domingo, 3 de novembro de 2024

Unesco relata aumento de 38% dos assassinatos de jornalistas em todo mundo

Em 2022 e 2023, um jornalista foi morto a cada quatro dias, afirma relatório da Unesco. Foto: Divulgação

Os assassinatos de jornalistas em todo o mundo aumentaram 38% entre 2022 e 2023 em comparação com os dois anos anteriores, com 162 mortes confirmadas, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgado neste sábado (02/11).

“Em 2022 e 2023, um jornalista foi morto a cada quatro dias simplesmente por fazer seu trabalho fundamental de buscar a verdade”, afirmou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, em comunicado.

Mais da metade das mortes em 2022 e 2023 ocorreram em países onde ocorriam conflitos armados, com a maioria dos jornalistas sendo mortos em seus países de origem. Outros profissionais de imprensa morreram enquanto trabalhavam em reportagens sobre crime organizado ou corrupção ou enquanto cobriam protestos. Os repórteres locais representaram 86% dos assassinatos relacionados à cobertura de conflitos.

México e territórios palestinos

A organização destaca ainda, que “jornalistas continuam sendo assassinados em suas casas ou perto de seus domicílios, o que expõe suas famílias a grandes riscos”.

Em 2022, o México teve o maior número de assassinatos de jornalistas, com 19 casos, enquanto em 2023 a maioria dos casos ocorreu nos territórios palestinos, com 24 mortes.

Fotografias de jornalistas mortos no México: país encerrou 2021 como o mais perigoso para profissionais da imprensa. Foto: Divulgação

Segundo o relatório, as regiões mais perigosas para jornalistas são a América Latina e o Caribe, assim como os países árabes. A América do Norte e a Europa Ocidental foram as regiões menos perigosas, registrando ao todo seis assassinatos.

De acordo com a Unesco, 14 dos jornalistas mortos em 2022-23 eram mulheres, o que representa 9% do total. Entre elas estão a palestina Shireen Abu Akleh, assassinada em um bombardeio israelense enquanto cobria o conflito na Cisjordânia ocupada, e a mexicana María Guadalupe Lourdes Maldonado López, morta a tiros na fronteira entre o México e os Estados Unidos.

Impunidade generalizada

Uma avaliação com base em respostas fornecidas pelos países individuais revela que, desde 2006, a maioria dos casos (85%) identificados pela Unesco ainda não foram resolvidos ou acabaram sendo abandonados.

Esse total representa uma leve diminuição em relação a 2018, quando 89% dos casos permaneceram sem solução, sendo que, em 2012, a taxa de impunidade foi de 95%.

“Esses crimes não devem e não podem ficar impunes. No entanto, esse ainda é o caso de quase 85% deles”, disse Azoulay.

O relatório bianual da organização científica e cultural sediada em Paris analisa o estado da segurança de jornalistas em todo o mundo.

Fonte: DCM

“A classe média votou contra nós”, diz preferido de Lula para suceder Gleisi no PT


Edinho Silva ( PT ): o prefeito de Araraquara (SP) é o favorito de Lula para suceder Gleisi na presidência do PT- Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Edinho Silva (PT-SP), prefeito de Araraquara (SP), é tido como o nome preferido de Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a presidência do PT no próximo ano. Neste domingo (3), o político concedeu entrevista à jornalista Malu Gaspar, publicada em O Globo. Confira trechos:

Você está cotado para a presidência do PT e a grande polêmica no partido hoje é se o PT foi bem ou mal nas eleições. A Gleisi Hoffmann contabiliza vitórias, enquanto o ministro Alexandre Padilha diz que o PT precisa fazer uma avaliação profunda do que aconteceu, porque ainda não saiu da zona do rebaixamento. De que lado você está?

Primeiro eu quero deixar claro que eu nunca fui candidato, o que na verdade existe são conversas. Tivemos uma eleição muito difícil, numa conjuntura muito adversa para o campo progressista e democrático. Há um crescimento da direita que não é novo e se dá no mundo inteiro, desde a crise de 2008. No Brasil, ela ganhou força com as manifestações de junho de 2013, que mudaram a correlação de forças. É uma direita que se mobiliza nas ruas e nas redes, com grande capacidade de organização, que dá visibilidade a lideranças que investem no sentimento antissistema. Pessoas que acreditam que o estado não é capaz de mudar as coisas, que colocam a política em descrédito e geram uma grave crise na nossa democracia. (…)

Um dos recados da eleição não é de insatisfação com o governo Lula?

Seria errado jogar essa responsabilidade sobre o governo. E não estou minimizando não. Só que é maior que o governo, é essa classe média que engrossa o discurso antissistema. A situação que o presidente Lula assume, com o rombo fiscal, não deu a celeridade que poderia ter dado às políticas públicas. A classe média que votou em nós em 2022 queria uma resposta mais rápida. Agora, uma parte dessa resposta não depende só do Lula, depende do crescimento da economia.

Uma tese forte no PT é a de que as dificuldades que a esquerda teve nessa eleição derivam do fato de o governo ser de coalizão. Você concorda? Ser de frente ampla atrapalhou o PT?

Olha, até agora eu estava me vigiando para não gerar polêmica. Mas é um erro absurdo avaliar isso. Se a gente não tivesse uma política de alianças ampla, em 2022, o presidente Lula não ganhava.Foi a eleição mais polarizada da história do Brasil. (…)

Então você concorda que foi um erro lançar o Boulos em São Paulo, já que ele não agregou uma frente ampla? Jilmar Tatto e Quaquá fizeram essa crítica. Os partidos da frente ampla do Lula estavam na base do Nunes.

Não, foi um acerto lançar o Boulos. Nessa nova geração, ele talvez seja a maior liderança da esquerda. E o Boulos não ganhou São Paulo porque a reeleição está institucionalizada. Em raras situações o prefeito sentado na cadeira não foi reeleito. A sociedade está conservadora. Claro que há fatores locais que explicam vitórias e derrotas. Mas, no geral, o eleitor pensa: entre um governo mais ou menos e um candidato que eu desconheço, deixa esse que tá aí. Além disso, é só a gente olhar o mapa eleitoral de São Paulo, a classe média popular votou contra nós. Foi só em São Paulo? Não, foi no Brasil inteiro. Nós quase perdemos Fortaleza. Eu não tenho nenhuma dúvida que nós vamos ter que fazer uma reforma política eleitoral.

Em que termos? O que ela vai ter que conter?

O voto em lista, por exemplo. A gente não pode permitir que esse ambiente antissistema crie figuras maiores que as instituições. (…)

Uma crítica comum ao presidente Lula é que ele não entende que ganhou a eleição mais contra o Bolsonaro do que por ele mesmo. Dizem que ele está isolado no palácio, não tem ouvido as pessoas.


Ninguém tem mais sensibilidade em relação à sociedade brasileira do que o presidente Lula. Ele interpretou essas eleições mais do que todos nós, e neste momento que estamos falando aqui certamente a cabeça dele está construindo respostas. Agora, quem votou nele em 2022 está com a porta aberta. É a gente chegar e chamar para conversar. Nosso problema é quem não votou nele, romper com esse ambiente da polarização. Esse é um grande desafio. (…)

Fonte: DCM

VÍDEO: drones projetam rosto de Senna no céu durante evento da F1 em SP

Homenagem a Ayrton Senna durante evento da F1 em São Paulo – Foto: Reprodução

No sábado (2), o DJ Alok emocionou o público ao projetar o rosto de Ayrton Senna no céu de São Paulo, utilizando um show de drones durante o evento da Fórmula 1 em Interlagos. A homenagem foi realizada em meio às celebrações pelos 30 anos desde a morte do ícone brasileiro.

A projeção trouxe uma grande comoção entre os presentes. “A frase que mais emocionou, hoje: antes, a gente sentia o Ayrton no céu; hoje, a gente o viu no céu”, compartilhou o DJ em suas redes sociais.

Senna morreu em 1994, em Ímola, na Itália.

Fonte: DCM

Ex-aliado revela a conivência de Bolsonaro com os acampados nas frentes dos quartéis

O deputado Otoni de Paula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Imagem: reprodução.

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) teve um vídeo seu viralizado nas redes sociais no qual revelou a reação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pedir para seus apoiadores que saíssem das portas dos quartéis após a derrota do hoje inelegível para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

“Eu disse: ‘Presidente, então diga para os patriotas saírem da porta desses quartéis. Por que, senão, o senhor vai sair o pequeno dessa história’. Ele não quis fazer”, conta Rosa.

No final de 2022, antes da tentativa golpista acontecer e quando o deputado ainda era aliado de Bolsonaro, de Paula deu uma entrevista ao Jornal da Cidade Online, site de extrema-direita, na qual falava aos apoiadores do ex-presidente que estavam acampados em frente a quartéis que Bolsonaro não iria agir e que eles seriam presos se não desmobilizarem.

“Eu vou ser chamado de traidor por aqueles que acham que o presidente Bolsonaro vai agir, e eu, olhando na sua câmera, digo: não vai. E digo: não se iludam. E digo mais: saiam das portas dos quartéis, vocês serão presos e não haverá ninguém que os defenda”, afirmou na ocasião.

Durante a entrevista, também comentou que Jair deveria pedir desculpas aos apoiadores por ter dado “esperança” de que continuaria no comando do governo, que naquele momento, estava recluso desde que havia perdido as eleições para o atual presidente Lula (PT).

“[…]Que ele diga ao seu povo que consultou o jurídico, tentou criar caminhos e não há caminhos. Quero pedir perdão por ter gerado esperança a vocês, mas, neste momento, me resta com altivez assumir meu papel de grande líder do país para que possamos nos soerguer nos próximos quatro anos”, destacou.

Fonte: DCM

VÍDEO – Marçal manda Bolsonaro “cuidar da vida” e diz que “problema” do inelegível é com STF”

Pablo Marçal manda Bolsonaro “cuidar da vida” durante recente palestra – Foto: Reprodução

Em nova troca de provocações, o ex-candidato à Prefeitura de SP Pablo Marçal (PRTB) mandou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “cuide da sua vida”. O empresário, que declarou a intenção de concorrer à presidência em 2026, comentou sobre os ataques do ex-chefe de Estado, sugerindo que o ex-presidente está tentando se mostrar como “malvadão” em relação a ele.

“Bolsonaro, toca a sua vida aí, irmão. Seja candidato. Deixa eu em paz. Tô falando sério. Eu gosto de você, fica tranquilo”, afirmou.

“Mas não fica vindo pra cima de mim. Não somos do mesmo partido, eu não devo satisfação pra você. Cuida da sua vida, cara. Não tenta ser o malvadão para cima de mim. Eu sou uma pessoa boa, relax”.

O influenciador também destacou que o problema de Bolsonaro, em sua visão, está com o Supremo Tribunal Federal (STF), e não com ele.

Ele afirmou ainda que “torce” para que o ex-presidente consiga reverter sua inelegibilidade, estabelecida após julgamento que o impede de disputar cargos públicos até 2030.


Relação prejudicada

Desde que Marçal ficou em terceiro lugar na eleição para a prefeitura de São Paulo, Bolsonaro tem feito críticas públicas ao empresário. A relação entre os dois sempre foi conturbada, com Bolsonaro evitando se comprometer com a campanha de Marçal, apesar da pressão de parte de seus seguidores para que o apoiasse.

Jair Bolsonaro entrega medalha do “clube dos 3i” a Pablo Marçal em junho de 2024 – Foto: Reprodução

A tensão aumentou quando Bolsonaro revelou ter se arrependido de dar a Marçal uma medalha de “imorrível, incomível e imbrochável” antes da eleição. Marçal reagiu, afirmando que, caso o ex-presidente queira a medalha de volta, ele “devolverá no debate de 2026”.

Fonte: DCM

SP: chuvas causam problemas na F1, alagam shopping e deixam mais de 70 mil sem luz


Ruas alagadas após forte chuva na zona leste de SP
Imagem: Reprodução.

A forte chuva que atingiu São Paulo no último sábado (2) causou alagamentos e deixou 70 mil endereços sem luz na Grande São Paulo, de acordo com a Enel.

Às 16h05, bairros como Itaquera e Cidade Líder, na zona leste, ficaram inundados, com imagens mostrando ruas tomadas por correntezas. Na zona sul, Jardim Ângela registrou um volume de 67,6 mm de chuva, enquanto Interlagos teve um acumulado de 55 mm. À meia-noite, o número de residências sem energia foi atualizado para 25 mil.

Além dos alagamentos, os bombeiros atenderam 21 ocorrências de queda de árvores. No Shopping VillaLobos, zona oeste da cidade, clientes registraram alagamentos e goteiras, com lojistas usando rodos para remover a água. Em nota, o Shopping afirmou que a situação foi controlada e que segue funcionando normalmente.

A tempestade também afetou o GP de São Paulo, em Interlagos, com a classificação adiada para domingo devido às condições climáticas.

“A decisão foi tomada por causa da falta de visibilidade causada pelo nível de chuva que caiu nas últimas horas. Há muita água em partes do circuito, o que torna as condições inseguras. Gostaríamos de ver competição na pista, mas a segurança dos pilotos, membros das equipes, voluntários, funcionários e torcedores é a nossa prioridade”, afirmou a FIA sobre o adiamento em comunicado.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou em um story publicado no Instagram que a cidade saiu do estado de atenção à noite, com a chuva perdendo intensidade.

Fonte: DCM

Pensando em sua empresa de lobbies, Doria quer o perdão de Lula

O empresário e ex-governador de SP, João Doria. Imagem: reprodução.

O ex-governador de São Paulo, João Doria, afastado da política formal desde 2022, adotou uma postura conciliadora para reconstruir pontes com figuras importantes do governo federal, especialmente com antigos rivais do PT, após anos de oposição, segundo informações de O Globo.

A iniciativa mais simbólica dessa mudança foi uma carta enviada ao presidente Lula (PT), por intermédio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB), em que Doria reconhece ter cometido “exageros e equívocos” tanto com Alckmin – que o lançou na política – quanto com Lula. “Queria ter a chance de dizer que errei”, escreveu o empresário. O presidente, que leu a carta prontamente, teria reconhecido o gesto, mas, segundo pessoas próximas ao petista, se manteve cético sobre uma amizade próxima.

Doria reforçou seu posicionamento conciliador como parte de sua estratégia de expandir o Lide, grupo de negócios que preside, promovendo uma série de eventos anuais e novas unidades internacionais. Desde sua saída da corrida presidencial em 2022, quando foi preterido pelo PSDB, ele se dedicou a reestruturar o Lide, com foco na construção de uma rede sólida de contatos no setor público e privado.

Ele aumentou o número de eventos anuais do grupo para 200 e busca atrair figuras políticas de peso, de diferentes correntes ideológicas, para seus encontros. A presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em um dos eventos do Lide foi vista como um avanço importante para neutralizar a resistência que ainda enfrenta junto a alguns membros do governo.

No entanto, a desconfiança com Doria permanece entre figuras próximas a Lula, que hesitam em apoiar publicamente os eventos do Lide. Ainda assim, a postura do ex-governador tem conquistado alguns nomes do alto escalão do governo, que têm aceitado convites discretos para participar de encontros ou reuniões.

O empresário também buscou aproximação com governadores petistas, como Fátima Bezerra e Rafael Fonteles, e outras lideranças, sinalizando que o Lide poderia ser uma plataforma importante para dialogar com o empresariado e gerar investimentos locais.

Apesar de afirmar que está “definitivamente fora da política”, Doria mantém um vínculo estreito com figuras influentes e demonstra interesse em apoiar projetos de governança e desenvolvimento que envolvam tanto empresários quanto políticos. Ele afirma que sua missão agora é ser “João conciliador” – brincando com o bordão “João trabalhador”, que marcou sua entrada na política como prefeito de São Paulo, em 2016 – para enfatizar que seu foco está em promover um ambiente de colaboração entre setores que tradicionalmente têm se enfrentado.

Segundo ele, essa postura é uma forma de seguir em frente sem ressentimentos, embora alguns próximos a Lula acreditem que conquistar a confiança plena do núcleo petista exigirá uma grande dose de paciência e diplomacia por parte de Doria.

Relembre algumas das razões pelas quais o ex-governador de São Paulo diz se arrepender:


Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Voto de legenda despenca a cada ano, mas PT e PL ainda se sobressaem

O presidente Lula e o ex-mandatário Jair Bolsonaro. Imagem: reprodução.

O voto de legenda, que antes desempenhava um papel estratégico na ampliação das bancadas legislativas, tem perdido força no Brasil ao longo dos anos. Dados das eleições municipais recentes revelam que, em 2020, apenas 4,4 milhões de brasileiros optaram por votar diretamente em um partido, sem especificar um candidato, em comparação aos 11,1 milhões que adotaram essa escolha em 2000.

Essa queda significativa evidencia uma desconexão crescente entre os partidos e a sociedade e reflete mudanças nas regras eleitorais que têm dificultado o uso do voto de legenda como ferramenta para os partidos. No entanto, PT e PL — partidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-mandatário Jair Bolsonaro — desafiaram a tendência, fortalecendo seus números de legenda devido ao cenário polarizado.

De acordo com o cientista político Murilo Medeiros, da UnB, para o Globo, a persistência do voto de legenda entre apoiadores de Lula e Bolsonaro reflete um personalismo marcante, em que eleitores frequentemente votam nos números “22” e “13”, simbolizando os líderes das siglas mais polarizadas. No entanto, a relevância do voto de legenda tem sido afetada por uma legislação de 2015, que exige que candidatos atinjam ao menos 10% do quociente eleitoral para obter uma cadeira, o que torna o voto partidário menos vantajoso.

Medeiros observa que essa mudança encoraja uma individualização das campanhas e enfraquece o papel dos partidos como intermediários entre eleitores e seus representantes.

A situação do PRTB em São Paulo exemplifica esse cenário. Impulsionado pela candidatura do influenciador Pablo Marçal, o partido registrou um aumento significativo no número de votos de legenda, de 1.932 em 2018 para 65.081 em 2022, mas ainda assim não conseguiu eleger um vereador, pois nenhum candidato alcançou o quociente eleitoral mínimo.

Marçal pede 'ajuda' para 'tirar PCC' do seu partido
O influenciador Pablo Marçal, ex-candidato para a prefeitura de SP. Imagem: reprodução.

Partidos maiores, como o PT, que historicamente incentivavam o voto de legenda, também enfrentaram desafios com a mudança das regras. Após a crise interna que atingiu o partido em 2016, o número de votos de legenda para o PT caiu drasticamente, mas vem se recuperando, com um aumento de 8,6% neste ano. Já o PL, impulsionado pela filiação de Bolsonaro em 2021, viu um crescimento de 133,3% nos últimos quatro anos.

Ainda que PT e PL tenham registrado aumentos significativos, a força do voto de legenda não se traduziu em maior número de cadeiras. Partidos do Centrão, como MDB, PP, PSD e União Brasil, continuam liderando a quantidade de vereadores eleitos no país, sugerindo que esses partidos têm estratégias eleitorais mais eficazes e diversificadas.

Fonte: DCM

Galisteu não comparece ao jantar em homenagem a Ayrton Senna; saiba a razão

Adriane Galisteu e Ayrton Senna. Imagem: reprodução.

A ausência de Adriane Galisteu no jantar em homenagem aos 30 anos do legado de Ayrton Senna, realizado no Clube Monte Líbano em São Paulo, chamou atenção. O evento, promovido pela irmã de Senna, Viviane Senna, reuniu diversas figuras públicas para celebrar o piloto, incluindo Xuxa Meneghel, que também teve um relacionamento com Senna entre 1988 e 1990. Galisteu, que namorou Senna por um ano e meio até a trágica morte do piloto em 1994, não foi vista entre os convidados.

Quando questionada pela IstoÉ Gente sobre a ausência, a equipe de Galisteu respondeu de forma sucinta que a apresentadora está “100% focada nos projetos”, sem dar mais detalhes. Galisteu, contudo, nunca deixou de expressar seu carinho e respeito pela memória de Senna. Em diversas entrevistas e nas redes sociais, ela relembra o tempo que passaram juntos e, recentemente, comentou sobre os julgamentos que ainda recebe pelo relacionamento com o piloto, afirmando que lida com as opiniões de forma tranquila.

Além das recordações e homenagens que costuma fazer, Galisteu também compartilhou algumas memórias pessoais sobre o lado descontraído de Senna. Em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, mencionou a competitividade do piloto até nos jogos de cartas: “Enquanto eu não perdesse, ele não dormia”.

Fonte: DCM

VÍDEO: estudante corta copo Stanley ao meio e revela segredo da marca

Jovem estudante corta copo Stanley para revelar segredo do produto em manter bebidas geladas – Foto: Reprodução

A estudante Gabriele Pereira Arêas, de 17 anos, viralizou nas redes ao postar um vídeo mostrando o “mistério” dos famosos copos Stanley. No vídeo, que já alcançou mais de 10 milhões de visualizações, Gabriele corta ao meio um copo térmico e revela que o interior é “vazio,” explicando que o isolamento é garantido por uma camada de vácuo, o que mantém a bebida gelada por horas.

A estudante, que faz parte do projeto Ifes Ciência, explicou a importância do vácuo para o isolamento térmico. Segundo a jovem, “a condução e a convecção precisam de um meio material para acontecer, mas o vácuo ao redor do copo impede a transferência de calor”, conservando a temperatura da bebida.

Hilton Moulin Caliman, professor de termodinâmica e organizador do Ifes Ciência, celebrou o sucesso do projeto, que começou com apoio da Fapes. “É muito gratificante ver o interesse das pessoas pela ciência e perceber que isso está impactando os jovens”, comentou.

Fonte: DCM

Eleições nos EUA: nova pesquisa mostra empate técnico em estados decisivos

Nos sete estados pesquisados em sondagem Times/Siena, a diferença entre Harris e Trump está dentro da margem de erro. O cenário é altamente imprevisível

Debate entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Haris 10/09/2024 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

Por Paulo Barros, InfoMoney - Faltando apenas dois dias para a eleição presidencial nos Estados Unidos, a disputa entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump está mais acirrada do que nunca, de acordo com pesquisa do New York Times e Siena College. A pesquisa revela uma competição intensa nos chamados “estados pêndulo” (“swing states”), com Harris mostrando força em estados como Carolina do Norte e Geórgia, enquanto Trump recupera terreno na Pensilvânia, um estado crucial que agora aparece tecnicamente empatado.

Harris lidera de forma apertada em Nevada, Carolina do Norte e Wisconsin, enquanto Trump mantém vantagem no Arizona. Estados como Michigan, Geórgia e Pensilvânia estão extremamente disputados, e em todos os sete estados pesquisados a diferença entre os candidatos está dentro da margem de erro, tornando o cenário altamente imprevisível. Tanto Harris quanto Trump possuem múltiplos caminhos para alcançar os 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para vencer, mas qualquer erro nas previsões pode impactar decisivamente o resultado final.

Um dado que destaca a incerteza do cenário é o comportamento dos eleitores indecisos. Entre os 8% que decidiram o voto recentemente, Harris possui uma vantagem de 55% a 44%. Entretanto, ainda existem 11% de eleitores que permanecem indecisos ou persuadíveis, mesmo com a eleição tão próxima.

Até o momento, mais de 70 milhões de eleitores já votaram antecipadamente, segundo o University of Florida Election Lab. Dos eleitores que já depositaram seus votos, Harris lidera com uma margem de oito pontos percentuais. Por outro lado, Trump apresenta uma leve vantagem entre aqueles que afirmam estar altamente propensos a votar, mas que ainda não compareceram às urnas.

Um dos destaques desta reta final é o avanço de Trump na Pensilvânia. Harris mantinha uma liderança de quatro pontos em pesquisas anteriores do Times/Siena, mas a corrida agora está empatada, aumentando a importância do estado como ponto de definição do resultado. A Pensilvânia tem historicamente se mostrado um dos estados mais decisivos, e estrategistas de ambas as campanhas consideram sua vitória crucial.

● Aborto, imigração e gênero - A pesquisa também revela que, embora a economia continue sendo o tema mais importante para os eleitores, outras questões começam a ganhar força. Em Wisconsin, onde Harris está levemente à frente, o tema do aborto agora quase empata com a economia em importância. Já no Arizona, onde Trump lidera, a imigração continua a ser uma prioridade para os eleitores.

O levantamento evidencia que Trump conseguiu consolidar sua base de apoio entre homens e eleitores brancos sem educação universitária, um grupo que o apoiou fortemente em suas candidaturas anteriores. Além disso, ele tem ganhado apoio entre eleitores mais jovens, não-brancos e novatos no processo eleitoral, superando o percentual de votos que obteve em 2020 no Arizona e em Michigan, estados que perdeu na última eleição.

Harris, por sua vez, ainda enfrenta desafios para repetir a performance de Joe Biden com jovens, eleitores negros (especialmente mulheres negras) e latinos. Entretanto, desde que assumiu a candidatura, sua aceitação entre esses grupos vem aumentando.

Outro ponto de destaque é a diferença de gênero na preferência dos eleitores: Harris é amplamente preferida entre as mulheres, enquanto Trump lidera entre os homens. Para mulheres e eleitores mais jovens, a questão do aborto chegou a superar a economia como principal preocupação, refletindo o papel central desse tema na eleição.

● Pesquisa Times/Siena - A pesquisa do New York Times e Siena College entrevistou 7.879 eleitores prováveis em sete estados decisivos dos EUA entre 24 de outubro e 2 de novembro, com amostras variando de cerca de 1.000 a mais de 1.500 eleitores por estado. A coleta foi feita por telefone com entrevistadores ao vivo, em inglês e espanhol, sendo que mais de 98% dos entrevistados foram contatados via celular. Os eleitores foram selecionados de uma lista de registrados, garantindo representatividade demográfica e partidária, com aproximadamente 850.000 chamadas feitas para mais de 320.000 eleitores.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Bolsonaro luta por sobrevivência política enquanto direita se fragmenta



"As eleições municipais recentes reforçaram a fragmentação da direita e a necessidade de reavaliação de estratégias", avalia Esmael Morais

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está travando uma batalha estratégica para manter-se relevante no cenário político brasileiro. Inelegível até 2030 devido a decisões do Tribunal Superior Eleitoral, Bolsonaro movimenta-se nos bastidores em busca de uma anistia que lhe permita disputar as eleições presidenciais de 2026.

Na semana passada, Bolsonaro esteve no Congresso Nacional articulando não apenas a anistia para si, mas também para os presos nos eventos de 8 de janeiro. Sua presença ativa indica uma tentativa clara de retomar o controle da narrativa política e evitar que novos líderes da direita ocupem o espaço que antes era seu.

“Estou vivo e o candidato sou eu”, declarou Bolsonaro à revista Veja.

“Falam em vários nomes. Tarcísio, Caiado, Zema…O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu”, reagiu o ex-presidente.

Pelo sim pelo não, figuras como Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, ganham destaque como possíveis candidatos da direita para 2026.

Caiado, após a vitória de seu candidato em Goiânia contra um nome apoiado por Bolsonaro, afirmou que “ninguém aguenta mais” a polarização extrema, sinalizando uma busca por alternativas dentro do próprio campo conservador.

O presidente Lula (PT), por sua vez, parece preferir enfrentar Bolsonaro novamente nas urnas. A avaliação nos corredores do Palácio do Planalto é que um adversário já conhecido e desgastado poderia facilitar a conquista de um quarto mandato. No entanto, a emergência de novos nomes na direita, menos polarizadores e com potencial de atrair o eleitorado moderado, preocupa o PT.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), também surge como uma figura de destaque. Após consolidar uma frente ampla em Curitiba, inclusive com os partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), ele é cogitado tanto como candidato à Presidência quanto como possível vice na chapa de Lula. Sua postura pragmática e alianças estratégicas o colocam como um jogador importante no tabuleiro político.

As eleições municipais recentes reforçaram a fragmentação da direita e a necessidade de reavaliação de estratégias. Partidos de centro como PSD, MDB e União Brasil saíram fortalecidos, enquanto o PT, isoladamente, mostrou fragilidade, conquistando poucas prefeituras de destaque. Esse cenário aumenta a pressão sobre Lula para ampliar sua base de apoio e ajustar a articulação política de seu governo.

No entanto, porém, todavia, foi graças à centroesquerda, do Oiapoque ao Chuí, candidaturas mais moderadas foram vencedoras nas capitais e cidades que tiveram segundo turno. A unidade foi fundamental para derrotar os extremistas, a exemplo de Cristina Graeml (PMB), em Curitiba, Fred Rodrigues (PL), em Goiânia, e Bruno Engler (PL), em Belo Horizonte.

Dentro da própria direita, Bolsonaro enfrenta críticas de antigos aliados. O pastor Silas Malafaia expressou decepção com o ex-presidente, questionando sua liderança. Ronaldo Caiado chamou Bolsonaro de “extremamente deselegante” e “desrespeitoso”, evidenciando o racha interno.

A busca por uma terceira via também ressurge. Governadores como Caiado, Tarcísio e Ratinho Junior posicionam-se como alternativas à polarização entre Lula e Bolsonaro. Eles defendem uma política menos ideológica e mais focada em resultados concretos para a população.

Enquanto isso, o governo Lula enfrenta o desafio de entregar melhorias econômicas palpáveis. A população espera por crescimento, geração de empregos e aumento do poder de compra. A capacidade do governo em atender a essas demandas será decisiva para o cenário eleitoral de 2026.

Em resumo, Bolsonaro luta para manter-se respirando politicamente em meio a um campo conservador cada vez mais fragmentado, embora o ex-presidente repita “o candidato sou eu”. A direita busca novos líderes, o centro ganha força e Lula precisa repensar suas alianças. Os próximos movimentos serão decisivos para definir quem estará na proa em 2026.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247 e do blog

Fonte: Brasil 247

Comando Vermelho amplia domínio no litoral norte de SP com tráfico e grilagem de terras

Disputa silenciosa entre facções altera controle sobre tráfico e recursos em Ubatuba, enquanto PCC foca em expansão internacional

Ubatuba (Foto: Reprodução/Youtube)

 O Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio de Janeiro, vem expandindo seu território e influência pelo litoral norte de São Paulo, com foco especial na cidade de Ubatuba, que faz divisa com o Rio. A expansão é marcada pela disputa por pontos de venda de drogas e áreas de fornecimento que, até recentemente, eram dominados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Fontes das polícias dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como do Ministério Público paulista, confirmam que o CV avança de forma gradual e silenciosa, aproveitando-se de um aparente desinteresse do PCC pelo controle do mercado regional, relata o Metrópoles.

O promotor Alexandre Affonso Castilho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Vale do Paraíba, detalha o fenômeno: "A ocupação do Comando Vermelho está sendo sorrateira, paulatina. Parece que o PCC realmente perdeu o interesse no tráfico regional". Segundo ele, o PCC estaria redirecionando seus esforços para uma expansão internacional, o que abre espaço para que o CV domine a cena local, explorando tanto o tráfico quanto a grilagem de terras.

As disputas entre as facções têm se concentrado em bairros periféricos de Ubatuba e em áreas afastadas das praias, conhecidas como sertões. Além do tráfico, o Comando Vermelho também atua na grilagem de terras, ocupando e controlando zonas que, anteriormente, não despertavam interesse das grandes facções. Essa combinação de atividades ilícitas torna o controle sobre a região altamente lucrativo para o CV.

● Similaridades territoriais favorecem expansão do CV - O avanço do Comando Vermelho também é facilitado pelas semelhanças geográficas entre o litoral norte de São Paulo e a região de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O coronel Uirá Ferreira, subsecretário de Inteligência da Polícia Militar do Rio, explica que essas características favorecem a operação da facção carioca em Ubatuba: “essa região do litoral norte de São Paulo, Ubatuba, é muito parecida com o Rio. Em termos de relevo, é muito similar ao que a gente tem, por exemplo, ali em Angra dos Reis. Então, você vai ter um modus operandi de atuação parecido, principalmente no que diz respeito a domínio territorial, barricada, contenção. É difícil uma grande cidade, como é a capital de São Paulo, ter locais com essas características. Como você não consegue acessar com viaturas, dificulta muito e facilita a implantação da atividade criminosa".

De acordo com o delegado Marcello Russo, da cidade vizinha Paraty, o PCC chegou a tentar estabelecer presença na região em eventos festivos, como o Festival da Cachaça e o Carnaval, mas o Comando Vermelho repeliu essas tentativas. “O PCC, em alguns momentos no passado, em casos isolados, tentava implantar um ponto, estabelecer-se no território, principalmente em Trindade, ou perto do centro histórico. O próprio Comando Vermelho repeliu essas investidas", afirma Russo.

● Reorganização do crime e aumento da violência - O desinteresse do PCC pelo litoral norte também se reflete no aumento dos homicídios na região, um sinal de que traficantes menores estão brigando entre si pelos territórios deixados pela facção paulista. "A taxa de homicídios nas cidades da região é uma das maiores no estado. Esse é um indício de que o PCC não se importa tanto com esse território", explica o promotor Castilho.

Essa escalada de violência, impulsionada pelo vácuo deixado pelo PCC, preocupa as autoridades, que veem a disputa entre as facções se intensificando. Em Paraty, por exemplo, o Terceiro Comando Puro (TCP), que historicamente domina algumas comunidades, enfrenta uma pressão cada vez maior do CV. O delegado Russo alerta para a possibilidade de novos confrontos, já que o TCP tenta retomar áreas perdidas para o CV, em uma guerra silenciosa pelo domínio do tráfico local.

Assim, a expansão do Comando Vermelho no litoral norte de São Paulo representa uma reorganização significativa no controle do tráfico de drogas na região, alterando o cenário de segurança pública e criando um desafio complexo para as forças de segurança de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Enem 2024: primeiro dia de prova tem redação e questões sobre linguagens e ciências humanas

Candidatos devem estar atentos às regras para evitar eliminações

(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Neste domingo (3), estudantes de todo o Brasil realizarão o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Com a organização do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o exame, considerado uma das principais portas de entrada para universidades no país, incluirá questões de linguagens, ciências humanas e redação, informa o g1.

A fim de garantir tranquilidade e evitar atrasos, o Inep orienta que os candidatos cheguem aos locais de prova até as 12h (horário de Brasília), lembrando que a frota de transporte público costuma ser reduzida aos domingos. É importante que os candidatos levem consigo um documento oficial com foto, canetas esferográficas de tinta preta, feitas de material transparente, e, para aqueles que desejarem, alimentos e água em garrafa transparente. No entanto, alimentos e pertences poderão ser vistoriados por fiscais.

Para evitar problemas durante o exame, o Inep reforça que dispositivos eletrônicos, como celulares e calculadoras, devem ser guardados e desligados em envelopes lacrados. Qualquer som emitido por esses equipamentos pode resultar em eliminação do candidato, bem como o uso de acessórios como bonés, óculos escuros e viseiras. Além disso, durante o exame, o uso de documentos digitais, como e-Título e CNH digital, será aceito, desde que apresentados nos aplicativos oficiais.

Estratégias para o Enem e a importância da Teoria de Resposta ao Item (TRI) - O Enem adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para corrigir as provas, método que, além de avaliar o número de acertos, analisa a coerência do desempenho do candidato em questões de diferentes níveis de dificuldade. Esse sistema permite uma análise que dificulta a valorização de respostas acertadas por "chute", atribuindo uma nota inferior àqueles que acertam apenas questões difíceis, mas erram as consideradas fáceis. A TRI, portanto, busca promover a consistência nas respostas e garantir uma avaliação justa.

Dicas importantes incluem a divisão de tempo entre redação e questões, reservando cerca de 1h30 para a redação e priorizando as questões mais fáceis, o que ajuda o candidato a manter um ritmo equilibrado. Estratégias como intercalar a resolução das questões com a redação e assinalar perguntas a serem revisadas posteriormente são recomendadas por especialistas para melhor administração do tempo.

Horários e detalhes importantes do exame - O exame segue uma rigorosa programação: os portões serão abertos às 12h e fechados pontualmente às 13h, com início das provas às 13h30. Saídas sem o caderno de questões serão permitidas a partir das 15h30, e com o caderno apenas após as 18h. Neste primeiro dia, a aplicação termina às 19h, enquanto no segundo, a prova será encerrada meia hora mais cedo, às 18h30. Para candidatos que desejam levar o caderno de questões, é necessário permanecer na sala até os últimos 30 minutos de prova.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Harris abre o 'Saturday Night Live' e pede aos EUA para 'manterem a calma-ala' antes da eleição

Harris interpretou a si mesma, aparecendo em um espelho diante da atriz Maya Rudolph, que a interpreta no programa humorístico

Maya Rudolph e Kamala Harris (Foto: Reuters/Kevin Lamarque)

Reuters - A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, fez uma aparição surpresa no programa de comédia "Saturday Night Live" no último sábado, acrescentando uma reviravolta inesperada à eleição presidencial dos EUA, que acontecerá em três dias, onde enfrentará o republicano Donald Trump.

Harris interpretou a si mesma, aparecendo em um espelho diante da atriz Maya Rudolph, que a interpreta no programa e que estava nervosamente se preparando para um discurso de campanha. Vestidas de forma idêntica, com ternos pretos e colares de pérolas, as duas trocaram variações sobre o nome de Harris, dizendo que os americanos querem "acabar com o drama-la" na política "com uma nova madrasta legal-ala".

"Calma-ala e vamos em frente-ala," disseram em uníssono.

"Eu realmente não rio assim, né?" Harris perguntou, após Rudolph imitar sua risada característica.

"Um pouco," respondeu Rudolph.

Essa foi a primeira vez que Harris participou do programa, que já contou com outros candidatos presidenciais ao longo de suas décadas de existência.

“Foi divertido,” disse ela aos repórteres na pista de decolagem antes de voar para Detroit, no estado decisivo de Michigan.

Trump apareceu no SNL durante sua primeira candidatura presidencial em 2015, onde fez piadas sobre sua tendência de exagerar e evitar detalhes específicos de políticas. Ele também apareceu em 2004. Um assessor de Trump disse no sábado que não sabia se ele havia sido convidado a participar do programa este ano.

Mais cedo, no sábado, os aviões de Harris e Trump compartilharam a pista de decolagem em Charlotte, na Carolina do Norte, enquanto ambos realizavam eventos simultâneos no estado, um dos poucos que decidirá o resultado das eleições de terça-feira. Foi o quarto dia consecutivo em que os candidatos fizeram campanha no mesmo estado.

Apenas sete estados são considerados realmente competitivos, mas uma pesquisa divulgada no sábado mostrou Harris liderando surpreendentemente em Iowa, um estado que Trump venceu facilmente nas duas últimas eleições.

Linda pele branca - Trump e Harris mantiveram temas familiares em suas aparições.

Trump disse que deportaria milhões de imigrantes se eleito e alertou que, se Harris vencer, "todas as cidades dos EUA se transformarão em um acampamento de refugiados miserável e perigoso".

Em campanha em Atlanta, Harris afirmou que Trump abusaria de seu poder se voltasse à Casa Branca.

“Estamos lidando com alguém cada vez mais instável, obcecado por vingança, consumido por ressentimento, e esse homem quer poder absoluto,” disse ela.

Mais de 75 milhões de americanos já votaram, de acordo com o Laboratório de Eleições da Universidade da Flórida, indicando o entusiasmo dos eleitores.

Na Carolina do Norte, os condados ocidentais devastados pelo furacão Helena pareciam estar votando aproximadamente na mesma taxa que o restante do estado, segundo o professor de ciência política Michael Bitzer, da Catawba College.

Em um comício em Salem, Virgínia, Trump disse que concorreu ao cargo para resgatar a economia da "aniquilação", embora tivesse sido mais fácil relaxar em um de seus resorts à beira-mar.

"Eu não precisava estar aqui hoje," disse ele. "Eu poderia estar de pé naquela praia, minha linda pele branca ficando bronzeada e sendo batida, batida no rosto por uma onda carregada de água salgada."

Trump foi acompanhado no palco por mulheres de uma equipe de natação de uma faculdade local, que se opõem a competir contra atletas transgêneros. Alguns anúncios de TV de Trump exploraram essas controvérsias envolvendo questões transgênero.

Fonte: Brasil 247 com Reuters