quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

VÍDEO: Avião da Embraer cai com mais de 60 pessoas no Cazaquistão

Avião fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) que levava 72 pessoas com destino à Rússia cai no Cazaquistão. Foto: reprodução

Um avião da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) com 67 pessoas caiu próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão, na madrugada desta quarta-feira (25), horário de Brasília, segundo agências de notícias russas e a Reuters.

Inicialmente, a mídia cazaque havia informado que 105 passageiros e cinco tripulantes estavam a bordo, mas o número foi corrigido para 62 passageiros e cinco tripulantes.

A Associated Press (AP) atualizou o número de sobreviventes para 28, sendo que 22 feridos foram hospitalizados. A agência afirmou ainda que mais de 30 pessoas morreram, mas os números estão sendo revisados conforme o resgate avança.

A aeronave Embraer 190, operada pela Azerbaijan Airlines no voo J2-8243, partiu de Bacu, capital do Azerbaijão, com destino a Grózni, na Rússia.

A companhia aérea explicou que o avião foi forçado a realizar um pouso de emergência a cerca de 3 km de Aktau devido a um nevoeiro em Grózni. Durante o trajeto, o avião enfrentou interferências no GPS e oscilou de altitude por 74 minutos antes da queda.

As autoridades cazaques abriram investigações para determinar as causas do acidente, considerando a possibilidade de falhas técnicas, segundo informações da agência de notícias Interfax da Rússia.

Fonte: DCM

VÍDEO: Velhaca, bolsonarista filma loja vazia antes de abrir para acusar Lula de “roubar” o Natal do povo

 

Bolsonarista grava vídeo acusando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Reprodução
Uma apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou na segunda-feira (23) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “roubar” o Natal dos brasileiros.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, a mulher afirma que sua loja está vazia, insinuando que a população está sem dinheiro para gastar nas festas de fim de ano. Mesmo alegando que o estabelecimento está sem clientes, a bolsonarista anuncia que os estoques estão se esgotando.

Segundo o relógio que aparece no vídeo, a filmagem foi feita às 8h40 da manhã.

A loja da velhaca, porém, só abre às 9h, conforme informações divulgadas sobre o estabelecimento no Google.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Com 22.533 registros, Helena é o nome preferido dos brasileiros em 2024


Bebê. Foto: Bigstock

O nome Helena foi o mais registrado no Brasil neste ano, com 22.533 registros, de acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). É a primeira vez em sete anos consecutivos que um nome feminino lidera o topo do ranking nacional.

Segundo especialistas da Arpen, o crescimento da popularidade de Helena não é uma surpresa. Em 2015, o nome ocupava a 45ª posição. Em 2020, Helena tornou-se o nome feminino mais escolhido.

Com um significado associado à “luz e brilho”, Helena é um nome tradicional no Brasil, tendo sido popular desde a década de 1950. Ao longo das últimas décadas, mais de 444 mil brasileiras foram registradas com esse nome.

Embora tenha perdido a liderança geral, Miguel permanece como o nome masculino mais registrado em 2024, com 22.142 registros. Em seguida estão Gael (19.883), Ravi (19.121) e Theo (18.493). Entre os femininos, além de Helena, destacam-se Cecilia (17.416), Maite (16.197) e Alice (14.518).

Fonte: DCM

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

“O Brasil não está em crise, não se justifica a pressão que o capital financeiro faz”, diz Valter Pomar

Historiador e analista político afirma que as demandas por cortes e juros altos beneficiam os mais ricos e penalizam os setores mais pobres

(Foto: ABR | Brasil247)

Durante entrevista ao programa Contramola, transmitido pela TV 247, o historiador e analista político Valter Pomar criticou as pressões do capital financeiro sobre o governo federal. Segundo ele, o Brasil vive uma situação econômica administrável, sem justificativa para medidas de austeridade que penalizam os mais pobres.

“O Brasil não está em crise. A massa salarial está crescendo, e a situação econômica não é algo que possa ser chamado de catastrófico”, afirmou Pomar. Ele destacou que o principal problema do país é a taxa de juros elevada, que prejudica a economia e beneficia apenas setores privilegiados. “A pressão por déficit zero e juros altos não se justifica. Frente a isso, a postura do governo deveria ser: não aceitaremos transferir para os setores mais pobres a pressão do grande capital.”

Pomar também criticou a ausência de medidas concretas contra privilégios fiscais de grandes empresários e subsídios. “O problema fiscal não é causado pelo excesso de pessoas recebendo Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC). É causado pela taxa de juros e pelos subsídios às grandes empresas. Nenhum desses dois pontos foi afetado pelos pacotes aprovados.”

A fala do analista também incluiu críticas ao arcabouço fiscal. “O governo criou uma armadilha para si ao aprovar metas irreais, como o déficit zero. Essa postura força concessões sucessivas que apenas atendem aos interesses do grande capital.”

Pomar concluiu sugerindo que o governo revise sua estratégia para evitar que a pressão do capital financeiro resulte em políticas que enfraqueçam seu apoio popular. “É possível operar de outra maneira. Não precisamos nos sujeitar a essas exigências.”

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Gilmar Mendes encerra investigação contra Aécio Neves por irregularidades em uso de dados fiscais e prazo excessivo

Decisão do ministro do STF aponta que investigação sobre doações de campanha de 2014 se prolongou e utilizou provas obtidas irregularmente

Aécio Neves. Foto: Luis Macedo - Agência Câmara

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o encerramento de uma investigação da Polícia Federal contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). O caso apurava omissão de informações em declarações envolvendo doações para sua campanha eleitoral de 2014 e estava sob a jurisdição da Justiça Eleitoral em Minas Gerais. A decisão foi divulgada nesta semana e gerou repercussão no meio político.

De acordo com informações da CNN Brasil, a investigação teve origem em declarações do réu colaborador Elon Gomes de Almeida, que relatou doações ocultas a candidatos na época. No entanto, como os fatos apurados não guardavam relação direta com o mandato de senador que Aécio exercia na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou o caso para a primeira instância.

Entre as provas analisadas, destacava-se um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações bancárias. A defesa do parlamentar argumentou que os dados foram obtidos sem autorização judicial e antes mesmo da formalização do inquérito, tese que foi acolhida pelo ministro Gilmar Mendes.

“Há comprovação, portanto, de que atos investigativos foram praticados por autoridade que não detinha atribuição legal para efetuá-los – e que essa atuação irregular produziu elementos de prova que, ao lado de relatos inespecíficos e genéricos do colaborador, são até hoje usados pela PF como justificativa para prosseguir com o inquérito contra o requerente”, destacou Mendes em sua decisão.

O ministro também criticou a duração da apuração, que já se estendia por quase cinco anos, para investigar fatos ocorridos há mais de uma década. “Há quase cinco anos, portanto, o requerente é investigado por fatos supostamente praticados há mais de dez anos, sem que a Polícia Federal tenha reunido provas que justifiquem o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público”, afirmou Mendes.

Ele ainda ressaltou que a PGR já tinha ciência dos relatos do colaborador dois anos antes da abertura formal do inquérito, mas não havia avanços significativos no caso. “Tanto pior que, como mostram os documentos anexados aos autos pela defesa, ainda não há qualquer sinalização sobre o desfecho do caso”, completou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Maioria dos diretores do BC saiu para ganhar mais no mercado financeiro

Dos 33 diretores que comandaram ao menos uma das oito diretorias do BC no período analisado, 22 seguiram para o setor privado

Prédio do Banco Central em Brasília 25/08/2021 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Nos últimos 20 anos, o Banco Central do Brasil (BC) tem sido uma porta de entrada estratégica para o mercado financeiro privado. De acordo com levantamento divulgado pela Folha de S.Paulo, 66,6% dos diretores que ocuparam cargos na autarquia entre 2003 e 2023 migraram para instituições financeiras privadas após deixarem suas funções públicas.

Dos 33 diretores que comandaram ao menos uma das oito diretorias do BC no período analisado, 22 seguiram para o setor privado, enquanto apenas 11 vieram desse setor antes de assumir os postos no banco estatal. A disparidade evidencia como a experiência no Banco Central pode servir como trampolim para posições de maior prestígio e remuneração no mercado financeiro.

A ponte para altos salários

Atualmente, o salário bruto de um diretor do BC vindo de fora da instituição é de R$ 18.887,14, valor considerado modesto quando comparado às cifras de executivos do mercado privado. Segundo a consultoria Michael Page, diretores de bancos de atacado, varejo e digitais no Brasil recebem, em média, mais de R$ 62 mil mensais, sem incluir bônus e outras vantagens.

Essa disparidade salarial é um atrativo para quem deixa o setor público. A trajetória de Henrique Meirelles, que presidiu o BC entre 2003 e 2011, exemplifica essa dinâmica. Antes de assumir o cargo, ele foi executivo do FleetBoston Financial, e após deixar a presidência do BC, integrou o grupo J&F, dono da JBS e do banco Original.

Já Alexandre Tombini, sucessor de Meirelles entre 2011 e 2016, trilhou um caminho diferente. Funcionário de carreira do BC, ele optou por um cargo internacional no Fundo Monetário Internacional (FMI) após sua gestão no banco.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Não tem cabimento um deputado ter mais recursos que um ministério”, diz Glauber Braga

Deputado denuncia falta de transparência nas emendas parlamentares e critica poder concentrado por Artur Lira na Câmara dos Deputados

(Foto: Câmara dos Deputados)

 Em entrevista ao Boa Noite 247, Glauber Braga (PSOL-RJ) fez duras críticas à gestão de emendas parlamentares liderada por Artur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. O deputado destacou o descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e irregularidades na distribuição de recursos públicos, com foco na concentração de verbas no estado de Alagoas, reduto eleitoral de Lira.

“Hoje, um deputado federal indica mais recursos do que um ministério na Esplanada. Isso não tem cabimento!”, afirmou Glauber, ressaltando que o atual modelo de distribuição de emendas cria um sistema de poder desproporcional. Segundo ele, Lira não apenas desrespeitou decisões do STF sobre a transparência nas emendas, mas também ignorou normas internas da própria Câmara para beneficiar seu estado e consolidar seu projeto político.

● Denúncias de irregularidades e favorecimento político

Glauber explicou que o STF determinou que emendas parlamentares devem ser rastreáveis e contar com atas em comissões para identificar a origem e o destino dos recursos. Apesar disso, Artur Lira teria alocado, de forma arbitrária, cerca de R$ 180 milhões, sendo R$ 70 milhões direcionados exclusivamente para Alagoas. "O que justifica que Alagoas receba a maior fatia das emendas parlamentares, em um esquema que começa e permanece secreto?", questionou o parlamentar.

Ele também citou o caso dos "kits de robótica", em que recursos do orçamento secreto foram supostamente usados para beneficiar aliados políticos de Lira. Glauber mencionou ainda a ligação entre familiares de Lira e Luciano, articulador do PP, em empresas que estariam envolvidas em práticas suspeitas durante o governo Bolsonaro. "O que está sendo feito com essas emendas parlamentares é inconfessável", afirmou.

● Mandado de segurança e ações judiciais

Diante das irregularidades, Glauber e o PSOL protocolaram um mandado de segurança no STF e apresentaram uma representação ao Supremo, apontando o descumprimento das regras de transparência pela Câmara. O parlamentar elogiou a postura do ministro Flávio Dino, que determinou a suspensão da liberação de R$ 4 bilhões em emendas sem deliberação adequada. "Flávio Dino está fazendo o correto e merece nosso reconhecimento", declarou.

Além disso, o deputado criticou a estrutura de poder construída por Lira, baseada no controle de bilhões de reais em emendas. “Se não enfrentarmos esse esquema agora, no futuro será tarde demais”, alertou. Glauber também propôs que as emendas fiquem congeladas até o término do recesso parlamentar e sejam discutidas em sessões extraordinárias, garantindo a transparência necessária.

● Impactos no governo e na governabilidade

A denúncia de Glauber Braga reflete as tensões crescentes entre o Legislativo e o Executivo, sobretudo no contexto do orçamento secreto e do manejo de recursos públicos. Segundo o deputado, a atual situação obriga ministérios a "implorar" por verbas enquanto parlamentares têm à disposição somas desproporcionais. "Não é justificável que um ministério tenha que ficar de pires na mão enquanto deputados concentram mais de R$ 50 bilhões em emendas", criticou.

As declarações de Glauber Braga colocam luz sobre o poder desmedido do presidente da Câmara e levantam questões sobre o uso de recursos públicos no Brasil. A falta de transparência e a centralização de emendas parlamentares apontam para um modelo político que favorece interesses particulares em detrimento do interesse público. Para Glauber, é essencial que as instituições atuem de forma firme para frear o que considera "um esquema insustentável". Assista:

Fonte: Brasil 247

Acidente em MG: advogado nega que CNH de motorista estivesse suspensa

Segundo o defensor, caminhoneiro deixou local após entrar em pânico

Ônibus lotado colidiu com caminhão na BR-116, perto de Teófilo Otoni, em Minas Gerais 21/12/2024 (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação via REUTERS)

Agência Brasil - O motorista da carreta que se envolveu no grave acidente ocorrido na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), no último sábado (21), prestou depoimento de mais de seis horas à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (23). Arilton Bastos Alves foi liberado logo após ser ouvido pelo delegado que apura o caso.

Segundo a defesa do caminhoneiro, Arilton não estava foragido, mas deixou o local do acidente por ter entrado em pânico ao constatar a gravidade da colisão entre um ônibus que transportava 45 pessoas – das quais 41 morreram -, um carro e a carreta que ele dirigia.

“O Arilton presenciou o ônibus em chamas; pessoas gritando; desesperadas; chorando e pedindo ajuda. Embora não tenha responsabilidade pelo que aconteceu, ele entrou em pânico. Inclusive, teve medo de ser agredido ao ver vários veículos parando próximos ao local. Por isso, após ver que não tinha condições de prestar socorro algum, ele deixou o local”, contou o advogado Raony Scheffer em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o advogado, ele andou até um posto próximo, onde pediu carona até o distrito de São Vito, em Governador Valadares, a cerca de 160 quilômetros de distância, para outro motorista de caminhão que já o conhecia. Em São Vito, o Arilton entrou em contato com um parente que o buscou e o levou para Barra de São Francisco (ES), onde ele mora e onde recebeu os primeiros cuidados médicos.

O motorista foi medicado e orientado a ficar de repouso enquanto os representantes da empresa proprietária da carreta tomavam as primeiras providências legais.

“O advogado da empresa foi ao local do acidente, explicou a situação ao delegado e combinou que meu cliente se apresentaria na segunda-feira [ontem] à tarde a fim de ser ouvido. Agimos de boa-fé, conforme o combinado”, garantiu Scheffer, assegurando que, embora abalado e sob efeito de medicamentos, Arilton respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas durante a oitiva.

A Polícia Civil de Minas Gerais chegou a pedir autorização judicial para prender o motorista, mas a Justiça mineira negou a solicitação.

● Carteira suspensa

Scheffer também refutou a acusação de que Arilton estivesse trabalhando com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. “De fato, a carteira dele foi suspensa, mas ele obteve uma decisão judicial revogando essa suspensão”, afirmou o advogado, garantindo que o documento foi restituído ao caminhoneiro no último dia 12 pelo Juizado Especial da Fazenda Pública de Barra de São Francisco.

O advogado não soube informar a razão pela qual a habilitação chegou a ser suspensa.

● Acidente

Na avaliação do advogado, o acidente foi uma fatalidade causada por um problema mecânico no ônibus envolvido. Scheffer cita o testemunho de sobreviventes que viajavam no carro que colidiu com a carreta.

“Afirmam que o pneu do ônibus estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle e invadisse a pista contrária, colidindo de frente com a carreta”, comentou o advogado.

A hipótese de que o acidente foi causado pela explosão do pneu é uma das linhas de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. A outra é que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade, e que, na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caindo na pista para, em seguida, ser atingida pelo ônibus.

“O Arilton estava trafegando na via, dentro da mão de direção dele, dentro dos limites de velocidade, tudo certinho. Até porque, a via permite o tráfego em até 100 km/h [em alguns trechos], e a carreta tem um dispositivo que limita sua velocidade a 90 km/h”, explica o advogado. Segundo ele, os dados são registrados remotamente e a empresa proprietária da carreta deverá entregar as informações às autoridades.

Scheffer informou que a carreta era nova, de 2022, estava em “perfeito estado de conservação” e com todas as revisões em dia.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Governo edita decreto para disciplinar uso da força em ações policiais

Medida estabelece diretrizes para o uso gradativo de armas para evitar a violência policial em todo o país

PM da Bahia (Foto: PM da Bahia/Divulgação)

Agência Brasil - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou nesta terça-feira (24) um decreto para regulamentar o uso da força durante operações policiais. Assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a medida estabelece diretrizes para o uso gradativo de armas para evitar a violência policial em todo o país

Conforme o decreto, o uso de arma de fogo deve ser feito como medida de "último recurso". Dessa forma, armas só poderão ser usadas quando outros recursos de "menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos”.

O texto também prevê que as ações policiais não deverão discriminar pessoas em razão da cor, raça, etnia, orientação sexual, idioma, religião e opinião política.

Em até 90 dias, o Ministério da Justiça vai editar uma portaria para detalhar os procedimentos que deverão ser adotados pelos policiais de todo o país. A pasta também prevê treinamento para os profissionais de segurança pública.

O monitoramento do cumprimento das medidas será feito pelo Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, colegiado que será criado para fiscalizar a implementação do decreto.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula lamenta a morte de Alceu Collares e diz que ele deixa um "grande legado para o Brasil"

"Foi o único governador negro do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do PDT ao lado de Leonel Brizola. Sempre defendendo os trabalhadores", disse

Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para lamentar a morte do ex-governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, falecido nesta terça-feira (24), aos 97 anos, em Porto Alegre. “Nos despedimos nesta madrugada de Alceu Collares, um dos grandes políticos brasileiros. Gaúcho de Bagé, foi o único governador negro do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do PDT ao lado de Leonel Brizola. Sempre defendendo os trabalhadores e as causas trabalhistas do país, Collares deixa um grande legado para o Brasil. Meus sentimentos aos familiares e admiradores deste grande brasileiro”, escreveu Lula no X, antigo Twitter.

Alceu Collares estava internado desde 16 de dezembro no Hospital Mãe de Deus devido a uma pneumonia, sua condição evoluiu para falência múltipla de órgãos. Collares foi o primeiro e, até hoje, único homem negro a ocupar o governo gaúcho, exercendo o cargo entre 1991 e 1995, em uma época em que a reeleição não era permitida e foi uma das figuras mais emblemáticas do trabalhismo brasileiro.

Nascido em Bagé, Collares foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e se destacou como uma liderança central do trabalhismo ao lado de Leonel Brizola. Ele também deixou sua marca em outras posições de destaque, incluindo os cargos de prefeito de Porto Alegre (1986-1989), deputado federal (1971-1983 e 1999-2007) e vereador da capital gaúcha (1964-1970).

Alceu Collares sempre foi associado à defesa dos direitos trabalhistas e à promoção de políticas públicas voltadas para as camadas mais vulneráveis da população. Durante sua gestão como governador, enfrentou desafios históricos e buscou implementar iniciativas para modernizar a administração pública e fortalecer os serviços essenciais.

Fonte: Brasil 247

PF instaura inquérito para apurar repasse de R$ 4,2 bilhões em emendas

Na segunda-feira (23), o ministro Flávio Dino determinou a abertura de uma investigação para apurar possíveis irregularidades no uso desses recursos

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

A Polícia Federal (PF) instaurou nesta terça-feira (24) uma investigação para apurar possíveis irregularidades no repasse de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares.

Na segunda-feira (23), o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a liberação desses recursos e determinou a abertura de uma investigação. A apuração do caso foi atribuída à Diretoria de Inteligência Policial (DIP), localizada na sede da PF, em Brasília.

A decisão do magistrado foi tomada em resposta a um pedido do Psol, que apontou falta de transparência na destinação dos R$ 4,2 bilhões em emendas.

Com a medida, a liberação das emendas parlamentares relativas à 2025 dependerá da finalização de todas as ações corretivas ordenadas.

Fonte: Brasil 247

PF investiga possível negligência na queda da ponte entre Tocantins e Maranhão

Desabamento da ponte Juscelino Kubitschek deixa ao menos quatro mortos, 14 desaparecidos e levanta questionamentos sobre falhas em manutenção

Ponte nas divisas dos estados do Maranhão e do Tocantins (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

A Polícia Federal iniciou, nesta terça-feira (24), investigações sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conectava o Tocantins ao Maranhão, ocorrido no último domingo (22). Segundo informações do Uol, o caso será conduzido pelas Superintendências Regionais da PF nos dois estados, com foco na apuração de responsabilidades e nas condições da estrutura antes da tragédia.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a ponte apresentava sinais de desgaste que exigiam intervenção urgente. Um edital de licitação para sua reabilitação foi lançado em maio, mas fracassou. Documentos do processo apontavam tensões excessivas e desgaste visível tanto nas estruturas quanto no pavimento da ponte. A reabilitação prevista incluía inspeções estruturais e serviços complementares para garantir segurança e funcionalidade compatíveis com normas atuais.

A PF destacou que uma equipe especializada, composta por cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) – incluindo engenheiros civis, especialistas em cenas de crime e meio ambiente – foi enviada à delegacia de Imperatriz (MA) para coletar dados e realizar perícias multidisciplinares. As diligências buscam identificar causas do acidente, possíveis danos ambientais e atribuir responsabilidades.

Buscas por vítimas e desparecidos continuamEquipes do Corpo de Bombeiros do Maranhão localizaram, nesta terça-feira, o corpo de uma terceira vítima do desabamento. Entre os mortos estão um homem de 45 anos, uma criança de 11 anos e uma mulher de 25 anos, moradora de Aguiarnópolis (TO). Um homem de 36 anos foi resgatado com vida e encaminhado ao hospital por moradores da região.

As autoridades ainda divergem sobre o número exato de desaparecidos, mas a Polícia Militar do Tocantins estima que 14 pessoas ainda estejam sendo procuradas, incluindo uma criança de 3 anos. As buscas seguem intensificadas.

Impacto ambiental e socialA PF ressaltou que, além da tragédia humana, o desabamento trouxe potenciais danos ambientais que também serão investigados. "É essencial garantir a apuração das causas e responsabilização dos envolvidos para evitar novos acidentes e proteger a população e o meio ambiente", afirmou a corporação em nota.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Daniel Silveira descumpriu medidas cautelares pelo menos 227 vezes, diz Alexandre de Moraes

O ex-deputado foi condenado em 2022 a oito anos de prisão pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo

Daniel Silveira (Foto: Agência Câmara)

O ex-deputado Daniel Silveira foi preso nesta terça-feira (24) pela Polícia Federal após descumprir, pelo menos 227 vezes, medidas cautelares impostas pela Justiça. Segundo informações divulgadas pela CNN, a informação está detalhada na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a liberdade condicional concedida a Silveira na última sexta-feira (21).

Condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo, Silveira cumpria pena em regime semiaberto desde outubro.

Na decisão, Moraes enfatizou que o ex-parlamentar demonstrou “novamente, seu total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira, como fez por, ao menos, 227 vezes em que violou e descumpriu as medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

“Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho”, diz Lula em seu pronunciamento de Natal



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento ao país na noite desta segunda-feira (23). 

Confira a íntegra:

Minhas amigas e meus amigos,


Hoje, gostaria de conversar com cada uma e cada um de vocês: você que está em casa com sua família, você que trabalha no campo, no comércio ou na indústria, que faz a comida chegar às nossas mesas, que atua na saúde, nas escolas, nas oficinas; você, estudante, que cuida da casa, ou que é empreendedor. Todas e todos vocês ajudam a construir este grande país.

O Natal é um momento especial para relembrarmos os ensinamentos de Cristo: a compaixão, a fraternidade, o respeito e o amor ao próximo. Meu desejo é que esses ensinamentos estejam presentes não apenas no Natal, mas em todos os dias de nossas vidas. Que cada um de nós reconheça no outro o seu semelhante. Que irmãos se reconciliem com irmãos, e que as famílias possam celebrar em comunhão.

Quero aproveitar para agradecer pelas mensagens de carinho que recebi durante a emergência médica à qual fui submetido recentemente. Graças a essa corrente de solidariedade, estou ainda mais firme e mais forte para continuar trabalhando por um Brasil melhor.

Este é o momento de renovarmos nossa esperança. Esperança em um país mais justo, um Brasil sem fome, onde cada mulher e cada homem tenha trabalho digno e tempo para acompanhar o crescimento de seus filhos. Que cada mãe e cada pai tenha a felicidade de saber que seus filhos estão bem cuidados, saudáveis e protegidos.


Sempre acreditei que governar é cuidar das pessoas, cuidar de todos e todas, com um olhar especial para aqueles que mais precisam. A base de tudo o que fazemos é o diálogo e o trabalho conjunto: entre o governo federal, a sociedade, os governos estaduais e as prefeituras; entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário; sempre com respeito e harmonia, na defesa intransigente da democracia.

Ainda temos enormes desafios pela frente, mas o Brasil hoje conta com uma economia forte, que continua a crescer, e com um governo eficiente, que investe naquilo que mais importa: a qualidade de vida da população brasileira. Fizemos muito, mas ainda há muito a fazer. Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando, semeando, adubando, irrigando e cuidando, sempre e sempre.

Em 2025, redobraremos nossas forças para o plantio, para que a colheita seja cada vez mais generosa.

Feliz Natal e um 2025 cheio de prosperidade para a grande família brasileira!

Fonte: DCM

Economia aquecida: vendas na semana que antecede o Natal crescem 12,3%, diz levantamento


Movimentação para compras de Natal no shopping Bosque Iguatemi, em Fortaleza – Foto: Lorena Louise

As vendas na semana que antecedeu o Natal registraram um aumento de 12,3% em comparação ao mesmo período de 2023, conforme levantamento do Itaú Unibanco. O estudo analisou as transações realizadas entre 16 e 22 de dezembro de 2024, abrangendo tanto compras online quanto presenciais.

Entre os setores com maior crescimento, destacaram-se restaurantes e bares, com elevação de 26,2% nas vendas. O segmento de turismo apresentou um incremento de 16%, seguido por hotéis, também com 16%, e o comércio atacadista de alimentos e bebidas, que registrou alta de 8%.

O levantamento considerou pagamentos efetuados via cartões de débito e crédito, além de transações por Pix QR Code e Bolecode, processados nas maquininhas da Rede, tanto no comércio eletrônico quanto em estabelecimentos físicos.

Esse crescimento nas vendas reflete uma recuperação do consumo no período natalino, impulsionada por setores de alimentação e turismo. A adoção de meios de pagamento digitais, como o Pix, também contribuiu para a expansão das transações no período.

Especialistas apontam que a retomada econômica e a confiança dos consumidores foram fatores determinantes para o aumento das vendas. Além disso, promoções e facilidades de pagamento oferecidas pelo comércio colaboraram para esse desempenho positivo.

O Itaú Unibanco destaca que o monitoramento das vendas no período pré-Natal é fundamental para entender as tendências de consumo e auxiliar o planejamento estratégico dos setores envolvidos.

Fonte: DCM

Moraes manda PF ouvir médicos para apurar ida de Daniel Silveira ao hospital

O ex-deputado Daniel Silveira: bolsonarista foi preso pela PF nesta terça-feira (24) no Rio de Janeiro – 
Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal (PF) ouça médicos e enfermeiros do hospital que Daniel Silveira alegou ter visitado. A decisão busca verificar se o ex-deputado esteve no local na noite de 21 de dezembro, como justificativa para descumprir o horário de recolhimento domiciliar.

O bolsonarista foi preso nesta terça-feira (24) pela PF no Rio de Janeiro, após determinação de Moraes. De acordo com o magistrado, Silveira chegou à sua residência às 2h10 da madrugada de 22 de dezembro, mais de quatro horas após o horário permitido, estabelecido como 22h.

Na decisão, o ministro destacou que a defesa do ex-deputado informou que ele esteve no hospital entre 22h59 e 0h34, mas não apresentou autorização judicial ou comprovação de urgência. “A liberação do hospital – se é que realmente existiu – ocorreu às 0h34, e a violação se estendeu até as 2h10”, apontou Moraes.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Rosinei Coutinho

A defesa de Silveira classificou a decisão do STF como “arbitrária” e afirmou que o descumprimento ocorreu devido a uma crise renal que o levou ao hospital. “Após ser medicado, retornou para casa”, informou o advogado Paulo Faria.

Silveira foi localizado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e transferido para o presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó. Antes da prisão, ele estava em liberdade condicional sob medidas restritivas, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com investigados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Restrições

Além de não poder acessar redes sociais ou dar entrevistas, Silveira também estava proibido de frequentar clubes de tiro, bares ou boates. Moraes reforçou que o ex-deputado tem um histórico de descumprimento judicial, com 227 violações registradas durante o processo penal.

O ex-deputado estava em liberdade condicional após alcançar o tempo legal para o benefício. Entretanto, Moraes enfatizou que a conduta de Silveira demonstra “desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira”.

Condenação

Condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Estado democrático de direito e incitação à violência contra ministros do STF, Silveira cumpria pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2023.

Com a decisão de Moraes, o ex-deputado ainda tem 5 anos e 9 meses de pena para cumprir, além de uma multa que, em valores atualizados, ultrapassa R$ 247,1 mil.

Fonte: DCM