
A advogada Dora Cavalcanti, que representa o jornalista Luan Araújo, perseguido pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) com arma em punho em outubro de 2022, afirma que a parlamentar tem inventado uma série de mentiras e distorções sobre o episódio. Ela diz que a bolsonarista está tentando inverter os papéis.
“Naquele momento, a Carla Zambelli foi às redes e já começou, muito potente nas redes, a gravar um vídeo em que ela invertia completamente os papéis e queria se colocar como vítima. Por isso que esse caso é tão dramático em termos de narrativa”, afirmou à Folha de S.Paulo.
A defensora do jornalista ainda nega a narrativa de que Zambelli ou seu filho tenham sido empurrados por Luan na ocasião e afirma que a repetição da alegação gera “espanto”. “Luan teve que resistir muito para se tornar efetivamente a vítima, para provar que era a vítima e não o autor dessa violência”, prossegue.
Luan também não cuspiu em Zambelli, segundo a advogada e estava com apenas um amigo, e não com outras quatro pessoas, como sugere a deputada. “Não existe essa narrativa de que ela poderia ter se sentido ameaçada de alguma maneira”, acrescenta.