quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

“Neste governo, não haverá irresponsabilidade fiscal", diz Lula

O presidente ainda afirmou que, por ora, o governo federal não adotará novas medidas para conter o déficit público

      Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo federal, por ora, não adotará novas medidas para conter o déficit público. Na declaração, dada em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo ainda reforçou o compromisso da gestão com o equilíbrio fiscal.

“Neste governo, não haverá irresponsabilidade fiscal. Não tenho que discutir o que meia dúzia das pessoas querem, tenho que discutir aquilo que interessa a maioria das pessoas”, disse.

Apesar de não haver previsão de novas ações fiscais, Lula deixou aberta a possibilidade de debater o tema ao longo do ano, caso necessário.

“Não tem outra medida fiscal. Se apresentar, durante o ano, a necessidade de fazer alguma coisa, vamos nos reunir e discutir. Mas se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Lula promete "reciprocidade" se Trump taxar produtos brasileiros

Presidente destacou, no entanto, que a intenção é "melhorar" a relação entre Brasil e Estados Unidos

Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), que, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decida impor tarifas sobre produtos brasileiros, o Brasil responderá com medidas equivalentes. Lula enfatizou que a soberania nacional deve ser respeitada e que qualquer medida protecionista adotada pelo governo norte-americano terá resposta proporcional do Brasil.

"É muito simples: se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos que são importados dos Estados Unidos. Simples. Não tem nenhuma dificuldade", afirmou o presidente.

Lula destacou que sua intenção é manter e melhorar a relação bilateral, independentemente de quem esteja no comando da Casa Branca. "Eu já governei o Brasil com presidente republicano, com presidente democrata, e a minha relação é sempre a mesma: a minha relação é de um Estado soberano com outro Estado soberano", disse.

O presidente ressaltou que o comércio entre os dois países é vantajoso para os norte-americanos e que a parceria econômica deve ser preservada. "A nossa exportação com os Estados Unidos não é essa supremacia que as pessoas pensam que é. É superavitária com relação ao Brasil, é mais ou menos US$ 45 bilhões, e nós temos que procurar manter isso e melhorar", explicou.

Ainda assim, Lula reforçou que respeita a soberania dos Estados Unidos e espera o mesmo tratamento em relação ao Brasil. "Eu quero respeitar os Estados Unidos e quero que o Trump respeite o Brasil. É só isso. Se isso acontecer, está de bom tamanho. Da minha parte, o que eu quero é melhorar minha relação com os Estados Unidos, exportar mais se for necessário, importar mais se for necessário, e manter a nossa relação, que é de 200 anos", afirmou.

O presidente também criticou algumas das posturas políticas adotadas por Trump durante seu mandato, incluindo a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris e o corte de financiamento para a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Obviamente que eu acho que esse negócio de descumprir o Acordo de Paris, de dizer que não vai dar dinheiro para a OMS, é uma regressão à civilização humana", declarou.

Fonte: Brasil 247

Representante dos EUA no Brasil pede desculpas ao Itamaraty por maus-tratos a deportados

Diplomacia brasileira reforça posição contra tratamento degradante de nacionais em voos de deportação

Brasileiros deportados dos EUA em Manaus (Foto: Antonio Lima/Secom )

A criação de um grupo de trabalho para discutir as deportações de brasileiros pelos Estados Unidos foi definida em reunião entre a secretária de Europa e América do Norte do Itamaraty, Maria Luísa Escorel, e o encarregado de negócios da embaixada americana no Brasil, Gabriel Escobar. Segundo interlocutores, Escobar pediu desculpas pelo tratamento inadequado dispensado a 88 brasileiros deportados, que chegaram a Manaus (AM) na última sexta-feira (24). As imagens dos deportados algemados e com correntes nos pés geraram forte rechaço no governo brasileiro.

A reunião foi solicitada ao Itamaraty após a chegada de Escobar ao Brasil há cerca de duas semanas, quando assumiu a chefia interina da embaixada americana, à espera da indicação de um novo embaixador por parte do presidente Donald Trump. O diplomata de carreira foi enviado pelo governo do ex-presidente Joe Biden.

Conforme fontes do Ministério das Relações Exteriores, ao tomar conhecimento do encontro, o chanceler Mauro Vieira autorizou a audiência, mas determinou que a embaixadora brasileira reiterasse a posição de repúdio do Brasil ao tratamento dado aos nacionais deportados. O governo brasileiro considera inaceitável o uso de algemas e correntes e tem cobrado garantias de respeito aos direitos humanos em situações similares.

Na reunião, o diplomata americano foi informado de que a política migratória brasileira é baseada na perspectiva dos direitos humanos e que o Brasil pretende tratar o tema de forma pragmática, sem ampliar tensões diplomáticas. O governo Lula busca manter boas relações com Washington, apesar da falta de clareza sobre como será a dinâmica entre os presidentes Lula (PT) e Trump.

Na última segunda-feira (27), Escobar também havia sido convocado pelo Itamaraty para prestar esclarecimentos à secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior e Assuntos Consulares e Jurídicos, Márcia Loureiro. Na ocasião, o governo brasileiro cobrou explicações formais sobre o caso.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Acia e Conecta apresentam demandas a Rodolfo Mota


Rodolfo Mota: “Ninguém faz nada sozinho. É importante que a Prefeitura tenha bons parceiros, com boas ideias, para que todos nós possamos cuidar das pessoas e construir o futuro de Apucarana”

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) e o Conecta Apucarana apresentaram ao prefeito Rodolfo Mota as principais demandas coletivas das entidades. Durante a reunião, ocorrida no salão nobre, foram apresentados projetos considerados essenciais “para o desenvolvimento de Apucarana”.

De acordo com Wanderlei Faganello, presidente da Acia e do Conecta, o objetivo é alinhar com a nova gestão prioridades, buscando um trabalho integrado com o prefeito e os secretários municipais.

O prefeito Rodolfo Mota disse que Apucarana vive um novo momento e que, a partir da reunião de apresentação, será definido um fluxo de trabalho visando a busca de soluções e um plano de ação com as prioridades que serão definidas.

“Ninguém faz nada sozinho. É importante que a Prefeitura tenha bons parceiros, com boas ideias, para que todos nós possamos cuidar das pessoas e construir o futuro de Apucarana”, afirma Rodolfo Mota, que fez um breve balanço das ações e dos desafios encontrados nestes primeiros 30 dias do mandato.

Entre as sugestões apresentadas pela Acia e Conecta, estão a criação de uma agenda de eventos para que possam ser organizados de forma antecipada, ajustes na gestão e ampliação do serviço de estacionamento rotativo, alinhamento de diretrizes com o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), reforço na segurança para evitar roubos no comércio, viabilização de um centro de eventos, participação ativa das entidades nos conselhos municipais, implementação do projeto do parque tecnológico e revitalização da linha de energia para os parques industriais.

Wanderlei Faganello reforça que a intenção é estabelecer um cronograma de trabalho entre Acia, Conecta e Prefeitura. “Estivemos com a diretoria da Acia e com as lideranças do Conecta, para definirmos os próximos passos junto com a Prefeitura, visando o planejamento das ações para 2025”, reitera Faganello, lembrando que o Conecta é integrado por mais de 20 entidades.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

"Não me preocupo com pesquisa", diz Lula em momento de baixa na avaliação do governo

Presidente diz ser "muito cedo" para fazer pesquisas para 2026 e para avaliar o governo

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A queda na aprovação do presidente Lula (PT), revelada pela primeira pesquisa Genial/Quaest de 2025, não abala a confiança do petista. Diante da queda de 52% para 47% na avaliação positiva do governo e do aumento na reprovação de 31% para 37%, Lula minimizou os resultados e afirmou que pesquisas servem para orientar ajustes, não para gerar preocupação.

“Quando o companheiro [Paulo] Pimenta [ex-ministro da Secom] estava na comunicação, de vez em quando ele aparecia com uma pesquisa dizendo o que o povo estava pensando. E eu falava: 'mas é assim mesmo'. Você tem o primeiro ano de governo, que como você ganhou as eleições, o povo tem muita expectativa e está muito tranquilo. No segundo ano, seja para o presidente, para o governador ou prefeito, começa o povo a saber se a expectativa que ele tinha está sendo cumprida. Eu dizia para o Pimenta: 'não se preocupe com pesquisa, porque o povo tem razão, a gente não está entregando aquilo que a gente promete, então como o povo vai falar bem?'", declarou Lula.

O levantamento, realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro, ouviu 4,5 mil pessoas em entrevistas presenciais e apontou que 50% dos entrevistados acreditam que o país está indo na direção errada, contra 39% que pensam o contrário. Em dezembro, essa percepção negativa era de 46%.

⊛ Perda de apoio em segmentos chave - A queda na avaliação do governo foi mais acentuada em segmentos que historicamente apoiaram Lula. No Nordeste, por exemplo, a aprovação caiu de 48% para 37%. Entre as mulheres, a rejeição subiu de 27% para 36%. Entre os eleitores com Ensino Médio ou Superior, a avaliação negativa cresceu de 33% para 43% e de 39% para 47%, respectivamente. Também houve piora na percepção entre aqueles que ganham entre dois e cinco salários mínimos, com aumento da avaliação negativa de 32% para 41%.

Lula, no entanto, diz que não há motivo para preocupação. “Eu sou um cara que não se preocupa com pesquisa. A pesquisa não é feita para você gostar ou não gostar. A pesquisa é feita para você analisar, verificar se aquilo tem um fundo de verdade e você começar a fazer as correções necessárias. É muito cedo para você fazer pesquisa sobre 2026 e para você avaliar o governo”, argumentou o presidente.

⊛ Economia e polêmica do PIX impactam percepção - A pesquisa também indicou que a percepção sobre a economia segue em deterioração. Para 39% dos entrevistados, a situação econômica piorou nos últimos 12 meses. A avaliação positiva caiu de 33% em outubro para 27% em dezembro e 25% na pesquisa atual. Além disso, 83% relataram alta no preço dos alimentos no último mês.

A regulamentação do PIX foi citada como o maior erro do governo, com 66% dos entrevistados considerando que o governo errou mais do que acertou no episódio. Por outro lado, o aumento do Bolsa Família foi apontado como a melhor medida do governo, com 7% das menções.

Lula, porém, se mostrou otimista em relação aos resultados de sua gestão. “Eu deixei a Presidência em 2007 com 87% de 'bom' e 'ótimo', eu tenho consciência do que nós estamos fazendo, muita consciência. Eu não gosto de fazer bravata. Eu tenho consciência de cada coisa que eu falo para vocês. Cada coisa que eu falar nós vamos entregar. Não é apenas um programa de governo, é uma profissão de fé”, declarou.

⊛ Perspectivas para o governo - Apesar da queda na avaliação, Lula ressaltou que está confiante na capacidade de sua gestão de entregar resultados a longo prazo. O presidente destacou a implantação do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos de R$ 1,8 trilhão para infraestrutura, geração de empregos e desenvolvimento do país.

“Na reunião ministerial que fiz no dia 7, cheguei à conclusão de que em dois anos de governo nós preparamos este país mais do que nos outros oito anos meus. Só o PAC são R$ 1,8 trilhão que vão ser jorrados neste país para gerar emprego, ativos produtivos, estradas, pontes... Isso vai acontecer, não tem choro nem vela. Por isso eu não me preocupo com pesquisa”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Geração de empregos acelera e Brasil cria 1,69 milhão de vagas formais em 2024; média salarial cresce

Resultado vem após dois anos de desaceleração. Crescimento reflete retomada da economia e aumento na demanda por mão de obra em diferentes segmentos

    Lula e Luiz Marinho (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado |            REUTERS/Amanda Perobelli)

Após dois anos de desaceleração, a geração de empregos formais no Brasil voltou a crescer em 2024, com um saldo positivo de 1,69 milhão de vagas com carteira assinada, um crescimento de 16,5% em relação ao saldo registrado em 2023. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), segundo o Metrópoles, e indicam um movimento de recuperação no mercado de trabalho, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que liderou as contratações.

Todos os cinco grandes grupamentos econômicos apresentaram crescimento no número de empregos formais ao longo do ano. O setor de serviços, que historicamente concentra grande parte das contratações no país, criou 929.002 postos de trabalho. O comércio gerou 336.110 novas vagas, seguido pela indústria (306.889), construção civil (110.921) e agropecuária (10.808). O crescimento reflete uma retomada da economia e um aumento na demanda por mão de obra em diferentes segmentos.

⊛ Dezembro tem retração - Apesar dos números positivos no acumulado do ano, dezembro de 2024 registrou um saldo negativo de 535.547 postos de trabalho com carteira assinada. O mês fechou com 1.524.251 admissões contra 2.059.798 desligamentos, marcando a maior queda para o período desde o início da série histórica em 2020. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) destacou que a retração já era esperada, pois historicamente há um aumento de demissões no último mês do ano. “Em termos relativos, a variação relativa apresentada para dezembro de 2024 é de -1,12%, similar à observada em períodos anteriores de crescimento de emprego", apontou o ministério.

⊛ Salário médio cresce - O levantamento do Caged também revelou um aumento no salário médio real do trabalhador em 2024. O valor registrado foi de R$ 2.177,96, representando um crescimento de R$ 55,02 (+2,59%) em relação ao ano anterior, quando o salário médio era de R$ 2.122,94.

No entanto, a diferença salarial entre trabalhadores típicos e não típicos ainda é expressiva. Enquanto os empregados com contratos tradicionais receberam, em média, R$ 2.211,13 (1,5% acima da média geral), os trabalhadores considerados não típicos – aqueles em vínculos flexíveis ou informais – tiveram rendimento médio de R$ 1.941,72, o que representa uma remuneração 10,8% menor que a média do mercado formal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Tarcísio de Freitas recebe prêmio nos EUA por privatização da Sabesp, vendida abaixo do preço e em meio a contestações

Tarcísio foi premiado na categoria "Equity Follow-on of the Year", durante a realização do "Deals of the Year Awars"
Tarcísio de Freitas - 20/01/2025 (Foto: Reprodução/Vídeo/X)

Brasil de Fato - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recebe, nesta quinta-feira (30), uma premiação pela privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Tarcísio foi premiado na categoria "Equity Follow-on of the Year", durante a realização do "Deals of the Year Awars", prêmio anual da revista LatinFinance, especializada na cobertura do mercado financeiro da América Latina e do Caribe.

A privatização da companhia foi finalizada em junho do ano passado, via follow-on, também chamado de oferta subsequente de ações, que é quando uma empresa que já está listada na Bolsa de Valores oferta novas ações.

A concessão à iniciativa privada foi cercada por contestações dos trabalhadores do setor. Um estudo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) mostrou que o governo Tarcísio vendeu as ações da empresa a 44% abaixo do valor real da empresa.

De acordo com a entidade, o valor justo a ser recebido por cada ação da Sabesp seria de R$ 103,90, mas o governo de Freitas fixou o preço em R$ 72. O sindicato afirmou que a Sabesp tinha, naquela época, um fluxo de caixa de R$ 90,5 bilhões. Desse total, foi descontado a quantia da dívida, R$ 19,5 bilhões, para estimar o valor da empresa: R$ 71 bilhões. O valor da companhia dividido pela quantidade de ações que serão disponibilizadas, 683 milhões de papéis, resulta no valor unitário de R$ 103,90.

O valor foi arrematado pela Equatorial, do Banco Opportunity, de Daniel Dantas, e da gestora Blackrock, dos Estados Unidos. A empresa foi a única a apresentar proposta para se tornar acionista de referência da Sabesp.

Em nota divulgada no site do governo do estado, Tarcísio afirmou ser uma “honra” receber a premiação e classificou o processo de privatização da Sabesp como “bem-sucedido”. “É fruto da dedicação de uma equipe técnica de primeira linha, que trabalhou em uma solução transformadora para o saneamento”, disse o governador Tarcísio de Freitas.

Fonte: Brasil 247

“Eu não esperava milagre”, diz Lula sobre alta da Selic

Presidente Lula diz que Galípolo, novo presidente do BC, “não pode dar um cavalo-de-pau” na política monetária

Gabriel Galípolo (à esq.) e Lula (Foto: Reprodução (YT))

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (30), que a alta da taxa Selic, anunciada pelo Banco Central (BC), já era esperada e que “não esperava milagres”. A declaração foi feita em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto.

Lula defendeu a autonomia do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e destacou que as condições econômicas do país exigem estabilidade na condução da política monetária. “Em um país do tamanho do Brasil, com a responsabilidade do Brasil, o presidente do Banco Central não pode dar um cavalo-de-pau em um mar revolto, de uma hora para outra. Já estava praticamente demarcada a necessidade de subida dos juros pelo outro presidente, e o Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer”, afirmou.

O presidente também reforçou sua confiança no novo comando do Banco Central. “Tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do Banco Central e tenho certeza de que ele vai criar as condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor, no tempo em que a política permitir que ele faça”, disse Lula. Ele acrescentou que o governo, a sociedade e o Banco Central têm papéis complementares na busca pela estabilidade econômica.

O petista ressaltou ainda a competência de Galípolo e a independência que pretende garantir ao Banco Central. “Quando eu chamei ele para o Banco Central, eu disse: ‘você é meu amigo, mas você vai ser presidente do Banco Central, e no meu governo presidente do Banco Central vai ter autonomia de verdade. O Meirelles já teve autonomia durante oito anos, e você vai ter autonomia. Faça o que for necessário fazer’”, relatou.

Diesel e Caminhoneiros

Durante a entrevista, Lula também comentou sobre o preço do diesel e possíveis reações dos caminhoneiros. Ele negou que tenha autorizado aumento do combustível e explicou que a Petrobras tem autonomia para definir reajustes. “Desde o meu primeiro mandato, eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e derivados de petróleo é a Petrobras, e não o presidente da República”, disse.

Segundo ele, qualquer reajuste não levaria em conta a inflação de 2023 e 2024 e ainda manteria o preço abaixo do praticado em dezembro de 2022. “Quem está aumentando é o Confaz, que está reajustando o ICMS. Esse é o aumento. O que nós estamos fazendo, se a Petrobras decidiu fazer, é um reajuste que ainda assim vai garantir que o preço do diesel fique abaixo daquilo que era em dezembro de 2022”, explicou.

Sobre uma possível mobilização dos caminhoneiros, Lula afirmou que sua postura sempre foi de diálogo. “Se tiver uma movimentação dos caminhoneiros, vou fazer o que eu sempre fiz: vou conversar com os caminhoneiros, vamos colocar tanto o ministro dos Transportes como a ministra da Gestão, Esther [Dweck], para conversar. Não temos nenhuma preocupação. Vamos conversar com todo e qualquer setor que tiver qualquer problema com o governo”, garantiu.

Lula destacou que os caminhoneiros devem considerar a realidade dos preços. “O caminhoneiro só tem que saber da verdade: o preço do diesel em dezembro de 2022 e o preço do diesel agora. Ele sabe que está mais barato, o diesel, a gasolina e o gás de cozinha, e vão continuar mais baratos”, concluiu o presidente.

Fonte: Brasil 247

‘Quem autoriza aumento dos combustíveis é a Petrobras’, afirma Lula

Diante de rumores de que a Petrobras reajustará o preço do diesel, o presidente destacou a autonomia da empresa

      Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que a Petrobras tem autonomia para definir o preço dos combustíveis após rumores de que a estatal promoveria um aumento no preço do diesel. Um aumento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de caráter estadual, causará aumento de de R$0,06 sobre o diesel a partir deste sábado (1º).

“Eu não autorizei aumento do diesel. Desde o meu primeiro mandato eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e derivados de petróleo é a Petrobras, e não o presidente da República. Eu já aprendi há muito tempo isso, e aprendi uma outra coisa: se a Petrobras tiver que fazer um reajuste - e veja a diferença, eu falei ‘reajuste’ e você falou ‘aumento’ -, ainda assim, não levanto em conta o aumento da inflação de 2023 e 2024, sem contabilizar a inflação, se colocasse a inflação no preço se fizer reajuste, ainda será menor do que em dezembro de 2022”, disse.

“Quem está aumentando é o Confaz, que está reajustando o ICMS. Esse é o aumento. O que nós estamos fazendo, se ela [Petrobras] decidiu fazer, é um reajuste que ainda assim vai garantir que o preço do diesel fique abaixo daquilo que era em dezembro de 2022. É isso que eu sei, pela imprensa inclusive. Eu ainda não fui avisado se vai aumentar ou não, e ela [Petrobras] não precisa me avisar. Se ela tiver uma decisão de que para a Petrobras é importante fazer o reajuste, ela que faça e comunique a imprensa”, completou.

Lula também falou sobre os rumores de que poderia haver uma manifestação de caminhoneiros contra o aumento do diesel. Segundo o presidente, o governo proverá o diálogo com o setor.

“Se tiver uma movimentação dos caminhoneiros, vou fazer o que eu sempre fiz, vou conversar com os caminhoneiros, vamos colocar tanto o ministro dos Transportes como a ministra da Gestão, Esther [Dweck], para conversar. Não temos nenhuma preocupação. Vamos conversar com todo e qualquer setor que tiver qualquer problema com o governo. O caminhoneiro só tem que saber da verdade: o preço do diesel em dezembro de 2022 e o preço do diesel agora. Ele sabe que está mais barato, o diesel, a gasolina e o gás de cozinha, e vão continuar mais baratos”, concluiu Lula.

Fonte: Brasil 247

“A democracia será a grande derrotada se a gente permitir o crescimento da extrema direita”, diz Lula

O presidente concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira

     Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (30), que considera o ano de 2025 “o mais importante” de seu terceiro mandato. Lula relembrou o desmonte de políticas públicas promovido pelos governos anteriores e disse que o governo vai promover uma “grande colheita” daquilo que foi plantado nos últimos dois anos.

“Esse é o ano mais importante deste meu mandato, porque quando assumimos o governo, a gente tinha muita clareza da dificuldade que íamos encontrar. Era público que o país estava desmontado, as políticas públicas deixaram de existir, ministérios foram destruídos, instituições pararam de funcionar. Nós sabíamos que tínhamos que recuperar tudo.(...) Decidi que a gente deveria reconstruir o país para que a gente pudesse depois do mandato entregar o país da forma mais civilizada e democrática possível, com crescimento sustentável, com distribuição de renda e com a maior política de inclusão social que este país já teve conhecimento”, disse Lula.

“Por isso este ano é o ano mais importante do governo, porque é o ano em que a gente começa a grande colheita de tudo que foi plantado em 2023 e 2024. Foi quase que uma reconstrução das coisas do país para que a gente pudesse fazer o país voltar a funcionar, ser respeitado no mundo, que tenha importância no cenário político internacional. É isso que nós queremos agora trabalhar com o povo brasileiro”, completou.

Na sequência, o presidente falou aos jornalistas sobre a importância do diálogo para desmentir as notícias falsas e derrotar a extrema-direita. “Quero estabelecer com vocês que nós teremos mais conversas, quero me colocar à disposição de vocês para que a gente possa começar a derrotar definitivamente a mentira neste país. Não é possível o que está acontecendo no mundo com a democracia. A democracia, na verdade, será a grande derrotada se a gente permitir o crescimento da extrema direita no mundo inteiro, como está acontecendo, se a gente permitir a vitória da fake news, como está acontecendo, e se a gente permitir a mentira vitoriosa, ganhando da verdade”, alertou.

Lula também confirmou que vai retomar as viagens e percorrer o país em 2025. “Então este ano é um ano que eu vou me dedicar muito. Eu estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, começar a percorrer os estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira para que a hora da verdade possa dizer para o país como nós estamos”, afirmou.

Economia - Durante sua fala, Lula também falou sobre o crescimento da economia brasileira. Segundo ele, o Brasil seguirá crescendo acima das previsões, assim oco ocorreu em outros mandatos. “Estou convencido de que vamos terminar o mandato em uma situação extremamente positiva. Vocês jornalistas mais experientes sabem do pessimismo que era este país quando eu cheguei à Presidência. O pessimismo era desde 2002, quando cheguei pela primeira vez. Os especialistas diziam que o Brasil estava quebrado, que o Brasil não podia fazer isso, que não tinha dinheiro para pagar suas importações, que não controlava a inflação, e este país terminou meu mandato com crescimento de 7,5%, maior crescimento do PIB, e com a maior política de inclusão social. Outra vez isso vai se repetir”, prometeu.

O presidente também destacou os resultados da indústria, defendendo a importância do programa Nova Indústria Brasil. “Há quanto tempo vocês não viam a indústria brasileira crescer? E a indústria brasileira voltou a crescer, com forte investimento público e privado, sobretudo a Nova Indústria Brasil, coordenada pelo companheiro Geraldo Alckmin, que está tendo um sucesso extraordinário e a indústria chegou a crescer 3,4%. É este Brasil que nós vamos discutir com o povo brasileiro em 2025 nas ruas”, disse.

COP 30 - Por fim, Lula falou sobre mudanças climáticas. Segundo o presidente, é preciso uma mobilização maior dos países para cumprir os acordos climáticos. “Temos que fazer uma luta muito grande nessa questão do clima. Não é uma coisa pequena. Se a gente não fizer uma coisa forte, essas COP vão ficar desmoralizadas, porque se aprovam as medidas, fica tudo muito bonito no papel e depois nenhum país cumpre”, criticou.

Lula citou o caso dos Estados Unidos, que anunciou a saída do Acordo de Paris após a posse de Donald Trump. “O Trump acabou e anunciar a saída do Acordo de Paris, mas os Estados Unidos já não tinham cumprido o Acordo de Kyoto. Ou seja, os países se comprometeram a dar US$100 bilhões por ano para os países em desenvolvimento em Copenhagen, em 2009, e até hoje não deram. Agora a necessidade é US$1,3 trilhão, e eu tenho certeza de que eles não vão dar. O nosso pessoal baixaram para US$300 bilhões, que também não vão dar”, disse.

O presidente concluiu destacando a importância da COP 30, que será realizada em Belém, em novembro deste ano. “Então é preciso que a gente faça uma discussão séria, se nós queremos discutir a questão do clima com seriedade, se queremos fazer com que haja uma transição energética de verdade, se queremos mudar o nosso planeta para a gente poder sobreviver nele e chegarmos a ter no máximo 1,5ºC de caloria, ou se vamos brincar de falar na questão do clima. Essa COP 30 vai ser um balizamento do que vamos querer daqui para frente”, completou.

Fonte: Brasil 247

Autoridades dos EUA acreditam que não há sobreviventes em acidente envolvendo avião e helicóptero

A fuselagem do avião foi encontrada quebrada, e os destroços estão espalhados em três seções diferentes

     Local do acidente aéreo em Washington (Foto: Reuters)

As autoridades de Washington D.C. informaram que não há mais expectativa de encontrar sobreviventes após o trágico acidente envolvendo um avião da American Airlines e um helicóptero militar na noite de quarta-feira (29), no Rio Potomac. De acordo com informações da Casa Branca, mais de 30 corpos foram resgatados das águas, e agora as operações estão focadas na recuperação dos destroços. A tragédia gerou comoção e levantou questões sobre as causas do incidente. As informações são da CNN Brasil.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (30), o chefe dos bombeiros de Washington D.C., John Donnelly, confirmou que a busca por sobreviventes foi oficialmente encerrada. “Estamos agora em um ponto em que mudamos de uma operação de resgate para uma de recuperação. Neste momento, não acreditamos que haja sobreviventes deste acidente”, afirmou Donnelly. A autoridade também destacou que os esforços de resgate e recuperação continuam, com equipes trabalhando arduamente nas águas geladas do rio.

A colisão, que envolveu um jato da American Airlines e um helicóptero militar, ocorreu em uma noite aparentemente tranquila, sem condições climáticas adversas. O Secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, esclareceu que ambos os veículos estavam em trajetos de voo normais. “Foi uma noite clara, o helicóptero estava normal. Se você mora na área de DC, verá helicópteros subindo e descendo o rio. Foi um voo padrão ontem à noite”, explicou Duffy.

O secretário ressaltou ainda que o jato da American Airlines, que se aproximava do aeroporto, estava executando um pouso regular. “Isso não era incomum, uma aeronave militar voando no rio e uma pousando”, destacou. Além disso, ele afirmou que não houve falhas nas comunicações entre os pilotos e as autoridades de controle de tráfego aéreo.

As equipes de resgate e recuperação estão enfrentando desafios devido ao local do acidente, com as águas do Rio Potomac na altura da cintura dificultando o acesso aos destroços. A fuselagem do avião foi encontrada quebrada, e os destroços estão espalhados em três seções diferentes. O trabalho deve continuar nas próximas horas, com o objetivo de recuperar as partes restantes da aeronave.

O Secretário Duffy também mencionou que, enquanto os trabalhos de recuperação prosseguem, as análises sobre as causas do acidente começam a ser realizadas em parceria com a Administração Federal de Aviação (FAA). “À medida que a recuperação da fuselagem da aeronave ocorre, as análises também começarão, fazendo parceria com a FAA com todas as informações que temos para obter os melhores resultados possíveis para o povo americano”, declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

O Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento para enfrentar as incertezas globais, afirma José Dirceu

"Sem isso, seguiremos à mercê das instabilidades e incertezas internacionais", disse o ex-ministro

      (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

 Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (30), o ex-ministro José Dirceu (PT) defendeu que o presidente Lula (PT)promova um projeto nacional de desenvolvimento para superar as instabilidades econômicas e geopolíticas. Dirceu afirma que a criação desse projeto é necessária diante da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o que torna o cenário ainda mais imprevisível.

“Esse cenário exige, mais do que nunca, um projeto nacional de desenvolvimento, ancorado na Nova Indústria Brasil, no PAC e na transição energética e ambiental —tema no qual venho insistindo, especialmente com a necessidade do Brasil buscar autonomia tecnológica e financeira, cuja ausência pode fazer com que o país termine por perder a capacidade de construir seu próprio destino. Sem isso, seguiremos à mercê das instabilidades e incertezas internacionais, perdendo o bonde das transformações geopolíticas e econômicas”, escreveu o ex-deputado.

Dirceu também afirma que o Brasil precisa encontrar um equilíbrio no cenário internacional diante da polarização entre China e Estados Unidos. “Mais do que nunca, o Brasil precisa equilibrar-se entre a ascensão da China e do Sul Global, que são a força emergente do século 21, e nossas históricas relações com os EUA e a Europa. Para esse equilíbrio ser bem-sucedido, porém, o Brasil precisa de uma estratégia capaz de preparar o país para enfrentar as consequências das medidas que Trump adotará e, ao mesmo tempo, promover uma verdadeira revolução social capaz de preservar nossa liderança na integração da América do Sul”, defendeu.

Na sequência, o ex-ministro elenca agendas que ele considera como prioritárias para o governo Lula. Ele destaca questões econômicas fundamentais, como o crescimento sustentável, a redução da desigualdade e a promoção de políticas agrícolas eficientes, especialmente voltadas para a agricultura familiar. Além disso, Dirceu ressalta a importância da educação profissional e do enfrentamento da emergência climática, com foco na prevenção e resposta a desastres naturais.

Outro ponto crítico apontado pelo ex-ministro é a necessidade de uma articulação política mais eficaz, tanto no Congresso quanto na sociedade, para que o governo consiga implementar suas políticas. Dirceu enfatiza que a relação entre o governo e o Partido dos Trabalhadores (PT) também precisa ser aprimorada, buscando uma aliança mais ampla e consolidada.

Por fim, Dirceu destaca que, apesar das dificuldades e das adversidades políticas e econômicas, o presidente Lula tem histórico de superar crises e reorganizar sua administração. Ele lembra que, durante seu primeiro governo, Lula enfrentou a crise do mensalão e, posteriormente, a crise financeira global de 2008, conseguindo reorientar a política econômica com sucesso. "Lula sabe superar crises e impasses", afirma Dirceu.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Brasil fecha 535.547 vagas formais de trabalho em dezembro, mostra Caged

Expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters era de fechamento líquido de 402.500 vagas

Jovens olham anúncios de vagas de emprego no centro de São Paulo (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Reuters - O Brasil fechou 535.547 vagas formais de trabalho em dezembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do mês passado foi fruto de 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos e ficou acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de fechamento líquido de 402.500 vagas.

No total de janeiro a dezembro de 2024, houve criação de 1.693.673 postos, resultado de 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamento. Segundo o ministério, o saldo de empregos em dezembro historicamente apresenta retração.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Neymar 'some' do top 10 brasileiros mais bem pagos; veja lista

Casemiro assume o lugar deixado pelo camisa 10 após 12 anos de hegemonia

Neymar não é mais o brasileiro mais bem pago do futebol
Reprodução / Instagram

Neymar está deixando o posto de jogador brasileiro mais bem pago no futebol após 12 anos de hegemonia no topo do ranking. Ao trocar o Al-Hilal pelo Santos, o camisa 10 abrirá mão de receber cerca de 100 milhões de euros por temporada, o que rendia aproximadamente R$ 54 milhões por mês.

No Santos, o meia-atacante será dono de 90% do uso dos seus direitos de imagem, mas terá um salário fixo de R$ 1 milhão por mês, menos de dois milhões de euros por ano, informa o jornalista PVC. Com isso, Neymar passa longe de figurar entre os 10 brasileiros mais bem pagos do mundo na atualidade.

Quem assume o lugar de Neymar no topo da lista é Casemiro, que ganha 21,7 milhões de euros (R$ 132,8 milhões) por temporada no Manchester United. Vale lembrar que o segundo lugar na lista era Oscar, na China, mas o meia também retornou ao Brasil, o que diminuiu seus vencimentos, e abriu caminho para o volante brasileiro assumir o topo do ranking.

A seguir, confira os 10 brasileiros mais bem pagos da atualidade, segundo informações do site 'Capology', especializado em finanças no futebol:

  1. Casemiro (Manchester United): 21,7 milhões de euros/ano
  2. Vinícius Jr. (Real Madrid): 20,8 milhões de euros/ano
  3. Roberto Firmino (Al-Ahli): 19 milhões de euros/ano
  4. Malcom (Al-Hilal): 18 milhões de euros/ano
  5. Marquinhos (Paris Saint-Germain): 16,8 milhões de euros/ano
  6. Gabriel Jesus (Arsenal): 16,5 milhões de euros/ano
  7. Éder Militão (Real Madrid): 14,6 milhões de euros/ano
  8. Fabinho (Al-Ittihad): 14 milhões de euros/ano
  9. Raphinha (Barcelona): 12,5 milhões de euros/ano
  10. Rodrygo (Real Madrid): 12,5 milhões de euros/ano

Desde quando trocou o Santos pelo Barcelona (há 12 anos), Neymar era o primeiro colocado da lista, e do clube espanhol em diante, os seus vencimentos mensais só aumentaram consideravelmente, o que o deixava 'isolado' no topo.

No Barça, o craque brasileiro ganhava algo em torno de 12,5 milhões de euros por ano, R$ 6,4 milhões por mês. No PSG os vencimentos subiram para 40 milhões de euros por temporada, cerca de R$ 20 milhões a cada trinta dias. Já no Al-Hilal, o salário de Neymar foi para outro patamar, chegando a 100 milhões de euros anuais, R$ 54 milhões mensais.

Fonte: IG Esportes

Lula e ministros do STF têm aumento no salário a partir de sábado

Ministros, deputados, senadores e PGR também tem aumento

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, durante reunião com chefes dos Três Poderes
Joédson Alves/ Agência Brasil - 18/04/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, durante reunião com chefes dos Três Poderes

A partir deste sábado(1º de fevereiro), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministros de Estado, os 594 deputados federais e senadores, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terão seus salários reajustados para R$ 46.366,19 mensais.

Esse aumento de 5,4% é a última etapa de um pacote aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 2022, durante a transição entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e a nova gestão de Lula. No total, os integrantes das cúpulas dos três Poderes tiveram reajustes que variaram de 18% a 50% nos últimos dois anos.

A aprovação dos aumentos ocorreu rapidamente no final de 2022, pouco antes das festas de fim de ano, com pouca discussão nos plenários da Câmara e do Senado. Apenas os partidos PSOL, de esquerda, e Novo, de direita, que têm pequena representatividade no Congresso, se manifestaram contra a medida. Na época, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) criticou a decisão, ressaltando que o salário mínimo estava há quatro anos sem aumento real e que diversas categorias de servidores públicos permaneciam com vencimentos congelados.

O reajuste foi escalonado em quatro etapas, ocorrendo em janeiro e abril de 2023, fevereiro de 2024 e agora em fevereiro de 2025. Como os salários das autoridades não eram uniformes no final de 2022, o impacto do aumento variou:

  • Os ministros do STF e o procurador-geral da República tiveram um reajuste total de 18%, passando de R$ 39.293,32 para R$ 46.366,19.
  • Os deputados e senadores receberam um aumento de 37%, pois ganhavam R$ 33.763,00 em dezembro de 2022.
  • Já o presidente, o vice e seus ministros, que tinham os menores vencimentos à época (R$ 30.934,70), foram os mais beneficiados, com um reajuste acumulado de 50%.
Os novos valores superam a inflação registrada no período, que foi de 10,4% entre dezembro de 2022 e dezembro de 2024. O salário de R$ 46,4 mil também se tornou o teto do funcionalismo público, representando mais de 30 vezes o valor do salário mínimo.

Fonte: IG

Centrão sugere ao governo colocar Haddad na Casa Civil e Alckmin na Fazenda

Na visão de parlamentares, a mudança ajudaria o governo a avançar com mais facilidade na agenda econômica

     Fernando Haddad e Geraldo Alckmin (Foto: Cadu Gomes / VPR)

Parlamentares que fazem parte do Centrão sugeriram a membros do governo Lula (PT) uma troca na Esplanada dos Ministérios para realizar um “freio de arrumação”, com gestos para o mercado e para a ala política. Segundo a jornalista Andréia Sadi, do g1, a ideia desses deputados é que Lula coloque Fernando Haddad na Casa Civil, com o vice-presidente Geraldo Alckmin ocupando seu lugar no Ministério da Fazenda.

Essa mudança representaria uma “carta-compromisso” do governo Lula, trazendo Alckmin, político que representou o Centrão na chapa presidencial de 2022 e possui uma boa relação com o mercado, para a Fazenda. Na visão do Centrão, a mudança ajudaria o governo a avançar com mais facilidade na agenda econômica, já que Haddad vem encontrando resistências, apesar de ter prestígio com o mercado.

Para blindar Haddad, apontado como principal sucessor de Lula, líderes do Centrão afirmam que a solução é substituir Rui Costa por Haddad no comando da Casa Civil. Os parlamentares vem alertando o governo para dificuldades que serão encontradas no Congresso com a crise envolvendo as emendas parlamentares.

O maior obstáculo para colocar esse plano em prática seria convencer Lula, já que ele possui grande apreço por Rui Costa e demonstra não ter vontade de substituí-lo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Série sobre os 50 anos da Itaipu estreia na TV aberta e resgata histórias da usina

Documentário de oito episódios será exibido na RIC TV e apresenta relatos de quem viveu a construção da hidrelétrica, sem narrador, apenas com depoimentos

     (Foto: Divulgação )


A RIC TV, retransmissora da Rede Record no Paraná, começa a exibir neste sábado (1º) a série documental “Itaipu Binacional – 50 anos de história”, que resgata memórias e fatos marcantes da construção da usina hidrelétrica. Os oito episódios serão transmitidos semanalmente, em horários distintos conforme a região: às 13h em Londrina, Foz do Iguaçu e Oeste do Paraná; às 13h30 em Maringá; e às 14h em Curitiba.

Produzida sob a coordenação da Comunicação Social da Itaipu, a série foi lançada em 2024 para celebrar as cinco décadas da empresa e tem um formato diferenciado: não há um narrador conduzindo a história, apenas os relatos de pessoas que participaram da construção ou testemunharam o surgimento da hidrelétrica.

Para Ana Paula Hedler, chefe da Assessoria de Comunicação da Itaipu, a exibição em TV aberta amplia o alcance da produção e reforça seu valor como registro histórico. “Itaipu é uma das obras mais icônicas do mundo e registrar a sua história, com toda a sua riqueza, é um legado que fica para essa e para as futuras gerações”, afirmou.

Com episódios de até 20 minutos, a série começa com “Antes da explosão”, que apresenta Foz do Iguaçu na década de 1970, antes do início das obras. O segundo episódio, “Estamos chegando”, homenageia os trabalhadores que ergueram a barragem. Já “Faça-se a luz” narra o início da geração de energia, enquanto “Arca de Noé” relembra a operação Mymba-Kuera, que resgatou animais da área alagada.

Os episódios seguintes abordam o impacto social e tecnológico da Itaipu. “Outras energias” destaca iniciativas sociais da binacional, enquanto “Um passo para o futuro” e “Uma usina de inovações” exploram investimentos em pesquisa e transição energética. O último episódio, “Uma usina de emoções”, fecha a série destacando o papel humano por trás da grandiosa estrutura.

Além da RIC TV, a série pode ser assistida no YouTube (http://bit.ly/3W9dTil) e no Globoplay (https://bit.ly/4fO1cR0). No streaming, os episódios estão disponíveis gratuitamente, sem necessidade de assinatura.

Fonte: Brasil 247

Ex-policial penal que matou tesoureiro do PT vai a júri popular no próximo dia 11

Pena pelo assassinato de Marcelo Arruda, que virou símbolo da luta contra a intolerância política, pode chegar a 30 anos de prisão

Macelo Arruda e Pamela Silva com os filhos (Foto: Reprodução)

O ex-agente penal e militante bolsonarista Jorge José Guaranho será julgado pelo assassinato do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, nos próximo dia 11 de fevereiro, no Tribunal do Júri de Curitiba. Ele é réu por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil, associado à violência política, e perigo comum.

A vítima foi morta a tiros em 2022, durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. O autor do crime, desconhecido da família, invadiu a festa temática, que fazia uma homenagem ao presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores. O crime ocorreu no contexto de forte polarização eleitoral, teve repercussão internacional e amplificou o debate sobre o aumento da violência política no Brasil. A data do assassinato, 9 de julho, foi instituída como Dia de Luta contra a Intolerância Política nos calendários oficiais do estado do Paraná e do Distrito Federal.

O julgamento, que originalmente ocorreria em Foz do Iguaçu, onde o crime aconteceu, foi transferido para a capital paranaense após pedido de desaforamento feito pela defesa do réu. O caso deveria ter sido analisado no dia 4 de abril de 2024, mas o julgamento foi suspenso após os advogados de Guaranho abandonarem o plenário, em protesto contra uma série de pedidos negados pelo juízo. Remarcado para 2 de maio do ano passado, o julgamento foi suspenso novamente, desta vez em função da solicitação de mudança de foro, que foi acatada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

⊛ Sobre o júri - O júri do caso Marcelo Arruda será conduzido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da capital paranaense. A sessão está marcada para iniciar às 10h do dia 11 de fevereiro e o julgamento pode se estender por mais de um dia.

A acusação será feita pelas promotoras de Justiça Roberta Franco Massa e Ticiane Louise Santana Pereira, que atuam na Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos Contra a Vida. A equipe de assistência de acusação é composta pelos advogados Andrea Pacheco Godoy e Daniel Godoy, Alessandra Raffaeli Boito e Rogério Oscar Botelho.

No primeiro dia de julgamento, serão definidos os membros do júri, por meio de sorteio dos jurados convocados, além da leitura de partes do processo. Na sequência, serão ouvidas as testemunhas e peritos. Concluída essa etapa, começarão os debates de acusação e defesa. Após as exposições, o conselho de sentença, formado pelos jurados, se reunirá para a decisão.

O julgamento deve ser acompanhado por manifestantes e familiares de Marcelo Arruda, em ato simbólico com o pedido de paz. “É a quarta vez que o júri é marcado e temos fé de que finalmente o autor do assassinato do Marcelo vai ser julgado e condenado. O assassino está em casa, em prisão domiciliar. E nós estamos enfrentando toda essa dor. Ele matou uma pessoa boa, pai de quatro filhos, que vão sofrer para sempre a ausência do Marcelo. Não entra na minha cabeça o que ele fez, de invadir um local privado e matar um inocente. É um crime que de forma alguma pode ficar impune. Que finalmente seja feita justiça”, diz a viúva da vítima, Pamela Silva.

⊛ Motivação política do réu - A expectativa da família da vítima e da equipe de acusação é de que o réu seja condenado à pena máxima prevista para o homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e perigo comum, e que seja reconhecida como circunstância agravante a motivação política do assassinato.

A violência política é citada na denúncia do Ministério Público do Paraná, assinada pelos promotores de Justiça Tiago Lisboa e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva. Eles concluíram que o assassinato se deu em função de “preferências político-partidárias antagônicas”.

Por meio de perícia, com laudo de leitura labial feito a partir das imagens registradas por câmeras de segurança do local da festa, ficou demonstrado que o réu repetiu a frase “petista vai morrer tudo [sic]” durante o ataque. Conforme a denúncia, Guaranho invadiu o salão “provocando indistintamente todos os convivas [que não conhecia] com expressões que difamavam o opositor [‘Lula ladrão’, ‘PT lixo’] e exaltavam o político de sua preferência [‘Bolsonaro Mito’, “aqui é Bolsonaro’]”.

Ainda conforme a denúncia, a vítima foi impossibilitada de defesa, já que Guaranho atirou em Marcelo Arruda quando ele já estava caído no chão. Contra o réu também recai a qualificadora do risco comum, já que Guaranho disparou várias vezes dentro do salão de festas onde estavam os convidados do aniversário, que também poderiam ter sido alvejados.

“O ódio político é uma conduta que não está tipificada na legislação penal brasileira, mas é primordial que seja reconhecida a motivação política do réu nesse caso emblemático, em que uma família foi destruída por um assassinato a sangue frio, claramente impulsionado pela intolerância política. O júri do caso Marcelo Arruda tem grande relevância para toda a sociedade brasileira e deve ser um marco para o país. Ninguém pode ser alvo de violência em função de credo, origem ou posição política. Isso precisa acabar”, avalia o advogado Daniel Godoy Júnior.

⊛ Resumo do caso - No dia 9 de julho de 2022, o guarda municipal Marcelo Arruda, então tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, comemorava os 50 anos com uma festa temática em homenagem ao partido e ao presidente Lula, então candidato à presidência. O réu, Jorge Guaranho, apoiador e militante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição, estava participando de uma confraternização próximo ao local da festa.

Por meio de um amigo que tinha acesso ao sistema de câmeras do local da festa da vítima, Guaranho tomou conhecimento sobre a confraternização. E, mesmo sem conhecer a família e o aniversariante, foi até o local na intenção de provocar Arruda e os presentes. Acompanhado da mulher e do filho bebê, o réu proferiu ofensas e deixou o local depois de afirmar que voltaria e mataria “todos” que estavam na comemoração. Minutos depois, o ex-policial penal retornou sozinho ao salão e disparou vários tiros contra a vítima, que foi levada ao Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos.

Jorge Guaranho foi exonerado do cargo em março de 2023, pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A pena de demissão foi definida em um Processo Administrativo Disciplinar. Na época do crime, o assassino era servidor da Penitenciária Federal de Catanduvas.

O réu permaneceu detido até setembro do ano passado, após a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná conceder o Habeas Corpus autorizando a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

Fonte: Brasil 247