terça-feira, 15 de outubro de 2024

Em depoimento, Anderson Torres culpa subordinados por bloqueios da PRF nas eleições de 2022

A corporação realizou bloqueios em rodovias que dificultaram o trânsito de eleitores em regiões onde Lula tinha grande vantagem

Anderson Torres na CPMI dos Atos Golpistas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado )

 O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, culpou os seus subordinados pelas ações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, informa O Globo. A corporação realizou bloqueios em rodovias que dificultaram o trânsito de eleitores, principalmente na região Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL).

Torres culpou Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira e Marília Ferreira de Alencar, os demais indiciados no caso. Eles são policiais federais e estavam cedidos ao Ministério da Justiça naquela ocasião. O ex-ministro afirmou que os indiciados agiram por conta própria, sem que ele autorizasse ou tivesse conhecimento sobre as ações.

Anderson Torres também disse que nunca pediu a elaboração de um plano de trabalho da PRF nas eleições daquele ano. Após o depoimento, a defesa de Torres emitiu uma nota na qual disse que o ex-ministro da Justiça “esclareceu todas as dúvidas em relação à sua conduta no 2º turno das eleições de 2022” e que respondeu a todos os questionamentos.

A defesa afirma que a então diretora de Inteligência da pasta, Marília de Alencar, apresentou a ideia de intensificar as operações de fiscalização em regiões onde Lula e Bolsonaro tinham mais disparidade de votos, mas o plano teria sido rejeitado pelo próprio Torres. Já Marília disse que foi o próprio ex-ministro que pediu para levantar a quantidade de agentes que poderiam ser utilizados no dia da votação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel em mais um gesto de aproximação com os evangélicos

Sanção segue uma série de acenos de Lula ao público evangélico, que ainda apresenta resistência ao governo

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho. A data faz referência ao nascimento de Frida Maria Strandberg Vingren, missionária e escritora ligada à Assembleia de Deus, uma das maiores denominações evangélicas do país. Durante a cerimônia, que não foi transmitida ao vivo, Lula assistiu a uma apresentação de música gospel, com a presença do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), representante da bancada evangélica.

A proposta (PL 3090/2023), de autoria do deputado Raimundo Santos (PSD-PA), teve parecer favorável de figuras proeminentes da política evangélica, como o senador Marcos Rogério (PL-RO) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Laura Carneiro (PSD-RJ). Este é mais um gesto de Lula para tentar se aproximar do público evangélico, setor onde enfrenta baixa aprovação desde a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O presidente já havia sancionado um pacote de leis cristãs em setembro, incluindo o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico.

Além da lei em questão, Lula também sancionou outros projetos na terça-feira, como o reconhecimento de manifestações culturais, como o grafite, e a inscrição do nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A cerimônia também marcou a assinatura de um projeto de aumento de penas para crimes ambientais, com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

“A música gospel agora tem um dia nacional de celebração. Com o deputado @OtoniDepFederal, sancionei o projeto de lei 3090/2023, que institui o dia 9 de junho como o Dia Nacional da Música Gospel, dando visibilidade ao importante papel da cultura, da religiosidade e da fé de milhões de brasileiros e brasileiras”, escreveu o presidente Lula no X.

Fonte: Brasil 247 

Venezuela desqualifica declarações de procurador-geral e reforça respeito a Lula

O procurador Tarek Saab acusou o presidente brasileiro de ter se tornado um "agente da CIA"

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, em Caracas, Venezuela 08/09/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)

CARACAS (Reuters) - A chancelaria da Venezuela reafirmou nesta terça-feira seu "respeito absoluto" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que as declarações do procurador-geral venezuelano, que o acusou de ter se tornado um "agente da CIA", são de caráter "personalíssimo".

O procurador Tarek Saab disse em uma entrevista televisiva que Lula, assim como o presidente do Chile, Gabriel Boric, eram porta-vozes "de uma esquerda" que representava a inteligência norte-americana na região.

"As recentes declarações dadas pelo procurador-geral da República sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (...) em nenhum momento refletem a posição do governo federal, responsável pela política externa venezuelana", escreveu o chanceler Yván Gil na plataforma de mensagens Telegram.

A Venezuela "reafirma o respeito absoluto à trajetória histórica do presidente Lula da Silva e sua liderança no Brasil, assim como às relações entre países, Estados e povos que continuarão se fortalecendo", acrescentou Gil.

Lula, junto com seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, tem buscado uma saída para a crise política na Venezuela após as eleições presidenciais de julho.

O presidente brasileiro pediu a publicação das atas eleitorais que sustentem a vitória do presidente Nicolás Maduro e já afirmou que o governo venezuelano tem viés autoritário.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Com novos elementos, PF quer concluir em novembro inquérito que implicará Bolsonaro em tentativa de golpe de Estado

O envolvimento do ex-mandatário na preparação da minuta golpista deve ser reforçado

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal trabalha para concluir em novembro o inquérito que vai implicar Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto das investigações, a última das apurações mais sensíveis sobre o ex-presidente da República.

O envolvimento de Bolsonaro na preparação da minuta golpista será reforçado, conforme a fonte, com elementos que foram colhidos a partir da análise de dados que a PF obteve em buscas e apreensões realizadas no curso das apurações, inclusive no inquérito da chamada Abin paralela, o esquema de espionagem ilegal de adversários promovida pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A expectativa inicial era que a investigação sobre a tentativa de golpe fosse encerrada em agosto, mas ela foi postergada após a PF ter pedido o compartilhamento de provas do inquérito da Abin paralela, em que se encontrou novos elementos para instruir toda a ação engendrada por Bolsonaro e aliados para impedir no final de 2022 a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a fonte, a PF tem buscado fazer a vinculação do uso de todo o aparato do Estado pela gestão anterior para impedir tanto a assunção de Lula após a vitória eleitoral dele quanto promover o fatídico 8 de janeiro, quando um grupo de bolsonaristas partiu da frente do QG do Exército em Brasília para depredar os prédios dos Três Poderes, principalmente a sede do Supremo Tribunal Federal.

"O 8 de janeiro ainda foi o último suspiro numa tentativa do golpe. Mesmo os atores que trabalharam para a elaboração da minuta, para a efetivação do golpe que o presidente acabou não tendo coragem, eles seguiram arquitetando até acontecer o que aconteceu no dia 8 de janeiro", disse a fonte.

Novos elementos foram encontrados em telefones celulares de alvos de operação, conforme a fonte, que não pôde detalhar os achados que devem constar no relatório final que será encaminhado no próximo mês ao Supremo.

Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a um pedido de comentário. O ex-presidente e seus advogados sempre negaram envolvimento em qualquer ilegalidade.

A possibilidade de concluir essa apuração contra Bolsonaro foi noticiada primeiramente pelo G1 nesta terça-feira.

Bolsonaro já foi indiciado pela PF em outras duas investigações, o da adulteração dos cartões de vacinas de Covid-19 e o da apropriação de joias recebidas do governo saudita. Ao final, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denuncia Bolsonaro e outros investigados nessas apurações ao STF.

Em março, conforme reportagem da Reuters à época, a PF já discutia as penas a que Bolsonaro poderia responder que, somadas, superariam os 55 anos de pena. Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica já haviam envolvido, em depoimentos à PF, o ex-presidente em conversas de teor golpista, segundo noticiou a Reuters naquele mês.

O ex-presidente, cujos candidatos apoiados por ele tiveram expressivos resultados no primeiro turno nas eleições municipais, já está inelegível até 2030.

Ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidente, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação do país. O TSE também tornou Bolsonaro inelegível por abuso de poder no Bicentenário da Independência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Deolane Bezerra e Lucas Paquetá depõem à CPI das Apostas no fim de outubro

Presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva do Senado Federal, Kajuru, espera obter materialidade nos depoimentos

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Record)

Deolane Bezerra, influenciadora digital e advogada, irá depor à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado no próximo dia 30 de outubro, confirmou o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), destaca o Metrópoles. A CPI investiga o suposto envolvimento de Deolane em um esquema de lavagem de dinheiro operado pela empresa Esportes da Sorte. Ela já havia sido presa durante as investigações, mas atualmente está em liberdade.

Lucas Paquetá, jogador do West Ham, falará à CPI um dia antes, em 29 de outubro, por videoconferência. Ele está sendo investigado por possíveis envolvimentos em fraudes de manipulação de resultados esportivos no Campeonato Inglês. O nome de seu tio, Bruno Tolentino, também surgiu nas investigações, e ele será convocado a depor.

Kajuru ressaltou que a CPI pretende aprofundar a investigação e coletar evidências substanciais durante os depoimentos, para avançar na identificação dos responsáveis pelos esquemas de manipulação esportiva.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Restaurantes exigem indenização de R$ 20 mil da Enel por prejuízos causados por apagão

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo também solicita até R$ 50 mil por perdas financeiras em nova ação judicial
(Foto: ag. Brasil)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) anunciou que vai ingressar com uma ação judicial contra a Enel nesta terça-feira (15), exigindo indenização de R$ 20 mil por danos morais para cada bar, restaurante ou estabelecimento afetado pela falta de energia em São Paulo. A entidade estima que cerca de 50% dos 155 mil estabelecimentos da capital sofreram prejuízos com o apagão, com perdas mínimas de R$ 10 mil, devido ao descarte de insumos e cancelamento de reservas e eventos, destaca a Folha.

Segundo o vice-presidente da Abrasel SP, Leonel Paim, a interrupção no fornecimento de energia prejudicou gravemente o setor, especialmente nos finais de semana, que são períodos de maior faturamento. “A falta de energia impossibilita o funcionamento de bares e restaurantes, o que impacta diretamente a saúde econômica dos estabelecimentos, que têm despesas fixas como aluguel e salários”, destacou Paim. O advogado Percival Maricato, responsável pela ação, explicou que o pedido inclui compensações por danos financeiros de até R$ 50 mil, variando de acordo com as perdas de cada estabelecimento.

A Enel informou que, até esta terça-feira (15), cerca de 214 mil imóveis ainda permaneciam sem energia na região metropolitana de São Paulo, embora o serviço já tenha sido normalizado para 1,8 milhão de clientes. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou explicações da distribuidora sobre as falhas e deu um prazo de 60 dias para resposta. Além disso, a Prefeitura de São Paulo também entrou com uma ação civil pública contra a Enel, exigindo o restabelecimento imediato da energia e estipulando multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: ‘Sabadão da Família’ tem edição especial em comemoração ao Outubro Rosa


Com uma programação especial, neste sábado (19), o tradicional Sabadão da Família, realizado no Espaço das Feiras, terá uma edição comemorativa ao Outubro Rosa, entre 16 horas e 22 horas. Com o espaço decorado com o tema, todas as atrações serão voltadas à conscientização e prevenção ao câncer de mama.

As opções de lazer começam pela gastronomia a cargo das empreendedoras da Economia Solidária. As equipes de saúde da Autarquia Municipal de Saúde prestarão serviços de aferição da pressão arterial, teste de glicemia e orientações gerais de saúde, com destaque os exames de mamografia e preventivo de colo do útero, além de alongamento.

“O Espaço das Feiras estará decorado em menção ao Outubro Rosa com painel para que quiser tirar fotos e repostar nas suas redes sociais alertando a importância da prevenção da saúde da Mulher”, informa a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

Para que quiser se exercitar ao ritmo de dança, haverá aula de zumba às 19 horas. As atrações musicais começam às 20 horas com flashback e partir das 20h30 é a vez da apresentação do grupo de pagode “Vem ká”.

O público ainda terá como atrativo a exposição de Carros Antigos.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prêmio Gestor Público Paraná reconhece iniciativa de Educação Fiscal desenvolvida em Apucarana


Na última sexta-feira (11/10), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep) realizou a cerimônia de encerramento do 12º Prêmio Gestor Público Paraná, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep). O tema desta edição foi “Educação Fiscal e Cidadania: saber é poder, agir e transformar.” Apucarana foi premiada pelo projeto “Educação Fiscal: formando agentes mirins,” implementado em 36 escolas da rede municipal de ensino.

O prefeito Junior da Femac expressou sua satisfação com a conquista: “Recebemos com grande alegria a notícia de que Apucarana foi novamente contemplada com o Prêmio Gestor Público Paraná. Desde 2017, nosso município já teve onze projetos reconhecidos. Entre as iniciativas premiadas em edições anteriores, destacam-se: ‘Apucarana Mais Verde’, da Secretaria de Meio Ambiente; ‘Alinhando Sorrisos’, da Autarquia de Saúde; e ‘Cidadania para todos – CRAS Itinerante’, da Secretaria de Assistência Social. A Autarquia de Educação foi premiada cinco vezes, com os projetos ‘Re(inovação) Tecnológica nos CMEIs e Escolas’, ‘Amigos da Alimentação’ (que recebeu o prêmio duas vezes), ‘Biblioteca Itinerante’ e agora ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’.”

A secretária de Educação, Professora Marli Fernandes, destacou a competitividade do prêmio deste ano, que contou com 186 projetos de 62 municípios, dos quais apenas 38 foram certificados. “Por meio do projeto ‘Educação Fiscal: formando agentes mirins’, os estudantes do 4º ano aprenderam sobre a importância dos tributos no custeio de serviços públicos, como saúde, educação e segurança, além da relevância de sempre solicitar a nota fiscal durante as compras. As crianças também arrecadaram notas fiscais sem CPF e as doaram, através do Programa Nota Paraná, para a APAE de nosso município,” afirmou.

Juarez Vilela Filho, diretor de Assistência ao Plenário da Assembleia Legislativa e membro da Comissão Julgadora do prêmio, elogiou a qualidade dos projetos apresentados. “Como representante da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, busquei avaliar projetos que possam ser replicados, se não em todos, na maioria dos municípios paranaenses. Isso amplia a disseminação de iniciativas bem elaboradas e eficazes,” disse.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apagão em São Paulo expõe consequência da privatização: serviço essencial não pode ficar à mercê do lucro privado', diz Gleisi

Presidente do PT aponta que, com a Eletrobras privatizada, o governo federal não tem meios para intervir no funcionamento da Enel

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a privatização da Eletrobras, destacando os impactos que essa medida trouxe para o setor elétrico e para o governo federal em momentos de crise. Em declaração após mais um apagão que atingiu a cidade de São Paulo, a parlamentar ressaltou a falta de controle público sobre a empresa, agora privatizada, e a dificuldade de intervenção do governo na atuação da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia no estado.

"O novo apagão da cidade de São Paulo expõe mais uma grave consequência da privatização da energia: o governo não controla mais a Eletrobras, que poderia atuar nesta calamidade. E que poderia também assumir a concessão da Enel e outras que prejudicam a população. Serviço público essencial não pode ficar à mercê do lucro privado", afirmou Gleisi.

A declaração da deputada acontece em meio a um cenário de crescente insatisfação da população paulista com os recorrentes problemas no fornecimento de energia elétrica. Nos últimos meses, a Enel Distribuição São Paulo tem enfrentado uma série de críticas e sanções, incluindo multas aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), devido a apagões e falhas que prejudicaram milhares de consumidores. O Tribunal de Contas da União (TCU) também tem monitorado de perto a situação.

A crítica de Gleisi Hoffmann se alinha ao debate sobre o papel do Estado em setores estratégicos. Para a deputada, a privatização de serviços essenciais, como o de energia, enfraquece a capacidade do governo de proteger os interesses da população em situações de crise, priorizando os lucros das empresas privadas em detrimento da qualidade e segurança dos serviços prestados.

Além disso, ela reforçou que a Eletrobras, se ainda estivesse sob controle estatal, poderia ser uma ferramenta fundamental para que o governo federal enfrentasse não só a crise em São Paulo, mas outras regiões do país que sofrem com a má gestão de empresas concessionárias privadas.

Com a privatização da Eletrobras, realizada no governo Jair Bolsonaro (PL), o controle acionário da empresa passou para o setor privado, limitando a capacidade de intervenção do governo em grandes questões relacionadas à infraestrutura elétrica do país.

Fonte: Brasil 247

Primeira estimativa da safra de grãos 2024/2025 indica recorde histórico com crescimento de 8,3%

Conab projeta produção de 322,47 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com destaque para arroz e milho. Condições climáticas impactam trigo

Clima afetou produção de milho (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (15), o primeiro levantamento da safra de grãos 2024/2025, que aponta para uma produção recorde de 322,47 milhões de toneladas. Isso representa um crescimento de 8,3% em relação à safra anterior, o que significa 24,62 milhões de toneladas a mais. Esses números colocam o Brasil em uma trajetória de expansão contínua no setor agrícola, e se confirmados, serão o maior volume já registrado na série histórica. A área cultivada também deve aumentar, com crescimento estimado de 1,9%, alcançando 81,34 milhões de hectares. Os dados foram apresentados pela Conab durante o anúncio oficial do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

A expectativa é otimista para diversos cultivos, com destaque para o arroz e o milho, que registram significativos aumentos tanto na área plantada quanto na produção. Por outro lado, culturas de inverno como o trigo enfrentam dificuldades devido a condições climáticas adversas, que impactaram o volume esperado.

Expansão no cultivo de arroz - O arroz será um dos principais destaques dessa safra, com previsão de crescimento de 9,9% na área semeada. O aumento é mais expressivo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com elevações de 33,5% e 16,9%, respectivamente. Mato Grosso lidera essa expansão, com crescimento de 39,3% na área destinada ao cultivo do grão. A produção nacional de arroz está estimada em 12 milhões de toneladas, o que representaria uma recuperação dos níveis obtidos na safra 2017/2018.

Edegar Pretto, presidente da Conab, comentou sobre o cenário positivo: “Com esses números, a previsão é de que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. Isso é resultado do trabalho de produtores em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas para todo o campo agrícola, contemplando pequenos, médios e grandes produtores.”

Crescimento moderado na soja - Apesar da expansão na área plantada de soja, com alta de 2,8%, o crescimento foi o terceiro menor desde o ciclo 2009/2010. A estiagem prolongada e o atraso no início das chuvas na região Centro-Oeste são alguns dos fatores que limitam o aumento. Mesmo assim, a produção de soja está estimada em 166,05 milhões de toneladas, mantendo o Brasil como um dos principais produtores globais do grão.

Milho e a recuperação do mercado - Para o milho, a Conab projeta uma produção de 119,74 milhões de toneladas, 3,5% superior à safra anterior. O destaque fica para a segunda safra, que deve compensar a queda de 1,1% na primeira safra. As exportações de milho também devem continuar em alta, com uma previsão de 34 milhões de toneladas para o ciclo 2024/2025.

Desafios no trigo e culturas de inverno - As culturas de inverno enfrentam desafios nesta temporada. A produção de trigo, principal cultura de inverno, sofreu uma redução para 8,26 milhões de toneladas, em grande parte devido a adversidades climáticas no Paraná. O estado enfrentou estiagem, falta de frio e geadas, afetando diretamente a produtividade. No entanto, as condições foram mais favoráveis no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde a produção deverá ser mais robusta.

Perspectiva de exportações - O crescimento na produção interna reflete diretamente nas exportações de grãos, especialmente arroz, milho e soja. O aumento da oferta de arroz, por exemplo, deve pressionar os preços para baixo no mercado interno, embora ainda mantenha a rentabilidade para os produtores. As exportações de arroz podem chegar a 2 milhões de toneladas. No caso do milho, a demanda externa segue aquecida, impulsionada pela produção de etanol e o bom desempenho das exportações de proteína animal.

Já as exportações de soja para 2025 estão projetadas em 105,54 milhões de toneladas, com destaque para a demanda crescente da China. O mercado global de grãos, por sua vez, continua sendo impactado por eventos geopolíticos e climáticos, o que pode influenciar nos preços e nas dinâmicas de exportação.

A safra 2024/2025 promete ser um marco para o agronegócio brasileiro, consolidando a posição do país como um dos maiores produtores de grãos do mundo, mesmo diante de desafios climáticos e de mercado.

Fonte: Brasil 247

Haddad sinaliza que Lula fará o ajuste fiscal pelo lado da despesa

Em entrevista a Mônica Bergamo, ministro afirma que 'batata quente' dos gastos está sendo avaliada pelo presidente

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil )

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que o presidente Lula está focado em enfrentar o desafio dos gastos públicos, destacando a necessidade de ajustes para garantir a sustentabilidade fiscal do país. Segundo Haddad, com o Congresso em ritmo mais lento devido às eleições municipais, ele tem tido mais tempo para discutir com Lula a dinâmica das despesas governamentais e seu impacto crescente na dívida pública.

Haddad frisou que é imperativo "endereçar essa questão" para que se perceba que as medidas econômicas tomadas pelo governo funcionarão a longo prazo. Embora Lula já tenha adotado providências no curto prazo, o ministro argumenta que será preciso enfrentar os gastos estruturais que podem comprometer as contas no futuro, destacando que a dívida pública só cresce e isso não pode ser ignorado.

Ele ressaltou que o presidente está ciente da situação e atento às possíveis soluções. Haddad acredita que o ajuste fiscal pode ser feito sem que o Brasil siga o exemplo da Argentina, onde um ajuste rigoroso provocou uma disparada na taxa de pobreza.

Crescimento das receitas e o desafio da despesa - Ao abordar o problema do aumento da dívida pública, Haddad lembrou que, desde que assumiu, as receitas do governo cresceram, mas os gastos estruturais também aumentaram. Segundo ele, a deterioração fiscal começou em 2015 e piorou até 2023, quando assumiu um orçamento com receita prevista em apenas 17% do PIB, o pior da série histórica, enquanto as despesas eram de 19,5%.

Haddad destacou que o governo estabeleceu um teto para o crescimento das despesas, que não pode exceder 70% da receita, com um limite de 2,5%. Essa medida, segundo o ministro, ajudou a reduzir o déficit para cerca de 1% do PIB, excetuando-se despesas extraordinárias com queimadas e enchentes no Rio Grande do Sul.

Entretanto, o ministro alertou que o maior desafio é convencer a opinião pública e o Congresso a aprovar medidas de ajuste. "Cortar é fácil, qualquer economista pode apresentar uma planilha", afirmou Haddad, enfatizando que é preciso construir politicamente essas decisões.

Apreensão com a dívida pública e a visão do mercado - Embora as receitas tenham melhorado, Haddad reconheceu que a Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, está preocupada com a dinâmica dos gastos e seu impacto na dívida pública. Ele ressaltou que, se o governo não endereçar adequadamente esses temas, os juros da dívida pública, que hoje estão em torno de 7% — o dobro do crescimento do PIB —, podem se tornar insustentáveis.

O ministro frisou que é crucial harmonizar as políticas monetária e fiscal para evitar um ciclo vicioso que prejudicaria ainda mais a economia. Ele afirmou que as receitas devem voltar ao patamar de 19% do PIB, mas que as despesas precisam ser menores do que isso para gerar superávit.

Conversas com Lula sobre os ajustes necessários - Haddad revelou que tem discutido diretamente com o presidente Lula sobre a necessidade de limitar os gastos, alertando que o arcabouço fiscal aprovado pelo governo não funcionará se as despesas continuarem a crescer. Ele relembrou o histórico de Lula como o presidente que mais reduziu a dívida pública em seus primeiros mandatos, mas destacou que a situação herdada do governo Bolsonaro é bem mais grave do que a de 2002.

Apesar de Lula ser cauteloso em relação a cortes que afetem os mais pobres, Haddad acredita que há questões estruturais que precisam ser enfrentadas. "O senhor colocou o pobre no orçamento, ninguém está pedindo para tirar", teria dito Haddad a Lula, mas ele ressalta que distorções criadas em governos anteriores, como a ampliação de programas sem financiamento adequado, precisam ser corrigidas.

Ajustes fiscais e o cenário eleitoral - Haddad também destacou que o governo está ciente de que o mercado financeiro e investidores estão atentos à trajetória da dívida e que as decisões precisam ser tomadas antes das próximas eleições, em 2026. "O mercado não está pensando em governo, está pensando na rentabilidade dos seus ativos", afirmou.

Ele disse ainda que a reforma tributária foi um grande avanço, mas que a próxima etapa deve focar na reestruturação das despesas, o que considera a questão mais urgente a ser resolvida. Para Haddad, é possível enfrentar esse desafio de forma inteligente, sem prejudicar o crescimento econômico. "O que mais protege os mais pobres é crescimento com baixa inflação", afirmou o ministro, enfatizando que o ajuste precisa ser feito com responsabilidade política, econômica e social.

Planos para o futuro - Haddad indicou que o governo já eliminou isenções fiscais injustificadas e que a reforma da renda será o próximo passo, mas o modelo ainda está sendo discutido com Lula. "Não posso antecipar decisões", ressaltou. No entanto, o ministro deixou claro que as soluções para a dívida pública estão no centro das preocupações do governo e que ajustes nas despesas são inevitáveis para garantir a sustentabilidade fiscal do país.

Fonte: Brasil 247

PF deve concluir em novembro inquérito sobre participação de Bolsonaro em tentativa de golpe

O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

 A Polícia Federal prevê concluir no início de novembro as investigações sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de janeiro, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. O relatório final deve apresentar novas mensagens encontradas em aparelhos eletrônicos pessoais dos investigados.

Na avaliação dos agentes envolvidos nas investigações, as mensagens comprovam e reforçam o envolvimento de Bolsonaro na elaboração de uma minuta golpista discutida em reuniões no Palácio da Alvorada após a derrota nas urnas em 2022. Depoimentos revelaram reuniões entre autoridades para uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

O relatório da PF vai encerrar o inquérito das milícias digitais, que já gerou dois indiciamentos. Um deles sobre a falsificação de cartões de vacinação, e o outro sobre o desvio de presentes dados por autoridades estrangeiras ao governo Bolsonaro. A parte sobre a tentativa de golpe demorou mais porque era preciso cruzar os dados da investigação com o inquérito que apura a criação de uma estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar inimigos políticos do ex-presidente.

A PF apontou que a Abrin paralela era utilizada para criar e espalhar notícias falsas, que seriam o ponto de intersecção com o inquérito das milícias digitais. As investigações andaram em um ritmo mais lento porque os agentes precisaram aguardar a perícia extrair as mensagens dos celulares e computadores apreendidos nas operações de busca já realizadas. Alguns suspeitos não entregaram as senhas dos equipamentos, o que atrasou os trabalhos.

As duas primeiras partes do inquérito das milícias digitais já estão sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde julho. A entidade ainda aguarda a parte final do inquérito para se pronunciar sobre as investigações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse a interlocutores que uma eventual denúncia contra o ex-presidente precisa ser robusta.

Nesse sentido, a denúncia apresentada pela PGR ao STF deve ligar todas as pontas do inquérito .A falsificação dos cartões de vacina serviu para Bolsonaro e seus aliados entrarem nos Estados Unidos, enquanto a venda de jóias serviriam para custear a ida do ex-presidente para o país enquanto aguardava a concretização do golpe.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

No Dia dos Professores, Lula cita "obsessão por valorizar a educação"

"Nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", declarou o presidente

Lula na 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em celebração ao Dia dos Professores, o presidente Lula (PT) destacou a importância de valorizar a educação no Brasil, reforçando o papel central dos professores no desenvolvimento do país. Em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (15), Lula aproveitou a data para reconhecer o impacto desses profissionais na formação de cidadãos e reiterar o compromisso do governo com políticas públicas voltadas para o fortalecimento da educação.

"Hoje é Dia dos Professores e das Professoras, um dia para lembrar de cada profissional que marcou as nossas vidas em sala de aula. Sempre tive uma obsessão por valorizar a educação e o governo brasileiro voltou a tratar o tema com atenção e respeito", declarou o presidente, ressaltando as medidas que sua gestão tem implementado.

Entre as ações citadas por Lula, estão o reajuste do piso nacional dos professores da educação básica, o aumento dos repasses para a alimentação escolar e bolsas de estudo, além da retomada de obras paralisadas em escolas e universidades pelo país. O presidente também frisou que o investimento em educação e nos professores é o alicerce para o futuro do Brasil.

"Ainda há muito trabalho pela frente, porque nenhum país se desenvolve sem investir em seus professores e sem investir em educação", completou Lula, reforçando que a educação será uma das prioridades contínuas de seu governo.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro faz campanha contra Hugo Motta na Câmara e abre espaço para um "Marçal" para a sucessão de Lira


O PL, partido de Bolsonaro, já sinalizou que deve apoiar Motta

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu se envolver na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e está fazendo campanha contra o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos postulantes à sucessão de Arthur Lira (PP-AL), informa o G1. Bolsonaro tem compartilhado reportagens em que o pai de Motta afirma que o parlamentar “não daria trabalho” ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, o PL, partido do ex-presidente, já sinalizou que vai apoiar o candidato de Lira, que é Humo Motta. O parlamentar também deve receber o apoio do PT, mesmo que o partido de Lula seja cortejado por Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA). Os dois deputados fazem parte de um bloco formado por PSD e União Brasil para bater de frente com o bloco de Lira.

Parlamentares afirmam que o comportamento de Bolsonaro nas eleições da Câmara fragiliza a liderança de Arthur Lira e pode permitir o surgimento de um novo “Marçal” na eleição, ou seja, um candidato extremista que seja apoiado pelos aliados do ex-presidente. Um dos candidatos a esse posto é o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que costuma fazer gestos para a extrema-direita e para a ala bolsonarista. Ainda que um partido apoie determinado candidato, o voto é secreto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Sebastião Melo lidera corrida para prefeito de Porto Alegre, diz pesquisa

Pesquisa mostra 56,8% de apoio ao atual prefeito, enquanto Maria do Rosário registra 33,6% na disputa do segundo turno

Maria do Rosário (deputada do PT-RS) e Sebastião Melo (prefeito de Porto Alegre) (Foto: Divulgação)

De acordo com o levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira, 15 de outubro, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), apresenta uma ampla vantagem na disputa pela reeleição, com 56,8% das intenções de voto. A deputada federal Maria do Rosário (PT) aparece com 33,6% no segundo turno da eleição para a capital gaúcha.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisa também revelou que 5,9% dos eleitores pretendem votar em brancos ou nulos, enquanto 3,6% ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de 3,7 pontos percentuais, o que pode impactar os números apresentados. É importante destacar que esses dados refletem o cenário estimulado, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

No cenário espontâneo, Sebastião Melo foi mencionado por 45,9% dos entrevistados, superando novamente Maria do Rosário, que teve 26,2% das menções. Além disso, 21,2% dos eleitores ainda não decidiram seu voto, e 6,1% manifestaram a intenção de votar em brancos ou nulos, enquanto outros candidatos somaram apenas 0,5%.

A pesquisa também analisou a rejeição dos candidatos. O percentual de eleitores que afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Maria do Rosário chegou a 53%. Em contrapartida, 32,6% dos entrevistados disseram o mesmo sobre Sebastião Melo.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14 de outubro, com 740 eleitores entrevistados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e os dados estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RS-03163/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Marçal queria desgastar a liderança de Bolsonaro na direita e não queria ganhar as eleições, diz Eduardo Bolsonaro

"Marçal está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse o deputado

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em uma live na última segunda-feira (15) que o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), queria desgastar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informa o Metrópoles. O parlamentar questionou a intenção do ex-coach de ganhar as eleições, e a publicação de um laudo médico falso que associava Guilherme Boulos (Psol) ao uso de cocaína seria a prova de que ele não queria vencer o pleito.

“Será que o Marçal queria ganhar a eleição? É óbvio que aquilo [a divulgação de um laudo falso sobre o uso de cocaína por Guilherme Boulos] seria um tiro no pé. Eu acho que a missão dele é desgastar o Bolsonaro. Pra mim, ele não queria ganhar a eleição. Ele está esperando uma condenação para se pintar ainda mais de antissistema e vender curso pra caramba”, disse.

Eduardo Bolsonaro também acusou Marçal de fazer uso de robôs para aumentar seu engajamento nas redes sociais. “Uma publicação minha falando do Marçal é apenas a 20ª em visualizações no Instagram, mas tem o dobro de comentários que a segunda mais comentada. Eram perfis sem foto, privados, com poucas publicações, o que dá a entender que eram perfis fakes. Eram comentários genéricos, que caberiam em qualquer vídeo”, criticou.

No entanto, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que Marçal não pode ser menosprezado e admitiu a possibilidade de “analisar” as estratégias dele. “Não vou fechar os olhos para a realidade, tem muita gente que é fã do cara. Ele é coach, está na pista há um bom tempo. De fato, foi uma entrada muito grande nas redes sociais. Precisamos analisar. Se for válido no jogo, vamos fazer igual. O que não podemos fazer igual é fraudar laudo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Apagão em São Paulo gera prejuízo de R$ 1,65 bilhão no comércio e serviços

Prejuízos podem aumentar com atraso no restabelecimento de energia para 250 mil imóveis, aponta Fecomercio

O movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo (Foto: Aquiles Lins)

O apagão que atinge a região metropolitana de São Paulo desde sexta-feira (11) já provocou um prejuízo de R$ 1,65 bilhão nos setores de varejo e serviços, de acordo com balanço divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) no site do Metrópoles. A entidade informou que as perdas ainda podem aumentar, pois a distribuidora de energia Enel não conseguiu restabelecer o fornecimento de eletricidade em todos os imóveis afetados. Atualmente, cerca de 250 mil residências e estabelecimentos comerciais continuam sem luz.

Os setores mais impactados pelo apagão foram o varejo, que deixou de faturar R$ 536 milhões, e os serviços, com prejuízo estimado em R$ 1,1 bilhão. Segundo a Fecomércio, o comércio paulistano tende a faturar aproximadamente R$ 1,1 bilhão por dia nos finais de semana, e os serviços arrecadam em torno de R$ 2,3 bilhões no mesmo período. A entidade tem dialogado com autoridades e cobrado da Enel urgência na resolução do problema, que também está sendo investigado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na manhã desta terça-feira (15), a Enel divulgou que já conseguiu restabelecer a energia para 1,8 milhão de clientes, mas os esforços continuam para resolver o problema que afeta a região metropolitana de São Paulo. Enquanto isso, bairros da zona sul da capital, como Jabaquara e Santo Amaro, seguem entre os mais prejudicados. A falta de luz também causou a morte de sete pessoas, além de afetar o abastecimento de água em diversas áreas, segundo informações da Sabesp e da Defesa Civil.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Hoje é o Dia do Professor graças a um decreto do tempo de Dom Pedro I



7f2
(Lucas Fermin/SEED)

Hoje (15) é celebrado o Dia do Professor no Brasil. A data foi criada por conta do decreto de 15 de outubro de 1827, assinado por Dom Pedro I, que tratava da regulamentação do ensino no país.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seed-PR), publicou na nesta sexta-feira (11) passada o edital Nº 0187/2024 referente à ampliação em mais 1.100 vagas do concurso público para o provimento do cargo de professor e pedagogo da rede estadual de ensino do Paraná.

Eles foram aprovados no concurso realizado em junho de 2023 e se somam aos 2.301 já nomeados ao longo do ano, chegando agora, com o novo chamamento, a 3.401 profissionais convocados por meio do certame.

Fonte: Bem Paraná

VÍDEO: criança de 9 anos pula muro de hospital e mutila 23 animais por 40 minutos no PR


Momento em que o menino está prestes a pular o cercadinho que isolava os animais na fazendinha do hospital veterinário em Nova Fátima, Paraná – Foto: Reprodução

Uma câmera de segurança registrou o momento em que uma criança de 9 anos invadiu um hospital veterinário em Nova Fátima, Paraná, e matou 23 animais de pequeno porte. O ataque, que durou cerca de 40 minutos, ocorreu no domingo (13), um dia após a inauguração de uma fazendinha no local.

Segundo a Polícia Militar, o veterinário e proprietário do hospital, Lúcio Barreto, acionou a equipe ao encontrar mais de 15 coelhos mortos e outros animais soltos. Ao revisar as imagens, os donos perceberam que a criança, acompanhada de um cachorro, maltratou os animais, jogando alguns contra a parede e mutilando outros.

Lúcio Barreto expressou sua tristeza ao encontrar a cena devastadora. “Cuidamos dos bichinhos com tanto amor, e se deparar com isso, no dia seguinte à festa do Dia das Crianças, é uma sensação horrível de impotência e tristeza”, disse o veterinário em entrevista.

Fonte: DCM

Monica Benício, viúva de Marielle, troca beijos com atriz da Globo em evento no Rio


A vereadora Monica Benicio, viúva de Marielle Franco, e a atriz Jessica Córes, no Rio Jazz Fest – Foto: Reprodução

A vereadora Monica Benicio (PSOL), viúva de Marielle Franco, foi vista trocando beijos com a atriz da Globo Jessica Córes durante o Rio Jazz Fest, que aconteceu no último domingo (13), na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Monica e Jessica, conhecida por seus papéis em “Verdades Secretas” e “Fuzuê”, foram fotografadas juntas no evento.

Benicio, que foi casada por dez anos com a ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, terminou recentemente um relacionamento de dois anos com a cantora Bruna Magalhães. Segundo sua assessoria, Monica e Jessica estão se conhecendo melhor.

Jessica Córes começou sua carreira em “Verdades Secretas”, em 2015, e também atuou na série “Cidade Invisível” e no filme “Biônicos”. Recentemente, ela interpretou a personagem Olívia na novela “Fuzuê”.

Fonte: DCM

Brasil tem alertas para fortes chuvas durante toda a semana; veja previsão

Tempestade no céu da capital paulista – Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestades para todas as regiões do Brasil nesta semana. Dez estados, incluindo Amazonas, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, estão na lista de áreas com risco de chuvas intensas e ventos fortes, que podem chegar a 100 km/h em alguns locais. As regiões Centro-Oeste, Sul e parte do Norte também devem ser afetadas, com precipitações variando entre 20 e 100 mm por dia.

No Sudeste, o interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas Gerais terão as maiores chuvas, enquanto áreas do Norte fluminense e Espírito Santo devem registrar pouca precipitação. No Nordeste, os estados do Oeste da Bahia, Sul do Maranhão e Piauí terão aumento nas chuvas, mas regiões como Ceará e Pernambuco continuarão com sol predominante e precipitação escassa.

No Sul, as chuvas serão concentradas no Paraná no final da semana, enquanto a maior parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina terá volumes mais baixos. No Centro-Oeste, há instabilidade prevista para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além de Goiás e Distrito Federal, que devem enfrentar períodos de chuva frequente ao longo da semana.

Fonte: DCM

Agência de refugiados da ONU diz que 25% do Líbano está sob ordens de retirada imposta por Israel

Ataques israelenses mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas

Famílias deslocadas se no centro de Beirute, fugindo dos ataques israelenses (Foto: Reuters/Louisa Gouliamaki)

Reuters - Israel, que iniciou incursões no sul do Líbano há duas semanas para combater o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã, emitiu ordens de retirada militar que afetam mais de um quarto do país, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Os números destacam o alto preço que os libaneses estão pagando à medida que Israel intensifica sua campanha para derrotar o Hezbollah e destruir sua infraestrutura no conflito que já dura um ano.

O diretor da agência de refugiados da ONU para o Oriente Médio, Rema Jamous Imseis, disse em uma coletiva de imprensa em Genebra que as novas ordens israelenses de retirada para 20 vilarejos no sul do Líbano significam que mais de um quarto do país foi afetado.

"As pessoas estão atendendo a esses pedidos de evacuação e estão fugindo com quase nada."

Os ataques israelenses mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas.

A maioria foi morta desde o final de setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar. O número de mortos não faz distinção entre civis e combatentes.

Cerca de 50 israelenses, entre soldados e civis, foram mortos, de acordo com Israel.

Israel diz que sua operação no Líbano visa garantir o retorno de dezenas de milhares de moradores forçados a fugir de suas casas no norte de Israel devido aos ataques do Hezbollah.

Israel expandiu sua campanha de bombardeio no Líbano na segunda-feira, matando pelo menos 22 pessoas -- a maioria delas mulheres -- em um ataque aéreo no norte em uma casa onde pessoas deslocadas estavam buscando refúgio dos ataques israelenses mais ao sul, disseram autoridades de saúde.

"O que estamos ouvindo é que entre as 22 pessoas mortas havia 12 mulheres e duas crianças", disse o porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, Jeremy Laurence, na mesma coletiva de imprensa, em resposta a uma pergunta sobre o ataque de segunda-feira em Aitou, de maioria cristã.

"Entendemos que foi um prédio residencial de quatro andares que foi atingido. Com esses fatores em mente, temos preocupações reais com relação ao Direito Internacional Humanitário, ou seja, as leis da guerra e os princípios de distinção, proporção e proporcionalidade", disse ele, pedindo uma investigação sobre o incidente.

As equipes de resgate ainda estavam retirando corpos dos escombros em Aitou na terça-feira, informou a mídia local, após um dos ataques mais mortais contra famílias deslocadas no Líbano, depois dos ataques no início deste mês na cidade de Ain Deleb, no sul do Líbano, que deixou mais de 30 mortos.

Israel não comentou sobre o ataque a Aitou, mas afirmou repetidamente que toma todas as precauções possíveis para evitar vítimas civis.

ATAQUES ÀS FORÇAS DE PAZ - Até o momento, o foco principal das operações militares de Israel no Líbano tem sido o Vale de Bekaa, no leste, os subúrbios de Beirute e no sul, onde as forças de paz da ONU afirmaram que o fogo israelense atingiu suas bases em diversas ocasiões e feriu integrantes das forças de paz.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU expressou grande preocupação depois que várias posições de forças de manutenção da paz no sul do Líbano foram novamente atacadas em meio a confrontos entre os militares israelenses e o Hezbollah.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em visita a uma base militar no centro de Israel, onde quatro soldados foram mortos no domingo por um ataque de drones do Hezbollah, disse que Israel continuar a atacar o movimento "sem piedade, em todos os lugares do Líbano - incluindo Beirute".

O conflito entre Israel e o Hezbollah foi retomado há um ano, quando o grupo militante começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza.

Enquanto isso, o Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã por uma barragem de mísseis lançada em 1º de outubro em resposta aos ataques de Israel ao Líbano.

O gabinete de Netanyahu disse que Israel ouviria os Estados Unidos, mas decidiria suas ações de acordo com seus próprios interesses nacionais.

A declaração foi anexada a um artigo do Washington Post que dizia que Netanyahu havia dito ao governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que Israel atacaria alvos militares iranianos, e não alvos nucleares ou petrolíferos -- sugerindo um contra-ataque mais limitado com o objetivo de evitar uma guerra em grande escala.

O emir do Catar acusou Israel nesta terça-feira de explorar a "inação internacional" na crise do Oriente Médio para ir além de sua "agressão" em Gaza e construir mais assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada e enviar tropas para o Líbano.

"Israel escolheu deliberadamente expandir a agressão para implementar esquemas pré-planejados em outros locais, como a Cisjordânia e o Líbano, porque vê que o escopo para isso está disponível", disse o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani em seu discurso anual de abertura do Conselho Shura do Catar.

O Catar, os Estados Unidos e o Egito têm mediado repetidamente na tentativa de acabar com a guerra em Gaza, que eclodiu há um ano, quando combatentes do grupo militante palestino Hamas invadiram Israel a partir de Gaza e mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva de Israel matou mais de 42.000 pessoas em Gaza, transformou o enclave em pilhas de cimento e metal retorcido e criou uma grave escassez de alimentos, água e combustível.

Fonte: Brasil 247 com Reuters