terça-feira, 22 de julho de 2025

Lindbergh aponta "tentativa furada" da defesa e pede prisão preventiva de Bolsonaro


Advogados haviam sugerido ao STF que o político da extrema-direita sabia do risco de ser preso se descumprisse medidas cautelares

        Jair Bolsonaro e Lindbergh Farias (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), pediu nesta terça-feira (22) a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) para não atrapalhar as investigações da trama golpista. O parlamentar criticou as alegações feitas pela defesa do ex-mandatário. Advogados haviam sugerido ao Supremo Tribunal Federal que o político da extrema-direita sabia do risco de ser preso se descumprisse medidas cautelares determinadas pelo STF por conta do risco de fuga para o exterior e devido à obstrução judicial.

Réu na investigação do plano golpista, o ex-mandatário concedeu entrevista e exibiu sua tornozeleira eletrônica, duas condutas proibidas pelo Supremo. “A alegação da defesa é uma tentativa furada de criar confusão onde há dolo evidente", afirmou Lindbergh. "A Justiça não pode ser feita de boba. A conduta revela desprezo pela autoridade judicial e reforça a necessidade de medidas mais severas, especialmente a prisão preventiva”, acrescentou.

“A defesa de Jair Bolsonaro diz que ele não sabia da decisão do STF que proibia entrevistas com veiculação em redes sociais, inclusive de terceiros. Mas isso não é verdade: antes mesmo da coletiva do PL, um deputado do próprio partido disse claramente à imprensa que Jair Bolsonaro não falaria por orientação dos advogados, justamente por causa da decisão do ministro Alexandre de Moraes, a qual chamou de ‘censura’”, continuou.

Conforme destacou o petista, Bolsonaro “sabia” das medidas cautelares “e todos ao seu redor também”. “Mesmo assim, minutos depois, fez um discurso na saída da Câmara que foi imediatamente publicado nas redes sociais de seu filho Eduardo Bolsonaro, violando a medida imposta de forma escancarada e premeditada. Não foi um repost ‘aleatório’: foi ação coordenada em família”.

Trama golpista e os EUA

A Polícia Federal apura obstrução judicial do ex-mandatário em consequência das articulações dele com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O chefe da Casa Branca anunciou este mês tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras e mencionou a ação judicial contra Bolsonaro como justificativa para o início da guerra tarifária. Os EUA também abriram uma investigação comercial contra o Brasil.

O presidente Lula fez críticas contundentes à tarifa de 50% adotada pelos Estados Unidos e afirmou que o governo brasileiro adotará medidas em resposta, com base no que determina a Lei de Reciprocidade Econômica.

A norma autoriza o Brasil a reagir diante de ações unilaterais estrangeiras que prejudiquem sua competitividade internacional, permitindo, entre outras medidas, o rompimento de acordos comerciais, a imposição de barreiras a investimentos externos e a suspensão de obrigações ligadas à propriedade intelectual.

Medidas cautelares

O STF estabeleceu novas medidas cautelares contra Bolsonaro, motivadas por suspeitas de tentativa de evasão do país e possíveis ações para atrapalhar o andamento das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

Entre as restrições impostas, está a proibição absoluta de utilizar redes sociais, seja diretamente ou por intermédio de terceiros. Bolsonaro também foi submetido a um regime de recolhimento domiciliar: deve permanecer em casa todas as noites, das 19h às 6h, durante os dias úteis, e em tempo integral aos sábados, domingos e feriados.

Outra determinação do STF impede o ex-chefe do Executivo de frequentar representações diplomáticas, como embaixadas e consulados, além de vetar qualquer tipo de contato com diplomatas ou autoridades internacionais.

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro quer sanção dos EUA contra William Bonner e colegas de Globo

 

Eduardo Bolsonaro e William Bonner. Foto: Reprodução

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estaria articulando uma ofensiva internacional para tentar impor sanções a jornalistas do grupo Globo. De acordo com o mestre em sociologia Rodrigo Luís Veloso, em seu perfil no X, Eduardo revelou a colegas do PL que busca apoio dos Estados Unidos para punir profissionais da emissora, entre eles William Bonner, Natuza Nery e Daniela Lima.

Segundo o sociólogo, o parlamentar, que está fora do país, teria afirmado que há margem para que os EUA imponham novas sanções e que os americanos poderiam se posicionar “como parceiros para ajudá-los”. Eduardo Bolsonaro também teria elaborado uma lista com nomes que, segundo ele, compõem o que chamou de “braço midiático do sistema”.

O plano envolveria o cancelamento de vistos de entrada nos Estados Unidos como forma de intimidar os jornalistas e desestimular a cobertura crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida seria um gesto simbólico para demonstrar a força do bolsonarismo no exterior, mirando diretamente a principal emissora do país.


A ameaça reforça o ambiente de tensão crescente entre o bolsonarismo e a mídia tradicional, frequentemente acusada por aliados de Bolsonaro de parcialidade nas reportagens sobre os desdobramentos judiciais que envolvem o ex-presidente. A pressão por sanções teria como objetivo coibir a atuação de veículos que investigam e noticiam esses processos.

Até o momento, não há confirmação de que autoridades norte-americanas tenham sido oficialmente acionadas ou estejam dispostas a atender ao pedido informal articulado por Eduardo Bolsonaro. Entidades de defesa da liberdade de imprensa já manifestaram preocupação com qualquer tentativa de retaliação internacional contra jornalistas em pleno exercício da profissão.

A Rede Globo e os jornalistas citados não se pronunciaram sobre o caso até agora.

Fonte: DCM

Bolsonaro promete silêncio até resposta de Moraes sobre medidas cautelares

A defesa do ex-mandatário também negou que ele tenha descumprido as determinações judiciais

       Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (22) que ele não fará qualquer manifestação até que o Supremo Tribunal Federal (STF) esclareça os limites das medidas cautelares que proíbem o ex-mandatário de usar redes sociais, direta ou indiretamente. No texto, enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno negaram que Bolsonaro tenha descumprido as determinações judiciais.

“De toda forma, em sinal de respeito absoluto à decisão da Suprema Corte, o Embargante não fará qualquer manifestação até que haja o esclarecimento apontado nos presentes Embargos”, mostrou uma parte do documento, segundo o Metrópoles.

De acordo com a manifestação feita pelos advogados que representam o político da extrema-direita, “o Embargante não postou, não acessou suas redes sociais nem pediu para que terceiros o fizessem por si”.

Os advogados argumentaram que a decisão de Moraes não proibia Bolsonaro de conceder entrevistas, mesmo que essas falas fossem posteriormente reproduzidas por veículos de imprensa em redes sociais.

O STF impôs um novo conjunto de medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com base em indícios de que ele poderia tentar deixar o país ou interferir nas investigações sobre a suposta articulação de um golpe de Estado.

Entre as determinações está a proibição total de acesso às redes sociais, tanto de forma direta quanto por meio de terceiros. Além disso, Bolsonaro foi submetido a um recolhimento domiciliar: deverá permanecer em sua residência das 19h às 6h nos dias úteis, e durante todo o dia nos fins de semana e feriados.

O STF também determinou que o ex-presidente está impedido de comparecer a representações diplomáticas, como consulados e embaixadas, bem como de manter qualquer contato com embaixadores ou outros representantes estrangeiros.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marcelo Uchôa: PL pode ter o registro cassado ao estender bandeira de apoio a Donald Trump no Congresso

O jurista mencionou o artigo 17 da Constituição para analisar a conduta do partido político de Jair Bolsonaro, réu no inquérito da trama golpista

Marcelo Uchôa e parlamentares bolsonaristas no Congresso Nacional (Foto: Reprodução I Edilson Rodrigues / Agência Senado)

O jurista Marcelo Uchôa alertou nesta terça-feira (22) para uma possível cassação do registro do PL depois que parlamentares do partido levaram uma bandeira em apoio a Donald Trump. O presidente norte-americano anunciou sanções contra o Brasil e citou o processo da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL) como a justificativa para um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. Os Estados Unidos também iniciaram uma investigação comercial contra o Brasil.

“Ao estender bandeira de apoio ao Trump no Congresso, novamente o PL demonstra estar mais preocupado em atentar contra a soberania brasileira do que defendê-la. Se ser puxadinho trumpista no Brasil significar violação ao art. 17 da Constituição, isso justifica cassação de registro”, escreveu o estudioso em postagem na rede social X.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil tomará contramedidas com base na chamada Lei de Reciprocidade Econômica. Essa legislação autoriza o governo brasileiro a suspender concessões comerciais, flexibilizações a investimentos externos e obrigações relativas à propriedade intelectual sempre que medidas unilaterais de outros países prejudiquem a competitividade internacional da economia nacional.

Os bolsonaristas demonstram apoio ao presidente norte-americano após o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro estabelecer novas medidas cautelares contra Bolsonaro na investigação da trama golpista. Dentre as restrições impostas, está a vedação total ao uso de redes sociais, seja de maneira direta ou por intermédio de terceiros.

Bolsonaro também foi obrigado a cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 6h, durante os dias úteis, além de permanência integral em casa aos sábados, domingos e feriados.

Outra condição determinada pelo STF impede Bolsonaro de se aproximar ou visitar representações diplomáticas estrangeiras — como embaixadas e consulados —, bem como de estabelecer qualquer contato com representantes internacionais, incluindo embaixadores.

Diante dessa escalada de tensões, ministros do STF, lideranças políticas e movimentos progressistas brasileiros acusam Washington de atentar contra a soberania nacional com a imposição das novas tarifas sobre os produtos brasileiros.

Na investigação da trama golpista, Bolsonaro é acusado de cinco crimes - golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência ou grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

Juridicamente, o ex-mandatário não foi condenado. O julgamento ainda acontecerá, mas a chance de o político da extrema-direita não ser condenado é baixa. Somadas, as penas ultrapassam os 40 anos de prisão.

Leia a íntegra do artigo 17 da Constituição mencionado pelo jurista:

Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I - caráter nacional;

II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidárias.

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006).

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017).

§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017).

I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017).

II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017).

§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017).

§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de distribuição de recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021).

§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) dos recursos do fundo partidário na criação e na manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, de acordo com os interesses intrapartidários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022).

§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do fundo partidário destinada a campanhas eleitorais, bem como o tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído pelos partidos às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30% (trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a distribuição deverá ser realizada conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção e pelas normas estatutárias, considerados a autonomia e o interesse partidário. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022).

§ 9º Dos recursos oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do fundo partidário destinados às campanhas eleitorais, os partidos políticos devem, obrigatoriamente, aplicar 30% (trinta por cento) em candidaturas de pessoas pretas e pardas, nas circunscrições que melhor atendam aos interesses e às estratégias partidárias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 133, de 2024).

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro apresenta resposta ao STF e pode ser preso nas próximas horas, após descumprir medidas cautelares

Mais cedo, Bolsonaro descumpriu as cautelares durante visita à Câmara dos Deputados

Ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevista exclusiva à Reuters em Brasília - 18/07/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira (22) sua manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), negando ter descumprido medidas cautelares que o proíbem de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, informou o portal G1.

"O embargante não postou, não acessou suas redes sociais e nem pediu para que terceiros o fizessem por si", afirmam os advogados.

De acordo com o ministro do STF Alexandre de Moraes, Bolsonaro descumpriu as cautelares durante visita à Câmara dos Deputados, na segunda-feira (21). O STF já havia anunciado algumas determinações cautelares contra o político da extrema-direita por risco de fuga para o exterior e por obstrução judicial.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

STF prepara “antídoto” contra manobra para manter mandato de Eduardo

 

Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) está se movimentando para impedir uma estratégia, articulada por aliados do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que visa mantê-lo no cargo mesmo residindo nos Estados Unidos. A manobra, que envolveria sua nomeação como secretário estadual por um governador aliado, poderia permitir que ele se licenciasse novamente da Câmara e evitasse a perda do mandato por excesso de faltas.

Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, um dos governadores cotados para nomear Eduardo seria Jorginho Mello (PL-SC), de Santa Catarina, estado com forte base bolsonarista. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a atuação do deputado nos EUA, foi aconselhado a emitir uma decisão cautelar que o impeça de assumir cargos públicos enquanto estiver no exterior.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também estuda criar uma secretaria especial nos Estados Unidos exclusivamente para Eduardo Bolsonaro, conforme revelado pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. A medida teria sido discutida com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e visa evitar que o deputado perca o mandato devido às faltas prolongadas na Câmara.

Eduardo está licenciado há 120 dias, prazo que expirou no domingo (20). A partir desta segunda (21), ele voltou automaticamente ao exercício do mandato, mas sua ausência contínua nos trabalhos legislativos pode levar à cassação. Uma nomeação para o Executivo estadual permitiria um novo licenciamento, adiando o risco de perder o cargo.

Cláudio Castro, governador do RJ. Foto: reprodução

A estratégia, porém, enfrenta obstáculos. Eduardo é investigado no STF pela coação ao Judiciário, obstrução de Justiça e atentado à soberania nacional, devido a suas articulações com o governo Trump para pressionar por sanções contra ministros do Supremo. O objetivo seria interferir nos processos contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Castro já foi alertado sobre os possíveis problemas jurídicos que a nomeação poderia trazer. Alternativas como cargos nos governos de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) foram consideradas, mas apenas o governador fluminense avançou com a proposta.

Diante da movimentação, o ministro Alexandre de Moraes avalia emitir uma decisão que impeça Eduardo de assumir qualquer função pública enquanto estiver fora do país. A medida seria um “antídoto” contra tentativas de burlar as regras de frequência na Câmara e manter o mandato à distância.

Fonte: DCM

Moraes é finalista do Prêmio Jabuti com livro sobre democracia e redes sociais

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi indicado como um dos finalistas da segunda edição do Prêmio Jabuti Acadêmico, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Ele concorre na categoria Direito com a obra ‘Democracia e Redes Sociais: o Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista’, publicada pela editora Atlas.

No livro, Moraes analisa o avanço do que define como “populismo digital extremista”, fenômeno que, segundo ele, utiliza redes sociais e aplicativos de mensagens para enfraquecer os pilares democráticos. O texto também trata da atuação de “milícias digitais” e destaca a urgência de medidas regulatórias para proteger o processo eleitoral e as instituições contra campanhas de desinformação e manipulação.

A premiação contempla 25 categorias de obras científicas, técnicas e profissionais. Outros nomes indicados incluem o físico Marcelo Gleiser, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz e o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira. Na categoria de Direito, além de Moraes, estão entre os finalistas o ex-ministro do TSE André Ramos Tavares, a secretária-geral do STF Aline Osorio (em coautoria com Letícia Giovanini), e os juristas Bruno Rodrigues de Lima e Orlando Villas Bôas Filho.

Fonte: DCM

Eduardo Leite diz que STF quer silenciar Bolsonaro: “Ninguém pode celebrar”

 

Jair Bolsonaro e Eduardo Leite em 2019. Foto: Itamar Aguar/Palácio Piratini

Em entrevista ao programa “Contexto Metrópoles” nesta terça-feira (22), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), manifestou preocupação com as medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Leite classificou como “preocupante” a decisão que proíbe Bolsonaro de ter declarações veiculadas em redes sociais, incluindo publicações feitas por veículos de comunicação, e afirmou que “ninguém pode celebrar o fato de ter um ex-presidente preso”.

O governador comparou a tornozeleira eletrônica a uma forma de prisão e destacou que o ministro Luiz Fux, único da Primeira Turma do STF a votar contra as restrições, não é “aderente às teses do bolsonarismo”. “Sua posição não pode ser entendida como a escolha de um lado”, ponderou Leite, reforçando que a divergência dentro do tribunal deve ser considerada.

As medidas impostas por Alexandre de Moraes incluem:

– Monitoramento eletrônico via tornozeleira
– Proibição de declarações em redes sociais, mesmo por terceiros
– Restrição de aproximação a embaixadas estrangeiras

Embora Leite tenha criticado a atuação da família Bolsonaro em pressionar o governo dos EUA a impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, ele alertou que impedir um político de se manifestar publicamente pode ser uma medida excessiva.

“As medidas da família Bolsonaro estressam o nosso país em muitas formas. Mas as contramedidas também acabam gerando estressamento”, argumentou o governador, equiparando as articulações golpistas da extrema-direita aos julgamentos do judiciário.

Veja o momento da fala:


“Há nuances nessa decisão que merecem ser salientadas. A imposição de uma restrição de manifestação pode ser demasiada e de difícil cumprimento, porque o ex-presidente é uma figura política. Não tem como negar. O simples fato de estar num lugar ou noutro, por si só, será considerado uma manifestação política? Não pode dar uma entrevista? É realmente preocupante, porque abre precedente”, afirmou.

O governador gaúcho, que já manifestou interesse em concorrer à Presidência em 2026, defendeu a despolarização da política e a retomada do diálogo.

Ele também comentou o impacto do “tarifaço” de Donald Trump no Rio Grande do Sul, segundo estado mais afetado economicamente pela medida, atrás apenas de São Paulo.

Apesar das consequências para o comércio gaúcho, o governador revelou que não foi convidado para nenhuma reunião com o governo Lula para discutir o tema.

“As deliberações do ministro [Moraes] parecem vir no sentido de proteger as decisões dos nossos magistrados, porque há uma tentativa de coação. Tudo isso é uma tentativa de intimidação em relação às decisões que a Suprema Corte possa tomar no julgamento em curso”, avaliou.

Fonte: DCM

MPF arquiva investigação sobre uso indevido do cartão corporativo com motociatas de Bolsonaro

A análise foi feita em plenário e ratificou a decisão anterior do promotor eleitoral Paulo Binicheski

        Jair Bolsonaro - 18/07/2025 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) homologou, nesta segunda-feira (21), o arquivamento da investigação que mirava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostos crimes como falsidade ideológica eleitoral e uso irregular do cartão corporativo em motociatas durante a campanha de 2022. A informação é da CNN.

A análise foi feita em plenário e ratificou a decisão anterior do promotor eleitoral Paulo Binicheski, que havia solicitado o arquivamento do caso. Na visão do promotor, o caso não configurava gasto eleitoral.

Mesmo após o pedido de arquivamento, a Justiça Eleitoral não acatou de imediato e remeteu o caso à câmara revisora do MPF, que agora confirmou o encerramento da apuração. O subprocurador-geral Paulo Queiroz foi o responsável por assinar a homologação. A decisão será encaminhada novamente à Justiça apenas para ciência.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Caminhada do Meio-Dia chama atenção para o combate ao feminicídio em Apucarana

A concentração começou na Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo) e os participantes seguiram até o platô da Praça Rui Barbosa


Nesta terça-feira (22/7), a área central de Apucarana foi tomada por uma onda de camisetas e balões brancos. A mobilização fez parte da 3ª edição da Caminhada do Meio-Dia, promovida pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família (SEMAF), com o objetivo de sensibilizar a população sobre a gravidade do feminicídio e a importância de combatê-lo.

A concentração começou na Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo) e os participantes seguiram até o platô da Praça Rui Barbosa, onde ocorreram falas de autoridades e representantes da rede de proteção às mulheres.

O ato marcou o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, instituído pela Lei nº 19.873/2019, em memória à advogada Tatiane Spitzner, assassinada pelo marido em Guarapuava, em 2018. O feminicídio, conforme a legislação brasileira, é o assassinato de uma mulher motivado por sua condição de gênero, frequentemente cometido por parceiros ou ex-companheiros, em contextos de violência doméstica ou misoginia.

O prefeito Rodolfo Mota participou da caminhada e fez um apelo contundente pelo fim da violência contra as mulheres. “O Paraná é o quarto estado do país no ranking de violência contra a mulher. Isso é inadmissível. Precisamos agir com firmeza, porque não há justificativa para um homem tirar a vida de uma mulher simplesmente por ela ser mulher. Em Apucarana, temos equipes capacitadas e instrumentos legais para auxiliar as mulheres a romperem o ciclo da violência. Em briga de marido e mulher, a gente mete a colher sim”, declarou.

A delegada Luana Louzada Pereira Lopes, titular da Delegacia da Mulher de Apucarana, destacou que o feminicídio representa ápice da violência de gênero. “A violência contra a mulher é resultado da não aceitação das diferenças. É preciso compreender que as diferenças de gênero são naturais e enriquecem a sociedade. Espero que um dia não precisemos mais realizar caminhadas como esta — pois isso significará que a violência contra a mulher foi superada”, afirmou.

Já a primeira-dama e secretária da SEMAF, Karine Mota, reforçou os canais de acolhimento disponíveis no município. “Nossa secretaria está de portas abertas para receber e acolher todas as mulheres que necessitarem. Contamos com profissionais das áreas de psicologia, serviço social e advocacia. Se, por qualquer razão, a mulher não se sentir à vontade para procurar a polícia ou a Secretaria da Mulher diretamente, ela pode buscar ajuda no Hospital da Providência ou em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Esses órgãos são nossos parceiros e encaminharão a denúncia aos serviços competentes”, explicou.

Ao final da caminhada, os participantes soltaram balões brancos, que subiram ao céu da Praça Rui Barbosa como um símbolo de paz e esperança por uma sociedade mais justa e segura para as mulheres.



Participaram também do ato, o vice-prefeito Marcos da Vila Reis e a procuradora da Mulher da Câmara Municipal de Apucarana, Eliana Rocha, acompanhada dos vereadores Moisés Tavares, Guilherme Livoti, Wellington Gentil e Gabriel Caldeira.

Canais para denúncia
· Disque 180 – Atendimento gratuito, anônimo e 24h para denúncias e orientações.
· Polícia Militar – 190 – Para situações de emergência ou flagrante.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana tem atletas e treinador convocados para a Seleção Paranaense de Atletismo


O treinador Luiz Henrique Pereira e os jovens atletas Madelaine Gomes da Silva e Pedro Henrich Machado de Oliveira vão integrar a equipe da Seleção Paranaense de Atletismo que disputará os Jogos Escolares da Juventude, entre os dias 10 e 15 de setembro, em Brasília (DF)


O esporte de Apucarana vive um momento de comemoração. O treinador Luiz Henrique Pereira e os jovens atletas Madelaine Gomes da Silva e Pedro Henrich Machado de Oliveira foram convocados para integrar a Seleção Paranaense de Atletismo que disputará os Jogos Escolares da Juventude, entre os dias 10 e 15 de setembro, em Brasília (DF).

Os dois atletas são alunos do Colégio Estadual Cívico-Militar Alberto Santos Dumont e, junto com o treinador, integram a equipe de atletismo da Secretaria Municipal de Esportes. A convocação é resultado do excelente desempenho apresentado por eles nas últimas competições. Recentemente, Madelaine e Pedro se sagraram campeões nos Jogos Escolares do Paraná, realizados de 12 a 15 de julho, em Foz do Iguaçu.

“Parabéns, Madelaine, Pedro e Luiz! Vocês são motivo de grande orgulho para Apucarana. A convocação reflete o talento e a dedicação de vocês,” destacou o prefeito Rodolfo Mota.


O prefeito também destacou um importante incentivo aos esportistas da cidade: a criação do programa Bolsa Atleta Apucaranense – um investimento de quase R$ 500 mil. “Essa iniciativa foi pensada para apoiar jovens talentos, como Pedro e Madelaine, e garantir que possam continuar treinando e representando Apucarana em competições regionais, estaduais e nacionais. Serão disponibilizadas 60 bolsas no valor de R$ 600 por mês, sendo 30 destinadas a atletas de modalidades coletivas e 30 a modalidades individuais. O edital com as regras e inscrições deve ser lançado em agosto,” informou.

Segundo o coordenador da equipe de atletismo da Secretaria Municipal de Esportes, professor José Marcelino da Silva (Grilo), Pedro Henrich competirá na prova de salto em altura, enquanto Madelaine disputará o pentatlo, modalidade que reúne cinco provas: 80 metros com barreiras, salto em altura, arremesso de peso, salto em distância e 600 metros rasos.

“A convocação de Pedro e Madelaine, juntamente com o professor Luizinho, é um estímulo para todos os jovens atletas de Apucarana, não apenas do atletismo, mas de todas as modalidades esportivas. Vamos com garra rumo a Brasília!”, afirmou Grilo.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lindbergh pede cassação do passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro por "atuação contra o Brasil"

Líder do PT acusa filho de Jair Bolsonaro de articular sanções estrangeiras ao país durante licença não oficial no exterior

Eduardo Bolsonaro (no círculo) e Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Agência Câmara)

O líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou nesta terça-feira (22) um pedido formal ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) para que seja cassado o passaporte diplomático do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A solicitação alega uso indevido do documento oficial para ações que, segundo o parlamentar, contrariam os interesses do Brasil. As informações são da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

De acordo com o ofício, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizou o passaporte diplomático — emitido exclusivamente para autoridades brasileiras em missão oficial — para participar de encontros com lideranças estrangeiras com o objetivo de promover medidas punitivas contra o próprio país.

O documento destaca que “o parlamentar se encontrava licenciado do mandato de 20 de março a 20 de julho de 2025, sem designação oficial do MRE para missão internacional”, e que, ainda assim, manteve reuniões com integrantes do Partido Republicano dos Estados Unidos e aliados do presidente Donald Trump.

Ainda de acordo com a reportagem, Lindbergh argumenta que, nessas articulações, Eduardo solicitou sanções “diplomáticas, econômicas e pessoais” contra o Brasil, em especial contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A manobra, segundo o petista, teria como objetivo pressionar a Corte a encerrar o processo que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

O pedido ocorre no contexto da crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, intensificada pela decisão do presidente americano Donald Trump, em julho, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Trump justificou a medida como resposta a “questões comerciais” e à “perseguição” sofrida por Bolsonaro, que atualmente figura como réu na Justiça brasileira.

Em entrevista ao podcast “Inteligência Ltda”, na segunda-feira (21), Eduardo Bolsonaro confirmou que a possibilidade de retaliações tarifárias por parte dos EUA foi tema de reuniões que manteve com autoridades americanas, antes mesmo do anúncio oficial feito por Trump. Ele também reforçou seu empenho em ampliar o alcance dessas sanções, mirando diretamente integrantes do Supremo Tribunal Federal.

A licença parlamentar de Eduardo, que mora nos Estados Unidos desde março deste ano, expirou oficialmente no último domingo (20). Apesar disso, o deputado declarou que não pretende renunciar ao mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“Setores progressistas do Brasil devem se unir para eleger uma bancada pró-Lula em 2026”, diz Deyvid Bacelar

Coordenador da FUP defende eleição de parlamentares progressistas e denuncia chantagem de Eduardo Bolsonaro a Trump

        Lula usa o boné "O Brasil é dos brasileiros" (Foto: RICARDO STUCKERT)

A necessidade de eleger pessoas representativas de setores progressistas da sociedade civil para ocupar, em 2026, as vagas da Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas em todo o país foi destacada nesta terça-feira (22) pelo coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Segundo ele, esses espaços de poder não devem ser ocupados por pessoas interessadas em desenvolver projetos particulares, mas sim por aquelas que compreendem a política como um instrumento para servir à sociedade e promover a melhoria das condições de vida da população.

Bacelar lamentou que a população ainda não tenha despertado para a importância de garantir a governabilidade dos candidatos eleitos para o Executivo, por exemplo. “Aqui na Bahia, Lula recebeu o voto de mais de 70 por cento da população nas últimas eleições, mas o mesmo voto que elegeu Lula foi direcionado a parlamentares que não têm nenhum compromisso com os projetos do presidente Lula”, afirmou Bacelar, que integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável do governo Lula.

Ele avalia que esse comportamento prejudica não apenas o governo federal, mas também os governos estaduais. “Para que os grandes projetos sejam aprovados em assembleias legislativas ou na Câmara Federal, há necessidade de negociações gigantescas, que envolvem emendas parlamentares — uma grande anomalia da democracia brasileira que absorve quase metade do orçamento do governo federal. É preciso que os parlamentares eleitos tenham compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras, com a defesa do meio ambiente, com os direitos das mulheres, das pessoas negras, das pessoas indígenas, que acabam sendo prejudicadas”, defendeu Bacelar. “Às vezes, a pessoa que diz não gostar de política acaba sendo prejudicada por aquela que gosta”, destacou.

O Congresso Nacional é composto por 513 deputados e deputadas, além de 81 senadores e senadoras. Para Bacelar, “as pessoas que vão às urnas nos anos eleitorais precisam ter o compromisso de eleger uma bancada de parlamentares progressistas no Congresso Nacional”. “Hoje essa bancada progressista gira em torno de 140 parlamentares”, observa.

Questionado sobre os prós e contras da taxação de 50% imposta pelo presidente Donald Trump aos produtos exportados pela indústria brasileira aos Estados Unidos, Bacelar avaliou que se trata de um ataque à democracia e à soberania nacional articulado pela extrema direita brasileira, principalmente pelos familiares do ex-presidente Bolsonaro.

“Essa taxação deve entrar em vigor no dia primeiro de agosto e afetará segmentos da nossa economia, principalmente o agronegócio. Haverá prejuízos para o país e para a classe trabalhadora”, ressaltou o dirigente sindical.

Ele afirmou também que é criminosa a atitude do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que saiu do país para tramar contra a soberania nacional brasileira e sugeriu a Trump que chantageasse o Brasil em troca de uma anistia para o seu pai. “Ele foi chorar nos pés de Trump para que seu pai não fosse condenado. Mas a prisão do pai dele é questão de apenas alguns dias”, disse.

Para Bacelar, muitas empresas serão prejudicadas, mas o ponto positivo disso tudo é que “a população brasileira começou a acordar para entender quem são esses chantagistas e mentirosos, que usam as redes sociais para disseminar fakenews e quem são esses patriotas que batem continência para a bandeira norte-americana”.

Fonte: Brasil 247