sexta-feira, 27 de setembro de 2024

"Condeno de forma veemente o comportamento do governo de Israel", diz Lula


Presidente condenou o massacre de libaneses e palestinos e a matança de mulheres e crianças por Benjamin Netanyahu
Luiz Inácio Lula da Silva, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza (Foto: Reprodução (RedeTV) I Reprodução)


Agência Brasil – Em seu último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira (25) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula em coletiva de imprensa.

Ele lembrou que na Cisjordânia já morreu muita gente, com 5.700 pessoas feridas.

“Além do que eu chamo de genocídio na Faixa de Gaza. É importante lembrar que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que julgou Vladimir Putin e ele está condenado da mesma forma que o Putin. É importante lembrar que já foram feitas várias discussões aqui no Conselho de Segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e que ele não cumpre”, acrescentou.

Para o presidente, os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare porque o mundo está numa situação de um lado cuidando do planeta para ter melhor qualidade de vida e reduzir o gás de efeito estufa, e de outro lado os seres humanos se matando.
“Portanto eu condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel que eu tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio. Também estamos brigando para libertar os reféns do Hamas. Não tem sentido fazer reféns pessoas inocentes. É importante que o Hamas contribua para que haja mais eloquência para liberar os reféns. Eu acho que a humanidade não pode conviver e aceitar como normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano, na Cisjordânia”, disse Lula.

Lula reiterou o posicionamento do Brasil da necessidade de renovação das Nações Unidas para que ela possa resolver conflitos que hoje estão à deriva porque não tem governança global no mundo.

“Se a gente não renovar a ONU, colocando mais representatividade de mais continentes, a geopolítica de hoje é diferente da de 1945, a importância dos países também é diferente para mais ou para menos. Então o que estamos defendendo é que haja uma nova geopolítica para que a gente possa ter a totalidade dos continentes representados na ONU, inclusive no Conselho de Segurança acabando com o direito de veto e aumentando o poder de comando das Nações Unidas”, afirmou o presidente.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Israel já assassinou mais de 700 libaneses desde segunda-feira


O pretexto para a matança é o combate ao Hezbollah

Fumaça sobe sobre o sul do Líbano após ataques israelenses (Foto: Reuters/Aziz Taher)

Israel intensificou seus ataques aéreos ao Líbano, deixando um saldo trágico de mais de 700 mortos, muitos deles civis, sem sinais de uma pausa nas hostilidades. Em meio ao crescente clamor internacional por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou a continuidade da ofensiva, apesar de conversas diplomáticas sugerirem um possível acordo. Segundo a Al Jazeera, a falta de interesse de Israel em interromper as ações militares está diretamente ligada ao cenário político interno, onde Netanyahu experimenta um aumento significativo em sua popularidade desde o início do conflito.

“Israel continuará com toda a força”, afirmou Netanyahu, em resposta às pressões internas e externas por uma trégua. Para ele, a percepção de que o exército israelense está alcançando vitórias estratégicas sobre o Hezbollah reforça a decisão de manter as operações militares, algo que a opinião pública israelense, majoritariamente, apoia.

Os ataques aéreos mais recentes atingiram duramente áreas no sul do Líbano, como a cidade de Shebaa, onde nove membros de uma mesma família foram mortos, incluindo quatro crianças, conforme relatado pela agência de notícias Reuters. A crescente devastação civil também resultou no fechamento de 37 hospitais governamentais na região, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos deles localizados em áreas próximas à fronteira com Israel. O diretor do hospital de Bint Jbeil justificou o fechamento devido à proximidade dos bombardeios. "Não há confiança de que hospitais não serão atingidos", disse ele, mencionando os frequentes ataques a unidades médicas em Gaza como razão para a decisão.

Além disso, a morte de Hussein Surur, comandante da unidade aérea do Hezbollah, em um ataque aéreo israelense no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, demonstra a precisão com que Israel tem identificado e eliminado líderes-chave do grupo. Surur, também conhecido como Hajj Abu Saleh, fazia parte do Hezbollah desde a década de 1980 e estava envolvido em operações estratégicas tanto no Líbano quanto na Síria.

O Reino Unido, juntamente com os Estados Unidos e a França, figura entre os aliados de Israel que têm pressionado por uma solução negociada e imediata para o conflito. Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se reuniu com o líder libanês, Najib Mikati, para discutir a necessidade urgente de cessar os ataques. Starmer expressou suas condolências pelas vítimas civis e destacou a importância de uma solução pacífica e negociada.

Enquanto isso, o Líbano segue sendo alvo de bombardeios, com ataques não apenas a instalações militares do Hezbollah, mas também a áreas civis. Analistas de defesa do Critical Threats Project e do Institute for the Study of War destacam que apenas ataques aéreos não serão suficientes para conter o lançamento de foguetes pelo Hezbollah. "A campanha aérea, mesmo sendo executada de forma eficiente, não pode parar os disparos de mísseis", afirmaram em um relatório conjunto.

A situação se complica ainda mais com o envolvimento de outros países. O Japão, por exemplo, pediu que seus cidadãos deixem o Líbano imediatamente, juntando-se a outras nações, como Itália, Bélgica, EUA e Rússia, que já emitiram alertas semelhantes. Em resposta ao agravamento do conflito, o governo japonês também está preparando aviões militares para uma eventual evacuação de seus cidadãos da Jordânia.

Enquanto os bombardeios persistem e a diplomacia internacional tenta desesperadamente conter a escalada, o futuro da região permanece incerto. Israel continua sua ofensiva, e o Hezbollah responde com foguetes e operações táticas, levando a uma intensificação do conflito que parece longe de um desfecho pacífico. A tragédia humanitária se agrava, e o número de vítimas civis continua a crescer, enquanto o mundo aguarda por uma possível trégua.

Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera

Monitoramento de apostas por CPF identificará jogadores com dependência psicológica


Propostas para conter o uso excessivo de bets estão sendo preparadas pela equipe de Fernando Haddad

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)


Com o objetivo de combater o uso descontrolado de apostas entre a população, o governo federal está preparando medidas de monitoramento mais rigorosas, focadas na identificação de jogadores que possam apresentar sinais de dependência psicológica. A nova regulamentação, que está sendo finalizada pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá exigir que todas as apostas realizadas no país sejam monitoradas por CPF, permitindo maior controle sobre os perfis de quem aposta, sem comprometer o sigilo das informações pessoais.

"O sistema vai permitir o acompanhamento detalhado das apostas, jogador por jogador. Será possível, de forma confidencial, identificar aqueles que apresentam um comportamento de dependência. Vamos criar alertas para monitorar essa situação e atuar quando necessário", afirmou Haddad em uma coletiva na última quarta-feira (25). A medida faz parte de uma série de propostas que visam não só regulamentar o mercado de apostas, mas também proteger os apostadores, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade.

A iniciativa surge após a divulgação de dados alarmantes pelo Banco Central, que apontou que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em apostas via Pix apenas no mês de agosto. O presidente Lula, ao tomar conhecimento desses números, pediu urgência ao governo na criação de mecanismos que impeçam o uso de benefícios sociais para jogos de azar. A regulamentação também proibirá que os cartões de benefícios, como o do Bolsa Família, sejam utilizados para realizar apostas, como destacado pelo ministro Wellington Dias, responsável pelo programa social.

Além disso, as novas regras sobre apostas vêm no rastro de uma ampla discussão no Congresso Nacional. A legislação que regulamenta os jogos de "quota fixa" – como apostas esportivas e cassinos online – foi aprovada no fim de 2023, mas está em constante debate devido aos seus impactos sociais. Parlamentares da base governista e da oposição já apresentaram propostas para restringir ainda mais o acesso ao jogo, especialmente entre beneficiários de programas sociais e jovens, que têm se mostrado um dos públicos mais afetados.

Uma pesquisa Datafolha, publicada no início do ano, revelou que 30% dos jovens brasileiros entre 16 e 24 anos já fizeram algum tipo de aposta, um número que dobrou em relação à média nacional de 15%. Essa estatística reforça a necessidade de um monitoramento mais próximo, que ajude a controlar o avanço das apostas entre o público jovem e evitar que o vício em jogos prejudique ainda mais essa faixa etária.

Fonte: Brasil 247

Depois de afrontar a Justiça brasileira, X muda o tom e diz 'respeitar a soberania' do país


Após ter sido suspensa e, depois, cumprido as determinações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a rede muda o tom à espera de retomar suas atividades
Logo da rede social X exibida em celular com reflexo do prédio do STF em Brasília (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)


A rede social X, controlada pelo bilionário Elon Musk, mudou sua postura diante da Justiça brasileira após um período de confronto. Suspensa por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a plataforma agora afirma "respeitar a soberania" do Brasil e está à espera de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes para que possa retomar suas atividades no país. A declaração foi feita pela conta oficial de Assuntos Governamentais Globais do X em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira.

"O X está dedicado a proteger a liberdade de expressão dentro dos limites da lei e reconhecemos e respeitamos a soberania dos países que operamos. Acreditamos que o acesso ao X pela população brasileira é essencial para uma democracia dinâmica, e continuaremos a defender a liberdade de expressão por meio do devido processo legal", afirmou a empresa, segundo o jornal O Globo.

Cumprimento das exigências

A rede social foi intimada a apresentar documentos que comprovassem sua regularidade no Brasil e a nomeação de um representante legal, após determinação de Moraes. O X enviou os papéis solicitados, incluindo a nomeação da advogada Rachel de Oliveira Villa Nova, que já desempenhava a função de representante legal da empresa antes da suspensão.

A plataforma também cumpriu outras exigências, como o pagamento de multas e a suspensão de perfis banidos por ordem judicial, eliminando assim alguns dos principais motivos que levaram ao bloqueio. Agora, resta ao ministro decidir se permite o restabelecimento da rede no Brasil.

A defesa da plataforma, assinada por advogados dos escritórios Bermudes Advogados, Pinheiro Neto Advogados e Rosenthal Advogados Associados, enfatiza que o X está em "integral cumprimento" das determinações judiciais. "O X Brasil requer seja autorizado o restabelecimento da plataforma X para acesso dos seus usuários em território nacional, com a consequente expedição de ofício à ANATEL, para que cesse as medidas de bloqueio anteriormente adotadas", destacam na petição.

A mudança de postura

A suspensão do X no Brasil veio após o descumprimento de ordens judiciais e a falta de um representante legal no país, o que gerou atritos entre a rede social e a Justiça brasileira. Inicialmente, a plataforma adotou uma postura de enfrentamento, característica da administração de Elon Musk. No entanto, após a suspensão, a empresa ajustou seu discurso e, agora, busca demonstrar conformidade com as leis brasileiras, tentando evitar novos embates.

O ministro Moraes também solicitou relatórios da Polícia Federal e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para confirmar a situação cadastral da empresa no país. O próximo passo é a análise desses relatórios e dos documentos apresentados pelo X, que poderão definir o destino da plataforma no Brasil.
Contexto de tensão

Desde que Elon Musk assumiu o controle da plataforma, a rede X tem sido palco de controvérsias globais sobre moderação de conteúdo e liberdade de expressão. A postura do bilionário tem esbarrado em legislações locais que exigem maior controle sobre desinformação e discursos nocivos.

No Brasil, a disputa entre o X e o STF reflete essa tensão crescente entre a necessidade de regular o ambiente digital e a defesa da liberdade de expressão. Agora, com a mudança de tom da plataforma, a expectativa é de que o desbloqueio possa ocorrer nos próximos dias, desde que todas as exigências legais sejam efetivamente cumpridas.

O caso do X no Brasil é mais um capítulo de uma longa discussão sobre o papel e a responsabilidade das grandes plataformas digitais no cenário global, especialmente em um contexto de crescente pressão por regulamentações mais rigorosas sobre o que pode ou não ser permitido nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ipea revisa projeção de inflação pelo IPCA de 4% para 4,4% em 2024


Alta de alimentos e bens industriais refletem aceleração dos preços
29.04.2022 Real Moeda brasileira, dinheiro
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou as estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4% para 4,4%, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 3,8% para 4,2%, O Ipea divulgou nesta quinta-feira (26) as projeções atualizadas para a inflação brasileira em 2024.

“A análise da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea é de que o ambiente inflacionário brasileiro vem se tornando menos favorável, gerando, assim, um aumento das expectativas de inflação. Diante de um desempenho mais forte do nível de atividade e seus impactos sobre um mercado de trabalho aquecido, a aceleração dos preços dos serviços livres, aliada aos efeitos da desvalorização cambial sobre os bens comercializáveis e novos focos de pressão sobre os preços dos alimentos, da energia e dos combustíveis, sinalizam que o processo de desinflação da economia brasileira tende a ser mais lento que o projetado no último trimestre”, diz o instituto.

Em agosto, a inflação brasileira registrou alta de 4,2% em 12 meses, repercutindo, sobretudo, os reajustes de 5,2% dos serviços livres e de 5,6% dos preços administrados. Em relação aos preços administrados, os reajustes da gasolina (8,7%), dos planos de saúde (8,7%) e dos medicamentos (6%) podem ser apontados como os principais focos de pressão inflacionária no período.

Segundo o Ipea, ainda que em menor intensidade, as altas apontadas pelos alimentos e pelos bens industriais refletem a aceleração dos preços, agrícolas e industriais, no atacado, refletindo o aumento dos custos de matérias primas, originados tanto pela aceleração das cotações das commodities no mercado internacional, quanto pela forte desvalorização cambial.

Em relação aos serviços livres, há pressão inflacionária por conta de uma demanda aquecida e pelo aumento dos custos relativos à mão de obra, ambos provenientes de um mercado de trabalho mais dinâmico.

“A partir deste contexto mais desafiador, mesmo diante de um cenário de menor pressão de preços de alimentos, a piora na trajetória dos serviços livres, dos bens industriais e dos preços administrados, em relação à projetada anteriormente, gerou uma elevação das projeções para a inflação em 2024”, informa o Ipea.

Quanto à alimentação no domicílio, considerando a pressão causada pelos efeitos da seca sobre a produção de cereais, carnes, frutas e legumes, a taxa de inflação prevista passou de 5,9% para 5,6%, refletindo o alívio inflacionário vindo da queda de 2,3% observada no bimestre julho-agosto. Já as taxas de inflação dos bens industriais e a dos serviços livres, projetadas para 2024, aceleraram de 2,1% e 4,6% para 2,4% e 5%, respectivamente, refletindo, em ambos os casos, o aumento nos custos de produção, aliado à manutenção da demanda em patamar elevado.

A estimativa para a inflação dos preços administrados em 2024 também foi elevada, avançando de 4% para 4,7%, impulsionada pelo aumento dos combustíveis e da energia elétrica, efeito, no primeiro caso, do aumento do preço do petróleo e à desvalorização cambial, e no segundo caso, da estiagem sobre o nível dos reservatórios, gerando a necessidade do acionamento de bandeiras tarifárias de maior sobrepreço.

De acordo com o Ipea, diversos fatores contribuem para cenários de riscos para a inflação no curto prazo: o acirramento dos conflitos internacionais e seus efeitos sobre as cotações das commodities no mercado externo, além de novas desvalorizações cambiais originadas pela piora do ambiente fiscal e do prolongamento dos efeitos da seca sobre a produção de alimentos e energia podem desencadear uma piora no cenário inflacionário.

“Ainda assim, para 2025, as projeções do Grupo de Conjuntura do Ipea indicam que o processo de descompressão inflacionária pode ocorrer, diante de uma apreciação cambial derivada deste diferencial de juros. Conjugada à melhora das condições climáticas, com a possibilidade da trajetória de inflação mais benigna para os bens industriais e os alimentos, as previsões de projeções de inflação para 2025 feitas pelos pesquisadores, são de 3,9%, medida pelo IPCA, e de 3,8%, medida pelo INPC”, conclui o Ipea.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Gusttavo Lima fez anúncio da Vai de Bet em contratos milionários com prefeituras

 


As ações publicitárias ocorreram no São João 2024 de Maceió (AL) e em Santa Rita (PB)

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor Gusttavo Lima fez propagandas da "Vai de Bet" em dois shows financiados com dinheiro público. As ações publicitárias ocorreram no São João 2024 de Maceió (AL), onde o sertanejo recebeu R$ 1,2 milhão, e em Santa Rita (PB), onde o músico ganhou R$ 1,1 milhão.

O sertanejo está sendo investigado por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar. As investigações preliminares indicam que pelo menos R$ 3,8 bilhões foram movimentados ilegalmente.

Gusttavo Lima chegou a ser preso, mas foi solto posteriormente. O Judiciário afirmou que o cantor detém 25% da "Vai de Bet". No entanto, a defesa do cantor alega que ele é apenas garoto-propaganda da empresa.

A Prefeitura de Maceió declarou que os contratos de patrocínio "estão amparados na legislação municipal", sem fornecer detalhes sobre os valores ou os termos dos acordos.

Fonte: Brasil 247

TRF-4 não vê ilegalidade nas diárias da Lava Jato e anula condenação de Deltan no caso das "farras"


TCU havia condenado Deltan Dallagnol, Rodrigo Janot e João Vicente Beraldo Romão a devolverem quase R$ 3 milhões aos cofres públicos
Deltan Dallagnol (Foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a anulação da decisão anunciada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que havia determinado ao ex-deputado cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) a devolução de quantias milionárias aos cofres públicos devido a gastos com diárias e passagens dos procuradores na época da Operação Lava Jato, no escândalo que ficou conhecido como farra das diárias. Em 2022, o TCU havia condenado Dallagnol, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot e o procurador João Vicente Beraldo Romão a devolverem R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.

Com a nova decisão do TRF-4, os desembargadores negaram o apelo da Advocacia-Geral da União (AGU), comandada por Jorge Messias. A AGU ainda poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O relato foi publicado no site Migalhas.

De acordo com os ministros do TCU, o modelo de força-tarefa adotado pela Lava Jato havia sido antieconômico, permitindo o pagamento "desproporcional" e "irrestrito" de diárias, passagens e gratificações aos procuradores. No entanto, os desembargadores do TRF-4 afirmaram não haver "indícios mínimos de irregularidade". Eles acataram o argumento de que Dallagnol não ocupava uma função de gestão administrativa na Lava Jato.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Migalhas

Lula e Janja homenageiam Nathalia Urban e cobram elucidação do caso



Nesta quarta-feira, Nathalia nos deixou, levando consigo uma voz incansável na defesa dos povos oprimidos
Lula, Janja e Nathalia Urban (Foto: ABR | Divulgação)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva expressaram nesta quinta-feira (26) "tristeza e pesar" pelo falecimento da jornalista Nathalia Urban, correspondente da TV 247 no Reino Unido.

Nesta quarta-feira, Nathalia nos deixou, levando consigo uma voz incansável na defesa dos povos oprimidos ao redor do mundo. Com coragem e paixão, ela se dedicou a dar visibilidade a causas que muitas vezes são silenciadas, lutando por justiça e dignidade para aqueles que sofrem. Sua atuação se destacava pelo compromisso com a verdade e pela empatia com os povos mais vulneráveis. Num último ato de generosidade, Nathalia terá seus órgãos doados, perpetuando seu espírito de cuidado com o próximo.

Lula e Janja exaltaram a jornalista pela sua 'competência' e 'empenho', e disse que esperam a elucidação das circunstâncias. "Com grande tristeza e pesar, soubemos do falecimento da jornalista Nathalia Urban, na Escócia.Nathalia era uma analista internacional e jornalista extremamente competente e empenhada. Jovem, com um grande futuro pela frente, que, infelizmente, foi precocemente interrompido", diz nota em postagem de Lula na rede social Bluesky, assinada também pela primeira-dama.

"Nathalia deixa um vazio na comunicação e nos debates no Brasil, assim como na luta por um mundo mais justo. Esperamos que todas as circunstâncias ao redor de sua morte sejam devidamente elucidadas", escevem.

O presidente e a primeira-dama também estenderam solidariedade aos familiares, amigos e ao público que acompanhava seu trabalho.



Com grande tristeza e pesar, soubemos do falecimento da jornalista Nathalia Urban, na Escócia. Nathalia era uma analista internacional e jornalista extremamente competente e empenhada. Jovem, com um grande futuro pela frente, que, infelizmente, foi precocemente interrompido.— Lula (@lula.com.br) September 26, 2024 at 7:00 PM

Fonte: Brasil 247

STF dá mais 15 dias para o governo informar quem são os autores das emendas de comissão


De acordo com o ministro, as emendas parlamentares precisam obedecer a "critérios de transparência, rastreabilidade e correção"
Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (26) que o governo federal deve identificar os autores das emendas de comissão. O presidente Lula (PT) havia vetado R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão que estavam previstas para o Orçamento de 2024.

De acordo com o ministro, as emendas parlamentares precisam obedecer a "critérios de transparência, rastreabilidade e correção". Ao estender o prazo para o envio de informações, o magistrado do STF atendeu a um pedido feito pela Advocacia-Geral da União, comandada por Jorge Messias.

Por meio das emendas, deputados federais e senadores influenciam na elaboração e destinação do orçamento anual. As emendas de comissão são de autoria dos colegiados legislativos permanentes da Câmara e do Senado.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa revela que o Paraná é um dos Estados mais de direita no Brasil


Pesquisa nacional indica que Rondônia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, nesta ordem, são Estados com mais eleitores de direita. No cenário nacional, a média é de 29% de brasileiros que se autodeclaram direitistas. Os Estados em que há maior percentual de eleitores assumindo-se de esquerda são, também pela ordem, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Na média nacional, 15% da população se declara de esquerda.

Já os centristas são 11%. Quem não se identifica com nenhuma dessas três posições é a maioria: 40% do total de entrevistados. Foram ouvidos 21.808 brasileiros de todos os Estados entre os dias 5 e 28 de junho último.

As informações são de uma pesquisa inédita da Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, em parceria com o DataSenado, de acordo publicação feita nesta quinta-feira (26) pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo.

Em Rondônia, o Estado mais direitista do País, o percentual chega a 41% da população. Em seguida aparecem Santa Catarina, com 37%, e Paraná e Mato Grosso, com 36%.

Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram o ranking de eleitores que se consideram de esquerda, ambos com 18%, seguidos pelo Ceará, com 17%. Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o terceiro lugar, com 16%. 

Fonte: Contrapontoi com informações do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo

Tabata: “Homem pode dar cadeirada e soco e mulher não pode falar ‘FDP’?”


Tabata Amaral (PSB) durante debate no Flow na última segunda (23). Foto: Reprodução

Candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), se manifestou sobre a repercussão dos palavrões que soltou durante entrevista ao Flow na última segunda (23). Na ocasião, o estúdio do canal no YouTube era palco de uma confusão causada pela expulsão de Pablo Marçal (PRTB) de debate e da agressão de seu assessor a um membro da equipe de Ricardo Nunes (MDB).

“Homem pode dar cadeirada, homem pode dar soco, mulher não pode falar ‘filha da p**a’? Eu vou falar. Se alguém se incomodar, vou falar duas vezes”, afirmou Tabata a jornalistas nesta quarta (25), citando também o episódio que ocorreu no último dia 15, no debate da TV Cultura, quando José Luiz Datena (PSDB) agrediu Marçal.

A candidata concedeu a entrevista ao canal enquanto seguranças de Marçal tentavam invadir a sala onde conversava com jornalistas. Ela afirma que tem “equilíbrio emocional”, mas que “se cansou” da repercussão dos episódios violentos em debates.

“As pessoas acham que eu sou a melhor candidata. Só que as pessoas, no dia seguinte, veem a repercussão do debate”, prosseguiu. Ela ainda diz ter uma teoria de que Marçal foi colocado nos debates “para que a gente não veja as m**das que estão acontecendo em São Paulo”.

Fonte: DCM

Voepass demite diretores após acidente aéreo que matou 62 pessoas


A aprovação das novas nomeações depende da Agência Nacional de Aviação Civil
Aeronave da Voepass após queda em Vinhedo (Foto: SSPSP/Divulgação)


A Voepass Linhas Aéreas anunciou alterações na gestão da empresa após a queda de avião ocorrida em Vinhedo (SP), em agosto deste ano, que resultou na morte de todas as 62 pessoas a bordo.

Conforme relatado pela SBT News, José Luiz Felício Filho, presidente e cofundador da companhia, acumulará também a função de diretor executivo (COO), passando a comandar a liderança executiva e a gestão direta das operações. Eduardo Busch, até então CEO, passará a chefiar o departamento jurídico da empresa como Chief Legal Officer (CLO).

Além disso, a Voepass nomeou novos diretores para três áreas estratégicas, cujas aprovações ainda dependem da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com as mudanças, Carlos Alberto Costa será o novo diretor de Manutenção, Diego Hangai assumirá a Diretoria de Segurança Operacional, e Raphael Limongi ficará à frente da Diretoria de Operações.

Os antigos diretores, Eric Cônsoli (Manutenção), David Faria (Segurança Operacional) e Marcel Moura (Operações), foram desligados da empresa.

Fonte: Brasil 247 com SBT News

Brasileiros que se identificam com a direita são quase o dobro dos que se dizem de esquerda, aponta Nexus


Rondônia e Santa Catarina aparecem no topo entre os que se declaram direitistas.
Foto: Reprodução/Jair Bolsonaro


Uma nova pesquisa realizada pela Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, mapeou o perfil político dos eleitores brasileiros.

O levantamento, que ouviu 21.808 brasileiros de todas as regiões entre os dias 5 e 28 de junho, aponta que, no cenário nacional, 29% dos eleitores se identificam como direitistas.

Em contrapartida, apenas 15% dos brasileiros se autodeclaram de esquerda. O centro político, por sua vez, representa 11% do eleitorado.

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados, 40%, afirmou não se alinhar com nenhuma dessas três posições — direita, esquerda ou centro.

A sondagem foi realizada entre 5 e 28 de junho deste ano e entrevistou 21.808 brasileiros. A confiabilidade da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 1,22 ponto porcentual, com desvio-padrão de 1,37 ponto percentual.

Fonte: Conexão Política

Pesquisa revela perfil ideológico dos estados brasileiros: quem é mais convervador e mais progressista?


Rondônia e Santa Catarina têm maior percentual de eleitores de direita; Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram entre os de esquerda


Rondônia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso lideram o ranking de estados com maior percentual de eleitores que se identificam como de direita, de acordo com levantamento da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, em parceria com o DataSenado. Como informa Lauro Jardim, em O Globo, a pesquisa, realizada entre 5 e 28 de junho com 21.808 brasileiros, revela que a média nacional de eleitores que se consideram de direita é de 29%. Em Rondônia, esse índice chega a 41%, seguido por Santa Catarina (37%), Paraná e Mato Grosso (ambos com 36%).

No cenário oposto, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará registram os maiores percentuais de eleitores que se identificam como de esquerda, com 18%, 18% e 17%, respectivamente. No entanto, apenas 15% da população brasileira se declara de esquerda, segundo a média nacional. Outros estados com significativa proporção de eleitores de esquerda incluem Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, todos com 16%.

Em meio a esse quadro polarizado, os eleitores que se classificam como centristas somam apenas 11% do total. A pesquisa ainda revela que a maior parcela dos brasileiros, 40%, não se identifica com nenhuma das três posições políticas tradicionais.

A análise sugere uma tendência de polarização no Brasil, com uma parcela significativa da população não se encaixando nas definições políticas mais tradicionais. Isso reflete uma diversidade de opiniões e posturas políticas que não se limitam a rótulos simplistas, evidenciando um cenário político complexo e dinâmico.

Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Ataques de Bolsonaro a Caiado repercutem mal e geram tensão entre aliados e lideranças do PL


Avaliação é a de que ex-presidente trouxe à tona questão que já havia sido superada



Os recentes ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), causaram mal-estar entre aliados e caciques do PL, especialmente em um momento em que todos projetam um palanque para as eleições de 2026. Durante um ato em Goiânia, o ex-presidente disparou ofensas contra o governador, chamando-o de “covarde”, reacendendo uma antiga rusga que muitos acreditavam já superada.

Aliados próximos a Bolsonaro ouvidos pelo Globo manifestaram preocupação com a postura agressiva, que pode prejudicar a unidade necessária para a formação de um palanque da direita. Caiado, que já manifestou interesse em concorrer ao Planalto e busca apoio do ex-presidente, se vê em uma posição delicada. Mesmo que não seja o candidato oficial da direita, a presença dos principais expoentes do segmento juntos em um único palanque é vista como essencial.

O desconforto se intensificou por conta de um ato de campanha para o candidato a prefeito Fred Rodrigues (PL), apadrinhado pelo deputado Gustavo Gayer (PL), que enfrenta dificuldades nas eleições em Goiânia.

Ataque foi motivado por postura de Caiado na pandemia

A repercussão das declarações de Bolsonaro, feitas de maneira espontânea e sem planejamento, foi avaliada como prejudicial, especialmente porque resgatam críticas passadas relacionadas à pandemia de Covid-19. Durante esse período, Caiado chegou a romper com Bolsonaro devido às medidas adotadas para conter a disseminação do vírus.

Embora o governador não tenha comentado publicamente os ataques, fontes próximas a ele revelaram que Caiado expressou descontentamento com as declarações do ex-presidente, reclamando que Bolsonaro insiste em discutir temas como vacinas e a pandemia, afirmando que “Bolsonaro não tem jeito”. A tensão entre eles levanta dúvidas sobre a possibilidade de um apoio mútuo em um cenário eleitoral futuro.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Datafolha: rejeição a Marçal atinge 48% e permanece a mais alta em São Paulo


Boulos é rejeitado por 38% e Nunes, por 21%



O mais recente levantamento do Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (26), revela que Pablo Marçal (PRTB) é o candidato com a maior rejeição entre os eleitores de São Paulo, com 48% afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Guilherme Boulos (PSOL) ocupa a segunda posição, com 38% de rejeição.

Em relação a Marçal, esses números refletem um ligeiro aumento em relação à pesquisa anterior, que registrava 47%. Boulos apresentea o mesmo resultado.

A alta aversão a Marçal coincide com uma semana marcada por episódios de violência em sua campanha. No último dia 23, um de seus assessores, Nahuel Medina, agrediu Duda Lima, marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB), durante os bastidores de um debate do Flow Podcast.

Este incidente foi amplamente explorado por adversários de Marçal, que tentaram usar o episódio como evidência da agressividade do candidato, embora a rejeição tenha se mantido praticamente estável, com um leve aumento de apenas 1 ponto percentual.

José Luiz Datena (PSDB) aparece em terceiro lugar na lista de rejeição, com 36% dos entrevistados afirmando que não votariam nele. A rejeição a Datena também está relacionada a um recente episódio em que ele agrediu Marçal durante um debate na TV Cultura, o que fez parte do eleitorado associar ambos os candidatos à violência.

Rejeição de Nunes é de 21%

Mais adiante no ranking de rejeição estão Ricardo Nunes (MDB), com 21%, e Tabata Amaral (PSB), com 16%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 26 de setembro, envolvendo 1.610 eleitores paulistanos e registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-06090/2024. O levantamento apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Belluzzo critica juros altos: "Brasil vive uma guerra entre a Faria Lima e o resto do país"


O economista analisa a política monetária brasileira e sugere mudanças profundas para combater a desigualdade e a concentração de renda
(Foto: ABR)

Em entrevista concedida ao Opera Mundi, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo teceu duras críticas à atual política de juros do Brasil, afirmando que o país vive uma "guerra peculiar" entre o centro financeiro da Faria Lima, em São Paulo, e o restante da população. Durante a conversa, Belluzzo destacou o impacto negativo das elevadas taxas de juros, que colocam o Brasil como a segunda maior taxa real do mundo, superada apenas pela Rússia, mesmo sem estar envolvido em um conflito internacional.

"A gente vive uma guerra da Faria Lima contra o resto do país, contra a razoabilidade das políticas econômicas", afirmou Belluzzo. Ele destacou que essa política monetária favorece de maneira desproporcional aqueles que já possuem grandes fortunas, agravando as desigualdades sociais e prejudicando o crescimento da economia real. Sua análise ecoa um sentimento crescente de insatisfação em diversos setores da sociedade, que criticam o Banco Central por atender principalmente aos interesses financeiros, ignorando as necessidades da maioria da população.

A economista Bianca Valoski, que também participou do debate, reforçou as críticas aos juros altos, alertando que essa política tem ampliado ainda mais a desigualdade de renda no país. "De 2005 a 2013, vimos um aumento real dos salários, mas de 2014 a 2021, houve uma reversão, e até hoje não conseguimos recuperar os patamares anteriores", observou. Segundo Bianca, o aumento dos juros funciona como uma espécie de Robin Hood às avessas: "Estamos tirando dos pobres para dar aos ricos."

Ao longo da entrevista, Belluzzo evocou o economista John Maynard Keynes para explicar o conceito de "formação de convenções" nas decisões econômicas. De acordo com ele, essas convenções, quando moldadas por interesses financeiros, bloqueiam o desenvolvimento de políticas mais justas e equilibradas. "Os conceitos são construídos pelas pessoas, e isso tem um peso significativo", destacou, enfatizando a necessidade de revisar as bases teóricas que sustentam a atual política monetária do Brasil.

O economista Pedro Faria, também presente na discussão, propôs a criação de novas ferramentas para lidar com os diferentes tipos de inflação enfrentados pelo Brasil. Ele sugeriu a formação de um "Conselho Nacional de Preços", que não se limitasse ao Banco Central, mas incluísse agências reguladoras e representantes de setores sociais, como sindicatos de trabalhadores e empresários, para criar estratégias mais amplas e eficazes no controle inflacionário.

Um dos pontos centrais da conversa foi a crítica à independência do Banco Central, que, segundo os economistas, opera de forma isolada e com uma única ferramenta — o aumento dos juros — para lidar com todos os tipos de inflação, mesmo aqueles que não respondem a essa política. "Para quem tem um martelo, tudo parece prego", ironizou Faria, sugerindo que a atual abordagem ignora soluções alternativas para problemas complexos, como aumentos de preços derivados de fatores externos ou climáticos.

A entrevista deixou evidente a necessidade de uma reformulação na política econômica brasileira, com uma revisão do papel central que os juros ocupam e uma articulação mais ampla entre os diferentes agentes econômicos e sociais. Embora as mudanças sejam urgentes, os participantes concordaram que haverá forte resistência por parte dos setores financeiros, que, de acordo com eles, são os principais beneficiários da atual política. "Será uma batalha dura, mas necessária para construirmos um Brasil mais justo", concluiu Belluzzo.

A proposta defendida por Belluzzo e seus colegas é de uma economia menos centrada nos interesses financeiros e mais voltada para o desenvolvimento de políticas distributivas que coloquem o bem-estar da maioria da população como prioridade. Eles acreditam que essa mudança é essencial para romper com décadas de estagnação e desigualdade. Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Mauro Tramonte lidera as intenções de voto em Belo Horizonte, mostra Real Time Big Data


Houve empate técnico na disputa pela segunda posição na capital mineira
Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))


A pesquisa do instituto Real Time Big Data, publicada nesta quinta-feira (26), mostrou o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) em primeiro lugar na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 27% das intenções de voto.

Houve empate técnico, considerando a margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos: Bruno Engler (PL), com 19%, e Fuad Noman (PSD), com 17%.

Três candidaturas registraram 8% cada: Rogério Correia (PT), Gabriel Azevedo (MDB) e Duda Salabert (PDT). O candidato Carlos Viana (Podemos) obteve 2%. Três candidaturas ficaram com 0% cada: Indira Xavier (UP), Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO).

Os eleitores que não souberam responder somaram 5%. Brancos e nulos representaram 6% dos 1.000 entrevistados pelo Real Time Big Data entre os dias 24 e 25 de setembro de 2024. A pesquisa em Belo Horizonte foi contratada pela 3 Poderes Mídia e Comunicação. O nível de confiança foi de 95%. Registro no TSE nº MG – 09356/2024.

Segundo turno

Mauro Tramonte venceria Bruno Engler por 46% a 33% em um possível segundo turno. Os que não souberam responder somaram 10%. Brancos e nulos, 11%.

O candidato do Republicanos também ganharia de Noman, por 43% a 37%. Não souberam responder, 10%, mesmo percentual de brancos e nulos.

Fonte: Brasil 247

Datafolha SP: Nunes e Boulos mantêm vantagem e Marçal se afasta de segundo turno


A candidata Tabata Amaral aparece em terceiro, seguida por José Luiz Datena
Candidatos a prefeito de SP (da esq. para a dir.): Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB). No centro, a jornalista Denise Campos de Toledo (Foto: Reprodução (TV Gazeta))


A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (26), mostrou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 27% das intenções de voto. Na segunda posição ficou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 25%. O candidato Pablo Marçal (PRTB) seguiu na terceira colocação (21%).

A candidata Tabata Amaral (PSB) conseguiu 9%, e José Luiz Datena (PSDB), 6%. Os eleitores que disseram votar branco ou nulo somaram 6%, e não souberam responder, 3%.

Foram entrevistados 1.610 paulistanos de terça-feira (24) até esta quinta (26). Encomendado pela Folha de S.Paulo, o levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-06090/2024.

Fonte: Brasil 247

Polícia prende 3 suspeitos de envolvimento em atentado durante comício de petista no RS


A operação teve como objetivo desarticular uma associação criminosa que supostamente tentava “interferir ilegalmente no processo eleitoral”

Ataque a tiros contra comício de petista no RS (Foto: Reprodução/Câmera de segurança)

Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS) prendeu nesta quinta-feira (26) três suspeitos de envolvimento em um ataque a tiros contra comício do candidato petista à prefeitura de Bagé, Luiz Fernando Mainardi, ocorrido em 15 de setembro. Embora seis tiros tenham sido disparados, ninguém ficou ferido, e o agressor conseguiu fugir.

Conforme relatado pela CartaCapital, o suposto autor dos tiros foi encontrado morto no último dia 24, na cidade de Itaara, a 250 quilômetros de Bagé. A Polícia Federal investiga o caso como uma possível queima de arquivo.

A operação desta quinta-feira teve como objetivo desarticular uma associação criminosa que supostamente tentava “interferir ilegalmente no processo eleitoral”.

“Durante as investigações, identificou-se que uma facção criminosa, dedicada ao tráfico de drogas e a outros delitos, estaria apoiando a campanha de determinada candidata, através do angariamento de votos, da cessão de imóveis para colocação de artigos de campanha, de atividades de segurança, entre outras formas de colaboração”, apontou a PF.

Conforme apontou as investigações, o grupo criminoso atuava ainda para intimidar candidatos adversários e eleitores.

Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Bagé e em Santa Maria, além de uma penitenciária de segurança máxima em Charqueadas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Campos Neto pressiona por cortes e exige adesão de Lula a 'padrão internacional' nas contas públicas


Presidente do BC ainda cobrou um "esforço fiscal" de cortes no ano corrente
Roberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cobrou nesta quinta-feira (26) do governo do presidente Lula que adote critérios internacionais para não alterar as contas públicas, em meio a uma tentativa do Ministério da Fazenda de incorporar receitas para impulsionar o resultado primário, contrariando o entendimento da autoridade monetária.

Uma das propostas do Ministério da Fazenda é utilizar os recursos esquecidos nos bancos, da ordem de R$ 8,56 bilhões, na contabilidade da meta de resultado primário. No entanto, projeções feitas pela Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI) indicam que a meta de resultado primário não será atingida neste ano.

“A gente tem uma interação com o governo para dizer ‘olha, é importante a gente manter essa contabilidade dessa forma’, fica muito transparente, fica comparável entre os países”, disse em entrevista para explicar o Relatório Trimestral de Inflação. “É uma coisa que a gente já trabalha há bastante tempo, são critérios internacionais e é importante para a credibilidade do Brasil que a gente siga trabalhando dessa forma", afirmou. As declarações foram citadas pelo Infomoney.

Campos Neto cobrou ainda um "esforço fiscal" no ano corrente, acrescentando que o BC usa critérios do Fundo Monetário Internacional (FMI) para calcular os dados, indicando que favorece mais cortes nas contas públicas.

Fonte: Brasil 247