quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Gleisi repudia o uso 'clandestino' da rede social X: 'Musk e Bolsonaro reincidem no crime'

 

'Transgridem a lei', afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou nesta quarta-feira (18) sobre a necessidade de que investigadores punam Jair Bolsonaro (PL) e o dono da rede social X, Elon Musk, bilionário da extrema-direita. "Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem à Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor", escreveu a parlamentar na rede social X.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que a plataforma continuou sendo utilizada por internautas como Bolsonaro, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a suspensão do funcionamento da rede social. A decisão foi motivada pela ausência de um representante legal da empresa de Elon Musk no Brasil.

Nos últimos meses, o empresário atacou verbalmente o ministro do STF, acusando Moraes de ser contra a liberdade de expressão devido a inquéritos que visam evitar discursos de ódio e fake news.
Jair Bolsonaro (à esq.) e Elon Musk. Foto: Alan Santos/PR | Reuters

As críticas ao Judiciário são uma estratégia usada pela extrema-direita em países como o Brasil, com bolsonaristas, e nos Estados Unidos, onde apoiadores de Donald Trump (Partido Republicano) seguiram, nos últimos anos, as táticas do estrategista norte-americano Steve Bannon. Nesses dois países, Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos EUA tentaram, durante seus mandatos, passar à população a ideia de que o Judiciário atrapalhava a governabilidade.

Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento. Partidos e eleitores da oposição denunciaram tentativas de golpe.

No Brasil, a Polícia Federal investiga uma trama golpista feita por bolsonaristas. Um dos objetivos do plano era prender o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Atualmente, Bolsonaro está inelegível por disseminar fake news em 2022, quando acusou sem provas, em encontro com embaixadores em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes.

Musk e Bolsonaro reincidem no crime, desobedecem a Justiça e seguem mentindo no X clandestino. Quanto mais transgridem a lei, mais claro fica que precisam ser punidos com rigor


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro descumpre decisão judicial e posta no X durante falha em bloqueio

 

O X, antigo Twitter, voltou a funcionar para alguns usuários nesta quarta-feira. Segundo o STF, uma "instabilidade" permitiu o acesso à plataforma

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Nesta quarta-feira (18), Jair Bolsonaro (PL) utilizou sua conta na rede social X, durante um breve período de instabilidade no bloqueio determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para criticar decisões judiciais e celebrar o retorno temporário da plataforma, informa o jornal O Globo. O X, suspenso no Brasil desde 30 de agosto por ordem do STF, foi acessado por alguns usuários após uma falha técnica, permitindo que Bolsonaro fizesse uma publicação desafiando a decisão judicial que impedia o uso da plataforma.

"Parabenizo a todos pela pressão que fazem as engrenagens circular na defesa da democracia no Brasil. Desistir não é uma opção e os senhores é que alimentam um futuro próspero a nosso país. Nos últimos dias, os brasileiros testemunharam acontecimentos que lançaram ainda mais luz sobre os graves retrocessos à liberdade no Brasil", escreveu Bolsonaro em sua publicação.

No post, Bolsonaro acusou o ministro Alexandre de Moraes, sem citá-lo diretamente, de impor "censura prévia" a usuários do X. Segundo ele, a suspensão da plataforma representou uma "grave violação de direitos fundamentais", e a decisão teria prejudicado milhões de brasileiros.

"O X foi banido por questionar decisões judiciais que exigiam não só a remoção pontual de postagens, mas a exclusão permanente de perfis. Isso é censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais. Pior: ao banir a maior rede social do país, não foi uma empresa que foi punida, mas milhões de brasileiros, privados do acesso livre à informação e do direito de se expressar", escreveu Bolsonaro.

O bloqueio da rede social X foi imposto em agosto, como resposta ao descumprimento de ordens judiciais que exigiam a remoção de contas disseminando desinformação e discursos antidemocráticos. Além da suspensão, ainda existe uma multa de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio utilizando VPN e outros meios. No entanto, na manhã desta quarta-feira, alguns usuários relataram que conseguiram acessar o X por meio de redes Wi-Fi e aplicativos móveis, embora o acesso via dados móveis e plataformas de desktop permanecesse restrito.

De acordo com o Supremo, essa liberação se deu por uma "instabilidade no bloqueio da plataforma", e não por uma decisão oficial de desbloqueio. Pouco tempo depois, o acesso foi novamente restringido. O STF não informou se aplicará sanções aos perfis que acessaram a rede social durante o período de instabilidade.

Na semana passada, foi confirmado que as multas aplicadas às empresas de Elon Musk, incluindo o X, no valor de R$ 18,5 milhões, foram pagas. As penalidades foram impostas devido ao descumprimento de decisões judiciais anteriores e à falta de uma representação legal da plataforma no Brasil, o que também motivou a suspensão de seu funcionamento no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

X driblou bloqueio do STF após mudar registro de servidores

 

A suspensão da plataforma segue em vigor, e a Anatel reforça que não houve qualquer alteração na decisão original

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) detectou uma brecha que permitiu o acesso de usuários no Brasil à rede social X, mesmo após a suspensão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme relatado por O Globo.

De acordo com a Anatel, o acesso indevido ocorreu após uma atualização da plataforma. A equipe técnica da agência identificou nesta quarta-feira (18) que o conteúdo do X foi movido para redes de servidores chamadas CDNs (Redes de Distribuição de Conteúdo). Com essa mudança, não estavam bloqueados os endereços IP a partir dessas novas redes, permitindo que os usuários fossem redirecionados para servidores ainda não abrangidos pela restrição judicial.

A suspensão da plataforma foi determinada pelo STF após a empresa não nomear um representante legal no Brasil, como ordenou Moraes. O bloqueio segue em vigor, e a Anatel reforça que não houve qualquer alteração na decisão original, mantendo a rede social fora de operação até o cumprimento integral das exigências judiciais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Indígena é morto com tiro na cabeça em novo ataque à área retomada no MS

 

A morte de Neri Guarani Kaiowá, 18 anos, aconteceu na Terra Indígena Nhanderu Marangatu

Índio morto no Mato Grosso do Sul (Foto: Cimi)

Um indígena Guarani-Kaiowá foi morto com um tiro na cabeça nesta quarta-feira (18) durante confronto na Fazenda Barra, cidade de Antônio João (MS), informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que cita ainda que uma mulher também teria sido atingida na perna. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) confirmou a morte.

De acordo com nota da entidade, a morte de Neri Guarani Kaiowá, 18 anos, aconteceu na Terra Indígena Nhanderu Marangatu durante um ataque realizado dentro da área de retomada dos indígenas. De acordo com o Cimi, os barracos montados no local também foram destruídos.

Ao menos 208 indígenas foram assassinados no Brasil ao longo do ano de 2023. O dado consta do relatório Violência Contra os Povos Indígenas, que o Cimi divulgou na tarde desta segunda-feira (22). Este é o segundo pior resultado registrado desde 2014, quando o conselho, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), passou a recorrer a dados oficiais para contabilizar homicídios de indígenas. A metodologia não leva em conta os 17 homicídios que os autores do documento classificaram como culposos, ou seja, não intencionais.

O número de assassinatos no ano passado é inferior apenas ao registrado em 2020, quando 216 indígenas morreram de forma violenta – em um primeiro momento, o conselho chegou a divulgar que 182 indígenas tinham sido mortos naquele ano, mas a informação foi posteriormente corrigida.

Fonte: Brasil 247

Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo

 

Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016

Ao menos 4.587 municípios foram classificados como em alto risco para sarampo, enquanto 225 foram categorizados como em risco muito alto, totalizando 86% das cidades em todo o país com risco elevado para a doença. Há ainda 751 municípios listados com risco médio e apenas quatro com baixo risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

Ao comentar o cenário, a coordenadora de Imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Flávia Cardoso, lembrou que o Brasil chegou a ser certificado como país livre do sarampo em 2016, mas perdeu o status em 2019 após voltar a registrar a circulação do vírus por um período superior a 12 meses. “Em 2022, o Brasil estava endêmico para sarampo e, em 2023, passou para o status de país pendente de reverificação”, explicou. 

Segundo Flávia, em maio deste ano, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas esteve no país e fez uma série de recomendações, incluindo ampliar a sensibilidade na definição de casos suspeitos de sarampo. A entidade pede que o país apresente o número de amostras recebidas de pacientes com febre e exantema e quais foram os diagnósticos de descarte.

De acordo com a coordenadora, a comissão destacou que, embora a cobertura vacinal tenha melhorado tanto para o sarampo quanto para a rubéola, por meio da tríplice viral, em alguns estados o progresso foi mínimo ou mesmo negativo. A situação no Rio de Janeiro, no Amapá, no Pará e em Roraima foi classificada pela entidade como muito preocupante para a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola no país. 

Também foi recomendado que o Brasil padronize um fluxograma de resposta rápida a casos suspeitos, tomando como base o caso recente de sarampo detectado no Rio Grande do Sul, importado do Paquistão. Por fim, a comissão sugere articular junto ao Ministério do Esporte e ligas esportivas a vacinação de atletas brasileiros, a exemplo do que foi feito previamente aos Jogos Olímpicos de Paris este ano. 

“Foi feita ainda a recomendação de buscas ativas integradas de casos de sarampo e rubéola com poliomielite e paralisia flácida em menores de 15 anos”, disse Flávia, ao citar que as ações servem para fortalecer a vigilância a nível municipal. 

* A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

Sete em cada 10 municípios têm risco alto ou muito alto para pólio

 

Apesar de a doença estar erradicada, houve queda na cobertura vacinal

Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio. 

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante. 

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou. 

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio. 

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%. 

Recomendações

Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante. 

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema. 

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Barroso diz que alegação de inocência de réus do 8 de janeiro é "mito"

 

Ministro do STF propõe renovação de proposta de não persecução penal

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou como "mito" as alegações de que os réus que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 são inocentes.

A declaração de Barroso foi feita durante o julgamento no qual a Corte validou a aplicação do acordo de não persecução penal (ANPP) aos processos criminais que começaram a tramitar antes do Pacote Anticrime, aprovado pela Lei 13.964/19.

Pelo acordo, acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os delitos em troca de medidas diversas da prisão. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu o acordo para 1,2 mil acusados que estavam acampados em frente ao quartel do Exército, em Brasília, durante os atos. No entanto, cerca de 600 recusaram o benefício.

Os investigados que participaram dos atos de depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo não tiveram direito ao benefício e irão a julgamento na Corte.  

Barroso disse que é um "mito" pensar que os acusados são um "conjunto de pessoas inocentes, que não sabiam o que estava acontecendo".

"Parece claramente uma manifestação ideológica de permanecer preso, ser condenado, no lugar de aceitar uma proposta de acordo que me parece bastante moderada", afirmou. 

O presidente do Supremo também sugeriu durante a sessão que a Procuradoria-Geral da República renove a proposta para assinatura do acordo de não persecução penal aos acusados após a decisão da Corte que validou o acordo.

"Fica renovada a oferta. Mais de 600 pessoas preferem responder à ação penal em lugar de aceitar um acordo de bases moderadas, oferecidas pela Procuradoria-Geral da República" completou Barroso.

As cláusulas do acordo proposto pela PGR preveem que os acusados reconheçam participação nos atos no Quartel-General do Exército, paguem multa de R$ 5 mil e sejam suspensos de suas redes sociais por dois anos, além de participar de curso sobre democracia.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

FUTSAL SÉRIE PRATA: Rodada desta noite define classificados e confrontos dos play offs das quartas de final



A segunda fase da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal termina hoje à noite, com a realização dos seis jogos da 10ª rodada, a última da segunda fase. 

A equipe do Apucarana Futsal encerra sua participação contra o Fazenda Futsal. O jogo acontece no Ginásio Gurizão na cidade de Fazenda Rio Grande na região metropolitna de Curitiba. Marcado para começar às 20 horas, o confronto deve receber grande público já que à equipe da casa só a vitória interessa.

A etapa está sendo disputada em dois grupos com seis equipes cada. 

O grupo "A" é formado pelas equipes de Manoel Ribas, Medianeira, Santa Helena, Loss ABF Beltrão, Paraná Clube e Palmas. Manoel Ribas e Medianeira já estão classificadas para o mata-mata das quartas de final enquanto Santa Helena, Loss ABF e Paraná Clube brigam pelas duas vagas restantes. Palmas já está eliminada.

O grupo "B" é composto pelas equipes do Missal, Apucarana, Terra Boa, Itaipulândia, Fazenda e Guaíra. Missal e Apucarana já garantiram vagas na próxima fase ao passo que Terra Boa, Itaipulândia e Fazenda disputam as duas últimas vagas. Guaíra já está eliminada.

As quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final, cuja disputa será pelo sistema de play offs. 

Classificação:

Grupo "A"

Manoel Ribas            19

Medianeira                16

Santa Helena            13

Loss ABF                   12

Paraná Clube            10

Palmas                         8


Grupo "B"

Missal                        20

Apucarana                13

Terra Boa                  12

Itaipulândia              12

Fazenda                      9

Guaíra                         4

Confira a rodada

Grupo "A"

Medianeira x Santa Helena (20h00)

Paraná Clube x Manoel Ribas ( 20h00)

Loss ABF Beltrão x Palmas (20h00)

Grupo "B"

Fazenda x Apucarana (20h00)

Terra Boa x Missal (20h00)

Itaipulândia x Guaíra (19h30)



  



Governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão no combate à dengue

 

No Palácio do Planalto, Lula e Nísia anunciam plano de ação para 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta quarta-feira (18), o plano de ação contra a dengue e outras arboviroses, como chikungunya, zika e oropouche, para o próximo período de chuvas e calor no Brasil. Os recursos previstos, do orçamento regular do Ministério da Saúde, são de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão.

“Todo verão nós somos intimados pelo crescimento da dengue e de outras doenças e, dessa vez, com a questão climática evoluindo para que o planeta fique mais aquecido, nós resolvemos antecipar o lançamento da nossa campanha para que a gente tenha tempo, não apenas de acionar a estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], mas nós precisamos, antes, preparar a sociedade brasileira porque os mosquitos estão na casa de cada um de nós”, disse o presidente durante evento no Palácio do Planalto.

Brasília (DF), 18/09/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde Nísia Trindade durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação 2024/2025 para redução dos impactos da dengue e de outras arboviroses, às 11h, no Palácio do Planalto.  Foto: José Cruz/Agência Brasil
Segundo a ministra da Saúde, estudos estão apontando que não haveria uma antecipação do pico de casos em 2025, como ocorreu em 2024 Foto - José Cruz/Agência Brasil

Lula destacou que o Ministério da Saúde está se preparando e que cada cidadão deve “cumprir com sua função e não permitir que haja nenhuma possibilidade dos mosquitos ficarem tirando férias no seu quintal”. “E não é só na casa das pessoas pobres, eles estão na casa de pessoas que tem o poder aquisitivo melhor, que tem piscina abandonada, que tem vaso com água empossada”, disse.

“A gente quer ver se consegue antecipar e, se Deus ajudar, a gente quer ter o verão com menos dengue na história desse país”, completou Lula.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os recursos serão destinados a ações que envolvem desde vacinas, portarias emergenciais com planos de ação, testes rápidos, métodos de tecnologia e pesquisa e desenvolvimento, “que tem que ser constantes”, inclusive, com integração de dados.

“É hora de colocarmos, de uma maneira muito clara, que é uma responsabilidade de governos e de sociedade”, disse, lembrando que 75% dos focos do mosquito estão nas residências, mas que a dengue também está relacionada a condições de saneamento, envolvendo limpeza urbana e condições de moradia.

“Dificilmente teremos um verão com o menor número de casos na história, mas devemos ter isso como meta”, avaliou Nísia, sobre o discurso do presidente Lula.

“Eu compararia com a vacinação, com o feminicídio zero, são metas que nós temos que colocar no nosso horizonte e trabalhar para isso. É possível reduzir muito sim, e os cenários mudam de acordo com a questão climática, a questão da circulação dos sorotipos [do vírus], mas também com a ação organizada da sociedade e é isso que nós estamos propondo aqui”, disse.

A ministra Nísia ressaltou ainda que o plano está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e é implementado em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Segundo ela, os estudos estão apontando que não haveria uma antecipação do pico de casos em 2025, como ocorreu em 2024, mas “não significa que vai acontecer da mesma forma em todo o Brasil”. “Os estudos de cenário apontam uma probabilidade de maior número de casos nas regiões Sul e Sudeste. No Sul, a introdução da dengue é mais recente, então você tem uma população mais suscetível. No caso do Sudeste, sobretudo a circulação do sorotipo 3, que é um fator de preocupação [ que menos pessoas tem imunidade]”, disse.

“Mas esses cenários estão todo o tempo sendo analisados e sendo revistos, não se pode colocar isso como uma verdade absoluta”, ressaltou.

O principal vetor de transmissão da dengue e outras arboviroses é o mosquito Aedes aegypti. De janeiro a agosto de 2024, foram notificados 6,5 milhões de casos prováveis, um aumento de três vezes em relação a 2023. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal concentraram 87,70 % dos casos prováveis.

O InfoDengue é o sistema de alerta para arboviroses desenvolvido pela Fiocruz e a Fundação Getúlio Vargas que, hoje, fornece os dados epidemiológicos e climáticos para a análise de cenários.

Plano de ação

O programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação: prevenção; vigilância; controle vetorial (dos mosquitos); organização da rede assistencial e manejo clínico; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

O ministro Paulo Pimenta, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Saúde Nísia Trindade e o secretário-executivo do ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, na cerimônia de lançamento do programa. Foto - José Cruz/Agência Brasil

Fora do período de picos de casos, estão sendo intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle de populações de mosquito, como o método Wolbachia. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente.

Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis.

Vacinação

Sobre a vacinação contra a dengue, Nísia explicou que é uma estratégia progressiva, com incorporação gradativa de vacinas. Em 2024, foram compradas quatro milhões de doses da vacina do laboratório japonês Takeda e, para 2025, o Brasil possui contrato para distribuição de nove milhões de doses.

Gestores federais, estaduais e municipais deverão pactuar, nos próximos 15 dias como elas serão distribuídas, a partir dos estudos de cenário.

A faixa etária prioritária do Ministério da Saúde para a vacinação contra a dengue é de 11 a 14 anos. “É um grupo que foi menos exposto à dengue e por isso há uma tendência maior de hospitalizações nessa faixa etária. Nessa e nos idosos também, mas os idosos ainda não podem receber vacinas”, disse Nísia, explicando que a Anvisa não autorizou a aplicação em pessoas acima de 60 anos em razão da falta de estudos sobre eficácia e segurança para esta faixa etária.

A ministra da Saúde defende que “mais importante do que ampliar a faixa etária” é olhar os municípios que ainda não foram contemplados com doses.

“Mas essa revisão quem faz são os nossos técnicos e discutido numa pactuação na reunião tripartite que envolve os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de saúde como fizemos no ano passado”, ressaltou.

Há, ainda, a expectativa da distribuição de um milhão de doses da vacina contra a dengue do Instituto Butantan. Em breve, o laboratório paulista deve enviar o produto para análise da Anvisa.

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil


X, antigo Twitter, volta a funcionar no Brasil para alguns usuários. STF fala em "instabilidade"

 

"Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes", diz nota do Supremo Tribunal Federal

Rede social X (Foto: Dado Ruvic / Reuters)

Após 19 dias de suspensão, o X, antigo Twitter, voltou a operar no Brasil para alguns usuários de dispositivos Android e iOS. A plataforma havia sido retirada do ar no dia 30 de agosto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes devido ao descumprimento de ordens judiciais por parte do bilionário Elon Musk, proprietário da rede social. A retomada das operações foi noticiada pelo portal ND Mais, que destacou que a plataforma voltou a funcionar na manhã desta quarta-feira (18), ainda que, até o momento, apenas por meio dos aplicativos móveis. A versão para desktop segue inacessível.

A volta do X foi percebida inicialmente por usuários que acessaram o serviço através de smartphones, enquanto o site oficial da plataforma continua fora do ar para quem tenta acessá-lo via navegador no computador. Apesar da liberação parcial, ainda não há confirmação de uma decisão oficial de Alexandre de Moraes que autorize formalmente o retorno da plataforma. Em nota enviada ao jornal O Tempo, o STF diz que "está checando a informação sobre o acesso ao X por parte de alguns usuários. Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes".

O motivo da suspensão da rede social no país remonta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que, no final de agosto, determinou a interrupção de acesso ao X em razão de reiterados descumprimentos de ordens judiciais, especificamente relacionadas ao fornecimento de informações de contas que divulgavam notícias falsas e discursos de ódio. O episódio gerou grande repercussão no Brasil, um dos maiores mercados da plataforma, e abriu um novo capítulo nas já turbulentas relações entre Musk e as autoridades brasileiras.

A decisão judicial também incluía a aplicação de multas, cujo pagamento foi confirmado apenas na última quinta-feira (12). Segundo comunicado ao STF, os bancos Citibank S.A. e Itaú Unibanco S.A. informaram que o empresário realizou o pagamento dos valores pendentes, que foram transferidos para a conta bancária da União.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal ND Mais

União torna-se 6ª maior produtora de petróleo do Brasil, com 86 mil barris/dia em julho

 

O crescimento em julho foi impulsionado por um aumento da produção do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos

Petróleo do pré-sal (Foto: Reuters)

(Reuters) - A União foi responsável em julho pela produção média de 86 mil barris de petróleo por dia (bpd), uma alta de 21,13% ante junho, tornando-se a sexta maior produtora da commodity no Brasil, afirmou em nota a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta terça-feira.

O crescimento em julho foi impulsionado por um aumento da produção do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, detalhou a PPSA, que representa os direitos da União em campos de petróleo regidos sob regime de Partilha de Produção.

"Começamos o ano na nona posição no ranking e estamos crescendo. Vamos ter muito óleo para comercializar nos próximos anos", disse em nota a diretora técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro.

O volume produzido é referente aos oito contratos de partilha (81,76 mil bpd) e aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu, segundo a PPSA.

Também em julho, a União teve direito a uma produção de gás natural de 175 mil metros cúbicos por dia (m³/d), 5,4% maior do que o resultado de junho.

A PPSA ressaltou que fará na quarta-feira um novo processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu e em 2025 haverá um novo leilão na B3 para vender as cargas de 2026.

Fonte: Brasil 247

Rejeitado por excesso de canalhice, Marçal pede perdão a Tabata para tentar melhorar imagem


"Fui injusto com você", disse o coach, que se notabiliza como o maior delinquente da política brasileira

Tabata Amaral (Foto: Reprodução/X/@tabataamaralsp)

Durante o debate eleitoral promovido pela RedeTV! em parceria com o UOL, na última terça-feira (17), o empresário e delinquente político Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, buscou uma reviravolta na sua desgastada imagem pública ao pedir perdão à deputada federal Tabata Amaral (PSB). O pedido veio em meio à polêmica gerada por declarações feitas em julho, quando Marçal acusou, de maneira insensível e falsa, Tabata de ser responsável pelo suicídio de seu pai, ocorrido em 2012.

"Eu realmente fui injusto na história do seu pai. Eu passei do limite", admitiu Marçal durante o debate. "Eu não sabia o suficiente sobre sua vida", completou o candidato, em uma tentativa de abrandar a controvérsia. O encontro, o sexto entre os postulantes ao cargo de prefeito, contou também com a presença de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).

As declarações que levaram ao pedido de perdão de Marçal ocorreram em uma sabatina do UOL e da Folha de S.Paulo, quando o candidato insinuou que Tabata tinha alguma responsabilidade pela morte de seu pai. Na ocasião, Marçal chegou a afirmar: "Ninguém se mata por nada", e, de forma insensível, alegou que a deputada não estava no Brasil na época da tragédia — uma afirmação falsa.

No debate, Marçal buscou corrigir a canalhice, perguntando diretamente à deputada: "Eu quero saber, Tabata. Você me perdoa? Eu cometi um erro em relação ao seu pai. Eu fui injusto com você. Eu peço perdão."

A tentativa de reconciliação, no entanto, não surtiu efeito. Tabata Amaral ignorou o pedido de desculpas e, em sua resposta anterior, foi contundente em sua crítica: "Ele contou uma mentira suja sobre meu pai. Ele ganha dinheiro com isso. Ele lucra em cima da miséria e desgraça das pessoas", disparou a deputada, recusando qualquer trégua ao adversário que, aos olhos de muitos, tem se notabilizado como uma figura criminosa e, em suas palavras e ações, um dos maiores "delinquentes" da política atual.

Fonte: Brasil 247

Terrorismo israelense no Líbano matou criança, cegou mais de 500 pessoas e deixou mais de 2.800 feridos

 

Explosões simultâneas de pagers inauguram uma nova fase na tecnologia de assassinatos

Ataque israelense no Líbano feriu 2.750 pessoas (Foto: Reuters)

A explosão quase simultânea de pagers, dispositivos eletrônicos usados para receber mensagens curtas, criou uma onda de pânico em várias regiões do Líbano nesta terça-feira. O ataque terrorista provocado por Israel deixou ao menos nove mortos, incluindo uma criança, além de mais de 2,8 mil feridos, o que sobrecarregou o sistema de saúde do país, que rapidamente lançou uma campanha de doação de sangue. Entre os feridos, 170 estão internados em estado grave, e mais de 500 pessoas perderam a visão, de acordo com o Ministério da Saúde libanês, como reporta o jornal O Globo.

O Hezbollah e membros do governo libanês acusaram Israel de estar por trás do ataque. Embora o governo israelense ainda não tenha se pronunciado oficialmente, fontes próximas ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmaram ao New York Times que a ordem partiu dele. O Hezbollah, por sua vez, informou que seu líder, Hassan Nasrallah, não se feriu, mas o embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, sofreu ferimentos leves. O incidente também repercutiu na Síria, onde o Hezbollah atua com frequência, resultando em 14 feridos em explosões relatadas pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, o uso de pagers foi intensificado entre os membros do Hezbollah, a pedido de Nasrallah, por serem considerados mais seguros e difíceis de rastrear em comparação aos celulares convencionais. No entanto, os dispositivos, vistos por muitos como obsoletos, ainda são amplamente utilizados por profissionais de saúde e equipes de emergência. A explosão simultânea dos pagers, que alguns analistas acreditam ter sido causada por infiltração na linha de montagem ou malware que superaqueceu as baterias, deixou pouco tempo para os portadores se desfazerem dos aparelhos.

Firass Abiad, ministro da Saúde libanês, informou que os ferimentos mais graves atingiram o abdômen, as mãos e o rosto, devido à proximidade das vítimas com os pagers no momento das explosões. Um vídeo mostra um homem em uma motocicleta no exato momento em que o pager que ele carregava na cintura explode.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo