domingo, 29 de setembro de 2024

Novo relatório do CNJ aponta implicações criminais da conduta de Moro e Deltan na Lava Jato

Documento, que também cita Hardt, aponta cooperação informal com autoridades dos EUA, além de irregularidades nos repasses à Petrobras

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução | Agência Brasil)

Por Luis Nassif (GGN) - Com o auxílio da IA, vamos a um resumo inicial do relatório:

1. **Contexto e Apresentação:**

– O documento é complementar a um relatório anterior, que tratava das repercussões disciplinares, focando agora nas possíveis implicações criminais das condutas investigadas.

– A investigação foi conduzida pela Corregedoria Nacional de Justiça a partir de maio de 2023, e teve como foco a análise de práticas irregulares nos processos relacionados à Operação Lava Jato.

Leia a íntegra no GGN.

Zé Neto sofre acidente de buggy e hospital divulga estado de saúde


Cantor passa bem, mas sem previsão de alta e segue em hospital de São Paulo
Zé Neto, da dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, sofreu no sábado (28) um acidente ao perder o controle de um UTV durante um passeio na propriedade de seu parceiro musical, em Minas Gerais. Após o acidente, ele foi levado para o Hospital de Base de São José do Rio Preto, em São Paulo, onde passou por exames e recebeu pontos na cabeça. As informações são da rádio Itatiaia.

A esposa de Zé Neto, Natália Toscano, utilizou suas redes sociais na manhã deste domingo (29) para tranquilizar os fãs. Ela descreveu o acidente como um "acidente de percurso" e ambos brincaram sobre a situação, indicando que estava tudo bem com o cantor.

Segundo o boletim médico, assinado pelo médico Paulo Cesar Espada e divulgado neste domingo, o sertanejo está “estável, consciente e com quadro clínico evoluindo satisfatoriamente”, mas não há previsão de alta hospitalar.

O acidente, que ocorreu menos de um ano após uma forte batida, está sendo monitorado pela equipe médica, que seguirá atualizando o estado de saúde de Zé Neto conforme a situação evolui.

Fonte: Brasil 247 com informações da rádio Itatiaia

"Agro pop" bota fogo no país e se esconde atrás de cortina de fumaça



Se para o restante da sociedade a destruição de 8.156 hectares é terrível, para o grande negócio agrário é apenas a liberação de mais áreas para pasto

(Foto: Agência Brasil)


As queimadas são uma catástrofe, uma calamidade e uma tragédia nos níveis ambiental, social, humano e econômico. Porém, há quem ganhe bastante com elas. Assim como a escassez, a fome, a privação, a miséria e a doença dão lucro no neoberalismo, a destruição ambiental também dá.

Quando se fala de "agro" é importante, porém, fazer um apontamento importante. Do mesmo modo que não se deve confundir judaísmo com sionismo, e as políticas do atual governo israelense de extrema-direita com o povo judeu, seria igualmente esdrúxulo atribuir as ações do lobby da bilionária corporação agroindustrial, aos pequenos e médios produtores que põem comida na mesa dos brasileiros.

O "agro midiático", que exportou US$ 166,55 bilhões em 2023, é bem diferente da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos consumidos no país e pela geração de mais de dez milhões de empregos. O mega agro corporativo quer ser elogiado pelo que não faz, além de procurar esconder os malefícios que gera através de campanhas publicitárias multimilionárias.

Quem, na verdade, cria oportunidades de trabalho e de renda, e contribui para a redução da pobreza, para o desenvolvimento econômico e preservação do modo de vida das comunidades locais é o agronegócio familiar, que, juntamente com o povo brasileiro, não se beneficia com as queimadas criminosas.

A lógica do "agro pop" é estritamente bancária. O "agroboy" não lamenta prejuízos sociais e nem ambientais, só contabiliza o lucro que lhe permite viver na ostentação.

Se para o restante da sociedade, a destruição de 8.156 hectares, ou quase onze mil campos de futebol, é terrível, para o grande negócio agrário ela é apenas a liberação de mais áreas para pasto. Além de para pecuária, os banqueiros da terra demandam novas áreas também para o cultivo de monoculturas de soja, de milho e de outras commodities agrícolas. Portanto, não são os pequenos produtores os interessados na inércia e no desmonte dos órgãos de fiscalização e nem no travamento de políticas públicas ambientais.

Quem grila áreas públicas e invade reservas indígenas e quilombolas não é o empreendedor familiar rural que ara a terra com a ajuda dos parentes, mas sim os grandes empresários, latifundiários e especuladores imobiliários que têm a grilagem como um negócio rentável viabilizado pelo forte investimento financeiro investido no processo de invasão. A ocupação, desmatamento, corrupção de agentes públicos, fraude documental e contração de jagunços e pistoleiros exige muito dinheiro, que agricultores familiares, ribeirinhos e trabalhadores rurais obviamente não possuem.

Terras públicas ocupadas em áreas de conservação ambiental viram pó nas mãos do multimilionário negócio da grilagem profissional, que, além do ganho imediato com a venda criminosa da madeira desmatada, lucra radicalmente com o repasse da terra arrasada para pasto, monocultura ou especulação imobiliária. Após o corte da madeira que pode ser comercializada, a “limpeza” do terreno invadido é feita com o uso do fogo.

Nos governos Temer e Bolsonaro houve uma redução significativa nas verbas para órgãos de fiscalização ambiental, como o IBAMA e o ICMBio, além de um avanço nas legislações e políticas que favorecem a exploração de áreas protegidas e enfraquecem a proteção ambiental. Devido aos cortes orçamentários e ao engessamento dos orgãos de proteção, o desmatamento na Amazônia aumentou 125% em relação ao primeiro mandato da presidente Dilma e 73% em relação ao segundo mandato e ao governo Temer.

Praticamente metade das recentes queimadas, cerca de 46%, ocorreram em estados brasileiros com uma forte presença do agronegócio corporativo: Mato Grosso, Pará e Maranhão. Incêndios nas terras indígenas aumentaram 76%, destruindo mais de 1/4 dos 11 milhões de hectares dessas áreas. As autoridades ambientais e policiais suspeitam de atos criminosos, pois os incêndios ocorrem de forma simultânea em lugares diferentes, o que é o indício de uma ação coordenada. Segundo a pesquisadora Renata Libonati, coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ, apenas 1% dos incêndios florestais tem origem natural. Segundo ela, 99% são ocasionados por ação humana. É de se perguntar, então, que contingente da humanidade é esse que se concentra em arrasar as suas próprias condições de sobrevivência. A resposta é: aquele ignorante e ganancioso o suficiente para levar em conta apenas o resultado imediato, sem pensar em nenhuma consequência presente ou futura.

Há quem, confinado a ambientes de luxo e se deslocando de helicóptero e jatinho, jugue-se imune a todos os efeitos da imensa destruição que produz. Por não sentir a pimenta - ou a fumaça - que faz arder nos olhos e pulmões dos outros, causa incêndios descontrolados para renovar pastagens e limpar áreas agrícolas, expandir propriedades e abrir novas áreas para extração de madeira.

Quem devasta o mundo em que vive e envenena a água e a comida dos seus irmãos, não possui pruridos ou preocupações que lhe queimem a consciência. Só necessita mesmo de cortinas de fumaça.

Fonte: Brasil 247

Liberdade de imprensa ameaçada: um jornalista é morto a cada três semanas na América Latina

Estudo da Rede Voces del Sur aponta o México e o Brasil como países de maior impunidade no assassinato de profissionais da comunicação
Jornalismo (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ABr)

 O Relatório Sombra 2023, publicado pela Rede Voces del Sur (VDS), traz à tona um panorama alarmante sobre a violência enfrentada por jornalistas na América Latina. Segundo o documento, em 2022, a cada duas horas, um trabalhador da imprensa sofreu algum tipo de agressão na região, culminando em 17 assassinatos ao longo do ano. Isso representa uma morte de jornalista a cada 21 dias, segundo reportagem de Edelberto Behs publicada na Rede Estação Democracia. A pesquisa aponta que México, Honduras e Equador são os países mais letais para a categoria.

“A consolidação de regimes antidemocráticos e a proliferação do crime organizado na região criaram uma combinação extremamente perigosa para a liberdade de imprensa e o exercício jornalístico”, alerta o relatório intitulado "A imprensa latino-americana sob ataque: Violência, impunidade e exílio". O documento ainda destaca que, em apenas dois dos 17 homicídios registrados, os culpados foram identificados, um sinal da impunidade generalizada que perpetua o ciclo de violência e medo entre os profissionais da comunicação.

Um dos casos mais emblemáticos mencionados no relatório é o assassinato do jornalista e candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, morto em 9 de agosto de 2023, após denunciar ameaças de morte do cartel de narcotráfico Sinaloa. Este episódio sublinha o perigo constante enfrentado por jornalistas que ousam desafiar poderosos interesses criminosos.

A impunidade é outro ponto crítico apontado pelo documento. Entre 2014 e 2024, foram registrados 78 assassinatos de jornalistas na América Latina, dos quais 49 permanecem sem solução. O México, em particular, lidera o ranking de impunidade, com 23 casos não resolvidos. “Infelizmente, o Brasil não fica muito atrás”, frisou Cristina Zahar, coordenadora regional do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), durante o lançamento do relatório no Brasil. O país contabiliza 11 casos de assassinatos impunes nos últimos dez anos. O mais recente foi o de Thiago Rodrigues, morto a tiros em Guarujá, São Paulo, em dezembro de 2023, enquanto investigava casos de corrupção.

A violência não se limita às execuções. O Relatório Sombra 2023 aponta 124 casos de uso abusivo do poder estatal para silenciar a imprensa em 12 países da região, incluindo Nicarágua, Cuba e Equador. Governos latino-americanos têm recorrido a práticas autoritárias, como detenções arbitrárias, restrições de acesso à informação pública e leis que afrontam padrões internacionais, na tentativa de sufocar o jornalismo independente.

A estigmatização de jornalistas é outra estratégia frequente usada por governos na região, com 684 registros de ataques verbais e difamação em 15 países. Essa retórica, que frequentemente apresenta os jornalistas como inimigos do Estado, gera um clima de animosidade que ameaça a liberdade de expressão e mina os alicerces da democracia.

Apesar do cenário sombrio, o Brasil foi elogiado no relatório por iniciativas recentes para enfrentar essa realidade, como a criação do Observatório Nacional Contra a Violência à Imprensa, em fevereiro de 2023. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) observou uma redução significativa nos ataques à imprensa em comparação a 2022. Houve uma queda de 53% nos alertas documentados, além de uma redução de 65% no discurso estigmatizante e 50% em assassinatos e uso abusivo do poder estatal.

No entanto, os desafios permanecem. O Brasil é o segundo país com o maior número de alertas de gênero na região, com 36 casos documentados em 2023, a maioria envolvendo ataques sexistas e misóginos em redes sociais. Esse número, embora menor que os 54 casos registrados em 2022, ainda revela a vulnerabilidade de jornalistas mulheres e a persistência da violência de gênero no exercício da profissão.

O Relatório Sombra é uma iniciativa da VDS, que reúne 17 Organizações da Sociedade Civil, entre elas a Abraji, e visa monitorar e denunciar violações à liberdade de imprensa e de expressão na América Latina. A publicação busca lançar luz sobre o crescente perigo enfrentado pelos jornalistas e exigir ações mais contundentes contra a impunidade que alimenta a violência.

Fonte: Brasil 247 com Rede Estação Democracia

Veja o resumo do 1º debate em São Paulo após soco de assessor de Marçal em marqueteiro de Nunes


Candidatos à prefeitura de São Paulo trocam acusações em clima tenso no primeiro debate após incidente de agressão nos bastidores
Debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo (Foto: Reprodução/YouTube/Jornal da Record)


O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pela TV Record neste sábado (28) foi marcado por acusações e tensão, relata a CNN Brasil. Foi o primeiro debate desde o episódio de agressão que envolveu um assessor de Pablo Marçal (PRTB) e o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). O confronto físico, que aconteceu nos bastidores do debate anterior, intensificou o tom das discussões e polarizou ainda mais as campanhas de Nunes e Marçal. Além disso, Guilherme Boulos (Psol) foi alvo de diversos ataques, sendo constantemente mencionado pelos adversários ao lado de Nunes, os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto.

Marçal abriu o debate relembrando o tema que havia causado a confusão anterior: supostos desvios em contratos de merendas escolares. Ele questionou o prefeito Nunes sobre o caso, mencionando que a Polícia Federal indiciou 117 pessoas. Nunes, que não está entre os indiciados, respondeu enfaticamente: “minha vida é limpa e continuará limpa para sempre”. As acusações sobre corrupção e má gestão continuaram a permear o debate, com os candidatos buscando desestabilizar seus adversários com denúncias e questionamentos.

Marina Helena (Novo), outra candidata à prefeitura, não deixou de criticar o atual prefeito, concentrando suas perguntas em possíveis fraudes em contratos públicos, enquanto José Luiz Datena (PSDB) atacou a gestão da segurança na cidade. “Como é que pode o cara fazer uma campanha para presidente dos Estados Unidos, como prefeito de São Paulo, com esse dinheiro todo que o Ricardo tem?”, ironizou Datena, fazendo referência aos altos custos da campanha de Nunes.

Críticas a Boulos e o tom de Tabata Amaral

Outro alvo frequente no debate foi Guilherme Boulos. Tabata Amaral (PSB) direcionou suas perguntas ao candidato do Psol, levantando temas polêmicos como a descriminalização das drogas e o posicionamento de Boulos em relação ao governo venezuelano. A deputada federal destacou a mudança de postura de Boulos em várias questões ao longo da campanha. “Agora diz que defende a lei do jeito que está [sobre o aborto]. Nesta semana, exatamente, mudou a sua posição em relação à Venezuela e diz agora, finalmente, que é uma ditadura”, afirmou Tabata.

Marina Helena também apontou incoerências entre o discurso de Boulos e o programa do Psol, intensificando a pressão sobre o candidato. Boulos rebateu as críticas e aproveitou seu tempo para atacar a administração de Ricardo Nunes, questionando a real situação dos serviços públicos municipais. “Você acha que a saúde de São Paulo está melhor ou pior?”, perguntou ele, dirigindo-se diretamente aos eleitores.

Agressões verbais e trocas de acusações

O debate também trouxe à tona discussões pessoais entre os candidatos. Marçal, que evitou o uso de apelidos depreciativos, referiu-se a Nunes apenas como "Ricardo", uma mudança de tom em relação aos debates anteriores. Em resposta, Nunes chamou Marçal de "Pablo Henrique" e aproveitou para relembrar a condenação do adversário por envolvimento em fraudes bancárias. “Você tem esse hábito… Já está bem conhecido por ser um mentiroso contumaz”, disse Nunes, destacando que nunca foi indiciado por qualquer crime, enquanto Marçal tem um histórico de condenações judiciais.

Marina Helena, por sua vez, aproveitou a oportunidade para pressionar o atual prefeito sobre o aluguel de veículos durante sua campanha. Nunes se defendeu, afirmando que não há qualquer irregularidade em sua administração.

Humor e tensão nas considerações finais

Nas considerações finais, Pablo Marçal, em um discurso mais informal, comparou os candidatos presentes a vendedores de carros usados, sugerindo que os eleitores deveriam avaliar bem em quem confiar. A fala gerou uma resposta irônica de Boulos: “Imagine comprar um carro usado do Marçal”, retrucou o candidato do PSOL.

No entanto, Marçal acabou sendo penalizado com a perda de 30 segundos de seu tempo por ter se referido a Boulos de forma pejorativa, chamando-o de "Boules", em referência à linguagem neutra. O candidato pediu desculpas pela ofensa, mas a punição foi mantida.

Segurança reforçada após incidente de agressão

Após o incidente da última segunda-feira (23), quando Nahuel Medina, assessor de Marçal, agrediu o marqueteiro Duda Lima, da campanha de Nunes, a organização do debate reforçou as medidas de segurança. Medina, proibido judicialmente de se aproximar de Lima, não compareceu ao evento. O marqueteiro, que sofreu um descolamento de retina por conta do soco, esteve presente no debate, mas não deu declarações à imprensa.

Para evitar novos confrontos, os candidatos chegaram ao local do debate em horários escalonados e passaram por detectores de metal. Além disso, os assessores e seguranças de cada candidato foram cuidadosamente monitorados.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Doenças cardiovasculares matam 400 mil brasileiros por ano


Exames preventivos evitariam 80% dos casos

(Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)

Agência Brasil - O Dia Mundial do Coração, um dos órgãos mais importantes e responsável pelo bombeamento de sangue para todo o corpo humano, é comemorado neste domingo (29). Seu mau funcionamento traz graves consequências para a saúde. As doenças cardiovasculares causam a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

A cada 90 segundos, uma pessoa morre por doença cardiovascular no país, totalizando 46 óbitos por hora. No entanto, 80% desses casos são evitáveis. O gerente de Atenção à Saúde e cardiologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luiz Antonio Pertili Rodrigues de Resende, destaca que uma avaliação rotineira e sistemática de indivíduos assintomáticos é importante para identificar fatores de risco a partir da avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem.
“O check-up permite que medidas preventivas possam ser introduzidas precocemente. Ele também é importante para a conscientização do indivíduo sobre a sua saúde e sobre o seu importante papel no autocuidado. A periodicidade está condicionada ao estado clínico de cada paciente e deve ser individualizada. Porém, de uma forma geral, para pacientes com boa saúde e assintomáticos, recomenda-se a avaliação anual”, afirmou.

O cardiologista Fernando de Martino, do HC-UFTM, ressalta que, nos últimos anos, o número de pacientes jovens com doenças cardiovasculares tem aumentado. De acordo com ele, essa elevação guarda relação com o estilo de vida marcado pela rotina acelerada e pelo estresse.
“Os indivíduos têm se exposto a vários fatores de risco muito precocemente como o sedentarismo, o excesso de peso, a má alimentação, o tabagismo, e o consumo excessivo de álcool”, disse.

A orientação é para que as pessoas passem por avaliação médica anualmente ou sempre que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço, tontura, palpitações ou desmaio. As informações são da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vinculada ao Ministério da Educação.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

'China prova que um outro modelo de crescimento é possível para o Sul Global', diz Dilma


Ex-presidente do Brasil e atualmente presidente do Banco dos BRICS recebeu neste domingo, em Pequim, a Medalha da Amizade, a mais alta honraria chinesa
Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/Xinhua)

A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff recebeu neste domingo (29) em Pequim, a Medalha da Amizade, a mais alta condecoração concedida pela China a cidadãos estrangeiros. A honraria foi entregue pelo presidente chinês, Xi Jinping, durante uma cerimônia realizada no Grande Salão do Povo, como parte das celebrações pelos 75 anos da fundação da República Popular da China.

Atualmente à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), com sede em Xangai, Dilma Rousseff foi reconhecida por suas contribuições para o fortalecimento das relações entre Brasil e China. Durante o evento, Xi Jinping destacou o papel de Rousseff como "uma excelente representante dos velhos amigos da China" e elogiou seu compromisso com o desenvolvimento da cooperação bilateral entre os dois países.

Em seu discurso de agradecimento, a ex-presidente brasileira sublinhou a importância das relações amistosas entre os povos chinês e brasileiro, destacando que a condecoração recebida simboliza a longa amizade entre a China e o mundo. Dilma elogiou ainda as conquistas da China nas últimas décadas e parabenizou Xi Jinping pela liderança em promover um futuro de prosperidade compartilhada.

Um modelo de sucesso para o Sul Global

Durante a cerimônia, Dilma também aproveitou para destacar a importância da trajetória da China como exemplo de que um outro modelo de crescimento econômico, político e social é possível para os países do Sul Global, grupo que engloba nações em desenvolvimento que enfrentam desafios semelhantes aos que a China superou ao longo das últimas décadas.

"Me sinto muito orgulhosa e com grande satisfação pessoal por receber esta que é uma das maiores honrarias concedidas pela República Popular da China", declarou Dilma em entrevista à agência Xinhua. "Difícil pensar em outro país que tenha, em apenas 75 anos, se transformado na segunda maior economia do mundo em termos de mercado. A China conseguiu elevar o nível educacional de seu povo a ponto de competir com os países desenvolvidos, além de liderar globalmente em ciência, tecnologia e inovação", completou.

Dilma ainda ressaltou que a China retirou cerca de 800 milhões de pessoas da pobreza, transformando-se em uma referência de desenvolvimento sustentável para o Sul Global. "A China prova que um outro modelo de crescimento econômico, político e social é possível", disse Dilma, indicando que o país é o exemplo de que as nações do Sul Global podem também trilhar esse caminho de sucesso.

Reconhecimento internacional

O papel de Dilma Rousseff à frente do Novo Banco de Desenvolvimento também foi apontado como um fator relevante na construção das relações sino-brasileiras. Xi Jinping, em seu discurso, reconheceu os esforços de Dilma Rousseff para promover o desenvolvimento econômico e a cooperação internacional, elementos cruciais para a criação de um futuro de prosperidade compartilhada, não apenas entre China e Brasil, mas entre todos os países membros do BRICS.

Fonte: Brasil 247

Lula pode anunciar medidas restritivas para apostas online em rede nacional de TV




Governo se preocupa com o superendividamento dos brasileiros por meio das "bets"
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo federal está avaliando um possível pronunciamento do presidente Lula (PT) em cadeia nacional de rádio e TV para anunciar um conjunto de medidas de restrição às apostas online, as chamadas "bets", segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo. A iniciativa surge em resposta à crescente preocupação com os impactos sociais e econômicos gerados pela proliferação dessas plataformas no Brasil.

A proposta está sendo cuidadosamente finalizada pelo Ministério da Fazenda, com colaboração de outras pastas, como os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, que acrescentaram suas preocupações às discussões.

Entre as medidas que estão em fase de ajuste, uma das mais impactantes é o veto ao uso de cartões de crédito e de benefícios sociais, como o cartão do Bolsa Família, para pagamento das apostas. Essa mudança tem como objetivo proteger as famílias de baixa renda e evitar o endividamento de apostadores que, muitas vezes, usam esses recursos para tentar a sorte nas plataformas online.

Outro ponto importante a ser anunciado é a regulamentação da publicidade dessas casas de apostas. O governo pretende obrigar as empresas a seguir critérios mais rígidos, incluindo a exibição de "propaganda responsável" em seus comerciais. A ideia é evitar a divulgação de campanhas que sugerem que qualquer pessoa pode se tornar milionária por meio das apostas, o que tem atraído uma crescente legião de brasileiros, especialmente jovens, a esse universo de incertezas financeiras.

A articulação entre as pastas de Saúde e Desenvolvimento Social reflete a dimensão do problema. Além dos prejuízos econômicos, há uma crescente preocupação com os efeitos psicológicos das apostas em indivíduos vulneráveis, especialmente aqueles já em situação de risco social. As plataformas de apostas online têm sido associadas a casos de dependência, levando muitas pessoas ao endividamento.

A expectativa é que o pronunciamento de Lula, caso confirmado, sirva para esclarecer a população sobre os riscos envolvidos nas apostas online e, ao mesmo tempo, demonstre o compromisso do governo com a proteção das famílias brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PL já descarta 2º turno no Rio com Ramagem


Com Eduardo Paes liderando com ampla vantagem nas pesquisas, aliados de Ramagem e integrantes do PL estão pessimistas sobre chances de reverter o cenário

Alexandre Ramagem (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O PL do Rio de Janeiro já perdeu as esperanças de que haverá um segundo turno nas eleições municipais da cidade, conforme reportado por Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles. O partido avalia que Alexandre Ramagem, seu candidato à prefeitura, dificilmente conseguirá reduzir a larga diferença em relação a Eduardo Paes, atual prefeito e candidato à reeleição pelo PSD.

Na mais recente pesquisa de intenção de voto, Paes lidera com 59%, enquanto Ramagem aparece com 17%. Para que haja segundo turno, o candidato do PL precisaria aumentar sua popularidade em mais de 30 pontos percentuais em menos de uma semana. Diante desse cenário, integrantes do partido consideram a tarefa quase impossível.

Mesmo com o pessimismo predominante entre os aliados de Ramagem, Jair Bolsonaro (PL) pretende intensificar sua presença na capital fluminense na reta final da campanha. De acordo com fontes do partido, Bolsonaro deve participar de uma série de eventos ao lado de Ramagem entre os dias 1º e 6 de outubro, com o objetivo de alavancar o desempenho do candidato.

Apesar dessa movimentação, o clima dentro do PL é de resignação. Muitos acreditam que os esforços não serão suficientes para alterar significativamente o quadro eleitoral. A campanha de Ramagem vinha apostando em sua imagem de "outsider" e em sua trajetória como delegado da Polícia Federal, mas, até o momento, essas estratégias não se mostraram suficientes para ameaçar a hegemonia de Paes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Faltando uma semana para a eleição, candidato bolsonarista participa de ato contra Moraes e Pacheco em BH


Bruno Engler participou de manifestação com críticas ao STF e ao presidente do Senado
Bruno Engler (Foto: Reprodução/Instagram/@brunoenglerdm)

A sete dias do primeiro turno das eleições municipais, o candidato de Jair Bolsonaro (PL) à prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual Bruno Engler (PL), participou de um ato público com ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O evento, que ocorreu neste domingo (29) na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital mineira, reuniu figuras como o senador Cleitinho (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL).

Conforme divulgado pelo jornal O Globo, o ato contou com a exibição de cartazes pedindo "Fora, Moraes" e um boneco inflável de Pacheco vestido de banana, com os dizeres "se não pautar, vamos cassar", em referência a um pedido de impeachment que tramita no Senado. Além de Moraes e Pacheco, o PSD, partido do presidente do Senado, também foi alvo de duras críticas, com os participantes incitando campanhas nas redes sociais contra os candidatos da legenda, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O evento começou com músicas gospel e o hino nacional, em um clima que os organizadores e participantes descreveram como "suprapartidário", sem conotação eleitoral. Engler, em fala à imprensa, destacou a natureza do evento: “estamos aqui como cidadãos, pela nossa liberdade. Temos esse direito de vir, não é um evento da minha campanha, mas uma demonstração de coragem”. Embora houvesse pedidos para que as bandeiras de candidatos fossem retiradas, a ligação do ato com a campanha de Engler era evidente, dado o envolvimento de seus principais apoiadores políticos.

Entre os aliados presentes, destacaram-se políticos de outros estados, como os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE), além dos deputados federais Bia Kicis (PL-DF) e Marcel Van Hatten (Novo-RS). Bia Kicis, conhecida por sua defesa intransigente do bolsonarismo, discursou com veemência: “Nós estamos aqui porque essa é a terra do Pacheco, mas quero lembrar ao senhor Rodrigo Pacheco que moderação na defesa da Justiça se presta a injustiça”.
Estratégia de campanha e críticas

A participação de Engler no ato, a uma semana das eleições, marca um retorno à retórica bolsonarista mais radical, após dias de campanha em que o candidato adotou um tom mais moderado. Durante o debate promovido pela Record TV, no sábado (28), Engler surpreendeu ao trocar ataques por uma postura mais conciliadora, inclusive dirigindo-se com respeito à deputada federal Duda Salabert (PDT), uma de suas opositoras mais ferrenhas. Esse movimento estratégico, no entanto, parece ter sido temporário.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Eduardo Pimentel e gestão de Greca viram ‘alvo’ em debate entre candidatos a prefeito na televisão

Líder nas pesquisas, atual vice-prefeito foi o mais 'buscado' pelos adversários. Encontro na RICtv, no entanto, teve um clima morno, de maneira geral

Candidatos a prefeito de Curitiba participam de debate na RICtv (Foto: Reprodução/ YouTube/ RICtv)

A RICtv realizou, na noite deste sábado (28 de setembro) e a oito dias do primeiro turno das Eleições Municipais 2024, mais um debate entre os candidatos a prefeito de Curitiba. Foram convidados e participaram do encontro seis dos dez nomes que concorrem no pleito: Andrea Caldas (PSOL), Eduardo Pimentel (PSD), Luciano Ducci (PSB), Luizão Goulart (SD), Maria Victoria (PP) e Ney Leprevost (UNIÃO). E Pimentel, que é o atual vice-prefeito e líder nas pesquisas de intenção de voto, acabou se tornando o “alvo preferencial” dos adversários.

A bem da verdade, o debate foi morno, com poucos embates verbais mais duros, diretos. Luizão Goulart foi quem mais destoou neste sentindo, provocando os adversários (principalmente Pimentel e Ducci) sempre que possível.

Em outros momentos destacados, Ney Leprevost chamou Pimentel e Greca e “negacionistas do clima” e o atual vice-prefeito dialogou com Ducci sobre a população de rua em Curitiba. Na tréplica, o candidato apoiado pelo PT disse “faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade”.

Pimentel, no entanto, conseguiu evitar os embates mais diretos, mais pessoais, e respondeu tudo com tranquilidade, sempre defendendo a atual gestão da Prefeitura de Curitiba e apresentando propostas que implementaria, caso eleito.

Direita x Esquerda

Além disso, também houve, ainda no primeiro bloco do programa, dois curiosos embates entre Andrea Caldas e Ney Leprevost. Primeiro, ela criticou a proposta dele em reduzir a tarifa do ônibus de R$ 6 para R$ 5. “Não resolveria o problema”. Depois, os dois ainda tiveram um enfrentamento ideológico, ao falar sobre linguagem neutra e ideologia de gênero. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda”, terminou falando Leprevost.

PRIMEIRO BLOCO DO DEBATE

Acusação de plágio, ideologia de gênero, “indústria da multa”, tarifa de ônibus e metrô na pauta

No primeiro bloco do debate, cada candidato teve dois minutos para responder às perguntas feitas pelos jornalistas, que ainda escolheram um segundo candidato para comentar a resposta. O tempo para o comentário foi de um minuto, com direito a réplica de 45 segundos e tréplica de 30 segundos.

E na primeira pergunta Ney Leprevost respondeu sobre o transporte público de Curitiba, prometendo reduzir a tarifa de ônibus para R$ 5, com meta de chegar em R$ 1 no longo prazo. Andrea Caldas, no comentário, criticou a proposta de reduzir para R$ 5 a passagem, afirmando que a redução de R$ 1 não resolveria o problema do transporte público na cidade, ao que Leprevost se defendeu dizendo que propõe o que é real, plausível, e que buscaria reduzir mais a tarifa a partir da nova licitação do serviço.

Na sequência, Ducci foi incitado a comentar sobre a proposta de implantar um metrô em Curitiba, especialmente porque foi em sua gestão que começou a ser desenvolvido o projeto que acabou nunca saindo do papel. O candidato, então, lamentou ter perdido as eleições de 2012 e culpou essa derrota pela paralisação do projeto.

Andrea Caldas, por sua vez, teve de responder sobre ideologia de gênero, linguagem neutra, Paulo Freire e metodologia de ensino numa possível gestão do PSOL. No comentário, Ney Leprevost aproveitou para dizer ter carinho e para pedir o voto da comunidade LGBT, mas também para se dizer contra linguagem neutra e ideologia de gênero nas escolas. “Eu defendo a família, eu defendo a vida, eu sou contra o aborto e contra qualquer uma das pregações doutrinária da esquerda.”

Pimentel, em seguida, respondeu sobre radares de trânsito e a existência de uma suposta “indústria da multa” na Capital, prometendo sinalizar todos os radares pela cidade. Maria Victoria, no comentário, propôs duas advertências aos motoristas antes de aplicar multa, efetivamente. E seu adversário, na réplica, ironizou, dizendo que a iniciativa seria legalmente inviável. Mas a candidata do PP disse que seu adversário estaria enganado e ainda emendou: “Se quer duas advertências antes da multa, 30 minutos de Estar grátis na cidade e reduzir significativamente o número de multas, vem comigo”.

Já no fim do bloco, Luizão Goulart tratou de dar uma “esquentada” no debate, acusando Pimentel de copiar alguma de suas propostas para Curitiba. “Eu não copiei seu plano de governo. Inclusive, fui o primeiro a registrar plano de governo no TSE”, respondeu o candidato governista.

SEGUNDO BLOCO DO DEBATE

Luizão Goulart provoca Pimentel e ‘parte pra cima’ de Ducci

No segundo bloco, embates diretos entre os candidatos, com temas de livre escolha. Quem perguntava escolhia quem respondia, com cada candidato perguntando e respondendo uma vez.

Eduardo Pimentel quis começar questionando Luizão Goulart. E o ex-prefeito de Pinhais aproveitou a ocasião para dar mais uma provocada no atual vice-prefeito, reclamando que ele só falaria sobre propostas, mas não conseguia responder sobre o que já teria sido feito pela gestão Greca-Pimentel no município.

Em seguida, Luizão virou o questionador e escolheu Luciano Ducci para debater, criticando-o por ter feito licitação do transporte coletivo atualmente vigente em Curitiba. “Quem fez a licitação dos ônibus foi na sua gestão. Não teve transparência, as mesmas empresas continuaram operando o transporte”, afirmou o candidato do Solidariedade.

Ducci, então, reconheceu que o processo se iniciou quando ele era vice-prefeito da cidade e que foi concluído já quando ele havia assumido a Prefeitura. Mas defendeu o processo licitatótio: “A licitação foi feita de forma muito transparente, foi feito e assinado de forma correta. Na nova gestão, vamos fazer uma nova licitação e queremos ver bem direito o que houve nos contratos nesse tempo todo´[entre 2013 e 2024], porque com certeza foram feitas muitas mudanças nesses contratos”, reclamou.

Na réplica, porém, Luizão voltou a provocar incisivamente o adversário. “Do jeito que você fala, parece que foi uma maravilha essa licitação. Mas as mesmas empresas continuaram operando”, citou. Em seguida, ainda provocou o rival dizendo que ele, depois de ter sido vice-prefeito e prefeito por alguns anos, tentou a reeleição e não conseguiu chegar nem no segundo turno, na disputa pela Prefeitura de Curitiba. “Na mesma época, eu fui eleito e reeleito prefeito de Pinhais”, recordou, vangloriando-se.

Candidatos falam de Segurança e criticam Educação Municipal

Ainda no mesmo bloco, Maria Victoria recorou que sua campanha e sua família tiveram de fazer três boletins de ocorrência em 24 horas, por conta do furto de um carro de campanha, pelo roubo do celular de sua mãe, a ex-governadora Cida Borghetti, e pelo furto de materiais de campanha. Ela e Ney Leprevost, então, passaram a apresentar propostas para a segurança da cidade, com ambos prometendo transformar a Guarda em Polícia Municipal e anunciando que contratariam mais agentes e promoveriam concursos públicos para a área.

Já no fim dos embates diretos, Ney Leprevost e Andrea Caldas fizeram uma “dobradinha” para criticar a atual gestão da Prefeitura de Curitiba, citando, por exemplo, a fila de creches na cidade. E no embate seguinte, a candidata do PSOl tratou de terminar o bloco questionando diretamente Pimentel sobre a fila de 10 mil crianças com idade entre 0 e 3 anos aguardando por uma vaga. O atual vice-prefeito disse que a gestão estaria “correndo” para cumprir o Plano Municipal de Educação e prometeu fazer o município buscar o primeiro lugar no Ideb nacional.

TERCEIRO BLOCO DO DEBATE

Perguntas repetidas e debate ainda mais morno

O clima, que já estava morno, ficou ainda arrefecido no bloco derradeiro do debate, que trouxe muitas perguntas (e respostas) repetidas ou muito parecidas com o que já havia sido comentado nos blocos anteriores. O formato era o mesmo do bloco inaugural, com os jornalistas fazendo a pergunta para um candidato e escolhendo outro para comentar.

Luizão Goulart bem que tentou dar uma “animada” nos embates ao se deparar, mais uma vez, com Eduardo Pimentel. O ex-prefeito de Pinhais criticou o número de funcionários comissionados na Prefeitura, citando ainda as alianças de Eduardo Pimentel como um indicativo de que esse “inchaço” continuaria numa gestão do adversário. O candidato do PSD, mais uma vez, defendeu o legado e as conquistas da gestão Greca, mas sequer respondeu diretamente ao comentário de Luizão.

Um momento muito aguardado veio em seguida, quando Pimentel respondeu à pergunta dos jornalistas sobre a população em situação de rua e Luciano Ducci ficou como comentador. O candidato governista prometeu fortalecer o FAS, revitalizar os CAPS e fazer mais parcerias com comunidades terapêuticas. Na réplica, Ducci foi tímida, apresentando propostas generalistas e fazendo uma breve crítica ao número de educadores sociais na cidade. Na tréplica, porém (quando Pimentel já não tinha oportunidade de responder), o candidato do PSB aumentou o tom, dizendo faltar sensibilidade à atual gestão no trato com as pessoas em situação de rua e aquelas que vivem em ocupações pela cidade.
“Candidato da velha política” e “negacionistas do clima”, crítica Leprevost

Finalmente, outro momento de destaque no terceiro bloco foi quando Ney Leprevost respondeu e Luizão Goulart comentou sobre inundações pela cidade. E os dois candidatos, mais uma vez, marcaram Pimentel como alvo.

Leprevost começou criticando “o candidato da máquina pública, o candidato do sistema, o candidato que representa a velha política” por não despoluir os rios de Curitiba. “Não estão preocupados com aquecimento global. São negacionistas do clima”, disse ainda o político do União, referindo-se ao atual vice-prefeito e ao prefeito Rafael Greca.

Luizão, por sua vez, disse que Pimentel “está há oito anos na gestão, que só cumpriu, integralmente, 22% das promessas. Outros 25% foram executados parcialmente e mais de 50% das promessas não foram nem tiradas do papel”.

Já na reta final, mais embates mornos, com Andrea Caldas e Maria Victoria falando de segurança pública e, finalmente, Maria Victoria e Ney Leprevost apresentando suas propostas para Educação.

Fonte: Bem Paraná

Flamengo x Athletico: escalações, onde assistir, time misto e dupla de ‘ressaca’

Flamengo e Athletico: time carioca pode poupar titulares no domingo, no Maracanã
Lucho comanda treino do Athletico no CT do Boca Juniors (Crédito: Divulgação/Athletico/Gustavo Oliveira)

O Athletico Paranaense enfrenta o Flamengo neste domingo (dia 29) às 20 horas, no Maracanã, pela 28ª rodada. O Furacão é o 15º colocado, com 31 pontos, três acima da zona de rebaixamento. A equipe carioca está na 4ª posição, com 45 pontos.

O jogo terá transmissão de Sportv e Premiere, segundo informações do site da CBF.

Times de ressaca

Os dois times chegam de ‘ressaca’ para o jogo de domingo, após eliminações traumáticas em quartas de final. O Athletico levou 4 a 1 do Racing, a maior goleada sofrida pelo time na história da Sul-Americana, e acabou eliminado. O Flamengo não conseguiu superar o Peñarol e deu adeus à Libertadores.

Fase complicada

O Flamengo não venceu nas últimas quatro partidas. Teve um empate e uma derrota para o Peñarol na Libertadores. No Brasileirão, perdeu para o Grêmio e empatou com o Vasco. Nos últimos 14 jogos, contando todas as competições, a equipe somou 4 vitórias, 3 empates e 7 derrotas.

Time misto

O técnico Tite, do Flamengo, cogita poupar titulares e usar um time misto no domingo, segundo informações da imprensa carioca. A equipe volta a jogar no meio de semana, contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil.

Quem segue fora é o ponta Michael, em recuperação.

Escalação do Athletico

O técnico Lucho González vai comandar o Athletico pela segunda vez nesse domingo. A estreia foi na derrota por 4 a 1 para o Racing, na Argentina. A baixa para domingo é o volante Gabriel, suspenso por cartões amarelos. As opções para o lugar dele são os meio-campistas Christian, Praxedes e João Cruz, todos com características mais ofensivas que o titular. Outra possibilidade é o volante Felipinho ganhar nova chance. O volante Fernandinho segue em recuperação e só deve voltar a jogar em 2025.

Lateral-direita e ataque

Para domingo, fica a dúvida na lateral-direita. Lucho começou com Leo Godoy na Argentina e depois improvisou o ponta Cuello nessa posição. Outra opção é o lateral Madson. Para centroavante, segue a disputa entre Mastriani, Pablo e Di Yorio.

Esquema tático

O esquema tático de Lucho é o tradicional 4-2-3-1, com Cuello (direita), Canobbio (esquerda) e Zapelli (centro) na linha de três.

FLAMENGO x ATHLETICO

Flamengo: Rossi; Varela (Wesley), Fabrício Bruno (David Luiz), Léo Pereira (Cleiton) e Alex Sandro (Ayrton Lucas); Léo Ortiz (Evertton Araújo), De la Cruz (Pulgar), Arrascaeta (Alcaraz) e Gerson (Lorran); Plata (Matheus Gonçalves) e Bruno Henrique (Gabigol). 
Técnico: Tite

Athletico: Mycael; Madson (Leo Godoy,) Kaique Rocha, Thiago Heleno e Esquivel; Felipinho (João Cruz, Christian ou Praxedes) e Erick; Cuello, Zapelli e Canobbio; Mastriani (Pablo). 
Técnico: Lucho González

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES)
Local: Maracanã, domingo às 20 horas
TV: Sportv e Premiere

Fonte: Bem Paraná

União joga isca para Marçal depois das eleições; convite foi feito por deputado do Paraná e teria Moro presente, que recusou chamado

Deputado Felipe Francischini, presidente do União Brasil no Paraná, prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha



O presidente do União Brasil no Paraná, deputado Felipe Francischini, viajou este mês a São Paulo com a finalidade de encontrar Pablo Marçal.

Segundo o colunista do Globo, Lauro Jardim, o político do Paraná prometeu ao candidato à prefeitura de São Paulo trabalhar por uma base forte no Congresso em prol de sua campanha.

Para essa conversa, Francischini convidou Sergio Moro (União-PR) para acompanhá-lo. O senador recusou. O União negocia para que Marçal se filie ao partido após a eleição.

Fonte: Agenda do Poder

Furacão Helene no Leste dos Estados Unidos provoca 60 mortes, deixa milhões sem luz e 400 estradas interditadas


Além disso, o fornecimento de gás e serviços de comunicação foram interrompidos e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos



Milhões de americanos permaneceram sem energia elétrica durante este sábado e muitos enfrentam severas inundações após a passagem devastadora do furacão Helene, que atingiu estados do Leste e Meio-Oeste dos Estados Unidos, causando pelo menos 60 mortes. As equipes de resgate estão trabalhando intensamente para restaurar o fornecimento de eletricidade e lidar com os impactos das enchentes, que destruíram casas, estradas e negócios em várias regiões.

Na Carolina do Norte, cerca de 400 estradas e rodovias foram bloqueadas por deslizamentos de terra e inundações. Além disso, o fornecimento de energia, gás e serviços de comunicação foram interrompidos, e ainda não há previsão de quando esses serviços serão restabelecidos.

— Estamos em meio ao mais sério desastre natural em nossa comunidade — disse, em depoimento ao New York Times, Avril Pinder, administradora no condado de Buncombe. Segundo ela, o fornecimento de água também foi prejudicado e infraestruturas em áreas de montanha foram “devastadas”.

Algumas regiões do estado registraram mais de 600 mm de chuva entre quarta-feira e sexta-feira — em Busick, o volume em 48 horas foi de 751 mm, e em Asheville, cidade igualmente afetada pelas fortes chuvas, um toque de recolher foi declarado até a manhã deste sábado. Um alerta para o risco de “rompimento iminente” de uma barragem próxima chegou a ser emitido, mas suspenso pouco depois.

Em comunicado, o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que mais de 200 pessoas foram resgatadas desde quarta-feira, e que as operações contam com profissionais vindos de outros 19 estados do país, além de equipes do governo federal. Segundo ele, Helene é “uma das piores tempestades da História moderna para algumas partes da Carolina do Norte”.

Originado no Caribe, o furacão Helene atingiu primeiro a Flórida, na noite de quinta-feira, já na categoria 4 (em uma escala de 5), e o primeiro impacto ocorreu em uma área que ainda se recuperava de de duas tempestades no ano passado, incluindo o furacão Idalia, de categoria 3 e que provocou ampla destruição. Em Perry, cidade que fica na região, os ventos chegaram a 225 km/h, e em Cedar Key, uma ilha com apenas algumas centenas de habitantes na costa Oeste do estado, os telhados das casas foram arrancados e as paredes abertas.

— Parte o coração ver isso — contou Gabe Doty, um funcionário municipal, à AFP. — Muitas casas desapareceram, o mercado desapareceu. O correio desapareceu. É uma verdadeira tragédia, e vai ser difícil reconstruir — continuou.

Em entrevista coletiva neste sábado, o governador da Flórida, Ron DeSantis, confirmou que 11 pessoas morreram, dizendo ainda que Helene foi um furacão muito além do que a Flórida viu nos últimos anos, e que algumas comunidades viram suas casas serem “completamente obliteradas”.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões, Helene perdeu força e agora é classificado como uma tempestade pós-tropical, o que não elimina os riscos de novos estragos em áreas já afetadas pelas tormentas e em outros estados americanos. No Tennessee, foram emitidos alertas para inundações, e operadores de represas apontam para o excesso de água em alguns locais, mas afastando o risco de rompimento iminente. Na sexta-feira, um grupo de 50 pessoas no estado teve que ser resgatado do alto de uma casa, onde estavam abrigados por causa de uma inundação relâmpago. Há alertas de chuva também para a Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia — onde morreu uma pessoa na sexta-feira —, e Ohio. Até a tarde de sábado, havia cerca de três milhões de pessoas sem energia.

Em comunicado, emitido neste sábado, o presidente, Joe Biden, disse estar “profundamente triste com a perda de vidas e a devastação causada pelo furacão Helene”, e que “está em contato constante com autoridades estaduais e locais para garantir que as comunidades tenham o apoio e os recursos de que precisam”.

“À medida que nos voltamos para os esforços de recuperação, garantiremos que nenhum recurso seja poupado para garantir que famílias, empresas, escolas, hospitais e comunidades inteiras possam começar rapidamente seu caminho para a reconstrução”, disse Biden.

O Helene se deslocou sobre águas especialmente quentes após se formar no Golfo do México. — É provável que essas águas tão quentes tenham influenciado na rápida intensificação de Helene — explica a climatologista Andra Garner à AFP.

Segundo cientistas, ao aquecer as massas de água do oceano, a mudança climática aumenta a probabilidade de que as tempestades se intensifiquem rapidamente e o risco de furacões mais potentes.

No México, o número de mortes causados por um outro furacão, John, subiu para 8 no estado de Guerrero, no sul do país. A tormenta atingiu o país na segunda-feira como um poderoso furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, perdeu intensidade logo depois, mas, na quinta-feira, voltou a causar estragos em terra. Em Acapulco, conhecida cidade de veraneio, ruas estão inundadas e muitos moradores aguardam as equipes de resgate para seguirem em direção a áreas mais seguras.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Israel diz ter assassinado mais um alto oficial do Hezbollah em Beirute

Nabil Qaouk, importante figura do Hezbollah, teria sido morto em ataque aéreo israelense

Ondas de fumaça após os ataques israelenses nos subúrbios ao sul de Beirute, em meio às hostilidades contínuas entre o Hezbollah e as forças israelenses, como visto em Sin El Fil, Líbano, 28 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)


O alto oficial do Hezbollah, Nabil Qaouk, teria sido morto em um ataque aéreo conduzido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no sábado (28), no subúrbio Dahiyeh de Beirute, anunciou o exército israelense neste domingo (29), em meio à intensificação da campanha militar contra o grupo com sede no Líbano. Segundo informações de Israel, Qaouk comandava a "unidade de segurança preventiva" do Hezbollah e era membro sênior do conselho central do grupo, com laços estreitos com sua liderança. Além disso, o exército afirmou que ele "estava diretamente envolvido em ataques terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, incluindo em eventos recentes."

A morte de Qaouk representaria um golpe significativo para a organização, segundo o The Times of Israel. Ele havia se juntado ao Hezbollah nos anos 1980 e, ao longo de sua carreira, ocupou cargos de alta relevância, incluindo vice-chefe e chefe da área do sul do Líbano no conselho executivo do grupo.

Neste domingo, o Hezbollah anunciou a morte de Ali Karaki, comandante da Frente Sul do grupo, responsável por suas operações militares na região sul do Líbano. Karaki foi morto ao lado do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque massivo realizado por Israel em Beirute na última sexta-feira (27). Karaki havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato por Israel no início da semana.

Fonte: Brasil 247