domingo, 8 de dezembro de 2024

Botafogo vence o São Paulo e é campeão brasileiro depois de 29 anos

Glorioso é soberano e garante mais um título em temporada histórica


O Botafogo confirmou o favoritismo e venceu o São Paulo por 2 a 1, no Nilton Santos, na tarde deste domingo (8), se consagrando campeão brasileiro, encerrando um jejum de 29 anos. O último título nacional havia sido em 1995, em cima do Santos. Apesar de um começo devagar, Savarino abriu o placar para o Glorioso, William Gomes empatou para o Tricolor, mas Gregore marcou nos minutos finais para explodir o estádio alvinegro. Agora, depois de uma semana histórica, em que além do título nacional, conquistou a Copa Libertadores da América pela primeira vez no sábado passado, sem tempo de comemorar, a delegação alvinegra embarca para Doha, onde vai disputar a Copa Intercontinental na próxima semana.

Como foi a partida?

Apesar de um início devagar e com o São Paulo oferecendo mais perigo, o Botafogo preferiu não se expor muito nos minutos iniciais. Com uma zaga improvisada e com a vantagem do placar, a equipe de Artur Jorge manteve os pés no chão para armar as jogadas até chegar ao gol de Jandrei. Mas, como de costume, o time guardou as emoções para o final. Nesse caso, para o final do primeiro tempo. Savarino recebeu passe de Igor Jesus, depois de uma roubada de bola de Marlon Freitas, cortou para o meio e bateu por cima do goleiro tricolor. Catarse absoluta no Nilton Santos, que já comemorava o gol do Fluminense sobre o Palmeiras minutos antes. O venezuelano chegou ao seu 14º gol com a camisa alvinegra e ultrapassou Júnior Santos como o jogador com mais participações em gols pelo Botafogo na temporada (14 gols e 12 assistências). A partir daí, o Botafogo foi absoluto e dominou completamente a partida até o fim da primeira etapa.

O segundo tempo começou sem muitas emoções. Com a vantagem no placar e a certeza do título, a equipe de Artur Jorge não precisou ser expor muito. Porém, aos 17 minutos, o São Paulo aproveitou a oportunidade depois de um vacilo de Marlon Freitas que perdeu a bola para William Gomes aproveitar a saída do John e chutar no canto para empatar a partida. A festa do Nilton Santos esfriou, dando lugar a um silêncio apreensivo. Para retomar o controle do jogo e a condição física, Artur Jorge fez suas primeiras mudanças: Savarino e Marlon Freitas saíram - muito aplaudidos - para a entrada de Matheus Martins e Allan. Na reta final, ambas as equipes tiraram o pé e nã sofreram grandes riscos. Igor Jesus e Almada saíram para a entrada de Tiquinho Soares e Tchê Tchê, festejados pela torcida. Zubeldía também mexeu: Marcos Antônio e André Silva saíram e deram lugar a Rodriguinho e João Moreira. Em clima festiva, Artur Jorge deu sua última cartada. O lateral-direito Rafael, que se despede hoje dos gramados, entrou nos minutos finais, no lugar de Luiz Henrique, antes de pendurar as chuteiras. No último minuto, Gregore, expulso na final da Libertadores, marcou o gol da vitória, ao som de 'é campeão!' e incendiar o Nilton Santos.

Apito final e comoção generalizada na casa do Alvinegro. Três anos depois de subir da Série B, o Botafogo se torna campeão da Libertadores e do Brasileirão em um período de uma semana. E parece escrito nas estrelas que a consagração do título tenha vindo junto à torcida e no aniversário de 82 anos do Botafogo de Futebol e Regatas.

O que vem por aí?

Apesar do fim do Campeonato Brasileiro. O Botafogo ainda tem mais um torneio para disputar. Após a conquista do título, o Glorioso embarca neste domingo (8), para Doha, no Catar, para jogar a Copa Intercontinental, na próxima quarta-feira (11), contra o Pachuca, do México. A bola rola a partir das 14h (de Brasília). Já o Sâo Paulo entra de férias e retorna no dia 19 de janeiro, pelo Paulistão.

◉ FICHA TÉCNICA
◉ BOTAFOGO 2 X 1 SÃO PAULO
BRASILEIRÃO - 38ª RODADA

• Data e horário: domingo, 8 de dezembro de 2024, às 16h (Brasília)
• Local: Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

◉ ESCALAÇÕES:
• BOTAFOGO (Técnico: Artur Jorge)
John; Mateo Ponte, Adryelson, Marçal e Alex Telles; Gregore e Marlon Freitas (Allan); Luiz Henrique (Rafael), Savarino (Matheus Martins) e Thiago Almada (Tchê Tchê); Igor Jesus (Tiquinho Soares).

• SÃO PAULO (Técnico: Luis Zubeldía)
Jandrei; Ruan, Alan Franco e Sabino; Igor Vinicius (Michel Araújo), Santi Longo, Bobadilla, Marcos Antônio (Rodriguinho), Nestor e Patryck; André Silva (João Moreira) e William Gomes.

◉ ARBITRAGEM
• Árbitro: Anderson Daronco (RS)
• Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)
• VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
BRASILEIRO A 2024, BOTAFOGO X SAO PAULO
Savarino, jogador do Botafogo, comemora seu gol durante partida contra o São Paulo, no Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro A 2024. (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)


Fonte: Lance

Justiça considera ilegais prisões relacionadas a execução em Guarulhos

Os dois detidos no sábado foram liberados

Homem é morto a tiros no Aeroporto Internacional de SP (Foto: Reprodução)

Agência Brasil - A Justiça paulista considerou ilegais as prisões de Allan Pereira Soares e Marcos Henrique Soares, realizadas pela polícia de São Paulo neste sábado (7), e decidiu soltar ambos.

"A prisão em flagrante foi relaxada por ilegalidade, com pedido neste sentido da representante do Ministério Público", disse, em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP), os são suspeitos de envolvimento na execução do delator Vinícius Lopes Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 8 de novembro.

A ação de atiradores no aeroporto deixou duas pessoas mortas: Gritzbach e um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local.

Os dois rapazes foram apresentados ainda ontem em audiência de custódia, que resultou no relaxamento das prisões. Eles foram presos em flagrante por praticarem crime relacionado ao porte de arma de fogo e não pelo suposto homicídio ocorrido no aeroporto de Guarulhos, informou o tribunal.

O TJSP cita que a prisão ocorreu "por supostamente praticarem o crime do Artigo 16 da Lei nº 10826/2003", crime que inclui deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Ao todo, foram presos três suspeitos neste sábado (7), segundo a SSP. O terceiro detido passará ainda hoje (8) por audiência de custódia, que avaliará a legalidade da sua prisão.

Após a prisão no sábado, os suspeitos foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista, onde foram ouvidos.

“Houve a apreensão de munições e aparelhos de celular, que serão periciados. As investigações seguem sob sigilo”, disse em nota a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Assassinato no aeroporto

Vinícius Lopes Gritzbach fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. O conteúdo da delação é sigiloso, mas, no último mês de outubro, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na Corregedoria, oito dias antes de ser morto.

Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo grupo criminoso PCC.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Damasco está sob fogo de Israel, que também expande controle nas Colinas de Golã

O ministro Israel Katz afirmou neste domingo que o exército israelense assumiu o controle da zona-tampão ao longo da fronteira com a Síria

Israel bombardeia Síria (Foto: Prensa Latina)

Um grande incêndio tomou conta de um bairro na capital síria, Damasco, que abriga prédios governamentais, após aviões de guerra israelenses bombardearem a cidade neste domingo (8), informaram os meios de comunicação sírios, citados pela Sputnik.

Grupos armados sírios capturaram a capital nacional, Damasco, mais cedo neste domingo. O primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, afirmou que ele e outros 18 ministros decidiram permanecer em Damasco. Al-Jalali também informou que entrou em contato com os líderes do grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que havia entrado na cidade.

O incêndio atingiu o bairro sudoeste de Kafar Sousah, onde estão localizados o Conselho de Ministros e o Ministério das Relações Exteriores, segundo o jornal al-Watan. Edifícios da inteligência e da alfândega também teriam sido atingidos pelas chamas.

Mais cedo neste domingo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou, durante uma visita às Colinas de Golã ocupadas, que Israel monitorará de perto os desdobramentos na Síria e fará tudo o que for necessário para proteger suas fronteiras e sua segurança.

O primeiro-ministro acrescentou que Israel continuará comprometido com sua política de boa vizinhança com todos os povos que vivem na Síria.

"Continuamos com a política de boa vizinhança, que implementamos ao abrir um hospital de campanha aqui [nas Colinas de Golã], que prestou auxílio a milhares de sírios feridos e afetados pela guerra civil. Centenas de crianças sírias nasceram aqui, em Israel. Da mesma forma, estendemos uma mão de paz a todos além de nossa fronteira na Síria: aos drusos, aos curdos, aos cristãos e aos muçulmanos que desejam viver em paz com Israel", disse Netanyahu.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou neste domingo que o exército israelense assumiu o controle da zona-tampão ao longo da fronteira com a Síria para garantir a segurança dos assentamentos israelenses nas Colinas de Golã ocupadas.

"O primeiro-ministro [Netanyahu] e eu, com a aprovação do gabinete de ministros, ordenamos que as Forças de Defesa de Israel ocupassem a zona de buffer e as posições dominantes, para garantir a segurança de todos os assentamentos israelenses nas Colinas de Golã – judeus e drusos – de modo a não expô-los a ameaças provenientes do outro lado da fronteira", disse Katz.

Netanyahu e Katz visitaram o Monte Bental, nas Colinas de Golã, na manhã deste domingo.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram que implantaram tropas na zona-tampão na fronteira com a Síria devido à ameaça de infiltração de militantes.

"De acordo com a avaliação situacional após os recentes eventos na Síria, incluindo a entrada de pessoal armado na zona de buffer, as IDF implantaram forças na zona de buffer e em outros locais necessários para sua defesa, a fim de garantir a segurança das comunidades nas Colinas de Golã e dos cidadãos de Israel", declararam as IDF no Telegram.

As IDF acrescentaram que não estão interferindo nos assuntos internos da Síria.

Mais tarde, no mesmo dia, as IDF declararam duas áreas agrícolas nas Colinas de Golã – Ein Zivan e Buqata-Khirbet Ein Hura – como uma zona militar fechada.

"As escolas realizarão atividades educacionais online em quatro comunidades drusas no norte das Colinas de Golã", disseram.

Os agricultores que trabalhavam na área agora fechada poderão entrar em partes específicas dela por períodos de algumas horas, "com base na necessidade militar e em total coordenação com as IDF", segundo o comunicado. A entrada não coordenada nessas áreas está estritamente proibida, acrescentaram as IDF.

No início do dia, ocorreu uma explosão no distrito de Al-Mazzeh, no oeste de Damasco, conforme relatado pelo jornal sírio Al-Watan. A Força Aérea Israelense atacou depósitos de armas no sul da Síria e em Damasco, informou a emissora israelense Kan neste domingo, citando uma fonte não identificada das forças de segurança israelenses.

Fonte: Brasil 247

Justiça mantém prisão de suspeito envolvido em execução no aeroporto

Outros dois detidos no sábado tiveram as prisões relaxadas

Atentando do PCC em Guarulhos (Foto: Reprodução)

Agência Brasil - A Justiça paulista manteve, neste domingo (8), a prisão de um dos suspeitos de envolvimento na execução do delator Vinícius Lopes Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 8 de novembro. Matheus Soares Brito foi preso na madrugada de sábado (7) e passou por audiência de custódia na manhã de hoje.

A ação de atiradores no aeroporto deixou duas pessoas mortas: Gritzbach e um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), não foi verificada nenhuma irregularidade no cumprimento do mandado de prisão que havia contra o rapaz em decorrência de "uma investigação criminal que corre sob segredo de Justiça".

Brito e mais dois rapazes foram presos na madrugada de sábado (7) pela polícia de São Paulo, segundo a SSP.

Allan Pereira Soares e Marcos Henrique Soares não tinham mandado de prisão expedido e foram presos em flagrante por praticarem crime relacionado ao porte de arma de fogo e não pelo crime ocorrido no aeroporto de Guarulhos. No entanto, em audiência de custódia, o TJSP considerou ilegais as prisões de ambos.

"A prisão em flagrante foi relaxada por ilegalidade, com pedido neste sentido da representante do Ministério Público", informou o tribunal.

Após as prisões, os três suspeitos foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista, onde foram ouvidos. “Houve a apreensão de munições e aparelhos de celular, que serão periciados. As investigações seguem sob sigilo”, disse em nota a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Assassinato no aeroporto

Vinícius Lopes Gritzbach fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. O conteúdo da delação é sigiloso, mas, no último mês de outubro, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na Corregedoria, oito dias antes de ser morto.

Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo grupo criminoso PCC.

Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro demonstra pessimismo sobre julgamento do pai na trama golpista; entenda

O senador Flávio Bolsonaro, que demonstrou pessimismo em relação ao julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no inquérito que investiga suposta tentativa de golpe – Foto: Reprodução
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) demonstrou pessimismo em relação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. Em entrevista à CNN, Flávio classificou a investigação da Polícia Federal (PF) como uma “grande feijoada” de narrativas e afirmou que o caso carece de provas sólidas. “Estão tentando transformar algo vazio em uma denúncia grave contra o Estado Democrático de Direito”, disse o parlamentar.

Flávio também defendeu que o PL da Anistia deve ser aplicado de forma ampla, incluindo seu pai e outras autoridades, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Segundo ele, policiais federais envolvidos nas investigações também deveriam ser contemplados pela medida. “Se o PL da Anistia for aprovado, tem que ser geral e irrestrito, incluindo todos os lados envolvidos”, afirmou o senador.

Caso Bolsonaro seja condenado, Flávio mencionou a possibilidade de recorrer a cortes internacionais para reverter a decisão. Ele citou precedentes no Tribunal de Direitos Humanos da ONU que poderiam beneficiar a defesa do ex-presidente.

Fonte: DCM

‘Sem anistia para golpistas’: Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam atos para terça (10)

De acordo com relatório da PF, Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio” sobre o plano de golpe de Estado. Foto: Divulgação

Originalmente publicado no Brasil de Fato

Com o mote “Sem anistia para golpistas”, protestos estão marcados em ao menos 18 estados, além do Distrito Federal, na próxima terça-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos. As manifestações são convocadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Os atos acontecem em meio à repercussão da quebra de sigilo do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. No último 21 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os generais Augusto Heleno e Braga Netto outros 34 investigados foram indiciados pela PF pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

A investigação revelou que o plano golpista incluía os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O documento foi encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR), que define se apresenta a denúncia, solicita novas diligências ou arquiva o processo.

Manifestação contra anistia. Foto: Divulgação

“Mesmo vindo de um grupo político com notória inclinação golpista, autoritária e avessa à democracia, o grau de violência e desumanidade causa espanto. O caso extrapola a definição, já grave, de conspiração política, e avança para o crime organizado e para o terrorismo”, avalia nota conjunta de organizações sindicais, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Intersindical e a Força Sindical.

A mobilização tem como reivindicação central o julgamento e a prisão de todos os envolvidos no caso. Pede, ainda, o fim da escala de trabalho 6×1, a valorização do salário mínimo e das aposentadorias, a derrubada do “PL do estupro”, a taxação dos ricos e o fim do genocídio contra a população negra.

Atos estão confirmados em Maceió (AL), Itabuna (BA), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Vitória (ES), Goiânia (GO), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Poços de Caldas (MG), Belém (PA), João Pessoa (PB), Curitiba (PR), Maringá (PR), Recife (PE), Teresina (PI), Rio de Janeiro (RJ, Campos dos Goytacazes (RJ), Nova Friburgo (RJ), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Apiúna (SC), Criciúma (SC), Florianópolis (SC), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Campinas (SP), Osasco (SP), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP).
Banner da mobilização nacional “Sem anistia para os golpistas”. Foto: Divulgação

Confira abaixo os horários e pontos de concentração:

Locais:

BA – Itabuna | Praça Adami | 10h
BA – Salvador | Campo Grande | 15h
CE – Fortaleza | Praça da Justiça Federal | 15h
ES – Vitória | UFES | 16h
MS – Campo Grande | Praça Ary Coelho | 17h (horário local)
PE – Recife | Parque 13 de Maio | 16h
PA – Belém | Largo do Redondo | 17h
PB – João Pessoa | Parque Solon de Lucena | 15h
PI – Teresina | Praça Rio Branco à Praça Pedro II | 8h
PR – Curitiba | Praça Santos Andrade | 18h30
PR – Maringá | Estacionamento ao lado do Terminal Urbano | 17h30
RJ – Nova Friburgo | em frente ao IENF, Praça Demerval Barbosa | 17h
RJ – Rio de Janeiro | Largo da Carioca | 16h
SE – Aracaju | Praça general Valadão, Centro | 14h
SP – Ribeirão Preto | Plenário da Câmara Municipal | 18h
SP – São Paulo | MASP | 17h

Itália – Roma | Via Galilei, 57 (Ato conjunto com a Argentina in Itália por la memoria verdad justicia).

Fonte: DCM

Entenda como ficam as exportações agrícolas após acordo Mercosul-UE

Café e frutas terão alíquota zero; carne e açúcar, tarifas reduzidas

Plantação de Café  na  Embrapa Cerrado
© Valter Campanato/Agência Brasil

Assinado nesta sexta-feira (6) após 25 anos de negociações, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) não sofreu modificações quanto ao comércio de produtos agropecuários, esclareceu o governo brasileiro no factsheet (documento com resumo) sobre o tratado. As condições para a entrada na UE de bens agrícolas exportados pelo Mercosul foram mantidas em relação ao texto original de 2019.

O texto final contrariou a expectativa de países como França e Polônia, que queriam restringir os produtos do continente sul-americano para não perderem competitividade. Existe a possibilidade de Itália, Países Baixos e Áustria se oporem ao acordo.

Pelo factsheet divulgado pelo governo brasileiro, café e sete tipos de fruta do Mercosul entrarão na União Europeia sem tarifas e sem cotas. Pela oferta do Mercosul aceita pela UE, as frutas com livre circulação são: abacate, limão, lima, melão, melancia, uva de mesa e maçã.

Outros produtos agropecuários terão cotas (volumes máximos) e tarifas para entrarem na União Europeia, porém mais baixas que as atuais. O acordo prevê a desgravação (retirada gradual da tarifa), de modo a zerar o Imposto de Importação entre os dois blocos e cumprir as condições de uma zona de livre-comércio. Os prazos para a eliminação de tarifas são de quatro, sete, oito, 10 e 12 anos, variando conforme o item.

As cotas definidas no acordo comercial serão posteriormente divididas entre os países do Mercosul. No caso de as exportações do Mercosul à UE ultrapassarem a cota, os produtos passarão a pagar as alíquotas atuais.

De acordo com o documento do governo brasileiro, a oferta da União Europeia, aceita pelo Mercosul, corresponde a aproximadamente 95% dos bens e 92% do valor das exportações de bens brasileiros à União Europeia. Produtos sujeitos a cotas ou tratamentos não tarifários (como barreiras ambientais ou sanitárias) representam cerca de 3% dos bens e 5% do valor importado pela União Europeia, com esses tratamentos aplicados principalmente a itens do setor agrícola e da agroindústria.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a abordagem reflete o equilíbrio buscado entre a abertura de mercados e a proteção de setores sensíveis para ambas as partes.

Confira a situação por produto:

● Café: exigência de que 40% do café verde e 50% do café solúvel sejam originários do Brasil. Para os três tipos de café (verde, torrado e solúvel), as tarifas, atualmente entre 7,5% e 11%, serão eliminadas de quatro a sete anos.

● Uvas frescas de mesa: retirada imediata da tarifa de 11%, com livre-comércio

● Abacates: alíquota de 4% retirada em quatro anos

● Limões e limas: tarifa de 14% retirada em até sete anos

● Melancias e melões: alíquota atual de 9% eliminada em sete anos

● Maçãs: tarifa atual de 10% retirada em dez anos

● Etanol industrial: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 450 mil toneladas sem tributo quando o acordo entrar em vigor

● Etanol combustível e para outros usos: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 200 mil toneladas, com um terço da tarifa europeia (6,4 euros ou 3,4 euros a cada cem litros), com volume crescente em seis estágios até cinco anos após a entrada em vigor do acordo

● Açúcar: tarifas zeradas gradualmente, cota de 180 mil toneladas com tarifa zero e tarifas atuais, entre 11 euros e 98 euros por tonelada, sobre o que ultrapassar a cota. Cota específica de 10 mil toneladas para o Paraguai, com alíquota zero

● Arroz: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 60 mil toneladas com alíquota zero a partir da entrada em vigor do acordo e volume crescente de seis estágios em cinco anos

● Mel: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 45 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo e volume crescente em seis estágios em cinco anos.

● Milho e sorgo: tarifas zeradas gradualmente, cota de 1 milhão de toneladas com alíquota zero na entrada em vigor do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos

● Ovos e ovoalbumina: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 3 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos

● Carne bovina: cota de 99 mil toneladas de peso carcaça, 55% resfriada e 45% congelada, com tarifa reduzida de 7,5% e cota crescente em seis estágios. Cota Hilton, de 10 mil toneladas, com alíquota reduzida de 20% para 0% a partir da entrada em vigor do acordo

● Carne de aves: cota de 180 mil toneladas de peso carcaça com tarifa zero, das quais 50% com osso e 50% desossada e volume crescente em seis estágios

● Carne suína: cota de 25 mil toneladas com tarifa de 83 euros por tonelada e volume crescente em seis estágios

● Suco de laranja: redução a zero da alíquota em 7 e 10 anos e margem de preferência (redução de alíquota em relação à atual) de 50%

● Cachaça: liberação do comércio em quatro anos de garrafas de menos de 2 litros, cota de 2,4 mil toneladas com alíquota zero e volume crescente em cinco anos para cachaça a granel. Atualmente, a aguardente paga alíquota em torno de 8%

● Queijos: cota de 30 mil toneladas com volume crescente e com alíquota decrescente em 10 anos (exclusão de muçarela do acordo)

● Iogurte: margem de preferência de 50%

● Manteiga: margem de preferência de 30%

Fonte: Agência Brasil com informações do Ministério da Agricultura

Ouvidor das polícias pede que Tarcísio seja investigado por “política de morte” em São Paulo

De janeiro a outubro de 2024, PMs de São Paulo mataram uma pessoa a cada dez horas


Uma “política de morte”. Assim o ouvidor das polícias de São Paulo, Claudio Aparecido da Silva, 48, classifica a gestão implementada pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, com a anuência do governador do Estado, Tarcísio de Freitas.

A avaliação é baseada em evidências. De janeiro a outubro de 2024, policiais militares de São Paulo mataram uma pessoa a cada dez horas, segundo levantamento do portal UOL com base em dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública). O número é mais que o dobro do que o registrado em 2022, ano anterior à gestão Tarcísio.

A SSP afirma que todos os casos são investigados pelas polícias Civil e Militar, e que “não compactua com desvios de conduta” de policiais. O ouvidor discorda.

Leia os principais trechos da entrevista exclusiva ao UOL:

UOL: Diante dos casos recentes de violência policial repercutidos pela imprensa, o governador e o secretário se manifestaram rapidamente para condenar as ações policiais. O senhor enxerga esses posicionamentos como uma mudança de postura por parte dos dois, ou apenas de discurso?

Ouvidor: Não avalio que haja uma mudança de postura do secretário e do governador em relação à política de segurança pública que está sendo implementada no estado de São Paulo. Eu acho que foi uma posição circunstancial em razão de uma grande mobilização da opinião pública e de uma insatisfação social com essa política de segurança.

Eu atribuo a responsabilidade por esse comportamento da polícia ao secretário de segurança pública e também ao governador, que tem sido condescendente com o secretário na implementação dessa política de morte no nosso estado. Não há uma região de São Paulo hoje em que as mortes decorrentes de intervenção policial não tenham aumentado. O governador tem grande responsabilidade nisso. É em razão desse alto índice de violência policial, inclusive, que a ouvidoria encaminhou um pedido de investigação contra o governador ao procurador-geral de Justiça.

O que embasa esse pedido da ouvidoria contra o governador?

Pedimos para que se investigue a postura dele, o que ele tem feito, quais são as medidas que ele tem tomado para reduzir esse nível de agressividade e violência praticada pela polícia. O governador precisa ser responsabilizado. Afinal de contas, quem foi eleito para o cargo de governador foi ele e o secretário de segurança pública só ocupa esse posto porque o governador o colocou lá.

Há alguma perspectiva por parte da ouvidoria de que essas ações policiais violentas diminuam no estado com a repercussão que os casos têm ganhado?

Eu não acredito que vá mudar, a não ser que haja uma mudança radical na postura do governador em relação à orientação que precisa dar para as tropas. Acho, inclusive, uma covardia ficar dois anos orientando a tropa a ser dura, a ser violenta, a agredir as pessoas e, depois, simplesmente dizer que eles terão punição exemplar pela violência que praticaram. Todas as vezes que o secretário de Segurança Pública emite uma nota à imprensa relacionada a uma violência praticada pela polícia, ele coloca nas entrelinhas alguma legitimação daquela atuação. Quando o porta-voz da polícia militar de São Paulo vai dar uma entrevista coletiva, ele fala que os policiais são afastados porque são vítimas. Ao falar sobre o caso do Ryan, em que ele admite que uma criança de 4 anos foi morta com um tiro da polícia, ele defende a redução da maioridade penal. Isso tudo legitima a postura violenta da polícia.

Agora, em dezembro, mesmo mês em que o governador deve escolher o próximo ouvidor das polícias, foi publicada no Diário Oficial uma resolução para determinar a criação de uma ouvidoria paralela, subordinada à SSP. Como o senhor avalia essa decisão do governo?

O secretário criou essa ouvidoria por resolução, que é um instrumento muito menos efetivo que uma lei, mandando mais um recado pra tropa. Uma mensagem de que ele vai deslegitimar o principal órgão que está fazendo um contraponto a essas ações policiais violentas. Ele está criando uma ouvidoria que vai ser chapa branca, que vai ficar embaixo dos pés dele, servindo como tapete. Acho que a pretensão dele com a nossa ouvidoria sempre foi essa, e que isso se formaliza a partir desse ato de criar uma resolução para ter uma ouvidoria na qual ele manda.

Enquanto isso, a data limite para o governador nomear um novo ouvidor [23/12], está próxima. O senhor acredita que ele irá fazer essa nomeação dentro do prazo? Se sim, acha que será reconduzido?

Eu espero que o governador, talvez até sinalizando com uma perspectiva de mudança de uma postura autoritária e arbitrária, nomeie, sim, um novo ouvidor, ou me reconduza. Mesmo que seja um dos outros dois da lista, não tem problema nenhum, eu só espero que ele nomeie. Se ele não nomear, o ouvidor que está vai ficando, mas isso abre brecha para questionarem o ouvidor, já que o meu mandato já estaria vencido e não fui devidamente nomeado e legitimado pela caneta do governador.

Então, ele tem essa oportunidade daqui a algumas semanas de fazer mais uma sinalização no sentido de que ele, de fato, quer mudar a forma como está encarando a segurança pública em São Paulo.

Qual balanço o senhor faz do trabalho da ouvidoria e da segurança pública em São Paulo durante os primeiros anos da gestão Tarcísio?

Os dias foram muito intensos e, em vários momentos, eu tive a impressão de que o tempo não passava. Já teve dia aqui com 50 veículos de imprensa do Brasil inteiro na fila querendo falar com a gente, geralmente com demandas relacionadas a casos de violência policial. E, junto com isso, temos sempre a nossa agenda cotidiana da ouvidoria, procurada por pessoas, familiares de vítimas, movimentos sociais, e até policiais ou pelo próprio governo, para analisar documentos e demandas das polícias no estado. Então, os dias aqui são bastante exigentes do ponto de vista do nosso desempenho mental e físico.

De que forma vocês atendem policiais?

Além de ser um órgão de participação social, de controle externo da atividade policial, a ouvidoria é um órgão de acesso à justiça. Então, os policiais também buscam a ouvidoria para terem os seus direitos humanos preservados e respeitados, e a gente não abandonou eles. Atendemos uma série de demandas de policiais que foram violados e inclusive perderam a vida em operações. Muita gente tem uma visão distorcida da ouvidoria, mas não somos contra a polícia. Isso não é verdade.

Algum dos casos de violência policial que a Ouvidoria acompanhou nos últimos dois anos te marcou mais?

Acho que tanto a Operação Escudo [no Guarujá] quanto a Operação Verão [na Baixada Santista] foram bastante marcantes, desde o início. Primeiro porque, em julho do ano passado, um policial da Rota foi morto em serviço pela primeira vez em mais de 20 anos. Isso, por si só, já foi uma quebra de paradigma. O policial morreu em uma quinta-feira à noite, por volta das 22 horas. Na sexta-feira, às 10 da manhã, a operação já estava deflagrada. No domingo seguinte pela manhã, eu sou chamado em casa, onde estava descansando com a minha família, por alguns grupos de movimentos de direitos humanos, informando que estava insustentável a situação no Guarujá, em razão do número de mortes pela polícia que estavam ocorrendo. Até então, a narrativa que se tinha era apenas a oficial, da Secretaria de Segurança Pública. Mas começamos a receber, inclusive de familiares de vítimas, uma série de relatos que são estarrecedores sobre o comportamento da polícia no território e o que estava, de fato, acontecendo. Descobrimos que, de sexta a domingo, ou seja, em dois dias, já haviam dez mortes no território. É importante lembrar que esse número equivale à média de mortos decorrentes de intervenções policiais que o Guarujá registrava em um ano inteiro até então. E os dias que se seguiram foram muito tensos. (…) A operação durou 40 dias com um saldo de 28 mortos.

Logo no final do ano, desencadeou uma nova operação em razão da morte de um policial que havia sido assaltado e baleado na [Rodovia dos] Imigrantes, voltando para casa. Essa operação foi chamada de Verão, e não ficou apenas em uma cidade, como havia sido a Escudo, ela ocorreu em quatro cidades da Baixada Santista, no Guarujá, em São Vicente, Santos e Cubatão. E aí o estrago foi muito maior, com um saldo de 56 mortes decorrentes de ação policial desde o início da Escudo.

Algum caso te chamou mais atenção entre essas mortes?

Temos casos muito emblemáticos, como por exemplo, o do Leonel, no morro do São Bento, em Santos, que culminou mais recentemente com a morte do seu filho, Ryan, de 4 anos, também por intervenção policial. Leonel tinha deficiência física e usava muletas para conseguir andar. A polícia alegou que ele estava armado e reagiu a uma abordagem.

Depois, em março, mais ou menos 20 dias após a morte do Leonel, o Rahoney, policial que matou o Leonel, morre pelas mãos da polícia também, na zona sul de São Paulo. O Rahoney estava à paisana em uma moto, circulando na região do Campo Limpo, quando ele desconfia de um carro e resolve abordar, ainda com capacete no rosto. Quando ele vai tentar abordar esse carro, aparece uma viatura da PM e os policiais desembarcaram já atirando nele

Quer dizer, a lógica da polícia, de primeiro atirar e depois saber quem é, dessa vez teve como vítima o próprio membro da corporação que, cerca de 20 dias antes, tinha matado o Leonel. E agora, em novembro, a gente acompanhou a morte do Ryan, filho do Leonel. Então, essas mortes viraram quase uma trilogia, e isso também marca, entre tantos outros casos.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

PARANÁ: Em dois dias de votação, 23,5 mil pessoas participaram da consulta pública do programa Parceiro da Escola

Chuva forte no sábado (07) prejudicou as votações em todo o estado. Até a segunda-feira (9) a Secretaria de Estado da Educação (Seed) estima que 86 mil das 100 mil pessoas aptas participem das votações.

SEED
Foto: SEED

No segundo dia da consulta pública do programa Parceiro da Escola do Governo do Estado, 5,5 mil pessoas votaram em todo o Paraná. Somadas às 18 mil que participaram do pleito na sexta-feira (06), até agora 23,5 mil pessoas participaram da consulta, chegando a 23,5% do total.

Até agora, seis instituições de ensino atingiram o quórum mínimo de votos de 50% mais um. “O percentual ficou dentro do esperado, em razão da chuva que caiu em todo o Estado neste sábado. Com essas escolas atingindo o quórum mínimo, acreditamos que vamos alcançar nossa meta, que é uma participação maciça da comunidade escolar “, afirmou o secretário da Educação, Roni Miranda.

Até a segunda-feira (9) a Secretaria de Estado da Educação (Seed) estima que 86 mil das 100 mil pessoas aptas participem das votações. Elas representam pais e responsáveis, alunos com mais de 18 anos e servidores das 177 escolas em 98 municípios elegíveis para o programa, que tem o objetivo de promover a gestão administrativa das escolas incluídas por empresas do setor de educação.

MAU TEMPO - A chuva não impediu Jucelaine Rezende da Silva, mãe de um aluno do colégio Estadual São Braz, em Curitiba, de exercer o direito de escolha. “É o futuro dos meu filho que está em jogo. Não poderia deixar de estar aqui”, diz.

Os eleitores podem optar entre "Sim, aceito a implementação do Programa Parceiro da Escola" ou "Não, recuso a implementação do Programa Parceiro da Escola".

O processo conta com a participação de três comissões consultivas: a Comissão Central é responsável por organizar as votações, a Comissão Regional do NRE ajuda a divulgar o processo, além de receber e manter sob sigilo as atas de votação, e a Comissão Consultiva Local, faz o acompanhamento in loco. Os votos são depositados em urnas, que serão lacradas e ficarão sob responsabilidade do diretor das instituições ao final do pleito.

A abertura das urnas será realizada no dia 9 de dezembro (último dia da consulta pública), de acordo com a Resolução 7.789/2024. Na segunda, a votação ocorre das 8h às 20h30.

LOCALIDADES – As escolas elegíveis ficam em Apucarana, Arapongas, Mauá da Serra, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Colombo, Pinhais, Araucária, Balsa Nova, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul, Assis Chateaubriand, Nova Aurora, Barboza Ferraz, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Fênix, Luiziana, Nova Cantu, Roncador, Cascavel, Cianorte, Indianópolis, Jussara, Rondon, Tapejara, Bandeirantes, Nova Fátima, Curitiba, Dois Vizinhos, Nova Prata do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Matelândia, Medianeira, Santa Terezinha do Itaipu, Francisco Beltrão, Moreira Sales, Foz do Jordão, Guarapuava, Reserva do Iguaçu, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Prudentópolis, Rio Azul, Andirá, Laranjeiras do Sul, Quedas do Iguaçu, Diamante do Norte, Loanda, Nova Londrina, Planaltina do Paraná, Querência do Norte, Cambé, Ibiporã, Londrina, Porecatu, Prado Ferreira, Doutor Camargo, Maringá, Presidente Castelo Branco, Sarandi, Matinhos, Paranaguá, Pontal do Paraná, Cruzeiro do Sul, Paranavaí, Pato Branco, São João, Boa Vista do São Roque, Pitanga, Carambeí, Castro, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Diamante do Oeste, Guaíra, Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Pato Bragado, São Pedro do Iguaçu, Santa Helena, Toledo, Cafezal do Sul, Francisco Alves, Perobal, Pérola, Umuarama, Cruz Machado, Arapoti e Jaguariaíva.

ESTRUTURA DO PROGRAMA – O programa Parceiro da Escola, sancionado em junho, tem como objetivo melhorar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais por meio de parcerias com empresas especializadas em gestão educacional. A iniciativa prevê que as empresas parceiras assumam a responsabilidade pelo gerenciamento administrativo e pela terceirização de serviços, como limpeza e segurança.

As consultas públicas têm como finalidade avaliar a aceitação da comunidade escolar frente à parceria entre a gestão pública e privada das instituições de ensino. O objetivo é modernizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais, garantindo que professores e gestores possam focar no ensino.

Fonte: AEN