segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Entenda a briga interna entre Bolsonaro e Valdemar no PL

Jair Bolsonaro e Valdemar, presidente do PL, em evento na Alesp. Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

A disputa pelo controle da Fundação Álvaro Valle, órgão do Partido Liberal (PL) destinado à doutrinação política, é o novo foco de tensão entre a família Bolsonaro e o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto. Segundo O Globo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, busca assumir o comando da fundação, enquanto Valdemar resiste em abrir mão do controle.

A legislação eleitoral exige que os partidos repassem ao menos 20% do fundo partidário às suas fundações. Até setembro, o PL já havia recebido R$ 124 milhões do fundo partidário, dos quais mais de R$ 19 milhões foram destinados ao instituto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mesmo com a pressão do clã Bolsonaro, Valdemar afirmou que a presidência permanecerá com ele. “A Fundação fica comigo. Aquilo que não gasto com o partido durante o ano, vem para a Fundação e já guardamos para a eleição seguinte”, declarou o líder do partido.

Eduardo, que tem o apoio de seu pai para assumir a fundação, argumenta que seria “simbólico” para os valores conservadores do PL que alguém da família estivesse à frente das atividades de doutrinação.

A intenção do deputado federal é usar os recursos do instituto para organizar eventos da direita em todo o Brasil, mantendo a militância ativa. No entanto, Valdemar insiste que o parlamentar terá uma função voltada às relações institucionais do partido, e não ao comando da fundação.

“Eduardo é muito dedicado e atento ao partido. Ele terá uma função de conversar com autoridades e eventualmente representar o partido”, disse Valdemar. Apesar da disputa, o presidente do PL nega ter havido qualquer conversa com a família Bolsonaro sobre o comando da fundação e garante que não há crise interna. “Ninguém da família Bolsonaro tocou neste assunto comigo”, afirmou Valdemar, negando também qualquer intenção de deixar a presidência do partido.

Eduardo Bolsonaro em conversa com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Foto: reprodução

O parlamentar, por sua vez, tem intensificado sua presença como representante do PL, participando de viagens nacionais e internacionais. Ele já confirmou sua presença nos Estados Unidos no dia 5 de novembro para acompanhar a eleição estadunidense, a convite da comitiva de Donald Trump. Além disso, Eduardo mantém contato com líderes estrangeiros, como o presidente argentino Javier Milei e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

A relação de Eduardo com lideranças internacionais tem sido reforçada nos últimos anos, em parte devido às limitações impostas a seu pai, Jair Bolsonaro, que está proibido de deixar o país por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O deputado federal tem se destacado como interlocutor de lideranças conservadoras e recentemente começou a estudar árabe, realizando viagens frequentes ao Oriente Médio para encontros com líderes religiosos e políticos da região.

Fonte: DCM

Quem são as vítimas de acidente com time de remo no PR

Henry da Fontoura, João Kerchiner, João Milgarejo e Samuel Lopes juntos de Oguener Tissot, coordenador do time. Foto: Reprodução

Nove pessoas ligadas a um time de remo morreram neste domingo (20) após uma carreta tombar sobre a van que transportava o grupo em Guaratuba, no litoral do Paraná. Oito deles são integrantes do projeto Remar para o Futuro, ligado à Prefeitura de Pelotas (RS), e a última vítima é o motorista do veículo.

O time havia participado do Campeonato Brasileiro Unificado e conquistado sete medalhas na raia olímpica da USP (Universidade de São Paulo). O projeto também obteve, no último sábado (19), uma medalha de ouro no four skiff masculino com Samuel Benites, Henry da Fontoura e João Kerchiner, três das vítimas.

Helen Belony, que também morreu no acidente, venceu uma medalha ao lado de outras três atletas. Todos eles tiveram conquistas na competição e o técnico do grupo, Oguener Tissot, outra vítima fatal, classificou o desempenho da equipe como “excelente” e “histórico”.

Veja a lista:

● Samuel Benites Lopes, 15 anos
● Henry da Fontoura Guimarães, 15 anos
● João Pedro Kerchiner, 17 anos
● Helen Belony, 20 anos
● Nicole Cruz, 15 anos
● Angel Souto Vidal, 16 anos
● Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
● Oguener Tissot (técnico), 43 anos
● Ricardo Leal da Cunha (motorista), 52 anos

Henry da Fontoura Guimarães; João Pedro Kerchiner; Oguener Tissot; Samuel Benites Lopes; Nicoli Cruz; Angel Souto Vidal; Vitor Fernandes Camargo e Helen Belony. Foto: Reprodução

O projeto é realizado em parceria entre a Prefeitura de Pelotas e a UFPel (Universidade Federal de Pelotas). A iniciativa tem como objetivo promover a socialização, o desenvolvimento social e a formação de atletas com alunos da rede pública municipal.

O acidente que matou o grupo envolveu três veículos: uma carreta container, a van que transportava os atletas e um carro de passeio. O primeiro teria perdido os freios e colidido na traseira do veículo que transportava os atletas, que acabou rodando, batendo no automóvel menor e sendo arrastado para fora da pista.

Um adolescente do time de remo foi resgatado com ferimentos leves e levado ao Hospital São José, em Joinville (SC), onde está sendo observado por médicos. O motorista da carreta também ficou ferido e foi levado a uma instituição de saúde.

Fonte: DCM

Lula aparece publicamente pela 1ª vez após acidente no Alvorada

O presidente Lula durante reunião com Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, e Celso Amorim, assessor especial da Presidência, nesta segunda (21). Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula apareceu publicamente pela primeira vez nesta segunda (21), dois dias após acidente doméstico. Ele caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e teve que levar cinco pontos após bater a região da nuca no último sábado (19).

O petista viajaria para a Rússia neste domingo (20), mas recebeu uma orientação médica de cancelar viagens longas pela próxima semana. Lula despachou do próprio Palácio da Alvorada nesta segunda e recebeu o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Celso Amorim, assessor especial da Presidência.

Padilha afirmou que o petista “em nenhum momento teve perda de consciência ou desorientação” e que “ele mesmo buscou socorro” após a queda no palácio. Ele passou por exames no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite de sábado e na manhã de domingo.

O presidente Lula durante videoconferência no Palácio da Alvorada após cirurgia em 2023. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Segundo boletim médico divulgado pela instituição neste domingo, Lula sofreu um “ferimento corto-contuso em região occipital”, um corte na região da nuca. O caso não é grave, segundo médicos, e ele foi liberado após curativo.

O presidente participará da Cúpula dos Brics em Kazan, cidade russa, por meio de videoconferência. A delegação oficial do governo brasileiro será comandada por Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores. O petista “terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”, segundo o Palácio do Planalto.

O evento na Rússia começa nesta terça (22) e Lula agendou reuniões bilaterais com os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China.

Fonte: DCM

Boulos é entrevistado pela Folha após Nunes fugir de novo; acompanhe

Ricardo Nunes abaixa a cabeça enquanto é questionado por Guilherme Boulos em debate. Foto: reprodução

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) participa nesta segunda-feira (21), às 12h30, do segundo ciclo de sabatinas promovido por Folha e UOL. O evento reúne os postulantes que disputam o segundo turno em cinco capitais brasileiras, mas sem a presença de Ricardo Nunes (MDB), que fugiu de mais um evento eleitoral.

A entrevista é conduzida por Diego Sarza, do UOL, com a participação dos repórteres Flávio Costa (UOL) e Guilherme Seto (Folha). Inicialmente marcada para as 12h, a sabatina foi adiada para 12h30 a pedido da equipe de Boulos devido a um atraso na agenda de campanha.

Boulos chegou ao segundo turno da eleição com 29,07% dos votos, ficando pouco atrás do atual prefeito. Nunes, no entanto, recusou o convite para participar do ciclo de sabatinas, assim como já havia feito em um evento anterior promovido por Folha, UOL e RedeTV! no último dia 17, quando Guilherme Boulos foi sabatinado após a desistência dele poucas horas antes do encontro.

Acompanhe aqui:



Todas as fugas de Ricardo Nunes:

Com muita coisa para explicar, essa é a quinta fuga de Nunes. No dia 10 deste mês, logo após o primeiro turno, o prefeito não apareceu na Rádio CBN e Boulos foi sabatinado por repórteres da emissora que promoveu o debato cancelado com o jornal O Globo e Valor Econômico. Na ocasião, sem o rival no pleito, Boulos destinou perguntas a uma cadeira.

Já no dia 15, quando São Paulo já sofria a falta de luz em diversas casas com mais um apagão da Enel, Nunes recusou o convite da TV Cultura para participar de uma edição especial do Roda Viva, que ocorreria nesta segunda (21). A atração teria um formato similar ao de um debate e Boulos confirmou que pretende comparecer.

Dois dias depois, o bolsonarista não foi à sede da RedeTV! para um evento conjunto com a Folha de S.Paulo e Uol. A desculpa do prefeito foi enviada aos veículos horas antes, ainda na madrugada. Ele alegou que o Tarcísio marcou uma reunião para tratar sobre a crise energética justamente no horário do debate.

No dia seguinte, Boulos, por iniciativa própria, convidou Nunes para ir ao centro da cidade, em frente ao Theatro Municipal, onde colocou três púlpitos: um para cada candidato e o terceiro para que moradores de São Paulo fizessem perguntas. Mais uma vez o candidato de direita não compareceu.

Fonte: DCM

Jornalista perseguido por Zambelli tem habeas corpus negado pela Justiça; entenda


Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) persegue jornalista com arma na mão. Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo negou um habeas corpus ao jornalista Luan Araújo, jornalista perseguido pela deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) armada e condenado por acusação de difamá-la. Ele foi penalizado por escrever, em artigo publicado após o episódio, que a parlamentar “segue uma seita de doentes de extrema-direita”.

Luan foi condenado por difamação a uma pena de oito meses de detenção em regime aberto e a punição foi substituída por prestação de serviço comunitário no mesmo período. Ele entrou com um pedido de habeas corpus alegando que apresentou um recurso dentro do prazo legal e foi ignorado pela Justiça.

Segundo a coluna de Rogério Gentile no UOL, desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) alegaram que ele não pagou as taxas devidas para a apresentação do recurso em prazo previsto em lei e determinaram que ele terá que cumprir a pena.

 jornalista Luan Araújo, perseguido por Carla Zambelli e condenado por difamação contra a bolsonarista. Foto: Rerprodução

Ao condenar o jornalista, o juiz Fabrício Zia afirmou que o tom e as declarações dele constituíram “uma ofensa pura e simples”. “A ninguém é dado fazer Justiça com as próprias mãos, sobretudo quando o fato ainda pende de julgamento no STF”, diz a sentença, que transitou em julgado.

A defesa do jornalista alegou que ele não cometeu crime algum e apenas exerceu seu trabalho profissional, sendo amparado pela liberdade de expressão.

Zambelli é ré no Supremo Tribunal Federal (STF) por acusação de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, mas a ação ainda não foi julgada. Ela alega ter sido empurrada por Luan antes de persegui-lo com uma arma, o que é negado pelo jornalista.

Fonte: DCM

Operação Raízes do Cedro: sétimo voo de repatriação de brasileiros deixa o Líbano

Com 82 passageiros a bordo, incluindo crianças e um animal de estimação, a missão já resgatou 1.399 brasileiros desde o início do conflito

KC-390, avião para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo desenvolvido pela Embraer, na Base Aérea de Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O sétimo voo de repatriação de brasileiros e familiares da zona de conflito no Líbano decolou de Beirute às 12h08 (horário de Brasília) nesta segunda-feira, 21 de outubro. A bordo da aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB), estão 82 passageiros, incluindo 11 crianças de colo e um pet. A operação tem escalas programadas em Roma, Lisboa e Praia, antes de retornar ao Brasil, com pouso final em Guarulhos, previsto para a próxima quarta-feira, 23 de outubro.

Com a finalização desta etapa, a Operação Raízes do Cedro totaliza 1.399 brasileiros e familiares, além de 16 animais de estimação, resgatados da zona de conflito no Oriente Médio desde o dia 2 de outubro. Ao desembarcarem, os repatriados contam com o acolhimento de profissionais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Força Nacional do SUS, da Polícia Federal e da Receita Federal, que oferecem suporte imediato.

No último sábado, 19 de outubro, a mesma aeronave levou ao Líbano uma carga de medicamentos arrecadados pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro, totalizando 6,3 toneladas enviadas em duas etapas. O Itamaraty, através da Embaixada do Brasil em Beirute, continua em contato com brasileiros e familiares para prestar assistência e avaliar a necessidade de novos voos de repatriação, dependendo das condições de segurança na região.

O governo brasileiro ressalta a importância de seguir as orientações de segurança das autoridades locais e sugere que aqueles com recursos busquem deixar o Líbano por meios próprios. O aeroporto de Beirute permanece em operação, com voos da companhia libanesa Middle East Airlines. Os números de plantão consular do Itamaraty estão disponíveis para assistência: +55 (61) 98260-0610 e +55 (61) 98313-0146.

Desde o início da operação, em 6 de outubro, diversas etapas já foram realizadas, com um total de 1.399 repatriados e 16 pets retornando ao Brasil. Os cuidados com a saúde física e mental dos repatriados são realizados por equipes do SUS, que também oferecem um atendimento humanizado, considerando aspectos culturais e sociais dos repatriados.

Além da repatriação, o deslocamento das aeronaves para o Líbano é utilizado para enviar insumos estratégicos em saúde, com mais de 47 toneladas de donativos já entregues. O governo brasileiro, por meio do SUS e da Embaixada, tem se empenhado em atender às necessidades dos brasileiros afetados pelo conflito e sua repatriação segura.

A Operação Raízes do Cedro foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do acirramento do conflito entre Israel e o grupo Hezbollah, destacando a logística de repatriação organizada pelo Itamaraty e pela FAB. As ações de acolhimento seguem as diretrizes da Operação Voltando em Paz, realizada entre 2023 e 2024, que repatriou mais de 1.500 brasileiros e 50 pets de zonas de conflito na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Israel.

Fonte: Brasil 247

Lúdio Cabral cresce nas intenções de voto para o segundo turno em Cuiabá

A nova pesquisa coloca o petista em empate técnico com Abílio Brunini (PL), que lidera com 44%

Abilio Brunini e Lúdio cabral (Foto: Divulgação )

 O candidato do PT à prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral, apresentou um crescimento de 13 pontos percentuais na última pesquisa Quaest, divulgada na quarta-feira (16), alcançando 41% das intenções de voto. Esse resultado coloca Lúdio em empate técnico com Abílio Brunini (PL), que lidera com 44%.

“As pesquisas revelam que a adesão ao nosso propósito de governar com todos e para todos nos colocou no caminho certo. Nossa aliança é com o povo e com o presidente Lula. Por meio de parcerias com a sociedade, com o governo federal e com o governo do estado do Mato Grosso, vamos trazer os recursos necessários e administrá-los de acordo com vontade da população”, declarou Lúdio.

Durante a campanha, Lúdio tem reafirmado o compromisso com o enfrentamento à pobreza, especialmente através de investimentos em segurança alimentar. Entre as principais propostas do petista está a criação de um Programa Municipal de Aquisição de Alimentos, que, além de combater a desnutrição, busca impulsionar a economia local.

Fonte: Brasil 247

Lula é "cabo eleitoral de primeira hora", diz Boulos sobre apoio na campanha

Candidato também alfinetou Ricardo Nunes e disse que vê Tarcísio como rival político

Lula e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert)

Durante sabatina realizada pelo Uol/Folha nesta segunda-feira (21), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), fez questão de destacar o papel do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha. Segundo Boulos, Lula tem sido um cabo eleitoral fundamental desde o início da disputa. "Lula tem sido cabo eleitoral de primeira hora para nos ajudar", declarou o psolista. Boulos também comentou sobre o estado de saúde do presidente, que sofreu um traumatismo craniano após um acidente doméstico no último fim de semana. De acordo com o candidato, Lula deve retomar sua participação nas atividades de campanha assim que se recuperar.

Boulos demonstrou confiança no apoio de Lula e ressaltou a importância de ter o presidente ao seu lado neste momento decisivo das eleições municipais. Ele afirmou ter conversado com Lula por telefone, que se recupera bem e deve retornar às agendas de campanha assim que possível. O candidato aproveitou a ocasião para criticar Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, a quem se referiu como "fantoche" de interesses econômicos e políticos de direita.

O deputado federal e líder do PSOL afirmou que sua verdadeira disputa é com o projeto político da direita e extrema direita, que segundo ele, tem como foco a candidatura presidencial em 2026. Boulos atribuiu o comando desse grupo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicando que a eleição municipal é parte de um plano maior de poder para o país. "O projeto político da direita é representado por Tarcísio, que quer candidatura presidencial em 2026", enfatizou o candidato.

Fonte: Brasil 247

Natália Bonavides lidera em pesquisas e comemora vantagem sobre candidato bolsonarista em Natal (vídeo)

"Estamos quase lá, meu povo! Simbora no gás fazer essa vitória linda e histórica acontecer!", escreveu a candidata do PT

Comício pró-Natália Bonavides com a presença do presidente Lula em Natal (RN) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A candidata a prefeita de Natal, Natália Bonavides (PT), foi às redes sociais nesta segunda-feira (21) comemorar os resultados de recentes pesquisas de opinião que a colocam à frente de seu rival na disputa com o aliado de Bolsonaro na capital do Rio Grande do Norte, Paulinho Freire (União Brasil).

Segundo pesquisa Sinal, Bonavides teria 41,5% dos votos, contra 39,6 de Freire. Brancos, nulos e aqueles que não souberam ou não responderam somam 18,9%. Bonavides também divulgou que pesquisa Ranking a coloca à frete em votos válidos. A deputada teria 52,09% dos votos, contra 47,91% de Freire.

A pesquisa Seta entrevistou 800 eleitores nos dias 18 e 19 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Registro no TSE: RN-09860/2024. Já a pesquisa Ranking ouviu 1000 eleitores entre os dias 19 e 20 de outubro, apresentando margem de erro de 3,1 pontos percentuais e o mesmo nível de confiança de 95%. Registro no TSE: RN-01578/2024

Fonte: Brasil 247

Cuba retoma fornecimento de energia após falhas na rede elétrica

Ministro de Energia e Minas disse que os técnicos estavam trabalhando com cuidado para evitar outro colapso devido às circunstâncias "complexas"

Carros circulam em Havana durante apagão 20/10/2024 REUTERS/Norlys Perez (Foto: REUTERS/Norlys Perez)

Reuters - A operadora da rede elétrica de Cuba informou ter restaurado a eletricidade em partes da capital Havana na segunda-feira, após a quarta grande falha na rede em 48 horas, enquanto a tempestade tropical Oscar atingia o extremo leste da ilha.

Os ventos fortes e a chuva intensa arrancaram árvores e espalharam fios de eletricidade caídos em alguns lugares, complicando os esforços de recuperação.

O ministro de Energia e Minas, Vicente de la O Levy, disse que os técnicos estavam trabalhando com cuidado para evitar outro colapso elétrico devido às circunstâncias "complexas".

"A última coisa que queremos é que, como consequência de uma linha elétrica caída, soframos outro colapso do sistema", afirmou de la O Levy.

As autoridades cubanas de energia disseram que estavam fornecendo à rede cerca de 700 megawatts, ou um quarto da demanda de um dia normal, até o meio da manhã. As autoridades disseram que haviam restaurado a energia em 56% de Havana até o meio-dia.

As autoridades disseram que também haviam restaurado a eletricidade em partes de algumas províncias periféricas da maior ilha do Caribe.

O governo de Cuba fechou escolas e indústrias não essenciais até quarta-feira, enquanto o trabalho continuava.

A rede elétrica nacional de Cuba sofreu a primeira pane na sexta-feira, antes da chegada de Oscar, depois que a maior usina de energia da ilha foi desligada, deixando 10 milhões de pessoas sem eletricidade.

A rede falhou total ou parcialmente três vezes desde então, ressaltando o estado precário da infraestrutura do país e colocando em risco muitos cubanos, que já sofrem com a terrível escassez de alimentos, combustível e medicamentos.

Havana ficou em geral quieta durante a noite, com toda a cidade em blecaute. Mas uma testemunha da Reuters viu vários protestos dispersos em bairros pobres e periféricos, bem como moradores batendo panelas em sinal de frustração com os apagões e a escassez de alimentos e água.

O presidente Miguel Díaz-Canel falou à nação em rede nacional de televisão na noite de domingo, dizendo aos cubanos que apresentassem suas queixas com disciplina e civilidade.

"Não vamos aceitar nem permitir que ninguém aja com vandalismo e muito menos que altere a tranquilidade de nosso povo", disse Díaz-Canel.

Há meses, os cubanos têm enfrentado apagões prolongados de 10 a 20 horas por dia em grande parte do país, estragando estoques preciosos de alimentos e complicando o acesso a combustível e água.

O governo e especialistas independentes afirmam que a rede elétrica, que há muito tempo está perto de entrar em colapso, atingiu um ponto crítico com a deterioração da infraestrutura obsoleta e a falta de combustível.

Cuba culpa o embargo comercial dos EUA, bem como as sanções instituídas pelo ex-presidente Donald Trump, pelas dificuldades em adquirir combustível e peças de reposição para operar e manter suas usinas movidas a petróleo.

Os EUA negam qualquer participação nas falhas da rede.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Segundo ela, atores "ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentaram acabar com o BNDES"

Tereza Campello (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Lucas Weber, Brasil de fato - Há 10 anos, quando o Brasil recebia o reconhecimento por parte das Nações Unidas (ONU) de ter saído do Mapa da Fome, foi a então ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, quem recebeu o título em nome do país. Hoje, diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Campello está confiante que o Brasil irá reconquistar a marca em breve. Na verdade, para ela, nesta retomada da gestão petistas à frente do governo federal, o maior desafio que vem enfrentando “é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno”.

Em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (21), a diretora celebrou os avanços que o BNDES vem conquistando nestes quase dois anos que ela está à frente da diretoria, sob presidência de Aloizio Mercadante.

“Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES”, diz.

“Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES".

Campello cita entre as conquistas do Banco a parceria com o governo federal em política de combate à fome voltadas ao fomento à agroecologia e a agricultura familiar de modo geral.

“Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome. E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil".

“Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram", reforça Campello.

Embora veja com perspectiva, a diretora pondera que há um novo desafio neste momento: os ultraprocessados.

“A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não nutre”.

“Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada".

Confira a entrevista na íntegra

Qual tem sido o maior desafio desta retomada do BNDES sob gestão petista?

Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES.

Se a gente for pensar no que existe de positivo, as grandes conquistas modernas do Brasil, vamos lembrar do pioneirismo na área de biocombustíveis, da Embraer, da indústria de papéis de celulose... quando a gente olha esses últimos 70 anos de Brasil, é difícil imaginar uma área estratégica que o BNDES não tenha atuado.

O BNDES está colado com a ideia deste Brasil moderno, deste Brasil que se desenvolveu, do esforço de deixar de ser um país agrícola, um país agrícola exportador, e ser um país desenvolvido, um país que garante geração de emprego e renda de qualidade para o seu povo.

Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideia de que o Brasil tem que voltar a cumprir um papel de ser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES. Não só enforcou, praticamente, o Banco, deixando ele restrito a um conjunto de atribuições, como lançou essa nuvem de dúvidas e questionamentos, chamando o BNDES de caixa preta.

Bom, foi feita uma devassa nas contas do Banco e encontraram o quê? Nada. E agora nós temos a alegria de comemorar, não só que eles não encontraram nada, mas que o BNDES, em todas as auditorias que tem passado, tem se saído super bem e foi considerado a instituição mais transparente entre todas as instituições públicas no Brasil.

Mas você perguntou qual o maior desafio, né? Olha, o maior desafio é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno. A gente tem que lutar todo dia, como diz o presidente Lula, mas eu acho que nós estamos vencendo.

Você tem levado seu legado de combate à fome para a gestão no BNDES?

[Na semana passada], eu tive a oportunidade de estar com o presidente Lula e ministros resgatando um conjunto de ações das gestões anteriores, e lançando dois planos superimportantes: o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” [Planaab] e Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica [Planapo].

E dentro dessa agenda, tanto de abastecimento quanto de agroecologia, estão algumas ações do BNDES, mas não só.

Eu queria resgatar um pouco do contexto que foi a saída do Brasil do Mapa da Fome em 2014, e que voltou durante o governo do presidente Bolsonaro muito rapidamente.

Quando a gente saiu do Mapa da Fome em 2014, o que se dizia? Por que o Brasil saiu do mapa da fome? Primeiro, porque enfrentou a agenda de renda.

O povo passava fome, não porque não queria trabalhar, mas porque não tinha renda suficiente para se alimentar com a qualidade e com a quantidade necessária.

Como que a gente aumentou a renda do povo? Todo mundo acha que é o Bolsa Família, mas não é. Primeiro, aumento do salário mínimo, que teve impactos variados no Brasil, nas aposentadorias, mesmo quem não tem salário mínimo, carteira assinada, ele é uma referência.

Os programas voltaram, o Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que era outra agenda estratégica que a FAO destacava de por que que saímos do Mapa da Fome com uma alimentação de qualidade nas escolas brasileiras.

E nessa agenda de fortalecimento da agricultura familiar tinha um conjunto de elementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil.

Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram.

Tem muita coisa que tem que avançar ainda, claro.

O Ecoforte é um programa de fortalecimento das redes de agroecologia. Não basta somente a gente pensar em arroz e feijão. Nós temos que pensar numa diversidade enorme e em produzir sem produtos agrotóxicos.

E essa agenda da agroecologia é uma agenda que tem que ser fortalecida, ela é típica da agricultura familiar brasileira.

A gente estava pronto para encerrar as inscrições, mas teve uma grande movimentação da sociedade civil com carta assinada por todas as redes de agroecologia pedindo que a gente estendesse o prazo. Então nós estendemos mais uma vez.

Ao mesmo tempo que há esses investimentos na agroecologia, o Banco também segue liberando crédito para o agronegócio e setores da mineração. A senhora vê isso como uma contradição?

Essa agenda não deveria ser tratada dentro do BNDES, ela é uma contradição do país. O fornecimento e a oferta de crédito para o agronegócio não é um dinheiro do banco, é um dinheiro do Plano Agrícola e Pecuário do Brasil.

Esse montante de recursos é ofertado pelo conjunto dos bancos, pelos vários bancos públicos, o BNDES, o Banco do Brasil, Caixa e bancos privados. Mas é uma política nacional de financiamento da agricultura brasileira, que é necessária porque a agricultura é parte da importância do PIB.

Nós não vamos fazer a transição para uma agricultura de baixo carbono, para uma agricultura sustentável de uma vez.

Quer dizer, você cortar o crédito... isso teria impacto dramático, não só na renda nacional, nas exportações, no nosso crédito, como na própria oferta de alimentos.

O esforço do governo federal ao lançar o Planapo é dizer que nós queremos transitar, gradualmente, para a redução do uso de produtos químicos e de agrotóxicos.

Já o dinheiro do Ecofort é o dinheiro do banco, esse dinheiro que em outras instituições o povo chama de recursos concessionais, né? Então um pedaço do nosso lucro, que é um pedaço do recurso que o banco dispõe, a gente decidiu investir em agroecologia.

E no caso do nosso recorte de recursos do Plano Agrícola e Pecuário, nós temos um diferencial: nós não vamos ofertar esses recursos para quem desmatou. Então o BNDES foi pioneiro ao usar o MapBiomas, que faz a identificação de áreas que foram desmatadas legal ou ilegalmente, e ao identificar que houve desmatamento ou por fogo ou desmatamento físico sem fogo, a gente não oferta recursos.

Isso gerou todo um frisson, muita gente nos questionou. Mas hoje, apesar das críticas que nós recebemos lá no começo, isso está pacificado.

Voltando a falar sobre o combate à fome, a senhora diria que os ultraprocessados são o maior inimigo do Brasil hoje?

São, eu tenho convicção pela pesquisa que eu fiz ao longo do meu período acadêmico.

A situação de fome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipo de alimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não o nutre.

Uma criança que vive de biscoito recheado, que vive tomando suco de caixinha, essa criança está mal alimentada.

As pessoas acham que o ultraprocessado é um produto cheio de sal, cheio de gordura saturada, e é verdade, mas não é só isso. Ele também não tem nada que ajude a fazer essa nutrição.

O Brasil tem historicamente um tipo de alimentação que é a melhor alimentação que a gente poderia ter, que é o nosso arroz com feijão, com legumes, com verdura, com uma proteína, então com carne, com frango, com peixe.

Mas a base da alimentação não é a carne, o peixe, o frango. É o arroz, o feijão, que é super nutritivo, misturado com legumes. Essa alimentação é super saudável e nos ajuda a resistir.

Se você perguntar pra uma família, 'ó, se você pudesse, hoje, comer uma comida bem gostosa, um arroz gostoso, um feijãozinho temperado, uma carninha com uma vagem e cenoura... ou você comer 5 dias na semana uma lasanha pronta toda engordurada, o que você escolheria?', eu tenho certeza que a grande maioria da população escolheria a nossa comida tradicional.

Só que isso tá ficando difícil. Por quê? Por toda uma facilidade que a indústria vende essas coisas prontas, mentindo, dizendo que aquela é nutritiva.

Às vezes você vê um pacote e diz lá: 'contém vitaminas, contém tudo que você precisa para o seu dia a dia'. Mentira, não contém. Aquele pacote cheio de gordura, cheio de sal, sem nutriente nenhum ou com nutriente adicionado, não substitui essa comida.

O grande desafio nosso é poder enfrentar essa discussão e aí isso não se faz com uma única política. O Pnae vai nos ajudar a fazer isso, o Ecofort vai nos ajudar a fazer.

E esse impulso dos ultraprocessados não pode “maquiar” essa saída do Brasil do Mapa da Fome? Sermos enganados que de fato combatemos o problema, mas estamos gerando outro?

Não, os dados e as informações levam também isso em consideração.

A gente tem cada vez mais evidências científicas de que parte da origem das doenças crônicas não transmissíveis, que é o câncer, que são as doenças cardiovasculares, diabetes... vem do aumento exponencial pela má alimentação.

Então eu não diria que ele vai maquiar, porque isso está considerado nas perguntas que são feitas nos nossos inquéritos, mas eu acho que para a gente de fato deixar de ter no mesmo corpo a fome e a obesidade, nós vamos ter que transitar para um tipo de alimentação mais saudável.

Na mesma família você pode ter uma pessoa desnutrida e uma pessoa obesa. E às vezes é a mesma pessoa, ou no mesmo bairro, ou no mesmo território.

Esse é um desafio gigantesco do mundo todo e eu acho que o Brasil tem mais condição do que qualquer outro país para enfrentar essa agenda, até porque a gente resiste à alimentação do brasileiro apesar de toda essa guerra de marketing da indústria de ultraprocessado.

Essa resistência que está no imaginário da população, que está na nossa agricultura familiar, que é superpotente, que produz alimentos de qualidade, que faz um esforço enorme para garantir que esse alimento chegue na população, na base da população.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Emendas parlamentares: Congresso discute solução para liberar repasses suspensos

Lira e Pacheco se reúnem com relator do Orçamento para criar regras de transparência

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reunirão nesta terça-feira (22) com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento, para discutir alternativas que assegurem maior transparência e rastreabilidade no repasse das emendas parlamentares. A reunião, inicialmente agendada para segunda-feira (21), foi adiada devido a compromissos na agenda de Lira, destaca o Metrópoles. O encontro tem como objetivo criar um projeto que atenda às exigências do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os repasses em agosto deste ano.

O senador Angelo Coronel está trabalhando em um projeto de lei complementar (PLP) para ajustar as regras de repasse das emendas, a fim de que o STF revogue a suspensão. O bloqueio foi determinado pelo ministro Flávio Dino e, posteriormente, referendado pelo plenário do STF, que exigiu maior transparência nas transferências de recursos destinados por parlamentares ao Orçamento da União. A expectativa é que, com o fim das eleições municipais e a retomada da liberação das emendas, o Congresso acelere a aprovação da nova regulamentação.

A reunião entre Lira e Pacheco servirá para afinar os detalhes do projeto, que ainda precisa definir regras específicas para emendas de bancada, de comissão e as chamadas "emendas Pix". Desde que a suspensão foi aplicada, projetos essenciais para o próximo ano, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, estão paralisados no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Médico de Lula diz que presidente deve ser liberado para viagens curtas nesta semana

O presidente brasileiro sofreu uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro

Luiz Inário Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

(Reuters) - O médico pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Kalil Filho, disse nesta segunda-feira que Lula deve ser liberado já nesta semana para realizar viagens curtas após sofrer uma queda no sábado que causou dois pequenos sangramentos no cérebro e levou ao cancelamento da viagem que faria à Rússia para participar da cúpula do Brics.

Em entrevista à GloboNews, Kalil afirmou que o cancelamento da viagem foi decidido pois, em casos como os dos sangramentos no cérebro sofridos por Lula, é necessário observação por 72 horas pois eles podem se agravar.

Kalil disse que é pouco provável que o presidente, que está prestes a completar 79 anos, tenha maiores complicações por causa da queda e que Lula passará por exames de rotina.

O médico pessoal de Lula disse ainda que foi recomendado ao presidente que evite atividades físicas nesta semana, mas que ele pode ter uma rotina de trabalho normal.

Mais cedo nesta segunda, o Palácio do Planalto divulgou uma foto de Lula reunido com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com seu assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gonet defende cooperação do G20 no combate ao crime organizado

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada", disse

Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou nesta segunda-feira (21) a importância de agilizar a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado. De acordo com Gonet, o uso de criptomoedas facilita práticas ilícitas, o que torna necessário encontrar formas de enfraquecer financeiramente as organizações criminosas.

Conforme relatado pelo Valor Econômico, a declaração foi feita após a abertura da primeira cúpula dos Procuradores-Gerais de países G20, realizada no Rio de Janeiro. O evento, que acontece ao longo de dois dias, reúne representantes de 21 países, incluindo membros do G20 e convidados.

Segundo o procurador-geral brasileiro, o objetivo da reunião é fortalecer o intercâmbio de informações entre os órgãos de persecução criminal e promover a cooperação entre as autoridades do grupo no combate ao crime organizado.

“Esse é o consenso, de que nenhum país pode mais sozinho combater a criminalidade mais perniciosa que existe, que é essa organizada. Nós precisamos do conjunto, da atuação em conjunto de todos os ministérios públicos para que o combate ao mal seja bem-sucedido”, disse. “Embora a gente tenha uma série de canais burocráticos para vencer na hora do combate da criminalidade, os criminosos não têm nenhum canal burocrático. Eles entram em contato imediatamente. Então, para que a gente vença essa guerra, nós precisamos também ser mais ágeis”.

Além disso, o grupo de procuradores discute maneiras de colaborar com a agenda financeira do G20, principalmente no que diz respeito a crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Venezuela prende ex-ministro do petróleo Pedro Tellechea

Segundo o procurador-geral, o ex-ministro teria entregado parte da petrolífera estatal PDVSA a uma companhia ligada aos serviços de inteligência dos EUA

Ex-ministro do Petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea 03/05/2023 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Reuters - Autoridades venezuelanas prenderam o ex-ministro da Indústria e do Petróleo Pedro Tellechea, disse o procurador-geral Tarek Saab nesta segunda-feira, na mais recente detenção ligada à gestão da indústria petrolífera na Venezuela.

Em uma declaração no Instagram, Saab disse que Tellechea foi preso na madrugada de domingo por supostos "crimes graves contra os mais altos interesses da nação".

Tellechea, de 48 anos, foi detido com seus colaboradores mais próximos, disse o comunicado, sem identificá-los. A declaração acrescentou que Tellechea entregou parte da empresa petrolífera estatal PDVSA a uma companhia controlada pelos serviços de inteligência dos EUA.

Tellechea anunciou sua renúncia ao cargo de ministro da Indústria em uma publicação nas redes sociais na sexta-feira, citando problemas de saúde.

Em agosto, o presidente Nicolás Maduro conduziu uma grande reformulação do gabinete, transferindo Tellechea do Ministério do Petróleo para o Ministério da Indústria e entregando a principal pasta do petróleo do país à vice-presidente Delcy Rodriguez.

Tellechea foi encarregado de combater a corrupção endêmica da empresa estatal e impulsionar suas finanças quando foi nomeado para chefiá-la, em janeiro de 2023. Dois meses depois, sua responsabilidade foi expandida para incluir o Ministério do Petróleo.

Uma investigação de corrupção na PDVSA levou a uma série de prisões importantes em abril, incluindo a do ex-ministro do Petróleo Tareck El Aissami, que já foi um dos funcionários mais influentes de Maduro.

Tellechea conquistou o apoio dos trabalhadores em sua função anterior como chefe da empresa petroquímica estatal Pequiven ao incluir ocasionalmente Nutella, a pasta de avelã e chocolate que é um luxo raro na Venezuela, nas caixas mensais de alimentos dos funcionários.

Membro da Opep, a Venezuela é um dos principais países produtores de petróleo da América Latina, mas seu desempenho caiu drasticamente durante mais de uma década de Maduro no poder, devido ao subinvestimento e aos cinco anos de sanções dos EUA à indústria.

A produção de petróleo do país se recuperou ligeiramente nos últimos anos.

Após a eleição de julho na Venezuela -- que as autoridades dizem que Maduro venceu, mas que a oposição diz ter sido uma vitória retumbante para seu candidato -- alguns membros da oposição pediram às autoridades norte-americanas que alterassem ou retirassem as licenças de petróleo que geram renda para o governo.

No início deste ano, o governo de Joe Biden retirou temporariamente as rígidas sanções ao petróleo da era Trump, com base em um acordo eleitoral entre o governo e a oposição. Elas foram reimpostas logo depois, com os EUA dizendo que Maduro não havia cumprido o acordo.

Autoridades dos EUA disseram que Washington está estudando atentamente possíveis novas sanções.

Fonte: Brasil 247 com Reuters