
Bruna Feliciano, de Brusque (SC), e seu filho de 3 anos, que não foi vacinado contra Covid-19. Foto: Reprodução
Bruna Feliciano, moradora de Brusque (SC), recebeu uma intimação do Ministério Público do estado (MP-SC) por se recusar a vacinar o filho de 3 anos. Ela diz que recebeu o documento no dia 29 de março e que terá que apresentar a defesa no caso. Nas redes sociais, a mulher publica vídeos de influenciadores bolsonaristas contra a vacina.
Alegando ser “perseguida”, Bruna impediu o filho de ser vacinado em uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que encaminhou o caso ao Conselho Tutelar. Ela foi obrigada a comparecer a uma unidade do órgão em maio de 2024 e foi informada sobre a importância da vacinação e os riscos de não imunizar a criança.
O Conselho Tutelar deu um prazo de 15 dias para que Bruna vacinasse o filho, mas ela se recusou novamente e o caso foi encaminhado ao MP. “Estou sendo pressionada a vacinar meu filho com a vacina da Covid. Faz um ano que estou sendo perseguida”, afirmou ao jornal O Município, de Blumenau (SC).
A mãe alega que não vacinou o filho por ter um histórico familiar de doenças respiratórias e cardiovasculares. O MP, no entanto, aponta que a justificativa só seria válida se a criança passasse por “diversos exames, os quais não foram realizados”.
Fonte: DCM
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