Tabata Amaral (PSB) durante debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta sexta (20). Foto: Reprodução/SBT
A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) comparou Pablo Marçal (PRTB), seu rival na disputa, ao “Jogo do Tigrinho” durante debate no SBT nesta sexta (20). Ela afirmou que o candidato tem promessas que podem “lascar” seus eleitores.
“Pablo Marçal é como o ‘Jogo do Tigrinho’: promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido, mas que lascam com a maioria das pessoas”, disse Tabata. Ela ainda citou pessoas que compraram os cursos do ex-coach e agora acionaram a Justiça contra ele,o “projeto” de Marçal naAngola e sua condenação por golpes.
“Quanta gente não fez os cursos dele, em que ele promete tudo isso, e agora o processam? O que ele fez na Angola é de partir o coração, os processos, os golpes que ele deu na quadrilha. Por isso é importante a gente conhecer a história das pessoas”, prosseguiu.
Em resposta, o ex-coach afirmou que a candidata “baixou o nível do debate” e reclamou das provocações dos rivais.
Eles discutiam propostas sobre as escolas da capital paulista e Marçal se limitou a dizer que “a Educação vai mudar absurdamente essa cidade e isso vai ser não só na escola, mas também em todas as empresas dessa cidade”.
Candidato da extrema-direita na capital paulista, o influenciador afirmou que os ataques aos adversários são “página virada”
Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Roda Viva)
O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tentou amenizar o seu alto índice de rejeição, que aumentou17 pontos percentuaisem apenas seis semanas. A rejeição faz parte do processo para se tornar conhecido e que, a partir de agora, comentários sobre adversários são “página virada”, disse.
De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada, nesta quinta-feira (19), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) estãotecnicamente empatadosna disputa pela prefeitura de São Paulo, com 27% e 26% das intenções de voto, respectivamente. O postulante do PRTB conseguiu 19%, sem avançar na disputa. Nosegundo turno, Marçal perde tanto para o emedebista como para o deputado federal pesolista.
“Como que faz para ser muito amado sem ser rejeitado? Olha para Cristo. Ele foi rejeitado por todo mundo. Hoje é uma das figuras mais amadas do mundo. Ou seja, a rejeição faz parte de um processo onde as pessoas começam a te dar atenção. Eu fiz isso aqui intencionalmente para chegar aqui. Eu não tenho um real de dinheiro público”, disse Marçal ao comentar o debate organizado pelo SBT com os candidatos à prefeitura da capital paulista. O relato dele foi publicado nesta sexta-feira (20) nojornal Metrópoles.
“A partir de agora, não esperem nem comentário meu sobre quem está atrás de mim nas pesquisas. Porque eu já mostrei o desequilíbrio de todos. Eu, de fato, viro a página aqui estando no SBT”, complementou o candidato.
Após atacá-la, o influenciador também fez elogios à candidata Tabata Amaral, deputada federal pelo PSB. As mulheres estão “dando show” na eleição, continuou Marçal. “Até quero fazer um elogio para a candidata do PSB. Ela é a mais corajosa de todo mundo ali. Ninguém dos homens tem coragem de dirigir a palavra para mim. […] Fica meu registro aqui à candidata guerreira, que é corajosa. As mulheres estão dando um show nessa eleição.”
Ex-mandatário classificou como “lamentável” a tentativa de Marçal de comparar o episódio com o evento de Juiz de Fora
Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)
Uma semana após o ex-coach de extrema-direita e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, levar uma “cadeirada” em um debate para a prefeitura de São Paulo na TV Cultura, Jair Bolsonaro criticou a comparação feita pelo candidato entre a agressão sofrida e o evento em Juiz de Fora em 2018.
Em vídeo divulgado nesta sexta-feira (20), Bolsonaro afirmou que condena a ação de José Luiz Datena, responsável pela agressão, mas ressaltou que Marçal provocou o apresentador “até o limite”.
Bolsonaro classificou como “lamentável” a tentativa de Marçal de comparar o episódio com o evento de Juiz de Fora. “Eu não conhecia o Adélio Bispo, nunca tinha ouvido falar dele, ele se aproximou de mim e deu uma facada”, disse o ex-mandatário. Ele também aproveitou para pedir votos para o prefeito Ricardo Nunes, destacando que o vice do candidato foi uma indicação sua.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, comparou nesta sexta-feira (20) o enfrentamento entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o bilionário de extrema-direita Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), com a postura dos Estados Unidos em relação ao TikTok, da chinesa ByteDance. Durante um evento em São Paulo, Lewandowski mencionou que Moraes estaria travando um embate semelhante ao dos EUA, onde o TikTok é visto como uma potencial ameaça à segurança nacional, supostamente servindo aos interesses estratégicos da China. Segundo Lewandowski, o mesmo estaria acontecendo no Brasil, com Musk sendo acusado de interferir na política interna para promover ideologias extremistas de direita.
"Esse mesmo braço de ferro que os Estados Unidos estão travando como o TikTok nós agora, no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes atesta, está travando com o X do Elon Musk, que supostamente estaria a serviço de grupos de extrema direita, interferindo na política interna de muitos países, para divulgar essa ideologia extremista", disse o ministro. As declarações foram citadas pelaFolha de São Paulo.
Ele também destacou que Musk não atua apenas no Brasil, mas em diversos países, adaptando suas posturas conforme o ambiente político.
Lewandowski fez essas declarações no seminário "Impactos Setoriais da Inteligência Artificial", coordenado por ele na Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo (SP), onde também discutiu os desafios impostos pela inteligência artificial (IA) nas esferas sociais e econômicas e as possíveis regulações.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
Número de mortos no ataque israelense desta sexta-feira em Beirute subiu para doze
Gleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais nesta sexta-feira (20) condenar os mais recentes assassinatos israelenses cometidos no Líbano, nesta sexta-feira (20). Segundo a dirigente, é urgente conter a barbaridade do governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu.
"Nova agressão de Netanyahu mata crianças e civis em Beirute. A barbárie da extrema-direita de Israel ameaça a civilização e precisa ser contida", escreveu a parlamentar na rede social BlueSky.
Testemunhas oculares informaram à agência Sputnik, nesta sexta-feira, que fortes explosões abalaram os subúrbios do sul de Beirute, causando o colapso de dois prédios residenciais. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram a eliminação do chefe do Comando de Operações Especiais do Hezbollah, Ibrahim Aqil, e de vários outros comandantes no ataque.
O número de mortos no ataque israelense na capital libanesa subiu para doze, com outras 66 pessoas feridas, informou o Ministério da Saúde do Líbano nesta sexta-feira.
Estudantes e o deputado Glauber Braga relataram violência policial em ação para cumprimento de ordem judicial
Clarice Chacon (Foto: Reprodução/Redes Sociais )
Estudantes e manifestantes que ocupavam a reitoria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) foram surpreendidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante uma ação de ocupação, nesta sexta-feira (20). O protesto, que era contra a privatização das universidades e o corte de benefícios, terminou em confronto, com a utilização de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pelos agentes do Batalhão de Choque. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi preso junto com dois estudantes.
Glauber Braga, que estava no local apoiando os manifestantes, tentou impedir a entrada da tropa de choque na universidade, mas foi detido pela PM. O parlamentar foi atingido por spray de pimenta e levado para a delegacia, o que gerou críticas de sua esposa, a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP), que classificou a prisão como inconstitucional. A ocupação da UERJ já durava desde julho, e a Justiça havia determinado a desocupação do prédio no início da semana.
A candidata a vereadora e advogada Clarice Chacon (Psol), que também participou do ato e foi atingida pelo spray de pimenta condenou a ação policial. “Aconteceu uma coisa absurda, inimaginável e inaceitável. A estudante presa saiu algemada, o que viola a súmula vinculante do Supremo”, pontuou.
Em nota, o Psol do Rio de Janeiro denunciou o uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e até um "caveirão" contra os manifestantes. Segundo o partido, Glauber Braga estava no local para proteger os estudantes e garantir que o despejo fosse realizado sem violência. A prisão do deputado mobilizou outros parlamentares e ativistas, que acusam a Polícia Militar de uso excessivo de força.
Deputado foi encaminhado para uma delegacia após a PM invadir o local
Glauber Braga é detido durante protesto na Uerj, 20 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/Vídeo)
O deputado federal Glauber Braga foi detido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante uma operação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) nesta sexta-feira (20). O parlamentar tentou impedir a tropa de choque de entrar no campus para dispersar a ocupação estudantil contra o corte de benefícios universitários. Os policiais usaram spray de pimenta contra Glauber e os manifestantes.
A deputada Sâmia Bonfim, esposa de Glauber, afirmou que ele está bem, apesar da irritação nos olhos. Ela classificou a detenção como "inconstitucional". Em nota, o PSOL denunciou o uso de “bombas, caveirão e armas menos letais” e ressaltou que o deputado estava na UERJ para “proteção e defesa” dos estudantes.
A Justiça autorizou, nesta sexta-feira, o uso da força policial para retirar os estudantes que continuam ocupando o Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do campus Maracanã.
Glauber foi levado junto com outros três estudantes e classificou, em nota, a reintegração de posse como "absurda". "Assim funciona o autoritarismo e a truculência de Cláudio Castro e da reitoria da UERJ. Lutar não é crime! Abaixo o autoritarismo e a repressão!", diz a nota.
Testemunhas no local disseram que tropas de choque entraram na UERJ pra retirar os estudantes e jogaram gás lacrimogênio
Polícia na porta da UERJ, 20 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/Vídeo)
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil* - Rio de Janeiro
A Justiça autorizou, nesta sexta-feira (20), o uso da força policial para retirar os estudantes que continuam ocupando o Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do campus Maracanã. A Justiça havia dado o prazo de 24h para que os estudantes deixassem o local. Oprazo terminou nessa quinta-feira(19), às 13h e foi descumprido pelo movimento de ocupação. A decisão também determina a cobrança de multa diária.
A decisão, assinada pela juíza da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Luciana Lopes, autoriza o “uso de força policial suficiente e necessária à desocupação completa dos prédios da Uerj”.
Além disso, requer a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil aos réus apontados na ação de reintegração de posse da reitoria – quatro estudantes e um servidor da universidade. Para garantir o pagamento, a juíza determinou o bloqueio do valor da multa nas contas bancárias dos réus
A reitoria divulgou uma nota pedindo que os estudantes deixem o local e evitem o uso da força policial. “A reitoria apela aos estudantes para que eles saiam por iniciativa própria e pacificamente, cumprindo a decisão judicial, para que não haja nenhum tipo de uso da força policial a partir dessa decisão”, diz.
Nessa quinta, a reitoria tentou tirar os estudantes do local após o fim do prazo judicial.Houve confrontoe a universidade recuou, recorrendo à Justiça.
Celso Sabino argumenta que proibir jogos é o mesmo que barrar automóveis por acidentes
Celso Sabino (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara)
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comparou a proibição dos jogos de azar à ideia de impedir o uso de carros devido a acidentes de trânsito. A declaração foi dada durante a abertura oficial do G20 Turismo, em Belém (PA), nesta sexta-feira (20). Sabino argumentou que o número de acidentes de trânsito é elevado, mas isso não justifica barrar veículos automotores no Brasil, assim como não considera justa a proibição dos jogos de azar.“O número de acidentes de trânsito nas estradas brasileiras é um número muito elevado, nem por isso vamos proibir os veículos automotores no Brasil”, disse o ministro.
Sabino defendeu o Projeto de Lei 2.234/2022, que tramita no Congresso e prevê a liberação dos jogos de azar, com expectativa de aprovação ainda este ano. Ele destacou que o projeto é pensado para minimizar os riscos de vício, com regras que restringem a entrada de pessoas com propensão a se viciar em áreas de cassinos. Além disso, o ministro afirmou que os resorts integrados ao projeto contribuiriam com uma receita destinada à prevenção e tratamento de jogadores compulsivos, destaca reportagem daFolha.
Durante o evento, o ministro destacou que a liberação dos jogos de azar poderia gerar cerca de R$ 20 bilhões em arrecadação anual. O PL prevê que os cassinos sejam construídos em áreas com pouco turismo, estimulando o desenvolvimento econômico local.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
Durante seminário sobre IA em São Paulo, ministro disse que "a democracia será destruída certamente se for feita por meio da internet, por meio de robôs"
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez um alerta sobre o impacto das plataformas digitais na política durante o seminário "Impactos Setoriais da Inteligência Artificial", realizado em São Paulo pela Universidade Santo Amaro (Unisa), nesta sexta-feira (20). De acordo com reportagem do jornalO Globo, Lewandowski sugeriu que o X, de Elon Musk, estaria atuando como um serviço para grupos de extrema direita, interferindo em processos políticos de vários países.
Lewandowski comparou a situação enfrentada pelo Brasil com o embate entre o governo dos Estados Unidos e o TikTok, que está sob pressão para transferir seu controle a uma empresa americana devido a questões de segurança nacional. “Esse mesmo braço de ferro que os Estados Unidos estão trabalhando com o TikTok, nós agora estamos trabalhando com o X, do Elon Musk, que estaria a serviço de grupos de extrema direita”, afirmou o ministro.
O X foi bloqueado no Brasil por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto, após ser acusado de contribuir para a disseminação de conteúdo extremista. Segundo Lewandowski, o controle das redes sociais sobre o que pode ou não ser divulgado é uma questão "muito séria", com o potencial de desestabilizar sistemas políticos ao redor do mundo.
Lewandowski enfatizou os riscos das plataformas digitais, incluindo o uso de algoritmos para manipular a informação, o que pode minar a democracia. “A democracia será destruída certamente se for feita por meio da internet, por meio de robôs, por meio de mensagens que são impulsionadas de forma artificial. Muitos entendem que nós já vivemos uma algocracia [...], um regime onde os algoritmos influenciam diretamente na vida pública”, finalizou o ministro.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Segundo Gleisi, a "gastança" que os jornais tanto condenam reside, na verdade, no pagamento de juros da dívida pública, que consome cerca de 8% do PIB
Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)
A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar abertamente os editoriais da grande imprensa, direcionando sua insatisfação, em especial, aos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, veículos que aplaudiram o aumento da taxa de juros (Selic) promovido pelo Banco Central e propagam, segundo ela, uma visão distorcida sobre a gestão fiscal do governo Lula (PT). Pelo Bluesky, Gleisi afirmou que esses editoriais atuam "a serviço da Faria Lima".
"A serviço da Faria Lima, editoriais da Folha e Estadão festejam aumento dos juros e dizem que o BC [Banco Central] enfrenta 'gastança' do governo. Mentira: quem puxou o crescimento da economia foi o consumo das famílias", disse a deputada, refutando a tese de que a expansão do gasto público seria o grande vilão da economia brasileira.
De acordo com ela, a verdadeira "gastança" está nos pagamentos de juros da dívida pública, que consomem cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esses recursos, segundo ela, poderiam ser melhor alocados em áreas fundamentais como saúde, educação e meio ambiente, em vez de irem diretamente para o bolso dos rentistas. "Gastança é com juros da dívida, 8% do PIB, tirando recursos da saúde, educação, meio ambiente...", destacou.
A serviço da Faria Lima, editoriais da Folha e Estadão festejam aumento dos juros e dizem q BC enfrenta “gastança” do governo. Mentira: quem puxou o crescimento da economia foi o consumo das famílias. Gastança é c/ juros da dívida, 8% do PIB, tirando recursos da saúde, educação, meio ambiente…
A crítica de Gleisi Hoffmann ocorre em um momento de intenso debate sobre as diretrizes da política econômica brasileira. O aumento da taxa Selic, decidido pelo Banco Central, tem gerado reações de diversos setores. Para defensores da medida, o aumento dos juros é necessário para conter uma suposta alta inflacionária e assegurar a estabilidade da economia. Já opositores, como Gleisi, argumentam que a elevação da taxa de juros freia o crescimento econômico ao encarecer o crédito, prejudicando principalmente o consumo das famílias e o investimento produtivo.
Jorge Rodríguez apresenta evidências que contradizem alegações de pressão sobre ex-candidato opositor
O ex-candidato da oposição Edmundo González em Caracas, Venezuela 30/07/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (19), o presidente da Assembleia Nacional de Venezuela, Jorge Rodríguez, revelou novas evidências que desmentem as acusações de coação feitas pelo ex-candidato opositor Edmundo González Urrutia. A notícia foi originalmente publicada pelaTeleSUR. Segundo Rodríguez, não houve qualquer tipo de pressão durante o encontro de Urrutia na embaixada da Espanha, em Caracas, capital venezuelana.
Rodríguez apresentou um vídeo divulgado por González Urrutia a partir de Madri, no qual o ex-candidato afirmou ter sido "coagido" a assinar uma carta em que reconhecia os poderes públicos do Estado venezuelano. No entanto, o presidente da Assembleia Nacional destacou contradições no discurso de Urrutia: "neste vídeo de González Urrutia, há algo curioso porque ele me chama de presidente da Assembleia Nacional, reconhece que o presidente da Assembleia Nacional se chama Jorge Rodríguez. E se refere a Delcy Eloína Rodríguez Gómez como vice-presidenta da República", afirmou Rodríguez, questionando a consistência das alegações de coação feitas por Urrutia.
O vídeo também mostra um clima amistoso durante a reunião, o que, segundo Rodríguez, contraria as declarações de Urrutia sobre uma suposta pressão exercida pelo governo venezuelano. Outro ponto destacado por Rodríguez foi a menção à ligação de María Corina Machado com planos violentos, informação confirmada por Urrutia durante o encontro.
Além disso, Jorge Rodríguez revelou a existência de um segundo documento, assinado tanto por ele quanto por Urrutia, no qual o ex-candidato opositor solicita que seus bens, assim como os de sua família, sejam protegidos. O presidente da Assembleia Nacional frisou que esse pedido é um direito assegurado pela Constituição venezuelana: “não tive nenhum problema de firmar essa carta porque são os direitos que a Constituição garante a todos os venezuelanos”, disse Rodríguez, ao mesmo tempo em que afirmou possuir o documento original, embora tenha ressaltado que não pretende publicá-lo, a menos que seja necessário.
Outro ponto de destaque da coletiva foi a presença do embaixador da Espanha na Venezuela como testemunha da reunião entre Urrutia e representantes do governo venezuelano. Rodríguez apresentou um trecho de um áudio em que o diplomata espanhol, que mediou o encontro, afirmou que González Urrutia não deveria proclamar um governo paralelo ao chegar na Espanha, corroborando as declarações feitas por Rodríguez sobre o caráter não coercitivo da reunião.
As novas evidências apresentadas por Jorge Rodríguez buscam reforçar a versão do governo venezuelano e desacreditar as alegações de Urrutia sobre o suposto uso de coação para obter sua assinatura no documento.
partir deste sábado (21), os candidatos que disputam as eleições municipais deste ano não poderão ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito.
Pela norma, postulantes ao cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador ficam impedidos de detenção durante os 15 dias que antecedem o primeiro turno do pleito, que neste ano será realizado no primeiro domingo outubro (dia 6). A regra está prevista no parágrafo 1º do artigo 236 do Código Eleitoral(Lei nº 4.737/1965).
O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral e prevenir que prisões sejam usadas como manobra para prejudicar o candidato por meio de constrangimento político ou o afastando de sua campanha eleitoral.
Caso ocorra qualquer detenção no período, o candidato deverá ser conduzido imediatamente à presença do juiz competente, que verificará a legalidade na detenção. Quando não houver flagrante delito, o juiz deverá relaxar a prisão do candidato.
No caso dos eleitores, o prazo que proíbe a prisão é de cinco dias antes do pleito (1º de outubro), a não ser em flagrante delito.
Segundo turno
A partir 12 de outubro, nos municípios onde houver segundo turno, a ser realizado no dia 27 de outubro, último domingo do mês, o candidato não poderá ser preso ou detido. Novamente, a única exceção é para prisões em flagrante delito. O flagrante ocorre no exato momento em que o agente está cometendo o crime ou, após sua prática, há evidências de que a pessoa presa é, de fato, autora do delito.
A Constituição Federal e a Resolução TSE nº 23.734/2024 determinam que, somente em cidades com mais de 200 mil eleitores aptos a votar, os candidatos poderão disputar o segundo turno, caso nenhum deles tenha sido eleito por maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição.
Com essa condição da lei eleitoral, dos 5.569 municípios que participarão das eleições 2024, apenas 103 localidades têm a possibilidade de ter uma segunda etapa do pleito para a prefeitura municipal.
Eleições 2024
No pleito deste ano, estão em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios. O TSE contabiliza 5.569 vagas para prefeituras, mais 5.569 vagas para vice-prefeituras, além de 58.444 vagas de vereadores nas câmara municipais, que representam o Poder Legislativo da cidade.
Em 6 de outubro, disputam as vagas mais de 463,35 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Brasil tem 155,9 milhões de pessoas aptas a votar no pleito deste ano. Por se tratar de eleições municipais, os eleitores que estão no exterior não estão obrigados a votar.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta sexta-feira (20) o julgamento virtual que pode ampliar o foro por prerrogativa de função, nome técnico do foro privilegiado para parlamentares e ministros de Estado.
O julgamento vai atingir deputados federais e senadores que respondem a processos na Corte. A análise do caso foi suspensa em abril por um pedido de vista do ministro André Mendonça.
Pelo entendimento, o foro privilegiado de um político fica mantido no STF se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de parlamentar. Essa é a regra válida atualmente. Contudo, no caso de renúncia, não reeleição ou cassação, o processo será mantido na Corte.
Além de Mendes, já votaram no mesmo sentido os ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Faltam os votos de cinco ministros.
A Corte julga um habeas corpus protocolado pela defesa do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O parlamentar é acusado de “rachadinha”, por ser suspeito de exigir parte do salário de funcionários de seu gabinete, em 2013, quando ele era deputado federal. Ao longo do tempo, o político foi eleito vice-governador do Pará e senador, e o processo foi transferido entre as instâncias da Justiça.
Um recurso da ex-senadora Rose de Freitas também é julgado.
O julgamento virtual será encerrado na próxima sexta-feira (27). Na sessão virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (20) pela rejeição de recursos apresentados pelas rede sociais X e Discord contra a decisão que derrubou os perfis do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.
No ano passado, Moraes determinou aplicação multa de R$ 300 mil e suspendeu as redes sociais do influenciador, que é investigado pela suposta prática de espalhar “notícias fraudulentas” sobre as eleições de 2022. Ele também teve as contas bancárias bloqueadas pelo ministro.
No voto proferido no julgamento virtual que começou hoje, Moraes entendeu que as redes sociais não podem recorrer das medidas determinadas contra o influenciador por razões processuais.
"É incabível ao recorrente opor-se ao cumprimento do bloqueio dos canais, perfis, contas, nos termos da decisão proferida nestes autos, eis que se trata de direito de terceiro investigado, e por não comportar recorribilidade pela via eleita", decidiu Moraes.
O julgamento virtual ocorre na Primeira Turma do Supremo e será encerrado na sexta-feira (27). Na sessão virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.
Os demais votos serão proferidos pelos ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.
A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (19) apresentou a rejeição de eleitores a candidatos a prefeito das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
O instituto perguntou aos entrevistados nessas capitais “Em quais desses candidatos você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para prefeito”. A margem de erro da pesquisa, encomendada pela TV Globo e pela “Folha de S.Paulo”, é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na quinta, o Datafolha divulgou pesquisas de intenção de voto para o 1º turno nas quatro cidades:
Ricardo Nunes (MDB) e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, seguem na liderança da disputa em São Paulo, de acordo com a pesquisa. Nunes aparece com 27% das intenções de voto e Boulos, com 26%. Os dois estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Pablo Marçal (PRTB) aparece na terceira posição, com 19%, e agora saiu do empate técnico com Boulos.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) está liderança com 59% das intenções de voto, seguido de Alexandre Ramagem (PL), que cresceu 6 pontos para 17%, apontou o Datafolha. Tarcísio Motta (PSOL) oscilou 1 ponto para cima (dentro da margem de erro, que é de 3 pontos para mais ou para menos), e tem 7%.
A pesquisa mostrou Mauro Tramonte (Republicanos) na liderança, com 28%, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. Na sequência, empatados numericamente, vêm Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD), ambos com 18%.
No Recife, o Datafolha mostra João Campos (PSB) na liderança com 76% das intenções de voto. Em seguida, vêm Gilson Machado (PL), com 9%; Daniel Coelho (PSD), com 5%; e Dani Portela (PSOL), com 3%. Pela margem de erro, os três estão empatados tecnicamente.
São Paulo
Na capital paulista, Pablo Marçal (PRTB) aparece com a maior rejeição do eleitorado, com 47%. Em segundo está Guilherme Boulos (PSOL), com 38%, e, em terceiro, José Luiz Datena (PSDB), com 35%. Desde o início de agosto, a rejeição de Marçal cresceu 17 pontos — ele marcava 30% — e superou a de Boulos, que era o candidato mais rejeitado.
Rio de Janeiro
O candidato Alexandre Ramagem (PL) é o que aparece com maior rejeição entre os eleitores do Rio de Janeiro, com 37%. Na pesquisa anterior, ele tinha 29%. Na sequência, estão Tarcísio Motta (PSOL), com 22%; Cyro Garcia (PSTU), com 22%; e Rodrigo Amorim (UB), com 19%.
Já a rejeição a Eduardo Paes (PSD), que alcançou 14% e 19% nas duas pesquisas anteriores, oscilou para 17%.
Belo Horizonte
Duda Salabert (PDT) aparece como a candidata com maior rejeição na eleição para a Prefeitura da capital mineira, com 30%. Ela é seguida por Rogerio Correia (PT), com 26%, Bruno Engler (PL), com 25% e Carlos Viana (Podemos), com 18%.
Recife
O Datafolha mostrou que, no Recife, o candidato a prefeito com maior rejeição é Gilson Machado (PL), com 43%. Ele é seguido por Ludmila (UP), com 35%, e Daniel Coelho (PSD), com 34%. João Campos (PSB), que lidera as pesquisas de intenção de voto, é rejeitado por 7% dos eleitores da capital pernambucana.
Metodologias
São Paulo: A pesquisa, encomendada pela TV Globo e a Folha de S.Paulo, foi realizada entre 17 e 19 de setembro e entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. Registro na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-03842/2024.
Rio de Janeiro: A pesquisa foi feita presencialmente entre os dias 17 e 18 de setembro com 1.106 eleitores de 16 anos ou mais, foi encomendada pela Folha de S.Paulo e pela Globo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RJ-01318/2024. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Belo Horizonte: A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, foi realizada presencialmente com 910 pessoas de 16 anos ou mais em Belo Horizonte, nos dias 17 e 18 de setembro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-07919/2024. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Recife: O instituto ouviu 910 eleitores na capital pernambucana na terça (17) e na quarta (18). A margem de erro do levantamento, encomendado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e registrado sob o número PE-02953/2024 na Justiça Eleitoral, é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.