domingo, 9 de fevereiro de 2025

Governo Lula prepara projetos para regular plataformas digitais

Os ministérios da Justiça e da Fazenda estão elaborando propostas com enfoques específicos

    (Foto: Montagem/Reuters)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desenvolvendo duas propostas distintas para regulamentar as plataformas digitais no Brasil,.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo aponta que as iniciativas estão sendo conduzidas pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério da Fazenda, cada uma com enfoques específicos.]

A proposta do Ministério da Justiça está sendo elaborada pela Secretaria de Políticas Digitais (Sedigi), com ênfase nos direitos dos consumidores. O objetivo é aumentar a transparência para os usuários de redes sociais, incluindo a clareza nos termos de uso e a identificação de conteúdos publicitários.

Além disso, o projeto propõe que as empresas adotem medidas para remover conteúdos que constituam crimes graves.

Já o Ministério da Fazenda desenvolve propostas com enfoque na concorrência, buscando fortalecer o papel do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na supervisão das plataformas digitais. O intuito é ampliar a capacidade do Cade para investigar e impor novas obrigações às empresas, visando combater possíveis monopólios na oferta de serviços, anúncios ou buscas, além de outras formas de abuso de poder econômico.

Um dos principais pontos de debate entre os ministérios é a abrangência da regulação. Enquanto o Ministério da Justiça propõe que a regulação alcance todos os fornecedores de serviços digitais, incluindo plataformas de streaming, marketplaces, aplicativos de entrega e fintechs, o Ministério da Fazenda defende uma abordagem mais restrita. A preocupação é que uma regulação muito ampla possa dificultar a aprovação do projeto devido à necessidade de maior articulação e diálogo.

O grupo de trabalho responsável por centralizar as discussões envolve membros da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Advocacia-Geral da União (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério das Comunicações.

Até o momento, o Palácio do Planalto informou que as propostas estão em fase de discussão interna e que não houve definições sobre questões substantivas e de mérito.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Lula vê disputa pelo Senado como batalha estratégica em 2026

Nas próximas eleições estarão em jogo dois terços das cadeiras do Senado

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, na Residência oficial da Granja do Torto, Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem observado com grande atenção o cenário para as eleições de 2026, especialmente no que diz respeito à composição do Senado Federal. Para o Planalto, além da disputa prioritária pela Presidência da República, a eleição para a Câmara Alta será um fator crucial para a estabilidade democrática do país e o avanço das pautas progressistas.

Isso porque, em 2026, estarão em jogo dois terços das cadeiras do Senado, quadro em que a oposição bolsonarista vai tentar por todos os meios conquistar a maioria.

A importância estratégica do Senado é tamanha que Lula teria afirmado, em reuniões internas, que estaria disposto a "trocar cinco governadores por um senador", destaca a coluna Painel da Folha de S.Paulo. Essa declaração reflete a prioridade dada à formação de uma bancada governista robusta no Senado, fundamental para garantir a governabilidade e impedir retrocessos antidemocráticos.

Lula tem buscado persuadir alguns de seus ministros a concorrer ao Senado, com o objetivo de fortalecer a representação progressista na Casa.

O desafio para 2026, portanto, não se limita apenas à disputa presidencial. Garantir uma bancada aliada no Senado será essencial para a consolidação de políticas voltadas à inclusão social, desenvolvimento econômico e defesa da democracia no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações a coluna Painel da Folha de S. Paulo

Motorista embriagada que bateu carro na residência de Alckmin é identificada

A jovem foi autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação

       Shara Fornalevicz Soares. (Foto: Reprodução)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu em flagrante, na madrugada deste sábado (8), uma mulher de 23 anos que perdeu o controle do veículo e colidiu contra a cerca de proteção do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Brasília. Conforme relatado pelo Metrópoles, a motorista foi identificada como Shara Fornalevicz Soares.

Com a batida, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que estavam de prontidão no local, cercaram o veículo. Na ocasião, Shara teria confrontado os militares e demonstrado irritação ao ser levada para a delegacia. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro e não apresentou carteira de habilitação.

Na unidade policial, Shara pedia que os agentes ligassem para “pessoas influentes” listadas em sua agenda.

Autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação, a motorista teve a fiança estabelecida em R$ 15 mil. Como não possuía o valor no momento da prisão, a jovem permaneceu detida até que o emissário de um assessor parlamentar de um deputado federal chegou à delegacia com o dinheiro em espécie e pagou a fiança.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

'Governo restabeleceu que transparência é regra e sigilo é exceção', diz ministro-chefe da CGU

"Politizar o combate à corrupção não é um caminho saudável”, afirmou Vinicius Marques de Carvalho

O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou que um dos desafios de sua gestão é garantir a máxima transparência nos dados públicos, ao mesmo tempo em que não expõe a intimidade das autoridades.

Em entrevista à Veja, divulgada na sexta-feira (7), Carvalho contou que, ao ser convidado para o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que ele atuasse para evitar que o governo “tivesse de conviver com escândalos de corrupção”.

“Desde o começo do governo enfrentamos o desafio de rever a Lei de Acesso à Informação (LAI) e os sigilos indevidos colocados pelo governo de Jair Bolsonaro. Essa agenda se mostrou decisiva. Por causa dela, descobrimos a fraude na carteira de vacinação do ex-presidente, que levou à prisão do (ex-ajudante de ordens) Mauro Cid. Depois, a Polícia Federal aprofundou as investigações e chegamos ao detalhamento da tentativa de golpe de Estado”, afirmou.

Sobre as críticas à CGU por manter sigilo em determinados dados do governo federal, Carvalho defendeu a atuação do órgão e reforçou que os casos de restrição ao acesso à informação são exceções, não a regra.

”É importante dizer que este governo restabeleceu que a transparência é a regra e o sigilo é exceção. Existem previsões legais de situações de sigilo e de restrição de acesso à informação. O que acontecia no governo Bolsonaro era uma deturpação dos sigilos impostos pela lei”, enfatizou. “Desdobramentos políticos no sentido de atingir pessoas que tenham ou não mandato são uma consequência do trabalho técnico. Politizar o combate à corrupção não é um caminho saudável”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Veja

PT completa 45 anos com conquistas de Lula no governo, mas pressionado pelo desafio da renovação

O partido comemora o aniversário em evento de dois dias, cujo slogan é “Raízes no Povo. Olhos no Futuro”

     Filiados do PT

O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu o Rio de Janeiro para celebrar o 45º aniversário da sigla. O evento, que terá o slogan “Raízes no Povo. Olhos no Futuro”, será realizado nos dias 21 e 22 de fevereiro, no Armazém da Utopia, na região central da capital fluminense.

Segundo o partido, a comemoração reunirá debates políticos com temas relacionados ao futuro do partido e à nova sociedade brasileira. No dia 22, o evento contará ainda com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participará do Ato Político dos 45 anos da legenda, ao lado de lideranças petistas, representantes de partidos aliados e movimentos sociais.

Para o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a celebração também reforça o momento político do governo de Lula.

“Sob a liderança do presidente Lula, pela 3ª vez na Presidência da República, o Brasil voltou, com crescimento que não se mede apenas em números, mas no sorriso à mesa mais farta, com a alegria do emprego ou de uma nova casa”, disse. “Com o povo em cada passo, construímos progresso, prosperidade, inclusão e justiça social.”

O partido destaca que, ao completar 45 anos, parte para “construir um novo salto de crescimento e combater ainda mais privilégios, injustiças e desigualdades. Proteger a democracia, cultura, meio ambiente e fazer a transição energética”. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Agência PT de Notícias

Presidente do STF promove jantar para Lula

O encontro está previsto para ocorrer no próximo dia 19

Luís Roberto Barroso e Lula no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, receberá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um jantar no próximo dia 19. A informação é da CNN.

O encontro será realizado na residência do magistrado, em Brasília, e deve contar com a presença dos demais ministros da Corte, além de auxiliares do petista e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O jantar ocorre em um momento em que o STF debate temas relevantes para a gestão petista, como a suspensão do pagamento de emendas parlamentares e o julgamento do plano de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Motorista embriagada bate carro na cerca da residência de Alckmin

Além de bêbada, a jovem de 23 anos estava sem carteira de habilitação

Jovem colidiu carro contra a cerca do Palácio do Jaburu (Foto: Divulgação/PMDF)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu em flagrante, na madrugada deste sábado (8), uma mulher de 23 anos que perdeu o controle do veículo e colidiu contra a cerca de proteção do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Brasília.

Conforme reportagem do Metrópoles, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que estava de prontidão no local, cercaram o veículo. A jovem estava embriagada, com forte odor etílico e olhos vermelhos, e sem carteira de habilitação. Os militares conduziram a mulher, algemada, à delegacia.

Autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação, a motorista teve a fiança estabelecida em R$ 15 mil. Como não possuía o valor no momento da prisão, a jovem permaneceu detida até que o emissário de um assessor parlamentar de um deputado federal chegou à delegacia com o dinheiro em espécie e pagou a fiança.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Observatório vai monitorar violência contra jornalistas

Instituição foi criada por portaria do Ministério da Justiça

   Samira de Castro (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Agência Brasil - O jornalismo ganhou uma ferramenta que, caso atinja seus objetivos, resultará em garantias para o bom exercício da profissão, em especial nas situações de violência contra aqueles que cumprem seu papel de informar.

Além de monitorar e criar um banco de dados de ocorrências desse tipo, o Observatório da Violência Contra Jornalistas servirá também de canal de diálogo entre profissionais da área e o Estado, visando, inclusive, a elaboração de políticas públicas específicas e apoio a investigações.

As diretrizes, composição, organização e funcionamento do observatório estão previstas na Portaria nº 116/2025, publicada esta semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Diário Oficial da União.

De acordo com a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), órgão do MJ ao qual o observatório está vinculado, ele terá, entre seus objetivos, monitorar ocorrências, sugerir políticas públicas, apoiar investigações e criar um banco de dados com indicadores sobre os casos.

O observatório será composto por representantes de diversas secretarias da pasta, bem como por 15 membros da sociedade civil com atuação comprovada na defesa da liberdade de imprensa e no combate à violência contra comunicadores.

◎ Fenaj

Entre as entidades que participaram dos debates visando sua criação está a Federação Nacional dos Jornalistas ( Fenaj). Segundo a presidente da entidade, Samira de Castro, a exemplo do Conselho Federal de Jornalistas, essa é também uma demanda antiga da categoria.

“Desde o primeiro momento, o observatório era demanda da sociedade civil ligada ao campo do jornalismo. A situação se agravou muito durante os quatro anos do governo Bolsonaro, culminando nos atos de 8 de janeiro. Foi quando levamos uma proposta inicial ao então ministro da Justiça Flávio Dino”, explica a presidente da Fenaj.

Segundo Samira de Castro, durante a gestão à frente do MJ, Flávio Dino deu início à estruturação do observatório. “No entanto, com a sua saída para o STF [Supremo Tribunal Federal], tivemos de partir as discussões praticamente do zero com a nova equipe ministerial”.

Entre as contribuições iniciais feitas pela sociedade civil, estão a elaboração do regimento interno do observatório e a composição de seu conselho.

◎ Olhar do Estado

“A criação do observatório representa um olhar do Estado brasileiro sobre a garantia do direito humano que é o de acesso à informação. Nunca houve um mecanismo desse tipo, com olhar voltado especificamente não apenas para jornalistas, mas para comunicadores e pessoas que garantem direito de acesso à informação a suas comunidades”, explicou Samira à Agência Brasil.

A entrada do Estado nessa causa, segundo a jornalista, é um fato muito importante, inclusive para lidar com questões burocráticas da profissão, quando se torna necessário o enfrentamento à violência praticada contra jornalistas.

“Diversas entidades ligadas ao jornalismo, inclusive o Repórteres sem Fronteiras e a própria Fenaj, fazem acompanhamentos sobre a violência que é praticada contra jornalistas. Nossos relatórios, no entanto, não têm papel nem peso do Estado. Essa construção com a sociedade civil é um grande diferencial”.

◎ Políticas públicas

Ela ressalta a possibilidade de, a partir das denúncias levadas ao observatório, se construir políticas públicas voltadas especificamente aos jornalistas, de forma a garantir que exerçam, da melhor forma, a profissão em suas especificidades.

Para Samira, é também importante para a proteção dos chamados comunicadores populares, que atuam em áreas não diretamente ligadas a direitos humanos, mas que também sofrem ameaças. “É o caso, por exemplo, de repórteres que cobrem políticas locais no interior do país. Antes, essa proteção estava restrita àqueles que trabalhavam diretamente na área de direitos humanos”.

De acordo com a dirigente da Fenaj, os grupos formados no âmbito do observatório ficarão atentos também “à confusão causada por influenciadores e os pseudojornalistas”, referindo-se a pessoas que, sem estudo adequado e sem diploma em jornalismo, reivindicam, para si, a profissão.

“Isso se intensificou após o STF considerar desnecessária a formação acadêmica em jornalismo. A Fenaj sempre defendeu a profissionalização, claro que dando atenção também aos comunicadores populares, quando produzem material próximo ao jornalismo, ajudando sua comunidade a ter acesso a informações relevantes”, acrescentou.

Para a Fenaj, a retirada da obrigatoriedade de diploma acadêmico para o exercício da profissão tem influência direta na banalização de uma atividade profissional necessária e estratégica para a sociedade.

Ela lembra que o próprio presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, tem declarado que o Brasil nunca precisou tanto de uma imprensa qualificada, e que essa constatação veio após o próprio STF ter retirado o critério mínimo para o exercício da profissão.

“Precisamos retomar essa discussão urgentemente, em meio a tantos perfis de redes sociais que se autointitulam jornalistas, emitindo a todo momento todo tipo de opiniões desqualificadas”, argumentou.

A presidente da Fenaj explica que, para atuarem no gênero opinativo, os jornalistas precisam estar minimamente embasados, ouvindo especialistas, não podendo se guiar pelo senso comum nem pelos achismos.

“Outros atores não se atêm nem mesmo à realidade do fato para emitir opinião. Opinam sem embasamento sobre questões que são importantes para a sociedade. Vidas podem ser colocadas em risco também por conta disso. Sem falar nas práticas criminosas cometidas por eles, quando pregam intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia”, disse.

◎ Fato jurídico

Diante desse cenário, a Fenaj tem buscado se aproximar dos ministros do STF, a fim de viabilizar um reposicionamento sobre a questão do diploma. “Na época em que a suprema corte tomou a decisão, não havia plataformas de redes sociais com tamanho alcance e influência. Esse é um fato novo que, por si, justifica a retomada e a revisão do julgamento”, argumentou.

“Vivemos atualmente um cenário extremamente contaminado onde praticam o que chamo de pseudojornalismo. O observatório terá critérios objetivos de atuação em relação a esse tipo de situação também, mas com base em referências da academia, que também vai compor grupos de trabalho do observatório”, acrescentou a dirigente referindo-se aos integrantes do observatório, que terá, em sua composição, conselheiros públicos, sociedade civil e por representantes de ministérios como Justiça, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Mulheres.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Reforma Ministerial será em etapas e começa antes do Carnaval

Objetivo das mudanças é fortalecer a base do governo no Congresso e otimizar a gestão das políticas públicas
O presidente Lula começará a reforma ministerial antes do Carnaval (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu promover uma reforma ministerial em etapas, com a primeira concentrada no Palácio do Planalto e prevista para ocorrer antes do Carnaval. A iniciativa visa reorganizar a equipe do governo e fortalecer a articulação política com o Congresso Nacional.

A primeira mudança confirmada foi a substituição de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Além disso, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Márcio Macêdo, destaca reportagem do G1.

Outro ponto central da reforma é a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pelo diálogo com o Legislativo. O cargo é cobiçado por partidos do Centrão, e, caso a demanda seja atendida, o atual ministro Alexandre Padilha pode ser transferido para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade.

Na segunda etapa da reforma, Lula pretende rever ministérios atualmente ocupados por membros do PT, incluindo o Ministério das Mulheres, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. É possível que a pasta do Desenvolvimento Social seja entregue ao Centrão, caso a Secretaria de Relações Institucionais permaneça sob o controle petista.

Por fim, a terceira fase da reforma pode abranger ministérios ocupados por partidos aliados, como o Ministério da Pesca, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o Ministério da Agricultura. Circulam especulações de que Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, possa ser indicado para a Agricultura.

As mudanças propostas têm como objetivo fortalecer a base do governo no Congresso e otimizar a gestão das políticas públicas. O cronograma das próximas etapas será definido conforme as necessidades políticas e estratégicas do governo federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Declaração de Hugo Motta sobre 8 de Janeiro anima Bolsonaro, que volta a pressionar por anistia

Novo presidente da Câmara negou golpe de Estado. Bolsonaro vê esperança

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Após o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acenar para os golpistas e defender que o 8 de Janeiro não representou uma tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) se animou.

O ex-ocupante do Palácio do Planalto, que defende a anistia aos responsáveis pelos atos antidemocráticos enquanto se aproxima de uma possível prisão por seu envolvimento na trama golpista, desejou sorte a Motta na empreitada que pode, no fim das contas, beneficiá-lo diretamente.

“Que Deus continue iluminando o nosso presidente Hugo Motta, bem como pais e mães voltem a abraçar seus filhos brevemente. Essa anistia não é política, é humanitária”, destacou Bolsonaro em mensagem enviada no WhatsApp a uma série de veículos de comunicação, neste sábado (8).

Na sexta-feira (7), Motta contestou a interpretação de que os eventos do 8 de Janeiro representaram uma tentativa de golpe de Estado. Segundo o parlamentar, na ausência de um líder capaz de coordenar uma ruptura do regime democrático, o episódio se resumiu a uma ação de "vândalos e baderneiros" que buscavam expressar revolta, sem configurar uma ameaça real à ordem institucional.

As declarações foram amplamente repudiadas pelo campo democrático no Congresso Nacional e pelo meio jurídico, que também rejeitaram as tentativas de retomar as discussões sobre o projeto de anistia aos golpistas.

Fonte: Brasil 247

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Com previsão de término para março, revitalização da Orla de Matinhos alcança 97,5%

Recuperação segue dentro do cronograma, com obras concentradas no novo sistema de microdrenagem e na urbanização dos balneários. Previsão é que a obra seja finalizada em março. Investimento do Governo do Estado é de R$ 354,4 milhões.

IAT ORLA DE MATINHOS
Obra de revitalização da Orla de Matinhos alcançou 97,5% de conclusão em janeiro
Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST

A revitalização da Orla de Matinhos alcançou 97,5% de conclusão em janeiro. É o que aponta o boletim divulgado nesta sexta-feira (07) pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O levantamento é feito mensalmente em parceria com o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública.

A recuperação segue dentro do cronograma, com previsão de término para o fim de março. O investimento do Governo do Estado na revitalização é de R$ 354,4 milhões, já considerando atualização dos custos e adequação do projeto.

Com grande parte da revitalização finalizada, incluindo a conclusão da passarela sobre o Rio Matinhos, que vai ligar a região central de Matinhos, próximo ao Mercado do Peixe, aos demais balneários, as obras estão concentradas neste momento na complementação da instalação do novo sistema de microdrenagem, que alcançou 95% em dezembro, e nos acabamentos finais da urbanização em Caiobá (97,5%) e demais balneários (90,5%).

O sistema completo de drenagem terá impacto significativo na contenção de alagamentos e cheias derivados de fortes chuvas ou ressacas intensas em Matinhos, uma antiga reivindicação de moradores locais e turistas.

O conjunto funcionará da seguinte maneira: quando a chuva cair na cidade, a água escorrerá para as canaletas de microdrenagem localizadas ao lado das ruas, próximas às calçadas, e de lá escoará para o sistema de macrodrenagem (100% finalizado), composto por extensos canais sem tampa que conseguem transportar um grande volume por grandes distâncias, como o canal do Rio Matinhos, o da Avenida Paraná e o da Avenida Juscelino Kubitschek.

Depois de passar pela macrodrenagem, a água será lançada para o destino final, que será um dos corpos hídricos da cidade, como o mar, o Rio Matinhos ou os afluentes com o Rio Milome.

URBANIZAÇÃO – Além da implantação desse novo equipamento de drenagem urbana, capaz de diminuir os impactos de alagamentos e cheias resultantes de fortes chuvas ou ressacas em Matinhos, o projeto avança no processo de urbanização do município.

Em Caiobá está na fase final, com 97,5% de conclusão, faltando apenas alguns acabamentos e pavimentação em trechos de ruas. Já nos demais balneários, como Flamingo, Riviera e Praia Grande, passou de 90%.

As demais estruturas, como o espigão da Praia Brava, os guias de correntes da Avenida Paraná e de Matinhos e os headlands dos balneários Riviera e Flórida, estão concluídas.

Também já foram lançados 100% dos tetrápodes em todos os pontos de revitalização da orla: Praia Brava (340 peças), Flórida (681), Riviera (681), Rio Matinhos Norte (469), Paraná Sul (1.241) e Rio Matinhos Sul (1.259).

Os tetrápodes são peças de concreto com cerca de 3 metros de altura e 4,3 metros cúbicos de volume, pesando, cada uma, entre 10 e 12 toneladas. São equipamentos essenciais para evitar possíveis danos às estruturas marítimas. Já o plantio de vegetação (restinga) está em 79%.

ETAPAS – A obra de revitalização da orla de Matinhos é feita em duas etapas, num valor total superior a R$ 500 milhões. A fase inicial, com orçamento de R$ 354,9 milhões, abrange serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico; estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem, além de revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de espécies nativas.

As intervenções são feitas ao longo de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi e o Balneário Flórida. Na próxima etapa, ainda sem previsão de data, será recuperado o trecho de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. Haverá, também, a instalação de novos equipamentos urbanos, como ciclovia, pista de caminhada e corrida, pista de acessibilidade e calçada.

Confira como está a execução do projeto de Recuperação da Orla de Matinhos:

☉ Espigão Praia Brava: 100%

☉ Guias Correntes Av. Paraná: 100%

☉ Guias Correntes Matinhos: 100%

☉ Headland Riviera: 100%

☉ Headland Flórida: 100%

☉ Urbanização Caiobá: 97,5%

☉ Urbanização Balneários: 90,5%

☉ Plantio de Restinga: 79,4%

☉ Macrodrenagem: 100%

☉ Microdrenagem: 95%

☉ Assentamento Macrodrenagem: 1.366 metros (100%)

☉ Assentamento Microdrenagem: 16.657 metros (94,6%)

☉ Tetrápodes produzidos: 4.671

☉ Tetrápodes lançados na Praia Brava: 340 (100%)

☉ Tetrápodes lançados no Flórida: 681 (100%)

☉ Tetrápodes lançados no Riviera: 681 (100%)

☉ Tetrápodes lançados no Rio Matinhos Norte: 469 (100%)

☉ Tetrápodes lançados no Paraná Sul: 1.241 (100%)

☉ Tetrápodes lançados no Rio Matinhos Sul: 1.259 (100%)

Fonte: AEN

João Bosco & Vinícius levam sertanejo para 36 mil pessoas nas areias de Matinhos

A chuva até tentou, mas não afastou o público do quinto fim de semana de shows do Verão Maior. A dupla, que marca história do sertanejo universitário, trouxe um repertório recheado de sucessos, como "Chora, Me Liga", "Sufoco", "Bloqueia Eu" e "Segunda Taça", fazendo o público cantar junto do início ao fim.

dupla  João Bosco e Vinícius
A dupla João Bosco e Vinícius durante a apresentacao do seu show dentro da programacao do Verao Maior Parana, em Matinhos - 07/02/2025 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A chuva até tentou, mas não afastou o público do quinto fim de semana de shows do Verão Maior Paraná. Mesmo com as pancadas de chuva que aconteceram na sexta-feira (7) no Litoral, João Bosco & Vinícius reuniram 36 mil pessoas nas areias de Matinhos.

A dupla, que marca história do sertanejo universitário, trouxe um repertório recheado de sucessos, como "Chora, Me Liga", "Sufoco", "Bloqueia Eu" e "Segunda Taça", fazendo o público cantar junto do início ao fim.

"O Paraná foi o primeiro Estado, depois do nosso de origem, o Mato Grosso do Sul, a abraçar o nosso trabalho, então é sempre bom poder voltar, ainda mais neste evento que a gente sabe que é um dos mais esperados da região”, disse João Bosco.

Vinícius, por sua vez, disse que a dupla tem acompanhado o Verão Maior. “A gente sempre dá uma pesquisadinha, viu algumas transmissões de shows, a estrutura está linda como sempre”, disse. É a segunda vez que os sertanejos se apresentam no Verão Maior Paraná. A primeira vez foi em 2023.

No meio da multidão em Matinhos, a fã Maritana Bevilaqua de Souza, de 52 anos, foi uma das primeiras a chegar, ainda de dia, enquanto o show estava marcado para as 22 horas. "Faz dez anos que acompanho a dupla e não perco um show, não tinha como ficar de fora, sou fã de carteirinha. Essa estrutura montada foi a melhor coisa que fizeram aqui na praia”, celebra.

Quem também aproveitou foi o casal Fabio Fontana e Ana Generali que, além de João Bosco & Vinícius, já curtiram Alexandre Pires e César Menotti & Fabiano no palco do Verão Maior Paraná. “Estamos aproveitando esses shows que são para toda a família. O pessoal está vindo porque está muito bacana”, disse Fabio.

Já Ana, ressaltou a segurança durante os shows. “É só vir, está tudo organizado, a Polícia aqui é amiga, os bombeiros são amigos”, ressaltou.

Além dos grandes artistas, os turistas de São José dos Pinhais dizem que têm acompanhado as apresentações da banda da Polícia Militar. “É muito bom ver nossa Polícia tão bem representada”, diz Fabio. A banda da PM mais uma vez foi a responsável pelo show de abertura em Matinhos nesta sexta-feira.

PONTAL DO PARANÁ – Enquanto Matinhos vibrava ao som de João Bosco & Vinícius, Felipe Araújo comandava a festa no palco de Pontal do Paraná, onde também reuniu 18 mil pessoas. Com hits como "Atrasadinha", "Espaçosa Demais" e "Amor da Sua Cama", o cantor contagiou o público, que aproveitou a noite ao máximo.

PROGRAMAÇÃO – O Verão Maior Paraná segue com mais atrações de peso. Neste sábado (8), Zezé Di Camargo & Luciano prometem um show repleto de nostalgia e grandes sucessos em Matinhos. Já em Pontal do Paraná, será a vez de Cezar & Paulinho e Thiago Carvalho animarem o público.

No domingo (9), o cantor paranaense Michel Teló, natural de Medianeira, encerra o fim de semana com seu repertório de sucessos, incluindo "Ai Se Eu Te Pego" e "Humilde Residência".

Serviço:

Sábado, 8 de fevereiro

Matinhos – 22h: Zezé Di Camargo e Luciano

Pontal do Paraná – 22h: Cezar e Paulinho e Thiago Carvalho

Domingo, 9 de fevereiro

Matinhos – 17h: Michel Teló

dupla  João Bosco e Vinícius
Mesmo com chuva, dupla reuniu milhares de fãs em Matinhos. Foto: Geraldo Bubniak/AEN


VERÃO MAIOR PARANÁ – A programação completa do Verão Maior Paraná está disponível no site exclusivo do Governo do Estado, o pr.gov.br/verao. Ao todo, serão 33 shows nacionais gratuitos nas praias do Litoral paranaense e na região Noroeste, além de uma grande agenda esportiva e de lazer.

Fonte: AEN

Comandante do Exército faz visita de 15 minutos a Braga Netto, preso no Rio

 

Tomás Paiva: o comandante do exército brasileiro visitou o general Braga Netto na prisão. Fotomontagem
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, visitou Walter Braga Netto nesta sexta-feira (7) em sua cela, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações do UOL, a visita teve duração de aproximadamente 15 minutos e teve como objetivo verificar a condição de saúde do general da reserva, garantir que sua família esteja sendo assistida e confirmar que ele tenha acesso à sua defesa.

A visita foi realizada durante uma passagem do comandante pela capital fluminense, e encontros com militares detidos fazem parte de sua rotina.

De acordo com o UOL, Braga Netto é o único militar atualmente preso na Vila Militar do Rio de Janeiro e não fez nenhuma reclamação durante o encontro com Paiva. Em todo o Brasil, existem 15 oficiais e 82 praças presos, seja cumprindo pena ou em prisão preventiva.

O general Tomás Paiva foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Exército após uma crise de confiança com o ex-comandante Julio Cesar Arruda.

Braga Netto está preso há mais de 50 dias e, segundo fontes próximas, tem demonstrado calma e suportado a situação, embora não concorde com sua prisão. Ele e Tomás Paiva trabalharam juntos como ajudantes de ordem durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Além disso, Braga Netto foi ministro da Defesa e chefe da Casa Civil durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A prisão de Braga Netto, a mais alta patente militar no país (general de quatro estrelas), é inédita. Com vasta experiência em momentos de tensão ao longo de sua carreira, ele tem conseguido manter a serenidade, conforme apurou o UOL.

A investigação sobre a tentativa de golpe de Estado revelou que Braga Netto, em 2022, incitou a divulgação de mensagens que criticavam militares legalistas, como Tomás Paiva. O episódio gerou divisões dentro do Exército, culminando na prisão de Braga Netto, que ocorreu em 14 de dezembro.

Fonte: DCM com informações do UOL

Sem Moraes, lentidão do TSE beneficia Bolsonaro e seus aliados

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes. Foto: reprodução

As ações judiciais que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus filhos e aliados políticos perderam força e ritmo após a saída do ministro Alexandre de Moraes da presidência da Corte e mudanças na Corregedoria-Geral desde junho de 2023.

Enquanto Bolsonaro e seu ex-vice, Walter Braga Netto, já foram declarados inelegíveis até 2030, processos que podem resultar na perda de mandato e inelegibilidade de figuras como os deputados Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carlos Bolsonaro (PL-RJ), além de outros aliados, estão parados no TSE.

Desde a condenação de Bolsonaro, nenhuma outra ação contra ele ou seus apoiadores foi julgada pelo plenário do tribunal. Quatro processos que já tiveram as alegações finais apresentadas e estão prontos para julgamento ainda aguardam pauta.

Entre eles, estão casos que envolvem o uso eleitoreiro do discurso de Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, em 2022, onde ele atacou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a viagem do ex-presidente ao funeral da Rainha Elizabeth II, durante o período eleitoral.

Outra ação que permanece parada desde setembro de 2023 é a que trata dos ataques sistemáticos de Bolsonaro ao sistema eleitoral e dos bloqueios realizados pela Polícia Rodoviária Federal para dificultar o deslocamento de eleitores de Lula no segundo turno das eleições. A ação foi movida pela coligação do PT, mas não teve avanços significativos.

Um levantamento realizado pelo blog de Malu Gaspar, no jornal O Globo, mostra que, das 16 ações movidas contra Bolsonaro pelo PDT, pela coligação de Lula e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), apenas cinco foram julgadas pelo plenário do TSE, todas durante o período em que Moraes presidiu o tribunal, entre agosto de 2022 e maio de 2024.

Três desses processos resultaram na inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto, incluindo o caso da reunião com embaixadores para questionar o sistema eleitoral e o uso político das comemorações do Bicentenário da Independência.

A lentidão no julgamento dos processos tem sido criticada por advogados e especialistas. Eugênio Aragão, que atuou na defesa da campanha do PT, afirma que o TSE parece ter se contentado com a cassação dos direitos políticos de Bolsonaro. “Depois do julgamento da ação do PDT pela reunião com os embaixadores e do 7 de Setembro, não houve mais nada”, disse.

Aragão compara a postura do TSE com a de outros órgãos do Judiciário, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal, que continuam investigando os desdobramentos da última campanha presidencial.

Nos bastidores, a inércia do TSE é associada à atual presidente, ministra Cármen Lúcia, que teria adotado uma postura de evitar conflitos com outros poderes. A mudança na Corregedoria-Geral também impactou o andamento dos processos. Durante a gestão de Moraes, o então corregedor Benedito Gonçalves agilizou as investigações, compartilhando informações com inquéritos do STF.

Cármen Lúcia, presidente do TSE. Foto: reprodução


Com a saída de Benedito, a Corregedoria passou para Raul Araújo, que votou pela absolvição de Bolsonaro nos casos em que o ex-presidente foi condenado. Em setembro de 2023, Raul arquivou uma ação da coligação de Lula que alegava falta de isonomia na cobertura da Jovem Pan durante as eleições.

A atual corregedora, Isabel Gallotti, que assumiu o cargo em setembro de 2023, também não priorizou os processos contra Bolsonaro. Em nota, Gallotti afirmou que herdou as ações “sem julgamento” após a passagem de Raul Araújo e que priorizou processos relacionados às eleições municipais de 2024.

No entanto, a Corregedoria-Geral tem estrutura independente e não recebe processos sobre eleições municipais, o que levanta questionamentos sobre a justificativa.

A lentidão no julgamento desses casos contrasta com a atuação de outros órgãos do Judiciário e deixa em suspenso o futuro político de aliados de Bolsonaro, como o senador Jorge Seif (PL-SC) e o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), cujos processos também estão parados no TSE.

Fonte: DCM

Ministro rebate Bolsonaro sobre ponte entre PA e TO: “Ele não executou”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro dos Transportes, Renan Filho, rebateu nesta sexta-feira (7) críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a ponte entre Xambioá (PA) e São Geraldo do Araguaia (TO).

No X (antigo Twitter), Bolsonaro compartilhou um vídeo alegando que as obras, que começaram durante seu mandato, ainda não foram concluídas.

Em resposta, o ministro afirmou que a ponte será entregue até junho deste ano. Segundo Renan, o ex-mandatário omite para enganar que foi ele quem deixou a obra inacabada.

“Quando assumimos, 40% da obra estava por fazer porque ele não executou o vão central, os acessos, as desapropriações e nem fez o projeto e a licitação para construção das cabeceiras”, rebateu o ministro.

“Nós fizemos tudo isso em dois anos e vamos entregar essa ponte pronta até junho deste ano. Diferente deles, a gente entrega mesmo”, acrescentou.

Fonte: DCM