terça-feira, 29 de abril de 2025

Novo concurso nacional unificado terá mais de 3 mil vagas e provas em duas fases em 2025

Com edital previsto para julho, seleção contará com oportunidades em 35 órgãos federais e salários de até R$ 16,4 mil

       (Foto: ABR)

O governo federal confirmou a realização da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), com mais de 3 mil vagas distribuídas entre 35 órgãos públicos. A informação foi divulgada pelo O Globo, com base em anúncio feito nesta segunda-feira (29) pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), chefiado pela ministra Esther Dweck. O edital será publicado em julho e as provas acontecerão em duas etapas, nos meses de outubro e dezembro deste ano.

Ao todo, serão oferecidas 3.352 vagas, das quais 2.180 são para provimento imediato — sendo 1.672 destinadas a cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Outras 1.172 vagas compõem o cadastro de reserva, com expectativa de convocação em curto prazo após a homologação do resultado final, prevista para junho de 2026.

O cronograma prevê a abertura das inscrições também em julho. A prova objetiva ocorrerá em 5 de outubro, e a discursiva será aplicada em 7 de dezembro, apenas para os candidatos habilitados na primeira etapa. Os resultados finais devem ser divulgados em fevereiro de 2026.

O concurso foi estruturado em nove blocos temáticos, e a distribuição de vagas abrange ministérios, agências reguladoras, forças armadas, institutos e fundações públicas. Dentre os órgãos com maior número de oportunidades estão o Ministério da Gestão (500 vagas), o Comando da Marinha (140), o Exército (131), o Hospital das Forças Armadas (130), e instituições da área da saúde, como o Inca, o INTO e o Instituto Nacional de Cardiologia.

Além disso, a ministra Esther Dweck destacou mudanças no formato da seleção para garantir mais segurança e inclusão. “Nesta edição, a identificação dos candidatos será feita por meio de código de barras, e não mais pelo preenchimento manual de bolinhas nos cartões de resposta”, explicou. Segundo ela, a medida visa evitar falhas como as registradas na primeira edição do CNU, realizada em 2024.

Outra novidade em análise é a adoção de políticas afirmativas para aumentar a participação feminina, sobretudo em áreas como tecnologia e infraestrutura. A proposta inclui bonificação nas fases iniciais do concurso e programas de mentoria. A ideia surge após os dados da edição anterior revelarem que, embora as mulheres tenham representado 52% dos inscritos, apenas 41% dos aprovados eram do sexo feminino.

O governo federal também informou que não haverá nova edição do CNU em 2026, devido às restrições do calendário eleitoral. A escolha da banca organizadora para a edição deste ano está em fase final e deve ser concluída ainda em abril. O termo de referência, documento com as diretrizes do concurso, já foi publicado pelo MGI.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

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