quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Terra da Gente cadastra 5 mil famílias acampadas no Paraná

 

De acordo com o governo Lula, o programa e as novas alternativas de obtenção de terras aumentarão em 877% o número de famílias assentadas no país

Lula lança programa Terra da Gente (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Paraná ultrapassou a marca de 5 mil famílias acampadas cadastradas para o Programa Terra da Gente, com o uso do aplicativo PGT Campo, que substitui o antigo Titula Brasil e oferece mais funcionalidades, como fiscalização e monitoramento fundiário. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o investimento será de R$ 520 milhões, sendo R$ 383 milhões para a reforma agrária e R$ 137 milhões para os territórios quilombolas. O governo federal afirmou que o Terra da Gente e as novas alternativas de obtenção de terras aumentarão em 877% o número de famílias assentadas em relação ao período de 2017 a 2022.

Entre 2023 e 2026, 295 mil famílias deverão ser incluídas no Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo 74 mil assentadas e 221 mil reconhecidas ou regularizadas em lotes de assentamentos existentes. Mais 7 mil famílias devem acessar terras por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário.

No Paraná, 343 famílias foram cadastradas nesta semana, somando-se às 4.777 que já haviam sido incluídas no PGT Campo desde o início dos trabalhos em 2023. Foram visitados 59 acampamentos pelas equipes do Incra em solo paranaense.

A marca de 5 mil famílias acampadas no estado foi alcançada em 19/09/2024, com a conclusão dos trabalhos pela equipe de servidores da autarquia federal nos acampamentos Maila Sabrina, Gonzaga I e II, no município de Ortigueira (PR), região dos Campos Gerais. Agora, essas famílias estão inseridas no sistema que dá acesso às políticas públicas do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), como candidatas aos lotes nos assentamentos federais.

Fonte: Brasil 247

Volta do acesso ao X no Brasil foi acidental, diz empresa de Elon Musk

 

Plataforma do bilionário de extrema-direita atribui retorno no Brasil a erro técnico

Conta de Elon Musk no X aparece bloqueada em tela de celular em foto de ilustração 31/08/2024 (Foto: REUTERS/Jorge Silva)

O X, antigo Twitter, informou em nota que o acesso à plataforma no Brasil foi restaurado de forma “inadvertida e temporária” após uma mudança nos provedores de rede. Segundo o comunicado, a troca foi realizada para manter o serviço na América Latina, o que acabou reativando o acesso para usuários brasileiros. “Quando o X foi desativado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviço para a América Latina não estava mais acessível para nossa equipe. Para continuar fornecendo um serviço ideal para nossos usuários, mudamos os provedores de rede. Isso resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros”, explicou a empresa, de acordo com a CNN Brasil. 

O acesso ao X está bloqueado no Brasil desde o dia 30 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A plataforma afirmou que espera que o serviço seja novamente bloqueado em breve e que segue trabalhando com o governo brasileiro para resolver a situação. “Embora esperemos que a plataforma fique inacessível novamente em breve, continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para retomar muito em breve para o povo do Brasil”, concluiu o comunicado.

Fonte: Brasil 247

X, de Elon Musk, cede e indica representantes no Brasil; Moraes exige comprovação

 

Até o momento, não teriam sido apresentadas provas da legalidade da constituição de novos advogados

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quinta-feira (19) os advogados que alegam representar o X a comprovarem a representação da plataforma no Brasil em até 24 horas, conforme reportado pela CNN

Segundo a determinação, os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal apresentaram à Corte documentos afirmando que iriam trabalhar na defesa judicial do X. No entanto, não foi fornecida nenhuma prova da regularidade da representação da empresa no país, nem da licitude da constituição de novos advogados.

A plataforma X está bloqueada no Brasil desde 30 de agosto, após ter retirado seu representante legal do país sem nomear um substituto. Além disso, a empresa descumpriu decisões judiciais anteriores que exigiam a suspensão de contas e a remoção de conteúdos da rede social. O bloqueio foi confirmado pela Primeira Turma do STF.

Na quarta-feira (18), Moraes ainda aplicou uma multa de R$ 5 milhões à plataforma devido a uma atualização que permitiu o acesso de alguns usuários brasileiros à rede social, apesar da suspensão em vigor.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Musk não respeita a lei e a verdade, diz Gleisi Hoffmann após X ter ficado acessível para usuários brasileiros

 

A plataforma X está bloqueada no Brasil desde 30 de agosto, após ter retirado seu representante legal do país sem nomear um substituto

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou nesta quinta-feira (19), segundo o g1, que a plataforma X, de propriedade de Elon Musk, esteve acessível para usuários brasileiros na quarta-feira (18), violando a suspensão em vigor. Segundo a agência, essa falha no bloqueio configura uma "intenção deliberada de descumprir" a ordem judicial.

Após o posicionamento da Anatel, em resposta aos relatos de usuários que conseguiram acessar a plataforma, a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reforçou a declaração da agência em uma publicação feita na rede social Bluesky.

“Anatel comprovou que volta clandestina do X ao Brasil "demonstra intenção deliberada para descumprir ordem do STF". Com a extrema direita não se pode transigir. Musk e Bolsonaro não respeitam a lei, a verdade, não respeitam ninguém em sua guerra contra a democracia”, escreveu Hoffmann.

A plataforma X está bloqueada no Brasil desde 30 de agosto, após ter retirado seu representante legal do país sem nomear um substituto. Além disso, a empresa descumpriu decisões judiciais anteriores que exigiam a suspensão de contas e a remoção de conteúdos da rede social. O bloqueio foi confirmado pela Primeira Turma do STF.

Fonte: Brasil 247

X começa a ser bloqueado por provedores após determinação da Anatel

 

Anatel e Cloudflare bloquearam dois IPs da rede social do bilionário de extrema-direita Elon Musk

Logo da rede social X exibida em celular com reflexo do prédio do STF em Brasília, em imagem ilustrativa 30/08/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Os provedores de internet no Brasil começaram a bloquear, nesta quinta-feira (19), dois endereços IP da rede social X, seguindo determinação da Anatel. A medida faz parte dos esforços para cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou o bloqueio da plataforma por falta de representante legal no país e descumprimento de ordens judiciais. Os IPs bloqueados foram identificados com a colaboração da empresa americana de serviços de “proxy” reverso, Cloudflare, após um pedido da agência. As informações são do Valor Econômico

A Anatel ainda aguarda mais detalhes sobre o bloqueio de outros IPs utilizados pelo X, que fazem parte dos serviços contratados de outras empresas como Fastly e Edgeuno. 

A agência ressaltou que a rede social demonstrou intenção deliberada de descumprir a decisão judicial, o que pode levar a novas medidas de bloqueio. A Abrint, associação que representa os provedores de internet, informou que o bloqueio seletivo está sendo realizado conforme as orientações da Anatel.

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor Econômico

Lula assina acordo que destina a quilombolas 78,1 mil hectares da base de Alcântara, no Maranhão

 

Com a titularidade das terras resolvida, o presidente prometeu construir no local escolas, unidades de saúde e casas por meio do Minha Casa, Minha Vida

19.09.2024 - Cerimônia de assinatura do Termo de Conciliação, Compromissos e Reconhecimentos Recíprocos, relativo ao Acordo de Alcântara (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) assinou nesta quinta-feira (19) um acordo histórico para resolver o conflito de terras que envolve a Força Aérea Brasileira (FAB) e comunidades quilombolas de Alcântara, no Maranhão, informa o Metrópoles. "O impasse tem como pano de fundo o projeto do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), do Programa Espacial Brasileiro, da FAB. Na década de 1980, comunidades quilombolas que viviam na região foram retiradas para dar lugar à construção da base", explica a reportagem.

O acordo assinado destina 78,1 mil hectares para os quilombolas de Alcântara e valida a utilização de 12,6 mil hectares pelo empreendimento da FAB.

Em breve discurso, o presidente Lula afirmou que "tem gente que nasce e morre esperando respeito dos governantes e não tem" e se lembrou de sua infância ao ver as casas de barro em que os quilombolas moram. "Eu nasci em uma casa assim, de barro. Minha mãe teve 12 filhos, todos de parteira. Eu sei o que é morar em uma casa assim, com candeeiro, inclusive". "A escravidão acabou há muito tempo, mas parece que para algumas pessoas no Brasil ela não acabou", lamentou.

O presidente prometeu que a partir de agora, com a titularidade das terras resolvida, governo estadual e municipal se empenharão em construir no local escolas, unidades de saúde e casas novas por meio do Minha Casa, Minha Vida. "Tem que ter um parquinho, uma praça boa, um campo de futebol. Quando eu voltar aqui, vou ensinar a comunidade a jogar bola", brincou.

Fonte: Brasil 247

Lula critica desapropriações em massa para base de foguetes: "Foi preciso desapropriar tanta coisa?"

 

Regularização fundiária é uma demanda antiga das comunidades quilombolas

19.09.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à comunidade quilombola de Mamuna. Alcântara - MA. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Nesta quinta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da assinatura do Termo de Conciliação relativo ao Acordo de Alcântara, no Maranhão, que marca um passo importante na regularização dos territórios quilombolas e no fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro. Durante o evento, Lula entregou 21 títulos de domínio a comunidades quilombolas e assinou 11 decretos de interesse social, garantindo a destinação de mais de 120 mil hectares para 4,5 mil famílias em 19 comunidades de nove estados. “Agora que conseguimos legalizar os quilombos de Alcântara, passem a nos cobrar, temos a obrigação de dar sequência a essa titularização”, afirmou o presidente.

Lula também destacou a necessidade de respeitar os direitos das comunidades quilombolas e questionou as desapropriações ocorridas para a construção da base de lançamentos em Alcântara. “Por que para fazer uma base de foguetes foi preciso desapropriar tanta coisa?”, indagou, ressaltando a importância de reconhecer e reparar os impactos históricos sofridos pelos quilombolas. O presidente enfatizou que a entrega dos títulos de domínio é um passo fundamental para que essas comunidades possam viver com dignidade e segurança jurídica.

O evento simboliza uma reparação histórica para as comunidades de Alcântara, que possuem uma das maiores concentrações de população quilombola do país. “Vocês voltaram a ser cidadãos de primeira classe”, declarou Lula, reforçando o compromisso do governo com a visibilidade e o respeito aos direitos dos povos tradicionais. A regularização fundiária é uma demanda antiga das comunidades quilombolas, e a assinatura do acordo representa um marco na garantia desses direitos e no fortalecimento das políticas públicas voltadas para essas populações.

O presidente Lula entregou entrega nesta quinta-feira, em Alcântara, 21 títulos de domínio a comunidades quilombolas de todo Brasil. Lula também assina 11 decretos de interesse social, passo fundamental para a titulação dos territórios. As entregas representam a garantia de direitos a 4,5 mil famílias, com a destinação de mais de 120 mil hectares para 19 comunidades de nove estados. Com essas entregas, desde 2023 para cá, já são 12 decretos assinados e 32 títulos entregues, o que representa um grande avanço com relação ao período de 2019 a 2022, quando apenas 1 decreto e 23 títulos foram concedidos.

Fonte: Brasil 247

Lula assegura apoio a pequenos produtores: "Governo vai comprar produção que não for vendida"

 

Presidente participou da assinatura do Termo de Conciliação relativo ao Acordo de Alcântara, no Maranhão

19.09.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à comunidade quilombola de Mamuna. Alcântara - MA. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (19) da assinatura do Termo de Conciliação relativo ao Acordo de Alcântara, no Maranhão, que visa a regularização de territórios quilombolas e o fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro. Em sua fala, Lula destacou a importância de dar visibilidade aos povos historicamente marginalizados e questionou a necessidade de desapropriações em larga escala para a construção da base de lançamentos.

Durante o evento, Lula também ressaltou o compromisso do governo federal em apoiar a produção local, oferecendo garantias aos pequenos produtores caso não consigam vender sua produção. “Se o município não tiver possibilidade de vender, o governo vai comprar, porque precisamos incentivar as pessoas a produzirem”, afirmou. Ele também reconheceu as dificuldades enfrentadas pelas comunidades na legalização dos territórios e destacou a importância de continuar o processo de titularização das terras, agora com a obrigação de dar sequência ao processo. “Agora que conseguimos legalizar os quilombos de Alcântara, passem a nos cobrar, temos a obrigação de dar sequência a essa titularização”, disse.

Com a entrega de 21 títulos de domínio e a assinatura de 11 decretos de interesse social, o governo federal destinou mais de 120 mil hectares a 4,5 mil famílias quilombolas de 19 comunidades em nove estados. As medidas foram celebradas como um passo significativo na reparação histórica e na garantia dos direitos das comunidades quilombolas. “Vocês voltaram a ser cidadãos de primeira classe”, declarou Lula, marcando o dia como um divisor de águas na história das comunidades de Alcântara.

Fonte: Brasil 247

Após molecagem de Musk, Moraes multa X e Starlink em R$ 5 milhões

 

Moraes multa X e Starlink em R$ 5 milhões por manobra que fez rede funcionar no Brasil

Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

(Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o X suspender o que afirmou ser uma "burla" de proibição ao acesso à rede social no Brasil, e impôs uma multa diária de 5 milhões de reais à plataforma e solidariamente à Starlink, ambas empresas do bilionário Elon Musk.

Na decisão, tomada na quarta-feira e divulgada pela assessoria de imprensa do STF nesta quinta, o ministro disse que o X atuou de forma dolosa, ilícita e com persistente insistência em descumprir as ordens judiciais do Brasil.

"Não há, portanto, dúvidas de que a plataforma X -- sob o comando direto de Elon Musk --, novamente, pretende desrespeitar o Poder Judiciário brasileiro, pois a Anatel identificou a estratégia utilizada para desobedecer a ordem judicial proferida nos autos, inclusive com a sugestão das providências a serem adotadas para a manutenção da suspensão", disse o magistrado.

O Supremo informou que a multa à plataforma vale a partir desta quinta. A multa será aplicada diariamente no valor de 5 milhões de reais.

Procurado, o X não respondeu de imediato a pedido de comentário.

Segundo reportagem da CNN Brasil, advogados contratados pela empresa disseram que vão cumprir as decisões do Supremo para voltar a atuar no Brasil. A reportagem da Reuters não conseguiu confirmar esta informação de forma independente.

O escritório de advocacia Pinheiro Neto Advogados, que diz estar novamente representando o X no Supremo, se recusou a comentar o caso.

Uma fonte do Supremo, contudo, disse que o X do Brasil não existe e, por isso, ninguém poderia dar qualquer tipo de procuração para advogados. Uma empresa, para atuar no país, pelas leis brasileiras, precisa ter representante legal. Ou seja, o escritório não representaria uma empresa que não existe mais.

O ponto é, acrescentou a fonte, Moraes não deve permitir que o escritório Pinheiro Neto advogue no caso sem haver representante legal do X no Brasil.

Em despacho no início da tarde, o ministro do STF deu 24 horas para que advogados do Pinheiro Neto -- que na véspera peticionaram no Supremo -- comprovem que a empresa voltou a ter representação legal no Brasil.

"Não há nenhuma comprovação do retorno das atividades da X Brasil Internet Ltda., nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados, conforme demonstram as sucessivas alterações de patronos narradas no relatório anterior", disse.

"Não há, portanto, qualquer prova da regularidade da representação da X Brasil Internet Ltda. em território brasileiro, bem como na licitude da constituição de novos advogados", ressaltou ele, na decisão.

Em publicação na véspera, o próprio X disse que continua os esforços com o governo brasileiro para retornar as atividades muito em breve. Sobre a questão da volta ao ar no país, a empresa justificou que a mudança na infraestrutura "resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros".

"Embora esperemos que a plataforma fique inacessível novamente em breve, continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para retornar muito em breve para o povo do Brasil", ressaltou.

INTENÇÃO DELIBERADA

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou em nota que, ao longo da quarta-feira, constatou que o X estava acessível a usuários, em desrespeito à decisão judicial do STF. Segundo o órgão fiscalizador, houve "intenção deliberada" de descumprir a ordem.

"A conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF. Eventuais novas tentativas de burla ao bloqueio merecerão da Agência as providências cabíveis", acrescentou.

Segundo uma fonte da agência com conhecimento direto do caso, o órgão trabalha para garantir o bloqueio por meio da rede Cloudflare provavelmente até o final desta quinta. Outras plataformas, entre elas Fastly e Edgeuno, também podem ter sido aproveitadas pela X para desrespeitar a lei, de acordo com a fonte.

A Anatel está entrando em contato com a Fastly, em San Francisco, nos Estados Unidos, e a Edgeuno, no Brasil, para confirmar se essas plataformas estão de fato fornecendo acesso ilegal ao X, disse essa fonte.

A agência já conseguiu entrar em contato com a Cloudfare na quarta-feira, e a empresa concordou imediatamente em colaborar com as autoridades brasileiras, disse essa fonte, acrescentando que a suspensão dos serviços não prejudicaria o acesso a outras redes que podem usar o mesmo serviço de nuvem.

Fonte: Brasil 247

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

 

A decisão foi tomada cerca de três meses após as eleições presidenciais que reelegeram Nicolás Maduro

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

O Parlamento Europeu aprovou, nesta quinta-feira (19), uma resolução que reconhece Edmundo González Urrutia, candidato da oposição venezuelana, como o presidente legítimo da Venezuela. A decisão foi tomada cerca de três meses após as eleições presidenciais que reelegeram o presidente Nicolás Maduro.

A proposta, apresentada pelo Partido Popular Europeu (PPE), ainda destacou María Corina Machado como líder das forças democráticas na Venezuela. A resolução foi aprovada com 309 votos favoráveis, 201 contrários e 12 abstenções.

O texto solicita que a União Europeia e os países do bloco reconheçam González como o presidente democraticamente eleito e instaurem um mandado de prisão internacional contra Maduro, acusado de crimes contra a humanidade.

Atualmente, Edmundo González está em Madri como refugiado, após buscar asilo político na Espanha no início do mês. Ele é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Ministério Público venezuelano, que o acusa de conspiração e terrorismo. O opositor nega as acusações.

Fonte: Brasil 247

Pesquisas mostram Kamala e Trump empatados em nível nacional, com disputa acirrada na Pensilvânia

 

Na Pensilvânia, um dos sete Estados decisivos, Kamala Harris manteve sua vantagem de 4 pontos

Donald Trump e Kamala Harris 3/8/2024 e 6/8/2024 (Foto: REUTERS/Umit Bektas/Elizabeth Frantz)

(Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump continuam empatados a menos de sete semanas da eleição presidencial norte-americana de 5 de novembro, de acordo com novas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira, que também mostram uma disputa acirrada no Estado-chave da Pensilvânia.

Embora as pesquisas tenham revelado que os eleitores prováveis e registrados deram notas mais altas para a democrata Kamala Harris no debate da semana passada com seu oponente republicano, elas mostraram que a disputa - especialmente no Estado decisivo - continua apertada, em linha com outras pesquisas.

Na pesquisa nacional, Kamala e Trump estavam empatados em 47% entre os 2.437 prováveis eleitores entrevistados de 11 a 16 de setembro, de acordo com uma pesquisa do The New York Times, The Philadelphia Inquirer e Siena College. A margem de erro era de 3 pontos percentuais.

Na Pensilvânia, um dos sete Estados decisivos, Kamala Harris manteve sua vantagem de 4 pontos, liderando por 50% a 46% com uma margem de erro de mais ou menos 3,8 pontos percentuais, de acordo com a pesquisa do Times.

Resultados separados do The Washington Post também revelaram uma disputa acirrada entre os candidatos no Estado, que está entre aqueles que, juntamente com Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte e Wisconsin, são vistos como prováveis determinantes do resultado de novembro.

Entre 1.003 eleitores prováveis e registrados da Pensilvânia pesquisados de 12 a 16 de setembro, 48% disseram que votariam em Kamala, enquanto 47% disseram que votariam em Trump - uma diferença de 1 ponto que está dentro da margem de erro da pesquisa de 3,6 pontos percentuais.

A maioria dos entrevistados disse ao Post que estava "extremamente motivada" para votar e que proteger a democracia norte-americana era "extremamente importante". Mas os eleitores ficaram divididos quanto ao candidato que melhor protegeria as liberdades do país, com 48% escolhendo Kamala e 45% optando por Trump.

A questão é importante no momento em que Kamala, ex-promotora, busca manter o controle dos democratas sobre a Casa Branca depois que Biden desistiu de sua candidatura à reeleição em julho. Trump, que enfrenta quatro processos criminais, continuou a alegar falsamente que sua derrota nas eleições de 2020 para Biden foi devido a fraude.

Trump nega qualquer irregularidade.

A pesquisa NYT/Inquirer/Siena também constatou que a democracia dos EUA é uma questão importante para os eleitores, juntamente com economia, aborto e imigração, com as preferências por qualquer um dos candidatos praticamente inalteradas.

Pesquisa Reuters/Ipsos da semana passada mostrou Kamala com uma vantagem de 5 pontos percentuais entre os eleitores registrados, à frente de Trump por 47% a 42%.

Fonte: Brasil 247

Governo da Colômbia suspende negociações de paz com rebeldes do ELN

 

A decisão é mais um golpe devastador na política de paz total do presidente Gustavo Petro

ELN (Foto: REUTERS/Federico Rios/File Photo)

(Reuters) - O governo da Colômbia suspendeu as negociações de paz com o grupo rebelde de esquerda Exército de Libertação Nacional (ELN), informou sua delegação de paz na quarta-feira, após um ataque que matou dois soldados e feriu mais de duas dezenas.

A decisão é mais um golpe devastador na política de paz total do presidente Gustavo Petro, que buscava retirar o ELN da participação nas seis décadas de conflito armado interno do país andino.

"Hoje o processo de paz está suspenso. Sua viabilidade está seriamente diminuída e sua continuação só pode prosseguir com uma demonstração inequívoca de paz por parte do ELN", disse a delegação de paz do governo em um post no X.

O governo reiniciou as negociações com o ELN no final de 2022 e realizou seis rodadas de negociações com o grupo rebelde no México, Cuba e Venezuela.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Com 47 gigawatts instalados no Brasil, fonte solar evitou a emissão de 57 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade

 

De acordo com a Absolar, setor fotovoltaico acumula mais de R$ 217,8 bilhões em investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no País

(Foto: Reuters/Bruno Kelly)

Em meio a crise climática no Brasil, a fonte solar chegou a 47 gigawatts (GW) de potência instalada e, com isso, já evitou a emissão de 57 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, de acordo com mapeamento da Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (Absolar).

Segundo a entidade, o setor fotovoltaico, incluindo a geração própria de pequenos sistemas e as usinas de grande porte, já atraiu mais de R$ 217,8 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no País, desde 2012. Adicionalmente, os negócios no setor garantiram mais de R$ 67,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. A fonte equivale hoje a 19,8% da matriz elétrica brasileira.

Na avaliação da entidade, a crise climática no Brasil, que já acumula impactos bilionários à sociedade, com alagamentos, secas históricas, queimadas e mais gastos com saúde pública, trouxe um novo capítulo no setor elétrico: aumento na conta de luz com a bandeira vermelha, resultado da falta de chuvas e do uso de usinas emergenciais.   

“Esta situação adversa poderia ser ainda pior, se não fosse o alívio à demanda e aos recursos hídricos promovidos pelas fontes renováveis não-hídricas na matriz, como solar, eólica, biogás e biomassa. Sem elas, as tarifas estariam ainda mais altas, o risco ao abastecimento seria maior e o ar poderia carregar ainda mais poluição pela queima de mais combustíveis”, aponta Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.  

Fonte: Brasil 247 

Diversão sustentável: marcas lançam guia para transformar festivais de música em plataformas de impacto socioambiental

 

Lançada nesta quarta-feira (18), na Cidade do Rock, a publicação focada em ESG foi cocriada por Rock World, Coca-Cola, PUC-RJ, entre outras marcas

Rock in Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, foi palco nesta quarta-feira (18) de um evento de ESG com foco no futuro da inovação e da sustentabilidade na indústria do entretenimento. Especialistas e líderes de mercado se reuniram para debater os desafios e as soluções para ampliar a jornada sustentável e produzir eventos que gerem impactos cada vez mais positivos para a sociedade. Além de conversas sobre o tema, foi lançado o Guia Diretrizes ESG para Festivais de Músicauma publicação com iniciativas de curto, médio e longo prazo para apoiar patrocinadores e organizadores de grandes eventos na implementação de práticas ESG. O documento está disponível no site: www.sustainable-festivals.com.

Validado pela PUC-Rio, o guia é fruto do trabalho integrado entre diversas empresas e especialistas em sustentabilidade, e fornece indicadores, iniciativas e estratégias organizadas por segmento como uso da água, energia e gestão de resíduos, a fim de que os pilares de ESG sejam materializados em todos o contexto do evento. As diretrizes apresentadas também estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).

Celebrando os 40 anos de Rock in Rio, Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, participou do lançamento e da cocriação do guia, destacando a importância de ampliar a agenda ESG e conectar consumidores à pauta em grandes eventos.  “O Guia Diretrizes ESG para Festivais de Música é um convite para toda a indústria de música e entretenimento, Ele visa abrir conversas e compartilhar conhecimento. É fundamental que a toda cadeia produtiva se una para que possamos fazer mudanças mais efetivas e mais rápidas. Juntos e comprometidos, poderemos incentivar desenvolvedores de tecnologia, startups e investidores a trazer soluções que tornem nossos eventos e shows verdadeiramente sustentáveis, sem penalização financeira para os negócios”, destacou Medina.
O evento de lançamento do guia foi realizado no Coke Studio, a plataforma global de música da Coca-Cola, que está instalada na Cidade do Rock. Cocriadora da publicação, a marca investe há anos em uma jornada de sustentabilidade com foco em gerar impactos positivos para a comunidade e ampliar a consciência ambiental dos consumidores.

Para Katielle Haffner, diretora de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Coca-Cola Brasil e Cone Sul, o lançamento do guia representa mais um passo na jornada para reunir aliados em prol de um futuro mais sustentável: “Lançar este guia reforça o nosso compromisso corporativo com a agenda ESG e vai além. É um chamado à ação para criarmos um legado sustentável para as próximas gerações. Cultura e entretenimento fazem parte do DNA da Coca-Cola e ficamos honrados em unir nosso propósito à colaboração da iniciativa privada, do poder público, do terceiro setor e da sociedade. Juntos, entregamos hoje um documento sólido que vai nos guiar nesse caminho para festivais cada vez mais sustentáveis e com maior impacto positivo".

Líder no apoio a festivais musicais no Brasil, entre as empresas do setor elétrico, a Neoenergia uniu esforços com a Coca-Cola para levar soluções em energia limpa ao Coke Studio e conscientizar o público sobre a importância da descarbonização. “Não há outro caminho: a descarbonização é imprescindível para a sustentabilidade do nosso planeta, temos de alcançar emissões zero até 2050 para limitar o aumento da temperatura em até 2 graus centígrados acima dos níveis pré-industriais. Como uma empresa verde, nós da Neoenergia temos a música como um de nossos vetores de comunicação com a sociedade e por seu enorme poder transformador, especialmente, junto ao público jovem. Música é energia, e energia é ação! É nesse ambiente que a Coca-Cola, a Rock World e a Neoenergia se unem, como empresas líderes em seus segmentos de atuação, em um processo de conscientização e engajamento da sociedade em prol da sustentabilidade”, afirma Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia.

Jornada ESG em Festivais

Além do lançamento do guia, o evento contou com diversos momentos de diálogo sobre a agenda ESG. Entre eles, o painel “Parcerias que Transformam: Colaboração para uma Jornada ESG em Festivais”, com a participação de Katielle Haffner, da Coca-Cola Brasil; Roberta Medina, da Rock World; Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia; e Marcelo Motta, professor da PUC-Rio. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de assistir a uma palestra magna do professor John E. Fernandez, especialista em sustentabilidade do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Fernandez desempenhou um papel essencial na validação dos esforços sustentáveis da turnê do Coldplay, um exemplo inovador para a indústria de entretenimento.

Coca-Cola no Rock in Rio: Energia limpa, economia circular e muito mais

Neste ano, o Coke Studio é 100% suportado por soluções em energia limpa por meio da combinação de tecnologias energéticas de última geração, denominada Green Power One. Ela engloba um sistema inovador de distribuição de energia limpa, combinando o fornecimento de eletricidade com Certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate), um gerador movido a 100% biodiesel e o armazenamento de energia em uma inovadora bateria de lítio 250 kV, solução poucas vezes utilizada no Brasil e mais um investimento exclusivo do Coke Studio no festival, assegurando uma jornada energética sustentável.  Além disso, o Coke Studio conta com uma pista de dança cinética que transforma o movimento e o tempo de dança dos participantes em energia.  A Ecopista é executada com o apoio da Neoenergia, e reflete a jornada e o compromisso de Coca-Cola Brasil para promover práticas cada vez mais sustentáveis em grandes eventos e ampliar a consciência ambiental do público.

Além disso, a economia circular também entra em cena no festival. Em parceria com Heineken, Red Bull e Braskem, pela primeira vez, é realizada uma operação de copos reutilizáveis, incentivando o consumo consciente e o descarte correto dos resíduos. Os fãs também são beneficiados pela parceria, já que recebem um desconto ao realizarem a segunda compra de uma mesma bebida. Com esta medida, o festival prevê evitar a geração de mais de 14 toneladas de resíduos durante seus sete dias de evento, tornando-se uma das maiores operações de copos reutilizáveis no mundo. Para amplificar também a gestão da coleta seletiva, há pontos de troca onde os participantes podem converter resíduos em brindes, com uma dinâmica de gamificação. Ao final do festival, os resíduos serão coletados por cooperativas de catadores da Ancat (Associação Nacional dos Catadores) e Coca-Cola fará a compra do material.

Fonte: Brasil 247

Israel bombardeia Líbano após explosões de rádios e diz ter frustrado plano de assassinato

 

Tel Aviv afirma que seu conflito com o Hezbollah, assim como a guerra em Gaza contra o Hamas, faz parte de um confronto regional mais amplo com o Irã

Bandeiras do Hezbollah e de Israel (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

(Reuters) - Israel bombardeou o sul do Líbano na quinta-feira e disse que havia frustrado um plano de assassinato apoiado pelo Irã, um dia após as explosões de rádios do Hezbollah que vieram na sequência de explosões de pagers com armadilhas, colocando os inimigos em direção à guerra.

Os sofisticados ataques a equipamentos de comunicação usados pelo grupo armado Hezbollah, apoiado pelo Irã, semearam a desordem no Líbano e são cada vez mais vistos como prenúncio de um retorno à guerra total, travada pela última vez há 18 anos.

Rádios portáteis usados pelo Hezbollah foram detonados na quarta-feira no sul do Líbano, no dia mais letal do país desde o início dos combates transfronteiriços entre os militantes e Israel, paralelamente à guerra de Gaza, há quase um ano.

No dia anterior, centenas de pagers - usados pelo Hezbollah para evitar a vigilância por telefone celular - explodiram ao mesmo tempo, matando 12 pessoas, incluindo duas crianças, e ferindo cerca de 3.000.

Israel não comentou diretamente sobre os ataques, mas várias fontes de segurança disseram que foram realizados por sua agência de espionagem Mossad.

Israel afirma que seu conflito com o Hezbollah, assim como a guerra em Gaza contra o Hamas, faz parte de um confronto regional mais amplo com o Irã, que patrocina ambos os grupos, bem como movimentos armados na Síria, no Iêmen e no Iraque.

Na quinta-feira, as forças de segurança israelenses anunciaram que um empresário israelense foi preso no mês passado após participar de pelo menos duas reuniões no Irã, onde discutiu o assassinato do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do ministro da defesa ou do chefe da agência de espionagem Shin Bet. Na semana passada, a Shin Bet descobriu o que, segundo ela, era um plano do Hezbollah para assassinar o ex-ministro da Defesa Moshe Ya'alon.

Israel foi acusado de assassinatos, incluindo explosões em Teerã que mataram o líder do Hamas e em um subúrbio de Beirute que matou um comandante sênior do Hezbollah com poucas horas de diferença, em julho.

Apesar dos acontecimentos dos últimos dias, um porta-voz da missão de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano disse que a situação ao longo da fronteira "não mudou muito em termos de troca de disparos entre as partes".

"Houve uma intensificação na semana passada. Esta semana está mais ou menos na mesma. Ainda há troca de fogo. Ainda é preocupante, ainda é preocupante, e a retórica é alta", afirmou o porta-voz, Andrea Tenenti, à Reuters.

Israel e o Hezbollah têm trocado disparos na fronteira entre Israel e Líbano, paralelamente à guerra que Israel tem travado em Gaza contra o Hamas, o grupo militante palestino cujos combatentes atacaram Israel em 7 de outubro.

Dezenas de milhares de pessoas tiveram que fugir da área de fronteira entre Israel e Líbano em ambos os lados. Netanyahu prometeu na quarta-feira devolver os israelenses retirados "com segurança para suas casas".

Durante a noite, jatos e artilharia israelenses atingiram vários alvos no sul do Líbano, informaram os militares de Israel.

Os militares disseram que os ataques aéreos atingiram alvos do Hezbollah em Chihine, Tayibe, Blida, Meiss El Jabal, Aitaroun e Kfarkela no sul do Líbano, além de uma instalação de armazenamento de armas do Hezbollah na região de Khiam.

A mídia israelense informou que vários civis israelenses foram feridos por mísseis antitanque disparados do Líbano, mas não houve confirmação oficial.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Milei ameaça privatizar Aerolíneas Argentinas em meio a greves sindicais

 

Governo argentino busca empresas privadas latino-americanas para assumir operações domésticas, caso greves continuem

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Denis Balibouse/Pool)

O governo de Javier Milei deu um passo audacioso na crise envolvendo a Aerolíneas Argentinas, estatal de aviação do país. Nesta quinta-feira (19), o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, anunciou que o governo iniciou negociações com "várias empresas privadas latino-americanas" para a possível privatização das operações da Aerolíneas Argentinas. A medida foi apresentada como uma resposta à série de greves organizadas por sindicatos ligados à companhia, que exigem melhores condições salariais. A notícia foi divulgada pela Rede Argentina.

Adorni foi enfático em suas declarações, chamando os movimentos sindicais de "extorsão". "Gostaríamos de informá-los que, em vista das greves persistentes que afetaram cerca de 40 mil passageiros, o governo nacional iniciou conversações com várias empresas privadas latino-americanas para finalmente assumir a operação da Aerolíneas Argentinas, caso, é claro, a extorsão que os argentinos estão sofrendo com esse tipo de medidas continue", declarou o porta-voz em coletiva de imprensa.

A crise entre o governo e os sindicatos da Aerolíneas Argentinas vem se intensificando, com greves frequentes que prejudicam tanto as operações da companhia quanto milhares de passageiros. Na coletiva, Adorni deixou claro que a intenção do governo é privatizar as operações domésticas da companhia aérea, mantendo uma estrutura de voos internacionais sob controle estatal, caso as negociações com os sindicatos não avancem.

Histórico de privatizações

A Aerolíneas Argentinas já passou por um processo de privatização nos anos 1990, durante o governo de Carlos Menem, quando foi vendida à espanhola Iberia. Contudo, em 2008, a empresa voltou a ser controlada pelo Estado, em um movimento promovido pela então presidente Cristina Fernández de Kirchner. Esse retorno ao setor público gerou controvérsias e se tornou alvo de um litígio internacional, que segue até hoje.

Fonte: Brasil 247 com informações da Rede Argentina

Lula deve adiar decisão sobre horário de verão para depois das eleições municipais

 

Após pedido do TSE, presidente considera postergar a medida, exceto em caso de crise energética grave

Torre de transmissão de energia elétrica perto de Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O governo Lula (PT) planeja adiar a decisão sobre a reimplementação do horário de verão até, pelo menos, após as eleições municipais de outubro. A iniciativa surgiu após um pedido da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, que expressou preocupações sobre o impacto da mudança nos preparativos eleitorais. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela Folha de S. Paulo.

Cármen Lúcia demonstrou sua apreensão ao governo federal, destacando que a adoção do horário de verão neste ano poderia prejudicar a logística da votação. A ministra procurou os ministros da Defesa, José Mucio Monteiro, e da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para alertá-los sobre os potenciais desafios, enfatizando ainda que os estados com fusos horários distintos ao de Brasília seriam os mais impactados. Nessas regiões, os mesários teriam que iniciar os preparativos durante a madrugada, em horários ainda mais críticos.

A resposta do governo, segundo fontes, foi que a decisão sobre o horário de verão será adiada, a menos que o Brasil enfrente uma crise energética severa antes das eleições — cenário improvável, segundo especialistas do setor. A Casa Civil também foi informada das preocupações do TSE, reforçando que a preservação da integridade do processo eleitoral é uma prioridade.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo