quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

VÍDEO – Com mesa e cadeira, homem espanca mulher por usar roupa “curta demais” em bar

 

Momento que homem agride a esposa no DF. Foto: reprodução
Uma mulher foi brutalmente agredida pelo marido em um bar em Santa Maria, no Distrito Federal, nesta terça-feira (21), por conta da roupa que estava vestindo. Câmeras de segurança registraram o momento em que o agressor, visivelmente alterado, ameaça a vítima, joga uma mesa contra ela e, em seguida, a atinge com uma cadeira.

A violência continuou com socos no rosto da mulher, enquanto outros clientes inicialmente hesitavam em intervir. Após alguns instantes, um homem correu para ajudar a vítima, seguido por outros presentes no bar. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e prendeu o agressor em flagrante, com apoio de uma equipe do 26º Batalhão.

Segundo o tenente Pedro Henrique Souza, o homem justificou as agressões alegando ciúmes e que a roupa da esposa era “curta demais”. Antes de ir ao bar, ele destruiu móveis da casa onde vivia com a mulher. Durante a prisão, a PM apreendeu um facão e um pedaço de garrafa quebrada com o suspeito, que seriam usados para ameaçá-la.

Fonte: DCM

Lula deixa PT e aliados apreensivos ao cogitar não disputar reeleição em 2026

Presidente sugere possibilidade de apoiar um sucessor, mas ausência de nomes consolidados no PT gera insegurança sobre 2026

Geraldo Alckmin, Lula e Rui Costa (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em reunião ministerial na última segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, embora sua intenção seja disputar a reeleição em 2026, não descarta a possibilidade de apoiar um sucessor. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico. A fala gerou apreensão entre aliados e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), que avaliam que a ausência de um plano B sólido pode fragilizar a aliança de centro-esquerda liderada pela sigla.

A preocupação decorre da percepção de que nenhum dos atuais quadros do partido está preparado para assumir o protagonismo eleitoral caso Lula decida não se candidatar. Entre os nomes cogitados estão Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Camilo Santana (ministro da Educação) e Rui Costa (ministro da Casa Civil). No entanto, segundo uma importante liderança do PT, “nenhum dos três está pronto” para liderar a sigla na corrida presidencial.

“Sem Lula na chapa, será muito difícil atrair as forças de centro, mesmo que o governo esteja bem avaliado”, disse ao Valor Econômico uma liderança do Centrão. Essa fonte também avaliou que a presença de Lula como candidato seria “decisiva” para evitar que adversários ganhem força.

Lula também ponderou sobre fatores externos que podem influenciar sua decisão, incluindo sua saúde, ao relembrar episódios recentes, como o incidente com seu avião ao retornar do México e uma queda doméstica que o levou a ser submetido a uma cirurgia. Segundo relatos de dois ministros, o presidente mencionou que sua candidatura dependerá dessas condições e que seria necessário “melhorar as entregas” do governo para garantir força à chapa de 2026.

Ainda segundo o Valor Econômico, Lula citou o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teria prejudicado a campanha de sua então vice, Kamala Harris, ao adiar a decisão de não concorrer à reeleição. Essa comparação reforçou a preocupação entre petistas com a ausência de um plano B.

Na avaliação de integrantes da cúpula do PT, os possíveis sucessores, como Haddad, Camilo ou Costa, precisam aumentar sua conexão com a população. Uma das críticas a Haddad é que sua comunicação tem sido focada no mercado e não nas demandas populares. “Ele deveria se dirigir mais à população e menos ao mercado”, apontou um dirigente petista.

Apesar das especulações, lideranças do partido enfatizam que Lula deseja concorrer em 2026 e que nenhum quadro do PT tem autorização para se articular como alternativa. “Se a eleição fosse hoje, ninguém além de Lula teria condições de representar o PT”, concluiu um integrante da direção petista.

A fala de Lula ocorre em um contexto de antecipação do debate eleitoral pela oposição. Durante a reunião, transmitida parcialmente ao vivo, o presidente afirmou: “2026 já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha”. Nos trechos reservados, ele cobrou mais entregas e maior divulgação das ações governamentais para preparar terreno, seja para sua própria candidatura ou para a eventual escolha de um sucessor.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Gleisi critica Faria Lima após dólar operar abaixo dos 6 reais: "alguns ganharam muito dinheiro"

Dólar despencava mais de 1,5% frente ao real nesta quarta-feira

Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/pt.org.br)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (22) para comentar a queda do dólar, que voltou a ser negociado na faixa de R$ 5,95.

Em sua publicação, a dirigente criticou a especulação da Faria Lima, que anteriormente elevou o dólar a patamares elevados. Segundo Gleisi, essa movimentação beneficiou financistas com lucros expressivos enquanto trouxe prejuízos à população brasileira.

A deputada também destacou que grandes figuras do próprio mercado financeiro já admitem que o suposto "risco fiscal" alegado anteriormente foi amplamente exagerado.

"Dólar negociado hoje abaixo da 'linha psicológica' dos R$ 6. Os espertos que venderam por mais de R$ 6,30 nas últimas semanas de 2024 ganharam muito dinheiro, mas o país perdeu muito mais com a especulação desenfreada dessa gente. E vai perder por mais tempo, porque ela serviu para pressionar pela alta ainda maior dos juros. Hoje tem até banqueiro brasileiro reconhecendo na mídia que 'problema fiscal do Brasil é pequeno', mas não era isso que diziam quando pressionavam (e continuam pressionando) por cortes nas políticas sociais e investimentos do governo Lula", postou Gleisi na plataforma X.

O dólar despencava mais de 1,5% frente ao real nesta quarta-feira, recuando abaixo dos 5,95 reais. Analistas apontaram à agência que o principal receio do mercado ainda é um suposto risco fiscal. No entanto, alguns participantes da Faria Lima vêm minimizando a disparada do dólar em 2024, por considerarem que os temores fiscais são exagerados.

A queda também ocorreu à medida que os investidores desfaziam posições defensivas no mercado e avaliavam a possibidade de uma política comercial mais branda do que a esperado anteriormente pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a agência Reuters.

Fonte: Brasil 247

Lula agradece Congresso por leis aprovadas, incluindo reforma tributária

O petista afirmou que nenhum outro presidente conseguiu aprovar o que seu governo conseguiu no Legislativo

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília 25/10/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu ao Congresso Nacional nesta quarta-feira pelas leis aprovadas pelo Legislativo nos dois primeiros anos de seu terceiro mandato na Presidência, entre elas a reforma tributária.

Em discurso durante cerimônia de assinatura de contrato de concessão da rodovia BR-381, em Minas Gerais, Lula disse ainda que nenhum outro presidente, nem mesmo ele em seus dois primeiros mandatos, conseguiu aprovar o que seu governo conseguiu no Legislativo nestes dois anos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula rebate críticas de Zema ao programa de revisão das dívidas estaduais: “o governador deveria me trazer um prêmio”

O chefe da Casa Civil, Rui Costa, também criticou a postura do governador: ‘de forma ingrata, agrediu o presidente’

Romeu Zema (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação I Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Lula (PT) não poupou palavras ao rebater as críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), sancionado recentemente. Durante um evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (22), Lula ressaltou os esforços do governo federal para viabilizar o programa, que beneficia diretamente estados com altos níveis de endividamento, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo o presidente, Zema deveria agradecer, e não criticar.

“Para falar a palavra ‘obrigado’ tem que ter grandeza, caráter, humildade. Esse acordo das dívidas de Minas Gerais e dos estados como um todo, o governador de Minas Gerais deveria vir aqui me trazer um prêmio, um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou absolutamente nada de nenhum governador, nenhum prefeito, por ser de oposição”, afirmou Lula.

O chefe do Executivo também destacou que o Propag segue a lógica do PAC, de atender às demandas dos estados. “Não foi obra inventada pelo Lula, pelo chefe da Casa Civil. São obras que eles disseram: ‘as principais obras que precisamos são essas, essas e essas’. E nós, então, colocamos no PAC. Deveria agradecer. Mas ele fez uma crítica profunda e desnecessária”, acrescentou.

☉ Rui Costa reforça críticas - O chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), também criticou o governador, chamando a postura de Zema de ingrata e demagógica. Costa lembrou que os vetos presidenciais foram necessários para preservar a responsabilidade fiscal e impedir que a União assumisse dívidas contraídas por estados com bancos internacionais, o que desvirtuaria o propósito do programa.

“Estranhamente, eu vi uma declaração do governador de Minas reclamando de um dos vetos. E é sempre bom esclarecer: o que o presidente vetou não foi a diminuição ou a facilidade para negociar a dívida do governo federal com o estado de Minas. O senhor fez, por ano, uma liberação de R$ 6 bilhões para o estado de Minas, e esse recurso poderá ser investido no estado, priorizando a área de educação”, explicou Costa.

Rui Costa também criticou a postura de outros governadores, como Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, que classificaram os vetos como prejudiciais. “O presidente respeita o pacto federativo e pensa mais no povo do que o governante que está sentado na cadeira de governador ou prefeito”, disse.

☉ Avanços e desafios do Propag - O Propag representa um marco na renegociação de dívidas estaduais, que somam mais de R$ 765 bilhões. Estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro acumulam dívidas que superam R$ 429 bilhões, dificultando a capacidade de investimento. O programa oferece condições privilegiadas, como descontos em juros e prazos de pagamento de até 30 anos, mas exige responsabilidade fiscal em contrapartida.

Apesar dos benefícios, governadores de estados mais endividados têm criticado os vetos de Lula, que impediram o acúmulo de vantagens. A reação negativa, segundo o governo federal, é reflexo de uma tentativa de desviar a atenção de problemas estruturais.

Enquanto isso, Lula mantém o discurso conciliador, mas firme, destacando que o objetivo do Propag é beneficiar a população. “Vou relevar isso porque o papel do presidente da República em um ato como esse não é falar mal de ninguém, mas falar bem do que está acontecendo aqui”, concluiu o presidente.

Fonte: Brasil 247

"Quando todos os países estão virando protecionistas, não tem jeito, você também precisa proteger seu mercado", diz Mantega

Ex-ministro avalia os desafios do Brasil frente à desglobalização e à disputa entre EUA e China

    (Foto: Reprodução )

Durante sua participação no programa Boa Noite 247, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega analisou os impactos da crescente desglobalização, destacando os desafios enfrentados pelo Brasil no cenário internacional. Mantega discutiu o papel da China como principal parceiro comercial brasileiro e alertou sobre a necessidade de proteger a indústria nacional frente à concorrência global, especialmente no setor automotivo.

◎ Relação comercial Brasil-China

De acordo com Mantega, a relação do Brasil com a China é marcada por interdependência, mas também por tensões. "O mercado brasileiro está sendo disputado pelos chineses, que têm inibido o crescimento da nossa indústria manufatureira. Ao mesmo tempo, queremos continuar exportando para eles, pois são o maior mercado para os produtos brasileiros", afirmou.

O ex-ministro destacou o impacto das importações de carros elétricos chineses, que chegam ao Brasil com preços competitivos. "Esses veículos estão quebrando a produção nacional. O governo colocou uma tarifa inicial de 10%, que aumentará gradualmente até 30%, mas eu acho que deveria ter sido mais. Não quiseram melindrar a China."

◎ O dilema do protecionismo

Mantega argumentou que, diante da tendência global de desglobalização, o Brasil precisa adotar medidas protecionistas para preservar sua indústria. "Quando todos os países estão virando protecionistas, não tem outro jeito, você também precisa proteger seu mercado. O Brasil tem um dos maiores mercados automotivos do mundo, e devemos utilizá-lo estrategicamente para atrair investimentos que gerem empregos e desenvolvimento."

Ele também ressaltou a importância de criar condições para que o Brasil substitua importações por produção local. "Se queremos proteger nossa economia, precisamos dizer: 'Quer acessar nosso mercado? Invista aqui.' Essa é a lógica que devemos seguir."

◎ Impacto da desglobalização para o Brasil

Mantega analisou as implicações da política protecionista dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump e o impacto indireto para o Brasil. "Os Estados Unidos vão alimentar a desglobalização parcial, impondo tarifas e bloqueios comerciais. Isso pode até beneficiar o Brasil em certos aspectos, como no setor agrícola, onde podemos substituir as exportações americanas para a China."

No entanto, ele alertou para os riscos de uma política econômica global fragmentada. "A desglobalização não será total, porque não é eficiente. Mas se não houver coordenação, tarifas muito altas podem criar inflação nos EUA e levar a uma desaceleração econômica global, afetando a todos."

◎ Ameaças e oportunidades nos BRICS

O ex-ministro também comentou sobre o papel do Brasil nos BRICS e os desafios da integração econômica no bloco. "A ideia de uma moeda comum nos BRICS ainda está distante. A própria China não quer abandonar o dólar, pois grande parte de suas reservas está nessa moeda e ela depende do mercado americano para suas exportações."

Mantega sugeriu que os BRICS foquem na criação de mecanismos para facilitar transações comerciais em moedas locais, mas destacou que o dólar continuará sendo indispensável. "Podemos criar facilidades para o comércio intrabloco, mas na hora de compensar saldos comerciais, o dólar ainda será necessário." 

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Mais de 1,3 milhão de famílias deixam o Bolsa Família devido ao aumento de renda

Avanço econômico e iniciativas de inclusão social ajudam milhões de brasileiros a deixarem a pobreza, enquanto novo sistema aprimora o Cadastro Único

(Foto: Lyon Santos/MDS )

Em 2024, 1,3 milhão de famílias superaram meio salário mínimo de renda per capita e deixaram o Bolsa Família, programa de transferência de renda do Governo Federal. O número, mais que o dobro registrado em 2023 (590 mil famílias), reflete avanços econômicos, valorização do salário mínimo e iniciativas voltadas ao emprego e ao empreendedorismo. As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

“Isso mostra que o Bolsa Família vai além da assistência imediata, sendo uma ferramenta de transformação social, que permite que milhões de famílias aumentem sua renda e conquistem uma vida mais digna e independente”, destacou o ministro Wellington Dias, ao comentar os dados que indicam também a redução da pobreza e o aumento de oportunidades para pessoas de baixa renda.

Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados no Brasil foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Além disso, entre junho de 2023 e dezembro de 2024, 1,5 milhão de famílias saíram da situação de baixa renda, enquanto 972 mil pessoas alcançaram a classe média, com renda individual de R$ 3,4 mil ou mais.

◎ Regra de Proteção garante transição segura

Para incentivar a ascensão financeira, o Bolsa Família conta com a Regra de Proteção, que permite aos beneficiários formalizarem empregos ou empreendimentos, mantendo parte do benefício por até dois anos. As famílias recebem 50% do valor original do programa durante o período de transição, desde que a renda per capita se mantenha entre R$ 218 e R$ 759 (meio salário mínimo).

Essa medida proporcionou maior estabilidade a 4,4 milhões de famílias em 2023 e 2024, ajudando-as a buscar segurança financeira sem a perda imediata do benefício. “O programa combina assistência com autonomia, promovendo desenvolvimento social sustentável”, explicou o ministro Wellington Dias.

◎ Critérios rigorosos asseguram a eficácia do programa

O MDS realiza averiguações cadastrais para garantir que o Bolsa Família beneficie apenas quem realmente precisa. A renda mensal per capita é o principal critério: famílias com até R$ 218 por pessoa podem ser inscritas. No entanto, o descumprimento de regras, como falta de atualização no Cadastro Único ou o não cumprimento de compromissos em áreas como saúde e educação, pode levar à exclusão do programa. Regras como manter a vacinação em dia, garantir frequência escolar e acompanhar o pré-natal de gestantes são fundamentais para a permanência no programa.

O governo também tem investido na modernização do Cadastro Único, integrando-o ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Essa iniciativa melhora a transparência e a gestão dos recursos, garantindo que as normas do programa sejam cumpridas.

◎ Novo Cadastro Único a partir de 2025

Em março de 2025, o governo lançará um sistema modernizado para o Cadastro Único, com uma plataforma online e integrada a diversas bases de dados federais. A novidade simplificará o registro e a atualização das famílias, reduzindo a burocracia e agilizando processos.

Desenvolvida em parceria entre o MDS e a Dataprev, a nova plataforma trará mais precisão e segurança, impactando diretamente mais de 40 programas sociais federais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Programa Fomento Rural. Segundo o MDS, essa modernização é essencial para aprimorar a gestão das políticas sociais e atender de forma ainda mais eficaz à população mais vulnerável do país.

Fonte: Brasil 247

Diplomatas rejeitam ameaças de Trump e dizem que Brasil manterá agenda na presidência do Brics

China também declarou que aprofundará a cooperação com o Brics

Donald Trump e Brics (Foto: Reuters)

Diplomatas brasileiros rejeitaram as ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brics e garantiram que o Brasil seguirá firme em sua agenda à frente da presidência do bloco, segundo informações divulgadas pela agência O Globo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido a necessidade de o Sul Global reduzir sua dependência do dólar. Nesse contexto, um dos principais eixos da presidência brasileira no Brics é a criação de uma plataforma que amplie o uso de moedas locais nas transações comerciais entre os países membros do Brics.

A China manifestou apoio à agenda brasileira na presidência do Brics e destacou nesta quarta-feira (22) seu compromisso em ampliar a cooperação entre os membros e parceiros.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a China está preparada para aprofundar a cooperação econômica em diversos setores com os países do bloco, mesmo diante das recentes ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas comerciais.

Mais cedo, Trump ameaçou o Brics com a aplicação de tarifas comerciais de 100% sobre os produtos do bloco. Ele demonstrou preocupação com o crescente uso de moedas nacionais nas transações entre os países integrantes, temendo que isso enfraqueça o papel do dólar como principal moeda de reserva internacional e referência no comércio global.

A diplomata lembrou que o Brics defende a abertura, a inclusão e a cooperação mutuamente benéfica, sem envolvimento em confrontos entre blocos. O objetivo do Brics é alcançar o desenvolvimento comum e a prosperidade universal, acrescentou Mao.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vem declarando que ainda é prematuro discutir a criação de uma moeda unificada pelo Brics. Segundo ele, esse tema não figura entre as prioridades atuais da associação, que está focada em outros objetivos estratégicos.

O Brics é uma associação interestatal criada em 2006 por Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul juntou-se em 2011. Desde o início de 2024, vários outros países passaram a integrar o Brics.

No dia 1º de janeiro, o Brasil assumiu a presidência rotativa do grupo.

Fonte: Brasil 247 com informações da agência O Globo

Renan Filho critica Zema por ausência em evento de concessão da BR-381/MG: “isso apequena o gestor público”

Ministro dos Tranportes diz que o governador “prioriza a política contra o interesse do cidadão”

Ministro dos Transportes, Renan Filho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, teceu duras críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema, durante o evento de assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG, realizado na segunda-feira, 22 de janeiro, em Belo Horizonte. Conhecida como “rodovia da morte”, devido às péssimas condições e elevado índice de acidentes, a estrada receberá um investimento de R$ 10 bilhões ao longo de 30 anos.

“Em 2024, fizemos quatro leilões para Minas Gerais. Para mim, é até uma pena que o governador de Minas não esteja aqui neste momento, porque nunca um governo de Minas Gerais recebeu tanta atenção do governo federal quanto o que o presidente Lula está fazendo agora”, afirmou Renan Filho. Segundo ele, a ausência de Zema no evento é um reflexo de uma postura que coloca interesses políticos acima das necessidades da população. “Parece que a cobrança é mais política e menos pela obra, e isso apequena o gestor público”, completou.

Renan também destacou a relevância da concessão para o estado. “Minas Gerais tem 861 municípios. Acredito que nenhum deles não se sente contemplado com esta obra. Pode perguntar em qualquer cidade mineira se você acha que era importante que o presidente Lula resolvesse o problema da BR-381. A maior parte vai dizer que sim, mesmo o investimento não sendo diretamente na cidade”, enfatizou o ministro.

◎ Investimento histórico

A assinatura do contrato, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcou o início de uma nova etapa para a BR-381/MG. A rodovia, que conecta Minas Gerais a São Paulo e Espírito Santo, é estratégica para o transporte de produtos industriais. Entre 2018 e 2023, o trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares registrou 3.960 acidentes e 420 mortes.

O projeto, a ser administrado pela Concessionária Nova 381, prevê a duplicação de 106 km, inclusão de 83 km de faixas adicionais, construção de 23 passarelas e instalação de áreas de escape e Pontos de Parada e Descanso para caminhoneiros. Nos primeiros 100 dias, estão programados reparos no pavimento, sinalização e iluminação, além da manutenção de pontes e viadutos.

◎ Impacto para a população

O projeto beneficiará diretamente 13 cidades ao longo do trecho e impactará outros municípios indiretamente, promovendo maior segurança e eficiência no tráfego, que registra uma média de 24,7 mil veículos diários. Cerca de 4 milhões de pessoas serão beneficiadas, com a geração de 83,5 mil empregos diretos e indiretos.

A concessão foi vencida por um consórcio liderado pela 4UM Investimentos, com sede em Curitiba, que apresentou a menor tarifa de pedágio e garantirá isenção no primeiro ano, além de descontos para usuários frequentes. Para o governo federal, o projeto representa um marco na infraestrutura e logística da região, transformando a BR-381/MG em um corredor moderno e seguro.

Ao final do evento, Renan Filho reforçou que a ausência de Zema contrasta com a importância histórica da iniciativa. “O gestor público pode ser político ou técnico, operário ou empresarial; o que ele não pode é priorizar a política contra o interesse do cidadão”, concluiu o ministro.

Fonte: Brasil 247

Estudantes protestam e enforcam boneco do nazista Elon Musk (vídeo)

Estudantes na Itália recriam cena da exibição do corpo do ditador fascista Mussolini com boneco do bilionário nazista

Elon Musk faz gesto nazista durante festividade da posse de Donald Trump na presidência dos EUA - 20/01/2025 (Foto: REUTERS/Mike Segar)

Estudantes em protesto contra o bilionário nazista Elon Musk penduraram um boneco representando o empresário, proprietário da rede social X, de cabeça para baixo.

O ato, realizado na histórica Piazzale Loreto, em Milão, Itália, simboliza a exibição do corpo do ditador fascista Benito Mussolini, nesse mesmo local, em 1945.

“Sempre há espaço na Piazzale Loreto, Elon". Essa é a frase que acompanha a postagem do coletivo estudantil Rota Cambiare, em que aparece a foto de um boneco com o rosto de Elon Musk:

Nesta segunda-feira, ao discursar, Musk bateu com a mão direita sobre o coração, com os dedos bem abertos, depois estendeu o braço direito para fora, enfaticamente, em um ângulo ascendente, com a palma para baixo e os dedos juntos. Em seguida, ele se virou e fez o mesmo gesto com a mão para a multidão atrás dele.

Musk foi acusado de promover o nazismo, mas algumas entidades judaicas, como a Liga Anti-Difamação, discordaram. Ele rejeitou as críticas ao gesto com a mão como ataques "desgastados".

Fonte: Brasil 247

“Acordo todos os dias com a sensação da PF na porta”, diz Bolsonaro

Em entrevista, o ex-presidente confessou ter medo da prisão

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (22) que acorda todos os dias com a sensação de que a Polícia Federal está na sua porta para prendê-lo. Bolsonaro foi indiciado nos inquéritos de golpe de Estado, da fraude nos cartões de vacinação e da venda ilegal de jóoias da Arábia Saudita. As informações são do jornal O Globo.

“Eu acordo todo dia com a sensação da PF na porta. Qual acusação? Não interessa”, disse Bolsonaro ao canal Auriverde Brasil.

No indiciamento mais recente, Bolsonaro é investigado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.A PF aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para dar um golpe de Estado e impedir a posse do presidente Lula (PT). O vice de Bolsonaro nas eleições daquele ano, Walter Braga Netto, foi preso em novembro por tentar interferir nas investigações.

Na entrevista, Bolsonaro lamentou mais uma vez não ter ido à posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Eu queria estar nos Estados Unidos para ter essas conversas (com líderes). [...] Nunca pensei em sair do meu país em definitivo. Eu sai lá atrás e poderia ter ficado, eu vou lutar pelo meu país”, lamentou.

Sobre o governo do aliado americano, o ex-presidente elogiou as medidas tomadas nas primeiras horas de gestão, como a decisão de retirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele elencou as ações implementadas durante a pandemia da Covid-19 e afirmou, sem provas, que o presidente da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, estaria subordinado ao Partido Comunista Chinês (PCC).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo avança em acordo com Congresso e Judiciário sobre projeto que limita supersalários

O projeto estabelece um teto para benefícios enquadrados como indenizações

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado 
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)


O Ministério da Fazenda chegou a um consenso com o comando do Congresso e a cúpula do Judiciário e deve chegar a um “meio-termo” no projeto de lei que acaba com os supersalários no serviço público federal. A proposta em discussão no momento cria um teto à parte para os benefícios enquadrados como indenizações, que ficam de fora do teto remuneratório. As informações são da jornalista Ana Flor, do g1.

Assim, existiriam dois tetos: um para a remuneração e outro para os benefícios. Para os servidores federais, o teto salarial é a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que chegará a R$46.366,19 a partir de fevereiro. Para o funcionalismo estadual, em geral, a regra se baseia no salário do governador ou dos desembargadores do Tribunal de Justiça.

O projeto discutido atualmente manteria o patamar atual, e as indenizações e benefícios adicionais seriam contados à parte, não podendo ultrapassar um percentual. A negociação vem ocorrendo há algumas semanas. No entanto, o tema é considerado espinhoso por sua dificuldade de aprovação no Legislativo e a força dos grupos de servidores que seriam afetados.

Representantes do Ministério da Fazenda já se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e seu provável sucessor, Davi Alcolumbre (União Brasil -AP), além dos ministros do STF.

O projeto é uma tentativa de enfrentar uma realidade financeira que tem sido criticada há anos: de acordo com um estudo recente do movimento Pessoas à Frente, 93% dos magistrados e 91% dos membros do Ministério Público no Brasil recebem salários que ultrapassam o teto constitucional. Para esses servidores, o que conta como teto salarial é o salário dos ministros do STF, mas muitos adicionais, como auxílios e bônus, costumam ser pagos fora desse cálculo, inflacionando os rendimentos.

Em 2023, os chamados "penduricalhos" – entre eles, auxílios diversos, bônus de produtividade e benefícios de longo prazo – custaram mais de R$ 11 bilhões aos cofres públicos. A medida do governo visa não só reduzir esse impacto, mas também representar um corte simbólico e necessário na gestão das finanças públicas, prevendo uma economia de cerca de R$ 5 bilhões.

Além desse projeto, o governo também está focado em outra medida do pacote de corte de gastos: a reforma na aposentadoria dos militares, que deve avançar ao longo de 2025. O apoio dos governadores será crucial para a aprovação da proposta de fim dos supersalários, uma vez que a medida impacta diretamente as carreiras estaduais.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo faz balanço de medidas fiscais para avaliar necessidade de mais projetos, diz secretário do Tesouro Nacional

Rogério Ceron disse que as medidas aprovadas no ano passado estão sendo avaliadas

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Reuters - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira que o governo está fazendo o balanço das alterações nas medidas de contenção de gastos aprovadas pelo Congresso no fim do ano passado, acrescentando que, se necessário, novos projetos serão apresentados.

Falando em entrevista à Rádio Gaúcha, Ceron ainda afirmou que o compromisso fiscal do governo para 2025 é o mesmo do ano passado, quando o Executivo conseguiu ficar próximo do centro das metas fiscais, e apontou que a inflação precisa ser levada de volta para próximo da meta perseguida pelo Banco Central.

"Estamos passando pelo momento de fazer o balanço das medidas que foram aprovadas, que tiveram alterações, para verificar se ainda há necessidade de alguma medida adicional para cumprirmos as metas do ano", disse, prevendo a conclusão da avaliação sobre as medidas até o fim do mês.

"Se tiver que fazer medidas adicionais, tem que fazer", acrescentou.

O governo apresentou --e aprovou parcialmente-- no fim de 2024 um pacote de medidas de controle de gastos públicos que foi considerado insuficiente por agentes de mercado para sanear as contas públicas e estabilizar a dívida pública.

A meta fiscal de 2024 era de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos, alvo que o governo diz ter cumprido embora os dados oficiais do fechamento do ano ainda não tenham sido divulgados. A meta para 2025 também é de déficit primário zero.

Na entrevista, o secretário defendeu a aprovação pelo Congresso de dois projetos já enviados pelo governo e que ainda estão em tramitação no Legislativo: a limitação de supersalários no serviço público e uma revisão das regras de Previdência dos militares.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Trump ataca bispa de Washington e exige pedido de desculpas: “É uma esquerdista radical”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, durante serviço na Catedral Nacional de Washington. Foto: Kevin Lamarque

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou nesta quarta-feira (22) como “desagradável” a bispa Mariann Edgar Budde, da Diocese Episcopal de Washington, exigindo que ela se desculpasse por ter declarado que o republicano estava promovendo medo entre migrantes e pessoas LGBTQ.

“A chamada bispa que falou na terça-feira no Serviço Nacional de Oração é uma esquerdista radical que odeia Trump. Ela teve um tom desagradável, não foi convincente nem inteligente”, escreveu Trump em sua rede, a Truth Social. “Ela e sua igreja devem um pedido de desculpas ao público!”

O presidente também criticou a cerimônia religiosa, afirmando que a missa “não foi muito emocionante”. Ele acrescentou: “Além de seus comentários inapropriados, o sermão foi muito chato e pouco inspirador. Ela não é muito boa em seu trabalho.”

Durante a tradicional cerimônia ecumênica realizada na Catedral de Washington na última terça-feira (21), a líder episcopal criticou Trump pelos decretos assinados em seu segundo mandato presidencial, que impactaram negativamente migrantes e pessoas LGBTQ.

“Em nome de nosso Deus, eu peço a você que tenha misericórdia do povo em nosso país que está com medo agora. Existem crianças gays, lésbicas e transgêneros em famílias democratas, republicanas e independentes, algumas que temem por suas vidas”, disse a bispa.

Ela também defendeu os trabalhadores estrangeiros, argumentando que “podem não ser cidadãos ou não ter a documentação adequada, mas a grande maioria dos migrantes não são criminosos.”

“As pessoas que colhem em nossas plantações e limpam nossos prédios de escritórios, que trabalham em granjas e em frigoríficos, que lavam a louça depois que comemos em restaurantes e trabalham nos turnos noturnos em hospitais, elas podem não ser cidadãs ou ter a documentação adequada, mas a grande maioria dos imigrantes não é criminosa. Eles pagam impostos e são bons vizinhos. São membros fiéis de nossas igrejas, mesquitas, sinagogas, gurdwaras e templos”, completou.

Entre os decretos executivos assinados por Trump, estão medidas que suspendem a chegada de solicitantes de asilo, autorizam a expulsão de migrantes em situação irregular e determinam o reconhecimento oficial de apenas dois sexos: masculino e feminino, excluindo pessoas transgênero.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Zambelli na festa de Trump: vestido vermelho e nariz quebrado ao pegar absorvente

 

A deputada Carla Zambelli sofre acidente ao tentar pegar absorvente em avião e machuca o nariz. Foto: reprodução
A ida da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à festa do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, deu o que falar. No último domingo (19), ela afirmou que sofreu um acidente ao tentar pegar um absorvente no banheiro de um avião da American Airlines e precisou se justificar por ter usado um vestido na cor vermelha no evento.

“Acabei não participando dos eventos de hoje em Washington, porque tive um acidente na American Airlines – fui tentar pegar carefree [absorvente] no banheiro e o painel inteiro veio no meu nariz“, escreveu Zambelli em seu perfil no X, antigo Twitter.

A deputada compartilhou imagens exibindo um corte na parte superior do nariz e afirmou que avalia processar a companhia aérea “por conta de todos os atrasos e infortúnios que essa viagem gerou”.

Vestido vermelho

Durante a cerimônia de posse de Donald Trump, Zambelli e Heloísa Bolsonaro, esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-sp), usaram vestidos longos na cor vermelha.

Nas redes sociais, ambas justificaram a escolha, afirmando que a tonalidade representa o Partido Republicano nos Estados Unidos. Contudo, a opção gerou críticas no Brasil, onde o vermelho é tradicionalmente associado a partidos de esquerda. Seguidores sugeriram que poderiam ter optado por outras cores.
Carla Zambelli e Heloísa Bolsonaro na posse de Donald Trump
Carla Zambelli e Heloísa Bolsonaro com vestidos vermelhos na posse de Donald Trump: ambas enfrentaram críticas de seguidores. Foto: Reprodução.
A deputada faz parte de uma comitiva da oposição brasileira que está presente na posse de Trump. Ao todo, 25 deputados e 3 senadores compõem o grupo. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participou do evento, pois teve a liberação de seu passaporte negada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira:


Fonte: DCM