sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Rui Falcão vê cerco golpista contra Lula, que o impede de executar seu programa

Ex-presidente do PT critica arcabouço fiscal, pressão do capital e defende mobilização social para fortalecer o governo Lula

Porto Alegre/RS - O Presidente do PT, Rui Falc㯠em palestra sobre a Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise em mesa de convergꮣia durante o Frum Social Temᴩco (Marcelo Camargo/Agꮣia Brasil) (Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente do PT e coordenador da campanha de Lula em 2022, Rui Falcão, afirmou que o programa de governo do presidente está sendo desvirtuado pela influência do capital financeiro e pelas limitações impostas pelo arcabouço fiscal, que chamou de "uma camisa de força". Segundo ele, essa é "a pior forma de golpe, porque não requer armas ou força militar".

Rui destacou que, embora apoie o presidente Lula, acredita que o governo sofre um "duplo sequestro", exercido pelo parlamento e pelo grande capital financeiro, e alertou que "não podemos entregar nossa identidade e nosso projeto". Ele enfatizou a necessidade de mobilização social para enfrentar essas forças e fortalecer o projeto de transformação do país: "O presidente Lula é o único líder possível para mobilizar e educar a sociedade em defesa do projeto que foi apresentado ao povo".

☉ Críticas à política econômica e ao arcabouço fiscal

A política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi alvo de críticas. Falcão questionou a comparação feita por autoridades entre a economia nacional e a doméstica, como na declaração de Lula sobre negar R$ 5 a um filho para pagar outras contas. Para ele, essa abordagem desconsidera as dificuldades enfrentadas pelos mais pobres e reduz a ambição do programa de governo.

"O novo teto de gastos, conhecido como arcabouço fiscal, nos meteu numa camisa de força, uma espécie de corda no próprio pescoço. É urgente darmos outro sentido à atual política econômica, marcadamente austera e contracionista", afirmou. Rui também lamentou a demora na implementação de medidas como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, promessa de campanha de Lula.

☉ Defesa de um projeto antissistema

Rui defendeu que o PT retome sua vocação histórica e apresente um projeto "antissistema e civilizatório", capaz de enfrentar a pressão do mercado e a extrema-direita. "Nosso projeto não pode ser só reeleger o Lula em 2026. Precisamos apontar um rumo que se contraponha ao próprio sistema", disse.

Ele sugeriu ainda a criação de uma nova Assembleia Constituinte para superar os vícios da estrutura política atual. "Sem eleitoralismo, sem farra de emendas, sem bloqueio do grande capital que não permite que o país avance", destacou.

☉ Comunicação e popularidade do governo

O ex-presidente do PT reconheceu avanços do governo, como a redução do desemprego e da fome, mas apontou falhas na comunicação e na construção de uma marca clara para a gestão. Ele elogiou a chegada de Sidônio Palmeira ao Ministério da Comunicação, mas ressaltou que os desafios vão além das trocas ministeriais: "O problema é a comunicação do conjunto. Precisamos conectar mais as realizações do governo com a vida real da população".

Rui também criticou o que chamou de "etarismo" promovido por setores da direita e da mídia, que comparam Lula a líderes como Joe Biden, para questionar sua capacidade de liderar o Brasil em um eventual novo mandato. "Lula está com toda a disposição de liderar a nossa futura campanha", garantiu.

Por fim, Rui alertou para os riscos de esvaziamento do PT e defendeu maior presença do partido nos territórios e no cotidiano da população. "Não há espaço vazio na política. Ou você ocupa o território ou perde a eleição e o seu projeto se dilui", concluiu.

Fonte: Brasil 247

Defesa de Bolsonaro muda abordagem e desiste de apontar suspeição de Alexandre de Moraes

Nova postura busca reduzir tensões com o STF

Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) adotou uma nova estratégia e decidiu abandonar a insistência no pedido de impedimento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, a mudança ocorre com a chegada do criminalista Celso Vilardi à equipe de defesa de Bolsonaro. Reconhecido por sua atuação em casos de grande repercussão, como a Operação Lava Jato e Mensalão, Vilardi traz uma postura mais técnica e menos conflituosa com o STF. "Ele tem uma relação ampla com a imprensa, com membros da Corte e inaugura um capítulo novo da defesa", afirmou um aliado de Bolsonaro de forma reservada.

Fontes próximas ao ex-presidente revelaram que Vilardi defende uma abordagem menos beligerante diante do Supremo, considerando que o embate direto apenas agrava o ambiente e prejudica a situação de Bolsonaro na Corte. A estratégia de não insistir no afastamento de Moraes está alinhada com essa nova postura, resumida pela frase "não contestar fatos consumados".

Nos últimos 13 meses, o STF rejeitou dois pedidos de impedimento de Moraes apresentados por Bolsonaro. O mais recente foi negado por ampla maioria (9 a 1) em dezembro do ano passado. Um terceiro recurso permanece sem previsão de julgamento. Internamente, a defesa avalia que a questão está "decidida".

A estratégia anterior de Bolsonaro, que visava afastar Moraes do caso, foi criticada por outros investigados e até por membros do PL. Segundo aliados, a insistência nessa linha de defesa apenas fortalecia a posição do ministro no Supremo. A defesa de Bolsonaro alegava que Moraes seria alvo do suposto plano golpista, o que comprometeria sua imparcialidade. No entanto, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou o pedido, e o plenário virtual confirmou a decisão, com apoio apenas do ministro André Mendonça.

Essa tentativa de descredibilizar Moraes também servia para mobilizar a base bolsonarista, que via o ministro como um adversário direto. Contudo, com o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal em três inquéritos — sobre a trama golpista, as joias sauditas e a fraude na carteira de vacinação —, a estratégia mudou. Agora, a defesa busca distensionar a relação com o STF, diante da expectativa da apresentação da denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o que pode abrir caminho para uma possível prisão do ex-presidente.

Os crimes atribuídos a Bolsonaro no inquérito da trama golpista — tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa — podem resultar em uma pena de até 28 anos de prisão. Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro liderava uma organização criminosa estruturada em cinco eixos de atuação, incluindo ataques virtuais a opositores, órgãos institucionais e às urnas eletrônicas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

As 10 maiores economias do mundo, de acordo com o PIB-PPC; entenda a medida

Brasil está na lista que conta com potências globais e tem sido dominada pelos BRICS

Cúpula dos BRICS em 2024 na RússiaCréditos: Divulgação/Kremlin

De acordo com o mais recente relatório World Economic Outlook, divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as 10 maiores economias do mundo em 2024, considerando o PIB medido pela Paridade de Poder de Compra (PPC), incluem Brasil e Indonésia, duas economias emergentes dos BRICS, ao lado de potências como China, Estados Unidos e Índia.

A China lidera o ranking com 19,29% do PIB global em PPC, seguida pelos Estados Unidos (14,84%) e Índia (8,49%). O Brasil ocupa a 8ª posição, representando 2,39% do total, enquanto a Indonésia, que se juntou recentemente ao bloco dos BRICS, aparece em 7º lugar (2,44%).

Confira a lista completa:

1. China: 19,29%

2. Estados Unidos: 14,84%

3. Índia: 8,49%

4. Rússia: 3,49

5. Japão: 3,31%

6. Alemanha: 3,02%

7. Indonésia: 2,44%

8. Brasil: 2,39%

9. França: 2,19%

10. Reino Unido: 2,16%

O que é poder de paridade de compra?

O poder de paridade de compra (PPC) é um método que ajusta o valor do PIB de um país para refletir o custo de vida local e o poder de compra da moeda, ao invés de usar taxas de câmbio convencionais.

Esse critério torna possível comparar economias com realidades econômicas distintas, já que considera o quanto é possível comprar com uma mesma quantia em diferentes países.

Os números demonstram a crescente relevância de países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e, agora, Indonésia) no cenário econômico global.

Juntos, esses países representam mais de 36,1% do PIB global em PPC - sem contar os outros membros do bloco -, superando as economias avançadas tradicionais como Alemanha, França e Reino Unido, que aparecem em posições inferiores no ranking.

Fonte: Revista Fórum

Meta faturou quase R$200 milhões com anúncios nas redes sociais nas eleições de 2024

A empresa era vista como um aliado do TSE no combate à desinformação, mas uma mudança na política de moderação de conteúdos deve mudar o panorama

Mark Zuckerberg (Foto: REUTERS/Manuel Orbegozo)

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, registrou um faturamento de R$195,6 milhões nas eleições municipais de 2024 com o impulsionamento de publicações de candidatos nas suas redes sociais. Os dados foram obtidos por meio da plataforma DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

O valor é significativamente superior ao registrado em 2022, nas eleições gerais, que foram de R$129,3 milhões, e em 2020, quando as eleições municipais geraram R$35,5 milhões em receita para a empresa. Os números são ainda maiores se considerarmos que o TSE não inclui o Instagram, outra rede social pertencente à Meta.

O TSE também lista empresas fintechs intermediárias que recebem pagamentos por impulsionamentos e repassam para as plataformas e outras prestadoras estrangeiras, como a uruguaia dLocal, que recebeu R$76,3 milhões, e a holandesa Adyen, que aparece em terceiro com R$27,4 milhões.

Em 2022, a Meta firmou um compromisso com o TSE e se comprometeu com a adoção de medidas céleres contra a disseminação de fake news, bem como a cooperação com o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE) criado pelo tribunal. Entre as medidas acordadas estavam a criação de um canal de denúncias, transparência em relação aos anúncios e o fornecimento de ferramentas do WhatsApp.

No entanto, a empresa sinalizou uma mudança na sua postura após anúncio feito pelo CEO, Mark Zuckerberg, nesta semana. Zuckerberg anunciou mudanças no sistema de moderação de conteúdos da empresa, abandonando o sistema de checagem de fatos para aderir ao modelo de notas da comunidade, semelhante ao X, antigo Twitter. A mudança foi vista como um alinhamento aos ideais do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em um vídeo, Zuckerberg, criticou a "censura" e mencionou "tribunais secretos" na América Latina, uma fala que foi vista como uma crítica indireta ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. O governo Lula e membros do STF interpretaram as declarações como uma tentativa de enfraquecer as políticas de combate às fake news, especialmente em um contexto eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bolsonaro considera possibilidade real de prisão e traça estratégia para indulto

Mesmo se conseguir colocar um aliado na Presidência da República, seu indulto precisaria de aprovação do Judiciário

Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

A possível condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura a tentativa de golpe, tem levado o ex-presidente e seus aliados a reavaliar estratégias políticas. Conforme apurou Bela Megale, do jornal O Globo, Bolsonaro, antes cogitado como alguém que poderia tentar uma fuga para evitar a prisão, agora trabalha com uma abordagem diferente: transformar uma eventual detenção em trunfo eleitoral.

Internamente, Bolsonaro tem compartilhado a avaliação de que sua relevância como cabo eleitoral seria amplificada caso estivesse atrás das grades durante a corrida presidencial de 2026. Embora sua prisão não seja o cenário desejado, o ex-presidente já discute, com um seleto grupo de aliados, as possibilidades de composição de uma chapa que o represente nas urnas. Entre os nomes cogitados estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Indulto presidencial: estratégia controversa - Bolsonaro também começou a articular como um possível indulto presidencial poderia ser utilizado em seu favor. Esse benefício, previsto na Constituição, é uma prerrogativa do presidente da República, mas sua concessão exige a validação do Poder Judiciário. Um eventual indulto concedido ao ex-presidente enfrentaria alta judicialização, com questionamentos sobre sua validade e conformidade com os requisitos legais.

O indulto não é automático. Para que seja efetivado, é necessário que a defesa do beneficiário apresente uma petição ao Judiciário, que analisará o caso. A perspectiva de que Bolsonaro poderia ser perdoado por um presidente aliado em 2026 tem influenciado os debates internos do grupo bolsonarista, fortalecendo a possibilidade de o ex-presidente apoiar um "pupilo" no Palácio do Planalto.

Apesar das articulações nos bastidores, Bolsonaro mantém o discurso público de que será o candidato natural da direita nas eleições de 2026, reforçando a ideia de que não há outro nome com sua força política no espectro conservador. Essa narrativa tem como objetivo preservar sua liderança no campo político e evitar divisões internas que possam enfraquecer seu grupo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Jovem baleada pela PRF apresenta melhora no tratamento de infecção

Apesar de ainda utilizar traqueostomia para respirar, a equipe médica destacou que não há necessidade de cirurgia neurológica no momento

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 (Foto: Reprodução)

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, na véspera de Natal, mostrou sinais de melhora significativa nas últimas 24 horas. De acordo com informações divulgadas pelo g1, a jovem está reagindo bem a um novo tratamento para infecção e encontra-se sem sedação no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Apesar de ainda utilizar traqueostomia para respirar, a equipe médica destacou que não há necessidade de cirurgia neurológica no momento. A direção do hospital informou que os sinais clínicos e laboratoriais indicam boa resposta ao tratamento.

☉ Relembre o caso

Juliana foi atingida por um disparo na cabeça enquanto estava no carro da família, que trafegava pela Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. O veículo foi alvejado por agentes da PRF enquanto a família seguia para Niterói, onde passaria a noite de Natal com parentes.

Os tiros foram disparados por três policiais rodoviários, que, segundo a corporação, estão suspensos de operações por tempo indeterminado. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que apuram a conduta dos agentes e as circunstâncias do ocorrido.

☉ Impacto e investigações

O incidente gerou grande repercussão, reacendendo debates sobre uso excessivo de força por parte das forças de segurança. A abordagem policial que culminou no disparo contra Juliana ainda não foi completamente explicada pela PRF.

A família da jovem busca respostas e justiça, enquanto a sociedade cobra transparência e punição para eventuais abusos. O Ministério Público Federal acompanha o caso com prioridade, dado o impacto das ações policiais na segurança pública e nos direitos humanos.

Juliana segue em estado delicado, mas a melhora observada nas últimas horas traz esperança para seus familiares e amigos. A comunidade local e movimentos sociais seguem atentos ao desdobramento das investigações, reforçando a exigência de esclarecimentos sobre a atuação da PRF e as responsabilidades no episódio trágico.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

AGU notifica Facebook para retirada de vídeo falso de Haddad sobre impostos

“A postagem contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes" diz a notificação

Ministro Fernando Haddad 28/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

SÃO PAULO (Reuters) - A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta quinta-feira ao Facebook uma notificação extrajudicial solicitando que seja removida da plataforma, em até 24 horas, um vídeo falso, manipulado por inteligência artificial, no qual é atribuída ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala sobre a criação de impostos.

“A postagem, manipulada por meio de inteligência artificial, contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal", diz a notificação, conforme nota publicada pela AGU.

“A análise do material evidencia a falsidade das informações por meio de cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e discrepâncias no timbre de voz, típicas de conteúdos forjados com o uso de inteligência artificial generativa”, acrescentou a AGU.

Na rede social X, o Ministério da Fazenda negou que vão ser criados impostos. Em vídeo que acompanha a postagem, Haddad afirmou: "Imposto sobre Pix, mentira. Imposto sobre quem compra dólares, mentira. Imposto sobre animal de estimação, mentira".

A fake news envolvendo Haddad no Brasil surgiu no Facebook apenas dois dias após o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, ter anunciado que a companhia abandonou seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos, para adotar um sistema baseado na comunidade, semelhante ao usado na rede social X.

Em reação, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) solicitou na quarta-feira explicações à Meta no Brasil sobre se as mudanças na política de moderação de conteúdo anunciadas por Zuckerberg vão ser também aplicadas no país.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula tem reunião com ministros para discutir mudanças nas diretrizes da Meta

O presidente classificou as mudanças impostas pela empresa como extremamente graves

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta sexta-feira (10) com ministros no Palácio do Planalto para discutir a decisão da Meta, empresa que controla o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, de mudar sua política de moderação de conteúdo. Na última terça-feira (7), a empresa anunciou que vai abandonar o atual modelo de checagem de fatos para adotar o modelo de notas da comunidade, semelhante ao que funciona no X, antigo Twitter. As informações são da CNN Brasil.

Participarão das reunião os ministros Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Rui Costa, da Casa Civil, Manoel Carlos de Almeida Neto, interino na Justiça, Juscelino Filho, das Comunicações, Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), e Vinícius de Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU). Em declaração na última quinta (9), Lula considerou a mudança da Meta como “extremamente grave”.

“Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade de um cara que comete um crime na imprensa escrita”, disse.

Além da mudança nas política de moderação de conteúdo, o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, anunciou a intenção de trabalhar com o governo de Donald Trump contra ações de governos daqueles países que mirem empresas dos Estados Unidos e que defendam “mais censura”. Questionado sobre essa declaração, Lula defendeu a soberania nacional de cada país.

“O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, não pode dois cidadãos, não pode três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação”, disse.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

ONG ligada a sogro de deputado bolsonarista recebe R$ 12,8 milhões em emendas e é investigada

Controladoria-Geral da União aponta ilegalidades em repasses ao Instituto de Câncer de Londrina, que tem o sogro de Filipe Barros (PL-PR) na diretoria

Dep. Filipe Barros (PSL - PR) (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou possíveis irregularidades em repasses federais que totalizam R$ 12,8 milhões ao Instituto de Câncer de Londrina (ICL) entre 2019 e 2022. A entidade tem entre seus diretores o sogro do deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, segundo a Folha de S. Paulo.

Parte dos recursos repassados foi proveniente de emendas parlamentares apresentadas pelo próprio deputado Filipe Barros. Segundo a CGU, a destinação de verbas a instituições com parentes de membros do Poder Público em cargos de direção é vedada pelas normas que regem parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil. O deputado, por meio de sua assessoria, declarou que enviou uma emenda de R$ 500 mil e apoiou outra de cerca de R$ 5 milhões da bancada estadual, justificando a decisão pela "ampla capilaridade do instituto" no atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná.

Diante da falta de transparência geral das emendas parlamentares, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou, no dia 3 de dezembro, o bloqueio dos repasses. No caso do Instituto de Câncer de Londrina, a CGU destacou que a ausência de chamamento público para a escolha do hospital nas parcerias e o fato de oito convênios terem sido financiados por emendas parlamentares levantaram preocupações sobre a legalidade dos procedimentos.

Uma publicação de agosto de 2021 no site do instituto mostra o deputado em visita ao hospital, onde recebeu uma homenagem pela destinação de recursos. Segundo a instituição, o valor de R$ 2.216.558,50 foi utilizado para custear o tratamento de 647 pacientes de 84 municípios paranaenses.

A CGU destacou que a situação pode ferir princípios constitucionais como impessoalidade, moralidade e eficiência. O Código Civil brasileiro reconhece a relação de sogro como parentesco até o segundo grau por afinidade, o que enquadra o caso nas proibições legais.

Filipe Barros afirmou que sua atuação parlamentar prioriza o apoio a hospitais públicos e filantrópicos, destacando o instituto como uma instituição de renome nacional que atende gratuitamente milhares de pacientes. Sobre a participação de seu sogro, o deputado enfatizou que o trabalho é voluntário e sem remuneração.

O Instituto de Câncer de Londrina, por sua vez, declarou que há 59 anos presta serviços a 1,29 milhão de pessoas por ano, sendo 92,3% dos atendimentos destinados a pacientes do SUS. A entidade afirmou que sua operação depende de doações da comunidade e recursos públicos provenientes de diversos políticos, independentemente de partido ou ideologia. A instituição ressaltou que está sujeita a auditorias do SUS.

Outro caso semelhante identificado pela CGU envolve a Santa Casa de Misericórdia de Barbacena, presidida por Maria Angélica Borges de Andrada, irmã do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). A entidade recebeu R$ 822 mil em emendas parlamentares do deputado em 2022. Lafayette afirmou que a Santa Casa é uma instituição filantrópica de relevância regional e que sua irmã ocupa cargo não remunerado no conselho, sem funções executivas ou de direção.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Prefeito de BH, Fuad Noman é intubado novamente após instabilidade respiratória

Foi a quarta internação do político desde novembro

Fuad Noman (Foto: Amira Hissa / Prefeitura de Belo Horizonte)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), voltou a ser intubado nesta quinta-feira (9) após apresentar instabilidade respiratória no hospital Mater Dei. O procedimento conhecido como traqueostomia percutânea está marcado para esta sexta-feira (10), de acordo com informações divulgadas pelo boletim médico.

Esta foi a quarta internação de Fuad desde novembro, quando ele ficou cinco dias em um hospital devido a dores nas pernas, em consequência do tratamento contra o câncer.

O chefe do Executivo municipal foi internado na última sexta-feira (3) devido a insuficiência respiratória aguda. Na segunda-feira (6), ele foi extubado e passou a respirar sem a ajuda de aparelhos.

No ano passado, o prefeito foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer proveniente das células do sistema linfático, que integra o sistema imunológico.

Fonte: Brasil 247

Chanceler da Venezuela critica Maria Corina após alegações de prisão: "Aconselharia ela a encontrar um emprego"

“Quem pensaria em fazer tal espetáculo para encobrir o fracasso retumbante do seu chamado [para as manifestações]?", disse

Maria Corina Machado em ato da oposição venezuelana em Caracas - 9/1/2025 (Foto: REUTERS/Maxwell Briceno)

O chanceler da Venezuela, Yvan Gil Pinto, criticou a líder opositora Maria Corina Machado após a oposição alegar que ela teria sido presa, nesta quinta-feira (9), ao sair de um protesto contra a posse do presidente Nicolas Maduro, marcada para sexta-feira (10).

"Eu aconselharia a pessoa louca a encontrar um emprego e começar a trabalhar antes que a loucura a consuma”, disse em uma publicação na plataforma Telegram.

Gil Pinto também comentou que alguém "maluco" não precisaria de muito para ser ouvido.

“Quem pensaria em fazer tal espetáculo para encobrir o fracasso retumbante do seu chamado [para as manifestações]?", escreveu. "Bastava um cigarro diante de tão pouca assistência. O ridículo global não atingiu os seus desejos. Com isso, arrastou a mídia, as redes e até Jose Raul Mulino [presidente do Panamá]", criticou.

O que aconteceu

A rede estatal venezuelana Telesur informou que é falsa a alegação da oposição de que Maria Corina teria sido presa. A própria líder opositora explicou o episódio em um vídeo divulgado pela emissora.

“Estou bem, estou segura. Hoje, 9 de janeiro, saímos para uma concentração maravilhosa, me perseguiram, deixei cair minha carteira, a carteirinha azul onde tinha meus pertences. Caiu na rua e estou viva e salva. A Venezuela será livre", disse em gravação.

A notícia inicial sobre a suposta prisão foi divulgada pela oposição, segundo a Associated Press.

Fonte: Brasil 247

Trump envia recado a Maduro na véspera da posse do presidente da Venezuela

Presidente eleito dos EUA publicou mensagem na plataforma Truth Social

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump - 07/01/2025 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou um recado nas redes sociais, nesta quinta-feira (9), ao governo venezuelano, em meio às acusações de que as autoridades de Caracas estariam por trás de uma suposta prisão da líder oposicionista Maria Corina Machado. A detenção teria sido de curta duração, como admitiu a própria oposição.

Segundo Trump, a oposição venezuelana é a expressão da vontade do povo do país, e não o presidente Nicolás Maduro. Ele disse que as lideranças políticas do movimento devem permanecer seguras.

"A ativista da democracia venezuelana Maria Corina Machado e o presidente eleito Gonzalez estão expressando pacificamente as vozes e a VONTADE do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. A grande comunidade venezuelano-americana nos Estados Unidos apoia de forma esmagadora uma Venezuela livre e me apoiou fortemente. Esses lutadores pela liberdade não devem ser prejudicados e DEVEM permanecer VIVOS e SEGUROS!", disse Trump em sua rede social, a Truth Social.

Mais cedo, a rede estatal venezuelana Telesur informou nesta quinta-feira (9) que é falsa a alegação da oposição de que Maria Corina Machado teria sido presa. A notícia sobre a suposta detenção foi divulgada por lideranças oposicionistas, segundo a Associated Press, e reforçada pelo ex-candidato Edmundo Gonzalez, que chegou a proferir ameaças.

A própria Maria Corina Machado apareceu em um vídeo divulgado pela Telesur esclarecendo a situação. Apesar de não abordar diretamente os rumores sobre sua prisão, ela explicou os acontecimentos do dia, afirmando estar bem.

Posteriormente, o ministro da Informação da Venezuela, Freddy Ñañez, disse que as notícias sobre a detenção da líder da oposição Maria Corina Machado eram uma "distração da mídia". O ministro do Interior, Diosdado Cabello, disse que a suposta prisão foi fabricada pela oposição para gerar apoio para o seu movimento.

Ele acusou a oposicionista de gravar o vídeo, que mostra ela sentada no meio-fio. O vídeo foi publicado pela Telesur em meio a uma avalanche de declarações de políticos latino-americanos e internacionais de extrema-direita que acusavam as autoridades venezuelanas pela suposta detenção da opositora e exigiam sua libertação.

Após a divulgação do vídeo, o movimento "Vente Venezuela", liderado por Maria Corina Machado, disse nas redes sociais que ela foi "libertada" após uma breve "detenção". O grupo acrescentou que durante sua prisão ela foi forçada a filmar vários vídeos.

O movimento disse que Maria Corina Machado foi detida após um protesto contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública em meses, em meio a tiros.

A confusão se deu em meio aos protestos da oposição nesta quinta-feira --um esforço de última hora para pressionar Maduro, um dia antes de ele ser empossado para o terceiro mandato de seis anos.

A autoridade eleitoral e a principal corte do país declararam que Maduro venceu a eleição de julho. No entanto, a oposição também reivindica vitória.

Fonte: Brasil 247

‘Fato histórico’, diz líder do PT sobre a posse de Maduro em Caracas

Integrante do Foro de São Paulo, Mônica Valente afirmou que os venezuelanos estão defendendo a soberania do país sul-americano

Mônica Valente (Foto: Divulgação)

A secretária-executiva do Foro de São Paulo, Mônica Valente (PT), defendeu o novo mandato de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela e declarou nesta quinta-feira (9) que o país sul-americano vive um "momento histórico". Ele toma posse nesta sexta (10).

"Nosso mais profundo e caloroso abraço fraterno de irmãos e irmãs de toda a América Latina e Caribe. O povo venezuelano toma em suas mãos sua soberania, sua libertação, com a posse do presidente Nicolás Maduro Moros", afirmou a petista na em Caracas. Mônica integra a Diretoria Nacional do PT.

O presidente venezuelano foi eleito para um mandato de seis anos (2025 a 2031). Maduro está no poder desde 2013 e sucedeu Hugo Chávez (1954-2013), que presidiu a Venezuela de 1999 até o ano de sua morte.

Fonte: Brasil 247

Governo brasileiro reavalia envio de embaixadora à posse de Maduro após suposta prisão de Corina

O governo está apurando os fatos antes de estabelecer um posicionamento oficial

Presidentes Lula e Maduro durante encontro da Unasul em Brasília 29/05/2023 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reavaliando o envio da embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, à posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira (10). A informação é do blog de Caio Junqueira, da CNN.

Antes de estabelecer um posicionamento oficial, o governo apura os fatos relacionados à suposta prisão da líder opositora María Corina Machado, que teria ocorrido nesta quinta-feira (9).

Até então, o envio de um representante diplomático era considerado no Planalto como um gesto de distanciamento entre Lula e o governo venezuelano, após a não divulgação das atas eleitorais. A oposição venezuelana acusa de fraude o pleito que reelegeu Maduro para um terceiro mandato.

Desde a suposta prisão de María Corina, a embaixada brasileira em Caracas tem trabalhado para entender o ocorrido. Conforme relatado pelo blog, o governo federal mantém suspensa a ida de Glivânia à cerimônia de posse até que a situação seja esclarecida.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Teto de juros do consignado do INSS subirá para 1,8% ao mês

Novo teto é 0,14 ponto percentual maior que o limite atual, de 1,66% ao mês, nível que vigorava desde abril

Cédulas de real (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

WELTON MÁXIMO, REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL - Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão mais nas futuras operações de crédito consignado. Por 13 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (8), em Brasília, o novo limite de juros de 1,8% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,14 ponto percentual maior que o limite atual, de 1,66% ao mês, nível que vigorava desde abril. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.

Propostas pelo governo, as medidas entram em vigor cinco dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias. Os bancos haviam pedido a elevação imediata do teto.

As altas recentes na Taxa Selic (juros básicos da economia) foram a justificativa para o aumento. Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou os juros básicos de 11,25% para 12,25% ao ano. Por causa dos juros maiores, os principais bancos pararam de conceder crédito consignado, alegando inviabilidade das operações com o teto atual.

☉ Descompasso - Apenas o representante dos bancos votou contra a medida, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro. As instituições financeiras pediam teto de 1,99% ao ano para permitir a retomada parcial das concessões, excluindo aposentados por invalidez com mais de 70 anos. Uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 2021 determina a viabilidade econômica da concessão de crédito consignado ao INSS.

Com o novo teto, os bancos oficiais poderão voltar a emprestar pela modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), referentes à terceira semana de dezembro, o Banco do Nordeste cobrava 1,73% ao mês; o Banco da Amazônia, 1,71% ao mês; a Caixa Econômica Federal, 1,7% ao mês; e o Banco do Brasil, 1,69% ao mês.

Como todas as taxas estavam acima do teto atual de 1,66% ao mês, essas taxas na prática significam que as instituições suspenderam a oferta desse tipo de crédito. O levantamento do BC já considerava a alta mais recente da Taxa Selic.

☉ Impasse - Em agosto de 2023, quando o Banco Central começou a cortar a Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, havia dito que a pasta havia decidido acompanhar o movimento e propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. Durante o ciclo de baixa dos juros básicos, o CNPS reduzia o teto do crédito consignado aos segurados do INSS.

Apesar do início do ciclo de alta da Selic, em setembro do ano passado o aumento do teto dos juros do consignado não acompanhou a evolução da taxa básica. O limite estava inalterado desde junho.

No fim do ano passado, instituições como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul suspenderam a oferta do consignado do INSS nos correspondentes bancários porque o teto de 1,66% de juros ao mês não cobria mais os custos da modalidade.

Frente: Brasil 247

Variação de 0,67%: Ipardes divulga o Índice de Preços de Alimentos de dezembro

O resultado geral foi impulsionado pela contribuição de itens como café e ovo de galinha, que, somados, influenciaram o índice mensal em 0,50%. O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas.

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IPR de dezembro indica estabilidade nos preços de alimentos e bebidas no Paraná (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas do Paraná de dezembro registrou tendência de estabilidade em relação à variação observada no mês anterior, com indicador de 0,67%, apenas um centésimo a mais que o verificado em novembro.

Com relação aos seis municípios abrangidos pela pesquisa, o IPR aponta variação positiva de 1,04% em Curitiba, 0,88% em Londrina, 0,87% em Foz do Iguaçu, 0,59% em Ponta Grossa, 0,58% em Maringá e 0,08% em Cascavel.

O resultado geral foi impulsionado pela contribuição de itens como café e ovo de galinha, que, somados, influenciaram o índice mensal em 0,50%. Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, as maiores variações percentuais entre os 35 itens pesquisados foram em ovo de galinha, 7,07%, bisteca suína, 6,56% e óleo de soja, 6,24%.

Influenciaram essas variações a redução da oferta de ovo de galinha, o aquecimento da demanda interna, especialmente pela indústria, por óleo de soja, e ajustes na disponibilidade de suínos para o abate neste período de intensa procura pela carne.

Entre os maiores aumentos em dezembro, em Cascavel, o destaque foi para a variação de 9,13% em bisteca suína. Em Curitiba, o principal item com aumento foi o pernil suíno, com 8,03%. Em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa o principal item foi o ovo de galinha, com altas de 11,31% e de 9,20%, respectivamente. Em Londrina e Maringá, o tomate liderou as altas com variações de 14,24% e 14,78%.

“De forma geral, esses aumentos estão relacionados a ajustes na oferta desses produtos aos consumidores, aliado a uma demanda interna aquecida. Por outro lado, safras satisfatórias proporcionaram a queda nos preços de batata, feijão preto e de cebola no mês de dezembro”, diz Marcelo Antonio.

Pelo lado das quedas, a batata-inglesa teve maior destaque, com -37,24%, seguida pelo feijão preto, com -3,40%, e a cebola, com -2,79%. A batata-inglesa liderou a queda em todos os municípios, com retração de 43,09% em Curitiba, seguida de Cascavel (-39,22%), Ponta Grossa (-38,80%), Maringá (-37,25%), Londrina (-34,63%) e Foz do Iguaçu (-29,60%).

2024 – A persistência de reajustes mensais durante 2024 impulsionou o IPR acumulado no ano para 9,41%. “Esse resultado anual foi influenciado, considerando a ponderação isolada de cada produto no cálculo do índice, pela contribuição percentual de café, leite e óleo de soja, que, somados, foram responsáveis por 5,54% da variação do IPR no período”, explicou Marcelo Antonio.

Regionalmente, a maior variação acumulada do índice em 2024 ocorreu em Foz do Iguaçu, com 10,78%, e a menor em Curitiba, com 8,06%. Ponta Grossa teve variação de 10,16%; Cascavel, de 9,32%; Londrina, de 9,07%; e Maringá, de 9,05%.

Entre as maiores variações acumuladas durante o ano de 2024 destacaram-se a laranja-pera, com alta de 59,62%, seguido pelo café, 44,55% e óleo de soja, 35,59%. “Fatores climáticos foram preponderantes na quebra de produtividade das safras de laranja e café, reduzindo estoques e pressionando os preços internos. Vale destacar a demanda externa pelo café brasileiro, dada a baixa disponibilidade do grão em outros países”, disse o diretor.

No outro extremo das variações de preços as maiores retrações constatadas no decorrer de 2024 ocorreram em cebola, tomate e batata-inglesa com decréscimos de 43,12%, 39,16% e 36,78%, respectivamente. “Em todos os casos, o clima favorável contribuiu para o plantio e a colheita, ampliando a oferta desses produtos ao consumidor”, explica Marcelo Antonio.

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas, a partir da análise de 35 itens em seis municípios. Os preços para o cálculo são extraídos de aproximadamente 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Fonte: AEN

Veja quem são os sobreviventes do avião que caiu em Ubatuba

O avião pertence à família Fries

Sobreviventes da queda de um avião em SP (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

A empresária Mireylle Fries, seu marido, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal sobreviveram à queda de um avião nesta quinta-feira (9), em Ubatuba, no litoral de São Paulo. O avião pertence à família Fries. O piloto não resistiu e faleceu.

Mireylle Fries foi submetida a uma cirurgia de emergência. Os quatro sobreviventes serão transferidos para o Hospital Regional de Caraguatatuba, informou a Prefeitura de Ubatuba.

O piloto foi identificado como Paulo Seghetto, natural de Goiânia. Ele morreu preso às ferragens. Uma pessoa que passava pelo local no momento do acidente torceu o pé e precisou de atendimento médico.

Fonte: Brasil 247

Futuro ministro da Secom demite assessor de confiança de Lula

José Chrispiniano será substituído por Laércio Portela, que atualmente exerce o cargo de secretário de Comunicação Institucional

Sidônio Palmeira e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

O futuro ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, decidiu substituir José Chrispiniano, atual secretário de Imprensa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A mudança foi comunicada à equipe na tarde desta quinta-feira (9), de acordo com informações do UOL.

Chrispiniano, homem de confiança do presidente, será substituído por Laércio Portela, que atualmente exerce o cargo de secretário de Comunicação Institucional.

A saída de Paulo Pimenta do comando da pasta foi anunciada na última terça-feira (7), mas a posse oficial de Sidônio está prevista para a próxima semana. A troca de secretário também deve ocorrer no mesmo dia.

Chrispiniano vinha atuando ao lado de Lula desde 2011, tendo prestado assessoria ao petista durante a Operação Lava Jato, o período de detenção em Curitiba e a campanha presidencial de 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

MPSP investigará acidente aéreo em Ubatuba

O objetivo da apuração é identificar eventuais responsáveis pela queda do avião, além de verificar a conformidade da aeronave

Queda de avião em Ubatuba (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) anunciou que investigará as circunstâncias envolvendo a queda de um avião de pequeno porte nesta quinta-feira (9), em Ubatuba, no litoral norte do estado, conforme relatado pelo portal Metrópoles.

O objetivo da apuração é identificar eventuais responsáveis pelo acidente aéreo, além de verificar a conformidade da aeronave e as condições do Aeroporto de Ubatuba.

O avião explodiu no momento do pouso, causando a morte do piloto, Paulo Seghetto. Outras quatro pessoas a bordo da aeronave, incluindo duas crianças, foram resgatadas com vida e estão recebendo atendimento médico. Segundo a Defesa Civil, três pessoas que estavam em uma praça próxima ao local também foram atingidas.

De acordo com o portal, o MPSP solicitou informações preliminares à prefeitura de Ubatuba, à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). O prazo estabelecido para atendimento das demandas é de 48 horas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles