terça-feira, 21 de janeiro de 2025

VÍDEO – Demétrio Magnoli nega tom “supremacista” no discurso de Trump e leva invertida

 

Demétrio Magnoli e Flávia Oliveira discutiram ao vivo na GloboNews. Foto: Reprodução

Os jornalistas Demétrio Magnoli e Flávia Oliveira discutiram nesta segunda (20) ao vivo na GloboNews após o discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os dois debateram sobre o tom “supremacista” da fala do mandatário.

“Eu não vi nenhum trecho do discurso de Trump que possa ser definido como um discurso supremacista branco. Eu não vi isso, li com atenção e não vi esse trecho”, afirmou Demétrio, defendendo o republicano. Em resposta, Flávia afirmou que o colega “não compreendeu o sentido do texto”.

“Me parece bastante clara a indicação supremacista. Afinal de contas, quem se beneficia das políticas de diversidade senão os negros, as mulheres, os indígenas ou descendentes de povos originários, hispânicos ou latinos, homens e mulheres trans?”, apontou.

O mandatário americano prometeu acabar com políticas de diversidade, dizendo que em seu governo existirão apenas os gêneros masculino e feminino. Trump ainda disse que vai “forjar uma sociedade que não enxerga cor de pele”.

“Obviamente ela beneficia um grupo, que e o grupo que Donald Trump historicamente representa e adula: o dos homens brancos e héteros”, prosseguiu Flávia. Demétrio discordou da colega e afirmou que o argumento dá margem para dizer que “qualquer liderança politica que seja contra politicas identitárias será um supremacista branco”.

A jornalista então afirmou que a “onda conservadora, com toques de neonazismo e neofascismo” tem se consolidado no cenário internacional. Demétrio admitiu que Trump é apoiado por grupos do tipo nos Estados Unidos mas que negou o tom supremacista do discurso.

“Continuo dizendo que sim, eu mantenho minha posição. Eu acho que a interpretação é permitida e foi a interpretação que fiz, que difere da do Demétrio. Sem problema nenhum, mas eu discordo”, concluiu Flávia. 

Veja:

Fonte: DCM

“Trump pode facilitar reeleição de Lula”, diz Reinaldo Azevedo

 

Os presidentes do Brasil, Lula, e dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reproução

O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou que o governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, “pode facilitar reeleição de Lula” no Brasil. Em sua coluna no UOL, ele apontou que o petista está “tranquilo” para as eleições de 2026.

Para Azevedo, a fala do republicano de que o Brasil “precisa” mais dos Estados Unidos do que o contrário “pode criar dificuldades para o governo”, mas a “sabujice vergonhosa” de políticos de extrema-direita na relação com o presidente americano pode ser “um elemento facilitador da reeleição”.

Leia trechos do texto de Reinaldo Azevedo:

Donald Trump, para a surpresa de ninguém, contou uma penca de mentiras em seu discurso de posse. Não seria Trump se fosse diferente. Ele evoca uma realidade paralela, muito pior do que a original, em que seus adversários conspiram contra “a América” e seu povo, e se anuncia como o salvador, que vai devolver o país à Era de Ouro, desde que todos se unam à vontade do “líder”.

(…) Enquanto assinava seus primeiros decretos no Salão Oval da Casa Branca, Trump respondeu a perguntas da jornalista brasileira Raquel Krähenbühl, da Rede Globo. Deu-se o seguinte diálogo:

Raquel: O sr. falou com o presidente Xi [Jinping] sobre a guerra na Ucrânia? China e Brasil, juntos, têm uma proposta para trazer a Rússia e Ucrânia para conversar…

Trump: Por mim, tudo bem. Eu acho ótimo e estou pronto.

Raquel: E quando o sr. vai conversar com parceiros brasileiros?

Trump: O Brasil está envolvido? Eu não sabia. Você é brasileira?

Raquel: Sim.

Trump: Ah, ok. Então é por isso que eles estão envolvidos, eu acho.

Raquel: Quando o sr. vai falar com o presidente brasileiro? Como o sr. vê a relação com a América Latina e o Brasil?

Trump: Excelente! Deve ser excelente. Eles precisam de nós muito mais do que nós precisamos deles. Aliás, nós não precisamos deles. Todos precisam de nós.

Bem, dispenso-me de ter de explicar que os EUA são um parceiro fundamental para o Brasil. Notaram, no entanto, a arrogância e o sentido do verbo “precisar”? Um país não se relaciona com outro, salvo nos momentos de ajuda humanitária, como benemerência ou caridade. Digamos que os países se precisam…

E saibam: Trump não deu essa resposta como sinal de menoscabo ao Brasil. Em muitos aspectos, a Europa tem mais razões para se preocupar com seus delírios de potência. Num mundo multipolar, o falastrão se manifesta como se a vontade dos EUA fosse a da Roma imperial. Se os EUA ainda fossem o que Trump fantasia que são, convenham, o homem supostamente mais poderoso da Terra não estaria ameaçando o Panamá…

(…) Na reunião ministerial de ontem com ministros, Lula disse a coisa certa sobre as eleições americanas:
“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas para democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua. Para que o povo americano melhore e que os americanos possam continuar sendo um parceiro histórico”. E ainda: “Porque, da nossa parte, nós não queremos briga com ninguém. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Rússia. Nós queremos paz”.

Lula estava bastante sereno. Destaco que, sem ser hostil aos EUA, evidenciou que existem outros atores no mundo, não é mesmo? Anunciou ainda que está muito bem de saúde. Traduzo: é evidente que sua vontade é disputar e reeleição em 2026.

Não havia tensão nenhuma da voz de Lula. Uma especulação: o líder brasileiro pode até estar um tantinho mais tranquilo do que antes.

A extrema-direita e mesmo alguns que se querem direitistas democráticos tratam o presidente americano com sabujice vergonhosa, ainda que a uma razoável distância.

Em mãos habilidosas, pode ser relativamente fácil passar adiante a leitura de que o embate de 2026 se dará entre Lula, “um líder que defende os interesses nacionais”, e Fulano (ou Fulana) de tal, um subalterno do chefão americano, aquele que faz cara de mau. Trump pode criar dificuldades para o governo, sim, mas pode ser, involuntariamente, um elemento facilitador da reeleição de Lula.

Fonte: DCM

Caminhoneiro morre após deixar filho de 16 anos dirigir carreta e provocar acidente

 

Adolescente se envolve em batida de caminhão após o pai deixá-lo dirigir. Foto: reprodução
Um grave acidente na BR-116, em Medina, interior de Minas Gerais, causou a morte de um homem de 35 anos e deixou um adolescente de 16 anos gravemente ferido na segunda-feira (20). Segundo o Corpo de Bombeiros, o jovem seria o condutor de uma das carretas envolvidas na colisão frontal. A vítima fatal, identificada como Luís Oliveira, conhecido como “Carcaça de Grilo”, estaria dormindo no veículo, segundo testemunhas.

De acordo com a Polícia Militar, a carreta conduzida pelo adolescente invadiu a contramão, provocando o acidente. Luís Oliveira, pai do jovem, teria pedido para que ele assumisse a direção pouco antes da colisão. O adolescente sofreu múltiplas fraturas e foi encaminhado pelo SAMU ao Hospital Vale do Jequitinhonha, em Itaobim (MG). A instituição ainda não atualizou informações sobre seu estado de saúde.

A tragédia foi agravada por saques à carga de roupas infantis transportada por uma das carretas. Em vídeos que circulam online, várias pessoas aparecem recolhendo os itens. A Polícia Militar prendeu duas pessoas e apreendeu um saco de roupas e dois fardos de calças durante a operação.

Em sua última publicação no Instagram, na sexta-feira (17), Luís comemorava a compra do caminhão que acabou se envolvendo no acidente.


Fonte: DCM

Presidente do México enfatiza defesa da soberania após primeiros decretos de Trump


Claudia Sheinbaum disse que também buscará o diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Claudia Sheinbaum (Foto: Reuters/Henry Romero)

Reuters - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, enfatizou nesta terça-feira que defenderá a soberania e a independência de seu país, mas também buscará o diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dia depois de ele ter iniciado seu novo mandato com uma enxurrada de decretos, incluindo medidas para conter a imigração.

Sheinbaum acrescentou que seu governo agirá de forma "humanitária" em questões de imigração, ao mesmo tempo que também se comprometeu a repatriar migrantes estrangeiros para seus países de origem.

Espera-se que Trump assine mais decretos em seu segundo dia no cargo, após as medidas emitidas na segunda-feira para designar os cartéis de drogas mexicanos como organizações terroristas, além de sugerir que as tarifas gerais sobre as exportações mexicanas e canadenses para os Estados Unidos poderiam entrar em vigor a partir de fevereiro.

Em sua coletiva de imprensa regular pela manhã, Sheinbaum observou que os decretos de Trump, incluindo um que declara a imigração ilegal na fronteira entre os EUA e o México como uma emergência nacional, se assemelham às ações que ele tomou durante seu primeiro mandato.

Ela também reiterou que seu governo buscará coordenação em segurança e outros assuntos com seu vizinho do norte, e que está comprometido com a revisão dos termos comerciais em 2026.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi critica decisão de Trump de recolocar Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo: "injusto e desumano"

"Uma ofensa à verdade e ao Direito Internacional, restabelecendo sanções ainda mais graves contra a população cubana", lamentou a presidente do PT

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de incluir novamente Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo gerou críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Em postagem nas redes sociais, ela classificou a medida como "injusta e desumana", destacando que a ação representa uma grave ofensa ao Direito Internacional e impõe mais sanções a um país que já enfrenta um embargo econômico há mais de seis décadas.

“É injusto e desumano o decreto de Trump que volta a incluir Cuba numa lista unilateral de países que supostamente apoiaram o terrorismo. Uma ofensa à verdade e ao Direito Internacional, restabelecendo sanções ainda mais graves contra a população cubana que há mais de 60 anos enfrenta heroicamente um embargo econômico. Cuba sempre foi solidária com outros países e precisa como nunca da nossa solidariedade”, afirmou Gleisi.

◎ Histórico de sanções - Cuba foi originalmente incluída na lista de patrocinadores estatais do terrorismo pelo Departamento de Estado dos EUA em 1982, durante o governo Ronald Reagan. A inclusão foi justificada com base no apoio de Havana a movimentos revolucionários em outras partes do mundo. Em 2015, durante o governo de Barack Obama, o país foi removido da lista como parte de um esforço para reaproximar as duas nações. No entanto, a administração Trump reincorporou Cuba à lista em 2021. Em um gesto que buscava retomar a tentativa de normalização das relações entre os dois países, Biden havia retirado novamente Cuba da lista na reta final de seu mandato. No entanto, Trump, que assumiu o cargo na segunda-feira (20), retomou a medida.

◎ Impacto para Cuba - Ser designado como patrocinador do terrorismo traz implicações severas, como restrições econômicas ainda mais rígidas, proibição de exportações e imposição de barreiras ao comércio e investimento internacional. Para um país que enfrenta décadas de embargo, a medida agrava ainda mais as dificuldades econômicas da ilha e aumenta a pressão sobre sua população.

Fonte: Brasil 247

Lula deixa claro que prioridade do governo é comida mais barata na mesa do trabalhador

Presidente aponta 2025 como ano da colheita, com foco na segurança alimentar e na reconstrução do país

Lula na reunião ministerial (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros nesta segunda-feira, 20 de janeiro, na Granja do Torto, em Brasília, para avaliar o andamento das políticas públicas e alinhar as prioridades do governo para 2025. Durante o encontro, amplamente repercutido pela imprensa, Lula destacou que o novo ano será de entrega à população. “Tudo aquilo que a gente já anunciou à sociedade vai aparecer agora. É preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo aquilo que a gente prometeu ao povo brasileiro. E nós não podemos falhar”, afirmou.

Uma das prioridades destacadas pelo presidente foi a segurança alimentar, com o compromisso de baratear os preços dos alimentos. “A gente trabalhou reconstrução e união, e agora vamos trabalhar reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros. É nossa tarefa garantir que o alimento chegue à mesa do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, enfatizou.

Outro ponto abordado por Lula foi a necessidade de adaptar as políticas públicas às transformações no mercado de trabalho. Segundo ele, o perfil do trabalhador brasileiro mudou ao longo das décadas, e muitos passaram a buscar formas de empreendedorismo. “Não estamos mais lidando com o povo dos anos 1980. É um povo que gosta de ser empreendedor, e precisamos aprender a trabalhar com essa característica”, destacou.

Mensagem a Trump

O presidente também mencionou os compromissos internacionais do Brasil em 2025, como a presidência do BRICS e a realização da COP30, em Belém. Ele elogiou o sucesso do G20 e desejou sorte à nova gestão norte-americana, que iniciou nesta segunda-feira. “Torço para que Donald Trump faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o povo americano melhorem e para que os americanos continuem a ser um parceiro histórico do Brasil”, declarou.

Lula encerrou a reunião reafirmando o compromisso do governo com a democracia e com a proteção das camadas mais vulneráveis da sociedade. Ele destacou a importância da nova lei que restringe o uso de celulares nas escolas e reforçou sua disposição para atender aos anseios do povo. “Quero que vocês saibam do meu vigor, da minha disposição e dedicação para que a gente continue trabalhando para que a democracia seja mais forte e para que o povo brasileiro volte a ser feliz”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Negociações começam "quase imediatamente", diz Marco Rubio sobre fim da guerra entre Rússia e Ucrânia

Novo secretário de Estado dos EUA afirma que o fim do conflito é prioridade para o governo de Donald Trump

Marco Rubio e Donald Trump (Foto: Reuters)

O recém-nomeado secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump pretende iniciar "quase imediatamente" negociações com a Rússia para buscar uma solução para o conflito na Ucrânia. Em entrevista ao canal de TV CNN, Rubio destacou que o fim da guerra é uma das prioridades da nova administração, relata a agência Sputnik.

Rubio, que sucede Antony Blinken no cargo, reforçou o compromisso de Trump com o diálogo, mesmo reconhecendo a complexidade das tratativas. "Queremos que a guerra termine. Isso está bem claro. Vocês viram o presidente falar que ele quer ser um presidente que promove a paz e acaba com conflitos, e isso também será complicado", afirmou Rubio, sublinhando que as partes envolvidas terão de fazer concessões para que o impasse seja resolvido.

☉ Diálogo imediato, mas sem prazos definidos - Apesar da disposição em acelerar as negociações, Rubio evitou estipular um cronograma para o cessar-fogo ou o fim definitivo das hostilidades. "Isso será uma das principais prioridades do presidente, portanto, será quase imediata", disse. A declaração sinaliza que o governo Trump quer imprimir um ritmo acelerado nas discussões, mas sem comprometer-se com prazos específicos.

Rubio, filho de imigrantes cubanos, é um nome estratégico na administração Trump. Sua experiência no Congresso e postura crítica em relação a pacotes de ajuda militar volumosos, como os US$ 95 bilhões aprovados em abril de 2024 para a Ucrânia, reforçam a mudança de abordagem do governo norte-americano. Na ocasião, Rubio votou contra o auxílio, alegando que o conflito não deveria se arrastar indefinidamente sem esforços genuínos de negociação.

☉ Putin sinaliza abertura para diálogo - Do outro lado, a Rússia demonstrou interesse em dialogar. Em declaração emitida na segunda-feira (20), o presidente Vladimir Putin parabenizou Donald Trump por sua posse e expressou disposição para conversas com o novo governo dos EUA sobre a crise ucraniana. A sinalização de Moscou pode facilitar o início das negociações, embora ainda reste um longo caminho para alcançar consensos entre os dois países.

Analistas internacionais observam com cautela os desdobramentos da política externa de Trump, que tenta equilibrar o compromisso com a paz e os interesses estratégicos dos EUA na região. A postura de Rubio, marcada pela defesa de um diálogo pragmático, pode representar uma virada importante nas relações entre Washington e Moscou, especialmente após anos de tensão sob a administração anterior.

A possível retomada de negociações diretas entre os dois países é vista como uma oportunidade de estabilização para a Ucrânia e o Leste Europeu, mas também um teste para a capacidade de Trump de articular acordos duradouros em um cenário internacional cada vez mais polarizado.

Fonte: Brasil 247 com CNN e Sputnik

Trump ataca os BRICS, mas erra na geografia e inclui Espanha no bloco

Presidente dos Estados Unidos falou em tarifa de 100%, mas mostrou a dificuldade dos estadunidenses com a geografia

Donald Trump e BRICS (Foto: Reuters)

Logo após assumir seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que países do BRICS poderiam enfrentar uma tarifa de 100% caso continuem com iniciativas de desdolarização. Entretanto, em um deslize que chamou atenção, Trump incluiu a Espanha entre os membros do bloco, que na verdade é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de outros países associados.

"Se um país do BRICS sequer pensar em continuar com a ideia de desdolarização, enfrentará uma tarifa de 100%, e desistirá disso imediatamente", declarou Trump em entrevista na Casa Branca. O presidente ainda ressaltou que a medida seria uma resposta às movimentações de alguns membros do grupo, como Rússia e China, que buscam alternativas ao dólar.

☉ BRICS e a desdolarização: uma ameaça ao dólar?

Formado oficialmente em 2009, o BRICS é um bloco econômico que reúne algumas das principais economias emergentes do mundo. Recentemente, países como Rússia e China têm defendido a criação de uma moeda própria do grupo para reduzir a dependência do dólar nas transações comerciais internacionais. Apesar disso, a Índia, outro membro-chave do BRICS, afirmou não estar interessada em enfraquecer o dólar.

“Os Estados Unidos são nosso maior parceiro comercial, e não temos interesse em enfraquecer o dólar de forma alguma", esclareceu o ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, destacando que não há propostas concretas para uma moeda do BRICS no momento.

☉ Trump e os desafios do segundo mandato

Além de atacar os BRICS, Trump iniciou sua gestão com uma série de ordens executivas que incluem a retirada dos EUA do Acordo de Paris e medidas para enfraquecer políticas implementadas pela administração anterior de Joe Biden. As ações marcam o tom combativo de sua nova presidência e reforçam a postura isolacionista que o republicano manteve em seu primeiro mandato.

A inclusão errônea da Espanha no BRICS, no entanto, gerou críticas e piadas nas redes sociais, reacendendo o estereótipo da dificuldade dos estadunidenses em geografia global. Apesar do erro, as declarações de Trump deixam claro que o tema da desdolarização será tratado como uma questão prioritária de segurança econômica para os EUA.

Fonte: Brasil 247

OMS "lamenta" decisão dos EUA de deixar a organização e espera "diálogo construtivo" com Trump para "manter a parceria"

Trump acusa a OMS de má gestão durante a pandemia de Covid-19 e de favorecer a China

Donald Trump (Foto: Reuters)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (21), lamentando o anúncio dos Estados Unidos de que pretendem deixar a entidade. O presidente Donald Trump formalizou a decisão em um decreto, alegando má gestão da pandemia de Covid-19 e favorecimento à China pela organização. A saída deve ocorrer em 12 meses, encerrando uma parceria histórica de mais de sete décadas entre os EUA e a OMS.

“Os Estados Unidos foram membros fundadores da OMS em 1948 e, juntos, salvamos inúmeras vidas e protegemos pessoas de ameaças à saúde. Esperamos que reconsiderem essa decisão e estamos ansiosos por um diálogo construtivo para manter a parceria”, declarou a entidade.

☉ Impactos globais e cortes no financiamento - Os Estados Unidos são o maior financiador da OMS, contribuindo com cerca de 18% do orçamento global, equivalente a US$ 6,8 bilhões no biênio 2024-2025. A interrupção imediata desse aporte ameaça programas vitais de saúde pública, como o combate à tuberculose, HIV/AIDS e emergências sanitárias em países vulneráveis.

A saída dos EUA ainda prejudica as negociações sobre o tratado global de pandemias, que visa prevenir crises sanitárias semelhantes à da Covid-19.

☉ Trump acusa favorecimento à China - Trump, que já havia tentado retirar os EUA da OMS em 2020, reafirmou sua acusação de que a entidade favoreceu a China durante a pandemia. Segundo o presidente, a OMS teria sido “conivente” com supostos esforços de Pequim para esconder a origem do coronavírus. “A OMS nos roubou, todo mundo rouba os Estados Unidos. Isso não vai mais acontecer”, declarou. A OMS nega as acusações.

☉ Isolacionismo americano e a liderança global - A saída da OMS é mais um capítulo na política de isolamento adotada por Trump, que já havia retirado os EUA do Acordo de Paris sobre o clima, cortado financiamento a outras agências da ONU e imposto barreiras tarifárias contra aliados estratégicos. Para críticos, essa postura enfraquece a liderança global americana e pode abrir espaço para a influência de outras potências, como a China.

Leia, na íntegra, a nota da OMS:

"OMS comenta sobre o anúncio dos Estados Unidos de intenção de se retirar

Genebra – A Organização Mundial da Saúde lamenta o anúncio de que os Estados Unidos da América pretendem se retirar da Organização.

A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança das pessoas em todo o mundo, incluindo os americanos, ao abordar as causas fundamentais das doenças, construir sistemas de saúde mais robustos e detectar, prevenir e responder a emergências de saúde, como surtos de doenças, muitas vezes em locais perigosos onde outros não podem atuar.

Os Estados Unidos foram membros fundadores da OMS em 1948 e têm participado na formação e governança das ações da OMS desde então, ao lado de outros 193 Estados-Membros, incluindo sua ativa participação na Assembleia Mundial da Saúde e no Conselho Executivo. Por mais de sete décadas, a OMS e os EUA salvaram inúmeras vidas e protegeram americanos e pessoas de todo o mundo contra ameaças à saúde. Juntos, erradicamos a varíola e estamos à beira de erradicar a poliomielite. Instituições americanas contribuíram e se beneficiaram da filiação à OMS.

Com a participação dos Estados Unidos e de outros Estados-Membros, a OMS implementou, nos últimos sete anos, o maior conjunto de reformas de sua história, transformando nossa prestação de contas, relação custo-benefício e impacto nos países. Esse trabalho continua.

Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem sua decisão e estamos ansiosos por um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo".

Fonte: Brasil 247

Volta de Trump ao poder não mudará situação jurídica de Bolsonaro, admitem aliados

Em entrevista coletiva após a posse, o presidente americano deixou claro que o Brasil não é uma de suas prioridades

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR via BBC)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) admitem que a volta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao poder dificilmente terá efeitos práticos nos casos que o ex-presidente enfrenta na justiça, informa a jornalista Andréia Sadi, do g1. Os bolsonaristas acreditam que uma possível pressão pública de Trump contra os inquéritos que envolvem Bolsonaro seria ideal, mas o presidente americano dificilmente se envolverá em assuntos domésticos.

Políticos ligados a Bolsonaro continuarão usando Trump politicamente, ressaltando a força da direita, o alinhamento ideológico e explorando as narrativas. Um dos discursos que será explorado é a semelhança entre a trajetória política de Trump e Bolsonaro após ambos deixarem a presidência e terem problemas com a justiça. A diferença é que no Brasil existe a Lei da Ficha Limpa, que torna Bolsonaro inelegível,

No entanto, a equipe técnica de Bolsonaro, composta por advogados e assessores, é menos otimista. Eles irão recorrer às instâncias jurídicas internacionais, mas enxergam pouca margem para que Trump ajude o aliado. Em entrevista coletiva após a posse, o presidente americano deixou claro que o Brasil não é uma de suas prioridades.

A aposta da extrema-direita brasileira será nas eleições de 2026, com o afrouxamento de regras de checagem das big techs nas redes sociais, medida que é consequência do alinhamento dos donos dessas empresas com Trump.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Diplomacia de Lula prevê “batalha longa, dura e assimétrica” contra a extrema-direita após posse de Trump

O alinhamento da extrema-direita com as big techs ameaça as democracias ao redor do mundo, avaliam diplomatas

Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

Integrantes do gabinete de avaliação de cenário internacional do presidente Lula (PT) preveem um cenário complexo na política internacional após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. "Trump vai tentar remodelar a extrema direita. Vai ser uma batalha longa, dura e assimétrica", disse um diplomata à jornalista Daniela Lima, do g1.

Na avaliação da diplomacia brasileira, o alinhamento entre o governo Trump e as big techs trará um teste para as democracias ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Os bilionários Elon Musk, dono do X, Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, estiveram presentes na cerimônia de posse na última segunda-feira (20).

A expectativa é de que a Alemanha seja o primeiro alvo dessa aliança entre extrema-direita e big techs. O país tem eleições marcadas para fevereiro, após uma crise atingir o gabinete do primeiro-ministro Olaf Scholz. Elon Musk, que agora integra o governo de Trump, já manifestou apoio à candidata do partido de extrema-direita AfD, Alice Weidel. Na sequência, a França estaria no alvo. Já na América Latina, o Chile, governado por Gabriel Boric, estaria na mira.

No Brasil, os diplomatas avaliam que haverá um investimento para promover o crescimento da extrema-direita nas redes sociais já em 2025. "A primeira rota de colisão vai ser com as redes sociais mesmo", avalia um diplomata. O governo Lula já avalia formas de diminuir a dependência das empresas desses bilionários, como a Starlink, de Elon Musk. A empresa atua no fornecimento de internet em locais no interior do Brasil.

A diplomacia brasileira destaca que a China terá um papel crucial nos rumos da geopolítica, mas ainda não está claro como será a relação dos chineses com o novo governo americano. Em 2025, o Brasil sedia a Cúpula dos Brics, reunindo, Rússia, Índia, China e África do Sul, entre outras nações.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Bolsonaro e Marcos Pontes trocam farpas e senador diz que “arrogância pode custar caro”

O ex-presidente criticou a candidatura de Pontes à presidência do Senado

Marcos Pontes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/YouTube)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o senador Marcos Pontes (PL) se envolveram em um embate nas redes sociais, após o ex-astronauta reafirmar sua candidatura à presidência do Senado, informa a Folha de S. Paulo. O clima tenso entre os dois aliados políticos se intensificou nesta terça-feira (21), quando Pontes, em vídeo publicado no X (ex-Twitter), afirma que "a arrogância pode fechar portas" e que "é preciso ter humildade" para perceber que ninguém "sabe de tudo".

O senador também aproveitou para anunciar sua candidatura à presidência do Senado, com a mensagem: "Sou candidato à presidência do Senado" e "Você sabe o que é correto. Seja íntegro!"

O tom do vídeo de Pontes foi uma resposta à crítica de Bolsonaro, que, no dia anterior, classificou como "lamentável" a pré-candidatura de seu ex-ministro. Em uma entrevista ao canal AuriVerde no YouTube, na segunda-feira (20), Bolsonaro foi claro sobre seu posicionamento, afirmando que "não tem como ganhar" a eleição de Pontes para o Senado e lamentando sua atitude, que, segundo ele, envolvia uma ambição pessoal, sem relação com o fortalecimento do PL na Casa. "Pega mal para todos nós", completou Bolsonaro.

Na mesma entrevista, Bolsonaro foi enfático ao expressar que o PL, partido ao qual ambos pertencem, estava negociando o apoio a Davi Alcolumbre (União Brasil), que é o grande favorito para comandar o Senado a partir de fevereiro de 2025. O ex-presidente reafirmou que, na eleição, o apoio do PL a Alcolumbre era praticamente certo, e em nenhum momento mencionou Pontes.

A troca de farpas ganhou mais força nas redes sociais. Os apoiadores de Bolsonaro rapidamente se mobilizaram para criticar Pontes, chamando-o de "traidor" e fazendo piadas sobre seu suposto distanciamento da realidade. "De novo no mundo da lua" e "queria ver um textinho assim antes de receber o apoio do Bolsonaro para concorrer a um cargo de oito anos" foram alguns dos comentários de bolsonaristas.

Essa não é a primeira vez que o senador Marcos Pontes se vê envolvido em polêmicas com o círculo de apoio do ex-presidente. Em novembro de 2024, sua postagem em vídeo no Instagram, na qual classificava as explosões na Praça dos Três Poderes como terrorismo, gerou revolta entre os seguidores de Bolsonaro, intensificando ainda mais a relação conturbada entre ambos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: Sistema gratuito de documentação escolar vai gerar economia de R$ 4 milhões



A Autarquia Municipal de Educação (AME) fez a adesão ao Livro Registro de Classe Online Municípios (LRCOM). Além de gerar agilidade nos processos de documentação escolar, a medida vai gerar uma economia de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos municipais.

A adesão foi anunciada nesta semana pelo prefeito Rodolfo Mota e pela secretária municipal de Educação, Ana Paula do Carmo Donato. “A adesão ao sistema significa uma economia de quase R$ 1 milhão por ano e representará cerca de R$ 4 milhões ao longo do mandato”, afirma Rodolfo Mota, observando que em anos anteriores a AME utilizava um sistema pago para os processos de documentação nas escolas.

O prefeito de Apucarana explica que o LRCOM é um sistema fornecido gratuitamente pelo governo do Estado. “Junto com a secretária Ana Paula e o nosso time da educação, optamos pelo LRCOM. Trata-se de uma economia inteligente por meio de um sistema que já é utilizado por quase todos os municípios do Paraná a custo zero”, reforça Rodolfo Mota, acrescentando que esses recursos poderão ser utilizados para viabilizar outros benefícios a alunos, professores e equipe.

A secretária de Educação afirma que o LRCOM está integrado ao Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE). “É um sistema que garante praticidade e agilidade, trazendo benefícios aos alunos, professores e para toda a nossa rede”, pontua Ana Paula.

A secretária explica que o LRCOM é uma escrituração da vida escolar do estudante, garantindo a veracidade dos registros e o acesso das informações a qualquer tempo por profissionais habilitados. Entre os dados que são preenchidos no sistema estão, por exemplo, os relacionados com a comprovação da frequência, atividades escolares realizadas e rendimento escolar, entre outros.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Foragido, Allan dos Santos participa de baile da posse de Trump com ingresso de US$ 1 milhão

 

O ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, o jornalista Luís Ernesto Lacombe, o blogueiro Allan dos Santos e o senador Jorge Seif (PL-SC). Foto: reprodução

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido da Justiça brasileira, participou nesta segunda-feira (20) do baile de posse do presidente americano Donald Trump. O evento ocorreu na sede do jornal The Washington Times, em Washington (EUA), e contou com ingressos que chegaram a custar US$ 1 milhão.

Durante o Starlight Ball (“Baile Luz das Estrelas”, na tradução livre do inglês), um dos três bailes oficiais da posse de Trump, Allan posou ao lado do senador Jorge Seif (PL-SC), do jornalista Luís Ernesto Lacombe e do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, indiciado pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe.


Valores e benefícios dos ingressos

A campanha de arrecadação de fundos de Trump definiu diferentes níveis de contribuição, com US$ 1 milhão como o requisito mínimo para as vantagens mais exclusivas. Esse pacote oferecia dois ingressos para um jantar privado com o vice-presidente JD Vance e seis ingressos para o jantar à luz de velas com a presença de Trump. Outros níveis incluíam:

  • US$ 500.000: Acesso ao jantar à luz de velas, sem incluir o jantar privado com o vice-presidente, uma redução em relação a 2017.
  • US$ 50.000: Acesso limitado a eventos com autoridades do Gabinete, custando menos do que em 2017.
“Com US$ 100.000, você nem é notado”, declarou um funcionário da equipe de transição, referindo-se aos benefícios reduzidos para doadores de níveis inferiores.
Preço dos ingressos para os eventos da posse de Trump. Foto: reprodução

Allan dos Santos aparece em vídeo de Eduardo Bolsonaro

O blogueiro também foi visto em um vídeo que registrou o encontro entre Eduardo Bolsonaro e Donald Trump Jr., filho do presidente americano, no último sábado (18). No vídeo, divulgado pelo próprio Eduardo Bolsonaro, Allan aparece ao fundo em meio à multidão, tentando capturar o momento em que os dois aliados se cumprimentaram.

Allan dos Santos é considerado foragido pela Justiça brasileira desde 2021, quando teve a prisão preventiva decretada no âmbito do inquérito das fake news, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele é acusado de calúnia, injúria e difamação.

Em 2022, Allan relatou em suas redes sociais que trabalhava como motorista de aplicativo em Orlando, nos Estados Unidos. “Agora sou motorista de aplicativo e estou gostando muito. Não deixarei de fazer jornalismo, mas tenho prioridades, contas e não faço acordos com criminosos”, afirmou na ocasião.

Fonte: DCM

“Vontade de deixar de viver”, diz Padre Fábio de Melo sobre depressão

Com a voz embargada, Padre Fábio revelou que vem enfrentando uma nova crise de depressão

Padre Fabio de Melo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Durante uma celebração realizada na Arena Pernambuco, promovida pela Comunidade Obra de Maria, o Padre Fábio de Melo emocionou os fiéis ao abrir o coração sobre sua batalha pessoal contra a depressão. O evento, marcado por momentos de oração e louvor, ganhou ainda mais intensidade com o depoimento do líder espiritual. As informações são do portal Metrópoles.

Com a voz embargada, Padre Fábio revelou que vem enfrentando uma nova crise de depressão nas últimas semanas. “Quero abrir meu coração. Ao longo dessas duas últimas semanas, a depressão tomou conta de mim de novo. Ao longo dessas duas últimas semanas eu só tenho um pensamento nessa vida: a vontade de deixar de viver”, disse, sob os olhares atentos da plateia.

O religioso, conhecido por seu carisma e mensagens inspiradoras, não escondeu o quanto a situação tem sido difícil, mas reforçou sua fé e esperança. “Eu sei que o Senhor está aqui e eu sei que não vou desistir. Mas quero pedir a vocês uma grande gentileza: que vocês estendam os braços na direção desses meninos que também estão sofrendo as batalhas espirituais comigo”, completou.

Apesar de visivelmente abalado, Padre Fábio diz que encara este momento como um recomeço. “Eu proclamo hoje que estou nascendo de novo e que esse é o primeiro minuto da minha nova vida”, afirmou, arrancando aplausos e manifestações de apoio dos presentes.

Esta não é a primeira vez que o religioso compartilha suas dificuldades emocionais. Em 2022, Padre Fábio foi diagnosticado com síndrome do pânico, condição que o levou a um período de profunda depressão. Na época, ele relatou que o transtorno foi desencadeado por uma vida “mal vivida”, onde faltou espaço para o autoconhecimento e o cuidado consigo mesmo. Em entrevistas passadas, o padre admitiu ter cogitado tirar a própria vida durante os momentos mais críticos da doença.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gleisi critica "viralatismo inacreditável" de bolsonaristas diante da posse de Trump

“Tarcísio inventa de vestir o boné de Trump enquanto o novo presidente norte-americano diz com todas as letras que não precisa do Brasil”, destacou

Tarcísio de Freitas - 20/01/2025 (Foto: Reprodução/Vídeo/X)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais para criticar o que chamou de “viralatismo inacreditável” dos bolsonaristas em relação à posse de Donald Trump, que assumiu novamente a presidência dos Estados Unidos. Gleisi fez referência a episódios recentes envolvendo figuras da direita brasileira, como a viagem de Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e uma comitiva de parlamentares, além da atitude do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“A comitiva de Michelle, Eduardo e mais 20 parlamentares de direita foi aos Estados Unidos dizendo que tinham convite para a posse, mas acabaram barrados na portaria e assistiram à cerimônia pela TV. Agora, Tarcísio inventa de vestir o boné de Trump enquanto o novo presidente norte-americano diz com todas as letras que não precisa do Brasil. Surreal!”, escreveu Gleisi.

☉ Comitiva barrada - O episódio mencionado por Gleisi, envolvendo Michelle Bolsonaro e parlamentares bolsonaristas, gerou ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa. Segundo relatos, a comitiva teria alegado possuir convites para a posse de Trump, mas acabou ficando do lado de fora do Capitólio, onde a posse de fato ocorreu. Eles assistiram ao evento por meio de um telão no ginásio Capital One Arena.

☉ Tarcísio e o boné de Trump - Outro alvo das críticas de Gleisi foi o governador Tarcísio de Freitas, que apareceu nas redes sociais usando um boné com o slogan da campanha de Trump: "grande dia", disse o governador. Para a presidente do PT, a postura de Tarcísio e da comitiva bolsonarista revela uma submissão que ela considera humilhante.

Fonte: Brasil 247