quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Alina Habba: nomeada de Trump à Casa Branca leva brasileiros à loucura


A advogada Alina Habba e o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Foto: reprodução

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve nomear a advogada Alina Habba como porta-voz da Casa Branca, segundo analistas políticos de veículos como Fox News e Newsweek. A notícia gerou reações entre internautas brasileiros, que rapidamente fizeram trocadilhos com o nome de Habba.

A possível nomeação virou piada nas redes sociais, em que os brasileiros se divertiram com as possibilidades humorísticas e satíricas. “Trump quer botar Alina Habba na Casa Branca”, brincou um usuário.

A advogada é conhecida por representar o republicano desde 2021, incluindo em sua condenação por abuso sexual contra a jornalista E. Jean Carroll. Sua indicação agrada apoiadores do movimento MAGA (Make America Great Again) e políticos de seu partido, que consideram a advogada um nome forte para o cargo.

Em declaração à Fox News, Habba se recusou a confirmar uma oferta oficial, mas demonstrou interesse. “Sou muito leal ao Presidente Trump. Eu pensaria a respeito seriamente”, afirmou, indicando que a decisão final seria dele e dos filhos. Conhecida por uma postura firme nos tribunais, a advogada já foi repreendida por juízes por comportamento considerado “argumentativo” e “inapropriado”.

Veja algumas reações:

https://x.com/delucca/status/1856791005539778980


Fonte: DCM

Diante das ameaças de Trump, Claudia Sheinbaum mostrará a contribuição que os migrantes mexicanos dão aos EUA

A presidenta mexicana responde às ameaças de Donald Trump

Claudia Sheinbaum (Foto: Correo del Orinoco )

Perante as ameaças que o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez de impor tarifas às exportações mexicanas ou de uma deportação “em massa” de migrantes, o governo mexicano divulgará um relatório que incluirá, com números, a relevância das contribuições dos migrantes mexicanos para a economia do país vizinho e quão central é o USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) para os americanos.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13), pela presidenta Claudia Sheinbaum, em resposta a uma pergunta em sua coletiva de imprensa no Palácio Nacional sobre as ações anunciadas pelo presidente americano eleito, informa o jornal La Jornada.

“O mais importante é demonstrar, com informação, os benefícios para os Estados Unidos do trabalho dos nossos compatriotas lá (…) E também a importância da integração, os benefícios de ter o tratado”, observou a presidenta.

Ela anunciou que o chefe do Ministério da Economia, Marcelo Ebrard, com o apoio do secretário da Fazenda, está trabalhando nesse projeto.

“Estamos fazendo um estudo sobre o quanto nossos irmãos mexicanos contribuem para a economia dos Estados Unidos. Sempre falamos de heróis e heroínas, entre outros, pelo que contribuem para a economia nacional através das remessas, mas contribuem muito para a economia dos Estados Unidos.”

Acrescentou que este trabalho inclui ainda as contribuições dos concidadãos de cada país, estado por estado.

Da mesma forma, comentou, será feito para divulgar o quanto o Tratado México, EUa, Canadá beneficia a economia do vizinho norte.

“O Tratado beneficia o México, mas beneficia enormemente os Estados Unidos. Então, o que significaria uma tarifa (como as anunciadas por Trump) para a economia dos EUA?

Fonte: Brasil 247

Janja diz ser favorável à exploração da margem equatorial: "capacidade para contribuir com o desenvolvimento do país"

A margem equatorial é vista pela Petrobras como a principal alternativa para repor suas reservas de petróleo

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (Foto: Graccho/SGPR)

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, declarou apoio à exploração de petróleo na margem equatorial, tema que tem gerado divergências entre integrantes do governo e ambientalistas. Em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (13), Janja destacou a capacidade da Petrobras de atuar de forma sustentável.

"A Petrobras é uma potência na questão, uma empresa de ponta de desenvolvimento de tecnologias, então temos total capacidade para explorar sem prejudicar o meio ambiente e para contribuir com o desenvolvimento do país", disse. Atualmente, a margem equatorial é vista pela empresa como a principal alternativa para repor suas reservas de petróleo.

Janja também mencionou que tem se comunicado com ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir temas como a “cocção limpa” e o uso nas cozinhas de fontes como gás liquefeito e etanol, consideradas mais seguras e ambientalmente responsáveis.

"Acho que, quando eu ligo para um ministro, talvez não seja só a Janja falando. Talvez, por exemplo, na questão da cocção limpa eu seja a voz de milhares de mulheres. É isso que as pessoas precisam entender", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Trump anuncia Matt Gaetz como Procurador-Geral dos EUA

O republicano descreveu Gaetz como um "advogado profundamente talentoso e tenaz"

Donald Trump em Palm Beach County, na Flórida, 6/11/2024 (Foto: REUTERS/Callaghan O'Hare)

O presidente eleito Donald Trump anunciou nesta quarta-feira que indicará o congressista Matt Gaetz para servir como Procurador-Geral dos Estados Unidos.

"É uma grande honra anunciar que o congressista Matt Gaetz, da Flórida, está oficialmente indicado para ser o Procurador-Geral dos Estados Unidos", disse Trump no Truth Social.

Trump descreveu Gaetz como um "advogado profundamente talentoso e tenaz," que, durante seu mandato no Congresso, lutou por "reformas urgentemente necessárias no Departamento de Justiça."

Ele também destacou o "papel fundamental de Gaetz na derrota da Farsa Rússia, Rússia, Rússia, e na exposição de corrupção e instrumentalização alarmantes e sistêmicos do governo" enquanto atuava no Comitê Judiciário da Câmara.

"Matt acabará com o governo instrumentalizado, protegerá nossas fronteiras, desmantelará organizações criminosas e restaurará a fé e a confiança dos americanos no Departamento de Justiça," disse Trump.

Fonte: Brasil 247 com informações de Agência Sputnik

'A balança tem que ser igual: nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo', diz senador (vídeo)

Cleitinho (Republicanos) fez críticas à escala 6x1

Cleitinho (Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado)

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou a jornada de trabalho conhecida como "6x1" (seis dias de trabalho para um de descanso) e defendeu a necessidade de mudanças que beneficiem os trabalhadores. Atualmente, a escala não pode ser superior a 8 horas diárias nem superar 44 horas semanais. A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) fez uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que diminui a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais.

"A balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo!", afirmou o senador em discurso no Senado. Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados. De acordo com a parlamentar do Psol, o número já teria passado das 200 assinaturas.

O parlamentar com mandato por Minas Gerais falou sobre a própria família para repudiar a escala 6 x 1. "Eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero. Sempre trabalhou, até não foi seis por um, foi sete por zero. E sabe o que aconteceu? O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar", disse Cleitinho no Senado.

"O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola. O meu pai não foi às apresentações que eu fiz quando eu era cantor; nunca ia. O meu pai não parava um dia para ele poder me ensinar a estudar. Sabe por quê? Não fazia, não é porque ele não queria, não. É porque ele não tinha tempo; é porque sempre trabalhou".

Para ser aprovada, uma PEC precisa começar a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A CCJ analisa a admissibilidade do projeto e, se aprová-lo, uma comissão especial passa a ficar responsável pela análise da proposta. Em seguida precisa ir a plenário e ter pelo menos 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.

A matéria vai para o Senado, onde também precisará ser votada e aprovada por, no mínimo, 49 senadores. Se aprovada pelas duas Casas, a PEC poderá ser promulgada pelo Congresso, decisão que torna o texto parte da Constituição

Fonte: Brasil 247 com Agência Câmara

Janja espera que Trump respeite alianças com o Brasil

"Espero que o novo governo americano entenda isso", disse a primeira-dama

Lula e Janja (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, defendeu que os Estados Unidos sob o comando do presidente eleito, Donald Trump, continuem fazendo parte das alianças firmadas com o governo do presidente Lula.

"Compromissos assumidos que caminham para um bem comum não devem ser alterados por uma nova gestão. Espero que o novo governo americano entenda isso, e acho que vai entender. O que é importante da aliança global é que não só países aderem, como também o meio acadêmico. Temos uma sociedade em movimento em prol da aliança, não só os países", disse Janja em entrevista à CNN Brasil, publicada nesta quarta-feira (13).

Na última quinta-feira (7), o presidente Lula recebeu do presidente dos EUA, Joe Biden, a confirmação de sua vinda ao Rio de Janeiro, para participar da Cúpula do G20. Biden confirmou também a decisão do governo estadunidense de aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

No entanto, há incerteza no Ministério das Relações Exteriores quanto à continuidade dos EUA na aliança com a posse de Trump na Casa Branca, segundo fontes.

Além disso, a equipe de transição de Trump preparou ordens executivas e medidas sobre a saída do acordo climático de Paris e a redução do tamanho de alguns monumentos nacionais para permitir perfurações e mineração, informou o New York Times na última sexta-feira (8). A iniciativa vai no sentido contrário do que é defendido pelo governo brasileiro, que inclusive anunciou metas de corte de gases do efeito estufa mais ambiciosas.

Fonte: Brasil 247

Carlos Fávaro: reunião entre Lula e Xi Jinping durante G20 trará anúncios benéficos para o agronegócio

'Estamos em uma relação promissora', destacou o ministro

Carlos Fávaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Xi Jinping (China) farão acordos voltados ao agronegócio.

“Nós estamos em uma relação muito promissora do Brasil com a China. As expectativas são de que os anúncios sejam feitos nessa reunião bilateral entre o presidente Lula e o presidente Xi Jinping”, acrescentou. A entrevista foi concedida à CNN Brasil.

O Brasil é o presidente rotativo do G20 e recebe neste mês autoridades de vários países para a Cúpula de Líderes do grupo, que acontece no estado do Rio de Janeiro.

As exportações para a China, que atingiram US$ 105,75 bilhões em 2023, marcaram a primeira vez na história que o Brasil superou a marca de US$ 100 bilhões com um único parceiro. O número representou alta de 16,5% em relação a 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Celina Leão diz que Congresso precisa "ouvir as empresas" no debate sobre escala 6x1

A PEC, apresentada pela deputada federal Érika Hilton, visa o fim da jornada de trabalho de seis dias com um de descanso

Celina Leão (Foto: Agência Câmara)

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), defendeu nesta quarta-feira (13) que o Congresso Nacional deveria "ouvir as empresas" antes de tomar uma decisão no debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1. A declaração foi feita no evento Fórum Brasil.

“Com toda humildade do planeta Terra, eu fui deputada, mas um debate como esse… Primeiro, quem tem de falar com isso são os empresários. O Congresso precisa ouvir as empresas”, afirmou. “Muita gente queria trabalhar metade e viver metade, mas essa não é a realidade do nosso país. A gente querer viver algo e construir um debate desse na Câmara, sem falar com a classe empresarial, é o Estado novamente criando insegurança jurídica”.

A PEC, apresentada pela deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), visa o fim da jornada de trabalho de seis dias com um de descanso. O texto original propõe uma escala de quatro dias de trabalho por semana no Brasil, estabelecendo um limite de oito horas diárias e 36 horas semanais.

Fonte: Brasil 247

Padilha e Gleisi têm reencontro e posam sorridentes após troca de farpas


"Articulações em prol do Brasil", disse o ministro em postagem nas redes

Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha (Foto: Alexandre Padilha via X)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), apareceram sorridentes em uma foto registrada durante "articulações em prol do Brasil", conforme publicou o membro do governo Lula na rede social X nesta quarta-feira (13).

A postagem, feita após uma troca de farpas entre os dois, sugere que eles fizeram as pazes.

Após os resultados das eleições municipais, Padilha afirmou que o PT estava entrando "na zona de rebaixamento", ao analisar o desemprenho da sigla no pleito. A declaração provocou reações de Gleisi, que pediu "mais respeito".

Fonte: Brasil 247

BC vende US$ 4 bilhões em dois leilões de linha

Mais cedo, a autarquia anunciou que os leilões haviam sido cancelados devido a "problemas operacionais"

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O Banco Central vendeu nesta quarta-feira um total de 4 bilhões de dólares em dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizados nesta tarde, informou a autarquia em comunicados separados.

No leilão de linha A, que terá como data de recompra o dia 2 de abril de 2025, o BC aceitou sete propostas no valor total de 2 bilhões de dólares, a uma taxa de corte de 6,065000%.

No leilão de linha B, que terá como data de recompra o dia 2 de julho de 2025, o BC aceitou três propostas no valor total de 2 bilhões de dólares, a uma taxa de corte de 6,113000%.

Segundo os comunicados, o leilão de linha A ocorreu das 12h15 às 12h20, enquanto o leilão de linha B ocorreu das 12h35 às 12h40. Ambas as vendas foram realizadas com base na Ptax das 10h como taxa de câmbio, que marcava 5,7439 reais.

Os leilões de linha haviam sido anunciados primeiramente na terça-feira, quando o BC afirmou que faria as duas vendas com compromisso de recompra no valor de 4 bilhões de dólares das 10h30 às 10h35 desta quarta.

Após o horário marcado, no entanto, a autarquia anunciou que os leilões haviam sido cancelados devido a "problemas operacionais", acrescentando que um novo comunicado de leilão seria divulgado quando a questão estivesse resolvida.

Questionado sobre a natureza dos problemas, o BC disse apenas que se tratavam de "problemas na mensageria".

Cerca de uma hora depois, o BC anunciou novamente os dois leilões de linha, sem mudança nos valores ofertados, mas com a diferença de que ocorreriam em horários diferentes.

O Banco Central não informou ainda o motivo da operação desta quarta-feira.

Tradicionalmente, o BC costuma realizar leilões de linha nos finais de ano, em especial em dezembro, para atender à demanda por moeda para envio ao exterior. No fim do ano passado, porém, a autarquia não realizou leilões de linha, porque não identificou necessidade de ofertas extras.

Às 13h20, o dólar à vista subia 0,65%, a 5,8113 reais na venda.

OUTRAS OPERAÇÕES - Em 2 de setembro o BC realizou operação de venda de contratos de swap cambial, com injeção de 735 milhões de dólares no sistema. A negociação de swaps tem o efeito equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

Desde então o BC tem se limitado a promover diariamente operações de rolagem de swaps cambiais que estão para vencer -- o que, na prática, tem pouco ou nenhum efeito nas cotações do dia.

Em 30 de agosto, o BC realizou leilão de venda à vista de até 1,5 bilhão de dólares -- neste caso, sem operação de recompra no futuro. Na época, o BC disse que a operação foi motivada por um fluxo atípico.

Fonte: Brasil 247

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Sessenta apucaranenses concluem curso de Libras no segundo semestre de 2024

A formação em Libras é parte do compromisso de Apucarana com a inclusão e a acessibilidade, preparando a comunidade e os educadores para uma convivência mais integrada com surdos e pessoas com deficiência auditiva


A Autarquia Municipal de Educação (AME) realizou, na noite de ontem (12/11), no auditório do SENAC, a cerimônia de entrega de certificados para os 60 apucaranenses que concluíram os cursos de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) no segundo semestre de 2024. Entre os formandos estavam professores, pais de alunos e membros da comunidade. Durante o evento, estudantes das escolas municipais também encantaram o público com apresentações de poemas, canções e histórias em Libras.

O prefeito Junior da Femac parabenizou os formandos pelo compromisso com a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora. “Apucarana é um dos poucos municípios brasileiros a incluir o ensino de Libras no currículo escolar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Desde 2022, todos os estudantes, surdos e ouvintes, das turmas de 1º ao 5º ano aprendem a língua. Essa iniciativa já trouxe diversos prêmios para o nosso município, como o Prêmio Internacional Cidade Educadora", destacou o prefeito.

A secretária de Educação, professora Marli Fernandes, explicou que a implantação da disciplina de Libras nas escolas municipais só foi possível após investimentos na formação de docentes. “Desde 2014, oferecemos cursos regulares de Libras aos nossos professores. E, atendendo à solicitação dos pais dos alunos, há três anos estendemos essa formação à comunidade”, afirmou.

Léia Sofia Viale, diretora do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), acrescentou que a procura pelos cursos de Libras tem sido sempre alta. “Em 2024, cem pessoas, entre professores, pais de alunos e membros da comunidade, participaram dos cursos de Libras nos níveis básico, intermediário e avançado, sendo quarenta no primeiro semestre e sessenta no segundo. Todos os dias recebemos ligações e mensagens perguntando sobre novas turmas. Isso é muito gratificante", disse Léia.

Atualmente, sete estudantes surdos, com deficiência auditiva ou com implantes cocleares estão matriculados na rede municipal de educação de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonaro ataca PEC contra escala 6×1 com novas fake news

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): ele criticou a PEC usando fake news. 
Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a atual discussão sobre o fim da jornada de trabalho 6×1, utilizando novas fake news como argumento. Segundo ele, os partidos que lideram essa discussão estão “desconectados do povo”, tentando politizar um tema que, na sua visão, não deveria ser debatido.

Ao ser questionado sobre sua posição em relação ao tema, Bolsonaro demonstrou ser contra o debate, afirmando que as propostas em questão violariam a Constituição, considerando-as uma “cláusula pétrea”.

“Essa questão da jornada de trabalho não se conseguiu assinatura suficiente ainda. O que está sendo proposto ali está lá no artigo 7º da Constituição, que é uma cláusula pétrea”, declarou o ex-capitão em entrevista ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Bolsonaro criticou os partidos envolvidos, como o PT, o PSol e o PCdoB, afirmando que eles estão “perdidos” e “desconectados do povo brasileiro”.

“Qual a intenção do PT, do PSol, do PCdoB? Como eles estão perdidos, estão desconectados do povo brasileiro, estão querendo voltar à origem. Como? Pegando muita gente desinformada, que está lá na na base do mercado de trabalho, ou está desempregado, falando: “Olha, vamos passar para 4 dias por semana e três de folga”. É muito bonito isso aí”, afirmou.

O ex-presidente também mencionou um projeto de sua gestão voltado para os trabalhadores insatisfeitos com a jornada de trabalho. Segundo Bolsonaro, a proposta seria um incentivo para que trabalhadores criassem suas próprias empresas.

“Eu, com o Paulo Guedes, por exemplo, começamos a ultimar um projeto, uma proposta, seria a criação ‘Minha Primeira Empresa’, para todo mundo que reclama do salário, por exemplo, da jornada de trabalho, vai poder criar a empresa dele, pagar R$ 10 mil por mês para cada ou R$ 20 mil por mês e dá três dias de trabalho por semana”, disse o ex-presidente.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Bolsonarista Cleitinho defende fim da escala 6×1: “Desumana”

Cleitinho, senador bolsonarista que se posicionou a favor do fim da escala 6×1. Foto: reprodução

O senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos-MG) fez um discurso no Senado, na última terça-feira (12), pedindo que os parlamentares discutam “sem ideologia” o fim da escala 6×1, modelo que, segundo ele, compromete “a dignidade humana”.

A Câmara dos Deputados debate uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para mudar a escala, e o parlamentar enfatizou que uma reforma nesse sentido beneficiaria a vida dos empregados, especialmente em seu tempo com a família.

“Meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazia a escala sete por zero, mas nunca passou tempo comigo porque não tinha tempo, tinha que trabalhar”, contou o bolsonarista, ressaltando que a exaustiva rotina impediu que seu pai estivesse presente em momentos importantes de sua infância, como jogos de futebol, apresentações na escola e o ajudando a estudar.

Cleitinho também afirmou que as reformas previdenciária e trabalhista já aprovadas no Congresso não trouxeram os avanços necessários para os trabalhadores, defendendo um equilíbrio entre os direitos dos empregados e as necessidades dos empresários. “Vamos trabalhar para valorizar tanto o empresário quanto o trabalhador! Isso é equilíbrio, a balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo”, destacou.

O senador encerrou sua fala pedindo que o Congresso busque medidas concretas para melhorar as condições de trabalho no Brasil e alertou que a precarização não se justifica pela alegação de crise. “Este país sempre foi roubado e até hoje é roubado! […] Diminuir a escala para cinco por dois não vai acabar com este país”, finalizou.

Amigo do também bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal que tem feito campanha contra a PEC apelando até para o uso de inteligência artificial, Cleitinho já tinha se posicionado a favor do fim da escala 6×1 no fim de semana.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele apresentou um quadro expondo a disparidade da jornada de trabalho de assalariados comuns e parlamentares, que atuam oficialmente na escala 3×4, ou seja, cumprem agenda apenas de terça-feira, quarta e quinta.

“Tem que acabar com essa escala de 6 por 1. Estão questionando o texto que está na Câmara [dos Deputados]. Então temos que mudar esse texto, que acabe com essa escala, mas também diminua o imposto do empresário”, disse o senador.

Fonte: DCM


Santa Catarina ficará maior e Paraná vai diminuir a partir de 2025; entenda


Placa marca a divisa entre Santa Catarina e Paraná. Foto: reprodução
A Secretaria do Planejamento de Santa Catarina entregou ao estado do Paraná um relatório detalhado sobre a readequação dos marcos de divisa entre os dois estados. Após análise no Paraná, o documento será encaminhado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que decidirá sobre a aprovação ou solicitará novas revisões. O foco da disputa é uma área de aproximadamente 490 hectares, localizada entre os municípios de Garuva (SC) e Guaratuba (PR).

A controvérsia teve início após um morador de Guaratuba realizar uma medição de seu terreno e identificar que os marcos originais, instalados pelo Exército entre 1918 e 1919, não coincidiam com as linhas imaginárias representadas nos mapas atuais. A partir da descoberta, o Instituto Água e Terra do Paraná realizou vistorias, conferindo documentos históricos que evidenciaram a discrepância na divisa.

A demarcação original usava uma pedra como ponto de separação, mas foi constatado que os marcos estavam em uma localização mais afastada. Após novas medições, os técnicos identificaram os pontos corretos e ajustaram os mapas oficiais, resultando na transferência de quase cinco quilômetros quadrados de território potencialmente ao controle catarinense.

Com o relatório entregue, cabe agora ao IBGE avaliar se o documento será aprovado. Caso necessário, o instituto pode recomendar novas análises baseadas nos estudos recentes apresentados pelos estados.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher de jogador defende escala 6×1 e é detonada nas redes: “Maria chuteira”

Deyverson, jogador do Atlético-MG, e Karina Alexandre. Foto: reprodução

A influenciadora Karina Alexandre, esposa do jogador Deyverson, do Atlético-MG, está sendo detonada nas redes sociais após comentar o fim da escala de trabalho 6×1, que está em debate no Congresso. Karina, que também se diz empresária, alegou entender as duas perspectivas, mas questionou o suposto cancelamento dos empreendedores, sendo chamada de “maria chuteira”, pelos usuários do X, antigo Twitter.

Karina também rebateu as críticas que empregadores recebem em relação às dificuldades dos trabalhadores. Segundo ela, problemas como deslocamento e custo de vida não são responsabilidade direta dos chefes. “As pessoas reclamam que demoram para chegar no emprego, que o dinheiro não dá, que não têm qualidade de vida. Gente, o que seu chegue tem a ver com isso? Não é culpa deles”, argumentou.

Ela também defendeu a mudança para uma jornada que possibilite dois dias de descanso, mas sem a diminuição da carga horária. “Cientificamente foi comprovado que aumentar uma hora de carga horária de segunda a quinta para folga sexta, sábado e domingo está dando super certo onde as pessoas chegam e trabalham felizes”, afirmou, sem especificar quais seriam os estudos.

Ela ainda comparou a situação brasileira com a que observou na Espanha, onde viveu com Deyverson. Segundo Karina, o transporte público europeu facilita a vida dos trabalhadores. Em resposta ao vídeo de Karina, uma usuária ironizou a declaração da influencer: “Profissão: maria chuteira; renda: salário de jogador; função: falar merda na internet”.

Fonte: DCM

VÍDEO – PMs agridem advogada e mãe em estacionamento de SC

Policiais militares agrediram advogada e sua mãe em estacionamento de Santa Catarina. Foto: Reprodução

Policiais militares de Santa Catarina agrediram a advogada Aline Borges da Silva e sua mãe, servidora do Ministério Público do estado (MP-SC) na noite do último sábado (7) em um estacionamento de supermercado. O caso aconteceu em Içara, no sul do estado.

Um vídeo gravado por testemunhas mostra o momento em que uma delas é jogada no chão e posteriormente agentes colocam a segunda vítima e dão um chute nela. Um PM ainda desferiu um tapa na mulher que ficou fora do veículo.

Aline foi agredida após se aproximar para acompanhar uma abordagem dos PMs, que foram acionados por uma funcionária que denunciou um caso de injúria de outra cliente. A advogada foi questionada sobre o que estava fazendo no local e recebeu gás de pimenta no rosto.

A vítima ainda relatou ter sido chutada, imobilizada com um joelho no pescoço e disse ter perdido uma unha ao ter os dedos torcidos pelos policiais. A mãe levou um tapa no rosto, choque elétrico e empurrões dos agentes.

A advogada fez exame de corpo de delito na última segunda (11) e prestou esclarecimentos à delegacia do município. A Polícia Civil registrou um termo circunstanciado por suposta resistência e desacato por parte de Aline.

O MP instaurou um procedimento próprio para investigar o caso e a seccional catarinense da OAB (Ordem das Advogadas do Brasil) pediu o afastamento dos agentes envolvidos. A PM afirmou que “as atitudes dos policiais estão sendo investigadas”.

Fonte: DCM

Pequenos negócios representam 96% das empresas abertas no Brasil em 2024

Segundo balanço do Sebrae, o país soma 3,7 milhões novos CNPJ em 2024. O volume já é bem próximo dos 3,93 milhões de negócios criados em 2023

(Foto: Freepik )

Carlos Abreu, Agência Sebrae - O Brasil registrou, em 2024, mais de 3,7 milhões de empresas. Desse total, aproximadamente 96% (3,5 milhões) são de pequenos negócios – o que inclui microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte (MPE). É o que aponta um levantamento feito pelo Sebrae com dados da Receita Federal. O resultado é bem próximo do volume de novos negócios criados ao longo de todo o ano passado, quando foram abertas 3,93 milhões de empresas (sendo 3,77 milhões de MPE).

O estudo mostra que, em comparação com o mesmo período de 2023, todas as 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento na abertura de CNPJs. São Paulo foi o estado que contabilizou o maior avanço, com variação de 13,4%. Em seguida, aparecem Sergipe, com 12,6%, e Santa Catarina, com 11%.

◉ Setores que lideraram a abertura de empresas em outubro de 2024:

Serviços – 230 mil novas empresas – 61,9% do total.

Comércio – 84 mil – 22,6% do total.

Indústria de transformação – 28 mil – 7,7% do total.

◉ CNAES que registraram maior número de novos MEI em outubro de 2024:

Atividades de malote e entrega – 6,5% do total.

Transporte rodoviário de carga – 6,2% do total.

Atividades de publicidade – 6,2% do total.

◉ CNAES que lideraram entre as MPE em outubro de 2024:

Atenção ambulatorial médicos e odontólogos – 4,6% do total.

Serv. comb. de escritório e apoio administrativo – 4,5% do total.

Restaurantes e estab. de alimentação e bebidas – 4,2% do total.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Pagamento do 13º salário deve injetar R$312 bilhões na economia brasileira, diz Dieese

Número representa cerca de 3% do PIB do país

Dinheiro

A economia brasileira deve receber uma injeção significativa de recursos com o pagamento do 13º salário em 2024, informa O Globo. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estima-se que o montante de R$ 321,4 bilhões será destinado a cerca de 92,2 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas, representando aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O pagamento do benefício é direcionado aos trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos com carteira assinada e aos aposentados e pensionistas dos regimes públicos da União, estados e municípios. Cerca de 56,9 milhões de trabalhadores formais, incluindo 1,4 milhão de empregados domésticos, e 34,2 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) compõem o grupo principal de beneficiários. Os dados também incluem, embora sem quantificação exata, os aposentados dos regimes próprios estaduais e municipais, que receberão o benefício ao longo dos próximos meses.

Setores e regiões que mais se beneficiam - O levantamento do Dieese detalha a distribuição dos valores a serem pagos. Para os trabalhadores do setor formal, estima-se que R$ 214 bilhões sejam direcionados aos empregados com carteira assinada, enquanto R$ 107 bilhões vão para aposentados e pensionistas, com uma média de R$ 3.096,78 por pessoa. Entre os trabalhadores do setor privado e público, o segmento de serviços – incluindo a administração pública – será o maior beneficiado, recebendo cerca de 64,6% do total destinado ao mercado formal, enquanto os empregados da indústria terão 17% e os comerciários 13%.

Para o setor de construção civil, o percentual de 3,3% e a agropecuária, 2,1%, refletem o menor volume de empregados formais nessas áreas. Em média, o valor do 13º salário para trabalhadores formais será de R$ 3.820, variando entre R$ 4.382 no setor de serviços e R$ 2.380 para o setor primário.

Geograficamente, o Sudeste lidera a distribuição, com 50,1% do montante total, sendo a região com maior número de empregados formais e aposentados. O Sul e o Nordeste também recebem parcelas expressivas, com 16,7% e 15,9%, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Norte recebem 9% e 5% do valor. O Distrito Federal destaca-se com o maior valor médio de 13º salário do país, atingindo R$ 5.665, enquanto Maranhão e Piauí registram as menores médias, em torno de R$ 2.000.

Impacto no mercado e distribuição ao longo do ano - Embora o pagamento do 13º costume ser efetuado majoritariamente nos últimos dois meses do ano, o Dieese observa que algumas categorias têm parcelas do benefício antecipadas por meio de acordos coletivos de trabalho, o que pode influenciar a distribuição ao longo do ano. A análise também não considera os autônomos e trabalhadores informais, cujo recebimento do abono depende de condições e acordos específicos, dificultando a quantificação exata de seu impacto.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo