segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Armas são incluídas no “imposto do pecado”; entenda o que é

Armas e munições foram incluídas na lista de produtos com o imposto do pecado. Foto: Evaristo Sá/AFP

A nova versão da reforma tributária, divulgada nesta segunda (9), inclui armas no Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”. O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta, acatou 645 emendas das quase 2 mil apresentadores por parlamentares.

Ele incluiu armas e munições, exceto as destinadas às Forças Armadas ou órgãos de segurança pública, no Imposto Seletivo. A taxação será usada em produtos que podem causar danos à saúde ou ao meio ambiente com a finalidade de desencorajar itens que podem ser prejudiciais.

O objetivo é manter a tributação atual sobre as armas, que já é elevada na comparação com a maioria dos produtos nacionais. A versão anterior do texto previa uma redução na carga sobre os armamentos: de 75% no Rio de Janeiro e 63% em São Paulo para menos de 30% em ambos os estados.

O imposto também inclui produtos de plástico descartáveis (sacolas, talheres, canudos, copos e pratos) por serem considerados “extremamente prejudiciais ao meio ambiente. A taxação também ser dá sobre embarcações, aeronaves, fumo, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, bens minerais e bets.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O relator também fez mudanças na regra para o setor de imóveis, ampliando de 40% para 50% o percentual de redução dos novos tributos na alienação e 70% na locação. O texto ainda permite a devolução dos novos tributos para pessoas do Cadastro Único do governo federal, numa espécie de cashback, sobre serviços de telecomunicações.

A nova versão do texto também trocou a lista de medicamentos com alíquota zerada. Com isso, ficam isentos remédios para tratamentos oncológicos, doenças raras, DST, AIDS, vacinas, soros e em outras doenças negligenciadas. O Congresso Nacional fará uma revisão periódica da lista.

O texto será lido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na tarde desta segunda e a previsão é que o colegiado inicie a votação na próxima quarta (11). Caso seja aprovado o parecer de Braga, o texto poderá ser encaminhado ao plenário do Senado no mesmo dia.

Fonte: DCM

Dino rejeita recurso da AGU e mantém regras para repasses de emendas parlamentares

Recurso da AGU pedia a revião das regras impostas pelo ministro do STF para liberar o repasse de emendas parlamentares, com a inclusão de condicionantes

Ministro Flávio Dino durante a sessão da Primeira Turma do STF (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Reuters - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira um recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para revisar as regras que havia definido na semana passada para liberar o repasse de emendas parlamentares, com a inclusão de uma série de condicionantes.

Dino decidiu manter as normas que preveem a liberação de emendas de relator, de comissão e as chamadas emendas pix, com critérios visando assegurar a transparência, a rastreabilidade e o controle público dos repasses.

"Ante o exposto, rejeito integralmente o pedido formulado, mantendo as determinações constantes na decisão proferida em 02/12/2024 e referendada, à unanimidade, por esta Corte", disse o ministro do STF na decisão.

Essa é uma das matérias que tem causado impasse no avanço do pacote de ajuste das contas públicas do governo, a duas semanas do início do recesso do Congresso Nacional.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Dweck aponta novos rumos para estatais com foco em eficiência, inovação e boas práticas

Governo Lula lança medidas para fortalecer estatais

A ministra Esther Dweck explica os conceitos dos novos decretos após reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto: eficácia e inovação - 09/12/1997 (Foto: Adalberto Marques/MGI)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (9) um conjunto de medidas para modernizar e ampliar a eficiência das estatais federais.

As ações foram apresentadas pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e integrantes de estatais, no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Nossa preocupação maior é melhorar a capacidade dessas empresas, gerar valor para a sociedade e aumentar a sustentabilidade financeira. A lógica é melhorar a capacidade do governo de discutir as suas estatais”, disse a ministra, conforme comunicado do Palácio do Planalto.

As medidas serão oficializadas por meio de três decretos: o primeiro cria o Programa de Governança e Modernização das Empresas Estatais, enquanto os outros dois reestruturam o modelo institucional responsável pela formulação e coordenação das atividades das empresas públicas.

“O terceiro é talvez a maior inovação. É justamente como a gente melhora a gestão corporativa. Aumenta a inovação e garante sustentabilidade. Então, justamente, é uma ideia de você ter uma modernização e inovação nas estatais. O foco, obviamente, são as empresas que estão com alguma questão financeira”, esclareceu Dweck.

A ministra adicionou outras áreas à lista de atenção do governo federal para formulação de "acordos e ajustes", segundo o comunicado.

“A Indústria de Material Bélico do Brasil, a Telebrás, a discussão da área nuclear. Além dessas já mapeadas, devem ser mais umas 10 que a gente tem olhado com mais atenção, como a Ceitec, na área de semicondutores”.

As ações estão em linha com os debates internacionais sobre a atuação do Estado como acionista de empresas, como os que ocorrem no âmbito da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Para a secretária de Coordenação das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Elisa Leonel, o objetivo é pensar em empresas que possam se beneficiar de atuação rápida, terem os modelos de negócios repensados e que considerem o mercado em que elas se inserem.

“Uma questão importante é o compartilhamento de boas práticas. Pela lógica do custo, do ganho de eficiência, como é que a gente pode, entre as empresas, criar fóruns de boas práticas, de compartilhamento de experiências, de modo que uma contribua para o fortalecimento das outras e a gente tente, inclusive, ganhar sinergia, troca entre as empresas”, indicou Elisa Leonel.

Fonte: Brasil 247

'Se depender do governo, não haverá anistia', admite Bolsonaro

Ele ainda atacou o presidente Lula, dizendo que o governo "não salvou a democracia"

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Jair Bolsonaro afirmou recentemente, em entrevista à NTV Noroeste, que não acredita no sucesso das propostas de anistia aos golpistas do 8 de Janeiro em tramitação no Congresso Nacional durante o atual governo.

No entanto, ele comparou a situação aos Estados Unidos, onde destacou que tanto o presidente Joe Biden quanto o presidente eleito, Donald Trump, demonstraram apoio à concessão de perdões presidenciais.

"Após a anistia do presidente Joe Biden a seu filho, Hunter, Trump vai anistiar o pessoal do Capitólio, do 6 de janeiro... Se depender desse governo não haverá a anistia", disse Bolsonaro.

Ele ainda atacou o presidente Lula, dizendo que o governo "não salvou a democracia", e disse que Lula não tem propostas para o Brasil.

Na postagem na plataforma X de um trecho da entrevista, nesta segunda-feira (9), Bolsonaro marcou a conta de Donald Trump.

Fonte: Brasil 247

STF determina uso obrigatório de câmeras corporais pela polícia de SP e mantém gravação ininterrupta

A decisão atendeu a um pedido da Defensoria Pública de São Paulo e representa uma derrota para o governo de Tarcísio de Freitas

PMs de São Paulo usando câmeras corporais (Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou nesta segunda-feira (9) a obrigatoriedade do uso de câmaras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A decisão também obriga o uso de equipamentos com gravação ininterrupta.

A decisão foi tomada diante de um pedido feito pela Defensoria Pública estadual para obrigar a Polícia Militar a utilizar o equipamento. O pedido tramitava na Corte desde dezembro do ano passado.

Na decisão, Barroso citou casos recentes de violência policial contra pessoas que não ofereciam risco ou resistência e de desligamento proposital das câmeras.

"Diante da ausência de demonstração da viabilidade técnica e operacional dos novos dispositivos e do significativo aumento da letalidade policial em 2024, é indispensável manter o modelo atual de gravação ininterrupta, sob pena de violação à vedação constitucional ao retrocesso e descumprimento do dever estatal de proteção de direitos fundamentais, em especial o direito à vida", decidiu Barroso.

A decisão que obriga a utilização das câmeras foi determinada após governo de São Paulo enviar ao Supremo novas informações sobre o cronograma de implantação dos equipamentos.

Na sexta-feira (6), Barroso recebeu 17 documentos detalhados sobre o andamento dos contratos para implantação dos dispositivos.

No entanto, o presidente do STF considerou que as informações não suficientes para a implementação prática dos equipamentos. O ministro citou "falhas reiteradas" no uso das câmeras em operações e o descumprimento dos protocolos de acionamento.

"Nesse contexto, entendo que o agravamento do cenário de violência policial no estado de São Paulo e os indícios de ineficiência na implementação da política pública de uso de câmeras corporais tornam necessária uma atuação mais rigorosa no âmbito deste processo. Há falhas reiteradas no uso das câmeras em operações e descumprimento dos protocolos de acionamento dos dispositivos", justificou o ministro.

Confira as determinações da decisão de Barroso

● - Uso obrigatório de câmeras por policiais militares envolvidos em operações policiais;

● - Divulgação, no portal da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), do número dos batalhões e tropas equipadas com câmeras corporais;

● - Recomposição do total de câmeras no patamar mínimo de 10.125 em operação;

● - Uso do modelo ininterrupto de câmeras;

● - Prestação de informações sobre processos disciplinares abertos pelo descumprimento do uso correto de câmeras corporais.

Histórico - O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra.

No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.

Em seguida, a Defensoria Pública pediu a Barroso a reconsideração da decisão. Nesta segunda-feira, a decisão que obriga utilização das câmeras foi proferida.

Fonte: Brasil 247

Empreendedores têm novo prazo para regularizar dívidas no Simples Nacional

A nova data passa a ser 31 de janeiro de 2025, às 19h, e não mais fim de dezembro, como estipulado inicialmente

MEI - Microempreendedor Individual (Foto: ABR)

Agência Sebrae - A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) prorrogou o prazo para a adesão de Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas (MPE) aos editais para regularização de dívidas do Simples Nacional. A nova data passa a ser 31 de janeiro de 2025, às 19h, e não mais fim de dezembro, como estipulado inicialmente.

Há benefícios aos empreendedores interessados em aderir ao edital, como descontos do valor da dívida – podendo abater até 100% dos juros, multas e encargos legais – e a flexibilidade para dividir o pagamento em até 133 parcelas, adaptando-se à capacidade de pagamento do contribuinte. De acordo com a PGFN, o perfil da empresa e da dívida são analisados para determinar os benefícios oferecidos.

A adesão pode ser realizada via portal Regularize, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Nele, o empresário pode fazer simulações a fim de escolher a modalidade que mais se adequa à sua realidade financeira. A iniciativa é voltada para empresas que foram inscritas até 1º de agosto deste ano.

São duas modalidades de benefícios no edital – aplicáveis apenas a débitos iguais ou inferiores a 20 salários-mínimos. O valor das prestações não pode ser inferior a R$ 25 para MEI e R$ 100 para os demais contribuintes.

Confira aqui o passo para consultar os débitos acessando o portal Regularize, utilizando o seu CNPJ.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Sebrae

Brasília recebe primeiro mutirão do Programa Acredita, voltado para acesso a crédito e renegociação de dívidas

De segunda (9) a quarta-feira (11), Sebrae e instituições bancárias atenderão pequenos negócios no estacionamento do SesiLab

(Foto: Ricardo Stuckert/PR )

Agência Sebrae - O Sebrae realiza nesta segunda-feira (9) o primeiro de uma série de mutirões em todos os estados brasileiros para impulsionar o empreendedorismo e o acesso a crédito. Até quarta-feira (11), Sebrae e instituições financeiras estarão à disposição dos microempreendedores individuais (MEI) e dos donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) do Distrito Federal e do entorno. Os participantes terão acesso a empréstimos e renegociação de dívidas com condições diferenciadas.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, explica que a instituição estará presente no mutirão para ser o avalista dos negócios nas operações e orientar sobre a obtenção de crédito consciente. “Ao longo de 2025, vamos levar os mutirões a todo o país, possibilitando que mais empresários e empresárias conheçam as melhores linhas de crédito para o seu negócio”, explica. "Eles poderão sair de lá com uma estratégia de crescimento e de expansão da empresa, para gerar mais empregos e melhorar seu faturamento", acrescenta Lima.

Acredita

O Sebrae tem atuado junto ao governo federal no Programa Acredita para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas a crédito. Por meio do Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), cerca de 30 instituições bancárias de todo o país estão aptas a ofertar os recursos que foram estimulados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae.

Esse montante vai viabilizar R$ 30 bilhões em operações de crédito nos próximos três anos. O Sebrae oferece também aos empreendedores orientação e acesso a informações para apoiar na decisão antes da tomada de crédito e ao longo de toda a jornada, até a liquidação do empréstimo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Brasil retira embaixador e funcionários após aumento da tensão na Síria

André dos Santos deixa Damasco após a queda do governo do presidente Bashar al-Assad e escalada das tensões com radicais islâmicos

Militantes sírios em Homs, Síria - 07/12/2024 (Foto: REUTERS/Mahmoud Hasano)

O Brasil retirou seu embaixador na Síria, André dos Santos, e outros funcionários diplomáticos do país nesta segunda-feira (9), após uma escalada nas tensões políticas e militares. Os integrantes do corpo diplomático brasileiro, segundo o Metrópoles, foram transferidos para Beirute, no Líbano, onde permanecerão até que a situação no território sírio se estabilize. A medida ocorre após rebeldes, liderados por radicais islâmicos, derrubarem o governo do presidente Bashar al-Assad, no último domingo (8).

Além da retirada da embaixada, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu, no sábado (7), uma recomendação para que os cidadãos brasileiros deixem a Síria o mais rápido possível. Estima-se que cerca de 3,5 mil brasileiros vivam no país, parte dos mais de 60 mil compatriotas que residem na região do Oriente Médio, conforme dados do Portal Consular.

O Brasil se soma a outros países europeus que também decidiram esvaziar suas representações diplomáticas na Síria. Um dos planos é, em comboio, levar os diplomatas e demais servidores até o Líbano. O Ministério das Relações Exteriores é o responsável pela operação.

A decisão foi tomada após o registro de incidentes em algumas embaixadas em Damasco no final de semana, incluindo as de Cuba e da Itália. A retirada de diplomatas brasileiros da Síria não é inédita. Em julho de 2012, o Brasil já havia transferido temporariamente seus diplomatas de Damasco para Beirute devido à deterioração da segurança na Síria, mas manteve o funcionamento de sua embaixada no país.

A situação no país ficou ainda mais crítica após a renúncia de Bashar al-Assad, que governou a Síria por 24 anos. A decisão de abandonar o país ocorreu após uma série de ofensivas de grupos jihadistas iniciadas em 27 de novembro. De acordo com a chancelaria russa, Assad teria negociado com "várias partes envolvidas no conflito" antes de deixar o território sírio.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Grêmio confirma saída de Renato Gaúcho no fim do ano após mais de dois anos de trabalho

Técnico encerra sua quarta passagem pelo clube com dois títulos estaduais e vice-campeonato brasileiro, atraindo interesse de grandes equipes

Renato Gaúcho (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Após mais de dois anos à frente do Grêmio, o técnico Renato Gaúcho deixará o comando do clube gaúcho ao final de seu contrato, que expira em 31 de dezembro de 2024. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (9) pelo próprio clube, encerrando oficialmente a quarta passagem do treinador pelo Tricolor. A informação foi divulgada inicialmente pelo blog de Diogo Dantas e divulgada pela reportagem do GZH, do grupo RBS.

Renato acumulou resultados significativos desde seu retorno ao clube em setembro de 2022. Durante esse período, conquistou dois títulos do Campeonato Gaúcho e ficou em segundo lugar no Brasileirão de 2023. Foram 141 partidas no comando do Grêmio, somando 70 vitórias, 31 empates e 40 derrotas, com um aproveitamento de 57%.

Apesar das conquistas, a decisão de não renovar foi motivada pela necessidade de reformulação no comando técnico para a próxima temporada. Nos bastidores, especula-se que a diretoria busca um novo perfil de treinador para dirigir o clube nos desafios de 2025.

Fonte: Brasil 247 com informações do GZH

Papai Noel é comunista? Entenda origem do personagem e da roupa vermelha

Papai Noel teve as cores das roupas trocadas em Balneário Camboriú e em shopping de Florianópolis. Foto: Reprodução

Recentemente, duas cidades de Santa Catarina mudaram a cor da roupa do Papai Noel, que tradicionalmente usa vermelho, por motivos políticos. As mudanças ocorreram em Balneário Camboriú e Florianópolis, comandadas pelos bolsonaristas Fabrício Oliveira (PL) e Topázio Neto (PSD).

Em Balneário Camboriú, o Papai Noel se tornou um “patriota” e usa uma roupa amarela com detalhes em verde. Na segunda cidade, o personagem que fica no Beiramar Shopping veste uma roupa branca. As mudanças foram motivadas pela cor vermelha ser associada ao “comunismo” por bolsonaristas.

O Papai Noel surgiu em um poema de 1823 do professor americano Clement Clarke Moore, que descreveu um velhinho bochechudo que viajava de trenó e entrava na casa das pessoas pela chaminé. No fim do século, o personagem passou a ser representado em forma de desenho com roupa de inverno marrom ou verde-escura.

A imagem do velhinho barbudo ganhou força após aparecer na revista Harper’s Weekly em 1886. Décadas depois, a Coca-Cola passou a representar a figura com as cores vermelho e branco, que combinam com seu logo.

Imagem do Papai Noel na revista Harper’s Weekly. Foto: Wikimedia Commons

Após o uso do personagem pela marca de bebidas, outras propagandas passaram a estampar o Papai Noel com roupas vermelhas em revistas como The Saturday Evening Post, Ladies Home Journal e National Geographic.

Diversas versões do Papai Noel foram criadas ao longo das décadas seguintes e a versão final da Coca-Cola, que popularizou o personagem, foi estabelecida em 1964.

A versão final do Papai Noel da Coca-Cola, estabelecida em 1964. Foto: Reprodução

A origem histórica do Papai Noel é relacionada ao São Nicolau de Mira, bispo cristão que viveu entre os séculos 3 d.C e 4 d.C na região onde hoje é a Turquia. Ele herdou uma riqueza de sua família e utilizou o dinheiro para distribuir presentes entre pobres, principalmente para crianças órfãs, ficando conhecido por sua generosidade.

O santo não era conhecido por ser gordo e tão alegre, mas diversas representações ao longo do século traziam uma grande barba branca. Sua imagem também foi usada como uma forma de educar crianças e prometer recompensas em troca de bom comportamento.

As imagens de São Nicolau reconstruídas por especialistas variam bastante, mas a mais popular foi criada pela antropóloga facial e especialista em reconstrução facial forense Caroline Wilkinson, da Universidade de Manchester, na Inglaterra. Ela criou a imagem por meio de dados obtidos com estudos de seu crânio e simulações em software.

O rosto de São Nicolau feito por reconstrução facial forense moderna. Foto: Divulgação

Apesar de ser associado ao comunismo, o Papai Noel provocou disputa na União Soviética e acabou sendo representado pela cor azul. Quando Josef Stalin assumiu o poder, o Natal foi abolido, mas na década de 1930 o personagem ressurgiu.

O “Vovô Congelado”, como era conhecido o Papai Noel na região, era uma figura de Natal celebrada na região e banida por Stalin. Quando o então mandatário retomou o uso do personagem, ele ressurgiu como um portador de presentes de Ano Novo.

O personagem azul foi mantido até o fim da União Soviética em 1989 em diversos países, que retomaram suas próprias tradições logo depois.
O “Vovô Congelado” da União Soviética utilizava roupas azuis. 
Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO mostra supercoleção de carros de luxo de Bashar al-Assad


Mercedes e Ferraris estão entre os carros de luxo deixados para trás por Bashar al-Assad. Foto: reprodução

O regime de Bashar al-Assad chegou ao fim neste domingo, quando o ditador foi deposto por uma coalizão rebelde em uma ofensiva relâmpago na Síria. Assad, que governava há 24 anos e representava a segunda geração de um regime familiar de mais de cinco décadas, deixou Damasco e seguiu para a Rússia, onde ele e sua família receberão asilo, conforme informado pela mídia estatal russa.

Após a queda, civis e rebeldes saquearam propriedades oficiais ligadas ao ex-líder. Vídeos publicados nas redes sociais mostram uma impressionante coleção de carros de luxo, guardados em um armazém e no palácio presidencial. Entre os mais de 40 modelos, destacam-se uma Ferrari F50 avaliada em R$ 18 milhões, um Lamborghini LM002 SUV e uma limousine Mercedes 600 Grosser. A lista inclui ainda marcas como Aston Martin, Rolls Royce, Lexus e BMW.

A queda de Assad marca o fim de um regime que, por mais de uma década, sobreviveu com o apoio de Moscou e Teerã durante uma guerra civil devastadora, que deixou cerca de 500 mil mortos e milhões de refugiados. Apesar da euforia com o fim do regime, a incerteza paira sobre o futuro da Síria.

Especialistas alertam para o risco de um vácuo de poder, com facções rivais disputando o controle de diversas regiões do país. A comunidade internacional acompanha com atenção o desdobramento da crise, temendo que a instabilidade persista.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher é mantida refém por 40 minutos na Avenida Paulista

Mulher é mantida refém na Avenida Paulista por 40 minutos. Foto: reprodução

Uma mulher foi feita refém na tarde desta segunda-feira (9) em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, região central de São Paulo. A vítima foi ameaçada com uma faca no pescoço por outra mulher, em um episódio que mobilizou equipes da Polícia Militar e causou grande comoção entre os pedestres que acompanhavam a situação.

O incidente começou por volta das 12h13, quando a PM foi acionada. Todas as faixas da avenida no sentido Consolação foram interditadas em frente à Faculdade Cásper Líbero para permitir a atuação das autoridades.

Após cerca de 40 minutos de negociação, os policiais utilizaram uma arma de choque para imobilizar a sequestradora e libertar a refém. A vítima foi imediatamente encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro para avaliação médica.


A arma utilizada pelos policiais é conhecida como Arma de Incapacitação Neuromuscular (AINM), um dispositivo não letal que causa contrações musculares e desorientação temporária, permitindo a imobilização do agressor sem riscos significativos de lesões permanentes.

A Polícia Militar informou que a suspeita foi levada ao 78º Distrito Policial (Jardins), mas até o momento não revelou a motivação do crime.

Testemunhas relataram momentos de tensão durante a negociação, com pedestres se aglomerando nas proximidades e gravando a ação. O desfecho, no entanto, foi comemorado com aplausos e gritos de alívio.

O caso chamou atenção por relembrar um episódio semelhante ocorrido em 2018 no mesmo ponto de ônibus. Na ocasião, uma mulher com transtornos mentais manteve outra vítima como refém, em uma situação que durou cerca de uma hora e foi resolvida pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

Balneário Camboriú veste Papai Noel de “patriota”


Papai Noel em Balnerário Camboriú: “Patriota”. Foto: reprodução

A decoração de Natal em Balneário Camboriú (SC), um dos principais redutos bolsonaristas do Sul do Brasil, apresenta uma peculiaridade: o Papai Noel, tradicionalmente vestido de vermelho, está com roupas nas cores verde e amarelo, um autêntico “patriota”. A decoração custou R$ 3,5 milhões aos cofres públicos.

O traje do Papai Noel é predominantemente amarelo, com detalhes verdes nas peles que decoram o casaco e a touca. O saco de presentes também segue a cor verde. De acordo com o secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Thiago Velasques, a escolha das novas cores foi uma inovação, desvinculada de qualquer motivação política.

“Não é amarelo, é dourado. Quebra um pouco o vermelho. Ficou mais chique e exclusivo. O dourado é sinônimo de exclusividade, algo que buscamos trazer para Balneário este ano”, explicou Velasques.

A cidade, atualmente governada pelo PL, terá uma mudança de gestão em janeiro, quando o prefeito Fabrício Oliveira passará o cargo para Juliana Pavan, do PSD. Além disso, Balneário é um destino frequente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Santa Catarina, e seu filho, Jair Renan, foi eleito vereador pelo PL na cidade, sendo o mais votado nas eleições.

Outro episódio envolvendo o “Bom Velhinho” chamou a atenção nas redes sociais, desta vez em Florianópolis, no Beiramar Shopping. A administração do centro comercial decidiu que o Papai Noel não usaria seu tradicional traje vermelho devido à associação com o PT.

A decisão gerou discussões entre os frequentadores e na internet, com muitas pessoas questionando a necessidade de politizar uma figura tão central e simbólica para as celebrações natalinas como o Papai Noel.

Moraes vota para aumentar em 9 anos a pena de Roberto Jefferson

Roberto Jefferson, ex-deputado bolsonarista. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira (9) pela condenação do ex-deputado federal Roberto Jefferson a nove anos, um mês e cinco dias de prisão. O ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é acusado de atentado ao exercício dos Poderes, calúnia, homofobia e incitação ao crime. Além da pena, Moraes propôs que o ex-deputado bolsonarista pague R$ 200 mil em danos morais coletivos.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), aponta que Jefferson incentivou atos contra instituições democráticas, incluindo invasões ao Senado Federal e a explosão do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também foram destacadas declarações antidemocráticas do ex-deputado em entrevistas e publicações em redes sociais.

O julgamento, realizado no plenário virtual do STF, permite que os ministros registrem seus votos de forma eletrônica. A deliberação, iniciada nesta segunda-feira, está prevista para encerrar na sexta-feira (13).

Alexandre de Moraes, do STF votou para aumentar em 9 anos a pena de Roberto Jefferson. Foto: reprodução
Jefferson foi preso preventivamente em diferentes momentos ao longo das investigações. Em uma das ocasiões, resistiu à prisão e disparou contra policiais. O caso foi mantido no STF devido à sua ligação com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas em Brasília.

Para Moraes, as ações do bolsonarista causaram “significativos distúrbios” e representaram ataques graves às instituições democráticas e à comunidade LGBTQIAP+. O ministro destacou que o uso da internet pelo ex-presidente do PTB amplificou os danos, permitindo que suas manifestações chegassem a um público amplo e resultassem em mais ataques às instituições.

A PGR defende que o ex-deputado seja condenado e enfatiza que as provas confirmam os crimes. O órgão o descreve como parte de uma organização criminosa que visa desacreditar o processo eleitoral e desestabilizar os poderes constitucionais.

A defesa de Jefferson, por sua vez, alega que o STF não tem competência para julgar o caso e questiona a legalidade das provas. Também argumenta que houve nulidades no processo e que a denúncia não apresenta elementos suficientes para justificar a condenação.

Moraes, em seu voto, classificou a conduta do ex-parlamentar como “gravíssima”, destacando que as ações do ex-deputado violaram os princípios constitucionais e representaram uma “deturpação da expectativa de filiados e eleitores”.

Se condenado, Jefferson ainda poderá recorrer da decisão no próprio STF.

Fonte: DCM

Reforma tributária: relatório inclui carnes na cesta básica e aumenta taxação de armas

Armas e munições entram no "imposto do pecado" no relatório do senador Eduardo Braga

Eduardo Braga, de pé, ao centro, apresenta na CCJ seu relatório para o PLP 68/2024 no dia 9 de dezembro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto de lei que regulamenta os novos tributos da reforma tributária, apresentou seu parecer nesta segunda-feira (9).

O relatório inclui carnes na cesta básica, isentando-as de tributos, e adiciona armas e munições à lista de produtos com maior taxação pelo Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. Se aprovado no Senado, o texto retornará à Câmara para revisão.

A inclusão de proteínas na cesta básica com alíquota zero, aprovada pela Câmara em julho, elevou a projeção do Ministério da Fazenda para a alíquota comum dos novos tributos para 27,97%, segundo informações do Congresso em Foco.

No Imposto Seletivo (IS), o relator manteve os itens já aprovados pelos deputados, como veículos, embarcações, aeronaves, produtos fumígenos, bebidas alcoólicas e açucaradas, bens minerais e concursos de prognósticos.

Ele também propôs a inclusão de armas, munições e itens de plástico descartável na lista de produtos com maior taxação.

O relatório do senador Braga que regulamenta a reforma tributária será lido nesta segunda-feira (9), a partir das 16h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco