quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Lula anuncia aumento do salário mínimo para R$ 1.518 em janeiro

Lula, presidente do Brasil, assinará mudanças no salário mínimo. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve publicar, nos próximos dias, o decreto presidencial que corrigirá o salário mínimo para 2025. Segundo fontes do governo, o valor será elevado dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.518, representando um aumento de 7,5%, acima da inflação. A medida entra em vigor a partir de janeiro, com o pagamento inicial em fevereiro.

Essa mudança marca a aplicação de uma nova fórmula de cálculo aprovada dentro do pacote fiscal do governo, que limita o crescimento do salário mínimo a um teto de 2,5% do PIB, mesmo com uma inflação de 4,84% acumulada em 12 meses até novembro e um crescimento econômico de 3,2% registrado dois anos antes.

Caso a regra anterior estivesse em vigor, o valor poderia chegar a R$ 1.528, mas o novo modelo resultou em uma redução de R$ 10 mensais no mínimo projetado.

O reajuste impacta diretamente aposentadorias, pensões e benefícios sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não podem ser inferiores ao salário mínimo. Segundo estimativas do governo, cada R$ 1 de aumento no mínimo gera uma despesa adicional de R$ 392 milhões anuais. Assim, a mudança na regra evitará um gasto público de R$ 4 bilhões em 2025 e de R$ 110 bilhões até 2030.

Lula e Haddad trabalham no novo pacote fiscal do governo. Foto: reprodução

Contudo, essa economia fiscal poderá ter reflexos negativos no poder de compra da população e no consumo interno, como avalia o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “A restrição ao aumento real do salário mínimo pode afetar o consumo, que é um dos principais motores da economia brasileira, com consequências no crescimento econômico”, destacou a instituição.

Atualmente, o salário mínimo serve de referência para 59,3 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores contratados com base no piso salarial, aposentados e pensionistas. Além disso, o mínimo influencia o “salário médio” do país e o poder de compra geral da população, fatores que impactam a economia de forma indireta.

Nos anos de 2020 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o salário mínimo foi corrigido apenas pela inflação, sem aumento real. Em 2023, um pequeno reajuste acima da inflação foi implementado. Já em 2025, com a aplicação da nova fórmula de cálculo, os aumentos reais do mínimo serão mais restritos, limitando seu crescimento nos próximos anos.

Embora a medida vise reduzir gastos públicos, ela também levanta debates sobre seu impacto no consumo das famílias e no crescimento econômico.

De acordo com o Dieese, o controle sobre o reajuste do mínimo comprometerá o estímulo à economia doméstica e à melhoria das condições de vida da população.

Fonte: DCM

Réveillon de Copacabana receberá seis navios de cruzeiro e 300 barcos

Barcos serão inspecionados até 30 de dezembro

(Foto: Divulgação/Riotur)

Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro autorizou seis navios de cruzeiro a fundear em frente à Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, para acompanhar a festa de réveillon. A previsão é de inspecionar entre 200 e 300 embarcações de menor porte, como barcos de esporte, turismo náutico e de transporte de passageiros, para que possam também ancorar próximo à praia.

As embarcações interessadas em participar da festa, terão que solicitar a inspeção para a Capitania dos Portos. Os barcos serão inspecionados até 30 de dezembro.

“Essa inspeção envolverá a verificação de documentos, de itens de segurança, do cumprimento da lotação de cada embarcação”, explica o capitão dos Portos do Rio de Janeiro, comandante Luciano Calixto.

Segundo Calixto, no dia 31, antes de se aproximar de Copacabana, os condutores das embarcações serão submetidos a testes de bafômetro. “O condutor receberá uma pulseira de zero álcool e a embarcação será liberada para navegar”, disse.

A Capitania dos Portos também fará a inspeção das dez balsas responsáveis pela queima de fogos, que durará 12 minutos, a partir da meia-noite. As balsas ficarão mais próximas da praia, depois delas serão posicionados os rebocadores e barcos de apoio e, então, as embarcações da Marinha. Mais adiante, serão posicionados os barcos menores e, mais distantes da praia, ficarão os seis navios de cruzeiros autorizados a acompanhar a festa.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"Violência policial no Brasil é fruto da impunidade", afirma Pimenta

O ministro lamentou os novos casos registrados no RJ e em SP durante o feriado de Natal

Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), criticou nesta quinta-feira (26) os casos de violência policial registrados nos últimos dias. No Rio de Janeiro, uma mulher de 26 anos foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e em São Paulo, um jovem levou um tiro à queima-roupa após filmar uma operação da Polícia Militar.

“Mais um feriado onde o Brasil está impactado com situações que envolvem violência policial, injustificável. Dois episódios que marcaram a sociedade brasileira, que impactaram a sociedade brasileira, entre tantos outros que ocorrem todos os dias”, lamentou Pimenta.

Sobre o caso paulista, o ministro destacou a reincidência dos casos de violência policial no estado. “Um jovem levou um tiro à queima-roupa de policial militar em Osasco, porque estava filmando com o seu próprio celular uma operação da Polícia Militar de São Paulo, do Governo Militar de São Paulo, que tem cada vez mais mostrado uma complacência, uma cumplicidade com o conjunto de crimes que têm sido praticados por policiais militares da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Todos os dias esses episódios se repetem”, criticou.

Pimenta relembrou sua trajetória como parlamentar e salientou uma tentativa feita pelo governo Lula (PT) para reduzir a vioLência policial no Brasil através de um decreto publicado nesta semana. “Eu sou uma pessoa que já presidiu a CPI de Combate ao Crime Organizado, já fui relator da CPI sobre Tráfico de Armas, tenho uma trajetória na área da segurança pública, tenho relação com as entidades e profissionais da área da segurança pública e, portanto, tenho autoridade para falar sobre o tema. O governo publicou, nesta semana, um decreto tentando regulamentar minimamente o uso de armas pelas polícias, nas abordagens e nas operações. A polícia do Brasil mata numa proporção absurda e as pesquisas mostram que grande parte da população tem mais medo das polícias do que dos criminosos”, lamenta.

Segundo o ministro, a violência policial no Brasil é herança da ditadura militar e de políticas adotadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Isso é muito grave, mas é fruto da impunidade estimulada, principalmente durante o governo do Bolsonaro, por esses personagens ligados à extrema direita, que estimulam o uso da força. Quando eu estudava jornalismo, eu li um livro do Caco Barcelos, Rota 66, que diz que qualquer pessoa deveria ler. Ele mostra, conceitualmente, durante o período da ditadura, como as polícias agiam. E muito dessa cultura permanece em parte desses setores. Isso foi reacendido durante o governo do Bolsonaro, como também a facilitação da compra de armas e munições pelos grupos criminosos organizados sob a justificativa de que eram colecionadores ou atiradores profissionais. É preciso dar o basta nessa realidade”, afirmou.

Pimenta defendeu as tentativas feitas pelo governo para reduzir a violência a disse que o tema precisa ganhar ainda mais espaço no debate público. “Para isso é preciso coragem. O decreto, entre outras coisas, fala que a polícia não pode tratar as pessoas diferentes por conta da raça, da cor ou da situação econômica. Gente, isso é óbvio, isso é o elementar. Mas, infelizmente, tem que estar escrito em algum lugar. Porque esse tratamento que é dado para os pobres, na periferia, para a juventude, não é um tratamento que é dado nos bairros nobres, nos bairros ricos. Mesma postura que os porta-vozes dessas ações criminosas têm em tentar justificar o injustificável, eles não têm quando tratam dos poderosos. Então, é um tema muito relevante. O Brasil precisa refletir sobre ele e o governo tem razão. O ministro (Ricardo) Lewandowski tem razão quando publica esse decreto e que traz para o governo federal um olhar, inclusive, sobre a conduta das polícias militares nos Estados”.

Fonte: Brasil 247

Fórum Brasileiro de Segurança Pública apoia decreto de Lula e Lewandowski para conter violência policial

Entidade questiona críticas de governadores e ressalta importância de diretrizes nacionais para a atuação das forças de segurança

Ricardo Lewandowski (à esq.) e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, referência na análise e pesquisa sobre violência e segurança no Brasil, publicou nesta quinta-feira (26/12) uma nota defendendo o decreto assinado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva que regulamenta o uso da força policial em todo o país. A manifestação, noticiada pelo Metrópoles, da entidade contraria as críticas veementes de vários governadores que se opuseram à medida.

Segundo a nota divulgada, "a atribuição de regulamentação dos tratados internacionais aos quais o Brasil é signatário, fato que só ocorre após a aprovação pelo Congresso Nacional, é atribuição exclusiva da União e não configura usurpação e/ou invasão de competências dos estados e do Distrito Federal em matéria de Segurança Pública". Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum e professor de Gestão Pública na FGV, destacou que a iniciativa federal busca alinhar a legislação nacional com os compromissos internacionais assumidos pelo país.

O decreto nº 12.341, publicado em 23 de dezembro de 2024, complementa a lei nº 13.060, de 2014, estabelecendo diretrizes claras sobre o uso da força e instrumentos de menor potencial ofensivo por parte dos profissionais de segurança pública. "O uso da força deve obedecer aos princípios de legalidade, precaução, necessidade, proporcionalidade, razoabilidade, responsabilização e não discriminação", afirma a entidade.

Em defesa do decreto, o Fórum também mencionou recentes episódios de violência policial, como o ataque de agentes da Polícia Rodoviária Federal na BR-040 e a abordagem brutal em Osasco, ilustrando a urgência de normas nacionais que regulem adequadamente a atuação das forças de segurança. "Estabelecer diretrizes nacionais é essencial para garantir que o uso da força seja compatível com a gravidade das ameaças e respeite os direitos humanos", acrescentou Renato Sérgio de Lima.

Além disso, a entidade ressaltou a condenação do Estado brasileiro pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por uso abusivo da força em casos emblemáticos como a "Favela Nova Brasília" no Rio de Janeiro e a "operação Castelinho" em São Paulo. "Cabe à União cumprir as decisões da Corte e implementar regras eficazes para o controle do uso da força", declarou o Fórum.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública conclama, assim, que as autoridades federais e estaduais unam esforços para aprimorar as forças de segurança no país, assegurando que a Segurança Pública, um direito social essencial, não seja prejudicada por interesses partidários. "A regulamentação proposta pelo Decreto 12.341/2024 é um passo crucial para a conformidade com normas internacionais e para a melhoria da segurança no Brasil", finaliza a nota da entidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"É uma burrice, e até burrice tem limite", diz advogado sobre estratégia de Bolsonaro perante o STF

Advogado de um dos indiciados no inquérito do golpe afirma que a estratégia de pedir o impedimento de Alexandre de Moraes apenas fortalece o ministro

Alexandre de Moraes, Bolsonaro e ato golpista (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Lucas Landau |)

A tentativa da defesa de Jair Bolsonaro (PL) de desqualificar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como relator do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado é vista nos bastidores como um erro estratégico, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Um influente advogado de um dos 40 indiciados não poupou críticas: "essa ideia [de pedir o impedimento de Moraes] já foi descartada logo no início da investigação, quando o STF manteve Alexandre de Moraes na relatoria. Isso só vai dar mais moral para o ministro. O STF sempre provou que está junto dele". Ele ainda foi enfático ao classificar a ofensiva como “uma burrice, e até burrice tem limite”.

Tentativas fracassadas e consequências - Até agora, Bolsonaro já fez três tentativas de afastar Moraes da relatoria, sendo duas rejeitadas e uma aguardando julgamento. O argumento central da defesa do ex-presidente é que, por ser supostamente um dos alvos do plano golpista, Moraes não teria imparcialidade para conduzir o caso. No entanto, esse raciocínio foi rejeitado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que afirmou: “os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada".

O plenário do STF ratificou essa decisão em julgamento realizado em 16 de outubro, com uma ampla maioria: nove votos contra o impedimento de Moraes e apenas um a favor, do ministro André Mendonça, indicado ao tribunal pelo próprio Bolsonaro.

Narrativa política e cálculo de riscos - A insistência em desqualificar Moraes não é apenas uma manobra jurídica. Bolsonaro busca manter sua base mobilizada e construir a narrativa de que está sendo perseguido judicialmente. Ao transformar o ministro do STF em seu “inimigo público número 1”, o ex-presidente tenta deslocar o foco das acusações contra ele, ao mesmo tempo em que alimenta a polarização política.

Ainda assim, a estratégia encontra resistência até mesmo entre seus próprios aliados. Para um defensor de um dos envolvidos no inquérito, a repetição de teses já superadas demonstra uma falta de estratégia e um desperdício de recursos. O impedimento poderia ser uma "última carta na manga", mas foi desperdiçado desde o início, afirmou.

Futuro do julgamento - O julgamento do recebimento da denúncia contra Bolsonaro e outros investigados será realizado pela Primeira Turma do STF, composta por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin, os dois últimos indicados pelo presidente Lula (PT).

Enquanto Bolsonaro mantém sua ofensiva jurídica, especialistas acreditam que a estratégia de enfrentamento ao STF apenas contribui para consolidar a autoridade de Moraes dentro da Corte.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ministério Público investiga possíveis irregularidades em defesa de militares no caso 8 de janeiro

Áudios de ex-comandante da PM-DF sugerem alinhamento de defesas de envolvidos no ataque

Estátua do STF 'A Justiça' vandalizada no 8 de Janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O Ministério Público do Distrito Federal solicitou à Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) a abertura de uma investigação sobre áudios que envolvem a ex-comandante do batalhão responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios, tenente-coronel Kelly Cezário.

Nos áudios, Kelly sugere que a defesa do major Flávio Alencar, um dos réus no caso do ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, se alinhe à defesa do então comandante-geral da PM-DF, Fábio Augusto, e do ex-ajudante de ordens dele, capitão Josiel Pereira César. O pedido foi feito pelo promotor Flávio Milhomem nesta quinta-feira (26) ao corregedor-geral da PM-DF, coronel Leonardo Siqueira dos Santos, após a divulgação da reportagem pela Folha de S. Paulo na quarta-feira (25).

Nos áudios, Kelly Cezário, que estava de férias no dia do ataque e foi substituída pelo major Alencar no comando do 6º Batalhão da PM-DF, sugere que a advogada de Alencar busque alinhamento com a defesa de Fábio Augusto e Josiel Pereira. Esses dois oficiais também estão sendo investigados em relação aos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes golpistas invadiram os prédios dos Três Poderes. O major Alencar é réu em uma ação penal por omissão no caso, mas Kelly não foi denunciada até o momento, embora apurações ainda estejam em curso, com investigações sob sigilo.

A tenente-coronel Kelly Cezário, que comandava o batalhão responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios, foi exonerada do cargo após o episódio e atualmente ocupa a função de supervisora de operações no Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do DF. Ela foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou sobre as gravações.

A revelação dos áudios gerou uma nova frente de investigações sobre possíveis falhas e omissões de membros da PM-DF durante os ataques de 8 de janeiro, levantando dúvidas sobre o envolvimento de altos oficiais da corporação nos eventos daquele dia. O MPagora aguarda o andamento da investigação solicitada, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades nos procedimentos internos da PM-DF e nas orientações passadas aos advogados dos militares envolvidos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Chega a oito o número de mortes confirmadas após queda de ponte

Buscas tinham sido interrompidas devido a risco de contaminação do rio

Ponte que desabou sobre o rio Tocantins (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

Agência Brasil - Já são oito o número de mortes confirmadas devido à queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), no último domingo (22). Na manhã desta quinta-feira (26), mergulhadores da Marinha e dos Corpo de Bombeiros do Maranhão, do Tocantins, do Pará encontraram dois corpos. Nove pessoas continuam desaparecidas.

O trabalho de busca foi retomado na tarde de ontem (25), quando os mergulhadores encontraram corpos de mais duas pessoas. Os dois corpos localizados hoje ainda não foram retirados da água. Os mergulhadores também localizaram um caminhão, carregado de ácido sulfúrico, uma moto e uma caminhonete. Os veículos ainda estão submersos nas águas do Rio Tocantins.

Participam dos trabalhos de resgate subaquático 29 mergulhadores. Segundo o Corpo de Bombeiros do Maranhão, o corpo de uma das vítimas estava dentro de um caminhão, que caiu no rio no momento do acidente.

Os trabalhos foram retomados após confirmação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que emitiu parecer técnico afirmando não haver risco de contaminação nas águas do Tocantins. Havia o risco de que as águas do rio serem contaminadas com a queda de três caminhões que transportavam cerca de 25 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo.

“Os mergulhadores enfrentam as características do rio, que dificultam a visibilidade e se somam à correnteza forte e à profundidade do local do acidente. Além disso, a presença de destroços da ponte e a carga perigosa dos caminhões (ácido sulfúrico e defensivos agrícolas), exige cuidado extra na segurança, uma vez que esses produtos representam risco para os mergulhadores”, disse a corporação.

Segundo os bombeiros, o uso de tecnologia de mapeamento e equipamentos específicos, como o SideScan Sonar, auxiliam na localização dos veículos que ficaram submersos. Em alguns pontos do rio, a profundidade chega a 40 metros.

Além disso, equipes de apoio psicológico estão presentes no local para oferecer suporte às famílias.

Nesta quinta-feira (26), o governador do Maranhão, Carlos Brandão, decretou luto oficial de três dias em todo o estado. “Minha solidariedade aos que foram atingidos nessa tragédia. Reafirmo o nosso compromisso, junto às demais autoridades, em trabalhar para que as vítimas sejam resgatadas. Peço que Deus conforte o coração de todos!”, escreveu Brandão em uma rede social.

Na segunda-feira (23), o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, já havia decretado luto oficial de três dias em todo o estado em memória às vítimas do desabamento da ponte. Em uma rede social, Barbosa disse que mantinha contato com o Ministério dos Transportes para encontrar soluções alternativas para o tráfego interrompido pela queda da ponte.

Uma das alternativas continua sendo a ponte que liga os dois estados, na cidade maranhense de Imperatriz. Ainda de acordo com Barbosa, a primeira balsa deve chegar até o fim de semana para fazer o transporte da população que precisa cruzar os estados do Tocantins e do Maranhão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

PF informa ao STF que fugitivos de 8 de janeiro foram da Argentina para o Peru

Polícia Federal busca extradição de quatro brasileiros envolvidos em crimes contra o Estado Democrático de Direito

Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

 A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que quatro brasileiros envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro fugiram para o Peru. Segundo autoridades peruanas, repassadas à PF por meio da Interpol, um dos fugitivos entrou no país via Bolívia, enquanto os outros três ingressaram pelo Chile. Esses indivíduos fazem parte de um grupo maior de 61 brasileiros que haviam se refugiado na Argentina para escapar dos processos por crimes contra o Estado Democrático de Direito. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com informações da PF, os quatro fugitivos chegaram ao Peru em novembro de 2023 e são réus em ações penais no STF, todas sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Em outubro, o magistrado determinou a extradição dos brasileiros que estavam na Argentina, e agora o STF deve fazer o mesmo com os indivíduos localizados no Peru.

Entre os procurados, dois já haviam sido condenados. Um foi sentenciado a 2 anos e 5 meses de prisão por associação criminosa e por incitar as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais, enquanto o outro foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão por golpe de Estado e associação criminosa.

Em junho deste ano, o governo argentino enviou ao Brasil uma lista com aproximadamente 60 nomes de pessoas procuradas pela Justiça brasileira que estavam em seu território. A partir dessa lista, a PF fez um pedido de extradição, que foi aprovado por Moraes. A partir de agora, com a nova localização no Peru, o STF deverá determinar a extradição desses quatro fugitivos, e o governo brasileiro iniciará as negociações com as autoridades peruanas para trazê-los de volta ao Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Não há outra pessoa para 2026 além de Lula", afirma Gleisi

Gleisi Hoffmann destaca liderança de Lula, defende atualizações no discurso do PT e aborda desafios sociais e políticos em entrevista ampla

(Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

 Na última edição do programa Reconversa, conduzido por Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, discutiu o cenário político brasileiro e os desafios da esquerda. Durante a entrevista, Gleisi foi enfática ao afirmar que o ex-presidente Lula é a principal liderança para as eleições de 2026: “Não há outra pessoa hoje que possa fazer essa disputa”.

Ao longo da conversa, Gleisi abordou temas como a trajetória do PT, o legado de Lula, os impactos das reformas trabalhistas e as novas configurações do mercado de trabalho no Brasil. Ela reconheceu as dificuldades do partido em se adaptar às mudanças sociais, especialmente em relação aos trabalhadores informais, mas destacou a importância de políticas públicas para esse segmento.

“Precisamos discutir como proteger os trabalhadores informais sem impor algo que eles rejeitem. Quem vai cuidar deles quando não puderem mais trabalhar?”, questionou, defendendo iniciativas como microcrédito e uma maior atenção às condições de trabalho na chamada "uberização".

◉ Lideranças para o futuro

Apesar de reafirmar o protagonismo de Lula, Gleisi apontou nomes que podem emergir como lideranças nacionais. Entre eles, citou o ministro Fernando Haddad, além de Camilo Santana, Rui Costa e Wellington Dias. “Essas lideranças regionais têm potencial para se projetar nacionalmente, mas uma figura como Lula é forjada na luta. Isso leva tempo”, afirmou.

◉ Atualizar o discurso sem perder os valores

Gleisi também refletiu sobre a necessidade de o PT modernizar sua comunicação para alcançar novos públicos, especialmente os jovens e os trabalhadores informais. “O PT sempre teve orgulho de gerar empregos com carteira assinada, mas a realidade mudou. Temos que respeitar as novas formas de trabalho e pensar em como proteger esses trabalhadores no futuro.”

Ela destacou que o conceito de prosperidade, defendido por Lula, permanece relevante: “O presidente sempre disse que o povo merece uma vida digna, com picanha na mesa, casa própria e educação. Isso é prosperidade com direitos”.

◉ Relação com a Venezuela e outros temas polêmicos

Ao ser questionada sobre o posicionamento do PT em relação ao regime de Nicolás Maduro, Gleisi defendeu o diálogo como estratégia para melhorar a situação na Venezuela. “Não podemos ignorar os embargos e sanções que sufocam o país. Precisamos de uma ponte para negociar”, afirmou.

No entanto, ela reconheceu que há divergências dentro do partido sobre como lidar com outros regimes. “A democracia é o que defendemos aqui e em outros lugares. Isso precisa ser nossa prioridade.”

◉ Fé, resiliência e desafios pessoais

A presidente do PT revelou um lado pessoal ao falar de sua fé cristã, que a inspira a enfrentar os desafios da política. “A fé me dá força e discernimento. Às vezes, parece que tudo está perdido, mas acredito que o trabalho que fazemos é necessário.”

◉ Esperança para o futuro

Encerrando a entrevista, Gleisi se mostrou otimista quanto ao futuro do Brasil: “O povo brasileiro é trabalhador e generoso. Temos tudo para estar entre os países mais desenvolvidos, mas precisamos continuar construindo a democracia e enfrentando as desigualdades”. 
Assista:

Fonte: Brasil 247

Moraes decide manter prisões de Braga Netto e Mario Fernandes

O ministro seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral da República, que se manifestou contra a soltura dos dois

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as prisões preventivas dos generais Walter Braga Netto e Mario Fernandes, envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022, informa a CNN. A decisão foi proferida em 24 de dezembro no caso de Braga Netto e nesta quinta-feira (26) no de Mario Fernandes. O ministro seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra a soltura dos dois.

Braga Netto, ex-ministro da Defesa, foi preso por sua tentativa de interferir na investigação sobre um plano de golpe de Estado. Ele também foi acusado de tentar obter acesso ao conteúdo da colaboração premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Já Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, está sendo investigado por envolvimento em um suposto plano de morte contra figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Alexandre de Moraes.

Em sua decisão sobre Mario Fernandes, Moraes destacou que a defesa não apresentou novos fatos que justifiquem a revogação da prisão preventiva, enfatizando a necessidade de resguardar a ordem pública e garantir o andamento das investigações. No caso de Braga Netto, a defesa argumentou que a decisão era previsível e anunciou que aguardará o julgamento colegiado do recurso.

As investigações continuam em andamento, e a manutenção das prisões preventiva e cautelar visa garantir a segurança e a eficácia da apuração dos fatos, conforme explicou o ministro em sua decisão. O STF ainda aguarda o andamento do processo para determinar os próximos passos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Estêvão vai de promessa a realidade em 2024 e abre novo ano em alta

Desempenho de jogador de 17 anos supera o de Neymar no Brasileiro 2009

O jogador Estêvão, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Grêmio FBPA, durante partida válida pela trigésima terceira rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na arena Allianz Parque.
© Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

Em dezembro de 2023, Estêvão era um adolescente de 16 anos que tinha acabado de disputar o primeiro jogo no time profissional do Palmeiras. Um ano depois, o garoto, ainda menor de idade, transformou-se no principal jogador do Verdão, virou o quinto atleta mais jovem a estrear na seleção principal (17 anos e 135 dias) e terminou o Campeonato Brasileiro eleito revelação e craque da competição na Bola de Prata, a mais tradicional premiação do futebol nacional - o que lhe rendeu o posto de Bola de Ouro mais precoce da história do evento.



Estêvão finalizou o Brasileirão com 13 gols e nove assistências. O alviverde foi vice-artilheiro da competição, atrás dos atacantes Yuri Alberto (Corinthians) e Alerrandro (Vitória), com 15 gols cada, além de ter sido o segundo com mais passes para gol, superado apenas pelo meia Rodrigo Garro (Corinthians), com dez.

Com 21 participações em bolas na rede em 31 jogos, Estêvão superou, por exemplo, o desempenho de Neymar no Brasileirão de 2009 - a primeira dele como profissional do Santos. Na ocasião, o hoje atacante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, anotou dez tentos e deu seis passes para gols, em 33 partidas.

"O Weverton [goleiro do Palmeiras] não gosta quando falo isso [risos], mas digo que estou no meu parque de diversões, onde sempre queria estar. Sou um moleque de 17 anos que somente quer jogar futebol, dar alegria à torcida palmeirense, à minha família", declarou o jovem, durante a premiação do Bola de Prata.

O detalhe é que o Estêvão que inferniza os adversários pela direita do ataque do Palmeiras, levando a bola para finalizar ou cruzar com a perna esquerda, não é a melhor versão do jogador. Ou pelo menos é o que ele próprio avalia. Apesar de ter subido das categorias de base como ponta, o garoto costumava atuar como meio-campista.

"Fui me adequando como ponta no final da base, para fugir do contato e ter mais [disputas] um contra um. Ganhei espaço assim no Palmeiras, que tem vários outros jogadores que são meias, mas minha característica realmente é a de um meio-campista. É onde me sinto mais confortável. Daqui alguns anos, quero voltar para minha posição original", projetou.

Estêvão _ palmeiras
Vice-artilheiro do Brasileirão com 13 gols - atrás apenas Yuri Alberto (Corinthians) e Alerrandro (Vitória), com 15 gols cada - Estêvão ainda prestou nove assistências na competição - Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

Rumo ao Chelsea



O retorno à função de meia pode ser vestindo outra camisa. Em junho deste ano, Estêvão foi vendido ao Chelsea, da Inglaterra. Como pode se transferir para a Europa somente depois de completar 18 anos, ele segue no Verdão até, pelo menos, julho de 2025. Ou seja, o jovem deve se despedir do clube após a disputa do Mundial de Clubes, nos Estados Unidos.

No Chelsea, Estêvão terá o desafio de alcançar uma sequência que outras joias do futebol brasileiro não atingiram no clube. O volante Andrey Santos, ex-Vasco, sequer estreou pelos Blues (como é conhecido o time inglês) desde que foi contratado, no ano passado. Ao invés disso, foi emprestado ao próprio Cruzmaltino, ao também inglês Nottingham Forest (fez duas partidas) e ao francês Strasbourg (26 jogos e oito gols).

Ainda em 2023, os ingleses contrataram os atacantes Deivid Washington e Ângelo, que estavam no Santos. O primeiro fez somente três partidas no time principal e atuou principalmente na equipe sub-21 do Chelsea (39 jogos, 19 gols e sete assistências). Na temporada 2024/2025, ele não foi a campo. Já o segundo nunca jogou oficialmente nos Blues. Esteve emprestado ao Strasbourg (25 jogos, nenhum gol, três assistências) e, há três meses, foi vendido ao Al-Nassr, da Arábia Saudita.

"Fico muito feliz com a decisão de ir para o Chelsea. Junto da família e do meu estafe, foi a decisão certa a tomar, pelo planejamento que eles fizeram. Creio que, chegando lá, vou trabalhar para ganhar meu espaço, independentemente de quem esteja ali. Claro, será uma competição saudável, mas estarei ali sempre buscando jogar e ter oportunidades para me consolidar no time", afirmou o meia-atacante.

Estêvão - seleção brasileira em set/2024
Em setembro, Estêvão teve sua primeira convocação na carreira para vestir a Amarelinha. Este ano ele chegou a atuar por 52 minutos pela seleção - Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

Sequência na seleção

O que parece certo é que Estêvão terá sequência na seleção brasileira em 2025. Convocado pela primeira vez para os jogos de setembro, contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, e presente, também, na lista dos duelos ante Colômbia e Argentina, ele esteve em campo nos quatro compromissos, sempre saindo do banco. Ao todo, atuou por 52 minutos. E quem revelou o carinho do técnico Dorival Júnior com o meia-atacante foi o treinador pentacampeão mundial pelo Brasil, Luiz Felipe Scolari.

"Tenho conversado com o Dorival algumas vezes, com o Rodrigo Caetano [diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol], sobre situações, amenidades. E uma das coisas que falam é que esse menino [Estêvão] chama atenção do Dorival, de quem trabalha na seleção, pela forma como se comporta, como jogador e pessoa", disse Felipão, que também participou da cerimônia da Bola de Prata. "Conversando há pouco com o Estêvão, gostaríamos somente que ele faça, ou continue fazendo, aquilo que já faz pelo Palmeiras quando for para o Chelsea. Ousadia, drible, velocidade, vontade de jogar. Que ele continue assim", finalizou o pentacampeão.

Fonte: Agência Brasil

Confiança da indústria no Brasil sobe em dezembro após 3 quedas seguidas, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,0 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, chegando a 99,6 pontos

(Foto: Reuters/Washington Alves )

Reuters - A confiança da indústria no Brasil voltou a aumentar em dezembro após três meses seguidos de quedas e indica ligeira melhora, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,0 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV, chegando a 99,6 pontos.

"Os indicadores sobre a situação atual ... apresentam piora disseminada e sugerem um ritmo mais fraco do setor no encerramento do ano. Por outro lado, as expectativas estão melhores, porém concentradas nos segmentos relacionados às categorias de bens de consumo", afirmou em nota Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

Em dezembro, houve alta da confiança em 9 dos 19 segmentos industriais pesquisados, de acordo com a FGV.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 1,0 ponto, para 100,7 pontos. Mas o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve avanço de 3,1 pontos, a 98,5 pontos.

"No cenário macroeconômico, o ciclo de alta da taxa de juros com o intuito de segurar pressões de custos tende a conter a atividade econômica, e passa a ser um desafio para o setor em 2025”, completou Pacini.

Neste mês, O Banco Central acelerou o ritmo de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano. O BC ainda previu mais duas altas da mesma magnitude à frente, após citar risco de piora da dinâmica inflacionária a partir do anúncio de medidas fiscais do governo.

Fonte: Brasil 247

Vendas do varejo brasileiro crescem 12,2% neste fim de ano

Festas de fim de ano impulsionam compras presenciais e no e-commerce, com destaque para eletrônicos e alimentos

Vendas do comércio em Brasília (Foto: Matheus Souza / Agência Brasília)

As vendas no varejo brasileiro registraram um aumento expressivo de 12,2% neste fim de ano em comparação ao mesmo período de 2023, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo. Os dados são da Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da bandeira de cartões, que analisou transações realizadas desde 1º de novembro. O levantamento considerou todas as formas de pagamento, incluindo estimativas de outros serviços financeiros além da plataforma da Visa.

De acordo com o estudo, a temporada das festas de fim de ano foi determinante para levar consumidores às lojas físicas, responsáveis por 74% das transações registradas. O e-commerce, por sua vez, também apresentou desempenho notável, com alta de 17,6% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

Eletrônicos, brinquedos e alimentos lideram o consumo - Os itens mais procurados pelos brasileiros refletem tanto a demanda por presentes quanto pela celebração das festas. As vendas de eletrônicos dispararam 25,9% em relação a 2023, enquanto os brinquedos cresceram 24% e roupas e acessórios registraram aumento de 13%. Já no setor alimentício, impulsionado pelas ceias de Natal e Réveillon, as vendas subiram 18,4%.

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Mesmo com tempo nublado, turistas lotam o Litoral do Paraná, que se prepara para a maior temporada de Verão da história

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Movimento foi intenso neste 25 de dezembro na praia de Ipanema, em Pontal do Paraná (Foto: Franklin de Freitas)

Nesta quarta-feira, 25 de dezembro, o tempo nublado não foi motivo para afastar os turistas que aproveitaram o feriado de Natal no Litoral do Paraná. Na praia de Ipanema, em Pontal do Paraná, o movimento foi intenso, com muitas pessoas circulando pela orla e aproveitando o dia de sol entre nuvens.

A temporada de verão no litoral paranaense conta com uma grande estrutura de entretenimento e atividades esportivas para os visitantes. A expectativa é que esta seja uma das temporadas mais movimentadas da história.

A programação cultural do Verão Maior Paraná contará com 27 shows nacionais em arenas instaladas no balneário Flamingo, em Matinhos, e no Centro de Eventos Marisol, em Pontal do Paraná. Os eventos são gratuitos e contam com o apoio da Renault do Brasil e da Cooperativa Agrária, por meio do programa Paraná Competitivo, e vão do dia 12 de janeiro a 24 de fevereiro.

Quatro shows serão transmitidos pela TV Paraná Turismo, Band TV e TVCI, além dos canais oficiais do Governo do Estado: Hugo & Guilherme (12/01), Luan Santana(19/01), Jorge e Mateus (21/01) e Guilherme e Benuto (26/01).

Confira a agenda de shows

12 e 13 de janeiro

• Matinhos – sexta-feira – Hugo e Guilherme

• Pontal do Paraná – sexta-feira – Roupa Nova

• Matinhos – sábado – Roupa Nova

• Pontal do Paraná – sábado – Rick e Renner

19, 20 e 21 de janeiro

• Matinhos – sexta-feira – Luan Santana

• Pontal do Paraná – sexta-feira – É o Tchan

• Matinhos – sábado – Cayton e Romário

• Pontal do Paraná – sábado – Yasmin Santos

• Matinhos – domingo – Jorge e Mateus

• Pontal do Paraná – domingo – Bruno Rosa

26 e 27 de janeiro

• Matinhos – sexta-feira – Guilherme e Benuto

• Pontal do Paraná – sexta-feira – George Henrique e Rodrigo

• Matinhos – sábado – Rick e Renner

• Pontal do Paraná – sábado – Guilherme e Benuto

02 e 03 de fevereiro

• Matinhos – sexta-feira – Pixote

• Pontal do Paraná – sexta-feira – Chiclete Com Banana

• Matinhos – sábado – Simone Mendes

• Pontal do Paraná – sábado – Dudu Nobre

16 e 17 de fevereiro

• Matinhos – sexta-feira – Amado Batista e Trio Parada Dura

• Pontal do Paraná – sexta-feira – Matogrosso e Mathias

• Matinhos – sábado – Raça Negra

• Pontal do Paraná – sábado – Amado Batista

23 e 24 de fevereiro

• Matinhos – sexta-feira – Zé Felipe

• Pontal do Paraná – sexta-feira – Henrique e Diego

• Matinhos – sábado – Zezé Di Camargo e Luciano

• Pontal do Paraná – sábado – Zé Felipe

Litoral é o destino queridinho na rodoviária de Curitiba

A rodoviária de Curitiba prevê 166 mil embarques e desembarques nos próximos dias. O Litoral do Paraná é o principal destino dos embarques para a virada do ano, com 40%, seguido por Santa Catarina (22%), Interior do Paraná (18%), São Paulo (10%), Rio de Janeiro (4%), Rio Grande do Sul (3%) e outros (3%).

Cerca de 3,1 mil ônibus devem deixar Curitiba no período. A previsão é de 9,5 mil embarques nesta quarta-feira (25/12), 15 mil em 26/12; 23,5 mil em 27/12; 21 mil em 28/12; 13,5 mil em 29/12; 14,5 mil em 30/12; e 9 mil em 31/12.

Fonte: Bem Paraná