terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Gleisi detona BC, mercado e imprensa: “Existe distância entre realidade e especulação”

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). Foto: Reprodução

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirmou que o resultado fiscal do ano passado ficará acima das expectativas do Banco Central e do mercado. Ela cita resultados positivos da economia brasileira em 2024, critica a imprensa pelas avaliações catastróficas e aponta que existe uma “distância entre a realidade e a especulação”.

“O aumento das importações se deve à aquisição de máquinas e bens para aumentar a produção; o PIB do ano passado já está puxando a economia nos dois primeiros trimestres; a recuperação de dívidas bateu novo recorde, melhorando a arrecadação, mas os ‘especialistas’ da mídia não mudam o discurso catastrofista sobre a economia do país e sobre uma crise fiscal inexistente”, afirma.

O discurso da imprensa e do mercado ocorrem em meio a um avanço nos indicadores econômicos do país, que teve um aumento na arrecadação federal de R$ 209,2 bilhões em novembro de 2024 e um crescimento do PIB de 0,9% no terceiro trimestre do ano passado.

Gleisi avalia que existe um “movimento político” com um alvo claro por trás da narrativa. “É impressionante a distância entre a realidade e a especulação, mas é cada vez mais evidente o objetivo político desse movimento. É contra Lula e contra o país”, completa.

Em pronunciamento à nação exibido no último dia 23, o presidente Lula afirmou que a economia brasileira tem “enormes desafios pela frente”, mas que o país continuará crescendo em 2025.

“Fizemos muito, e ainda temos muito a fazer. Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando. Semear e adubar, irrigar e cuidar, sempre e sempre. Em 2025, redobraremos nossas forças para o plantio. E que a colheita seja cada vez mais generosa”, disse o petista na ocasião.

Fonte: DCM

PIB do Brasil cresceu 3,6% em 2024, diz Haddad

"Crescemos 7% em dois anos. É o maior crescimento desde 2011", disse o ministro da Fazenda em referência aos resultados de 2023 e 2024

Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia do Brasil cresceu acima das projeções ao longo de 2024 . “Hoje, o Ministério da Fazenda estima em 3,6% o crescimento do PIB. Diante disso, estamos com 0,1% de déficit, sem o Rio Grande do Sul, com o Rio Grande do Sul com 0,37% [de déficit]”, afirmou Haddad em entrevista à Globo News nesta terça-feira (7), de acordo com o Metrópoles. “Crescemos 7% em dois anos. É o maior crescimento desde 2011”, ressaltou.

Ainda segundo ele, o déficit nas contas públicas foi de apenas 0,1% em 2024. Apesar disso, o ministro explicou que o governo ainda segue dentro da meta fiscal devido à margem de tolerância permitida pela nova regra do arcabouço fiscal, que admite uma variação de até 0,25 ponto percentual para mais ou a menos. Em termos financeiros, isso representa aproximadamente R$ 28,7 bilhões.

Na entrevista, o ministro também mencionou que, caso o Congresso tivesse aprovado duas medidas provisórias enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o país teria registrado um superávit em 2024. “Mas enfim, estamos numa democracia, felizmente, e temos que conviver com esse tipo de contratempo”, concluiu.

Os créditos extraordinários, como os R$ 38,6 bilhões destinados ao enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul e os recursos alocados para combater incêndios no Pantanal e na Amazônia, não são considerados no cálculo do déficit para fins de cumprimento da meta fiscal.

Além disso, os R$ 514,5 milhões voltados para o combate aos incêndios e queimadas e os R$ 1,35 bilhão destinados ao Judiciário e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também são excluídos da contabilidade fiscal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Guarda matou secretário de Osasco após saber que deixaria segurança da primeira-dama

Segundo relato de guarda que participou de reunião, Henrique Marival de Sousa estava inconformado com mudanças nas equipes de segurança

Guarda Civil (Foto: Reprodução )

O guarda civil Henrique Marival de Sousa, responsável pela morte a tiros do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na última segunda-feira (6), estava "inconformado" com as mudanças nas equipes de segurança pessoal do prefeito e da primeira-dama, em função da nova gestão da prefeitura. A revelação foi feita à polícia por um colega de trabalho, que testemunhou o ocorrido e relatou os fatos à reportagem do Metrópoles.

De acordo com o depoimento, o clima na reunião, convocada por Adilson Moreira, era tenso desde o início. Cerca de 17 membros da Guarda Civil Municipal foram chamados à sede da Prefeitura de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, para discutir as alterações nas equipes de segurança pessoal. Durante o encontro, o secretário-adjunto anunciou que algumas pessoas, incluindo Henrique, seriam remanejadas para funções dentro da própria Guarda Civil Municipal, deixando de atuar na segurança do novo prefeito e de sua esposa.

Henrique Marival de Sousa, que integrava a equipe de segurança da então primeira-dama Aline Lins, ficou visivelmente descontente com a decisão. Segundo o depoimento, ele expressou seu descontentamento com a mudança, mas, apesar de "irresignado", não aparentava estar excessivamente exaltado. O guarda chegou a comentar com a testemunha que considerava a alteração injusta.

Ao final da reunião, Adilson Moreira anunciou que ficaria disponível para atender pessoalmente aqueles que quisessem discutir questões privadas. O depoente, por ser da classe especial da Guarda Civil, foi um dos primeiros a se reunir com o secretário. Henrique, no entanto, ficou entre os últimos a ser atendido. Após se despedir dos colegas, o depoente deixou o prédio da prefeitura. Minutos depois, foi informado por telefone dos disparos e retornou ao local.

O colega de Henrique, que o conhecia profissionalmente, descreveu o guarda como uma pessoa "pacata", sem histórico de comportamento agressivo. O depoente também revelou que, mesmo demonstrando desconforto com a situação, Henrique não parecia estar fora de controle naquele momento.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Prefeita bolsonarista de Bauru nomeia mãe pastora para secretária de cargo com salário de R$ 16 mil

Lúcia Rosim, bispa e pastora, substitui Ana Cristina de Carvalho Toledo e já tem histórico de atuação pública

(Foto: Reprodução)

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD), determinou, por meio de um decreto assinado no dia 2 de janeiro e publicado no Diário Oficial da cidade nesta terça-feira (7/1), a nomeação de sua mãe, Lúcia de Fátima Silva Rosim, para o cargo de secretária municipal de assistência social. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles.

A nova secretária, que se autodenomina bispa e afirma ser pastora e fundadora do Ministério Produtores de Esperança, uma igreja da qual Suéllen também é integrante, passará a receber um salário bruto de R$ 16 mil. Lúcia Rosim assume a função no lugar de Ana Cristina de Carvalho Sales Toledo, que ocupava o cargo anteriormente. Essa movimentação faz parte da gestão de Suéllen, que já cumpre seu segundo mandato como prefeita da cidade. Em 2024, a prefeita foi reeleita no primeiro turno com 53,73% dos votos.

Além de sua nova nomeação, Lúcia Rosim tem um histórico de atuação política ligado à Prefeitura de Bauru. Durante o mandato de sua filha entre 2020 e 2024, ela foi designada presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Social da cidade, órgão também vinculado à administração municipal. Outro nome de destaque no conselho é o de Elisângela Costa Dias, esposa do vice-prefeito Orlando Costa Dias (Progressistas), que também faz parte dessa estrutura.

Lúcia Rosim, que já tem uma trajetória de participação em cargos públicos, foi candidata a deputada estadual pelo PSC nas eleições de 2022, mas não foi eleita. No entanto, assumiu o cargo de secretária parlamentar do deputado Gilberto Nascimento (PSD) entre janeiro e abril de 2023, quando atuou como suplente.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Medo de "uma 'Lava Jato' das emendas" toma conta de senadores, deputados e prefeitos

Ministro do STF Flávio Dino suspendeu pagamentos e acionou a PF para investigar suspeitas de desvios de recursos, aumentando a tensão no Congresso

Flávio Dino (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Roque de Sá/Agência Senado)

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre a destinação e transparência de emendas parlamentares, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, tem deixado os parlamentares receosos de que as apurações resultem em uma espécie de “Lava Jato das emendas”. "Todo mundo está irritado, mas também agora com muito medo. Ninguém sabe onde isso vai parar. E não fica só no Congresso. O que falam é em uma 'Lava Jato das emendas'", disse um líder partidário à coluna da jornalista Daniela Lima, do g1.

No último ano, o Congresso distribuiu aproximadamente R$ 50 bilhões em emendas, cujos critérios foram considerados insuficientes e, há dois anos, ilegais pelo Supremo. A investigação sobre as emendas começou com a ministra aposentada Rosa Weber e, atualmente, é conduzida pelo ministro Flávio Dino, que interrompeu a execução dos pagamentos e acionou a PF para investigar diversos indícios de desvio de recursos públicos.

Esses desvios de emendas já resultaram em cenas inusitadas, como um vereador jogando pela janela uma mala com R$ 200 mil ao ser surpreendido pela Polícia Federal. A distribuição dos recursos sempre foi centralizada em figuras de destaque como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o que intensifica a sensação de que as investigações podem criar um ambiente ainda mais hostil entre o governo e o Parlamento.

Há também um crescente movimento entre os próprios parlamentares para acusar colegas de malversação de dinheiro público. "A relação entre Judiciário, Governo e Legislativo está tensa e é muito difícil de mudar. As apurações indicam muito dinheiro destinado a entidades inexistentes. Agora que começou a mexer, o Dino indica que vai até o fim. Está difícil projetar um cenário de tranquilidade", disse outro presidente de partido ligado ao Centrão.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Daniela Lima, do G1

Polícia Civil pede prisão preventiva de PM que matou estudante de medicina com tiro à queima-roupa em SP

Caso ocorreu na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, quando o jovem foi alvejado à queima-roupa por um tiro disparado pelo policial na portaria de um hotel

Estudante de medicina foi baleado

A Polícia Civil de São Paulo solicitou, na última sexta-feira (3), a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar (PM) Guilherme Augusto Macedo, responsável pela morte de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, durante uma abordagem em novembro do ano passado. O caso ocorreu na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, quando o jovem foi alvejado à queima-roupa por um tiro disparado pelo policial na portaria de um hotel.

Segundo o g1, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), destacou que mesmo que o estudante tenha reagido à abordagem, o PM "assumiu o risco do resultado morte" ao usar a arma de fogo de maneira ilegítima para repelir uma suposta ameaça. O pedido de prisão preventiva foi feito após a conclusão do inquérito policial, que ainda aguarda a decisão da Justiça.

Marco Aurélio, filho caçula de médicos peruanos naturalizados brasileiros, estava no quinto ano do curso de medicina na Universidade Anhembi Morumbi. Ele foi morto após uma discussão com os policiais, quando deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel.

Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que o jovem foi perseguido pelos PMs. Durante a confusão, Macedo disparou um tiro no peito do estudante, alegando posteriormente que o jovem tentou pegar a arma de outro policial, Bruno Carvalho do Prado.

O policial Guilherme Augusto Macedo já havia sido indiciado em inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e segue afastado de suas funções, juntamente com o PM Bruno Carvalho, que o acompanhava no momento da abordagem. A defesa do policial não foi localizada para comentar o caso até o momento.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Investigações da PF e prisão de Braga Netto pressionam General Heleno: “Não deve escapar”

O general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro – Foto: Reprodução

O general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, começou o ano de 2025 sob forte pressão. A prisão do general Braga Netto em dezembro intensificou a situação, já que ambos são apontados como figuras centrais no inquérito sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Heleno está entre os 27 militares investigados pela Polícia Federal (PF).

A prisão de Braga Netto foi vista como um marco pelos especialistas, sugerindo que outros militares de alta patente, incluindo Heleno, podem ser responsabilizados. “Heleno não deve escapar de uma punição”, afirmou um analista ouvido pela imprensa.

General Walter Braga Netto – Foto: Isac Nóbrega/PR
Documentos apreendidos pela PF também indicam o envolvimento de Heleno em planos para descredibilizar o sistema eleitoral e espionar opositores políticos. Essas anotações detalham estratégias de coação contra autoridades judiciais e policiais, além do uso da Abin, subordinada ao GSI, para monitorar adversários.

A atuação do general no GSI, órgão estratégico da Presidência, torna as acusações ainda mais graves. Segundo especialistas, ele seria parte de um núcleo de inteligência paralela que auxiliava Bolsonaro em ações consideradas ilegais. Esse grupo teria monitorado até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante seu depoimento à CPI no Congresso em 2024, Heleno negou envolvimento na tentativa de golpe. Contudo, ele foi indiciado no relatório final, que o apontou como uma das lideranças militares do plano.

A defesa do general tem evitado declarações públicas desde o agravamento das investigações.

Fonte: DCM

Presidenta do SBT diz que “não estava sabendo” sobre demissão de jornalista com câncer

 

Daniela Beyruti, presidente do SBT e filha de Silvio Santos – Foto: Reprodução
Daniela Beyruti, presidente do SBT e herdeira de Silvio Santos, se pronunciou após a demissão de uma funcionária que enfrenta câncer desde 2019. “Não estou sabendo disso. Vou investigar”, declarou Daniela, referindo-se ao caso da jornalista de 48 anos que trabalhava na produção do SBT Brasil. A profissional revelou que depende de um medicamento que custa R$ 40 mil para tratar a doença.

A funcionária, que não quis se identificar, segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, relatou que perder o convênio médico da emissora pode comprometer a continuidade do tratamento. “Sem o convênio, não consigo continuar. É uma sentença de morte” disse. Ainda de acordo com a jornalista, o SBT garantiu manter o plano de saúde por seis meses, mas após esse período, a continuidade dependeria de pagamento por parte dela, algo que afirmou não ter condições de arcar.

A demissão ocorreu durante uma reestruturação no setor de jornalismo do SBT, liderada pelo novo diretor Leandro Cipoloni, contratado no mês passado. A emissora informou, em nota, que as mudanças fazem parte de substituições.

Post em que Daniela se manifesta sobre suposto caso de funcionária do SBT demitida durante tratamento de câncer – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO: Prefeito bolsonarista de Floripa atribui surto de virose ao “queijinho” e a ambulantes


O prefeito de Florianópolis (SC), Topázio Neto (PSD): o bolsonarista atribuiu a culpa do surto de virose nas praias ao “queijinho” e aos “ambulantes”. Foto: reprodução

Além dos casos ocorridos no litoral de São Paulo, a rede de saúde pública de Florianópolis (SC) registrou um aumento no número de pacientes com virose. O prefeito da cidade, Topázio Neto (PSD), no entanto, atribuiu a culpa do surto ao “queijinho” e aos “ambulantes” que vendem seus produtos no local. Ele é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Sabe aquele queijinho feito na hora, na areia da praia? Gostoso, né? Mas pode fazer um mal danado”, afirmou. “O consumo de produtos cuja comercialização é proibida na praia é um dos principais fatores de virose no nosso verão.”

Em seguida, ele mencionou que, neste ano, a fiscalização aumentou e que os vendedores irregulares estão sendo identificados: “‘Poxa, prefeito, mas tem que deixar as pessoas trabalharem!’ Eu concordo. Ninguém quer atrapalhar o trabalho de ninguém. Mas tem regras, né? Quando vira bagunça, você também não gosta.”

O bolsonarista completou, orientando que os banhistas evitem consumir os alimentos vendidos pelos ambulantes na praia: “Se não quer passar as férias com ‘piriri’, já sabe: nada de queijinho e outros alimentos perigosos para a sua saúde.”

A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis informou que os casos de virose registrados nas últimas semanas superaram a média histórica dos últimos cinco anos.

Ana Paula Corrêa, chefe da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Dive/SC, classificou o aumento como surto, explicando que “ocorre quando duas ou mais pessoas apresentam, em determinado período, sinais e sintomas similares.”

Apesar de ainda não identificarem as causas exatas do crescimento, a Dive e a Secretaria apontaram o calor intenso e o grande fluxo de turistas como fatores que contribuem para o fenômeno, que já era esperado nesta época do ano.

Fonte: DCM

Relógio histórico vandalizado por bolsonarista retorna ao Planalto após dois anos

O relógio de Balthazar Martinot foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI e veio com a família real portuguesa para o Brasil

Relógio (Foto: Reprodução)

O relógio histórico vandalizado nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 foi devolvido ao Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (7), informa o g1. O relógio de Balthazar Martinot, uma peça de pêndulo do século XVII, foi destruído por Antônio Cláudio Alves Ferreira, um dos extremistas que invadiu o Planalto. Ele foi condenado a 17 anos de prisão.

A peça passou por um processo de restauro em parceria com o governo da Suíça e será oficialmente reintegrada ao acervo do Planalto na quarta-feira (8), durante os eventos que marcam os dois anos dos atos golpistas.

O relógio de Balthazar Martinot foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI e veio com a família real portuguesa para o Brasil em 1808. Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. Segundo o governo brasileiro, restaram apenas dois relógios do artista. A peça é feita de casco de tartaruga com um bronze que não é fabricado há dezenas de anos.

Outras obras As Mulatas, a escultura em bronze O Flautista, de Bruno Giorgi, e a escultura de madeira Galhos e Sombras, de Frans Krajcberg, também serão devolvidos ao acervo do Planalto. O trabalho de restauro foi coordenado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com a colaboração de uma equipe de dez restauradores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Brasil registra recorde na exportação de produtos industrializados

Brasil exportou US$ 337 bilhões, dos quais US$ 181,9 bilhões foram manufaturados

Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) divulgou nesta segunda-feira (6/1) os impressionantes resultados da Balança Comercial brasileira para o ano de 2024. Segundo dados oficiais, as exportações totalizaram US$ 337 bilhões, representando um crescimento de 3,3% na corrente de comércio em comparação a 2023, que foi de US$ 599,5 bilhões. O superávit comercial alcançou US$ 74,6 bilhões, destacando o fortalecimento da economia nacional no cenário internacional.

O destaque do relatório pertence à indústria de transformação, que registrou um recorde histórico de exportações de US$ 181,9 bilhões em 2024, valor recorde. Este marco evidencia a eficácia das políticas públicas implementadas pelo governo brasileiro para impulsionar a produção nacional e fortalecer a presença do país no comércio exterior.

“O MDIC tem atuado em projetos tanto para estimular a produção da indústria brasileira quanto para colocar o país em outro patamar de comércio exterior”, afirmou Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC. Ele ressaltou que essas iniciativas são fundamentais para manter o Brasil competitivo e ampliar sua participação nos mercados globais.

Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, destacou em coletiva de imprensa os resultados expressivos da balança comercial. “A balança comercial brasileira alcançou resultados expressivos em 2023 e 2024, com exportações em níveis inéditos e superávits históricos”, declarou. Ela acrescentou que o superávit de 2024 posicionará o Brasil entre os 10 maiores do mundo, refletindo a crescente integração do país à economia global. “As exportações contribuirão de forma significativa para o desempenho do PIB em 2024, evidenciando a relevância do setor externo para a economia brasileira”, concluiu Tatiana.

Analisando os dados mensais, dezembro de 2024 registrou exportações de US$ 24,9 bilhões e importações de US$ 20,1 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 4,8 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 45 bilhões. Comparativamente a dezembro de 2023, houve uma queda de 6,7% na corrente de comércio, com exportações diminuindo 13,5% e importações aumentando 3,3%.

No acumulado do ano, as exportações totalizaram US$ 337 bilhões, uma ligeira redução de 0,8% em relação a 2023, enquanto as importações cresceram 9,0%, atingindo US$ 262,5 bilhões. Setorialmente, a agropecuária e a indústria extrativa apresentaram quedas nas exportações, enquanto a indústria de transformação manteve-se estável. No lado das importações, houve um aumento significativo em produtos da indústria de transformação, reforçando a diversificação das importações brasileiras.

Esses resultados refletem não apenas a resiliência da economia brasileira diante de desafios globais, mas também o impacto positivo das estratégias adotadas pelo governo para promover a competitividade e a inovação no setor industrial.

Fonte: Brasil 247

Lula recebe Pimenta no Planalto e deve anunciar Sidônio nesta semana

Mudança na Secretaria de Comunicação Social marca nova etapa na gestão de Lula, com a entrada do publicitário Sidônio Palmeira

Lula e Paulo Pimenta (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em meio a um processo de transição na Secretaria de Comunicação Social (Secom), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe na manhã desta terça-feira o ministro Paulo Pimenta. O encontro, agendado para as 9h30, faz parte do planejamento que resultará na substituição de Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira, cujo anúncio oficial está previsto para os próximos dias.

Desde a segunda-feira, Sidônio Palmeira tem atuado de maneira proativa, trazendo membros de sua futura equipe ao Palácio para iniciar reuniões estratégicas na Secom. Segundo fontes próximas ao governo, embora a nomeação ainda não tenha sido formalizada por Lula, a decisão de substituir Pimenta já foi tomada, e a transição operacional já está em curso, segundo reporta o jornal O Globo.

Sidônio Palmeira, acompanhado do publicitário Thiago César, que deverá assumir a secretaria-executiva, já tem influenciado diversas decisões governamentais nas últimas semanas. Entre suas contribuições estão a elaboração da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a campanha de final de ano do governo com o conceito "Todo dia a gente faz um Brasil melhor". Além disso, Palmeira esteve envolvido na criação do slogan "União e Reconstrução" e nas ações voltadas para a COP30.

Thiago César, braço direito de Palmeira, possui vasta experiência em campanhas eleitorais, tendo comandado a campanha do deputado federal Zé Neto (PT-BA) à prefeitura de Feira de Santana, na Bahia. Junto com o publicitário Paulo Brito, ambos integrantes da equipe de Palmeira na campanha presidencial de Lula em 2022, estão preparados para fortalecer a nova gestão da Secom.

A substituição de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira reflete a estratégia de Lula de revitalizar a comunicação do governo, retomando o contato diário com profissionais de marketing, prática comum em gestões anteriores com João Santana e Duda Mendonça.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Captação pela Lei Rouanet atinge quase R$ 3 bilhões em 2024, superando recorde de 2023

Mecanismo de incentivo à cultura, registrou uma captação recorde R$ 2.975.023.292,30 até o final do ano, aumento de 26% em comparação com o ano anterior

Fachada do prédio do Ministério da Cultura (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Lei Rouanet, mecanismo de incentivo à cultura, registrou uma captação recorde de recursos em 2024, alcançando R$ 2.975.023.292,30 até o final do ano. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o valor representa um aumento de 26% em comparação com o montante de R$ 2.359.831.801,42 do ano anterior, consolidando o sucesso da legislação que permite que recursos sejam direcionados à cultura com benefícios fiscais.

O total captado está bem próximo do limite de R$ 3 bilhões, estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. Essa quantia também se aproxima das projeções feitas pelo Ministério da Cultura no início do ano, que vislumbrava uma captação entre R$ 3,1 e R$ 3,5 bilhões, valores que exigiriam uma expansão do orçamento federal. O número de propostas registradas no ano também foi expressivo: 19.129, o que significa um aumento de 40,2% em relação às 13.635 do ano anterior.

Os projetos aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura podem captar recursos junto a pessoas físicas e jurídicas, que, em contrapartida, podem abater o valor do Imposto de Renda devido. Essa renúncia fiscal é a principal característica do modelo, que visa fomentar a cultura nacional ao abrir mão de uma parte da arrecadação federal.

O Ministério da Cultura, por sua vez, monitora o uso desses recursos para garantir que os projetos sejam executados corretamente e sem desvios, exigindo que os proponentes prestem contas dos gastos realizados.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar da revista Veja

Churrasco vira luxo na Argentina e consumo de carne é o menor em 20 anos

Crise econômica e mudanças nos hábitos alimentares reduzem o consumo de carne bovina

O presidente da Argentina, Javier Milei, participa da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, Uruguai - 06/12/2024 (Foto: Mariana Greif/Reuters)

Em 2024, a Argentina registrou o menor consumo de carne bovina em duas décadas, de acordo com a Sputnik Brasil. A combinação de queda na renda das famílias e diminuição na produção levou a uma redução de 11,1% nas vendas de carne bovina em comparação a 2023, alcançando níveis não vistos desde 2002.

Segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados (CICCRA), o consumo per capita de carne bovina foi de 47,4 quilos entre janeiro e novembro de 2024, quase 6 quilos a menos que no mesmo período do ano anterior e bem abaixo da média histórica de 72,9 kg. Fernando Savore, presidente da Federação de Almaceneiros da província de Buenos Aires, afirmou: “Estamos vendendo cada vez menos carne, mas o que é novo é que muitas famílias optaram por não fazer um churrasco, uma privação muito forte pela tradição cultural argentina.”

Miguel Schiariti, presidente da CICCRA, explicou: “Com o preço de um quilo de carne bovina, é possível comprar três de frango. Em uma situação tão frágil, a decisão final é influenciada pelo bolso.” Além disso, a seca que afetou o país reduziu o abate de bovinos em 8%.

Apesar da queda no consumo interno, as exportações de carne bovina aumentaram 12%, totalizando mais de 784 mil toneladas enviadas ao exterior, principalmente para a China, Israel e Estados Unidos. Savore acrescentou: “Estamos consumindo a mesma quantidade de frango que de carne bovina, algo impensável há 30 anos. Jovens de setores vulneráveis já se acostumaram com alternativas como carne suína ou de aves.”

A crise econômica, agravada pelas políticas de austeridade do governo de Javier Milei, também afetou o mercado de trabalho. Embora o desemprego tenha diminuído, a informalidade cresceu, com rendimentos 46% inferiores aos de empregos formais, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC). Quase 60% dos trabalhadores informais não conseguem cobrir o valor da cesta básica, comparado a apenas 8% dos trabalhadores formais.

Um estudo do Centro de Economia Política Argentina (CEPA) aponta que a perda de renda leva as famílias a optarem por produtos substitutos. “Em 2024, pela primeira vez na história, o consumo de carne de frango quase igualou o de carne bovina, atingindo 44,5 kg per capita anual”, revelou o relatório.

Schiariti prevê que o consumo de carne continuará a cair até se estabilizar em níveis mais baixos, a menos que haja uma recuperação econômica significativa. “O consumo de carne vai continuar caindo até se estabilizar por uma questão de preços, a menos que a situação econômica se inverta drasticamente e vejamos um forte aumento da renda.”

A diminuição persistente no consumo de carne bovina questiona a sustentabilidade da tradição do churrasco argentino. Savore concluiu: “O que vimos nos últimos anos é uma queda gradual que nos levará a nos estabilizar em sintonia com outros países, onde o churrasco não é uma tradição tão forte.”

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Prêmio a Fernanda Torres faz Folha sair do 'ditabranda' e classificar o regime militar como “ditadura cruel e sanguinária”

Reconhecimento internacional da atriz catalisa mudança na postura editorial do jornal sobre período sombrio da história brasileira

Fernanda Torres conquista o Globo de Ouro (Foto: Reuters)

Em uma reviravolta significativa, o jornal Folha de S.Paulo revisitou sua posição histórica sobre o regime militar de 1964-1985, classificando-o agora como uma "ditadura cruel e sanguinária". A mudança foi impulsionada pela recente conquista internacional de Fernanda Torres, que recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz de drama por sua interpretação de Eunice Paiva no filme "Ainda Estou Aqui".

Em 2009, o jornal publicou um controverso editorial onde descreveu o período como uma "ditabranda", termo que minimizava a gravidade das violações dos direitos humanos ocorridas na época. A premiação de Fernanda Torres, que trouxe à luz a história de resistência de Eunice Paiva, serviu como catalisador para essa reavaliação.

“Em 31 de março de 1964, um golpe militar deu início no Brasil a uma ditadura progressivamente sanguinária que só chegaria ao fim 21 anos depois. No auge da repressão, dois anos após o AI-5 de 1968, o ex-deputado federal Rubens Paiva foi preso, torturado e assassinado por agentes do Estado; seus restos mortais seguem desaparecidos", escreveu a Folha, em editorial publicado hoje.

Fonte: Brasil 247

Invejoso, Mario Frias vira piada por atuação “medíocre” após criticar Fernanda Torres

 

O deputado federal Mario Frias (PL-SP) em uma de suas cenas na novela “Os Mutantes”, da TV Record. Foto: reprodução
O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário da Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), virou piada nas redes sociais após criticar a vitória da atriz Fernanda Torres no Globo de Ouro. O motivo? Internautas resgataram cenas dele em Os Mutantes, novela da TV Record em que interpretava o vampiro Drácula.

Frias declarou que a premiação “não é uma vitória do Brasil”, classificando-a como “autopromoção da elite artística global”. “Isso aí não é uma vitória do Brasil. O que temos ali é a autobajulação de militantes radicais da esquerda mundial, querendo dar ar de legitimidade a um filme que é uma peça de ficção e desinformação da esquerda brasileira”, escreveu o deputado.

Após a declaração, internautas começaram a debochar do bolsonarista e de sua atuação na novela. “Mesma performance dele no Congresso”, comentou um usuário. “Maldade postar essa peça que ele fez na época de escola. Certamente os trabalhos profissionais dele são muito melhores”, ironizou outro. “Atuação medíocre”.

Confira a repercussão:

 

Fonte: DCM