terça-feira, 5 de novembro de 2024

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga denúncias de tortura e mortes no Complexo Médico Penal do Paraná

Relatório detalha casos de violações de direitos humanos, incluindo tortura, abusos sexuais e suicídios de detentos

O Complexo Médico Penal do Paraná foi denunciado por múltiplas violações de direitos humanos (Foto: Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP/PR))

Por Mayala Fernandes, do Brasil de Fato - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um processo de investigação para apurar denúncias de violação de direitos humanos no Complexo Médico Penal (CMP) do Paraná, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A decisão é baseada em um relatório do próprio CNJ, assinado pelo juiz Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, que coordena o departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário. O documento detalha suspeitas de tortura, abuso sexual, homicídios e suicídios de detentos na unidade.

O relatório foi fundamentado em denúncias encaminhadas pela Defensoria Pública do Paraná e pelo deputado estadual Renato Freitas (PT), que visitou o CMP em outubro de 2023. Em maio deste ano, Freitas se reuniu virtualmente com o CNJ para relatar os abusos e cobrar providências. Segundo o deputado, “só no primeiro trimestre deste ano, morreram 15 pessoas no CMP por agressão, suicídio e falta de tratamento médico”. Em suas redes sociais, Freitas afirmou que seu mandato recebeu mais de 20 denúncias de tortura e abuso de autoridade na unidade em 2023.

◆ Condições degradantes e evidências de agressão

O relatório do CNJ cita o caso de 12 detentos do CMP que teriam sido submetidos a condições insalubres e tratamento abusivo. Em um dos episódios, um preso teria morrido por "possível desidratação" após pedidos de mudança de cela não atendidos. Outros detentos foram encontrados mortos em circunstâncias suspeitas. “As condições precárias de saúde resultaram em riscos, violência e mortes, incluindo suicídios e homicídios. A resistência da equipe de segurança em movimentar os detentos dificultou o atendimento pelos setores de Psicologia e Terapia Ocupacional”, diz o parecer do juiz Lanfredi.

Além disso, foram relatadas “múltiplas violações de direitos humanos”, como alimentação inadequada, acesso restrito a banhos e condições insalubres na lavanderia. Em um dos casos, vídeos de câmeras internas, enviados anonimamente à Defensoria Pública, mostram um preso sendo agredido com socos, chutes e puxões por agentes enquanto uma serra circular era usada para retirar suas algemas de forma insegura.

◆ Providências e gabinete de crise

Em resposta às denúncias, o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) anunciou a criação de um gabinete de crise para lidar com as questões do CMP. Segundo nota, o gabinete conta com a colaboração da Defensoria Pública, Ministério Público e o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Paraná (GMF/TJ).

O Deppen informou que está implementando “medidas corretivas e estruturais” para melhorar as condições na unidade, incluindo a transferência de gestantes e cadeirantes para locais mais adequados e reformas no próprio CMP. Além disso, o órgão destacou que estão sendo promovidas iniciativas de educação e capacitação para os internos, visando a um tratamento penal mais humanizado e eficaz.

◆ Denúncias de práticas de tortura e omissão

A gravidade das situações descritas no relatório levou o CNJ a questionar as providências adotadas pela direção do CMP e pelas autoridades estaduais. O juiz Lanfredi conclui o relatório mencionando a existência de “novos e graves fatos” que reforçam a suspeita de tortura e peculato, ressaltando que “as filmagens demonstram a possível prática dos crimes de tortura” na unidade. Diante das evidências, o CNJ solicitou mais informações e ações imediatas das instituições responsáveis.

Desde a inauguração em 1969, o Complexo Médico Penal tem recebido presos de alta complexidade, inclusive pessoas com deficiências e transtornos mentais, e enfrenta desafios constantes para garantir condições dignas. O caso exposto pelo CNJ reacende o debate sobre as condições do sistema prisional no Brasil e a necessidade urgente de reformas para assegurar o respeito aos direitos humanos.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Justiça mantém habeas corpus do cantor Gusttavo Lima

O cantor é investigado por suposto envolvimento com jogos ilegais e lavagem de dinheiro

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

 A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) decidiu nesta terça-feira (5) manter o habeas corpus feito pela defesa do cantor Gusttavo Lima, de 35 anos. Com a decisão, o músico vai continuar aguardando em liberdade o término das apurações.

O artista é investigado por suposto envolvimento com jogos ilegais e lavagem de dinheiro. De acordo com as apurações, o esquema teria movimentado mais de R$ 3 bilhões.

Desde 2023, empresas de propriedade do artista teriam recebido cerca de R$ 49,4 milhões. Antes do habeas corpus, o cantor chegou a ser indiciado pela Polícia Civil por lavagem de dinheiro e organização criminosa, em 23 de setembro de 2024, mas a Justiça entendeu que os argumentos foram insuficientes para a prisão do músico.

Fonte: Brasil 247

Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel em meio à escalada do conflito no Oriente Médio

Com a saída de Yoav Gallant, o atual ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, assumirá o comando das Forças de Defesa de Israel (IDF)

Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters/Mike Segar)

Citando a ausência de confiança mútua, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a demissão de seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, um antigo rival dentro do Partido Likud. Em uma carta breve divulgada pelo gabinete de Netanyahu, segundo o jornal The Times of Israel, o primeiro-ministro informou a Gallant que “seu mandato terminará 48 horas após o recebimento desta carta” e agradeceu pelos serviços prestados à frente do Ministério da Defesa.

Ainda segundo a reportagem, a troca de comando ocorrerá com a nomeação de Israel Katz, atual ministro das Relações Exteriores, para assumir o posto deixado por Gallant. Gideon Sa'ar, que é um “ministro sem pasta”, será o novo responsável pela diplomacia israelense. Em uma declaração em vídeo, Netanyahu expressou sua insatisfação ao afirmar que “infelizmente, embora nos primeiros meses da guerra houvesse confiança e houvesse um trabalho muito frutífero, durante os últimos meses essa confiança rachou entre mim e o Ministro da Defesa”.

O primeiro-ministro revelou que as divergências sobre a condução da guerra foram um dos principais fatores para sua decisão, mencionando que Gallant tomou decisões e fez declarações que contradizem as deliberações do gabinete. Netanyahu foi enfático ao acusar seu ex-ministro de, indiretamente, favorecer os inimigos de Israel.

“Fiz muitas tentativas de preencher essas lacunas, mas elas continuaram se alargando”, afirmou Netanyahu, destacando que essa falta de harmonia chegou ao conhecimento do público de maneira inaceitável e foi aproveitada pelos adversários do país. De acordo com Netanyahu, a maioria dos membros do governo concorda com sua análise da situação.

A decisão ocorre em meio à crescente tensão na coalizão governamental de Netanyahu, particularmente em relação ao recrutamento de judeus ultraortodoxos. Nesta segunda-feira (4), Gallant havia aprovado a incorporação de mais 7 mil judeus ultraortodoxos às Forças de Defesa de Israel (IDF).

A demissão de Gallant também surge em um momento delicado, enquanto a atenção dos Estados Unidos se volta para as eleições, o que poderá impactar o cenário político israelense e suas relações internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal The Times of Israel

Renan Filho diz que traficantes preferem rotas no Brasil porque "nossos portos e aeroportos são melhores"

A declaração ocorreu durante uma uma viagem para apresentar a carteira de projetos de rodovias brasileiras a investidores estrangeiros

Ministro dos Transportes, Renan Filho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o Brasil se tornou uma rota preferencial para o tráfico internacional de drogas devido à infraestrutura portuária e aeroportuária do país.

A declaração foi dada em entrevista à BBC News Brasil durante uma visita do ministro a Londres, parte de uma viagem pela Europa para apresentar a carteira de projetos de rodovias brasileiras a investidores.

Segundo Renan Filho, o Brasil ainda enfrenta desafios como a violência urbana e o combate ao tráfico de drogas, impulsionado pela produção das substâncias em países vizinhos. Por outro lado, ele ressaltou que a "nossa infraestrutura é destaque até” nessa questão.

"E a droga inunda o Brasil por quê? Para acessar a nossa infraestrutura para ir para o mundo, porque os nossos portos e aeroportos são melhores", afirmou Renan Filho.

No entanto, ele ainda ressaltou que o cenário contribui para o surgimento de novas facções criminosas e para o aumento da violência interna.

"É um problema para o país, não criado somente pela gente, mas pelos nossos vizinhos que têm na droga a geração de dólar."

Fonte: Brasil 247 com informações da BBC News Brasil

Estudo aponta redução do trabalho infantil no Brasil em 2023

Cerca de 1,88 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil em 2022. Esse número caiu para 1,6 milhão em 2023

Trabalho infantil no Brasil (Foto: Valter Campanato - Abr)

Um estudo preliminar do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou uma queda de 14,6% no índice de trabalho infantil no Brasil em 2023 em comparação com o ano anterior. De acordo com o levantamento, intitulado “Diagnóstico Ligeiro do Trabalho Infantil – Brasil, por Unidades da Federação”, cerca de 1,88 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil em 2022. Esse número caiu para 1,6 milhão em 2023.

O diagnóstico, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 23 das 27 unidades da Federação (UFs) apresentaram diminuição nos índices de trabalho infantil, com o Amapá e o Rio Grande do Norte liderando essa redução, ambos com uma queda de 51,6%. Outras UFs, como Acre (-43%), Santa Catarina (-31,8%) e Espírito Santo (-31,4%), também registraram reduções significativas.

Por outro lado, algumas regiões registraram aumento no trabalho infantil, incluindo Tocantins, com um preocupante acréscimo de 45,2%, seguido pelo Distrito Federal (32,2%), Rio de Janeiro (19,7%), Amazonas (12%) e Piauí (6%).

A pesquisa também aponta variações na taxa de trabalho infantil entre os estados, que oscilam de 1,3% a 9,3%. Enquanto o Rio Grande do Norte apresentou o menor percentual de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil (1,3% em relação à população estadual), o Pará ficou no extremo oposto, com 9,3%. Minas Gerais e São Paulo foram os estados com os números absolutos mais altos, somando 213.928 e 197.470 menores em situação de trabalho infantil, respectivamente. Juntos, eles concentram 25% das crianças e adolescentes nas piores formas de trabalho infantil no Brasil.

Apesar da queda nos índices gerais, o coordenador nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil do MTE, Roberto Padilha Guimarães, destaca que o problema persiste em uma dimensão preocupante. “Essa realidade exige que continuemos fortalecendo as políticas públicas de prevenção e combate ao trabalho infantil,” declarou Guimarães.

Fonte: Brasil 247

Ministra Cármen Lúcia, do STF, é alvo de deepfake sobre investimentos em criptomoedas

Trechos de uma entrevista que a ministra concedeu à Tv Brasil foram modificados e divulgados na rede mundial de computadores

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Por Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foram alvos da ação fraudulenta de criadores e propagadores de informações falsas (Fake News).

Trechos de uma entrevista que a ministra concedeu ao programa Trilha de Letras, que a emissora pública exibiu no dia 11 de setembro, foram modificados e divulgados na rede mundial de computadores na forma de um texto que tenta convencer os leitores de que Cármen recomendou que as pessoas invistam em criptomoedas, por meio de uma determinada empresa.

Originalmente, a ministra, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conversou com a apresentadora Eliana Alves sobre literatura e sua paixão pelos livros. Já segundo o texto fraudulento, publicado em um site que simula um portal de notícias jornalísticas, Cármen teria revelado seus segredos de investimentos financeiros, recomendando o uso da plataforma Immediate Luminary.

Ainda segundo o texto fraudulento, a “revelação involuntária” da ministra “despertou uma onda de reações entre os espectadores” e, em razão do teor de suas declarações, a ministra estaria sendo processada pelo “Banco Nacional do Brasil” [sic]. O texto é praticamente o mesmo que, há algum tempo, atribuiu as mesmas declarações ao ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, e que ainda pode ser encontrado na internet, associado à mesma Immediate Luminary.

A Agência Brasil não identificou qualquer registro oficial da plataforma, mas, no site Reclame Aqui, há queixas registradas por pessoas que afirmam ter investido com a empresa após ler sobre ela na internet.

Em nota, a EBC afirma que o programa Trilha de Letras e a ministra foram alvos de uma notícia falsa que “distorce os fatos” e segue circulando na internet. “A EBC repudia veementemente o episódio e trabalha para combater a desinformação em todos os seus veículos”, afirma a empresa pública, reforçando que, ao participar da programação da TV Brasil, “Cármen Lúcia mostrou o seu lado escritora e apresentou o seu livro Direitos De Para Todos, além de sua relação com a literatura e outros escritores”, não fazendo qualquer menção a criptomoedas, conforme a íntegra da entrevista, disponível na internet, comprova.

A apresentadora Eliana Alves disse que ela e a equipe do programa e da EBC ficaram espantados ao tomarem conhecimento da Fake News envolvendo a participação da ministra no Trilha de Letras. “Sabemos que estas coisas estão disseminadas na sociedade, todo o tipo de desinformação, mentira e falsidade, mas é sempre chocante quando vemos nossos nomes envolvidos em coisas tão baixas. O diálogo [forjado] jamais aconteceu e jamais aconteceria. A forma de apresentação [do texto], inclusive, é muito mal feita. [Mesmo assim], há uma parcela da população que tende a acreditar e a disseminar este tipo de conteúdo”, declarou Eliana, defendendo que a desinformação deve ser combatida com informação de qualidade.

“Jamais estabeleceríamos um diálogo desses, que não tem nenhum cabimento. E, inclusive, a notícia é um tanto quanto copiada de uma outra, muito semelhante, que [envolveu] aconteceu com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad. Ou seja, quem tem um pouquinho de acuidade, de cuidado, e olha, vê que é uma replicação muito tosca”, concluiu a apresentadora.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

A prateleira do supermercado ainda é o X do problema


"Sem uma política voltada para o barateamento da comida, a eleição de 2026 se tornará ainda mais difícil do que já se vislumbra", prevê Bepe Damasco

(Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

"Lula está no governo, mas os preços continuam insuportáveis." Em fevereiro de 2023, decorridos apenas trinta e poucos dias do atual mandato presidencial de Lula, ao ouvir no supermercado reclamações como essa, escrevi um artigo com o titulo "O recado que vem das prateleiras dos supermercados".

No texto, depois de citar exemplos de gêneros considerados de primeira necessidade pela população que permaneciam especialmente caros depois do governo Bolsonaro, sempre ressalvando o pouquíssimo tempo de governo, citei algumas propostas de estudiosos do assunto para enfrentar a carestia dos alimentos:

"A volta dos estoques reguladores, o investimento maciço em agricultura familiar, o aumento do volume de crédito para os produtores e a decisão política de não destinar a maior parte da produção para a exportação, em detrimento do mercado interno, são apenas algumas ações apontadas por especialistas como capazes de conter a carestia".

Passado um ano e nove meses, as perguntas são: algumas dessas medidas foram adotadas? E se a resposta for afirmativa, por que não surtiram os efeitos desejados?

Se é verdade que alguns preços, como o da carne, pararam de subir, ou tiveram uma pequena queda, também é inegável que o nível de desaceleração ainda não foi capaz de provocar na dona de casa a sensação de que a vida está mais barata, que sobrou algum dinheiro no bolso após as compras.

O desemprego vem despencando, a massa salarial é a maior em 10 anos e a inflação, embora tenha sofrido um repique sazonal devido à estiagem prolongada e às queimadas, está controlada.

Mas, a aprovação do governo segue estagnada nas pesquisas, mesmo o Lula 3 sendo, na minha visão, o melhor dos três governos do presidente, levando-se em conta o tempo de mandato e o número de realizações.

O PT faz bem em aprofundar o debate, depois do resultado eleitoral ruim nas eleições municipais, sobre os problemas na comunicação do governo e do partido, o descompasso entre o discurso do PT e novo mercado de trabalho, a atuação periclitante nas redes sociais e a ofensiva da extrema-direita no Brasil e no mundo.

Contudo, sem uma política voltada para o barateamento da comida, a eleição de 2026 se tornará ainda mais difícil do que já se vislumbra. Cairia bem uma iniciativa do presidente da República de pautar o debate sobre a carestia, assim como faz, aliás de forma brilhante, na questão dos juros. Expressar a preocupação do governo e demonstrar solidariedade com os que sentem na pele os preços altos já seria um passo importante.

Os empresários dizem que a pandemia do coronavírus desorganizou fortemente a cadeia produtiva e fez os preços dispararem. Só que muitos produtos mudaram estratosfericamente de patamar de preço e nunca mais recuaram. Não estariam os grandes produtores auferindo margens de lucro excessivas?

O que está acontecendo nas eleições para a presidência dos Estados Unidos pode servir como um exemplo a não ser seguido. Lá, os democratas encontram dificuldades para comunicar seus resultados econômicos muito em razão dos preços, que seguem nas alturas, afetando o humor e a definição de voto das pessoas.

No Brasil, ou o governo prioriza politicamente o enfrentamento desse problema, ou a extrema-direita virá ainda mais forte em 2026.

Descartando o congelamento, pois está provado que não dá certo e costuma levar ao desabastecimento, estou convencido de que é possível focar em três tipos de alimentos de forte apelo popular, tipo feijão, arroz e carne, e usar todos os instrumentos possíveis de governo para barateá-los.

Mas barateá-los para valer, coisa capaz de fazer a diferença, e não apenas uns centavinhos a menos.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247 e do blog

Fonte: Brasil 247

Torcedor grava compra de cabeça de porco lançada em campo durante clássico entre Corinthians e Palmeiras

O incidente ocorreu aos 28 minutos do primeiro tempo, enquanto Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, se preparava para cobrar um escanteio

Torcedor com cabeça de porco

O clássico paulista entre Corinthians e Palmeiras foi marcado por uma cena inusitada e polêmica. Durante a partida, uma cabeça de porco foi lançada no gramado, interrompendo momentaneamente o jogo realizado na Neo Química Arena. Segundo informações do GLOBO, o torcedor Rafael Modilhane Cicatriz, identificado como corinthiano, compartilhou em suas redes sociais o momento em que adquiriu a peça suína no Mercado Municipal de São Paulo, um registro que rapidamente se espalhou nas redes.

O incidente ocorreu aos 28 minutos do primeiro tempo, enquanto Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, se preparava para cobrar um escanteio. Foi necessário que o atacante corinthiano Yuri Alberto removesse o objeto da linha que divide o campo. “Eu quase quebrei o pé. Pensei que era tipo uma almofada, ou alguma coisa, fui tirar com o pé assim... E era a cabeça de porco, cara. Quase machuquei o pé, mas vamos embora, vamos embora. Foi uma situação bem diferente”, contou o jogador em entrevista à Globo logo após a partida.

A Polícia Civil de São Paulo investiga como a cabeça de porco foi introduzida no estádio e quem, de fato, arremessou o objeto em campo. Em nota enviada ao GLOBO, a corporação afirmou que agentes da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), presentes no estádio, identificaram e detiveram dois torcedores que lançaram uma sacola plástica contendo a cabeça de animal. Ambos foram autuados por “provocação de tumulto” e levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde responderão por um Termo Circunstanciado (TC). Além disso, a Drade solicitou as gravações das câmeras de segurança do estádio para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

O clássico terminou com vitória do Corinthians por 2 a 0, encerrando uma série de invencibilidades do Palmeiras. O alviverde mantinha uma sequência de 11 jogos sem derrota no Campeonato Brasileiro e oito partidas sem perder para o maior rival, o que reforçou ainda mais a importância do triunfo para o Corinthians, que não vencia o Palmeiras desde 2021.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Vai acabar não dando em nada", diz Heleno sobre 'inquérito do golpe'

Aliados do general têm trabalhado para evitar que ele seja acusado por tentativa de golpe de Estado

Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR | Joédson Alves/Agencia Brasil)

O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), tem se mostrado cético em relação às investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. “Isso vai acabar não dando em nada”, tem dito o militar em conversas com pessoas próximas, de acordo com a coluna da jornalista Monica Gugliano, do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda conforme a reportagem, desde que deixou o GSI, Heleno tem mantido um perfil baixo, limitando suas saídas ao necessário, como visitas a advogados e ao supermercado. Ele acredita que, quanto mais silencioso permanecer, maiores serão suas chances de escapar ileso da sindicância que envolve suas articulações com a ala mais radical do Exército, que resistia à vitória eleitoral do presidente Lula (PT). O general, que antes se destacava por sua disposição em compartilhar informações, agora tornou-se reservado, evitando jornalistas e até mudando seu número de telefone.

Heleno tem aliados nas Forças Armadas que trabalham para evitar que ele enfrente o constrangimento de ser acusado pela tentativa de golpe. O lobby em sua defesa se estende por tribunais e pelo Congresso, em um esforço que revela a complexidade das relações dentro da caserna e a urgência em proteger sua imagem.

Diferentemente de outros generais, Heleno sempre foi visto como um ídolo militar, reconhecido por sua postura firme e raramente em confronto com autoridades, mesmo as mais altas, como a Presidência da República. No entanto, sua trajetória não é isenta de controvérsias. Desde o início do governo Bolsonaro, ele esteve envolvido nas discussões e articulações que buscavam deslegitimar a eleição de Lula.

Heleno, que se tornou próximo das práticas autoritárias do governo Bolsonaro, não hesitou em ameaçar uma invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrando sua disposição para medidas drásticas em nome do que chamava de “combate ao comunismo”. Essa postura resultou em encontros frequentes com figuras-chave do governo, incluindo o então candidato a vice-presidente Walter Braga Netto e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, além do comandante da Marinha, Almir Garnier Santos.

Ainda de acordo com a reportagem, com as investigações se aproximando de uma conclusão, o clima entre os ex-comandantes das Forças Armadas é de crescente apreensão. A esperança de uma anistia parece se distanciar, e a discussão agora se concentra no Congresso, onde se avaliará a possibilidade de um perdão. Jair Bolsonaro, que busca uma chance de reverter a inelegibilidade e voltar a disputar a Presidência da República em 2026, tem sido um dos mais ativos nesse debate.

A maior responsabilidade recai sobre o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que, por lei, deve acatar qualquer decisão judicial. Entretanto, sua missão de acalmar os ânimos nos quartéis e distanciar a política da caserna não será fácil. O ministro da Defesa, José Múcio, já manifestou o desejo de que o caso seja tratado individualmente, em vez de coletivamente, uma posição que se alinha com os esforços de Tomás para que o Exército retorne às suas atividades normais e constitucionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Com trabalho intenso das polícias, Paraná reduz índices de homicídios e roubos em 2024

Atuação dos policiais estaduais resultou na queda de homicídios, estupros, furtos e roubos de veículos, roubos de cargas e bancos entre janeiro e setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2023. Também houve aumento na apreensão de maconha, cocaína e crack.
ROUBOS
Com trabalho intenso das polícias, Paraná reduz índices de homicídios e roubos em 2024
Foto: SESP

Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) comprovam que o Paraná continua avançando no combate à criminalidade. Entre janeiro e setembro de 2024, por exemplo, houve redução expressiva de uma série de ocorrência de crimes em relação ao mesmo período do ano passado, seguindo a tendência de melhora dos índices de combate à violência registrada nos últimos anos no Estado.

Nos nove primeiros meses do ano, houve queda de 8,81% na taxa de homicídios dolosos – aqueles cometidos com a intenção de matar –, de 1.306 nos nove primeiros meses do ano passado para 1.191 neste ano. Em estados vizinhos a variação não foi tão expressiva. Em São Paulo o indicador caiu 4,6% e em Santa Catarina não houve variação.

O índice foi acompanhado de uma redução nas tentativas de homicídio, quando o crime não é consumado, cujas ocorrências caíram 11,07% em relação aos mesmos meses de 2023, de 831 para 739 registros. No Rio de Janeiro, por exemplo, esse número aumentou 5,7%.

No mesmo período, também houve 6,78% menos de estupros, demonstrando a eficiência das ações de proteção às mulheres, e 29,55% menos latrocínios (de 44 para 31), que é o crime de roubo seguido de morte – em Santa Catarina e São Paulo os aumentos nesse indicador foram de 180% e 11,5%, respectivamente.

Apesar do aumento da efetividade dos agentes de segurança pública do Paraná, isso não resultou em uma taxa de letalidade maior, com redução de 1,3% nas mortes por intervenção policial (de 230 para 227).

Em relação aos crimes contra o patrimônio os dados também são bons. Houve redução de 29,5% em roubos de veículos e de 13% em furtos de veículos. Os roubos de cargas também caíram 64%, com 103 ocorrências, enquanto em São Paulo e Rio de Janeiro foram mais de 2 mil. Também foram registrados apenas dois roubos a instituições financeiras em 2024, uma queda de 77% em relação a 2023. Já são oito meses seguidos sem casos.

Os números estão ligados a atuação dos policiais civis e militares do Paraná, que estão tirando os criminosos de circulação. No último sábado, por exemplo, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três suspeitos de envolvimento com latrocínio em Curitiba. Em outra ação, feita de forma conjunta com a Polícia Federal, os agentes da PCPR prenderam em flagrante um homem por receptação em uma operação de combate a um grupo responsável por furtos e roubos na região da tríplice fronteira.

Além de terem conseguido inibir o cometimento de mais crimes, os policiais paranaenses também avançaram no combate ao tráfico de drogas, obtendo o segundo maior volume de apreensões do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e setembro, houve aumento de 15,46% nas apreensões de maconha (de 305,3 toneladas para 352,6 toneladas), enquanto as apreensões de cocaína e crack cresceram 20,75% (de 5,1 toneladas para 6,2 toneladas).

Exemplos recentes foram registrados em Foz do Iguaçu, onde a Polícia Militar do Paraná (PMPR) apreendeu 8,6 toneladas de maconha na quinta-feira (31). Na quarta-feira (30), agentes do Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE) confiscaram outros 305 quilos da mesma droga na Capital paranaense.

O Estado também aumentou em 5,13% o cumprimento de mandados de prisão em aberto, que passaram de 32.507 entre janeiro e setembro de 2023 para 34.173 no mesmo período deste ano. O crescimento foi quase o dobro da média nacional, que variou 2,96% no mesmo intervalo de tempo.

O volume de mandados cumpridos pelos policiais paranaenses representa o segundo maior índice em números gerais, ficando atrás apenas de São Paulo, que possui uma população quatro vezes maior, e que registrou 53.749 cumprimentos de mandado executados.

Fonte: AEN

Delegado da PF faz história como o primeiro brasileiro a assumir o comando da Interpol

Valdecy Urquiza foi escolhido como o novo secretário-geral da Interpol nesta terça-feira, durante Assembleia Geral em Glasgow, no Reino Unido

Diretor de Cooperação Internacional da Polícia Federal, Valdecy Urquiza, durante entrevista com a Reuters em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O delegado da Polícia Federal (PF) Valdecy Urquiza, foi escolhido como o novo secretário-geral da Interpol, tornando-se o primeiro brasileiro - e também o mais jovem - a liderar a maior organização policial do mundo. Ele assume o cargo na próxima quinta-feira (7). A eleição ocorreu durante a 92ª Assembleia Geral da Interpol, realizada em Glasgow, Reino Unido, onde cerca de 1.000 participantes de aproximadamente 150 países se reuniram, incluindo ministros e chefes de polícia.

Segundo o UOL, a votação para a escolha de Urquiza foi rápida, encerrando-se antes das 7h da manhã no fuso horário brasileiro, após cerca de 30 minutos. Na quarta-feira (6), será realizada uma cerimônia de posse, onde Urquiza, que continuará como delegado da Polícia Federal, se dedicará exclusivamente às suas novas funções na Interpol.

A Assembleia Geral, que conta com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, culminará no dia 7 de novembro com a definição das sedes para as futuras assembleias, previstas para 2026, 2027 e 2029. Segundo informações da Polícia Federal, o evento tem como foco a cooperação internacional e o combate ao crime organizado.

A eleição de Urquiza reflete os esforços do governo brasileiro na luta contra o crime organizado transnacional. "Trata-se da primeira vez, em cem anos de história da Interpol, que a organização será comandada por um nacional de um país em desenvolvimento", destacou a Polícia Federal em nota.

Natural do Maranhão, Urquiza possui quase 20 anos de experiência na Polícia Federal. Ele é graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e possui especialização em Energia, Meio Ambiente e Recursos Naturais pela PUC-SP. Além disso, acumulou experiência internacional por meio de programas da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) e da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, onde se especializou em Justiça Criminal e Ciências Políticas.

Urquiza iniciou sua carreira como analista na Caixa Econômica Federal em 2000 e, após sete anos, ingressou na Polícia Federal, onde rapidamente se destacou. Sua trajetória na Interpol começou em 2015, quando assumiu a liderança da Central Nacional da corporação no Brasil, e em 2021, tornou-se vice-presidente para as Américas, mantendo simultaneamente a função de Líder de Cooperação Legal Internacional na PF.

Fundada em 1923 e sediada em Lyon, na França, a Interpol é uma organização intergovernamental que inclui 196 países-membros, coordenando esforços policiais e troca de informações sobre crimes em nível internacional. Uma de suas principais ferramentas no combate ao crime é a emissão de alertas, sendo o alerta vermelho o mais conhecido, funcionando como um pedido de busca internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram?

Saiba quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram e entenda os fatores que impactam os rendimentos de influenciadores digitais.

Imagem: Pexels

Compreender quanto ganha uma pessoa com 100 mil seguidores no Instagram é fundamental para quem deseja atuar no marketing digital.

Os rendimentos podem variar consideravelmente, influenciados por diversos fatores, como o nicho de atuação, o engajamento da audiência e as estratégias de monetização utilizadas.

Fontes de renda principais

● Publicações Patrocinadas

Perfis com 100 mil seguidores podem cobrar entre R$500 e R$2.000 por publicação patrocinada. O valor exato depende do engajamento, nicho e qualidade do conteúdo produzido.

Os valores por post variam de acordo com o formato do conteúdo. Stories geralmente têm preços menores, enquanto Reels e posts no feed podem comandar valores mais altos devido ao maior tempo de exposição e produção.

● Parcerias Fixas

Contratos mensais com marcas podem gerar entre R$2.000 e R$5.000 por mês para quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

As parcerias contínuas oferecem maior estabilidade financeira. Muitas marcas preferem relacionamentos de longo prazo, que podem incluir múltiplos posts mensais, participação em eventos e acesso a produtos exclusivos.

● Programa de Afiliados

Os ganhos com afiliados podem variar de R$1.000 a R$10.000 mensais, dependendo dos produtos promovidos e da taxa de conversão.

Fatores que influenciam os ganhos

1. Engajamento:

● Taxa de interação
● Qualidade dos comentários
● Alcance orgânico

A taxa de engajamento frequentemente importa mais que o número de seguidores. Um perfil com 100 mil seguidores e alto engajamento pode gerar mais receita que um com 200 mil e baixa interação.

O tipo de interação também afeta os ganhos. Comentários genuínos e compartilhamentos valem mais que curtidas simples aos olhos dos anunciantes.

O alcance orgânico determina quantas pessoas realmente veem seu conteúdo, influenciando diretamente quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

1. Nicho de Mercado:

● Nichos premium
● Segmentos específicos
● Público-alvo

Alguns nichos, como moda e tecnologia, costumam pagar mais por post. Um influenciador nestes segmentos pode ganhar até 50% mais que a média.

Nichos específicos, mesmo que menores, podem gerar maiores receitas devido à audiência mais qualificada e interessada.

O poder aquisitivo do público-alvo impacta diretamente os valores que as marcas estão dispostas a investir.

Formas de monetização adicionais

● Venda de Produtos Próprios

Um perfil com 100 mil seguidores pode gerar entre R$3.000 e R$20.000 mensais com produtos próprios, dependendo do tipo de produto e estratégia de vendas.

● Consultoria e Mentorias

Oferecendo serviços de consultoria, é possível agregar R$2.000 a R$8.000 mensais aos ganhos.

● Cursos Online

A criação de cursos pode gerar entre R$5.000 e R$30.000 por lançamento para quem tem 100 mil seguidores no Instagram.

● Parcerias e Patrocínios

Estabelecer parcerias e patrocínios com marcas pode gerar uma receita considerável para quem possui 100 mil seguidores no Instagram.

Dependendo da reputação do influenciador e do setor, os ganhos podem variar entre R$5.000 e R$50.000 por campanha.

Para potencializar essas oportunidades, muitos usuários buscam maneiras de adquirir curtidas no Instagram, aumentando a credibilidade e atraindo mais marcas interessadas em colaborações.

Estratégias para maximizar ganhos

1. Diversificação de Receitas:

● Múltiplas fontes de renda
● Produtos digitais
● Serviços exclusivos

A combinação de diferentes fontes de renda pode dobrar ou triplicar os ganhos mensais totais.

Produtos digitais oferecem escalabilidade e margens maiores, aumentando o potencial de ganhos.

Serviços exclusivos permitem monetizar conhecimento específico e experiência no nicho.

1. Otimização de Conteúdo:

● Qualidade das publicações
● Frequência adequada
● Estratégia de monetização

O investimento em produção de qualidade justifica cobrar valores maiores por publicações patrocinadas.

Uma frequência consistente de posts mantém o engajamento alto e atrai mais oportunidades comerciais.

A estratégia adequada de monetização equilibra conteúdo orgânico e comercial.

Números médios mensais

● Renda Base

Um influenciador com 100 mil seguidores pode esperar uma renda base entre R$3.000 e R$8.000 mensais apenas com publicações patrocinadas.

● Renda Total

Combinando todas as fontes de receita, quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram pode variar entre R$5.000 e R$30.000 mensais.

● Potencial de Crescimento

Com estratégias eficientes de monetização, estes valores podem aumentar significativamente ao longo do tempo.

Dicas para aumentar os ganhos

1. Profissionalização:

● Media kit atualizado
● Precificação estratégica
● Contratos profissionais

Um media kit bem elaborado ajuda a justificar valores maiores para parcerias comerciais.

A precificação correta considera o mercado e seu posicionamento único.

Contratos claros protegem seus interesses e estabelecem relacionamentos profissionais.

1. Relacionamento com Marcas:

● Parcerias duradouras
● Negociações transparentes
● Entregas consistentes

Parcerias de longo prazo garantem renda mais estável e previsível.

A transparência nas negociações fortalece relacionamentos comerciais.

A consistência nas entregas justifica renovações e aumentos de valores.

Conclusão

O quanto ganha quem tem 100 mil seguidores no Instagram pode variar conforme diversos fatores, mas com uma estratégia bem planejada e uma execução profissional, é possível gerar uma renda significativa.

O segredo está em diversificar as fontes de receita e manter um trabalho consistente e de qualidade, construindo assim uma presença forte e sustentável na plataforma.

Fonte: Brasil 247

Consumo de álcool no Brasil gera 12 mortes por hora e custa bilhões ao sistema de saúde, aponta Fiocruz

Uso de álcool matou 104,8 mil pessoas em 2019 e custou R$ 18,8 bilhões para a economia nacional



Um estudo recente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta terça-feira (5), revelou números alarmantes sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, relata a Folha de S. Paulo. A pesquisa, encomendada pelas organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde, estima que o uso de álcool resulta em 12 mortes por hora no país, totalizando 104,8 mil óbitos em 2019, e um custo financeiro de R$ 18,8 bilhões para a economia nacional. Utilizando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e informações de bases públicas, a pesquisa traz à tona um panorama preocupante do impacto do álcool na saúde pública e na produtividade da sociedade brasileira.

De acordo com o levantamento, os homens são as maiores vítimas, respondendo por 86% das mortes associadas ao consumo de álcool e representando a maior parte dos custos hospitalares e previdenciários. Os gastos diretos, que incluem internações e procedimentos ambulatoriais, somaram R$ 1,1 bilhão, enquanto os custos indiretos – como licenças médicas, aposentadorias precoces e perda de produtividade – foram estimados em R$ 17,7 bilhões.

O diretor da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula, destaca a importância desses dados para a criação de políticas públicas eficazes. Conhecer os custos atrelados às consequências do consumo de álcool para a saúde e os cofres públicos é fundamental para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências, pontuou. A discussão sobre a implementação de um imposto seletivo que incida sobre bebidas alcoólicas e outros produtos nocivos à saúde ganha força no Congresso Nacional, em meio ao avanço da reforma tributária. Este imposto seria uma tentativa de desestimular o consumo e aliviar o sistema de saúde, que lida com as consequências do uso excessivo de álcool.

Segundo o pesquisador Eduardo Nilson, que liderou o estudo, a tributação de bebidas alcoólicas poderia reduzir tanto o consumo quanto o impacto financeiro do álcool sobre a sociedade. “Com o aumento do preço por litro, há uma redução no custo social do consumo sem afetar a arrecadação”, explicou Nilson. Ele observa que modelos de aumento de impostos sobre o álcool, adotados em países como a Ucrânia e a Finlândia, reduziram drasticamente o número de mortes relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas.

A questão é acompanhada por uma expressiva aprovação popular. Uma pesquisa Datafolha realizada em 2023 aponta que 94% dos brasileiros apoiam a taxação de produtos prejudiciais à saúde, incluindo o álcool. A maioria (73%) também aprova a destinação desses recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), visando reforçar o atendimento médico e a prevenção de doenças ligadas ao consumo de álcool.

O estudo da Fiocruz também lançou luz sobre as disparidades de gênero no consumo de álcool. Embora a prevalência de consumo seja maior entre homens, as mulheres ocupam uma fatia significativa nos atendimentos ambulatoriais relacionados ao álcool, especialmente no que diz respeito ao câncer de mama. Dados do Vigitel mostram que o consumo abusivo entre mulheres praticamente dobrou nos últimos anos, o que pode resultar em um aumento nos casos de doenças graves no futuro.

A campanha “Quer uma dose de realidade?”, lançada nesta terça-feira, visa ampliar a conscientização da população e dos legisladores sobre os perigos do consumo de álcool.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Voo de repatriação com 213 brasileiros vindos do Líbano pousa em São Paulo

Operação Raízes do Cedro alcançou a marca de 2.072 brasileiros repatriados, além de levar doações e insumos para o país do Oriente Médio

Operação “Raizes do Cedro” em Guarulhos. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou a marca de 2.072 brasileiros repatriados, além de 24 animais de estimação, na Operação “Raízes do Cedro”, realizada em um período de apenas um mês. Este número foi alcançado no décimo voo da missão, concluído nesta terça-feira (05), que também transportou 27,3 toneladas de doações essenciais para o Líbano. A operação, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores através da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), conta com a colaboração dos Ministérios da Saúde e da Defesa, visando fornecer apoio humanitário e resgatar pessoas em meio ao conflito agravado no país.

Segundo a FAB, além dos 213 brasileiros e quatro animais, o décimo voo também transportou insumos hospitalares, incluindo 3.734 ampolas de filgrastim e 146 ampolas de anfotericina B lipossomal, bem como cestas básicas. Esses donativos foram coletados pela Embaixada do Líbano em Brasília e pelo Consulado-Geral do Líbano em São Paulo, em parceria com a Associação Unidos pelo Líbano (UpL).

Desde o início da operação, mais de 110 toneladas de suprimentos de saúde e alimentos foram enviadas ao Líbano, atendendo a um pedido da Embaixada local, sem comprometer o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

A Operação “Raízes do Cedro” é uma iniciativa do Governo Federal que demonstra a capacidade de atuação integrada da FAB com outros ministérios, superando as expectativas iniciais de repatriar cerca de 500 brasileiros por semana.

As missões regulares são conduzidas com o apoio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), utilizando aeronaves KC-30, operadas pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário – sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, e o KC-390 Millennium, operados pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus – da Base Aérea de Anápolis (BAAN).

Fonte: Brasil 247

Trump admite que pode perder eleição nos EUA e ameaça: 'coisas ruins podem acontecer'

Pesquisa eleitorais apontam que Donald Trump e Kamala Harris chegam ao final da corrida eleitoral praticamente empatados

Presidente dos EUA, Donald Trump, participa de evento nos EUA em 5 de junho. (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato republicano, Donald Trump, admitiu pela primeira vez a possibilidade de ser derrotado nas eleições presidenciais de 2024, mas alertou que, se isso ocorrer, “coisas ruins podem acontecer”.

“Mas acho que tenho uma liderança bem substancial, mas, você poderia dizer, sim, você poderia perder. Coisas ruins podem acontecer", disse Trump à rede estadunidense ABC, segundo a agência Tass. Ele acrescentou, ainda, que a eleição "vai ser interessante".

A eleição geral teve início nesta terça-feira (5), quando os eleitores escolherão o próximo presidente, um terço do Senado, todos os 435 membros da Câmara dos Representantes e governadores em 11 estados e dois territórios.

Trump, que foi o 45º presidente de 2017 a 2021, busca retornar à Casa Branca após perder para Joe Biden em 2020. Sua adversária, Kamala Harris, atual vice-presidente desde janeiro de 2021, também almeja a presidência.

Recentemente, Trump afirmou que, caso perca a eleição, não pretende concorrer novamente em 2028. "Não, não acho. Acho que será, será isso", disse em entrevista ao programa "Full Measure". Trump raramente admite a possibilidade de perder uma eleição legitimamente, frequentemente alegando fraude eleitoral em disputas anteriores.

A corrida presidencial de 2024 tem sido marcada por pesquisas indicando uma disputa acirrada entre Trump e Harris. Ambos os candidatos intensificaram suas campanhas nas semanas que antecederam a eleição, buscando mobilizar eleitores e garantir apoio nos estados-chave.

Fonte: Brasil 247 com agência TASS

Polícia Federal cumpre 54 mandados no Paraná e outros 6 estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT


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Divulgação PF-PR

A Polícia Federal cumpre 54 mandados de busca e apreensão no Paraná e outros 6 estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT. A ação ocorre nesta manhã de terça-feira, 5 de novembro, em ação conjunta com a Receita Federal e com a Controladoria Geral da União. Apenas no Paraná, foram 43 mandados, sendo 18 só em Curitiba (ver abaixo)

As buscas ocorreram nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.

No Paraná, os mandados foram cumpridos 43 mandados, sendo 18 apenas em Curitiba. 

Confira:

● Curitiba 18
● Londrina 6
● Rolândia 2
● Maringá 6
● Goioerê 1
● Cascavel 3
● Guarapuava 2
● Pato Branco 1
● Marechal Cândido Rondon 4

Polícia Federal cumpre mandados da Operação Rolo Compressor

A Opera Rolo Compressor mira desarticular esquema de corrupção, licitação fraudulenta e desvios de recursos públicos envolvendo funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR). A ação de hoje é uma continuação de operação deflagrada em janeiro de 2022.

A investigação apontou que, entre 2011 e 2022, funcionários públicos do DNIT perceberam valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público. As investigações mostraram que servidores aprovavam obras de rodoviárias superfaturadas ou com outras irregularidades.

A Receita Federal, após o afastamento do sigilo fiscal dos envolvido, fez um trabalho de avaliação patrimonial. Foi possível constatar que servidores do órgão detinham um patrimônio não compatível com a renda por eles auferida, explicou o Auditor-fiscal da Receita Federal Leandro Cavichioli Peixoto.

“Como, por exemplo, um engenheiro do órgão tinha um patrimônio declarado de R$ 100 mil. Após 10 anos, esse patrimônio passou a R$ 2,9 milhões, um aumento de 29 vezes”, citou Peixoto.

No trabalho realizado pela Receita Federal, também foi observado que empresas associadas aos servidores envolvidos eram de fachada, não detinham capacidade operacional e nem funcionários, e eram utilizadas simplesmente para a lavagem do dinheiro.

Também foram identificadas fraudes em procedimentos licitatórios, celebração de contratos com graves falhas, inexecução significativamente lesiva ao erário público e atos de corrupção, especialmente quando da supervisão e fiscalização das execuções das obras contratadas pelo DNIT/PR.

Uma série de atos de lavagem de dinheiro foram praticados para acobertar a movimentação dos recursos ilícitos gerados pelas práticas dos crimes antecedentes.

A operação contou com a participação de aproximadamente 239 Policiais Federais, 12 Auditores-fiscais e Analistas-tributários da Receita Federal e servidores da Controladoria Geral da União que cumpriram, ao todo, 54 mandados de Busca e Apreensão..

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que preveem ainda o sequestro e o bloqueio de bens móveis e imóveis, de veículos de alto valor, além do bloqueio de ativos financeiros dos investigados.

Fonte: Bem Paraná por Ana Ehlert com Receita Federal