segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Anielle relata assédio de Silvio Almeida e diz que passou por "situações que mulher nenhuma merece"

Ministra da Igualdade Racial detalha episódios de assédio do ex-ministro dos Direitos Humanos
(Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania)

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido no domingo (6), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, revelou detalhes sobre os episódios de assédio sexual que sofreu por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Anielle foi uma das vítimas que denunciou o ex-ministro à plataforma Me Too Brasil. A defesa de Silvio Almeida, no entanto, nega as acusações e afirma ainda não ter tido acesso aos depoimentos e investigações, informa o Metrópoles.

Durante a entrevista, a ministra relatou que as abordagens inadequadas de Almeida teriam perdurado por meses, podendo ter se estendido por mais de um ano. Anielle, visivelmente emocionada ao relembrar os episódios, revelou: “achava que quando eu falasse seria respeitada”. Ao ser questionada se o ex-ministro usava “linguagem chula” para se comunicar, a ministra preferiu não entrar em detalhes, mas reforçou: “ele era bem desrespeitoso”.

A ministra descreveu o comportamento de Silvio Almeida como uma escalada de desrespeito, que começou com “falas encantadas malpostas” e progrediu para situações que, segundo ela, “mulher nenhuma merece passar”. Anielle destacou a importância de expor esses casos como forma de combater a violência de gênero, afirmando: “toda vez que preciso falar sobre isso, digo que sim, Anielle foi vítima, mas enquanto ministra de Estado, mãe, feminista negra, tenho responsabilidade de combater e fazer do mundo um lugar melhor.”

Silvio Almeida, que nega as acusações, ainda não se pronunciou oficialmente após a entrevista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PL comemora avanço de candidatos ao segundo turno e aposta em Rogério Marinho para o comando do partido

Valdemar da Costa Neto sugere a criação de cargo internacional para Eduardo Bolsonaro e destaca a influência de Jair Bolsonaro no resultado eleitoral
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)


O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, celebrou o desempenho do partido nas eleições municipais ao ver dez candidatos apoiados pela legenda avançarem para o segundo turno nas capitais brasileiras e afirmou preferir que o senador Rogério Marinho (PL-RN) assuma a liderança do partido em vez do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Quero um cargo para que o Eduardo faça a defesa do partido e atue fora do Brasil, fazendo a liderança no exterior que ele sempre fez. Ele é muito ocupado e eu vou continuar no cargo. Se fosse para trocar a presidência do PL, eu ia querer que o cargo ficasse com o Rogério Marinho. Ele é atuante no partido, tem mais tempo. Eduardo visita dois ou três estados por mês, é uma loucura. Ele precisa de um lugar no partido em que ele atue como um embaixador internacional do PL”, disse Valdemar em entrevista ao jornal O Globo.

Eduardo, por sua vez, confirmou que considera assumir o PL, mas frisou que consultará seu pai e Valdemar antes de tomar qualquer decisão. “Fico feliz com essa possibilidade. Mas irei conversar antes com Jair Bolsonaro e com Valdemar Costa Neto. Eu continuo seguindo meus princípios, sigo o meu pai, cumpro missão do Jair Bolsonaro e quero carta branca do partido para representar os valores dos conservadores do Brasil”, disse o deputado em entrevista recente à CNN Brasil.

A discussão sobre uma possível troca no comando do PL surgiu após Valdemar ser proibido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de manter contato com Bolsonaro, devido às investigações sobre suspeitas de tentativa de golpe de estado. Em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro sugeriu que Eduardo assumisse o comando do partido, enquanto Valdemar ficaria com a vice-presidência para cuidar de questões administrativas.

Na entrevista, o dirigente do PL atribuiu o resultado do partido nas eleições ao apoio de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, continua sendo um "fenômeno de votos". “Em São Paulo, foi tudo perfeito. Temos dez segundos turnos pela frente e vamos com tudo. Os filhos do Bolsonaro, a Michelle, o Nikolas, todos estarão juntos no objetivo de ter um resultado inédito. Se alguém considerava o Bolsonaro morto, está aí o resultado”, declarou Valdemar.

Valdemar também ressaltou que, sem recursos do fundo eleitoral, o PL dependerá de doações para financiar as campanhas no segundo turno. Ele reforçou que o momento é de demonstrar a força da direita, mesmo com a falta de verbas públicas. "É hora de mostrar que a direita segue viva", afirmou.

O desempenho do PL superou as expectativas iniciais da cúpula da legenda, que previa disputar o segundo turno em quatro capitais, mas acabou colocando candidatos em seis cidades. No entanto, nem todos os resultados foram positivos para o ex-mandatário. Alexandre Ramagem (PL), seu candidato no Rio de Janeiro, foi derrotado por Eduardo Paes (PSD).

Em algumas capitais, como Cuiabá e Fortaleza, onde o PL enfrentará o PT. A expectativa é de uma presença ainda mais ativa de Bolsonaro, explorando a polarização para mobilizar o eleitorado e para tentar assegurar as vitórias dos aliados.

Fonte: Brasil 247

Datena tem a pior votação da história do PSDB na cidade de São Paulo, conquistando 2% dos votos

A derrota, já esperada, foi confirmada na noite deste domingo (6), quando a maioria das urnas já havia sido apuradas
José Luiz Datena no debate RedeTV/UOL (Foto: Reprodução)


José Luiz Datena protagonizou uma das derrotas mais expressivas da história do PSDB nas eleições municipais de São Paulo. Com apenas 2% dos votos, Datena registrou a pior votação do partido desde sua primeira participação na corrida pela Prefeitura, em 1988. A derrota, já esperada, foi confirmada na noite deste domingo (6), quando a maioria das urnas já havia sido apurada. “Nós fizemos o que pudemos, a gente trabalhou com recursos reduzidos, mas é claro também que o meu desempenho não foi à altura de um candidato do tamanho do PSDB", admitiu o comunicador durante entrevista coletiva concedida antes mesmo do término da apuração. AsDatena tem a pior votação da história do PSDB na cidade de São Paulo, conquistando 2% dos votos informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Em agosto, Datena chegou a aparecer com 14% das intenções de voto, de acordo com levantamento do Datafolha. No entanto, sua campanha enfrentou dificuldades para manter o apoio, resultando em um desempenho aquém do esperado tanto para o apresentador quanto para o partido. A aposta em Datena como um "outsider", alguém de fora da política tradicional, acabou não surtindo efeito para os tucanos, que buscavam revigorar sua presença na capital paulista.

Historicamente, o PSDB foi vitorioso em três eleições para a Prefeitura de São Paulo, com José Serra (2004), João Doria (2016) e Bruno Covas (2020). Antes de Datena, o pior desempenho da legenda havia sido em 1992, quando Fábio Feldmann obteve 5,8% dos votos válidos. Datena, porém, superou essa marca negativa, somando apenas 112 mil votos – número inferior ao obtido por três candidatos a vereador na cidade, como Lucas Pavanato, que alcançou 161 mil votos.

O esvaziamento da candidatura de Datena reflete, em parte, a crise interna do PSDB, que perdeu o controle do governo do estado de São Paulo há dois anos, após a derrota de Rodrigo Garcia para Tarcísio de Freitas. Com a estrutura partidária fragmentada, o jornalista teve pouco apoio dentro do próprio partido, exceto pelo ex-senador José Aníbal, seu candidato a vice e presidente municipal da sigla. “Na campanha, não se encaixou o apresentador de televisão. Não se encaixou aquele cara que fala quatro horas sem parar, que narra futebol, que faz programas de rádio. Não se encaixa no personagem do político", refletiu Datena sobre sua trajetória na disputa.

Outro ponto que chamou atenção durante a campanha foi a postura do comunicador em relação à propaganda eleitoral. Diferente dos demais candidatos, Datena se recusou a utilizar adesivos com seu número nas urnas e orientou seus cabos eleitorais a distribuir santinhos e bandeiras apenas para eleitores que manifestassem interesse.

No entanto, o problema do PSDB não é somente em São Paulo, indicando uma crise nacional: A sigla possuia 523 prefeituras em 2020. Agora, são 273.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Ex-Jovem Pan, Zoe Martinez é eleita vereadora em São Paulo

Bolsonarista, ela foi demitida da emissora após o MP abrir um inquérito contra a rede de comunicação por conta da disseminação de desinformação
Zoe Martinez (Foto: Reprodução/Instagram/@zoebmartinez)

 Com 100% das urnas apuradas, Zoe Martinez (PL) foi eleita vereadora em São Paulo com 1,04% dos votos válidos. A candidatura recebeu um total de 60.272 votos, garantindo a vitória da influenciadora bolsonarista, que tomará posse no início do próximo ano, com mandato previsto para durar até o final de 2028.

Zoe Martinez, que se tornou uma figura conhecida nas redes sociais, acumula 1,3 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram, onde se autodenomina "a voz jovem de São Paulo". A influenciadora, que se mudou para o Brasil aos 12 anos e naturalizou-se brasileira em 2018, fez essa escolha motivada pelo desejo de votar em Jair Bolsonaro (PL), de quem é apoiadora fiel desde então.

A carreira de Zoe Martinez como comentarista da Jovem Pan teve um desfecho conturbado. Em janeiro de 2023, a influenciadora foi desligada da emissora após o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) abrir um inquérito contra a rede de comunicação. A investigação tinha como foco a disseminação de informações falsas e o incentivo a atos extremistas contra instituições brasileiras. Desde então, Zoe manteve sua presença ativa nas redes sociais, utilizando suas plataformas para defender suas opiniões políticas e ampliar seu alcance entre o público jovem e conservador.

Fonte: Brasil 247

Ex-BBB, bolsonarista e demitido da Jovem Pan por suposto gesto nazista: Adrilles Jorge é eleito vereador de São Paulo

Figura polêmica e defensor de Bolsonaro, Adrilles Jorge conquista vaga na Câmara
Adrilles Jorge (Foto: Reprodução)

 Escritor, poeta e jornalista, Adrilles Reis Jorge alcançou notoriedade pela primeira vez em 2015, quando participou do "Big Brother Brasil 15" (BBB 15), da TV Globo, sendo eliminado na décima semana com 65% dos votos. À época, o resultado não indicava alta rejeição, mas, sete anos depois, o ex-BBB mineiro, natural de Belo Horizonte, enfrenta esse estigma, resultado de sua postura pró-bolsonarista e falas polêmicas em programas de televisão.

Nos últimos anos, Adrilles se consolidou como comentarista na Jovem Pan, onde participava do programa "Morning Show". Foi nesse espaço que ele se destacou pelo apoio incondicional a Jair Bolsonaro (PL) e por gafes que lhe custaram o emprego. Em fevereiro de 2022, após um gesto interpretado como uma saudação nazista, durante um debate sobre as falas antissemitas de Bruno Aiub (Monark), ele foi demitido da emissora, mas acabou sendo recontratado um mês depois. Adrilles alegou que foi um mal-entendido, mas o incidente foi amplamente repercutido nas redes sociais e na imprensa, acentuando sua imagem negativa.

Sua trajetória de controvérsias, no entanto, já tinha precedentes. Durante sua participação no "BBB 15", Adrilles se envolveu em um episódio de preconceito contra Luan, um colega negro. Após chamá-lo de "bandidinho" durante uma discussão, ele se desculpou ainda no programa, mas a situação continuou a repercutir negativamente.

Após sua saída do reality, Adrilles teve outro momento de destaque quando Jair Bolsonaro participou de uma entrevista na Jovem Pan. Na ocasião, o comentarista foi acusado de "bajulador" pelo colega André Marinho, o que gerou uma discussão acalorada entre os dois. A tensão foi tanta que Bolsonaro interrompeu a entrevista e abandonou o estúdio, deixando Adrilles a defendê-lo fervorosamente.

Fonte: Brasil 247

Quem é Lucas Pavanato? O influenciador bolsonarista que se tornou o vereador mais votado de São Paulo

Pavanato é aliado próximo de Nikolas Ferreira e apoiou Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo

Nikolas Ferreira e Lucas Pavanato (Foto: Reprodução/Instagram/@lucaspavanato)

 Lucas Pavanato (PL) foi eleito vereador com a maior quantidade de votos em São Paulo, marcando um novo capítulo em sua trajetória política. Com apenas 26 anos, Pavanato assume seu primeiro mandato na Câmara Municipal e já se destaca como uma figura polêmica dentro do cenário político. Conhecido por seu ativismo nas redes sociais, ele ganhou notoriedade ao publicar vídeos provocativos que desafiam adversários políticos, o que lhe rendeu uma base sólida de seguidores, informa a revista IstoÉ.

Pavanato é um aliado próximo de Nikolas Ferreira, um dos expoentes do bolsonarismo, e, neste ano, apoiou a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo, desconsiderando a orientação do PL.

A eleição de Pavanato, assim como a de seus colegas, sinaliza uma nova dinâmica na política paulistana, onde jovens influenciadores estão cada vez mais se inserindo no debate público. Essa tendência pode indicar uma mudança significativa na forma como os eleitores se conectam com seus representantes e a relevância das redes sociais no cenário eleitoral atual.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista IstoÉ

Derrotado em São Paulo, Pablo Marçal ainda pode ficar inelegível por 8 anos

Ex-coach acumula processos na Justiça Eleitoral. Maiores ameaças dizem respeito à suspeita de abuso de poder econômico e falsificação de laudo médico
Pablo Marçal (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Derrotado na disputa para a prefeitura de São Paulo, o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) ainda pode enfrentar um revés mais significativo: o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e outras instâncias da Justiça Eleitoral estão analisando uma série de processos que podem levar à sua inelegibilidade. O caso mais grave envolve um laudo médico falso, divulgado às vésperas do primeiro turno, que associava Guilherme Boulos (Psol) ao uso de cocaína. As investigações sobre o documento fraudado já estão sob a alçada da Polícia Federal (PF).

Especialistas consultados pelo O Globo acreditam que o episódio tem potencial para tornar Marçal inelegível por até oito anos. Fernando Neisser, professor de direito eleitoral da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressalta que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pode ser usada contra o empresário, tal como ocorreu com o ex-deputado Fernando Francischini (União Brasil-PR), que perdeu o mandato por disseminação de fake news em 2021. “A AIJE serve para apurar abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação, o que seria o caso aqui”, explica Neisser.

Outro especialista ouvido, Arthur Rollo, também destaca que o precedente aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso Francischini é um fator crucial. Segundo ele, o tribunal já decidiu que a disseminação de notícias falsas que têm o poder de influenciar o processo eleitoral constitui abuso de poder e pode justificar a cassação de mandato e inelegibilidade. “Essa é uma notícia falsa, disparada na véspera da eleição, com risco de desequilibrar o pleito”, reforça Rollo.

A professora de Direito Administrativo e Eleitoral do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Marilda Silveira, lembra que o prazo para a apresentação de novas ações de investigação é de até 15 dias após a diplomação dos eleitos, prevista para 19 de dezembro. Ela afirma que, caso uma AIJE seja acatada e julgada procedente, a inelegibilidade de Marçal pode ser imediata, desde que confirmada em segunda instância.

Além das ações relacionadas ao laudo falso, Marçal também enfrenta outros processos por abuso de poder econômico. O PSB, partido da deputada federal Tabata Amaral, move uma ação contra ele por supostamente remunerar seguidores para disseminar seus conteúdos nas redes sociais, prática que pode ser configurada como abuso econômico.

Impacto político - Para o cientista político Creomar de Souza, da consultoria Dharma Political Risk and Strategy, a condenação de Marçal teria implicações não apenas jurídicas, mas políticas. "Me parece muito claro que ele se lançou nessa candidatura para poder ganhar projeção em 2026. Uma parte do plano funcionou porque ele capturou a atenção na eleição de São Paulo e no restante do país. Agora na questão do passivo jurídico, ele também pode reagir na lógica de que ele é tão relevante que o sistema quer derrubá-lo", avalia Souza.

Para Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria, Marçal, uma vez inelegível, perderia força política. "Pablo Marçal poderia ser um nome de concorrência para em São Paulo para Tarcísio Nunes, por exemplo. O cenário em que fica inelegível pode fortalecer a hegemonia de uma direita de origem bolsonarista mas que tenta passar uma ideia de moderação".

Justiça Eleitoral - Até o momento, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) adotou uma atitude cautelosa, suspendendo as redes sociais do empresário, mas sem decidir sobre a validade de sua candidatura, contestada por Tabata Amaral devido à suposta filiação tardia ao partido, destaca Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Ainda no âmbito judicial, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, tem evitado analisar uma ação que poderia desestruturar o PRTB e, consequentemente, afetar diretamente a candidatura de Marçal. A ação foi movida pela viúva do fundador do partido, Levy Fidelix, que alega que acordos internos foram desrespeitados pela atual liderança da sigla.

Diante dos diversos desdobramentos possíveis e das ações em andamento, o cenário de Marçal na política continua incerto. Caso as investigações avancem e ele seja condenado, o empresário pode ser excluído das eleições de 2026 e 2030, limitando drasticamente suas aspirações políticas no médio e longo prazo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Segundo turno em Porto Alegre: Maria do Rosário fala em "novo momento" e busca alianças com Juliana Brizola

Maria do Rosário (PT) comemorou o resultado em Porto Alegre, após confirmar sua passagem para o segundo turno com 26% dos votos
(Foto: Reprodução)


Por volta das 19h30 deste domingo (6), Maria do Rosário (PT) comemorou o resultado do primeiro turno das eleições municipais em Porto Alegre, após confirmar sua passagem para o segundo turno com 26% dos votos. Em um discurso para apoiadores e durante uma entrevista coletiva à imprensa, a candidata destacou a importância do momento. "O segundo turno é um novo momento. A mudança venceu. Se há uma vitória neste momento, é da vontade de mudança. Porto Alegre vai ter segundo turno para fazer um bom debate sobre o seu futuro", afirmou. As informações são do G1.

Durante seu pronunciamento, Maria do Rosário fez questão de cumprimentar o adversário Sebastião Melo, que também avançou ao segundo turno, e teceu elogios à candidatura de Juliana Brizola (PDT), que obteve 19,69% dos votos. A candidata do PT demonstrou interesse em dialogar com a ex-deputada para construir uma coalizão que fortaleça seu projeto político. "A partir deste momento, a nossa prioridade é o diálogo, é a mão estendida, é o respeito ao programa de Juliana Brizola, a responsabilidade diante das ideias de seu vice também, Dr. Thiago, que fez um belíssimo trabalho neste primeiro turno e que, certamente, com eles e com o povo da nossa cidade, estaremos em um profundo diálogo", afirmou Rosário.

Esse movimento em direção a uma possível aliança com Brizola reforça a estratégia de Rosário de buscar apoio entre aqueles que defendem propostas progressistas, a fim de aumentar suas chances no segundo turno. A candidata esteve acompanhada, no palco, de sua vice Tamyres Filgueira (PSOL), além dos ex-prefeitos Raul Pont, Tarso Genro e José Fortunati, figuras centrais em sua coligação.

"Dialogar com todas e todos que querem mudança. Principalmente com os que pensam diferente de nós mas estão unidos pelo amor a Porto Alegre. Unir, abrir caminhos, conectar. Esta é a grande missão que o nosso campo tem nas próximas semanas. Quero agradecer a minha família pelo apoio desde o primeiro momento. A minha vice Tamyres, aos partidos aliados, aos ex-prefeitos, a equipe, a militância e dizer que SE PREPAREM ainda temos muito trabalho pela frente. Hoje é dia da democracia, da força do povo, da persistência de quem acredita, tem fé e realiza. Porto Alegre quer e pode mudar!! Venceu a democracia. Hoje venceu a mudança! A esperança! Venceu Porto Alegre!", disse Rosário em suas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Filho de Bolsonaro é o vereador mais votado em Balneário Camboriú (SC)

Mais novo membro do clã Bolsonaro a entrar para política, Jair Renan foi o vereador mais bem votado na cidade de Balneário Camboriú (SC)

Jair Renan música

Mais novo membro da família Bolsonaro a entrar para a política, Jair Renan (PL-SC), de 26 anos, foi o vereador mais bem votado na cidade de Balneário Camboriú (SC) neste domingo (6/10).

O filho “04” de Jair Bolsonaro teve 3.033 votos, enquanto o segundo lugar, Victor Forte (PL), teve 2.888 votos. Renan era a principal apostas do PL, que investiu R$ 135,1 mil do fundo eleitoral na candidatura.

Foi a primeira eleição de Jair Renan. Nos dois últimos pleitos, em 2022 e 2020, o agora vereador eleito não podia se candidatar, pois pai ocupava a Presidência da República.

Pela Constituição Federal, cônjuges e parentes de até o segundo grau do presidente da República, de governadores e prefeitos não podem concorrer a cargos eletivos.

Reeleições, porém, são permitidas. Por isso, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concorreram nos dois últimos pleitos e se reelegeram vereador e deputado federal, respectivamente.

Fonte: Portal Metrópoles

Veja quem foram os candidatos a vereador mais votados no Rio

 A capital fluminense tem mais de 50 parlamentares na Câmara Municipal

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

  1. Carlos Bolsonaro (PL) - 130.4 mil votos
  2. Marcio Ribeiro (PSD) - 56.7 mil votos
  3. Tainá De Paula (PT) - 49.9 mil votos
  4. Carlo Caiado (PSD) - 47.6 mil votos
  5. Rafael Aloisio Freitas (PSD) - 40.8 mil votos
  6. Marcelo Diniz (PSD) - 39.9 mil votos
  7. Rosa Fernandes (PSD) - 39.8 mil votos
  8. Leniel Borel (PP) - 34.3 mil votos
  9. Felipe Michel (PP) - 31.7 mil votos
  10. Joyce Trindade (PSD) - 30.4 mil votos
  11. Cesar Maia (PSD) - 29.6 mil votos
  12. Rick Azevedo (Psol) - 29.3 mil votos
  13. Junior Da Lucinha (PSD) - 28.7 mil votos
  14. Helena Vieira (PSD) - 28.6 mil votos
  15. Vera Lins (PP) - 27.8 mil votos
  16. Diego Vaz (PSD) - 27.2 mil votos
  17. Salvino Oliveira (PSD) - 27.0 mil votos
  18. Jorge Felippe (PP) - 25.8 mil votos
  19. Monica Benicio (Psol) - 25.3 mil votos
  20. Felipe Boró (PSD) - 24.1 mil votos
  21. Zico (PSD) - 23.3 mil votos
  22. Poubel (PL) - 21.3 mil votos
  23. Marcio Santos (PV) - 21.1 mil votos
  24. Vitor Hugo (MDB) - 20.6 mil votos
  25. Tânia Bastos (PR) - 20.4 mil votos
  26. Talita Galhardo (PSDB) - 20.3 mil votos
  27. Luiz Ramos Filho (PSD) - 20.2 mil votos
  28. Welington Dias (PDT) - 20.1 mil votos
  29. William Siri (Psol) - 19.8 mil votos
  30. Jorge Canella (União) - 19.3 mil votos
  31. Átila Nunes (PSD) - 19.1 mil votos
  32. Inaldo Silva (PR) - 19.1 mil votos
  33. Willian Coelho (DC) - 18.7 mil votos
  34. Flávio Valle (PSD) - 18.6 mil votos
  35. Jair Da Mendes Gomes (PRD) - 18.5 mil votos
  36. Ulisses Marins - 17.8 mil votos
  37. Pastor Deangeles Percy (PSD) - 17.8 mil votos
  38. Flavio Ganem (Avante) - 17.5 mil votos
  39. Thais Ferreira (Psol) - 17.2 mil votos
  40. Tatiana Roque (PSB) - 16.9 mil votos
  41. Luciana Boiteux (Psol) - 16.7 mil votos
  42. Flavio Pato (MDB) - 16.3 mil votos
  43. Renato Moura (MDB) - 16.2 mil votos
  44. Marcos Dias (Pode) - 16.2 mil votos
  45. Dr. Rogerio Amorim (PL) - 16.0 mil votos
  46. Paulo Messina (PL) - 15.9 mil votos
  47. Fabio Silva (Pode) - 15.8 mil votos
  48. Rocal (PSD) - 15.6 mil votos
  49. Donato (PSD) - 15.149 votos
  50. Felipe Pires (PT) - 15.136 votos
  51. Paulo Pinheiro (Psol) - 14.8 mil votos
Fonte: Brasil 247

Com 50,14% dos votos válidos, General Silva e Luna é eleito prefeito de Foz do Iguaçu em primeiro turno

Município poderia ter, pela primeira vez, uma disputa pela Prefeitura em segundo turno. Mas não foi desta vez
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General Silva e Luna, do PL: novo prefeito de Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução/ RPC)

O General Silva e Luna (PL) é o novo prefeito de Foz do Iguaçu, município no oeste do Paraná. Neste domingo (6 de outubro) o político foi eleito, já em primeiro turno, o novo chefe do Poder Executivo da cidade. Ele ficou com 50,14% dos votos válidos, sendo que precisava somar mais de 50% para conseguir já definir a disputa neste domingo, sem necessidade de concorrer em segundo turno.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o General Silva e Luna somou 73.522 votos na cidade. Logo atrás dele veio Paulo Mac Donald, do PP (com 47.775 votos, ou 32,58% dos votos válidos); Airton José, do PSB (com 16.166 votos, ou 11,03% dos votos válidos); Samis da Silva, do PSDB (com 6.856 votos, ou 4,68% dos votos válidos); Zé Elias, do União (com 1.797 votos, ou 1,23%); Jurandir de Moura Latinha, do Rede (com 277 votos, ou 0,19%); e Sergio Caimi, do PMB (com 227 votos, ou 0,15%).

Fonte: Bem Paraná

Renato Silva, do PL, é eleito prefeito de Cascavel já no primeiro turno



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Renato Silva, do PL: novo prefeito de Cascavel (Foto: Divulgação)

Cascavel tem um novo prefeito. E já eleito em primeiro turno. Trata-se de Renato Silva (PL), que neste domingo conseguiu mais de 95 mil votos e, com 56,41% dos votos válidos, já conquistou o comando da Prefeitura a partir de 2025.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Renato Silva somou 95.168 votos (56,41% dos votos válidos) e ficou bem na frente dos adversários. Atrás dele vieram Márcio Pacheco, do PP (com 31.852 votos ou 18,88%); Edgar Bueno, do PSDB (com 26.295 votos, 15,59%); e Professora Liliam, do PT (com 15.384 votos, ou 9,12%).
Quem é Renato Silva

Atual vice-prefeito de Cascavel, Renato Silva tem 73 anos de idade e nasceu em Rio do Sul (SC), mas mora desde 1975 no município que agora comandará. Ele é casado e pai de três filhos e está desde 1982 na política, quando foi eleito vereador. Empresário, já atuou no comércio e na comunicação e desde 1997 é proprietário da instituição de ensino Centro Universitário Unível.

Fonte: Bem Paraná

Maringá: Silvio Barros é eleito no primeiro turno com 65,57% dos votos



Foto: Divulgação


Silvio Barros (PP) foi eleito prefeito de Maringá, no Noroeste do Paraná, neste domingo (6). Ele obteve 65,57% dos votos válidos, de acordo com apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O atual vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora (PSD), ficou na 2ª colocação, com 21,89%, seguido de Humberto Henrique (PT), que marcou 8,62%.
Quem é o novo prefeito de Maringá

Silvio Barros tem 67 anos e é irmão do deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP), ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara. O prefeito eleito é formado em Engenharia Civil.

Fonte: Bem Paraná

PT perde a prefeitura de Araraquara para o PL


Em disputa acirrada, Dr. Lapena venceu Eliana Honain, do PT, com 49,16% dos votos válidos

Dr. Lapena, eleito em Araraquara (Foto: Reprodução/TV Record)


Dr. Lapena (PL) foi eleito prefeito de Araraquara (SP) neste domingo (6), com 49,16% dos votos válidos. O médico recebeu 54.970 votos, superando sua principal adversária, Eliana Honain (PT), que obteve 50.521 votos, o equivalente a 45,18%. Esta é a primeira vez que Dr. Lapena assume a administração do município, após concorrer com uma coligação formada pelos partidos PL, Republicanos, DC e União.

A eleição em Araraquara contou com a participação de 125.917 eleitores, representando 74,10% do total de 169.925 pessoas aptas a votar. A abstenção foi de 25,90%, um número menor em comparação com a eleição de 2020, quando o índice chegou a 31,14%. Dr. Lapena venceu com uma diferença de 3,98 pontos percentuais sobre Eliana Honain. Pedro Tedde (Novo), Doutor Marcos Garrido (PSD) e Tiago Pires (PCO) completaram a lista de candidatos, mas com votações inferiores a 5%.

Com 100% das urnas apuradas, os resultados finais mostraram que a eleição em Araraquara também teve 4,49% de votos brancos e 6,44% de votos nulos.

Fonte: Brasil 247

Juliana Pavan é eleita prefeita de Balneário Camboriú

 


A ex-apresentadora de TV teve 42,30% dos votos válidos


Cidade de Balneário Camboriú (Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú/Divulgação)


A vereadora e ex-apresentadora de TV Juliana Pavan (PSD) foi eleita neste domingo (6) prefeita de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Com 100% das urnas apuradas , Juliana teve 42,30% dos votos válidos e superou Peter Grando (PL), que teve 38,71%.

Fonte: Brasil 247

Confira os vereadores mais votados na cidade de São Paulo

    A capital paulista tem cem parlamentares na Câmara Municipal

    Cidade de São Paulo (Foto: Diogo Moreira / Divulgação)

    Confira a lista de vereadores eleitos:

    1. Lucas Pavanato (PL)
    2. Ana Carolina Oliveira (Podemos)
    3. Dr. Murillo Lima (PP)
    4. Sargento Nantes (PP)
    5. Amanda Paschoal (PSOL)
    6. Rubinho Nunes (União)
    7. Luna Zarattini (PT)
    8. Luana Alves (PSOL)
    9. Dra Sandra Tadeu (PL)
    10. Pastora Sandra Alves (União)
    11. Silvão Leite (União)
    12. Isac Félix (PL)
    13. Zoe Martinez (PL)
    14. Danilo Do Posto De Saúde (Podemos)
    15. Rodrigo Goulart (PSD)
    16. Edir Sales (PSD)
    17. Gabriel Abreu (Podemos)
    18. Alessandro Guedes (PT)
    19. Celso Giannazi (PSOL)
    20. Cris Monteiro (NOVO)
    21. Silvinho (União)
    22. Thammy Miranda (PSD)
    23. Nabil Bonduki (PT)
    24. Janaina Paschoal (PP)
    25. Fabio Riva (MDB)
    26. Major Palumbro (PP)
    27. Sidney Cruz (MDB)
    28. George Hato (MDB)
    29. Rute Costa (PL)
    30. Sansão Pereira (Republicanos)
    31. André Santos (Republicanos)
    32. Hélio Rodrigues (PT)
    33. Marcelo Messias (MDB)
    34. Amanda Vettorazzo (União)
    35. Marina Bragante (Rede)
    36. Tripoli (PV)
    37. Simone Ganem (Podemos)
    38. Carlos Bezerra Jr (PSD)
    39. Sandra Santana (MDB)
    40. João Jorge (MDB)
    41. Ely Teruel (MDV)
    42. Paulo Frange (MDB)
    43. Professor Toninho Vespoli (PSOL)
    44. Silvia da Bancada Feminista (PSOL)
    45. Sonaira Fernandes (PL)
    46. João Ananias (PT)
    47. Kenji Palumbo (Podemos)
    48. Dr. Milton Ferreira (Podemos)
    49. Ricardo Teixeira (União)
    50. Jair Tatto (PT)
    Fonte: Brasil 247

"Eu vou votar em Boulos", anuncia Tabata Amaral

Ex-candidata e deputada terminou a disputa em São Paulo em quarto lugar, atrás de Marçal
Tabata Amaral (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A ex-candidata a prefeita de São Paulo, Tabata Amaral, do PSB, anunciou neste domingo (6), que apoiará o psolista Guilherme Boulos na disputa direta contra o atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, marcada para 27 de outubro. A capital paulista tem mais de 99% das urnas apuradas.

"Eu vou votar em Guilherme Boulos [no 2º turno]. Porque eu não consigo e não conseguiria jamais colocar o meu voto em um projeto liderado por Ricardo Nunes. Mas saibam, eu e Guilherme Boulos representamos projetos absolutamente diferentes para São Paulo e para o Brasil", afirmou Tabata, de acordo com o G1.

Com 99,06% das urnas apuradas, Nunes lidera com 29,49% dos votos, seguido de perto por Boulos, com 29,04%, e Pablo Marçal, com 28,14%. Amaral aparece com 9,92% dos votos, enquanto Datena e Maria Helena não chegaram a atingir 2%. Com isso, Nunes e Boulos passaram para o segundo turno.

Fonte: Brasil 247

Boulos vence em três dos cinco bairros mais ricos de São Paulo

 Perdizes, Pinheiros e Vila Mariana dão vantagem ao candidato do PSOL sobre Nunes

Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Mídia Ninja )


O candidato Guilherme Boulos (PSOL) liderou a disputa pela Prefeitura de São Paulo na maioria dos bairros considerados de elite na capital paulista. Em três das cinco regiões analisadas, ele superou seu principal adversário, Ricardo Nunes (MDB). Os dados, fornecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), indicam que Boulos obteve vantagem nos bairros de Perdizes, Pinheiros e Vila Mariana, enquanto Nunes venceu no Jardim Paulista e em Indianópolis.

Em Perdizes, Boulos conquistou 35% dos votos, seguido por Nunes com 27% e Pablo Marçal com 19%. Em Pinheiros, o candidato do PSOL teve uma margem maior, atingindo 36%, contra 26% de Nunes e 16% de Marçal. Já na Vila Mariana, a disputa foi mais acirrada, mas Boulos se manteve à frente com 30%, contra 28% de Nunes e 23% de Marçal. Por outro lado, no Jardim Paulista, Nunes liderou com 33%, superando Boulos, que teve 25%, e Marçal, com 21%. Em Indianópolis, um reduto conservador, Nunes garantiu 34% dos votos, com Marçal em segundo lugar (25%) e Boulos em terceiro (20%).

Indianópolis se mantém como uma região de perfil conservador em São Paulo, tendo registrado vitórias expressivas de candidatos da direita em eleições anteriores. No segundo turno da eleição presidencial de 2022, por exemplo, Jair Bolsonaro superou Luiz Inácio Lula da Silva por ampla margem, obtendo 46,27% contra 31,41% do petista. O cenário se repetiu nas eleições municipais de 2020, quando Bruno Covas (PSDB) conquistou 75,9% dos votos válidos de Indianópolis, superando Boulos de forma expressiva.

Fonte: Brasil 247

PSD, de Kassab, é o partido com o maior número de prefeituras no País

Com 867 municípios conquistados, legenda ultrapassa o MDB; PT teve crescimento moderado

Glberto Kassab, presidente do PSD (Foto: Divulgação/PSD)


O PSD, liderado por Gilberto Kassab, consolidou-se como o partido com o maior número de prefeituras no Brasil após o primeiro turno das eleições legislativas de 2024. Com 867 prefeituras conquistadas, o partido ultrapassou o MDB, que, apesar de ter sido o líder em 2020, alcançou a segunda colocação com 832 prefeituras. Os números, que consideram 99% das urnas apuradas, mostram uma tendência de fortalecimento das legendas de centro no cenário municipal brasileiro, com os partidos tradicionais dominando as disputas locais.

O Partido dos Trabalhadores (PT), que enfrentou dificuldades nas últimas eleições, apresentou um leve crescimento, aumentando de 182 para 238 o número de prefeituras sob seu comando. Já o Partido Liberal (PL), que tinha uma meta ambiciosa de superar 1.500 prefeituras, alcançou 500 municípios, mostrando um desempenho aquém do esperado. No entanto, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma performance destacada nas capitais, vencendo em Maceió e Rio Branco e avançando para o segundo turno em outras nove cidades.

Fonte: Brasil 247

ELEIÇÕES 2024: Rodolfo Mota (União) é o novo prefeito de Apucarana


Com 100% das urnas apuradas o candidato Rodolfo Mota (União) foi eleito prefeito de Apucarana com 42.567 votos (63,67%). Na segunda posição ficou o candidato Rodrigo Recife (MDB) com 15.499 votos (23,18%), seguido de Paulo Vital (PL), com 4.917 votos (7,35%) e Jane Reis (PT), com 3.870 votos (5,80%).

Renovação na Câmara de Vereadores

Como esperado, a Câmara Municipal sofreu grande renovação no quadro de vereadores; Dos 11 vereadores atuais, apenas três deles garantiram vaga na próxima legislatura. Moisés Tavares (PP), Tiago Cordeiro (PDT) e Luciano Facchiano (AGIR). Outros três não concorreram; Rodrigo Recife (MDB) disputou a eleição de prefeito, Marcos da Vila Reis (PP) foi eleito vice-prefeito e Franciley Preto Godoy, o Poim (PSD) não disputou a reeleição. Mauro Bertoli (DC), Toninho Garcia (Agir), Professora Jossuela (Solidariedade), Lucas Leugi (PSD) e Luciano Molina (Agir) não foram reeleitos. Dos eleitos, oito fazem parte da coligação do candidato derrotado Rodrigo Recife e podem fazer oposição à administração do candidato eleito Rodolfo Mota.

Novatos

Sete novatos vão ocupar a cadeira pela primeira vez no Legislativo apucaranense: Guilherme Livoti (União), Gabriel Caldeira (União), Adan Lenharo (DC), Danylo Acioli (MDB), Eliana Rocha (Solidariedade), Sidnei da Levelimp (MDB) e Luís Vilas Boas (PDT). Deco (Agir) retorna à Câmara depois de ter ficarado de fora na eleição de 2020.

Confira os eleitos para a legislatura 2025/2028

Moisés Tavares (PP) 2.389 QE

Tiago Cordeiro (PDT) 2.181 Média

Guilherme Livoti (União) 2.112 QE

Gabriel Caldeira (União) 2.045 Média

Adan Lenharo (DC) 1.965 Média

Danylo Acioli (MDB) 1.828 QE

Eliana Rocha (Solid.) 1.595 Média

Sidnei da Levelimp (MDB) 1.589 Média

Deco (Agir) 1.456 QE

Luís Vilas Boas (PDT) 1.388 Média

Luciano Facchiano (Agir) 1.233 Média










domingo, 6 de outubro de 2024

Nunes e Boulos vão para o segundo turno depois de disputa ponto a ponto nas eleições mais acirradas de São Paulo

Com 99,99% das urnas apuradas, Nunes registrava 29,48% dos votos (1.800.959), enquanto Boulos alcançava 29,07% (1.775.993). Pablo Marçal (PRTB) seguia de perto, com 28,14% (1.719.133)



Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) irão competir no segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo, de acordo com as projeções do Datafolha. Com 99,99% das urnas apuradas, Nunes registrava 29,48% dos votos, enquanto Boulos alcançava 29,07%. Pablo Marçal (PRTB) seguia de perto, com 28,14%.

Para estimar a vitória de um candidato, o Datafolha analisa os dados da apuração divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Utilizando um sistema próprio, o instituto calcula o resultado considerando o peso de cada zona eleitoral em relação ao total de eleitores da cidade. Quando um número suficiente de votos é apurado em todas as zonas, é possível prever que um candidato não pode mais ser superado, permitindo assim a projeção de sua vitória.

A corrida chegou à reta final indefinida, em um empate triplo nas pesquisas com Marçal, que chegou a ser recebido com entusiasmo entre os eleitores de direita e, depois de factoides e ofensas pessoas contra os rivais ao longo da campanha, divulgou um laudo falso contra Boulos na última sexta-feira (4) para associá-lo ao consumo de drogas.

Nos últimos dias, o clima foi de apreensão nas campanhas de Nunes e Boulos, já que ambos corriam o risco de serem substituídos pelo influenciador que roubou o protagonismo do pleito na capital, mas acabou fora da disputa, alvo de repúdio inclusive de adversários do deputado do PSOL devido ao laudo falsificado, além de ter perfis em redes sociais derrubados pela Justiça e entrar na mira de investigações policiais e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

O enfrentamento entre o candidato de Jair Bolsonaro (PL) e o de Lula (PT) no segundo turno confirma a previsão inicial das campanhas, que foi colocada à prova diante do fenômeno Marçal e das reviravoltas em uma disputa marcada pela agressividade verbal e até física, com uma cadeirada e um soco em debates tensos.

A presença dos dois padrinhos, no entanto, foi menos ostensiva do que se pretendia, o que acabou por esvaziar, ao menos no primeiro turno e também graças ao terceiro oponente do PRTB, o caráter nacional da eleição na capital paulista, antes pintada como um terceiro turno da polarização entre lulistas e bolsonaristas vista em 2022.

Na véspera da eleição, Boulos despontou à frente das pesquisas numericamente, o que levou até o momento final a dúvida de quem seria seu oponente na segunda etapa, Nunes ou Marçal.

O prefeito passou por pouco, apostando em uma estratégia de evitar a ideologia e exaltar entregas e obras, enquanto pôde contar com a verba e tempo de TV da maior coligação, além da máquina municipal.

O que não estava previsto era que o apoio de Bolsonaro seria quase inexpressivo, algo que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) buscou compensar. O governador se dedicou além do esperado e bateu ponto nas agendas, na TV e na articulação de bastidores —troca que acabou comemorada pela coligação, dada a menor rejeição do governador em relação a Bolsonaro.

Apesar de ter indicado o vice, o coronel bolsonarista Ricardo Mello Araújo (PL), Bolsonaro resistiu a se engajar na campanha de Nunes, o que não seria ruim para um MDB cujo plano era justamente evitar a nacionalização pretendida pela dupla Boulos-Lula e posicionar o prefeito ao centro.

ão seria ruim se não fosse a chegada arrasadora de Marçal entre o eleitorado conservador com sua versão modernizada do discurso “Deus, pátria e família”, que Nunes demorou a abraçar e que Bolsonaro evitou combater.

Empatado com Marçal em diversos momentos da disputa, Nunes foi obrigado a fazer concessões para a direita bolsonarista, como voltar atrás na defesa da obrigatoriedade da vacinação contra Covid, e teve uma campanha no fio da navalha, como definiu um deputado apoiador.

Para viabilizar sua reeleição, Nunes obteve o apoio do PL de Bolsonaro e outras 11 siglas, alcançando 65% do tempo de propaganda no rádio e na TV —trunfo que não vale para o segundo turno, quando essa divisão é por igual entre os candidatos.

Para Boulos, a ida à próxima fase representa um alívio momentâneo após o risco de ficar fora do segundo turno e, com isso, impor uma derrota também a Lula, principal fiador de sua candidatura e incentivador da nacionalização da eleição paulistana.

Na primeira eleição municipal sem o PT com cabeça de chapa em uma candidatura, Boulos enfrentou dificuldade para ser associado ao padrinho Lula e também para atrair eleitores que apoiaram o petista em 2022 e que historicamente votam no PT, como os de baixa renda e moradores da periferia. A expectativa agora é que o mandatário tenha no segundo turno uma atuação mais forte nas ruas e na articulação política.

O presidente foi menos presente na cidade do que a própria campanha de Boulos esperava, apesar de ter aparecido nas propagandas. Desmarcou a presença em um dia de atos e adiou uma live, o que foi atribuído a compromissos da agenda. O presidente esteve em apenas dois comícios, no dia 24 de agosto, e em uma caminhada na avenida Paulista neste sábado (5), véspera da votação.

Em sua segunda candidatura a prefeito de São Paulo —a primeira foi em 2020, quando acabou derrotado por Bruno Covas (PSDB) no segundo turno—, Boulos tem como vice a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que retornou ao PT numa costura de Lula para ocupar a vaga. Ela, que integrou a gestão Nunes até o fim do ano passado, acoplou à chapa um discurso de experiência que se combina com a juventude do deputado.

O candidato, que foi catapultado à vida política pela atuação por mais de 20 anos no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), iniciou meses antes do processo eleitoral uma operação para suavizar a imagem, em tentativa de superar os adjetivos de radical e invasor.

As pechas, intensamente exploradas por adversários, foram responsáveis por manter sua rejeição em alta ao longo da campanha —o deputado terminou o primeiro turno com 38% dos eleitores paulistanos respondendo que jamais votariam nele.

Segundo pesquisa Datafolha deste sábado (5), véspera do primeiro turno, em uma simulação de segundo turno entre Nunes e Boulos haveria 52% de intenções de voto para o prefeito e 37% para o deputado. Uma parcela de 10% optaria pelo voto branco ou nulo e 1% disse não saber como votaria.

Com informações do Folha de S. Paulo.