terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Coalizão de 18 estados dos EUA processa Trump por ameaça à cidadania por nascimento

Ação que o esforço do presidente republicano para acabar com a cidadania inata é uma violação flagrante da Constituição dos EUA

Trump assina documento no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

BOSTON (Reuters) - Estados liderados por democratas e grupos de direitos civis entraram com as primeiras ações judiciais contestando os decretos assinados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, após assumir o cargo, incluindo um que busca reverter a cidadania por direito de nascença nos EUA.

Uma coalizão de 18 Estados liderados pelos democratas, juntamente com o Distrito de Colúmbia e a cidade de San Francisco, entrou com uma ação no tribunal federal de Boston nesta terça-feira, argumentando que o esforço do presidente republicano para acabar com a cidadania inata é uma violação flagrante da Constituição dos EUA.

Essa ação seguiu-se a dois processos semelhantes movidos pela União Americana das Liberdades Civis, organizações de imigrantes e uma gestante nas horas seguintes à assinatura do decreto por Trump, marcando o primeiro grande litígio desafiando partes de sua agenda desde que ele assumiu o cargo na segunda-feira.

"Os procuradores-gerais dos Estados têm se preparado para ações ilegais como essa, e o processo imediato de hoje envia uma mensagem clara ao governo Trump de que defenderemos nossos residentes e seus direitos constitucionais básicos", disse o procurador-geral de Nova Jersey, Matthew Platkin, em um comunicado.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

As ações judiciais, todas ajuizadas em tribunais federais em Boston ou Concord, New Hampshire, têm como alvo uma peça central da ampla repressão imigratória de Trump, um decreto que orienta as agências federais a não reconhecerem a cidadania norte-americana de crianças nascidas nos Estados Unidos de mães que estejam no país ilegalmente ou que estejam presentes temporariamente, como portadoras de visto, e cujos pais não sejam cidadãos ou residentes permanentes legais.

São esperadas mais ações judiciais por parte de Estados liderados pelos democratas e grupos de defesa que contestem outros aspectos da agenda de Trump, com casos já iniciados que visam o Departamento de Eficiência Governamental liderado por Elon Musk e um decreto assinado pelo republicano que enfraquece as proteções trabalhistas para funcionários públicos.

PRECEDENTE DA SUPREMA CORTE - Todas as ações seriam analisadas pelo 1º Tribunal de Apelações, com sede em Boston, cujos cinco juízes federais ativos são todos nomeados por presidentes democratas, uma raridade no país.

As ações judiciais argumentam que o decreto violou o direito consagrado na Cláusula de Cidadania da 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que estabelece que qualquer pessoa nascida nos Estados Unidos é considerada cidadã.

Os queixosos citam a decisão da Suprema Corte dos EUA de 1898 no caso Estados Unidos v. Wong Kim Ark, uma decisão que determina que as crianças nascidas nos Estados Unidos de pais não cidadãos têm direito à cidadania norte-americana.

Se for mantido, o decreto de Trump significaria que mais de 150.000 crianças nascidas anualmente nos Estados Unidos teriam o direito à cidadania negado pela primeira vez, de acordo com o escritório da procuradora-geral de Massachusetts, Andrea Joy Campbell.

"O presidente Trump não tem autoridade para retirar direitos constitucionais", disse ela em um comunicado.

Entre os autores das ações está uma mulher identificada apenas como "O. Doe", residente em Massachusetts, que está no país com status de proteção temporária e deve dar à luz em março.

O status de proteção temporária está disponível para pessoas cujos países de origem sofreram desastres naturais, conflitos armados ou outros eventos extraordinários e atualmente abrange mais de 1 milhão de pessoas de 17 nações.

Várias outras ações judiciais que contestam aspectos de outros decretos iniciais de Trump também estão pendentes.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Tesouro, que representa os funcionários do governo federal em 37 agências e departamentos, entrou na segunda-feira com uma ação judicial contestando um decreto assinado por Trump que facilita a demissão de milhares de funcionários de agências federais e sua substituição por políticos leais.

Várias outras ações movidas por sindicatos de funcionários públicos e grupos de interesse público argumentaram que o grupo consultivo liderado por Elon Musk, chamado Departamento de Eficiência Governamental, viola uma lei federal de transparência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Assessor parlamentar é preso com R$ 1,1 milhão em Belém

Dois presos foram liberados após audiência de custódia e responderão por corrupção e lavagem de dinheiro em liberdade

Antônio Doido (Foto: Agência Câmara)

Jacob Serruya, assessor parlamentar do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), foi preso em flagrante pela Polícia Federal com R$ 1,1 milhão em espécie, após um saque suspeito em Belém-PA.

A operação também deteve o comerciante Wandson de Paula Silva, que teria repassado o valor ao assessor. Segundo a Justiça Federal, o dinheiro seria oriundo de uma empresa envolvida em licitações públicas e possivelmente destinado ao pagamento de propinas.

Ambos os presos foram liberados após audiência de custódia e responderão por corrupção e lavagem de dinheiro em liberdade.

A empresa, que participou de licitações municipais, levantou suspeitas por sua relação com um sócio de renda incompatível.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Renegociação de dívidas dos Estados pode custar até R$106 bi à União, diz Tesouro

O presidente Lula sancionou o projeto que institui o Propag, que prevê descontos nos juros e parcelamento do saldo das dívidas em até 30 anos

Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

BRASÍLIA (Reuters) - A recém-sancionada lei de renegociação das dívidas dos Estados pode ter um custo financeiro de até 106 bilhões de reais para o governo federal em cinco anos, conforme nota técnica divulgada pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última semana projeto que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que prevê descontos nos juros e parcelamento do saldo das dívidas em até 30 anos, além de criar um fundo de equalização federativa para compensar Estados em boa situação fiscal.

O estudo do Tesouro avalia dois “cenários limite”, com adesão de todos os Estados, para analisar os impactos potenciais da medida.

No primeiro, os entes federativos optam por não fazer nenhum tipo de amortização extraordinária de suas dívidas e pagar uma taxa de juros real de 2% ao ano. O impacto desse cenário é de 106 bilhões de reais entre 2025 e 2029.

No segundo, os governos regionais optam por fazer uma amortização extraordinária das dívidas pelo percentual máximo permitido (20%), reduzindo a taxa real de juros a zero, o mínimo possível.

Nesse caso, há um ganho total de 5,5 bilhões de reais para a União, considerando que os Estados estariam transferindo ativos para a União em valores expressivos --mais de 160 bilhões de reais.

“Com o Propag, apesar da redução potencial de recebimentos no futuro em função da redução de juros, a União espera a pacificação das relações federativas com os entes, bem como o aumento da previsibilidade de recebimento de ativos, buscando construir um futuro de menor litigiosidade e maior previsibilidade”, disse o Tesouro em nota.

Membros da equipe econômica ressaltaram em falas recentes que a medida não gera custo primário para o governo federal, não impactando a meta fiscal, embora produza um custo financeiro.

Fonte: Brasil 247

Triste recorde: Brasil é o país com o maior número de mortes de pessoas trans pelo 16º ano seguido

Dos 350 casos reportados mundialmente, 30% ocorreram em território brasileiro, de acordo com o Trans Murder Monitoring

Bandeira trans (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

A Rede Trans Brasil informou que 105 pessoas transexuais foram mortas no país em 2024. O número de homicídios representou uma queda de 12% em comparação com 2023, quando foram registrados 119 casos. Mas o Brasil continua sendo a nação que mais mata pessoas trans desde 2008. Dos 350 casos reportados mundialmente, 30% ocorreram em território brasileiro, de acordo com o Trans Murder Monitoring, uma parceria global de monitoramento de assassinatos de membros da comunidade.

As estatísticas mostram que a região Nordeste lidera no total de vítimas, com 40 casos. Em seguida vêm o Sudeste (35), o Centro-Oeste (14), o Norte (10), o Sul (5) e o Distrito Federal (1).

Desde o início do monitoramento, em 2016, foram identificados 1.181 assassinatos de pessoas trans. Segundo o último levantamento do Observatório de Mortes e Violência LGBTI+, realizado em 2023, uma pessoa da comunidade morria violentamente no país a cada 38 horas.
Conceito

As palavras "transgênero" e "transexual" podem ser usadas para designar identidades masculinas e femininas. São pessoas que nasceram com um sexo, mas se identificam com o sexo oposto.

A palavra "transexual" é utilizada para se referir a alterações genitais ou à transição de gênero. Com o tempo, esse termo tem sido substituído por "transgênero".

O vocábulo "travesti" é usada em referência a pessoas trans com identidades femininas (nascidas com sexo masculino, mas que se identificam como mulheres). Nesse caso, não há mudança de órgãos genitais.

Fonte: Brasil 247

Genoino recebe alta após cirurgia para retirada de tumor

Ex-deputado foi hospitalizado no dia 16 de janeiro e passou por procedimento no dia 17 para a retirada de um tumor no retroperitônio

José Genoino (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

O ex-deputado federal e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoino, recebeu alta do Hospital A.C.Camargo nesta segunda-feira (20), após quatro dias de internação, informa a CNN Brasil.

Genoino foi hospitalizado no dia 16 de janeiro e passou por uma cirurgia no dia 17 para a retirada de um tumor no retroperitônio, segundo boletim médico divulgado pelo hospital no dia 19.

O PT confirmou à CNN que o ex-parlamentar se recupera bem após o procedimento.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Sidônio apresenta plano de comunicação de 90 dias para fortalecer imagem do governo

Uma das estratégias centrais envolve destacar avanços do governo petista em relação à gestão de Jair Bolsonaro

Sidônio Palmeira (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na primeira reunião ministerial do ano, realizada na segunda-feira (20), o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano de 90 dias para fortalecer a imagem do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, melhorando a divulgação de ações do Executivo. A informação é da Exame.

Na ocasião, Sidônio ressaltou a importância de um alinhamento entre as pastas para assegurar que as mensagens do governo federal sejam coesas. O publicitário também sugeriu que as principais realizações sejam comunicadas diretamente pelo presidente.

Uma das estratégias centrais ainda envolve destacar avanços do governo petista em relação à gestão de Jair Bolsonaro. Sidônio orientou os integrantes do governo a evidenciarem o estado dos ministérios no início do mandato e os progressos alcançados até agora.

“A comparação entre os governos Lula e Bolsonaro será um dos principais motes da nova política de comunicação do governo”, afirmou Sidônio durante a reunião.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Exame

Supremacistas brancos comemoram gesto de Musk: "Estamos de volta"

No movimento, Musk coloca a mão direita sobre o lado esquerdo do peito e, em seguida, estica o braço à altura da cabeça

Elon Musk faz gesto nazista durante festividade da posse de Donald Trump na presidência dos EUA - 20/01/2025 (Foto: REUTERS/Mike Segar)

Supremacistas brancos e grupos de extrema-direita comemoraram um gesto realizado pelo bilionário Elon Musk, durante um comício no primeiro dia de governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O movimento feito por Musk – no qual ele coloca a mão direita sobre o lado esquerdo do peito e, em seguida, estica o braço à altura da cabeça – foi comparado amplamente à saudação nazista de Adolf Hitler.

O grupo nacionalista branco White Lives Matter divulgou uma nota de agradecimento pelo gesto: "Obrigado por (às vezes) nos ouvir, Elon. A Chama Branca se erguerá novamente", disseram. A mensagem inclui um apelo para que o empresário apoie as causas do grupo, incluindo o que chamam de fim do “genocídio branco".

Andrew Torba, fundador de uma plataforma conhecida por reunir antissemitas e defensores da supremacia branca, também reagiu. Em uma publicação, Torba compartilhou a imagem de Musk fazendo o gesto e escreveu: "Coisas incríveis já estão acontecendo".

Já no Telegram, um canal focado em memes nazistas celebrou com frases como: "Estamos de volta".

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Montagem do palco da festa dos 81 anos começa nesta quarta


Em função da montagem da estrutura, haverá mudanças pontuais no trânsito ao longo do dia no entorno da Praça Rui Barbosa. O secretário de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Rodrigo “Recife” Liévore, pede a compreensão de motoristas e de comerciantes.

A organização dos festejos dos 81 anos de Apucarana comunica que a montagem do palco onde acontecerão os shows iniciará no início da manhã desta quarta-feira (22/01). Em função da montagem da estrutura, haverá mudanças pontuais no trânsito ao longo do dia no entorno da Praça Rui Barbosa. O trecho da praça, onde será instalado o palco de shows, fica na altura do Banco Itaú e Casas Pernambucanas.

O secretário de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Rodrigo “Recife” Liévore, pede a compreensão de motoristas e de comerciantes. De acordo com ele, todo o trabalho será acompanhado pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, por meio de guardas municipais e agentes de trânsito.

Recife afirma que o planejamento da montagem foi elaborado para gerar o menor transtorno possível, especialmente para os comerciantes da área central. “À medida que o palco for sendo montado, haverá alterações pontuais para disciplinar o fluxo de trânsito e que serão informadas por meio dos canais oficiais da Prefeitura. Pedimos, portanto, para que população fique atenta aos comunicados”, afirma o secretário da Promatur.

A programação de festejos será aberta no dia 25 com a Prova Pedestre 28 de Janeiro e o primeiro show musical. A agenda prosseguirá até o dia 28, com shows diários no palco que será instalado na Praça Rui Barbosa.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bancada ruralista do Senado avança para revogar programa peça-chave na reforma agrária

 

O presidente Lula durante a cerimônia de lançamento do programa Terra da Gente no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O programa Terra da Gente, criado em abril de 2024 pelo governo federal para impulsionar a reforma agrária no Brasil, enfrenta forte oposição no Senado. A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou um projeto para cancelar o decreto que instituiu a iniciativa, colocando em risco os avanços recentes na redistribuição de terras improdutivas e no assentamento de milhares de famílias.

Lançado como parte do compromisso do governo Lula com a reforma agrária, o programa Terra da Gente apresenta novas estratégias para a obtenção de terras, incluindo a adjudicação de propriedades de grandes devedores da União e acordos de troca com bancos e empresas públicas. A proposta busca desburocratizar os processos e facilitar a redistribuição de terras de forma menos conflituosa.

Até o momento, o programa já demonstrou resultados concretos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o governo pretende investir cerca de R$ 300 milhões apenas em abril para adquirir vinte propriedades rurais. A meta é assentar, até 2026, pelo menos 295 mil novas famílias – um número ambicioso que visa reduzir a disparidade de concentração fundiária no Brasil, onde apenas 89 mil propriedades ocupam mais de 60% do território rural.

Além disso, o governo federal ressaltou que o programa é fundamental em esforços mais amplos para erradicar a fome e fortalecer a agricultura familiar, promovendo práticas agrícolas sustentáveis e de menor impacto ambiental.

Entretanto, a bancada ruralista avança na tentativa de cancelar a iniciativa. Liderados pelos senadores Ireneu Orth (PP-RS) e Jorge Seif (PL-SC), os críticos alegam que o decreto que criou o programa Terra da Gente seria inconstitucional e ilegal, sob o argumento de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não teria competência para regulamentar a função social da terra.

Os senadores também questionam medidas previstas no decreto, como a desapropriação de imóveis por conflitos fundiários e por descumprimento de legislações trabalhista ou ambiental. Na visão de Orth, o programa representa um “desvio significativo dos modelos anteriores de reforma agrária” e não respeita o princípio da eficiência administrativa.

O senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), um dos líderes da bancada ruralista. Foto: Pedro França/Agência Senado

O projeto de decreto legislativo (PDL 198/2024), que busca revogar o Terra da Gente, foi aprovado na CRA e segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso seja aprovado, pode representar um grande retrocesso para a reforma agrária no Brasil.

A possível revogação do Terra da Gente é vista por movimentos sociais e lideranças do setor agrário como uma vitória da elite fundiária e um retrocesso histórico. Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outras entidades alertam que a continuidade da concentração de terras perpetuará os conflitos agrários e a exclusão social no campo.

“A paz no campo tem nome: reforma agrária. Sem a redistribuição justa de terras, a fome, o desemprego e o êxodo rural continuarão a marcar a realidade de milhões de brasileiros”, declarou Ceres Hadich, da direção nacional do MST.

Enquanto o governo Lula tenta ampliar a reforma agrária para atender famílias acampadas e em situação de vulnerabilidade, a ofensiva da bancada ruralista evidencia um cenário de disputas políticas que colocam em xeque o direito constitucional à função social da terra.

Com a possível revogação do programa, a pergunta que permanece é: até quando interesses privados prevalecerão sobre as necessidades de justiça social e redistribuição de riquezas no Brasil?

Fonte: DCM

Caminhoneiro que causou 39 mortes usou cocaína e ecstasy no dia do acidente, diz exame



Ônibus ficou completamente queimado após colisão com caminhão. Foto: reprodução
Arilton Bastos Alves, motorista envolvido no acidente que matou 39 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), foi preso nesta terça-feira (21) no Espírito Santo. Um exame toxicológico realizado dias após o desastre, ocorrido em dezembro de 2024, detectou o uso de cocaína, ecstasy, MDA, alprazolam, venlafaxina e álcool. Segundo o juiz Danilo de Mello Ferraz, “não há o que se falar em simples descuido”, mas sim em “deliberada assunção de risco”.

A colisão envolveu uma carreta carregada com blocos de quartzito e um ônibus de viagem. Investigações apontaram que o veículo trafegava com excesso de peso, somando mais de 68 toneladas, e em alta velocidade.

Além disso, o motorista admitiu não verificar o peso do material transportado. Após o acidente, ele fugiu do local e se apresentou à polícia dois dias depois, sendo liberado à época. A prisão preventiva foi decretada posteriormente pela Justiça.

A defesa de Arilton se manifestou em nota, afirmando surpresa com a decisão judicial. “O caso ainda está em fase de investigação. Não fomos cientificados dos fundamentos da prisão, mas adotaremos todas as medidas jurídicas para assegurar o devido processo legal”, declarou. O histórico do motorista inclui penalizações por embriaguez ao volante, incluindo a suspensão do direito de dirigir em 2022.

Fonte: DCM

VÍDEO – Demétrio Magnoli nega tom “supremacista” no discurso de Trump e leva invertida

 

Demétrio Magnoli e Flávia Oliveira discutiram ao vivo na GloboNews. Foto: Reprodução

Os jornalistas Demétrio Magnoli e Flávia Oliveira discutiram nesta segunda (20) ao vivo na GloboNews após o discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os dois debateram sobre o tom “supremacista” da fala do mandatário.

“Eu não vi nenhum trecho do discurso de Trump que possa ser definido como um discurso supremacista branco. Eu não vi isso, li com atenção e não vi esse trecho”, afirmou Demétrio, defendendo o republicano. Em resposta, Flávia afirmou que o colega “não compreendeu o sentido do texto”.

“Me parece bastante clara a indicação supremacista. Afinal de contas, quem se beneficia das políticas de diversidade senão os negros, as mulheres, os indígenas ou descendentes de povos originários, hispânicos ou latinos, homens e mulheres trans?”, apontou.

O mandatário americano prometeu acabar com políticas de diversidade, dizendo que em seu governo existirão apenas os gêneros masculino e feminino. Trump ainda disse que vai “forjar uma sociedade que não enxerga cor de pele”.

“Obviamente ela beneficia um grupo, que e o grupo que Donald Trump historicamente representa e adula: o dos homens brancos e héteros”, prosseguiu Flávia. Demétrio discordou da colega e afirmou que o argumento dá margem para dizer que “qualquer liderança politica que seja contra politicas identitárias será um supremacista branco”.

A jornalista então afirmou que a “onda conservadora, com toques de neonazismo e neofascismo” tem se consolidado no cenário internacional. Demétrio admitiu que Trump é apoiado por grupos do tipo nos Estados Unidos mas que negou o tom supremacista do discurso.

“Continuo dizendo que sim, eu mantenho minha posição. Eu acho que a interpretação é permitida e foi a interpretação que fiz, que difere da do Demétrio. Sem problema nenhum, mas eu discordo”, concluiu Flávia. 

Veja:

Fonte: DCM

“Trump pode facilitar reeleição de Lula”, diz Reinaldo Azevedo

 

Os presidentes do Brasil, Lula, e dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reproução

O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou que o governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, “pode facilitar reeleição de Lula” no Brasil. Em sua coluna no UOL, ele apontou que o petista está “tranquilo” para as eleições de 2026.

Para Azevedo, a fala do republicano de que o Brasil “precisa” mais dos Estados Unidos do que o contrário “pode criar dificuldades para o governo”, mas a “sabujice vergonhosa” de políticos de extrema-direita na relação com o presidente americano pode ser “um elemento facilitador da reeleição”.

Leia trechos do texto de Reinaldo Azevedo:

Donald Trump, para a surpresa de ninguém, contou uma penca de mentiras em seu discurso de posse. Não seria Trump se fosse diferente. Ele evoca uma realidade paralela, muito pior do que a original, em que seus adversários conspiram contra “a América” e seu povo, e se anuncia como o salvador, que vai devolver o país à Era de Ouro, desde que todos se unam à vontade do “líder”.

(…) Enquanto assinava seus primeiros decretos no Salão Oval da Casa Branca, Trump respondeu a perguntas da jornalista brasileira Raquel Krähenbühl, da Rede Globo. Deu-se o seguinte diálogo:

Raquel: O sr. falou com o presidente Xi [Jinping] sobre a guerra na Ucrânia? China e Brasil, juntos, têm uma proposta para trazer a Rússia e Ucrânia para conversar…

Trump: Por mim, tudo bem. Eu acho ótimo e estou pronto.

Raquel: E quando o sr. vai conversar com parceiros brasileiros?

Trump: O Brasil está envolvido? Eu não sabia. Você é brasileira?

Raquel: Sim.

Trump: Ah, ok. Então é por isso que eles estão envolvidos, eu acho.

Raquel: Quando o sr. vai falar com o presidente brasileiro? Como o sr. vê a relação com a América Latina e o Brasil?

Trump: Excelente! Deve ser excelente. Eles precisam de nós muito mais do que nós precisamos deles. Aliás, nós não precisamos deles. Todos precisam de nós.

Bem, dispenso-me de ter de explicar que os EUA são um parceiro fundamental para o Brasil. Notaram, no entanto, a arrogância e o sentido do verbo “precisar”? Um país não se relaciona com outro, salvo nos momentos de ajuda humanitária, como benemerência ou caridade. Digamos que os países se precisam…

E saibam: Trump não deu essa resposta como sinal de menoscabo ao Brasil. Em muitos aspectos, a Europa tem mais razões para se preocupar com seus delírios de potência. Num mundo multipolar, o falastrão se manifesta como se a vontade dos EUA fosse a da Roma imperial. Se os EUA ainda fossem o que Trump fantasia que são, convenham, o homem supostamente mais poderoso da Terra não estaria ameaçando o Panamá…

(…) Na reunião ministerial de ontem com ministros, Lula disse a coisa certa sobre as eleições americanas:
“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas para democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua. Para que o povo americano melhore e que os americanos possam continuar sendo um parceiro histórico”. E ainda: “Porque, da nossa parte, nós não queremos briga com ninguém. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Rússia. Nós queremos paz”.

Lula estava bastante sereno. Destaco que, sem ser hostil aos EUA, evidenciou que existem outros atores no mundo, não é mesmo? Anunciou ainda que está muito bem de saúde. Traduzo: é evidente que sua vontade é disputar e reeleição em 2026.

Não havia tensão nenhuma da voz de Lula. Uma especulação: o líder brasileiro pode até estar um tantinho mais tranquilo do que antes.

A extrema-direita e mesmo alguns que se querem direitistas democráticos tratam o presidente americano com sabujice vergonhosa, ainda que a uma razoável distância.

Em mãos habilidosas, pode ser relativamente fácil passar adiante a leitura de que o embate de 2026 se dará entre Lula, “um líder que defende os interesses nacionais”, e Fulano (ou Fulana) de tal, um subalterno do chefão americano, aquele que faz cara de mau. Trump pode criar dificuldades para o governo, sim, mas pode ser, involuntariamente, um elemento facilitador da reeleição de Lula.

Fonte: DCM

Caminhoneiro morre após deixar filho de 16 anos dirigir carreta e provocar acidente

 

Adolescente se envolve em batida de caminhão após o pai deixá-lo dirigir. Foto: reprodução
Um grave acidente na BR-116, em Medina, interior de Minas Gerais, causou a morte de um homem de 35 anos e deixou um adolescente de 16 anos gravemente ferido na segunda-feira (20). Segundo o Corpo de Bombeiros, o jovem seria o condutor de uma das carretas envolvidas na colisão frontal. A vítima fatal, identificada como Luís Oliveira, conhecido como “Carcaça de Grilo”, estaria dormindo no veículo, segundo testemunhas.

De acordo com a Polícia Militar, a carreta conduzida pelo adolescente invadiu a contramão, provocando o acidente. Luís Oliveira, pai do jovem, teria pedido para que ele assumisse a direção pouco antes da colisão. O adolescente sofreu múltiplas fraturas e foi encaminhado pelo SAMU ao Hospital Vale do Jequitinhonha, em Itaobim (MG). A instituição ainda não atualizou informações sobre seu estado de saúde.

A tragédia foi agravada por saques à carga de roupas infantis transportada por uma das carretas. Em vídeos que circulam online, várias pessoas aparecem recolhendo os itens. A Polícia Militar prendeu duas pessoas e apreendeu um saco de roupas e dois fardos de calças durante a operação.

Em sua última publicação no Instagram, na sexta-feira (17), Luís comemorava a compra do caminhão que acabou se envolvendo no acidente.


Fonte: DCM

Presidente do México enfatiza defesa da soberania após primeiros decretos de Trump


Claudia Sheinbaum disse que também buscará o diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Claudia Sheinbaum (Foto: Reuters/Henry Romero)

Reuters - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, enfatizou nesta terça-feira que defenderá a soberania e a independência de seu país, mas também buscará o diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dia depois de ele ter iniciado seu novo mandato com uma enxurrada de decretos, incluindo medidas para conter a imigração.

Sheinbaum acrescentou que seu governo agirá de forma "humanitária" em questões de imigração, ao mesmo tempo que também se comprometeu a repatriar migrantes estrangeiros para seus países de origem.

Espera-se que Trump assine mais decretos em seu segundo dia no cargo, após as medidas emitidas na segunda-feira para designar os cartéis de drogas mexicanos como organizações terroristas, além de sugerir que as tarifas gerais sobre as exportações mexicanas e canadenses para os Estados Unidos poderiam entrar em vigor a partir de fevereiro.

Em sua coletiva de imprensa regular pela manhã, Sheinbaum observou que os decretos de Trump, incluindo um que declara a imigração ilegal na fronteira entre os EUA e o México como uma emergência nacional, se assemelham às ações que ele tomou durante seu primeiro mandato.

Ela também reiterou que seu governo buscará coordenação em segurança e outros assuntos com seu vizinho do norte, e que está comprometido com a revisão dos termos comerciais em 2026.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi critica decisão de Trump de recolocar Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo: "injusto e desumano"

"Uma ofensa à verdade e ao Direito Internacional, restabelecendo sanções ainda mais graves contra a população cubana", lamentou a presidente do PT

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de incluir novamente Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo gerou críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Em postagem nas redes sociais, ela classificou a medida como "injusta e desumana", destacando que a ação representa uma grave ofensa ao Direito Internacional e impõe mais sanções a um país que já enfrenta um embargo econômico há mais de seis décadas.

“É injusto e desumano o decreto de Trump que volta a incluir Cuba numa lista unilateral de países que supostamente apoiaram o terrorismo. Uma ofensa à verdade e ao Direito Internacional, restabelecendo sanções ainda mais graves contra a população cubana que há mais de 60 anos enfrenta heroicamente um embargo econômico. Cuba sempre foi solidária com outros países e precisa como nunca da nossa solidariedade”, afirmou Gleisi.

◎ Histórico de sanções - Cuba foi originalmente incluída na lista de patrocinadores estatais do terrorismo pelo Departamento de Estado dos EUA em 1982, durante o governo Ronald Reagan. A inclusão foi justificada com base no apoio de Havana a movimentos revolucionários em outras partes do mundo. Em 2015, durante o governo de Barack Obama, o país foi removido da lista como parte de um esforço para reaproximar as duas nações. No entanto, a administração Trump reincorporou Cuba à lista em 2021. Em um gesto que buscava retomar a tentativa de normalização das relações entre os dois países, Biden havia retirado novamente Cuba da lista na reta final de seu mandato. No entanto, Trump, que assumiu o cargo na segunda-feira (20), retomou a medida.

◎ Impacto para Cuba - Ser designado como patrocinador do terrorismo traz implicações severas, como restrições econômicas ainda mais rígidas, proibição de exportações e imposição de barreiras ao comércio e investimento internacional. Para um país que enfrenta décadas de embargo, a medida agrava ainda mais as dificuldades econômicas da ilha e aumenta a pressão sobre sua população.

Fonte: Brasil 247

Lula deixa claro que prioridade do governo é comida mais barata na mesa do trabalhador

Presidente aponta 2025 como ano da colheita, com foco na segurança alimentar e na reconstrução do país

Lula na reunião ministerial (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros nesta segunda-feira, 20 de janeiro, na Granja do Torto, em Brasília, para avaliar o andamento das políticas públicas e alinhar as prioridades do governo para 2025. Durante o encontro, amplamente repercutido pela imprensa, Lula destacou que o novo ano será de entrega à população. “Tudo aquilo que a gente já anunciou à sociedade vai aparecer agora. É preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo aquilo que a gente prometeu ao povo brasileiro. E nós não podemos falhar”, afirmou.

Uma das prioridades destacadas pelo presidente foi a segurança alimentar, com o compromisso de baratear os preços dos alimentos. “A gente trabalhou reconstrução e união, e agora vamos trabalhar reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros. É nossa tarefa garantir que o alimento chegue à mesa do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, enfatizou.

Outro ponto abordado por Lula foi a necessidade de adaptar as políticas públicas às transformações no mercado de trabalho. Segundo ele, o perfil do trabalhador brasileiro mudou ao longo das décadas, e muitos passaram a buscar formas de empreendedorismo. “Não estamos mais lidando com o povo dos anos 1980. É um povo que gosta de ser empreendedor, e precisamos aprender a trabalhar com essa característica”, destacou.

Mensagem a Trump

O presidente também mencionou os compromissos internacionais do Brasil em 2025, como a presidência do BRICS e a realização da COP30, em Belém. Ele elogiou o sucesso do G20 e desejou sorte à nova gestão norte-americana, que iniciou nesta segunda-feira. “Torço para que Donald Trump faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o povo americano melhorem e para que os americanos continuem a ser um parceiro histórico do Brasil”, declarou.

Lula encerrou a reunião reafirmando o compromisso do governo com a democracia e com a proteção das camadas mais vulneráveis da sociedade. Ele destacou a importância da nova lei que restringe o uso de celulares nas escolas e reforçou sua disposição para atender aos anseios do povo. “Quero que vocês saibam do meu vigor, da minha disposição e dedicação para que a gente continue trabalhando para que a democracia seja mais forte e para que o povo brasileiro volte a ser feliz”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Negociações começam "quase imediatamente", diz Marco Rubio sobre fim da guerra entre Rússia e Ucrânia

Novo secretário de Estado dos EUA afirma que o fim do conflito é prioridade para o governo de Donald Trump

Marco Rubio e Donald Trump (Foto: Reuters)

O recém-nomeado secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump pretende iniciar "quase imediatamente" negociações com a Rússia para buscar uma solução para o conflito na Ucrânia. Em entrevista ao canal de TV CNN, Rubio destacou que o fim da guerra é uma das prioridades da nova administração, relata a agência Sputnik.

Rubio, que sucede Antony Blinken no cargo, reforçou o compromisso de Trump com o diálogo, mesmo reconhecendo a complexidade das tratativas. "Queremos que a guerra termine. Isso está bem claro. Vocês viram o presidente falar que ele quer ser um presidente que promove a paz e acaba com conflitos, e isso também será complicado", afirmou Rubio, sublinhando que as partes envolvidas terão de fazer concessões para que o impasse seja resolvido.

☉ Diálogo imediato, mas sem prazos definidos - Apesar da disposição em acelerar as negociações, Rubio evitou estipular um cronograma para o cessar-fogo ou o fim definitivo das hostilidades. "Isso será uma das principais prioridades do presidente, portanto, será quase imediata", disse. A declaração sinaliza que o governo Trump quer imprimir um ritmo acelerado nas discussões, mas sem comprometer-se com prazos específicos.

Rubio, filho de imigrantes cubanos, é um nome estratégico na administração Trump. Sua experiência no Congresso e postura crítica em relação a pacotes de ajuda militar volumosos, como os US$ 95 bilhões aprovados em abril de 2024 para a Ucrânia, reforçam a mudança de abordagem do governo norte-americano. Na ocasião, Rubio votou contra o auxílio, alegando que o conflito não deveria se arrastar indefinidamente sem esforços genuínos de negociação.

☉ Putin sinaliza abertura para diálogo - Do outro lado, a Rússia demonstrou interesse em dialogar. Em declaração emitida na segunda-feira (20), o presidente Vladimir Putin parabenizou Donald Trump por sua posse e expressou disposição para conversas com o novo governo dos EUA sobre a crise ucraniana. A sinalização de Moscou pode facilitar o início das negociações, embora ainda reste um longo caminho para alcançar consensos entre os dois países.

Analistas internacionais observam com cautela os desdobramentos da política externa de Trump, que tenta equilibrar o compromisso com a paz e os interesses estratégicos dos EUA na região. A postura de Rubio, marcada pela defesa de um diálogo pragmático, pode representar uma virada importante nas relações entre Washington e Moscou, especialmente após anos de tensão sob a administração anterior.

A possível retomada de negociações diretas entre os dois países é vista como uma oportunidade de estabilização para a Ucrânia e o Leste Europeu, mas também um teste para a capacidade de Trump de articular acordos duradouros em um cenário internacional cada vez mais polarizado.

Fonte: Brasil 247 com CNN e Sputnik