domingo, 19 de janeiro de 2025

MST se reúne em Belém para planejar ações para 2025 e discutir relação com o governo Lula

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra manifesta preocupações sobre a reforma agrária e agenda climática para 2025

MST (Foto: ABr)

A coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) se reunirá nesta semana em Belém, no Pará, para discutir temas relevantes para a agenda do movimento e do país. Entre os assuntos abordados, estão o planejamento de ações para 2025, a relação com o governo Lula (PT) e o andamento da reforma agrária, que tem gerado preocupação dentro da organização. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

De acordo com João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST, "há uma preocupação do MST de que a reforma agrária não avançou nos últimos dois anos, além de uma expectativa de que neste ano o presidente Lula possa avançar com essa pauta". O movimento tem pressionado pela implementação de políticas mais eficazes para garantir a posse da terra e melhorar as condições dos trabalhadores rurais.

Além das questões agrárias, a COP 30 (Conferência de Mudanças Climáticas da ONU), que será realizada em Belém em novembro, também estará na pauta de debates. O MST busca influenciar as discussões climáticas, levando em consideração os impactos da mudança climática sobre as áreas rurais e a necessidade de políticas públicas que protejam o meio ambiente e a vida dos trabalhadores no campo.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

Bolsonaro diz que Jorginho Mello 'escorregou' ao dizer que ele mantém contato com Costa Neto: "não é verdade"

"Não é verdade, foi um ato falho dele. Pelo que sei, ele fez uma nota no mesmo dia”, disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Jair Bolsonaro (PL) negou, neste sábado(18), manter qualquer tipo de contato com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A negativa de Bolsonaro veio após o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL),afirmar em uma entrevista que os dois "conversam muito". A fala de Mello gerou repercussão, principalmente por estar em desacordo com uma medida do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs a proibição de comunicação entre Bolsonaro e Costa Neto, como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições presidenciais de 2022.

“[Jorginho Mello] deu uma escorregada. No momento da entrevista, ele disse que lamentou não poder falar com o Valdemar e disse que eu tenho conversado muito com o Valdemar. Então, não é verdade, foi um ato falho dele. Pelo que sei, ele fez uma nota no mesmo dia”, disse o ex-mandatário, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. A declaração foi feita por Bolsonaro enquanto acompanhava sua esposa, Michelle Bolsonaro, no Aeroporto de Brasília.

Na segunda-feira (13), o governador de Santa Catarina havia dito à Jovem Pan: "Nosso presidente Valdemar conversa muito com o presidente Bolsonaro, que é o presidente de honra, né? Espero que daqui um pouquinho eles possam conversar na mesma sala, né? Para se ajudar ainda mais."

Após a entrevista, o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a tentativa de golpe, determinou que a Polícia Federal ouvisse Jorginho Mello em até 15 dias para esclarecer se a comunicação entre Bolsonaro e Valdemar teria ocorrido. A medida visa garantir o cumprimento da ordem cautelar imposta por Moraes em fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma possível trama de golpe de Estado. Caso se confirme a comunicação entre os dois, isso configuraria uma violação da decisão judicial.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Marco Aurélio Weissheimer, pioneiro do jornalismo independente do RS, morre aos 60 anos

Marco era uma referência no jornalismo do Rio Grande do Sul e no país, tendo sido pioneiro na criação de meios de comunicação alternativos e independentes

(Foto: Joana Berwanger/Sul21)

Marco Aurélio Weissheimer, um dos principais nomes do jornalismo independente e progressista no Brasil, faleceu neste sábado (19), aos 60 anos, após uma longa batalha contra um melanoma, diagnosticado em 2012. Nascido em Caxias do Sul, Marco deixou um legado de comprometimento com a verdade, a justiça social e a defesa de direitos fundamentais, especialmente por meio de sua atuação no Sul21, onde foi repórter especial e sócio desde 2019. A cerimônia em sua homenagem, segundo o Sul21, ocorrerá neste domingo (20), das 13h às 18h, no Angelus Memorial e Crematório, em Porto Alegre.

Aos 60 anos, Marco era uma referência no jornalismo do Rio Grande do Sul e no país, tendo sido pioneiro na criação de meios de comunicação alternativos e independentes. Em 2001, sua trajetória se consolidou com sua participação no lançamento da Agência Carta Maior durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Também foi um dos responsáveis pela tradução e edição das primeiras edições em português do Le Monde Diplomatique. Em 2005, fundou o blog RS Urgente, marco importante no movimento de criação de blogs progressistas no estado.

Além de sua atuação em veículos de comunicação, Marco se destacou por sua produção literária, com livros como "Bolsa Família — Avanços, Limites e Possibilidades do programa que está transformando a vida de milhões de famílias no Brasil" (2006) e "Governar na Crise — Um olhar sobre o governo Tarso Genro" (2017). Também escreveu diversos artigos em livros e coletâneas sobre política e temas sociais.

No Sul21, onde desempenhou um papel fundamental em sua estruturação e consolidação, Marco foi um defensor ativo da agroecologia e dos direitos ambientais. Seu trabalho focou nas consequências do abuso de agrotóxicos e nas políticas públicas que afetavam diretamente as comunidades mais vulneráveis, como evidenciado pelo seu especial "Gentrificação", publicado em 2017, que expôs os efeitos das remoções forçadas no Rio Grande do Sul.

Além de sua contribuição para o jornalismo, Marco também foi mediador do projeto "Conversas Cidadãs", parceria entre o Sul21 e o Goethe-Institut Porto Alegre. Durante este projeto, ele se dedicou a debater temas essenciais para a cidadania e a democracia, sempre com um olhar voltado para o futuro e as mudanças sociais que nos afetariam, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) Paulo Pimenta (PT-RS) lamentou o falecimento do jornalista. "Lamento profundamente o falecimento de Marco Weissheimer, referência no jornalismo independente no RS. Sua participação foi fundamental na criação do Sul21. Seu compromisso com a verdade e a democracia deixa um legado inestimável. Nossos sentimentos à família, amigos e colegas. Que descanse em paz", escreveu Pimenta no X, antigo Twiiter.

Fonte: Brasil 247 com Sul21

Notas de redação no Enem: veja os estados com melhor desempenho

O Inep divulgou os resultados do exame

Estudantes que fizeram o Enem (Foto: Agência Brasil)

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) registrou 34 mil estudantes com nota igual ou superior a 950 na redação. Esse número representou 1,38% dos alunos que realizaram a prova em novembro do ano passado. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados do exame na segunda-feira (13).

O Piauí foi o estado com o maior percentual de inscritos com nota igual ou superior a 950. Foram 1.363 estudantes, o que corresponde a 1,64% do total de participantes da redação. Já o Amazonas apresentou o menor percentual, com apenas 0,38% (220 notas).

O tema da redação de 2024 foi "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil". A redação compõe 20% da nota total do Enem e é avaliada com base em cinco competências: compreensão do tema, domínio da escrita formal, conhecimento dos mecanismos linguísticos, respeito aos direitos humanos e seleção, organização e interpretação de informações.

O número de inscritos foi de 4,32 milhões, representando um aumento de quase 2% em comparação ao ano anterior, quando houve 3,93 milhões de inscrições. Nos anos de 2023 e 2022, o índice de faltas foi de 28%. Em 2024, 26,5% dos inscritos não compareceram ao local de prova.

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Confira as notas maior quem 950 na redação do Enem. Foto: Inep (Reprodução)

Fonte: Brasil 247

Erika Hilton publica vídeo no mesmo modelo de Nikolas e diz que governo nunca defendeu taxação do Pix

Na publicação, a parlamentar procura explicar a medida

Erika Hilton (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) divulgou, neste sábado (18), um vídeo sobre a medida de fiscalização do Pix. Na publicação, ela enfatiza que o governo federal “nunca defendeu” a taxação do método de pagamento.

O vídeo apresenta um formato visualmente semelhante ao de uma publicação feita pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que levantou dúvidas sobre a possibilidade de o Pix ser taxado futuramente pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, enquanto Nikolas utiliza a gravação para criticar a iniciativa, Hilton procura explicar a medida.

“Estão mentindo para você”, começa a deputada. “O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix, muito pelo contrário, quem sempre defendeu foi o ex-ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, ele sempre falou sobre taxar o Pix”.

“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais, na tentativa de constranger, coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários, muito acima de seus salários e talvez seja isso que a extrema direita queira esconder”, acrescenta.

Hilton ainda critica a postura da extrema-direita, afirmando que está usando a população mais carente como "instrumento de fortalecimento". No vídeo divulgado por Nikolas, o parlamentar havia acusado o governo federal de prejudicar os mais pobres com a decisão.
Fonte: Brasil 247

Caiado classifica PEC da Segurança Pública como 'completamente inconstitucional'

Proposta, porém, sofreu alterações que reforçam a autonomia dos estados e municípios na segurança pública, um dos principais pedidos dos governadores

Ronaldo Caiado (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), voltou a criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, dizendo que o texto é "completamente inconstitucional". Em entrevista à CNN Brasil, Caiado reafirmou sua posição contrária à proposta apresentada pelo governo federal e afirmou que ela não será aprovada no Congresso Nacional.

“Completamente [inconstitucional]. Ele [governo] revoga, ele revoga um direito que eu tenho como governador”, disse Caiado, destacando que a Constituição de 1988 concedeu aos governadores a prerrogativa de definir suas próprias políticas de segurança. Segundo o governador, essa autonomia estaria sendo ameaçada pela proposta do governo federal.

A proposta de alteração da PEC,porém, foi atualizada na última quarta-feira (15) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após críticas de governadores que temiam uma possível interferência da União nas decisões estaduais. Contudo, Caiado se manteve firme em sua postura de oposição, afirmando que a reforma não resolve o problema das facções criminosas e é uma medida ineficaz frente à violência no país.

Caiado, que planeja disputar a presidência da República nas eleições de 2026 pelo União Brasil, não acredita que a PEC tenha apoio suficiente para ser aprovada. “Nós trabalharemos fortemente no Congresso Nacional e eu já tenho experiência ali dentro. Ele [governo federal] vai precisar de 308 votos na Câmara e 49 votos no Senado Federal, tá certo? Eles não têm esse voto para poder tirar as prerrogativas dos estados”, completou.

Caiado defende a concessão de poderes aos estados para legislar sobre questões penais e penitenciárias, foram descartadas. De acordo com reportagem de Denise Assis, do Brasil 247, Lewandowski argumentou que tais propostas seriam inconstitucionais, o que impossibilitou a inclusão dessas modificações.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Aliado de Nikolas Ferreira propõe PEC para diminuir idade mínima para disputar o Senado e Presidência

Proposta do deputado federal Eros Biondini será protocolada em fevereiro, após o retorno das atividades legislativas

Nikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Eros Biondini (PL) anunciou a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode mudar os parâmetros para a idade mínima de candidatos à Presidência da República e ao Senado Federal. Atualmente fixada em 35 anos, a proposta de Biondini visa reduzir essa idade para 30 anos. Segundo o jornal O Globo, a alteração, se aprovada, abriria caminho para o deputado federal bolsonarista parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG), um de seus principais aliados, concorrer à Presidência nas eleições de 2026, quando completará 30 anos.

Em entrevista, Biondini não escondeu que a PEC tem Nikolas Ferreira como inspiração. "Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será", afirmou o deputado. A proposta será protocolada em fevereiro, após o retorno das atividades legislativas.

Nikolas Ferreira, que se manifestou nas redes sociais sobre o projeto, comemorou a iniciativa e destacou que, caso a PEC seja aprovada, ela não dependeria de sanção presidencial. "A PEC que reduz a idade para concorrer ao Senado para 30 anos, se passar na Câmara e no Senado, não precisa de sanção do presidente Lula. Bom dia", escreveu.

A PEC também contempla mudanças nas idades mínimas para outros cargos. Para ser governador, a idade mínima passaria de 30 para 28 anos, enquanto para deputados e prefeitos, a redução seria de 21 para 20 anos. Para que a proposta tramitar na Câmara dos Deputados, ela precisa do apoio de um terço dos parlamentares, ou seja, 171 assinaturas. Caso consiga esse apoio, a PEC passaria pelas comissões principais antes de ser levada ao plenário para votação em dois turnos. Se aprovada, seguiria para o Senado.

Biondini vê na PEC uma forma de incentivar jovens lideranças políticas, lembrando que sua filha, Chiara Biondini (PP), foi eleita deputada estadual em Minas Gerais com apenas 20 anos, tornando-se a parlamentar mais jovem do estado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Kassio Nunes Marques é designado relator da operação Overclean no STF

Inquérito foi remetido ao STF devido aos indícios de envolvimento de pessoas com foro privilegiado nas irregularidades investigadas

Kassio Nunes Marques (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Kassio Nunes Marques foi sorteado como o relator da operação Overclean, que investiga desvios milionários em contratos públicos, no Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal enviou o caso ao STF depois de surgirem citações ao deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). O parlamentar é um dos alvos da investigação, que mira contratos de empresas associadas aos irmãos Fabio e Alex Parente, além de José Marcos de Moura, o conhecido "Rei do Lixo", com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e administrações estaduais e municipais. As informações são da coluna do jornalista Fabio Serapião, do Metrópoles.

A operação ganhou destaque após a prisão de Francisco Nascimento, primo de Elmar, na primeira fase da investigação. Ele é acusado de fazer parte de um braço do esquema criminoso operado em Campo Formoso, na Bahia. Durante a ação policial, Francisco chegou a tentar jogar dinheiro pela janela do imóvel. Além de Elmar Nascimento, a operação aponta para a possível implicação de pelo menos quatro outros membros da cúpula do União Brasil, o que gerou uma onda de temor no cenário político.

A operação Overclean alarmou o meio político após a apreensão de R$ 1,5 milhão, além de anotações e planilhas detalhadas, em um avião que viajavam de Salvador para Brasília. O montante apreendido elevou as preocupações sobre a profundidade das investigações e suas possíveis repercussões no Congresso Nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Novas investigações são abertas no âmbito do inquérito que apura o assassinato de Marielle Franco

MP-RJ e PF assumem novas frentes de investigação no caso envolvendo os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barboza

Marielle Franco | Polícia Federal (Foto: Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA | Reuters)

As investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco finalmente chegaram a um estágio decisivo, com o julgamento próximo dos acusados de mandar matá-la: os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, além do delegado Rivaldo Barboza. No entanto, do inquérito original surgiram novas frentes de investigação que agora estão sob responsabilidade de diferentes órgãos.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) se encarregará de um dos desdobramentos mais complexos, relacionado à acusação de crimes de lavagem de dinheiro envolvendo Barboza e seus familiares. Enquanto isso, a Polícia Federal (PF) assume a outra frente, investigando fraudes na destinação de emendas parlamentares de autoria de Chiquinho Brazão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal o Globo

Ex-marqueteiro de Bolsonaro nega ter atuado diretamente na produção do vídeo de Nikolas Ferreira

Publicitário Duda Lima rebate Haddad e critica gestão do governo sobre o Pix

Nikolas Ferreira (Foto: Reprodução/X/@nikolas_dm)

O ex-marqueteiro de Jair Bolsonaro, Duda Lima, negou ter participado diretamente da produção do vídeo viral do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) que gerou uma crise em torno da medida de fiscalização do Pix. A declaração foi feita após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à CNN, afirmar que Lima seria o responsável pela peça divulgada no mesmo dia em que o governo revogou a norma sobre a ampliação da fiscalização do Pix.

"Com todo respeito, o ministro Fernando Haddad não pode esconder a ineficiência dele e do governo federal, sobretudo na pauta econômica, atribuindo a mim um mérito que não tive… não diretamente! O que houve, na verdade, foi um erro estratégico da gestão dele com essa história de monitorar o Pix. Coube ao PL acionar algumas lideranças para posicionamento”, afirmou Lima.

De acordo com a CNN, a oposição coordenou uma estratégia para explorar a insatisfação pública diante da norma revogada, especialmente considerando a popularidade do Pix no Brasil. A peça publicada por Nikolas Ferreira, que viralizou nas redes sociais, atingiu mais de 300 milhões de visualizações e capitalizou o descontentamento com a medida, que previa a fiscalização de transações que somassem R$ 5.000 mensais para pessoas físicas.

O governo federal atribuiu a revogação da norma à disseminação de desinformação nas redes sociais, alegando que havia uma narrativa equivocada sobre a possibilidade de taxação do Pix. Haddad, por sua vez, responsabilizou diretamente Bolsonaro e o Partido Liberal (PL) pela divulgação do vídeo. Em resposta, Bolsonaro afirmou que irá processar o ministro da Fazenda pelas declarações.

Em sua crítica, Duda Lima destacou que a fragilidade da gestão econômica do governo foi o ponto central para a exploração do tema pela oposição. “Houve um erro estratégico. A reação do PL foi natural frente a isso. Não se trata de desinformação, mas de um governo que não soube comunicar suas intenções”, pontuou.

Duda Lima foi responsável pelos primeiros programas eleitorais de Bolsonaro em 2022, que destacaram o Pix como um marco de sua gestão, apesar de a ferramenta ter sido desenvolvida pelo Banco Central e idealizada antes de seu governo. Essa associação estratégica reforçou o vínculo entre a marca do ex-presidente e a popularidade do sistema de pagamentos, algo que a oposição agora tenta manter como capital político.

A polêmica reacendeu debates sobre a comunicação do governo e os limites entre a regulamentação de serviços financeiros e a percepção pública de medidas fiscais. O episódio expõe, mais uma vez, as disputas narrativas entre governo e oposição em um cenário de ampla polarização política.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Neymar opina sobre a Copa do Mundo de 2002, e Rivaldo questiona: embate gera reações

O atacante do Al-Hilal disse que, se fosse de escolher um jogador para substituir no ano do Penta, escolheria o ex-atacante que fez parceria com Ronaldo

Neymar (menor destaque) e Rivaldo (Foto: Reprodução (YT))

O ex-jogador Rivaldo, 52 anos, comentou sobre uma declaração de Neymar, 32 anos, atacante do Al-Hilal, da Arábia Saudita. Em entrevista ao programa Romário TV, o "Baixinho" questionou o atacante da Seleção Brasileira sobre quem ele substituiria em cada seleção campeã do mundo. Em 1970, Neymar respondeu que entraria no lugar de Tostão. Em 1994, afirmou que substituiria Dunga.

Para 2002, diante da opção de ocupar o lugar de Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho ou Ronaldo, declarou: "Auge por auge? Acho que eu jogaria no lugar do Rivaldo".O ex-meio-campista respondeu à declaração de Neymar:“Reconheço o talento e a qualidade dele, e até acredito que teria condições de estar naquela seleção, mas jogar no meu lugar seria outra história”, escreveu Rivaldo.

“Com todo o respeito e admiração que tenho por ele, posso afirmar com 100% de certeza que isso não aconteceria. Naquela época, eu estava tão focado, determinado e faminto por conquistar o título mundial que ninguém, por melhor que fosse no auge da carreira, conseguiria tirar minha posição. Digo isso com muito amor e respeito, mas também com a confiança de quem viveu aquele momento e sabe o quanto lutou para ser campeão do mundo”.

O atacante Neymar respondeu à provocação:“Calma, meu amigo… todos os jogadores brasileiros que disputaram a copa se dedicaram e focaram 100%. Uns conseguiram o objetivo final, outros, infelizmente, não, e isso faz parte do futebol. Sempre te respeitei e jamais vou tirar o mérito de quem você é para o futebol brasileiro… foi apenas uma escolha entre os três, e você não quer que eu tire Ronaldo e Ronaldinho, né?”, escreveu Neymar.

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Romário (à esq.) e Neymar durante o programa . Foto: Reprodução (YT)

Rivaldo, eleito o melhor jogador do mundo em 1999, construiu uma carreira de destaque, com passagens por clubes como Santa Cruz (PE), Mogi Mirim (SP), Palmeiras (SP), Deportivo La Coruña (Espanha), Barcelona (Espanha), Milan (Itália), Cruzeiro (MG), São Paulo (SP) e São Caetano (SP). Também atuou em países como Uzbequistão, Grécia e Angola. Neymar brilhou no Santos (SP), Barcelona (Espanha), Paris Saint-Germain (França) e atualmente defende o Al-Hilal.

Segundo o Lance.com, na temporada 1998/99, Rivaldo jogou 48 partidas pelo Barcelona, marcando 29 gols (0,60 gol por jogo) e registrando 18 assistências, conquistando 1 título (La Liga). Já Neymar, na temporada 2014/15, pelo mesmo clube, disputou 51 jogos, com 39 gols (0,76 gol por partida), 10 assistências e 3 títulos: Liga dos Campeões, Copa do Rei e La Liga.

Na Seleção Brasileira, Rivaldo fez 12 jogos na temporada 1998/99, marcando 6 gols (0,5 gol por jogo), distribuindo 5 assistências e conquistando 1 título: a Copa América. Na mesma época, Neymar, em 11 jogos pela Seleção, marcou 9 gols (0,82 gol por jogo). O Brasil foi eliminado nas quartas de final da Copa América naquele ano.

Rivaldo disputou duas Copas do Mundo. Uma foi em 1998, quando o Brasil perdeu a final contra a França por 3 a 0. Em 2002 ele foi campeão. Neymar disputou três Copas (2014, 2018 e 2022).
Fonte: Brasil 247

sábado, 18 de janeiro de 2025

Gleisi detona Bolsonaro após inelegível ser impedido de ir à posse de Trump

 

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi impedido de participar da posse de Donald Trump nos Estados Unidos, pois teve seu passaporte retido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante disso, sua esposa, Michelle Bolsonaro, viajou a Washington para representá-lo. Bolsonaro chegou a afirmar que Trump poderia colaborar com a democracia no Brasil, ajudando a “afastar” suas inelegibilidades políticas.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, debochou da situação em uma publicação feita neste sábado (18). “Os Bolsonaros, que tanto idolatram Donald Trump, deviam pedir logo a ele que lhes conceda a cidadania estadunidense e deixar em paz o povo brasileiro”, disse. Ela também criticou duramente o fato de os Bolsonaros tentarem, segundo ela, “interferir na Justiça e na política do Brasil” para tentar livrar-se de problemas com a lei.

Gleisi comentou ainda sobre a atitude dos Bolsonaros ao solicitar que Trump cancelasse o visto do ministro Alexandre de Moraes: “Não tiveram vergonha nem de pedir que Trump cancele o visto de entrada do ministro Alexandre de Moraes”. Em sua visão, esse ato reforça o que define como “subserviência a um governo estrangeiro”, lembrando que Bolsonaro chegou a bater continência para a bandeira dos Estados Unidos quando presidia o Brasil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou sua esposa, MIchelle Bolsonaro, no Aeroporto de Brasília. Foto: Reprodução/CNN

Bolsonaro, por sua vez, declarou que Trump “tem a certeza de que pode colaborar com a democracia do Brasil” ao ajudá-lo a reverter suas inelegibilidades. Ele não explicou como o ex-presidente norte-americano faria isso, mas mencionou que “só a presença dele, o que ele quer, as ações” já seriam suficientes para influenciar decisões políticas em âmbito internacional.

Enquanto Michelle embarca para Washington, Bolsonaro permanece abalado pela proibição de viajar, alegando “perseguição” de Moraes. O ex-presidente também disse acreditar que a volta de Trump ao poder provocaria “mudanças globais”, como o suposto acordo entre Hamas e Israel e até a renúncia de líderes de outros países, a exemplo de Justin Trudeau, no Canadá.

Em seu tuíte, Gleisi lembrou que Bolsonaro segue inelegível e que seu governador aliado, Jorginho Melo, terá de explicar o suposto contato entre Bolsonaro e o presidente do PL, também indiciado no mesmo processo. “O nome disso é obstrução de Justiça, em qualquer lugar do mundo tá? Se cuidem…”, finalizou a deputada, reforçando as críticas à “subserviência” do clã Bolsonaro a Trump.

Fonte: DCM

VÍDEO: Haddad esclarece por que Bolsonaro está por trás do vídeo falso sobre o PIX

 

Fernando Haddad. Foto: Divulgação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em entrevista ao programa CNN nesta sexta-feira (17) que acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteja por trás do vídeo publicado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que gerou grande repercussão nas redes sociais e influenciou a revogação de uma medida de fiscalização do Pix pelo governo federal.

“Eu tenho, para mim, que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do Nikolas”, afirmou Haddad.

Segundo apurações do analista da CNN, Caio Junqueira, o vídeo de Ferreira alcançou mais de 300 milhões de visualizações e foi determinante para a decisão do Planalto de derrubar a medida da Receita Federal. No vídeo, o deputado critica o governo ao sugerir que as regras de fiscalização via Pix prejudicam trabalhadores informais.

Ao comentar sobre a influência do ex-presidente no episódio, Haddad lembrou das polêmicas que envolvem Bolsonaro e a Receita Federal. “O Bolsonaro tem uma bronca da Receita Federal pelas questões já conhecidas… a Receita Federal descobriu o roubo das joias, abriu a investigação das rachadinhas, abriu a investigação sobre os mais de 100 imóveis comprados pela família Bolsonaro”, declarou o ministro.

Haddad também criticou a abordagem do ex-presidente e seus aliados, que, segundo ele, focaram em distorcer o papel da Receita. “Quiseram vender a tese de que a Receita, com os poucos funcionários que tem, vai fiscalizar o pequeno negócio”, completou.

No sábado (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende processar Haddad pelas declarações. Ele argumentou que o ministro o acusa constantemente sem provas. “Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa”, disse Bolsonaro.

Ele também rebateu as suspeitas envolvendo a aquisição de imóveis pela família Bolsonaro. “[Haddad] Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiares meus do Vale do Ribeira. O que essa meia dúzia de Bolsonaro fez de 1990 para cá está pago em moeda nacional corrente. Natural”, concluiu.

Fonte: DCM

Temporal em Santa Catarina deixa 1.315 desabrigadas; veja cidades afetadas

 

Decretos de emergência permitem agilizar ajuda aos atingidos pelas chuvas. Foto: Divulgação

Após intensas precipitações desde quinta-feira (16), Santa Catarina contabiliza 1.315 pessoas obrigadas a deixar suas moradias, de acordo com informações da Defesa Civil atualizadas na manhã deste sábado (18). Desse total, 995 encontraram abrigo em casas de amigos ou parentes, enquanto 320 permanecem em alojamentos públicos. O número, no entanto, é menor que o registrado no boletim anterior, que indicava 2.559 pessoas fora de casa.

O maior volume de chuvas foi na Grande Florianópolis e no litoral norte, provocando danos como a abertura de uma cratera na BR-101, em Biguaçu, além de pelo menos uma morte. O corpo de um pescador de 72 anos, desaparecido desde quinta (16), foi encontrado na sexta (17) no costão da praia de Caravelas, em Governador Celso Ramos, segundo o Corpo de Bombeiros Militar.

Ao todo, 13 municípios seguem em situação de emergência, entre eles Florianópolis, Balneário Camboriú, Camboriú, Tijucas, Biguaçu, Porto Belo, Ilhota, São José, Palhoça, Governador Celso Ramos, Itapema, São Pedro de Alcântara e Gaspar. A relação não mudou em comparação ao último comunicado da Defesa Civil.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu avisos de chuvas intensas neste sábado para áreas de 22 unidades da Federação, entre elas Santa Catarina. Já o Rio Grande do Sul, além de enfrentar chuvas fortes, também está sob alerta de onda de calor, exigindo redobrada atenção das autoridades e moradores.

Fonte: DCM

Jogador Paulo Henrique Ganso é diagnosticado com inflamação no coração

A própria equipe do jogador divulgou uma nota oficial

Paulo Henrique Ganso (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense)

O meio-campista do Fluminense, Paulo Henrique Ganso, de 35 anos, foi diagnosticado com uma pequena miocardite (inflamação no coração) e precisará ficar afastado do time. A própria equipe do jogador divulgou uma nota oficial.

“O Fluminense FC informa que o meia Paulo Henrique Ganso foi diagnosticado com uma pequena miocardite (inflamação do músculo do coração) durante os exames de pré-temporada da equipe. Sem qualquer sintoma, o atleta ficará afastado das atividades físicas como parte do tratamento, estará sob os cuidados do departamento médico do clube e voltará a ser examinado em quatro semanas.

Caso não seja mais detectada a condição clínica, poderá voltar normalmente aos treinos. A miocardite foi adquirida recentemente, pois não havia sido detectada nos exames realizados no período de seis anos em que está no Fluminense. O mais provável é que seja decorrente de uma gripe muito forte que o atleta teve em novembro.”

O jogador passou por clubes como Santos, São Paulo, Sevilla (Espanha), Amiens (França) e Fluminense. O meia também teve passagens pela Seleção Brasileira.

Entre os títulos do meia estão a Copa Libertadores de 2011, conquistada com o Santos, equipe que contava com Neymar e Robinho. No ano anterior, ele venceu a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista pelo mesmo time. Jogando pelo Fluminense, Ganso conquistou a Conmebol Libertadores 2023, a Conmebol Recopa 2024 e o bicampeonato carioca de 2022 e 2023.

Fonte: Brasil 247

Erika Hilton publica vídeo no mesmo modelo de Nikolas e diz que governo nunca defendeu taxação do Pix

Na publicação, a parlamentar procura explicar a medida

Erika Hilton (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) divulgou, neste sábado (18), um vídeo sobre a medida de fiscalização do Pix. Na publicação, ela enfatiza que o governo federal “nunca defendeu” a taxação do método de pagamento.

O vídeo apresenta um formato visualmente semelhante ao de uma publicação feita pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que levantou dúvidas sobre a possibilidade de o Pix ser taxado futuramente pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, enquanto Nikolas utiliza a gravação para criticar a iniciativa, Hilton procura explicar a medida.

“Estão mentindo para você”, começa a deputada. “O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix, muito pelo contrário, quem sempre defendeu foi o ex-ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, ele sempre falou sobre taxar o Pix”.

“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais, na tentativa de constranger, coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários, muito acima de seus salários e talvez seja isso que a extrema direita queira esconder”, acrescenta.

Hilton ainda critica a postura da extrema-direita, afirmando que está usando a população mais carente como "instrumento de fortalecimento". No vídeo divulgado por Nikolas, o parlamentar havia acusado o governo federal de prejudicar os mais pobres com a decisão.

Fonte: Brasil 247