segunda-feira, 21 de abril de 2025

Janja lamenta morte do papa Francisco e destaca legado de solidariedade: “farol no meio de tantas trevas”

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 7h35 (2h35 no horário de Brasília)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro o papa Francisco, no Hotel Borgo Egnazia, em Puglia, Itália (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A primeira-dama Janja da Silva lamentou, nesta segunda-feira (21), a morte do papa Francisco, aos 88 anos, destacando sua trajetória de empatia e defesa dos mais vulneráveis. Em publicação nas redes sociais, Janja classificou o líder da Igreja Católica como um “farol no meio de tantas trevas” e compartilhou um trecho emocionante do último encontro que teve com o pontífice, em 15 de fevereiro, durante viagem oficial a Roma.

“Levo diariamente comigo as palavras que me disse em nosso último encontro, em fevereiro deste ano, quando me entregou uma imagem dizendo: ‘Não deveria haver diferença entre os homens, todos devem se olhar nos olhos. O único momento em que devemos olhar para alguém de cima para baixo é para dar a mão e ajudar a essa pessoa a se reerguer’, escreveu a primeira-dama.

Em sua homenagem, Janja ressaltou a atuação de Francisco como um papa comprometido com os mais pobres e com a paz mundial. “Um papa latino que, com sua simplicidade e com o verdadeiro amor ao próximo, sempre esteve ao lado dos mais pobres, vulneráveis e marginalizados e que em sua última aparição pública, tão simbólica no domingo de Páscoa, dirigiu suas palavras ao povo de Gaza, ressaltando a situação humanitária dramática vivida pelos palestinos, e reforçando que não é possível haver paz no mundo sem um verdadeiro desarmamento”, publicou.

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), às 7h35 (2h35 no horário de Brasília), conforme comunicado oficial feito na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”, informou o Vaticano.

Francisco enfrentava problemas de saúde nos últimos meses. Em 14 de fevereiro, foi internado no hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, com diagnóstico de bronquite. Exames posteriores apontaram uma pneumonia bilateral. O pontífice recebeu alta em 23 de março, mas seguia em recuperação. Sua última aparição pública foi no domingo (20), durante a tradicional bênção de Páscoa.

Ao longo de seu pontificado, Francisco manteve um relacionamento próximo com o Brasil. Lula e Janja se reuniram com o papa em diversas ocasiões. A mais recente foi na cidade de Puglia, no sul da Itália, durante a Cúpula do G7 em 2024. Antes disso, o presidente esteve com o pontífice no Vaticano em junho de 2023, e também em 2020, quando ainda não exercia cargo político.

A última autoridade do governo brasileiro a encontrar o papa foi Janja, durante sua viagem a Roma em fevereiro de 2025, onde participou de uma reunião sobre desenvolvimento agrícola. O encontro, marcado por trocas de afeto e mensagens de solidariedade, agora se torna um símbolo da despedida entre o Brasil e um dos papas mais queridos da história recente.

Fonte: Brasil 247

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