As imagens mostram a delegada visivelmente alterada, ofendendo o trabalhador com palavras de baixo calão
O caso gerou repercussão nas redes sociais contra a atitude da delegada de Polícia Civil. (Foto: Reprodução)
Um vídeo registrado na última quarta-feira (16) expôs uma cena de agressão e abuso de autoridade envolvendo a delegada da Polícia Civil do Pará, Kari Grazielle Klat, e um entregador de aplicativo. O episódio ocorreu no momento da entrega de um pedido em um condomínio no bairro Parque Verde, em Belém. As informações são do portal g1.
As imagens mostram a delegada visivelmente alterada, ofendendo o trabalhador com palavras de baixo calão. Em um dos trechos do vídeo, ela grita: "Bora, seu vagabundo, me dá a p*** da comida. Eu paguei."* Segundo o relato do entregador, a discussão teve início porque ele aguardava na portaria para realizar a entrega, prática comum nas plataformas de delivery, quando foi surpreendido pela abordagem agressiva da policial.
Ainda de acordo com o entregador, a delegada teria se recusado a fornecer o código necessário para concluir a entrega e tentou derrubá-lo da bicicleta. Durante a discussão, ela também teria tentado tomar o celular do trabalhador, que gravava a situação, e chegou a ameaçá-lo com voz de prisão.
O comportamento da delegada repercutiu negativamente nas redes sociais, gerando uma onda de críticas à postura adotada por uma autoridade pública. No mesmo dia, um grupo de entregadores realizou um protesto em frente ao condomínio onde a confusão aconteceu, pedindo respeito à categoria e punição pelo abuso.
Os principais aplicativos de entrega que atuam no Brasil informam que os entregadores não são obrigados a levar os pedidos até a porta dos clientes, sendo prática comum a entrega na portaria, especialmente em condomínios e prédios residenciais.
A Corregedoria da Polícia Civil do Pará confirmou a abertura de um procedimento administrativo para apurar a conduta da delegada Kari Grazielle Klat. A instituição informou que irá analisar as imagens e os depoimentos para tomar as providências cabíveis.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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