domingo, 26 de janeiro de 2025

César Menotti & Fabiano batem recorde da temporada com 104 mil pessoas em Matinhos

Dupla sertaneja também é a que mais esteve presente nos palcos do Verão Maior Paraná no Litoral do Estado, com quatro apresentações ao longo dos últimos anos em Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Na sexta-feira, eles já haviam cantado para um público de 27 mil pessoas em Pontal do Paraná.

MENOTTI
Foto: Arnaldo Neto/AEN

A dupla César Menotti & Fabiano voltou a fazer história no Verão Maior Paraná ao se apresentar para 104 mil pessoas na noite deste sábado (25) no palco da Praia Brava de Caiobá, em Matinhos, no Litoral, alcançando o recorde de público da temporada. Esta foi o quarto show deles no evento anual promovido pelo Governo do Estado nos últimos anos.

Na sexta-feira (24), outras 27 mil pessoas já haviam acompanhado os irmãos no Centro de Eventos Marissol, em Pontal do Paraná. Neste sábado, o palco na cidade recebeu as duplas João Haroldo & Betinho e Guilherme & Benuto, por onde passaram outras 28 mil pessoas.

A história dos Menotti se confunde com o Verão Maior. Eles estiveram presentes na primeira edição do evento, em 2020, quando fizeram um show memorável em Guaratuba, quando a programação ainda ocorria em ambientes fechados. Em 2023, os dois retornaram para inaugurar a programação do palco na praia de Matinhos naquele ano, novamente levando junto uma grande legião de fãs.

Ao comentar sobre o vínculo com o Paraná, César Menotti se disse honrado de poder acompanhar a evolução do evento ano a ano. “É sempre uma honra tocar no Litoral paranaense, no Verão Maior, e cada vez que voltamos nos impressionamos mais com a estrutura, que a gente só vê em grandes festivais do Brasil”, afirmou.

Fabiano fez questão de lembrar que possui um vínculo muito forte com o Paraná por ter nascido no Estado – ele é natural de Califórnia, no Vale do Ivaí – e que seu irmão também passou parte da infância em território paranaense.

O cantor também reforçou o aspecto familiar dos shows do Verão Maior Paraná. “A gente viu muitas famílias inteiras, desde a criança de colo até os mais idosos, todos curtindo juntos na frente do palco. Participar de uma festa assim, da família, com portões abertos para a população, em um dos maiores eventos do Brasil, nos alegra muito”, destacou Fabiano.

Durante o show, a dupla apresentou recortes do repertório de 20 mais de anos de carreira, com músicas como “Leilão”, “Convite de Casamento”, “Como um anjo” e “Ciumenta”, assim como uma série de sucessos sertanejos acompanhados em coro pelo público. Durante três músicas, incluindo “Dormi na Praça”, de Bruno e Marrote, os dois foram acompanhados pela banda da Polícia Militar do Paraná, que tem feito a abertura dos shows em Matinhos.

PÚBLICO ANIMADO – Wellington José Junior, de Curitiba, desceu junto com toda a família só para assistir o show. “A gente chegou às 14h para garantir um lugar na primeira fileira e ficar mais próximos deles”, revelou. “A estrutura está muito boa e a gente já está se planejando para descer de novo na semana que vem”, completou.

Aline Carneiro, de São José dos Pinhais, aproveitou a folga na praia para acompanhar o show de César Menotti & Fabiano e se impressionou com as dimensões do palco, telões e o efetivo de segurança envolvido. “A estrutura é bem grande, com muito policiamento, o que nos deixa mais tranquilos, e com vários opções de comida e bebida no entorno”, relatou. “É o primeiro show da temporada que nós viemos e ficamos animados”, disse.

Também de São José dos Pinhais, Antônio Velasquez Junior é outro que foi até Matinhos motivado pela programação musical. “A gente já tinha vindo ano passado em outros shows e gostamos. Vale a pena a viagem e pretendemos vir em outros fins de semana também”, disse.

MENOTTIDupla sertaneja bateu recorde de público nesta edição. Foto: Arnaldo Neto/AEN


AINDA TEM MAIS – Os fãs do sertanejo ainda vão ter mais uma grande oportunidade para aproveitar este fim de semana no Litoral. Isso porque no domingo (26), a partir das 17h, a dupla Guilherme & Benuto encerrará o terceiro fim de semana do Verão Maior Paraná com mais uma série de sucessos do gênero, que domina as preferências dos brasileiros e paranaenses.

Até o fim de fevereiro, a agenda de shows ainda vai reunir outros grandes nomes da música nacional. Entre eles, estão outros expoentes do sertanejo, como Luan Santana, Michel Teló e Zezé di Camargo & Luciano, mas também há espaço para atrações de outros ritmos, como o samba e o pagode do Sorriso Maroto e os clássicos do rock brasileiro da banda Titãs.

Além dos shows nacionais, músicos e bandas paranaenses também se revezam em 50 shows nos Palcos Sunset montados no Litoral e nas praias de água doce da região Noroeste do Estado.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: AEN

Gleisi critica “especialistas do mercado” que erraram 95% das previsões sobre a economia brasileira entre 2021 e 2024

Um levantamento feito pelo UOL mostra que os agentes do mercado financeiro erraram a grande maioria de suas previsões nos últimos anos

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou neste domingo (26) as previsões dos especialistas do mercado financeiro sobre o crescimento da economia brasileira nos últimos quatro anos. Segundo um levantamento feito pelo UOL, o mercado financeiro errou cerca de 95% de suas apostas sobre inflação, PIB, taxa de juros, câmbio e bolsa entre 2021 e 2024.

“Pesquisa publicada sem destaque ontem no UOL comparou as previsões do mercado com os resultados da economia ao fim de cada ano e mostrou que os ‘especialistas’ erraram 95% das apostas sobre inflação, PIB, juros, câmbio e bolsa entre 2021 e 2024. Sobre os quatro primeiros indicadores, que são apurados pelo famoso Boletim Focus do Banco Central, não acertaram nenhum.”, disse Gleisi.

A deputada apontou para a hipocrisia do mercado financeiro, que quer ditar a política monetária, mas não consegue acertar as previsões sobre a economia nacional. “E são essas mesmas pessoas que pretendem ditar a política monetária, a política fiscal, o tamanho do orçamento e até o comportamento dos governantes. Ora faça-me o favor…”, criticou a presidente do PT.

 

Fonte: Brasil 247

Mauro Cid citou 9 dos 40 indicados pela tentativa de golpe em primeiro depoimento

Ex-ajudante de ordens cita 20 pessoas e detalha a divisão entre aliados do ex-presidente no contexto da crise pós-eleitoral

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, citou 9 das 40 pessoas indiciadas por participação e uma tentativa de golpe de Estado em seu primeiro depoimento da delação premiada, informa a Folha de S. Paulo. Cid apontou cerca de 20 nomes nesse depoimento, mas nem todos foram indiciados no relatório final apresentado pela Polícia Federal no final de 2024.

No primeiro depoimento, o militar já apontava o envolvimento do general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, que foi preso no final de 2024 ao tentar obter informações sobre a delação de Cid. Também foram citados o ex-comandante do Exército, Paulo Sergio Nogueira, e Mário Fernandes, apontado como um dos principais organizadores da trama golpista.

Outro nome citado foi o do ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins e do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, que teria colocado as tropas à disposição dos golpistas. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o major Angelo Denicoli também aparecem no depoimento.

Cid descreveu os aliados de Bolsonaro como divididos em três grupos distintos. O primeiro grupo, mais conservador, era formado por figuras políticas como o senador Ciro Nogueira e o ex-comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, que pressionavam para que o ex-presidente desmobilizasse os apoiadores que pediam a intervenção das Forças Armadas.

Já o segundo grupo, mais moderado, via a tentativa de golpe como uma ação que poderia resultar em consequências mais graves para o país, o que levou muitos de seus membros, como os generais Freire Gomes e Theophilo, a adotarem uma postura de cautela.

Por fim, o grupo mais radical, que incluía figuras como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, estava fortemente alinhado à ideia de uma ação mais assertiva. Cid também menciona no depoimento outros nomes de destaque como Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, e senadores ligados ao PL, como Magno Malta e Jorge Seif.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: Multidão lota a praça Rui Barbosa na primeira noite de shows

Logo mais à noite sobe ao palco a Banda Roupa Nova que vai sacudir a multidão

      Cantor gospel Davi Sacer

Com a presença de milhares de pessoas de Apucarana e de cidades da região, a Praça Rui Barbosa foi palco neste sábado (25/01) de um show histórico de abertura das comemorações pelo aniversário de 81 anos do município. Pela primeira vez, na mesma noite, subiram ao palco principal, montado próximo a Casas Pernambucanas, o cantor gospel Davi Sacer – primeiro a se apresentar- e a banda católica Colo de Deus.

       banda católica Colo de Deus
 
A multidão que já estava presente desde a parte da tarde para acompanhar a 62ª Prova Pedestre 28 de Janeiro, não arredou o pé e acompanhou emocionada as apresentações musicais. As barracas gastronômicas, foram outro atrativo. A organização geral do evento e o esquema de segurança, garantiram a tranquilidade necessária para que as famílias pudessem acompanhar a festa, que transcorreu sem incidentes.

“Quero agradecer a Deus pelos 81 anos de Apucarana. O nosso povo é bom, ordeiro, trabalhador e tem fé. Estou muito feliz. Deu tudo certo hoje” afirmou o prefeito Rodolfo Mota.

Após o fim dos shows, entrou em ação durante a madrugada, uma equipe de servidores para fazer o trabalho de limpeza e garantir as condições para continuidade dos festejos neste domingo (26/01).

“É lindo de ver a união das famílias, da nossa equipe de secretários, superintendentes e servidores públicos. Há um clima diferente. Pessoas que há muito tempo não vinham na festa da cidade, estão hoje aqui” comentou Rodolfo Mota, que abriu oficialmente a agenda de shows ao lado da primeira-dama Karine Priscila da Silva Mota e do filho, José Rodolfo .

Prefeito Rodolfo Mota, a primeira-dama Karine Priscila e o filho José Rodolfo abriram oficialmente a agenda de shows

Próximos shows

Neste domingo haverá a apresentação da banda Roupa Nova, a partir das 22 horas.

Dia 27- Mato Grosso e Mathias – 22 horas

Dia 28- Turma do Pagode – 22 horas

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Em nota, Itamaraty diz que tratamento dado pelo governo Trump aos imigrantes é inaceitável

Governo brasileiro exige respeito às condições acordadas para repatriação e destaca violações de direitos humanos

(Foto: Reprodução)

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores condenou as condições degradantes enfrentadas por 88 brasileiros durante um voo de repatriação realizado pelos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte. O voo, fretado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE), fez uma escala no Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus. Segundo relatos, os deportados foram algemados, com correntes nos pés e mãos, o que viola os termos do acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos, que garantem tratamento digno e respeitoso aos repatriados.

O governo brasileiro, por meio de contatos entre o Itamaraty, a Polícia Federal e a Aeronáutica, investigou o caso e decidiu suspender o voo na noite de sexta-feira. As autoridades brasileiras destacaram não apenas o uso indiscriminado de algemas e correntes, mas também o estado precário da aeronave, que apresentava falhas no sistema de ar-condicionado, e a revolta dos passageiros, que protestaram contra o tratamento recebido. Como resultado, o grupo de deportados foi forçado a pernoitar em Manaus e embarcou em um voo da Força Aérea Brasileira no dia seguinte.

O governo brasileiro considera inaceitável que as condições acordadas com o governo dos EUA para a repatriação de imigrantes irregulares não sejam cumpridas. Acordado em 2018, o Brasil concordou com a realização de voos de repatriação para reduzir o tempo de permanência de imigrantes em centros de detenção nos EUA, mas agora questiona o tratamento dispensado aos deportados. "É inaceitável que as condições acordadas entre os dois países não sejam respeitadas", afirmou o Itamaraty em comunicado.

Em resposta aos abusos relatados, o Ministério das Relações Exteriores encaminhará um pedido de esclarecimento ao governo norte-americano. O Brasil reafirma seu compromisso em garantir a segurança e a dignidade dos cidadãos brasileiros que residem nos EUA e continuará monitorando as mudanças nas políticas migratórias norte-americanas.

Os relatos dos deportados indicam que, além das algemas, as condições dentro da aeronave eram precárias, com falta de ventilação e problemas no fornecimento de alimentos e água. Alguns passageiros também relataram dificuldades para usar o banheiro e denunciaram agressões físicas durante discussões que ocorreram após tentativas de protesto contra o tratamento recebido.

Fonte: Brasil 247

Aliados acreditam que a denúncia do golpe pela PGR contra Bolsonaro está próxima

 

Jair Bolsonaro: PGR deve apresentar em breve denúncia ligada ao inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo ex-presidente e aliados – Foto: Reprodução

O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em alerta, aguardando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente uma denúncia relacionada ao inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.

O procurador-geral Paulo Gonet, segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, teria intensificado os trabalhos, inclusive durante os feriados, e a expectativa é que uma decisão seja anunciada em breve. O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pode ser peça chave nessa denúncia, trazendo informações detalhadas sobre os bastidores da suposta articulação golpista.

Segundo a delação, prestada por Cid em agosto de 2023, Bolsonaro cogitou duas estratégias para reverter o resultado das eleições de 2022: encontrar indícios de fraude nas urnas ou mobilizar as Forças Armadas para um golpe de Estado. O documento foi divulgado pelo colunista Elio Gaspari, da Folha.


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e seu enteado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos – Foto: Reprodução
Vale ressaltar que a Polícia Federal (PF) já havia concluído um relatório com mais de 800 páginas, indiciando Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento na trama golpista. Cabe agora à PGR decidir se apresenta a denúncia formalmente, solicita novas apurações ou arquiva o caso.

Leia o depoimento de Cid na íntegra:


O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 – CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 – CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois:

QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma “doidera”: QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer “alguma coisa”, um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como “radicais”, era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo “menos radicais” que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de “radicais” era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE “romantizavam” o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse “duro”: QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico:

QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome;

QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de “considerandos”, que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR;

QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os “considerandos” (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais;

QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam “romantizando” o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações;

QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

Fonte: DCM

“Filha” de Fernanda Torres em ‘Ainda estou aqui’ desabafa: “Fui ridicularizada e ignorada”

 

Valentina Herszage em cena no filme “Ainda Estou Aqui” – Foto: Reprodução
A atriz Valentina Herszage, de 26 anos, conhecida por seu papel em “Ainda Estou Aqui”, desabafou sobre os obstáculos enfrentados ao longo de sua carreira. Apesar do reconhecimento atual, ela revelou que nem sempre foi fácil conquistar espaço. “Inúmeras vezes, fui interrompida, ridicularizada e ignorada”, afirmou a atriz, que recorre à análise pessoal para entender e superar os momentos difíceis. “Faço análise há dez anos e é nesse espaço que consigo identificar a origem de certos desconfortos”, contou.

A trajetória de Valentina começou cedo, aos 15 anos, quando ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival do Rio por “Mate-me Por Favor”. No entanto, mesmo com conquistas importantes, ela enfrentou situações que exigiram resiliência. “Engraçado como demoro para elaborar esses episódios. Já passei por momentos em que me senti invisível ou subestimada”, disse.

A artista também destacou que esses desafios reforçaram sua vontade de abordar temas sociais profundos em seus trabalhos, como a ditadura militar e a violência de gênero.

Fonte: DCM

Sakamoto: Fala de Bolsonaro envelhece mal após agressão a brasileiros deportados

 

‘Os voos de deportação começaram’, publicou a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt – Foto: Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt/via X

Por Leonardo Sakamoto, no UOL


Diante de denúncias de maus tratos de agentes de segurança do governo dos Estados Unidos contra brasileiros deportados, neste sábado (25), envelheceu mal a recente declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro defendendo a promessa de Donald Trump de expulsar milhões de migrantes que estão de forma irregular no país. O Ministério das Relações Exteriores vai pedir explicações ao governo Trump sobre o tratamento degradante dispensado aos brasileiros no voo.

“Ele está fazendo a coisa certa. Foi compromisso de campanha”, disse em entrevista à CNN na última quinta (23), ao elogiar a política adotada por Trump. “Acho que ele está fazendo o que prometeu, e no lugar dele eu faria a mesma coisa”, completou.

Os relatos e imagens de agressões físicas e verbais durante o voo de repatriação lembram que o processo de deportação não é como um passeio no parque. Inclui detenções por meses e tratamento desumano a migrantes indocumentados – que produzem riqueza, pagam impostos através do consumo e assumem funções que a maioria dos cidadãos norte-americanos não quer.

Uma das máximas da diplomacia é que países não têm amigos, mas interesses, e o principal deles deveria ser sempre o bem-estar de seus cidadãos.

Que Trump defenda o que ele diz ser o interesse de seus cidadãos faz parte do papel que está interpretando. Ressalte-se que esse papel bate de frente com todas o princípio da dignidade humana e que ele foi ele um dos responsáveis por fomentar xenofobia nos EUA com a demonização de migrantes, generalizando que eles são estupradores e ladrões que fugiram das prisões de seus países e que roubavam gatos e cachorros para comer.

Mas quando Bolsonaro defende uma política estrangeira que acaba batendo de frente com a dignidade de brasileiros, aí é outra coisa. Isso pode fazer sentido com uma parte do eleitorado daqui que se autoproclama “patriota”, mas vive enrolada com a bandeira de outro país. Contudo, pega mal para muita gente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução


Suas declarações de apoio à violenta política de Trump de deportação de migrantes não são novas. Por exemplo, em entrevista à Fox News, em 19 de março de 2019, disse que “a grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano”.


Considerando que são muitos os brasileiros entre os que migram para os EUA e, mais do isso, que tanto os Estados Unidos quanto o Brasil são países que se constituíram por migrações (forçadas e espontâneas) de pessoas de várias partes do mundo, o então presidente brasileiro conseguiu insultar sua própria gente em uma TV estrangeira.

“A grande maioria dos imigrantes” tem sim boas intenções e faz o bem ao povo que os acolhe. São eles que exercem o trabalho sujo que poucos querem fazer, limpam latrinas, costuram roupas, cozinham e servem, recolhem o lixo, limpam as ruas, constroem casas.

Expulsos pela falta de emprego ou pela violência, brasileiros como outros latino-americanos entram e se estabelecem de forma irregular nos EUA. Não querem infringir a lei, mas guiados pela propaganda de que lá ainda é a terra da oportunidade, buscam uma vida melhor.

Políticos brasileiros deveriam defender a dignidade de seus conterrâneos e não as políticas migratórias de outro Estado.


Desde sua campanha eleitoral de 2016, Donald Trump culpa os migrantes pobres por desgraças que acontecem em solo norte-americano – de estupros ao tráfico de drogas e principalmente o terrorismo. Chegou a dizer que eles “infestam” o país e os chamou de o “mal”.

Dobrou a aposta na campanha do ano passando, associando-os a tudo o que não presta e prometendo expulsar milhões. O que, ironicamente, vai afetar a economia pelo impacto na mão de obra e custar bilhões.

Vale lembrar, contudo, que a maioria dos atiradores que matam em escolas e igrejas nos Estados Unidos são homens, brancos, héteros, nascidos por lá.

O que políticos brasileiros ganham ao dar declarações que fazem coro com o pior do nacionalismo norte-americano e europeu?


Quando Bolsonaro estava no governo, talvez quisesse se mostrar tão útil que o norte-americano o considerasse um parceiro prioritário. O que não deu lá muito certo porque o Brasil entregou alinhamento automático e, mesmo assim, baixou a cabeça em questões como o aço ou etanol. Hoje, talvez garantir que Trump lembre dele e pressione as instituições brasileiras para cancelar sua inelegibilidade visando a 2026 – apesar de ser mais fácil o tal camelo passar pelo buraco da tal agulha.

Acender a libido da ala radical de seus seguidores em redes sociais. Ganhar um afago ou um biscoito da extrema direita norte-americana e internacional. O problema é que ser subserviente nunca fez com que alguém ganhasse respeito. Pelo contrário.

Fonte: DCM

Satellite Awards: Fernanda Torres ganha prêmio de melhor atriz por “Ainda Estou Aqui”

 

A atriz Fernanda Torres na coletiva de “Ainda Estou Aqui” no Festival de Veneza. Foto: Matt Winkelmeyer/Getty Images

A atriz Fernanda Torres, de 59 anos, ganhou neste domingo (26) o Satellite Awards de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A artista brasileira concorreu ao prêmio com Angelina Jolie, (“Maria”); Lily-Rose Depp (“Nosferatu”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Saoirse Ronan (“The Outrun”) e Tilda Swinton (“O Quarto ao Lado”).

A premiação é organizada pela International Press Academy, uma das maiores associações de mídia dos Estados Unidos.

O longa de Walter Salles também foi indicado à categoria de Melhor Filme Internacional, mas o filme tcheco “Waves” levou o prêmio.

Vencedora do Globo de Ouro, Fernanda foi indicada na última quinta-feira (26) ao Oscar de Melhor Atriz. “Ainda Estou Aqui” também recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.

Fonte: DCM

Criptomoeda bolsonarista anunciada por Feliciano derreteu em meia hora e lesou milhares

 

Marco Feliciano: criptomoeda anunciada no perfil do deputado bolsonarista no X causou prejuízo financeiro a milhares de investidores – Foto: Reprodução
A criptomoeda $BRAZIL, lançada no perfil do deputado bolsonarista Marco Feliciano no X, do PL, lesou milhares de investidores após uma operação que elevou artificialmente seu valor e causou prejuízos em massa. Segundo dados públicos, a moeda registrou um aumento de 9.900% em minutos, mas logo despencou, deixando cerca de 2.440 investidores impossibilitados de vendê-la. Feliciano negou qualquer envolvimento com a memecoin e afirmou que sua conta foi alvo de um ataque hacker.

O esquema, conhecido como pump and dump, funciona inflando o valor de um ativo para lucro rápido antes de uma queda abrupta. Investigadores identificaram que 100 carteiras digitais lucraram juntas US$ 1,3 milhão e transferiram os valores para um único destinatário anônimo. A postagem no perfil do deputado promovendo a $BRAZIL foi apagada pouco depois de sua publicação, mas prints circulam nas redes sociais, gerando críticas e acusações contra Feliciano.

Feliciano classificou os prints como “montagem” e prometeu acionar as autoridades para investigar o caso. A moeda, vinculada à blockchain Solana, perdeu liquidez logo após o lançamento, tornando-se um prejuízo para muitos investidores.

Print de publicação, supostamente falsa, anunciando o lançamento da criptomoeda $BRAZIL no perfil de Feliciano no X – Foto: Reprodução
Fonte: DCM

Além de Michelle e Eduardo Bolsonaro, quem eram os “radicais” do golpe, segundo delação de Cid

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e seu enteado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos – Foto: Reprodução

Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid revelou que o núcleo mais radical da trama golpista incluía Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. De acordo com Cid, ambos incentivavam Jair Bolsonaro a adotar medidas de exceção, acreditando que ele teria apoio popular e de grupos como os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). No entanto, eles não estavam sozinhos nessa ala que incentivava o ex-presidente a dar um golpe.

Cid descreveu diferentes grupos ao redor de Bolsonaro no período pós-eleitoral de 2022. O primeiro núcleo, liderado por figuras como Flávio Bolsonaro, Ciro Nogueira e o comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, defendia que o ex-presidente aceitasse a derrota e assumisse o papel de líder da oposição.

O segundo grupo, composto por pessoas como o comandante do Exército Freire Gomes, rejeitava os rumos do país, mas não apoiava qualquer tipo de ruptura institucional.

Já o terceiro núcleo, favorável a um golpe, se dividia em duas alas. A menos radical buscava evidências de fraude nas urnas para justificar a medida. A mais extrema, por sua vez, defendia ações imediatas e armadas para interromper a democracia. Entre os integrantes dessa ala estavam Felipe Martins, Onyx Lorenzoni, Gilson Machado, o general Mario Fernandes, e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).

Felipe Martins, Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, citados por Cid como integrantes da ala mais radical que pressionava Bolsonaro a adotar medidas golpistas, incluindo a assinatura de decretos de exceção – Foto: Reprodução

A defesa de Michelle Bolsonaro classificou as acusações como “absurdas e sem fundamento”, afirmando que nem ela nem sua família estiveram envolvidos em planos golpistas. Eduardo Bolsonaro também negou as declarações, chamando-as de “fantasia”.

Segundo o depoimento de Cid, o grupo mais radical pressionava Bolsonaro a assinar decretos de exceção e acreditava que ele teria apoio das Forças Armadas e de movimentos armados civis. Lorenzoni e outros integrantes se reuniam esporadicamente com Bolsonaro para defender essa postura, conforme revelado pelo depoimento.

O relatório final da PF também incluiu o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que foi classificado por Cid na ala “menos radical”. Ele é acusado de ter usado argumentos falsos para questionar o resultado eleitoral de 2022 e justificar uma suposta fraude nas urnas.

O general Mario Fernandes e os senadores Jorge Seif e Magno Malta

A delação de Cid, divulgada inicialmente em agosto de 2023, trouxe à tona detalhes sobre as articulações golpistas e seus principais apoiadores.

Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar o relatório da Polícia Federal e decidir se apresenta denúncias contra os envolvidos ou arquiva os indiciamentos.

Fonte: DCM