sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Haddad avisa: dois mil sites de bets serão bloqueados nos próximos dias

Ministro da Fazenda critica inação do Congresso para controlar o setor de apostas esportivas
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira (3) a necessidade urgente de uma regulação mais rígida para as apostas esportivas no Brasil. Durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para tratar do tema, Haddad destacou que “uma regulação forte vai implicar na proteção da sociedade”. A reunião, que teve como foco principal a criação de um ambiente regulatório para o crescente setor de apostas, reflete a crescente preocupação do governo em proteger os cidadãos e regular a atividade no ambiente virtual.

Haddad explicou que cerca de dois mil sites de apostas devem ser bloqueados nos próximos dias, tornando-se inacessíveis para qualquer pessoa que esteja em território brasileiro, independentemente de sua nacionalidade. “Não importa se a pessoa é brasileira ou não, não haverá acesso no território nacional a dois mil sites”, ressaltou o ministro. A medida é parte de um esforço mais amplo do governo para combater plataformas de apostas ilegais e garantir que o mercado funcione dentro de um arcabouço legal claro e seguro.

Segundo Haddad, o problema das apostas esportivas on-line é uma herança de gestões anteriores, e não uma questão recente. "Essa regulamentação foi muito bem-recebida, não apenas pelo setor, mas também pelos especialistas, uma vez que ela está alinhada com as melhores práticas regulatórias do mundo", disse ele, referindo-se às ações já tomadas desde fevereiro de 2024, com a criação da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Entre as medidas estão a emissão de cerca de 10 portarias relacionadas a questões técnicas, proteção ao apostador, publicidade, e monitoramento das atividades de apostas.

Haddad também aproveitou o momento para criticar o Congresso Nacional pela falta de ação em relação à Medida Provisória (MP) que previa a regulamentação do setor, e que acabou caducando por falta de apreciação. “Temos trabalhado para criar um ambiente regulatório robusto, mas o Congresso não tem contribuído como deveria”, declarou.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou sobre o tema, enfatizando que o rápido crescimento das apostas esportivas “precisa ser tratado como uma questão de dependência”. Lula destacou a importância de políticas públicas que protejam os apostadores e as famílias de eventuais impactos sociais negativos gerados por um mercado desregulado.

Com o ambiente virtual trazendo novos desafios para o governo, Haddad reforçou que o trabalho em conjunto entre os ministérios será fundamental para garantir uma solução que atenda a todos os interesses envolvidos, desde os operadores do mercado até os consumidores.

Fonte: Brasil 247

Lula promete "maior parceria" entre governo federal e gestão de Boulos em São Paulo

Presidente também relembrou o histórico de luta de Boulos
Guilherme Boulos e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante uma live com o deputado Guilherme Boulos (Psol) nesta quinta-feira (3), candidato à prefeitura de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou seu apoio incondicional ao psolista e destacou a importância de sua candidatura para a cidade. Lula ressaltou a parceria que pretende estabelecer com o candidato, caso ele seja eleito, e pediu votos de seus apoiadores para Boulos.

“Você eleito, a gente vai construir a maior parceria já existente entre um governo municipal e um governo federal. Você vai ter na Presidência da República um parceiro que não vai deixar faltar nada que for necessário para ajudar o povo de São Paulo a melhorar de vida”, afirmou Lula, destacando a sinergia entre a administração federal e a municipal.

Lula também relembrou o histórico de luta de Boulos: "Não conheci o Boulos como candidato não. Conheci ele amassando barro, pisando em lama, na luta por moradia”. Ele reforçou que Boulos governaria para todos os paulistanos, mas com uma atenção especial às populações periféricas: “Esse é o Boulos que vai governar para todos, para o rico da avenida Paulista, mas vai governar de forma preferencial para o povo da periferia”.

O presidente fez um apelo direto aos eleitores: “Eu quero pedir para cada mulher que já votou em mim várias vezes, para cada homem que já votou em mim, para votar no Boulos. É importante as pessoas notarem que votar no Boulos é a realização de um sonho, de querer uma São Paulo melhor, mais limpa, progressista e arborizada”. Além disso, Lula destacou o desafio que as mulheres enfrentam ao lidar com a infraestrutura da cidade: “As mulheres de São Paulo sabem o que é o sofrimento de administrar uma família e ter que percorrer a cidade com um trânsito muito apinhado e com um asfalto sem qualidade”.

Por fim, Lula pediu votos em Boulos “como a realização de um sonho” e prometeu a “maior parceria” já vista entre uma gestão municipal e o governo federal.

Fonte: Brasil 247

Debate final sinaliza tendência de segundo turno entre Boulos e Marçal

Último debate à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Globo, foi marcado pela polarização entre os dois candidatos
Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Raffa Neddermeyer/ABr | Reprodução/YT)

O último debate da eleição à Prefeitura de São Paulo, realizado na quinta-feira (3) pela TV Globo, indicou uma tendência clara de disputa no segundo turno entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB). Com uma performance marcada por acusações e embates diretos, ambos os candidatos destacaram-se, enquanto o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), enfrentou sucessivos ataques e dificuldades em se defender de temas espinhosos.

A pesquisa Datafolha, divulgada horas antes do debate, já apontava uma oscilação favorável a Boulos, com 26% das intenções de voto, seguido de Marçal com 24%, e Nunes empatado tecnicamente, também com 24%. Nos bastidores, as campanhas de Boulos e Marçal já trabalham com a possibilidade de enfrentarem-se no segundo turno, consolidando-se como os favoritos, com o primeiro turno marcado para o próximo domingo (6).

Boulos utilizou o debate para se defender das acusações de uso de drogas feitas por Marçal ao longo da campanha. O candidato do PSol apresentou um exame toxicológico, realizado nos últimos 180 dias, para comprovar que não faz uso de entorpecentes, e desafiou o adversário a realizar o mesmo exame. Mesmo advertido pelo mediador Cesar Tralli por levar o documento ao palco, Boulos não foi punido. “Estou aqui para desmascarar mentiras”, afirmou, em referência direta às insinuações de Marçal.

Ricardo Nunes, por sua vez, foi o principal alvo dos ataques dos candidatos. Em um momento delicado, Nunes teve que explicar o boletim de ocorrência por violência doméstica, registrado por sua esposa em 2011, tema levantado por Marçal em debates anteriores. Nunes classificou o episódio como um “desentendimento” durante um período de separação, negando que tenha ocorrido qualquer agressão.

Marçal, que vem crescendo nas pesquisas, manteve sua postura combativa e provocadora. Durante o debate, afirmou que sua campanha é a única que não usa dinheiro público e criticou o uso do fundo eleitoral por Boulos. "Sou o único aqui que faz campanha sem dinheiro do povo", declarou. O influenciador também criticou a presença de antigos aliados do ex-prefeito João Doria na campanha de Nunes, buscando associar a imagem do atual prefeito ao ex-gestor.

Outro destaque do debate foi a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que adotou uma postura mais agressiva, criticando os principais candidatos e destacando sua liderança em possíveis cenários de segundo turno contra Nunes, Boulos e Marçal. “Não se esqueçam de como eles se portaram nos debates anteriores”, alertou, referindo-se à mudança de tom mais conciliador dos adversários neste último encontro.

Com o primeiro turno das eleições se aproximando, o debate da Globo mostrou que a corrida pela Prefeitura de São Paulo está polarizada entre Boulos e Marçal, com Ricardo Nunes cada vez mais pressionado e em declínio. No domingo (6), os eleitores poderão definir se essa tendência se confirma, com a expectativa de um segundo turno acirrado.

Fonte: Brasil 247

Datafolha SP: em segundo turno contra Marçal, Boulos venceria por 48% a 37%

Crescimento do ex-coach bolsonarista abre caminho para segundo turno com Boulos, que sairia vitorioso
Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Raffa Neddermeyer/ABr | Reprodução/YT)

Considerando que no Datafolha divulgado nesta quinta-feira (3) o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) lidera numericamente em um cenário de empate triplo envolvendo o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o coach de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB), o parlamentar se aproxima de um segundo turno. O levantamento aponta um empate técnico entre os três, considerando a margem de erro, e um empate exato entre Nunes e Marçal, o que pode significar também um aumento nas chances do ex-coach de chegar ao segundo turno.

Essa possibilidade se intensifica ao observar o crescimento de Marçal nas intenções de voto em relação ao levantamento anterior. No primeiro turno, Boulos oscilou de 25% para 26%, Nunes caiu de 27% para 24%, enquanto Marçal subiu de 21% para 24%, sugerindo uma transferência de votos bolsonaristas para Marçal. Isso reflete a dificuldade de Nunes em manter uma relação equilibrada com o bolsonarismo, ao tentar se distanciar de Jair Bolsonaro sem perder seu apoio. Em um eventual segundo turno entre Boulos e Marçal, o deputado venceria com 48% dos votos, contra 37% do ex-coach, dado animador para a campanha do psolista.

O levantamento, solicitado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, foi conduzido entre os dias 1º e 3 de outubro, com entrevistas presenciais realizadas com 1.806 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-09329/2024.

Fonte: Brasil 247 

Operação de repatriação de brasileiros no Líbano é adiada por 24 horas

Por questões de segurança, avião da FAB aguarda em Lisboa para partir rumo ao Líbano
Avião do governo decola rumo ao Líbano para repatriar 220 brasileiros (Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação)


O governo brasileiro decidiu adiar em 24 horas a decolagem do primeiro voo de repatriação que sairia de Beirute, capital do Líbano, com o objetivo de retirar brasileiros que querem deixar as áreas de conflito no país. A previsão é que o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decole agora às 14h deste sábado (5), no horário de Brasília.

A decisão, segundo o g1, foi tomada por questões de segurança, conforme informou o governo brasileiro aos cidadãos no Líbano. "Informamos que, por considerações de segurança, o voo de repatriação precisou ser adiado. Você será avisado oportunamente. Sairá possivelmente amanhã, 05/10", dizia a mensagem enviada aos brasileiros por volta das 4h da manhã desta sexta-feira (horário de Brasília).

A aeronave da FAB, um modelo KC-30 com capacidade para cerca de 220 passageiros, encontra-se em Lisboa, Portugal, aguardando melhores condições para prosseguir com a operação de resgate. Segundo fontes do governo, a missão, intitulada "Raízes do Cedro", visa inicialmente evacuar 220 brasileiros do território libanês, que atualmente enfrenta ataques israelenses na ofensiva do governo de Benjamin Netanyahu contra o grupo extremista Hezbollah.

Na noite de quinta-feira (3), ataques israelenses atingiram a região próxima ao aeroporto de Beirute, levantando preocupações quanto à segurança do voo. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que "as garantias serão dadas pelas autoridades legais", mas não descartou o adiamento da operação caso a situação se agrave.

A operação de resgate foi lançada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chanceler Mauro Vieira discutirem a situação durante uma visita ao México no início da semana. Desde então, a embaixada brasileira em Beirute tem recebido um aumento nas consultas de brasileiros interessados em retornar ao país. Estima-se que cerca de 3 mil brasileiros vivam no Líbano, com muitos residindo no Vale do Bekaa e na capital Beirute.

Dentre as prioridades para o voo de resgate, estão idosos, gestantes, crianças, pessoas com deficiência e aqueles que necessitam de assistência médica. "Primeiros brasileiros não residentes, depois brasileiros residentes. E, dentro dessas categorias, são estabelecidos por lei os grupos prioritários", explicou o ministro Vieira.

Apesar da missão oficial, o governo brasileiro também orientou que aqueles que possuem condições financeiras tentem deixar o Líbano em voos comerciais. Para aqueles que não têm essa possibilidade, há a opção de serem incluídos na lista de repatriados pelo governo.

A operação enfrenta desafios logísticos, incluindo a rota de fuga. Além do aeroporto de Beirute, o governo brasileiro estuda alternativas, como o uso de bases aéreas russas na Síria ou a evacuação através do Chipre, embora esta última opção seja considerada mais complexa.

O Líbano tem sido alvo de intensos bombardeios desde que Israel intensificou seus ataques a partir de 20 de setembro. Os ataques, além de atingir alvos do Hezbollah, têm causado vítimas civis, incluindo dois cidadãos brasileiros. Em meio a este cenário de crescente violência, o Brasil busca garantir a segurança e o retorno de seus cidadãos ao país.

A atual missão de repatriação relembra a crise de 2006, quando cerca de 3 mil brasileiros também deixaram o Líbano durante um conflito entre Israel e o Hezbollah.

Fonte: Brasil 247 copm informações do G1

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Campos Neto: "não serei político e nem vou trabalhar no governo"

O dirigente vem sendo pressionado a baixar com mais velocidade os juros e é acusado de sabotar o governo Lula
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento ReutersNEXT Newsmaker, em Nova York (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que pretende descansar pelos próximos seis meses. O mandato dele acaba em 31 de dezembro. Ele sugeriu que não vai ocupar um cargo algum em um determinado governo. O dirigente vem sendo pressionado pelo governo federal a baixar com mais velocidade os juros, atualmente em 10,75%, para facilitar o crédito, o poder de compra e o crescimento da economia.

“Não serei político e nem vou trabalhar no governo [...] Sou muito grato ao Banco Central, foi um período muito feliz na minha vida, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada”, disse em participação em um evento organizado pela Veedha Investimentos e pela Aurum Wealth Management. O relato foi publicado na Gazeta do Povo.

"Tem um tema recente que é a transparência do número fiscal. Muita gente questiona se os números são transparentes, principalmente no que diz respeito ao cálculo do primário. A gente tem dito que é muito importante que o primário expresse um esforço fiscal no ano corrente. É muito difícil pensar que a gente vai conseguir trabalhar com juros mais baixos, de forma estável, sem ter uma perspectiva de convergência da dívida".

Fonte: Brasil 247

Comandante da FAB defende compra de outro avião após problemas técnicos em aeronave presidencial

"Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro", afirmou o brigadeiro Marcelo Damasceno

Marcelo Damasceno (Foto: Alesp)

 O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira (3), em Brasília (DF), a compra de um novo avião presidencial. "Defendo [a compra de uma nova aeronave]", disse.

"Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro. O avião é seguro, mas além disso ele tem autonomia que nos atende em parte. Acho que um país como o nosso, uma potência mundial, entre as dez maiores economia do mundo deve ter um avião maior, que tenha mais autonomia e mais espaço para levar o mandatário do país", afirmou.

O avião presidencial saiu da Cidade do México, mas teve de retornar ao município porque estava com problemas técnicos na asa. Antes de voltar ao seu ponto de origem, a aeronave precisou fez deslocamentos em círculo por mais de 4 horas a cerca de 3,8 mil metros de altitude, para queimar combustível e, por consequência, deixar o transporte mais leve, pois o peso pode danificar alguma estrutura do veículo aéreo.

Fonte: Brasil 247

Flávio Dino: Congresso não enviou ao STF todos documentos sobre emendas de comissão

O ministro defendeu mais transparência de parlamentares na elaboração das emendas que também são conhecidas como "orçamento secreto"

Ministro Flávio Dino na sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)


André Richter - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino disse nesta quinta-feira (3) que o Congresso "cumpriu apenas parcialmente" uma das decisões proferidas no processo que trata das emendas parlamentares RP8 e RP9 (emendas de comissão e de relator ao orçamento), chamadas de "orçamento secreto".

Em decisão proferida hoje, o ministro constatou que o Congresso não enviou ao Supremo todas as informações referentes às destinações ou mudanças na destinação de recursos das emendas RP 8 (comissão) em 2024.

Diante da falta das informações, Flávio Dino determinou que a juntada dos documentos deve ser realizada em 15 dias.

"Enquanto ela [juntada] não for procedida fielmente, será impossível qualquer nova deliberação judicial sobre emendas RP 8, em face dos requisitos constitucionais da transparência e da rastreabilidade", decidiu o ministro.

Na segunda-feira (30), Flávio Dino convocou nova audiência de conciliação entre o governo federal e o Congresso para tratar das emendas. A reunião será no dia 10 de outubro.

A audiência deverá contar com representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral República (PGR). O Psol também vai participar da reunião por ter protocolado a petição que questionou o orçamento secreto.
Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o Psol, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou que as emendas devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a Controladoria-Geral da União (CGU) auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Anielle Franco é eleita pela revista dos EUA Time uma das "100 pessoas mais influentes da nova geração"

Lista anual destaca nomes emergentes do esporte, ativismo, ciência e política
Anielle Franco e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A revista estadunidense Time revelou sua lista "Time 100 Next", destacando as personalidades da nova geração que prometem moldar o futuro global. Entre os selecionados está a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, que se junta a nomes do esporte, ativismo, ciência e política. Anielle é a única brasileira da lista.

“É uma honra estar ao lado de tantas pessoas que estão lutando por um mundo mais justo e igualitário. Este reconhecimento é, na verdade, um reflexo do trabalho coletivo por uma sociedade onde a igualdade racial e a justiça social sejam realidade. Dedico a todas as mulheres negras e às periferias do Brasil, que são a verdadeira fonte da minha força e resistência”, afirmou a ministra em comunicado do Ministério da Igualdade Racial/

Anielle, cujo ativismo nasceu nas ruas da favela da Maré, no Rio de Janeiro, foi retratada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. "Para muitos no Brasil, incluindo eu mesma, Anielle Franco é um farol de esperança e resiliência", escreveu Guajajara em nota.

A presença de Anielle na lista ressalta sua capacidade de articulação e liderança na agenda pela igualdade racial, reforçando seu papel como símbolo de resistência e compromisso com os direitos humanos. Este não é o primeiro reconhecimento internacional da ministra. Em 2023, ela também foi eleita uma das mulheres do ano pela mesma revista.

Fonte: Brasil 247

Moraes autoriza réus e investigados pelos atos golpistas a votarem na eleição

O ministro do Supremo atendeu a um pedido feito pela Defensoria Pública da União
Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quinta-feira (3) todos os investigados e réus pelos atos golpistas a votarem nas eleições municipais. O magistrado atendeu a um pedido feito pela Defensoria Pública da União (DPU) e flexibiliza a ordem de recolhimento domiciliar nos finais de semana imposta pela Corte.

De acordo com a determinação judicial, os condenados pelas manifestações terroristas precisarão votar entre 9h e 11h de domingo (6). Nas cidades em que houver segundo turno, a medida também se aplica, no mesmo intervalo de tempo, para o dia 27 de outubro. "Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que não dispensa a requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ela impostas", disse Moraes.

O STF já emitiu mais de 220 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República. Os bolsonaristas invadiram as partes externas Planalto, onde fica o gabinete presidencial, do Supremo e do Planalto.

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Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

Fonte: Brasil 247

PGR não vê crime em inquérito sobre Renan Calheiros e Eduardo Braga

 Os parlamentares foram acusados de receber propina

Renan Calheiros (à esq.) e Eduardo Braga (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, arquivou o inquérito em que os senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM), ambos do MDB, foram acusados de receberem propina para defender os interesses do Grupo Hypermarcas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A PGR não viu comprovação do envolvimento de Renan e Eduardo Braga no esquema. "Não há evidências que demonstrem que os dois parlamentares foram os destinatários finais das vantagens ilícitas", registrou Gonet.

Antes de a Procuradoria emitir seu posicionamento, a Polícia Federal pediu o indiciamento dos parlamentares, além do ex-senador Romero Jucá (RR). Os três foram acusados de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Brasil 247

Site "Dossiê Marçal" compila “falcatruas” do ex-coach de extrema-direita


Campanha "Não faz o M", proposta pelo site, promete expor os supostos crimes do candidato a prefeito de São Paulo
Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Um novo site, chamado "Dossiê Marçal", lançado nesta quinta-feira (3), revela uma série de irregularidades atribuídas ao candidato à prefeitura de São Paulo e ex-coach de extrema-direita, Pablo Marçal. A plataforma integra a campanha "Não faz o M", que vem ganhando força nas redes sociais, em contraposição ao slogan tradicional de Marçal.

A página lista uma série de acusações, incluindo uma condenação por furto qualificado em uma investigação que desvendou o envolvimento de criminosos responsáveis pelo desvio de dinheiro de contas bancárias. Também menciona uma investigação sobre suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para o financiamento de campanha, além de uma apuração da Polícia Federal (PF) envolvendo conexões com esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção.

O site incentiva os usuários a enviarem denúncias e garante que elas serão publicadas. "Envie um e-mail para dossiemarcal@protonmail.com com as informações pertinentes, e adicionaremos ao site", diz o site.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski ressalta combate ao crime organizado como uma das prioridades do Ministério da Justiça


Até o momento, 27 organizações criminosas que atuam no país já foram mapeadas

Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou nesta quinta-feira (3) que o combate ao crime organizado é uma das prioridades da pasta. Até o momento, 27 organizações criminosas que atuam no país já foram mapeadas. A declaração foi feita durante entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da EBC.

"É um fenômeno preocupante, porque, aos poucos, o crime organizado migra da ilegalidade para a legalidade. Então, eles estão na distribuição de combustíveis, montando empresas de construção, participando de licitações públicas”, afirmou. “Estão na indústria, na distribuição de cigarros contrabandeados e daqueles que são fabricados clandestinamente no Brasil. Eles estão distribuindo internet por meio de cabeamento, cobrando das pessoas, enfim, agindo na clandestinidade totalmente.”

Lewandowski também destacou a importância da colaboração entre autoridades federais, estaduais e a sociedade civil para combater crimes cibernéticos. “É um trabalho árduo, que precisa ser construído, até porque o fenômeno é relativamente novo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Israel ataca o aeroporto de Beirute

Informações iniciais dão conta de que as forças israelenses lançaram pelo menos 20 ataques aéreos quase no mesmo ponto na capital libanesa

Beirute (Foto: Amr Abdallah Dalsh / Reuters)

Aeronaves de Israel atacaram nesta quarta-feira (3) o bairro Laylaki, próximo ao Aeroporto Internacional de Beirute, capital do Líbano. "Houve cerca de 20 ataques aéreos quase no mesmo ponto na área de Laylaki", relatou uma testemunha à Sputnik.

Os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram 1.974 pessoas mortas nos últimos 15 dias, afirmou nesta quinta-feira (3) o Ministério da Saúde libanês. Do total, 127 eram crianças. Mais de 6 mil pessoas também ficaram feridas. E mais de 1 milhão de pessoas precisaram deixar suas casas.

O número ultrapassou o balanço total de mortos na guerra do Líbano em 2006 — quando Israel também invadiu o país vizinho para lutar contra o Hezbollah, que fica no Líbano, mas também é apoiado pelo governo iraniano.

O Irã lançaram pelo menos 400 mísseis nesta terça-feira (1) em direção a Israel, já denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, cerca de 41 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado por causa dos bombardeios das forças israelenses.

A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas as forças de Israel continuaram expandindo as ofensivas para além da Faixa de Gaza

(com informações da Sputnik).

Corrida eleitoral aperta de vez em Belo Horizonte e Datafolha registra empate triplo na capital

 


Republicanos, PL e PSD buscam as primeiras posições em BH

Mauro Tramonte (Foto: Reprodução/Instagram)

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3), mostrou empate de três candidaturas em Belo Horizonte (MG) - Mauro Tramonte (Republicanos), Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) têm 21% cada um. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

De acordo com as estatísticas, Duda Salabert (PDT) teve 9%. Gabriel (MDB) conseguiu 7%, e Rogerio Correia (PT), 6%. Em sétimo lugar apareceu Carlos Viana (Podemos), com 3%. Três candidaturas não pontuaram. Os eleitores que disseram votar branco, nulo ou não declararam voto em candidatura alguma representaram 7%. Os que não souberam responder foram 5% na pesquisa.

Contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa ouviu 1120 eleitores presencialmente nos dias 01 e 03 de outubro. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG- 03960/2022.

Fonte: Brasil 247

Sionista, Bolsonaro ataca Guterres e defende Israel após o Estado judeu banir secretário-geral da ONU

Bolsonaro e Israel são párias internacionais

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

Por Jair Bolsonaro, no Telegram - António Guterres, secretário-geral da ONU, foi declarado persona non grata e proibido de entrar em Israel. Ontem, após o ataque iraniano com 181 mísseis balísticos contra Israel, Guterres fez um post no X onde repudiou o ataque, mas não citou o agressor, no caso o Irã.

Guterres é conhecido por fazer posts atacando e criticando diretamente Israel, fazendo sempre questão de citar o nome do país nas publicações, mas evita ao máximo citar o nome de organizações terroristas e do Irã, quando é Israel o alvo dos ataques.

Fonte: Hoje no Mundo Militar.

Para o comunista amigo do lule, Israel simplesmente não tem direito a existir. O nome disto é genocídio. (Do Brasil 247)

Paes lidera com 63% dos votos válidos e hoje venceria no primeiro turno, afirma Datafolha

Ramagem (25%), está 38 pontos atrás do prefeito, que busca a reeleição


A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3) mostra que o prefeito Eduardo Paes caminha para uma provável reeleição ainda em primeiro turno. Considerando-se os votos válidos, Paes tem uma folgada liderança com 63% das intenções de voto, seguido pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL), com 25%. Em terceiro, está o também deputado Tarcísio Motta (PSOL), com 5%. A margem de erro do levantamento é de três pontos para mais ou para menos.

Ao ser considerar os votos válidos (mesma metodologia usada pela Justiça Eleitoral para divulgar os resultados), são excluídos os votos nulos e em branco e os indecisos.

Na pesquisa estimulada, Paes lidera com 54%, seguido por Ramagem (22%) e Tarcísio (4%).

Veja os números:

• Eduardo Paes (PSD): 54% (tinha 59% na pesquisa anterior em 19/9)

• Alexandre Ramagem (PL): 22% (tinha 17%)

• Tarcísio Motta (PSOL): 4% (tinha 7% )

• Marcelo Queiroz (PP): 2% (tinha 2%)

• Rodrigo Amorim (União Brasil): 1% (tinha 1% )

• Cyro Garcia (PSTU): 1% (tinha 1%)

• Juliete Panjota (UP): 1% (tinha 1%)

• Carol Spoza (Novo): 0% (tinha 1%)

• Henrique Simonard (PCO): 0% (tinha 0%)

• Não sabem: 4% (eram 4%)

A pesquisa foi feita presencialmente entre 1 e 3 de outubro com 1.106 eleitores de 16 anos ou mais, foi encomendada pela Globo e Folha de S.Paulo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RJ-00823/2024.

Votos Válidos:

• Eduardo Paes (PSD): 63%

• Alexandre Ramagem (PL): 25%

• Tarcísio Motta (PSOL): 5%

• Marcelo Queiroz (PP): 3%

• Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%

• Cyro Garcia (PSTU): 1%

• Juliete Pantoja (UP): 1%

• Carol Sponza (Novo): 0%

• Henrique Simonard (PCO): 0%

Pesquisa espontânea

O Datafolha também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados.

• Eduardo Paes (PSD): 43%

• Alexandre Ramagem (PL): 17%

• Tarcísio Motta (PSOL): 3%

• Marcelo Queiroz (PP): 1%

• Outras respostas: 5%

• Em branco/nulo/nenhum: 8%

• Não sabe ou se recusou a responder: 23%

Rejeição

A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum.

• Alexandre Ramagem (PL): 36% (eram 37% em 19/9, 29% em 5/9, 23% em agosto e 21% em julho)

• Tarcísio Motta (PSOL): 27% (eram 22% em 19,9, 24% em 5/9, 22% em agosto e julho)

• Cyro Garcia (PSTU): 24% (eram 22% em 19/9, 23% em 5/9, 24% em agosto e 27% em julho)

• Rodrigo Amorim (União Brasil): 20% (eram 19% em 19/9, 15% em 5/9, 16% em agosto e 18% em julho)

• Eduardo Paes (PSD): 21% (eram 17% em 19/9, 14% em 5/9, 19% em agosto e julho)

• Juliete Pantoja (Unidade Popular): 11% (eram 16% em 19/9, 15% em 5/9, 14% em agosto e 15% em julho)

• Carol Sponza (Novo): 10% (eram 15% em 19/9, 14% em 5/9, 16% em agosto e 15% em julho)

• Marcelo Queiroz (PP): 14% (eram 14% em 19/9, 15% em 5/9, 15% em agosto e 19% em julho)

• Henrique Simonard (PCO): 8% (eram 11% em 19/9, 12% em 5/9, 14% em agosto e não era candidato em julho);

• Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (eram 3% em 19/9, 5% em 5/9 e em agosto e 6% em julho)

• Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2% (eram 3% nos levantamentos anteriores)

• Não sabe: 7% (eram 8% em 19/9, 12% em 5/9, 11% em agosto e 9% em julho)

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Campo Grande registra empate técnico entre Modesto e Lopes, mostra pesquisa Futura

União Brasil e o PP disputam as primeiras posições na capital
Rose Modesto (Foto: Agência Câmara)


Ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (União Brasil) lidera corrida eleitoral em Campo Grande (MS), com 29,9% das intenções de voto. A prefeita Adriane Lopes (PP) aparece com 26,8%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (3) na pesquisa do instituto Futura Inteligência, em parceria com a empresa 100% Cidades.

O deputado federal Beto Pereira (PSDB) conseguiu 20,4% do eleitorado. A deputada federal Camila Jara (PT) apareceu em quarto lugar, com 8,6%, Beto Figueiró (NOVO) registrou a quinta posição (2,1%) e os demais candidatos não passam de 1% cada. Eleitores que disseram votar em branco ou nulo representaram 4,6%, e os indecisos, 6,8%.

Foram entrevistados 600 eleitores entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, com a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como MS-05372/2024.

Fonte: Brasil 247

Propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV acaba nesta quinta (3), a três dias das eleições

Comícios estão proibidos, exceto os de encerramento de campanhas


A veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão chega ao seu término nesta quinta-feira (3), a três dias do pleito. O dia também marca o fim da realização de comícios e do uso de aparelhos de som, exceto para o comício de encerramento da campanha.

Essas diretrizes estão delineadas na Lei das Eleições, no Código Eleitoral e na Resolução nº 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que regulamenta a propaganda eleitoral.

Os debates na TV e no rádio também finalizam hoje, mas, conforme o Artigo 46 da Resolução 23.610/19, a extensão desses debates até as 7h do dia 4 de outubro é permitida, apenas para o primeiro turno.

A partir desta data, o TSE poderá adotar várias medidas referentes ao andamento das eleições. Entre hoje e 5 de outubro, o Tribunal pode requisitar até dez minutos diários de programação das emissoras de rádio e televisão para veicular comunicados, boletins e orientações aos eleitores. Esse tempo pode ser utilizado de uma só vez ou em dias alternados, sendo possível ceder parte do tempo para tribunais regionais eleitorais.

Ainda, até a próxima segunda-feira (7), juízas e juízes eleitorais ou o presidente da mesa receptora de votos poderão emitir salvo-conduto para eleitores que estejam enfrentando violência moral ou física que possa afetar sua liberdade de voto, ou para aqueles que já tenham votado.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil

Publicação de Marçal é denunciada por questionar integridade do sistema eleitoral: ‘Se não ganhar é rolo’


Resolução do TSE prevê punições severas, incluindo a cassação do registro ou mandato


O Instituto Democracia em Xeque apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra uma publicação de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, que coloca em dúvida a integridade do processo eleitoral. A denúncia foi encaminhada aos presidentes das respectivas Cortes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, informa Lauro Jardim, em O Globo.

No post, feito na conta reserva oficial de Marçal, ele aparece acenando para apoiadores em cima de um carro, enquanto gritam “1º turno, 1º turno”. A imagem traz a frase “se não ganhar é rolo”, sugerindo desconfiança em relação ao resultado das urnas.

O Instituto Democracia em Xeque argumenta que a postagem infringe uma resolução do TSE, que proíbe a divulgação de informações sabidamente falsas com potencial de prejudicar a integridade do processo eleitoral. A resolução prevê punições severas, como a cassação do registro ou do mandato.

O perfil de Marçal possui mais de 5,5 milhões de seguidores, e a postagem, publicada a poucos dias das eleições, gerou grande repercussão. Diversos comentários apoiaram a desconfiança expressa pelo candidato, com usuários afirmando que “se não ganhar é roubo” e “se não ganhar as urnas escolheram outro”, replicando teorias de fraude eleitoral.

Fonte: Agenda do Poder 

Queimadas mostraram importância de implementar o Sistema Único de Segurança Pública, diz Lewandowski

O ministro também comentou que o Governo Federal foi surpreendido pela gravidade e pela extensão dos incêndios

Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira (3), em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, que as recentes queimadas no Brasil destacam a necessidade de implementar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

“[As queimadas] mostraram a importância de a União poder coordenar todo o sistema de combate aos incêndios, sobretudo os corpos de bombeiros e polícia militar, além de estabelecer prioridades no que diz respeito a investigações”, afirmou.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, defendida pelo ministro, daria à União a responsabilidade de estabelecer regras para uma política nacional de segurança que deverá ser seguida por todos os estados e municípios. O ministério já garantiu que essa coordenação não vai interferir na autonomia dos estados, comparando o modelo ao do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em declaração, Lewandowski também comentou que o Governo Federal foi surpreendido pela gravidade e pela extensão dos incêndios, muitos dos quais provocados de forma criminosa. Até o momento, a Polícia Federal já abriu mais de 100 inquéritos para apurar as causas das queimadas.

“Aprendemos muito com esses incêndios. Primeiro, aprendemos que será um fenômeno recorrente e não há mais volta, infelizmente. Dificilmente veremos um desaquecimento global. O que é preciso, agora, é coordenar as forças de combate aos incêndios, nós do governo federal somos coadjuvantes nesse processo”, disse.

Fonte: Brasil 247

Datafolha: Ricardo Nunes vence Boulos e Marçal no segundo turno em São Paulo

Atual prefeito conta com a transferência de votos de Marçal, que tem apoio significativo de bolsonaristas

Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)


A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3), aponta para uma vitória do prefeito Ricardo Nunes no segundo turno em São Paulo, nos cenários mais prováveis de disputas diretas contra o deputado Guilherme Boulos e o coach de extrema-direita Pablo Marçal.

No primeiro turno, Boulos, do Psol, conta com 26% das intenções de voto, seguido pelo prefeito do MDB, com 24%, e Marçal, do PRTB, com o mesmo percentual de Nunes. O cenário é de empate técnico, apesar da liderança numérica de Boulos no primeiro turno.

No segundo turno, Nunes leva vantagem, com a transferência dos votos bolsonaristas de Marçal para o atual prefeito. Ele venceria tanto Boulos quanto Marçal em 27 de outubro. Veja os resultados do levantamento em três cenários distintos:

Nunes x Boulos
• Ricardo Nunes: 52%
• Guilherme Boulos: 37%
• Branco/nulo/nenhum: 11%
• Não sabe: 1%

Nunes x Marçal
• Ricardo Nunes: 56%
• Pablo Marçal: 28%
• Branco/nulo/nenhum: 15%
• Não sabe: 1%

Boulos x Marçal
• Guilherme Boulos: 48%
• Pablo Marçal: 36%
• Branco/nulo/nenhum: 14%
• Não sabe: 1%


O levantamento, solicitado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, foi conduzido entre os dias 1º e 3 de outubro, com entrevistas presenciais realizadas com 1.806 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-09329/2024.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski: governo federal prevê penas mais rigorosas contra incêndios criminosos

Os incêndios na floresta amazônica brasileira atingiram o número mais alto para setembro em quase 15 anos, informou o Inpe

Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta semana que as medidas de prevenção e punição em relação aos responsáveis por incêndios no país estão entre as prioridades do governo federal. Os incêndios na floresta amazônica brasileira atingiram o número mais alto para setembro em quase 15 anos, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Satélites detectaram 41.463 focos de incêndio na Amazônia brasileira em setembro, o maior número para o mês desde 2010.

“O fogo não pode acontecer ao mesmo tempo em todo o país, desde a Amazônia até o Cerrado, passando pelo Pantanal, e com focos isolados. Isso representa que foram criminosos na maior parte, que não houve registro de fenômenos naturais que pudessem causar as queimadas, como relâmpagos ou faíscas de qualquer natureza”, disse o titular da pasta durante o programa Bom Dia Ministro, da TV Brasil.

O Brasil já registrou 200.013 focos de incêndio nos 9 primeiros meses de 2024, número maior do que o registrado em todo em 2023, apontam dados do programa BD Queimadas, do Inpe. Nos 12 meses do ano passado, foram 189.926 ocorrências. Analisando os dados de 1° de janeiro a 22 de setembro na série histórica, o índice é o pior desde 2010, quando foram registrados 221.672 no período.

Para coibir essas ações, o ministro reforça que é essencial a união de esforços entre as forças de segurança de estados e municípios, além das providências já adotadas pelo Governo Federal. Ele cita que, diante da situação, a Polícia Federal já abriu mais de uma centena de inquéritos para investigar os incêndios.

“Ajudamos no que pudemos as forças locais para combater incêndios, tanto na parte preventiva quanto na repressiva. Só de agentes da Força Nacional – integrada por policiais militares, bombeiros e peritos –, mobilizamos, cerca de 457 homens, inclusive aqueles que foram para a fronteira da Bolívia, de onde também vinham se espalhando focos das queimadas e ingressando no território brasileiro”, acrescenta.

O ministro reforça que estão sendo debatidos mecanismos legislativos que prevejam o aumento das penas e o endurecimento das penalidades para quem promover incêndios de forma criminosa. “Estamos prevendo o regime de reclusão, e não só de detenção. Portanto, mais rigoroso. E estamos criando novos tipos e situações em que as penas são agravadas, por exemplo, quando são atingidas pessoas, animais, e, sobretudo, quando há o tráfico ou mesmo a lesão a espécies em extinção.”

Uma das medidas adotadas recentemente para prevenir as chamas foi a implantação do plano Amazônia Segurança e Soberania, que envolve os nove estados da Amazônia Legal e os nove países que circundam a Amazônia, “para fazer um trabalho integrado, não só no combate ao tráfico de drogas, de pessoas, ao garimpo ilegal, ao desmatamento, porque isso tudo são fatores que contribuem para os focos de incêndios.”

Fonte: Brasil 247