quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Sâmia Bomfim: "cassação de Zambelli é um marco contra fake news e tem efeito pedagógico para golpistas"

“A inelegibilidade já tem efeito imediato”, destacou a deputada Sâmia Bomfim. A bolsonarista Carla Zambelli disse que vai recorrer

     (Foto: Câmara dos Deputados)

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) de cassar o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) representa um marco na política brasileira. Essa é a avaliação da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), autora da ação movida ainda em 2022, com base em um precedente estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso do ex-deputado Fernando Francischini, que teve o mandato cassado por disseminação de fake news e abuso de poder político e econômico.Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, Sâmia afirmou que Zambelli repetidamente cometeu as mesmas práticas que violam o processo democrático. Um dos episódios centrais foi a divulgação de um vídeo falso alegando que as Forças Armadas haviam realizado uma auditoria nas urnas eletrônicas e questionado sua confiabilidade. A publicação, amplamente disseminada, foi uma das principais fake news das eleições de 2022 e motivou a ação judicial.

A decisão do TRE-SP não apenas resultou na cassação do mandato de Zambelli, mas também decretou sua inelegibilidade. "Isso já tem efeito imediato. Muita gente se preocupa com a possibilidade de o TSE não referendar a cassação do mandato, mas, mesmo que isso aconteça, ela já está inelegível para 2026, assim como Bolsonaro", explicou a deputada.

Sâmia ressaltou ainda a importância do julgamento final do TSE, que pode confirmar a cassação de Zambelli e, dependendo da interpretação, levar à recontagem de votos, o que afetaria não apenas a deputada, mas também outras cadeiras do PL na Câmara. "Se o TSE decidir por uma recontagem, o PL pode perder até três deputados, o que seria uma vitória tripla", afirmou.

A parlamentar do PSOL também destacou o caráter pedagógico da decisão, considerando-a um marco na luta contra a desinformação e o abuso de poder. "Isso serve como um freio para os golpistas no Brasil. Eles precisam entender que não podem cometer crimes impunemente", concluiu.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

BNDES amplia financiamento para máquinas e equipamentos e aprova R$ 64,17 bilhões em 2024

Aprovações para bens de capital cresceram 193% em 2023 e 2024 em relação ao governo anterior, fortalecendo a inovação no setor produtivo

     (Foto: Agência Brasil )

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 64,17 bilhões para o financiamento de bens de capital em 2024, registrando um crescimento de 20% em comparação a 2022, quando os recursos liberados somaram R$ 53,57 bilhões. Em dois anos, os valores destinados ao setor atingiram R$ 124,32 bilhões, um aumento expressivo de 193% em relação aos primeiros anos do governo anterior, quando foram aprovados R$ 42,42 bilhões.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou a relevância desse avanço para o fortalecimento da indústria nacional. “A retomada do apoio do BNDES ao financiamento de máquinas e equipamentos é uma política pública fundamental para a neoindustrialização do país”, afirmou. A ampliação dos recursos busca estimular a modernização do setor produtivo, impulsionando a competitividade das empresas brasileiras.

Além de financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, o banco também tem apoiado investimentos das próprias fabricantes de bens de capital. Segundo José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, a iniciativa vai além do crédito tradicional. “Não estamos apenas financiando a aquisição de máquinas e equipamentos, mas também apoiando investimentos das próprias empresas que produzem bens de capital para inovar, exportar e aumentar sua capacidade produtiva de modo sustentável”, explicou.

O fortalecimento da indústria de bens de capital está entre as prioridades do Plano Mais Produção, programa que integra a nova política industrial do governo federal. A iniciativa visa estimular setores estratégicos da economia e garantir maior autonomia tecnológica ao país. “A indústria de bens de capital é a base do setor produtivo e compõe uma das prioridades do Plano Mais Produção, braço de financiamento da nova política industrial”, acrescentou Gordon.

Fonte: Brasil 247

Marina nega influência em decisão do Ibama sobre Margem Equatorial

A ministra afirma que a decisão do Ibama de liberar a exploração de petróleo na região será técnica

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que não tem influência na decisão sobre o processo de licenciamento para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, informa o jornal O Globo. Segundo Marina, a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) será técnica, "em estreita observância ao que diz a lei".

"Não cabe a mim, como ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, exercer qualquer influência sobre essas licenças, do contrário, não seriam técnicas. Também não é do Ibama ou do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) a competência para a definição do caminho da política energética brasileira, mas do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Logo, Ibama ou MMA não têm atribuição para decidir se o Brasil vai ou não explorar combustíveis fósseis na Foz do Amazonas ou em qualquer outra bacia sedimentar brasileira", escreveu em nota publicada nesta quinta (6).

O presidente Lula (PT) e a Petrobras vem atuando para tentar destravar a proibição de pesquisas na região, A exploração na Margem Equatorial é considerada fundamental para que o Brasil continue autossuficiente na produção de petróleo. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os valores arrecadados com a exploração poderiam ser utilizados para financiar a transição energética brasileira.

Em 2023, o Ibama recusou a licença da Petrobras para explorar a região e desde então a estatal atua para atender a uma série de requisitos ambientais do instituto. Segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a estatal cumpriu todas as exigências do Ibama em novembro.

Marina Silva afirmou que o Ibama “não dificulta nem facilita processos de licenciamento”, e que o governo Lula (PT) tem preocupações com o impacto ambiental. "Cientes disso e em estreita observância ao que diz a lei, tanto MMA quanto Ibama não dificultam nem facilitam os processos de licenciamento, mas cumprem o que mandam a legislação e os procedimentos nela respaldados. É assim que funciona um governo republicano. Essa é também uma preocupação do presidente Lula. Sabendo do alto impacto ambiental de alguns empreendimentos, o governo federal os encaminhou para estudos e análises, em lugar de inseri-los diretamente ao PAC quando de seu relançamento em 2023. É o caso da Margem Equatorial", disse.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Hugo Motta defende inclusão do Pé-de-Meia no Orçamento de 2025

A medida evitaria o bloqueio do programa

Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhaes / Agência Câmara)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) defende a aliados a inclusão da verba necessária para o programa Pé-de-Meia na Lei Orçamentária Anual 2025 (LOA) , que ainda não foi votada. A medida evitaria que o programa continuasse bloqueado após decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou como irregularidade fiscal a transferência dos recursos sem constarem no Orçamento. As informações são do jornal O Globo.

Lançado em 2024, o programa Pé-de-Meia tem como objetivo beneficiar estudantes do ensino médio de baixa renda, oferecendo pagamentos mensais e uma poupança para aqueles que concluírem os ciclos escolares e apresentarem bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). No entanto, apesar de sua relevância, o governo optou por não incluir a verba necessária para sua continuidade na LOA de 2025.

A justificativa dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi de que os recursos viriam do Fundo de Garantia de Operações (FGO) e que, por isso, a verba poderia ser contemplada apenas na LOA de 2026. A explicação não convenceu o TCU, que apontou a falha na alocação de recursos sem a devida inclusão orçamentária, nem tampouco acalmou os parlamentares que seguem pressionando pela regularização dos valores.

Em suas redes sociais, Hugo Motta se posicionou firmemente em defesa do programa, ressaltando a importância da gestão responsável das despesas públicas. "Quando defendo a prioridade do foco nas despesas e não no aumento de impostos, o Pé de Meia é um exemplo. São 6 bilhões que o Executivo precisa manejar para manter o programa, que é muito bom", disse o presidente da Câmara.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Haddad vê inflação acima de 4,5% em junho, mas espera "surpresas positivas" com safra e câmbio

A safra esperada para este ano e o recuo do dólar ante o real, que já supera os 6%, são dois fatores que podem desacelerar a inflação, na visão do governo

Ministro Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Adriano Machado / Reuters)

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar que o Brasil tenha surpresas inflacionárias positivas este ano, mas reconheceu que a inflação acumulada em 12 meses deve seguir acima de 4,5% até junho, como vem projetando o Banco Central.

Em entrevista à GloboNews veiculada no fim da noite de quarta-feira, Haddad avaliou que a safra prevista para o ano e o câmbio mais acomodado devem contribuir para o controle da inflação, inclusive surpreendendo as projeções dos economistas para a alta de preços.

“Eu acredito... que nós podemos ter surpresas em relação a expectativas do mercado, como tivemos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto)”, afirmou Haddad quando questionado sobre a inflação.

A safra esperada para este ano e o recuo do dólar ante o real, que já supera os 6%, são dois fatores que podem desacelerar a inflação, na visão do governo.

“Eu acredito que nós podemos ter boas novas no front inflacionário, se a política for bem conduzida, e com a safra, o comportamento do câmbio”, podemos ter surpresas agradáveis, reforçou o ministro.

Ao mesmo tempo, Haddad afirmou que a inflação em junho “provavelmente” estará acima de 4,5%, como prevê o BC.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na terça-feira, o BC avaliou que a inflação acumulada em 12 meses deve seguir acima do teto da meta de inflação nos próximos seis meses -- na prática, deve ficar acima de 4,5% pelo menos até junho.

A meta contínua de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em dezembro -- dado mais recente -- a inflação acumulada medida pelo IPCA estava em 4,83%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o ministro, é de se esperar que a inflação fique acima do teto da meta até o meio do ano porque existe um “atraso” na resposta dos preços à elevação dos juros pelo BC.

Atualmente a taxa básica Selic está em 13,25% ao ano, mas tecnicamente o efeito dos juros mais altos sobre os preços possui defasagem de vários meses.

“Mas aqui no Brasil acredito que a resposta (da inflação) vai ser mais rápida. Acredito que possa ter uma acomodação mais rápida também”, acrescentou, defendendo que a taxa de juros seja um remédio aplicado pelo BC numa “dose que não mate o paciente”.

REFORMA DO IR

Na entrevista, Haddad também repetiu que a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é isentar de Imposto de Renda de brasileiros que ganham até R$5 mil. Pela proposta a ser encaminhada pelo governo ao Congresso, a partir de janeiro de 2026 estes trabalhadores deixariam de ter a retenção de imposto na fonte.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

STF vai julgar primeira denúncia contra parlamentares por desvios em emendas ainda em fevereiro

Primeira Turma do STF decidirá se Josimar Maranhãozinho, Bosco Costa e Pastor Gil serão processados por corrupção passiva e organização criminosa

Cristiano Zanin (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem programado para o dia 25 de fevereiro o julgamento da primeira denúncia dentro de um conjunto de investigações que apuram desvios em emendas parlamentares, destaca a jornalista Luísa Martins em sua coluna na CNN Brasil. O colegiado, presidido pelo ministro Cristiano Zanin, terá a responsabilidade de decidir se três parlamentares do PL, Josimar Maranhãozinho (MA), Bosco Costa (SE) e Pastor Gil (MA), serão formalmente processados por crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os três deputados de envolvimento em um esquema que desviou R$ 1,6 milhão, com emendas principalmente direcionadas ao município de São José de Ribamar, o terceiro mais populoso do Maranhão. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o esquema envolvia a tentativa de extorsão à prefeitura para que parte dos recursos das emendas fosse devolvida aos parlamentares. Apesar de o dinheiro não ter sido retornado aos cofres dos deputados, a PGR sustenta que o crime de corrupção está caracterizado, o que será debatido pelos ministros durante o julgamento.

O julgamento ocorre em um momento em que a transparência no uso das emendas parlamentares se torna um tema de discussão no Congresso. Ainda segundo a reportagem, dois dias antes da decisão do STF, o ministro Flávio Dino, se reunirá com a nova cúpula do Congresso Nacional para tratar da transparência dos recursos, um dos pontos centrais das investigações.

Atualmente, mais de 20 investigações relacionadas a desvios de emendas parlamentares tramitam no STF, afetando deputados e senadores que possuem foro especial no Supremo. Todos os envolvidos negam qualquer envolvimento em irregularidades.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Vamos encontrar uma solução para o preço dos alimentos, diz Lula

“Comida barata na mesa do trabalhador é uma coisa que nós estamos perseguindo”, declarou o presidente

      Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (6) que o governo está empenhado em encontrar soluções para reduzir o preço dos alimentos no Brasil. Em entrevista a rádios da Bahia, Lula destacou que a equipe econômica e ministérios do setor agrícola estão mobilizados para enfrentar o problema.

“Nós estamos trabalhando, conversando com empresários, utilizando muito a competência da Fazenda, a competência do Ministério da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para que a gente encontre uma solução sobre como reduzir o preço”, disse.

Na próxima semana, o presidente se reunirá com representantes do agronegócio, incluindo produtores de carne e arroz, para discutir medidas que tornem os preços dos alimentos mais acessíveis à população. “Comida barata na mesa do trabalhador é uma coisa que nós estamos perseguindo”, declarou.

Lula ainda descartou qualquer possibilidade de congelamento de preços e ressaltou que a solução passa por ampliar a produção brasileira.

“Nós abrimos 303 novos mercados para os produtos brasileiros e, quase todos, produtos de alimentos. Significa que o Brasil virou verdadeiramente o celeiro do mundo. Significa que as pessoas estão comprando muito no Brasil. Significa que nós precisamos produzir mais, melhorar a qualidade, para que a gente possa baratear o preço. Eu não posso fazer congelamento”, enfatizou.

Fonte: Brasil 247

Câmara vai discutir redistribuição de deputados por estado

A Casa tem até o dia 30 de junho para aprovar as mudanças

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Adriano Machado /Reuters)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometeu pautar a revisão da distribuição do número de cadeiras de deputados federais em relação à população no primeiro semestre de 2025, informa O Globo. A discussão deve ocorrer até o dia 30 de junho, data máxima imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Câmara edite a lei.

O projeto em tramitação no Congresso, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), propõe uma redivisão dos 513 deputados de acordo com as mudanças demográficas e populacionais brasileiras, mantendo o mínimo de 8 para estados menores e o máximo de 70 para os maiores.

De acordo com o texto que será discutido, Pará e Santa Catarina estão entre os estados que mais ganham parlamentares. O Pará, que hoje tem 17, passaria a ter 21, e Santa Catarina subiria de 16 para 20. Amazonas ganharia dois deputados. Já Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso ganham um cada.

Por outro lado, perderiam parlamentares o Rio de Janeiro (4), Bahia (2), Paraíba (2), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2), Alagoas (1) e Pernambuco (1).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Voo de brasileiros deportados dos EUA chega a Fortaleza nesta sexta

Avião deve chegar à tarde, depois de rápida escala em Porto Rico

Brasileiros deportados dos Estados Unidos em Manaus (AM) (Foto: GOV AM/Divulgação )

Agência Brasil - O voo com os brasileiros deportados dos Estados Unidos chega nesta sexta-feira (7) e será acompanhado, em tempo real, por um grupo de trabalho formado por integrantes do Itamaraty; do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Polícia Federal; da Embaixada Norte Americana em Brasília; e do Serviço de Imigração dos Estados Unidos.

Segundo nota oficial enviada pelo Ministério da Justiça, o embarque vai ser em Alexandria, cidade do estado de Luisiana; e será acompanhado por um diplomata brasileiro do Consulado-Geral em Houston.

O pouso será em Fortaleza, no Ceará, para reduzir o tempo total de viagem.

O avião deve chegar à tarde, depois de rápida escala em Porto Rico.

A Aeronáutica vai disponibilizar uma aeronave para levar os brasileiros até Belo Horizonte.

Nos dois aeroportos, haverá um posto de apoio para receber os repatriados e acelerar o processo migratório.

Segundo o governo, as medidas foram tomadas com base na experiência de repatriações anteriores. A ideia é oferecer suporte imediato, assegurando dignidade e assistência integral.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Inelegível, Bolsonaro promete retirar Brasil do BRICS e da OMS caso volte à Presidência

Declarado inelegível até 2030, ex-mandatário espera conseguir apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, visando reverter sua situação política

Jair Bolsonaro e Donald Trump (Foto: Alan Santos - PR)

Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, caso consiga reverter sua inelegibilidade e voltar à Presidência da República, tomará medidas radicais, como retirar o país de organismos internacionais, seguindo o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de permitir a instalação de uma base militar estadunidense no território brasileiro. "Eu, se for presidente de novo, saio do BRICS [bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, entre outros países] e da OMS [Organização Mundial da Saúde]", declarou Bolsonaro à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O anúncio não é inédito na América Latina. O presidente da Argentina, Javier Milei, já seguiu os passos do presidente estadunidense e retirou seu país da Organização Mundial da Saúde, reforçando a tendência de distanciamento de instituições globais por parte de líderes conservadores e de extrema direita.

Além disso, Bolsonaro também afirmou que, caso consiga voltar ao Planalto, pretende implementar um "acordo militar parrudo" com os Estados Unidos, focado no combate ao terrorismo na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. "Eu vou permitir que seja instalada uma base militar dos EUA ali", disse.

Embora esteja inelegível até 2030 devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro acredita que poderá obter apoio para reverter essa situação e disputar as eleições presidenciais de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula sugere que população evite comprar alimentos caros para conter inflação

Presidente afirma que conscientização do consumidor pode pressionar redução de preços e promete soluções em breve

    (Foto: Agência Brasil )

Diante da alta nos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que a população evite comprar produtos considerados caros, como forma de pressionar a redução dos valores e ajudar no controle da inflação. Em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, Lula destacou que o “próprio povo” pode contribuir para equilibrar os preços ao evitar consumir itens com valores abusivos.

“Se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, senão vai estragar. Isso é da sabedoria do ser humano. Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro”, afirmou o presidente. Ele também incentivou os consumidores a optarem por produtos similares e mais acessíveis: “Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo. Se você vai num mercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra”.

Inflação dos alimentos e diálogo com empresários

Lula expressou confiança de que a inflação dos alimentos será solucionada em breve. “Estou convencido de que a gente vai resolver esse problema logo, logo”, declarou. O presidente ressaltou que o governo está em diálogo com empresários e ministérios responsáveis para encontrar soluções. “Nós estamos trabalhando, conversando com empresários, utilizando a competência da Fazenda, do Ministério da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para que a gente encontre uma solução de como reduzir preço”, explicou.

A declaração do presidente ocorre em um momento em que o cenário inflacionário preocupa os brasileiros. Na última terça-feira (4), o Banco Central informou que a inflação de curto prazo segue adversa, com destaque para a alta significativa nos preços dos alimentos, que tende a persistir no médio prazo.

A sugestão de Lula de que a população evite comprar produtos caros como forma de pressionar o mercado reflete uma estratégia de conscientização do consumidor. O presidente acredita que, ao reduzir a demanda por itens com preços elevados, os comerciantes serão forçados a ajustar os valores para evitar perdas.

Apesar das críticas de especialistas, que apontam a complexidade do cenário inflacionário e a necessidade de políticas públicas mais amplas, a fala de Lula destaca a importância do papel do consumidor na economia. Enquanto o governo busca soluções em conjunto com setores produtivos, a população é convidada a adotar práticas que possam contribuir para o equilíbrio dos preços.

Fonte: Brasil 247

Procon Apucarana mantém WhatsApp para atendimento do consumidor


Além do atendimento presencial, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Apucarana (Procon Apucarana) tem realizado atendimento por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, através do número telefônico 4399654-9126.

A ferramenta tem colaborado para agilizar o protocolo de novas demandas e também acompanhamento dos processos. De acordo com o coordenador municipal, advogado Mateus Maia, através do aplicativo o consumidor também tem acesso a informações ou esclarecimento de dúvidas.

“Uma tecnologia digital que hoje é conhecida por praticamente toda população, gratuita e de fácil manuseio, que estamos utilizando desde o início do nosso trabalho a frente do órgão, em janeiro, e que tem contribuído para promover uma maior acessibilidade aos nossos serviços, em especial aos idosos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, uma vez que através desta tecnologia de troca de mensagens, as pessoas podem dar andamento a suas demandas sem a necessidade de estarem se deslocando para a unidade física do Procon”, comenta Maia, frisando que através do aplicativo o consumidor pode anexar documentos, áudio e imagens. “Isso é outro facilitador que agiliza o nosso trabalho”, pontua o coordenador.

Outra novidade idealizada pela nova gestão do Procon Apucarana é a criação de um perfil na rede social Instagram, que deve ser colocado no ar a partir desta semana em parceria com a diretoria de Mídias Sociais Digitais da Sub-Secretaria Municipal de Comunicação. “Através do @proconapucaranaoficial, vamos interagir com os internautas e também produzi periodicamente conteúdo de interesse para toda a população”, complementa a advogada Silvana Verona, diretora do Procon Apucarana.

Serviço: O atendimento presencial e virtual do Procon Apucarana, acontece de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas. A unidade física fica localizada junto ao prédio do Fórum Trabalhista de Apucarana, na Avenida Central do Paraná, 1380 – Jardim Diamantina. O atendimento também é realizado pelo telefone fixo (43) 3308-1434.

Além de atendimento de consumidores residentes em Apucarana (pessoas físicas e jurídicas), o Procon Apucarana tem abrangência regional sendo responsável por demandas de Cambira, Novo Itacolomi, Faxinal, Borrazópolis, Cruzmaltina, Marilândia do Sul, Califórnia, Mauá da Serra, Jandaia do Sul, Marumbi, Kaloré, Bom Sucesso e São Pedro Ivaí.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana quer fortalecer gestão pública com projetos de extensão



A Prefeitura de Apucarana buscará, a partir desta gestão (2025/2028), uma maior aproximação com as universidades. O objetivo é conseguir apoio acadêmico para aprimorar serviços e encontrar soluções a demandas específicas da cidade. Para isso, a intenção é firmar parcerias por meio de projetos de extensão e pesquisa.

De acordo com o prefeito Rodolfo Mota, a interlocução com as academias será feita pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). “Sou do meio acadêmico, sou professor de Direito desde 2013 e acredito que as universidades podem exercer um papel fundamental no desenvolvimento de uma cidade. A nossa intenção é agregar o conhecimento da academia, discutir em conjunto os principais problemas de Apucarana e encontrar soluções viáveis, tecnológicas e inovadoras”, pontua Rodolfo Mota.

A primeira reunião neste sentido ocorreu nesta semana no campus de Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). “O encontro teve como objetivo discutir possibilidades de parceria entre a Prefeitura de Apucarana e a UTFPR, por meio de projetos de extensão e pesquisa. O foco é buscar apoio acadêmico para demandas como o Plano Diretor, criação de um sistema de informação geográfica, potencial hídrico municipal, entre outras”, cita Thalles Felipe Kovalczuk Ribeiro, diretor-presidente do Idepplan.

Também participaram da reunião Nilton Fornaciari, superintendente de Manutenção de Logradouros Públicos; Jeferson Ubiali, gerente do CREA Apucarana; e o professor Aloysio Gomes de Souza Filho, responsável pelos projetos de extensão da UTFPR Apucarana. A reunião também contou com a presença de representantes do Grupo de Estudos de Tecnologias Ambientais (GETECA).

A intenção é buscar a contribuição das universidades para demandas não apenas na área de urbanismo, mas também em outros setores. “A intenção é apresentar problemáticas específicas, que seriam desenvolvidas em projetos de extensão. As possíveis soluções seriam avaliadas pelos estudantes, sob a orientação de professores especializados nas suas áreas”, explica o diretor-presidente do Idepplan.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Gleisi celebra crescimento da indústria em 2024: “resultado do aumento da renda, que puxa o consumo”

Presidente do PT ainda destacou “os estímulos para inovação e financiamento da indústria” por parte do governo e do BNDES

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: RICARDO STUCKERT)

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou os dados positivos do crescimento da indústria brasileira em 2024, apontando a ampliação do emprego e da renda como fatores fundamentais para o avanço do setor produtivo. Em publicação o X, ela destacou que a indústria nacional cresceu 3,1% no ano, registrando o terceiro melhor desempenho dos últimos 15 anos.

“A indústria no Brasil cresceu 3,1% em 2024, terceiro melhor desempenho em 15 anos. Melhor ainda: foi o setor de transformação que puxou o crescimento, com aumento de 10% na produção de bens duráveis e 9,1% nos bens de capital, que são a indústria das indústrias”, afirmou Gleisi.

A petista atribuiu os resultados à política econômica do governo Lula e ao papel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob a liderança de Aloizio Mercadante.

“É o resultado do aumento geral do emprego, dos salários e da renda, que puxam o consumo, combinado com os estímulos para inovação e financiamento da indústria. É o comando do presidente @LulaOficial e o trabalho do vice @geraldoalckmin no MDIC, e de Aloizio Mercadante no BNDES. Parabéns a todos e parabéns, Brasil!”, concluiu.

Os números celebrados por Gleisi reforçam a tendência de retomada econômica observada nos últimos meses. O crescimento no setor de bens duráveis, como eletrodomésticos e automóveis, aponta para um aumento da confiança do consumidor e uma recuperação da capacidade de compra da população. Já a elevação na produção de bens de capital, que inclui máquinas e equipamentos industriais, sinaliza o fortalecimento da capacidade produtiva do país.

Desde o início do governo Lula, o BNDES tem ampliado a oferta de crédito para a indústria, priorizando investimentos em inovação e modernização. A agenda de reindustrialização defendida pelo Palácio do Planalto visa ampliar a competitividade do setor, reduzir a dependência de importações e fortalecer o mercado interno.

Fonte: Brasil 247

Lula não garante candidatura à reeleição, mas diz que derrotará Bolsonaro quantas vezes forem necessárias

"Se esse cidadão acha que vai voltar, pode tirar o cavalo da chuva, porque quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo", disparou

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou confirmar se será candidato à reeleição em 2026, mas deixou claro que, se Jair Bolsonaro (PL) tentar voltar ao Planalto, será novamente derrotado. A declaração foi dada nesta quinta-feira (6) em entrevista às rádios baianas Metrópole e Sociedade.

“Eu não posso falar isso agora, querido. Eu só posso dizer o seguinte: se depender de mim, o negacionismo não voltará. Se depender de mim, a democracia vai derrotar o negacionismo”, afirmou Lula, destacando que sua prioridade é impedir o retorno do ex-presidente ao poder.

O petista lembrou que venceu Bolsonaro mesmo enfrentando um cenário adverso e rebateu as críticas sobre a gestão fiscal de seu governo. “Se o cidadão que foi presidente, com as bravatas que ele fala, com as mentiras que ele conta, com as provocações que ele faz, quiser ser candidato, ele sabe que eu o derrotei quando eu era oposição e ele estava com a máquina na mão, que deixou um déficit de 2,6% para mim, e o nosso déficit agora foi 0,09%”, argumentou.

Lula foi ainda mais enfático ao descartar um possível retorno de Bolsonaro. “Se esse cidadão acha que vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva, porque quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo”, declarou.

Embora tenha evitado antecipar uma decisão sobre sua candidatura em 2026, o presidente sinalizou que seguirá atuando contra o avanço da extrema direita e do negacionismo no país.

Fonte: Brasil 247

Lula destaca distribuição de renda, educação e crescimento econômico como marcas de seu governo

Em entrevista a rádios baianas, presidente reforçou compromisso com inclusão social, microeconomia e combate ao uso de celulares em escolas

O presidente Lula conversou com jornalistas da Bahia e previu muitas entregas em 2025: ano da colheita. Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em entrevista concedida às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou os eixos que considera prioritários em seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto. Distribuição de renda, inclusão social, crescimento econômico, educação e civilidade democrática foram apontados por ele como as marcas que pretende deixar ao final de sua gestão.

“A marca que vou deixar outra vez é o crescimento da distribuição de renda e a inclusão social. A marca da civilidade democrática, do crescimento econômico, do crescimento salarial, do crescimento educacional e da cidadania”, afirmou Lula, ao resumir os pilares de seu governo.

O presidente destacou as políticas de inclusão social implementadas desde o início de sua gestão, em janeiro de 2023, citando o apoio a povos indígenas, quilombolas, mulheres e pequenos produtores rurais. “Nunca antes na história do Brasil houve tantas políticas de inclusão social como agora. É o povo indígena, o povo quilombola, as mulheres, os pequenos produtores rurais nas propriedades de 0 a 100 hectares. Estamos cuidando com muito carinho”, disse.

Lula também ressaltou o crescimento do crédito para o agronegócio e o setor industrial, além do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. “Há muito tempo a gente não tinha o PIB crescendo na indústria. Temos várias atividades econômicas crescendo”, afirmou.

◉ Educação como prioridade

A educação foi outro tema central na entrevista. O presidente reforçou o compromisso do governo com a alfabetização de crianças na idade certa, em parceria com estados e municípios. Ele também mencionou a construção de 100 novos institutos federais e investimentos em universidades e hospitais universitários.

Lula citou ainda o programa Pé-de-Meia, que visa garantir a permanência de alunos no ensino médio, e a sanção do Projeto de Lei nº 4.932/2024, que restringe o uso de celulares por estudantes durante as aulas. “Quando aprovamos a proibição de telefone celular nas escolas é porque a gente quer respeitar o jovem, a criança, o professor e o humanismo. Ou eu cuido do humanismo agora ou os algoritmos vencerão. E eu sou humanista, quero ser solidário, quero ser uma pessoa que tenha paixão pelas coisas. E o algoritmo não tem”, declarou.

◉ Crédito e microeconomia

O presidente também falou sobre o crescimento do crédito no país, destacando o papel dos bancos públicos. “Nunca houve tanto investimento do BNDES, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do BNB (Banco do Nordeste) e do Basa (Banco da Amazônia). O crédito está crescendo e vão ter mais medidas anunciadas nos próximos dias”, adiantou.

Lula defendeu a importância da microeconomia para o desenvolvimento do país, argumentando que o foco no pequeno investidor e no consumo das famílias é essencial para movimentar a economia. “Com o dinheiro circulando, o comércio cresce, o serviço cresce, o salário cresce, o poder de compra cresce e o PIB cresce. Em vez de a gente ficar discutindo macroeconomia, a gente tem que discutir microeconomia. Porque é ela que faz a coisa acontecer”, explicou.

O presidente concluiu reforçando a necessidade de equilibrar o apoio aos pequenos empreendedores com o financiamento de grandes projetos. “Um cidadão que pega um bilhão de dólares emprestado nem sempre investe no ano seguinte. Agora, um cidadão que pega 10 contos, vai investir. Um cidadão que ganha mil reais, vai ao supermercado comprar o que comer. É isso que movimenta a economia. E é isso que estamos fazendo. Sem esquecer de que também nós temos que financiar os grandes para que a macroeconomia cresça”, afirmou.

A entrevista de Lula às rádios baianas reforça o tom de sua gestão, marcada pela retomada de políticas sociais e pelo foco no desenvolvimento econômico com inclusão.

Fonte: Brasil 247

Pelo apoio de Hugo Motta, bolsonaristas apostam em 'suavização' da anistia aos golpistas do 8/1

Avaliação é de que, embora seja contra a anistia, o presidente da Câmara pode atuar para reduzir as penas dos envolvidos nos atos golpistas

Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhaes / Agência Câmara)

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem se tornado uma figura-chave nas discussões sobre a votação de projetos polêmicos no Congresso, principalmente aqueles de interesse da oposição e de grupos ligados a Jair Bolsonaro (PL). Entre os principais projetos em pauta, está o da anistia para os golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, embora Motta tenha se mostrado contrário a qualquer tipo de anistia, ele admite que pode atuar para suavizar a legislação, criando um texto que, ao invés de perdoar os envolvidos, reduza a gravidade das penas aplicadas a eles.

Nesta linha, a oposição aposta que Motta pode encontrar um caminho de negociação para permitir a aprovação de um projeto que alivie as penas impostas aos golpistas, que giram em torno de 17 anos, em alguns casos. As críticas de líderes do Centrão, aliados de Bolsonaro, sobre as altas condenações, podem ser um fator determinante para que Motta aceite intermediar essa redução. No entanto, o presidente da Câmara tem sido firme na defesa de punições rigorosas para quem invadiu e depredou os prédios dos Três Poderes.

Além disso, a oposição acredita que, se o projeto for transformado em um confronto político, Hugo Motta poderá optar por engavetá-lo, o que obrigaria seus aliados a recuar. Para evitar esse impasse, o objetivo da oposição é suavizar o tom dos projetos, buscando um consenso que inclua, entre outras medidas, a redução do tempo de inelegibilidade para políticos punidos em segunda instância.

A proposta, que diminui a inelegibilidade de oito para dois anos, pode beneficiar diretamente Jair Bolsonaro, cujas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm sido um ponto de discórdia entre seus aliados e apoiadores.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Ministros do STF avaliam que revisão da Lei da Ficha Limpa é manobra para 'esticar' candidatura de Bolsonaro

Proposta visa reduzir o tempo de inelegibilidade de oito para dois anos, enquanto as investigações sobre a intentona golpista do 8/1 seguem em andamento

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

A tentativa bolsonarista de modificar a Lei da Ficha Limpa, com o intuito de reduzir o período de inelegibilidade de oito para dois anos, foi considerada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pela coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, como mais uma estratégia para manter viva a possibilidade de uma candidatura de Jair Bolsonaro (PL) em 2026. O novo formato da proposta prevê que o prazo de inelegibilidade passaria a contar a partir da eleição que resultou na punição, abrindo caminho para que Bolsonaro - declarado inelegível até 2030 - pudesse disputar novamente o cargo.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), demonstrou disposição para discutir a mudança, alegando que o tempo de inelegibilidade de oito anos é "muito longo". Ainda segundo a reportagem, caso a proposta seja aprovada no Congresso, os ministros do STF não hesitam em afirmar que a questão será judicializada e, eventualmente, chegará à Corte.

Em paralelo, a investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-mandatário no poder, após sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, também avança. Entre integrantes da Corte, a maioria não tem dúvidas sobre a atuação de Bolsonaro, embora a situação de figuras menores, principalmente civis, ainda gere discussões. No STF, o plano é julgar o ex-mandatário até o fim deste ano, contando para isso a denúncia fatiada da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com juízes auxiliares para acelerar as oitivas.

Mesmo diante da possibilidade de prisão ao fim do julgamento envolvendo Bolsonaro, o seu entorno já discute uma mobilização popular, caso a prisão ocorra. A estratégia de Bolsonaro parece ser esticar ao máximo sua candidatura, o que ajudaria a manter a disputa pela sucessão dentro da direita em aberto.

Fonte: Brasil 247

Polícia prende militares que usavam voos da FAB para transportar drogas

A operação, batizada de "Queda do Céu", também resultou na prisão de outros dois suspeitos

Avião do governo decola rumo ao Líbano para repatriar 220 brasileiros (Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação)

Três militares da Força Aérea Brasileira (FAB) foram presos durante uma operação da Polícia Civil do Amazonas que investiga um esquema de tráfico de drogas na região Norte do país. A informação foi divulgada pela CNN nesta terça-feira.

De acordo com os investigadores, os militares utilizavam aeronaves da FAB para transportar drogas de São Gabriel da Cachoeira, no extremo noroeste do Amazonas, até Manaus. O município faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela e é conhecido por ser rota do tráfico internacional de entorpecentes.

A operação, batizada de "Queda do Céu", também resultou na prisão de outros dois suspeitos. Um deles seria o financiador do esquema, responsável por custear a compra das drogas antes da distribuição na capital amazonense.

As investigações tiveram início em 2024, após a apreensão de mais de 300 quilos de entorpecentes. Na ocasião, um soldado do Exército e dois ex-militares foram presos sob suspeita de integrarem a mesma rede criminosa.

A Polícia Civil do Amazonas não revelou os nomes dos investigados nem detalhes sobre as prisões, alegando que as diligências continuam. A FAB, por sua vez, ainda não se manifestou sobre a detenção de seus integrantes e o uso de suas aeronaves no esquema de tráfico.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Aliados de Bolsonaro apostam em interferência de Musk nas eleições de 2026

Segundo o núcleo do ex-presidente, Elon Musk usaria seu poder nas redes sociais para favorecer a extrema-direita na disputa presidencial

Elon Musk faz gesto nazista durante festividade da posse de Donald Trump na presidência dos EUA - 20/01/2025 (Foto: REUTERS/Mike Segar)

 Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que o bilionário nazista Elon Musk pode tentar interferir nas eleições brasileiras de 2026 para ajudar a extrema-direita, informa a jornalista Andréia Sadi, do g1. A expectativa é de que Musk, dono do X (antigo Twitter), possa usar seus poderes nas redes sociais para influenciar no pleito.

Para isso, o núcleo bolsonarista tentará chamar a atenção do bilionário, que agora ocupa um cargo no governo de Donald Trump nos Estados Unidos, e incentivá-lo a se envolver nas eleições. Eles citam como exemplo o episódio quando a primeira-dama, Janja da Silva, provocou Musk, que respondeu afirmando que Lula (PT) perderia as eleições em 2026.

Além disso, Musk já entrou em conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF), que chegou a suspender o X no Brasil por 40 dias após a rede social não cumprir ordens de remoção de perfis que publicavam mensagens antidemocráticas da plataforma.

Lei da Ficha Limpa - O plano bolsonarista para 2026 também envolve alterar a Lei da Ficha Limpa, reduzindo a inelegibilidade de oito para dois anos. O movimento permitiria que Jair Bolsonaro disputasse as eleições presidenciais do próximo ano, já que ele teria cumprido a punição. Ministros do STF acreditam que essa proposta poderia acabar na Justiça, mas os bolsonaristas poderiam criar confusão e avançar com a propostas junto a sociedade.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PL cogita votação direta no plenário para projeto que anistia envolvidos nos atos golpistas de 8/1

Líder da bancada do PL na Câmara afirmou que as conversas estão "avançando", mas destacou que não há uma previsão de quando o tema será discutido

    (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

 O PL está avaliando a possibilidade de levar para votação direta no plenário da Câmara dos Deputados o projeto de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No entanto, a concretização dessa estratégia depende do apoio que o partido conseguir reunir nos próximos dias. Em entrevista à CNN Brasil, o líder da bancada do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que as conversas estão "avançando", mas destacou que não há uma previsão concreta de quando o tema será discutido: "Para a semana que vem não vai ser", disse ele, deixando em aberto a data.

Atualmente, o projeto tramita em uma comissão especial, que ainda não foi constituída, o que dificulta o andamento da proposta. O novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem reiterado que todos os projetos precisarão contar com um consenso mínimo da maioria para serem pautados, mas até agora não se comprometeu com o tema da anistia.

Apesar da indefinição, a proposta de anistia foi definida como prioridade pela bancada do PL para 2025. Contudo, a falta de garantias para a aprovação pode resultar em uma mudança de foco, com outros projetos ganhando destaque na agenda do partido. Entre as alternativas está a proposta que altera as regras da Lei da Ficha Limpa, que, se aprovada em seus moldes atuais, poderia reduzir o tempo de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil