domingo, 8 de setembro de 2024

Moraes encaminha inquérito das Fake News à PGR, diz Elio Gaspari

O inquérito das Fake News ocorria sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Reprodução

 O inquérito das fake news, há 2.000 dias sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode estar perto de um desfecho. O magistrado, segundo informações de Elio Gaspari, decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora ficará a cargo de determinar o futuro dos investigados.

Com essa transferência, o ministro se desvincula do processo, passando a responsabilidade ao procurador Paulo Gonet.

Essa movimentação ocorre em um momento importante para o Judiciário, com a abertura da disputa por duas vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os nomes dos escolhidos para essas vagas sairão de duas listas tríplices. A disputa conta com o apoio de pelo menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cada um com seus candidatos favoritos.

Entre os concorrentes está o desembargador Ney Bello, do Maranhão, que chegou a ser indicado por Jair Bolsonaro no governo passado. No entanto, sua nomeação foi vetada pelo ministro Kassio Nunes Marques. Esse episódio gerou um desentendimento entre Gilmar Mendes, padrinho de Bello, e Bolsonaro, mostrando como as articulações políticas influenciam as decisões judiciais.

Fonte: DCM com informações do jornalista Elio Gaspari

Reinaldo Azevedo critica ato flopado de Bolsonaro na Paulista: ”Fascistoide”

 

Jair Bolsonaro discursa em ato na Paulista, ocorrido no sábado, 7 de setembro – Foto: Reprodução

O jornalista Reinaldo Azevedo criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ato na Paulista ocorrido no sábado, 7 de setembro, organizado por ele e seus aliados. Segundo o colunista do Uol, tratou-se de uma manifestação “fascistoide”. Confira trechos:

É… O charme do bolsonarismo como um movimento antissistema — e o decadente “capitão” insistiu nessa tecla — parece ter minguado. Aquela que prometia ser a maior manifestação popular do planeta, com o intuito de pedir a cabeça de Alexandre de Moraes, reuniu, segundo medição objetiva, menos de um quarto do público que compareceu à convocação anterior, em 25 de fevereiro: 45,4 mil agora ante 185 mil antes. Convenham: tudo parecia reforçar o ato fascistoide. Parece que algo começou a dar errado…

Os dois números, note-se, são do Monitor do Debate Político no Meio Digital, que desenvolveu um software para medição de público. Nem entro no mérito se está certo ou errado. Interessa a ordem de grandeza, não o número. A mesma métrica foi empregada agora e em fevereiro. E, desta feita, compareceu uma parcela correspondente a apenas 24,6% das pessoas que atenderam aos apelos do líder golpista na jornada anterior. (…)

(…)Há mais. O ex-presidente jamais conheceu uma imprensa tão sensível a seus, digamos, “argumentos” como agora. Sob o pretexto de se combaterem os supostos métodos heterodoxos de Moraes ou a dita hipertrofia do Supremo — duas besteiras —, setores do jornalismo e do colunismo transformaram a catilinária golpista do bolsonarismo em “pauta isenta” ou em artigos que buscam emprestar benignidade às substâncias tóxicas produzidas pelos afascistados. Reparem que os Bolsonaros pararam de bater na imprensa, o que é um péssimo sinal… para a imprensa.

Houve uma intensa cobertura dos meios de comunicação a antever o mais espetáculo da Terra. Eu cansei de ler, mesmo quando não queria — as chamadas das homepages assaltavam a tela — que o pastor Silas Malafaia prometia um discurso “duríssimo” contra Moraes, algo mesmo para “arregaçá-lo”. Também Bolsonaro anunciou que, desta feita, não tinha perdão: pediriam mesmo o impeachment. Aliás, o biltre voltou a acusar o TSE de interferir no resultado da eleição de 2022… Os deputados bolsonaristas mais badalados também engrossariam o evento, além, claro!, de Tarcísio de Freitas… Apelaram até à expectativa da participação de Pablo Marçal. Pois é: 45 mil pessoas. (…)


Fonte: DCM

Bolsonaro tentou sabotar carro de som com Zambelli e Dallagnol

 

A deputada federal Carla Zambelli disse ao repórter Fabrício Rinaldi, da DCM TV, que votaria em Marçal. Foto: Carla Zambelli

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se irritou com um carro de som que interferia em seu discurso durante o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, que era uma manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o evento, Bolsonaro pediu que a Polícia Militar (PM) agisse para interromper o barulho ou que alguém sabotasse o veículo, descrevendo o responsável pelo som como “canalha” e “vagabundo”. O que ele não sabia era que o veículo abrigava a deputada Carla Zambelli e o ex-deputado Deltan Dallagnol. Além deles, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança também estava presente no carro. 

Essa iniciativa, que também busca o impeachment do ministro do STF, é liderada por Marco Antônio Costa, proprietário do canal de direita “Fio Diário” e ex-comentarista da Jovem Pan.

Segundo o Globo, o veículo estava estacionado perto da Rua Frei Caneca, aproximadamente 300 metros do principal trio elétrico do evento, situado na interseção da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Bolsonaro comentou: “Se for possível parar esse som, a gente agradece, ou então eu peço para alguém sabotar. Arranca o cabo da bateria desse carro. Se esse picareta quer fazer um evento, anuncie, convoque o povo e faça. Não atrapalhe pessoas que estão lutando por algo muito sério em nosso País.”

O carro de som foi contratado pelo “Movimento Fora Moraes”. Um membro do movimento expressou surpresa com a queixa de Bolsonaro e informou que a distância entre o carro e o trio principal foi previamente acordada com a Polícia Militar para evitar sobreposição de áudio.

Vale destacar também que, na ocasião, Bolsonaro aproveitou o evento para promover ataques contra Moraes, chamando-o de “ditador” e pedindo seu impeachment.

Confira:

Voto em Marçal

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou ao repórter Fabricio Rinaldi do DCM TV que irá apoiar o candidato Pablo Marçal (PRTB) nas eleições para a prefeitura de São Paulo. A revelação foi feita durante a participação de Zambelli do ato que pedia o impeachment de Alexandre de Moraes.

Na sequência da revelação de seu voto, a parlamentar emendou: “Não publica. Eu tenho partido”. A agremiação de Carla faz parte da coligação que apoia o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

Fonte: DCM

Comissário da NFL sinaliza interesse de realizar mais partidas no Brasil e cita o Rio

 

Roger Goodell disse que a liga tem planos para expandir suas partidas internacionais e que o Brasil é um mercado de grande interesse

Partida da NFL - Eagles vs Packers - no Brasil (Foto: Reuters/Carla Carniel)

Infomoney O comissário da National Footbal League (NFL), Roger Goodell, disse que a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos tem planos para expandir suas partidas internacionais, destacando o Brasil como um mercado de grande interesse.

O sucesso do jogo entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, na última sexta-feira (6), foi um fator determinante para essa visão de longo prazo.

Em entrevista à ESPN, Goodell destacou que o Brasil tem mostrado um forte desejo de sediar partidas da NFL, com o Rio de Janeiro emergindo como uma possível nova sede. “Há muitas cidades no Brasil que querem ter um jogo da NFL. Sei que o Rio está batendo na porta, é uma boa oportunidade”, afirmou o comissário à ESPN. Ele comparou o Brasil a outras experiências de sucesso da liga, como na Alemanha, onde a NFL retornou para novas partidas após um bom desempenho inicial.

O comissário reforçou a necessidade de realizar jogos em “cidades globais” e reconheceu que o Brasil, especialmente São Paulo, atende a essa exigência, com um público apaixonado por esportes.

Durante a entrevista, Goodell ressaltou a importância de aproximar o futebol americano dos fãs ao redor do mundo, destacando que a realização de jogos in loco contribui para o fortalecimento da base de fãs e acelera o desenvolvimento da liga em novos mercados. “Quando você traz um jogo, tudo ganha vida. É aí que a reação dos fãs se multiplica”, explicou.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

María Corina afirma que González tomará posse da presidência na data prevista

 

A declaração foi feita após González ter deixado a Venezuela com destino à Espanha

Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez 29/07/2024 (Foto: REUTERS/Maxwell Briceno)

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, declarou que Edmundo González, candidato que concorreu contra Nicolás Maduro nas eleições presidenciais, tomará posse conforme o previsto, segundo relatado pela Folha de S. Paulo neste domingo (8).

"Em 10 de janeiro de 2025, o presidente eleito Edmundo González Urrutía será empossado como presidente constitucional da Venezuela e comandante em chefe da Força Armada Nacional”, afirmou.

A declaração foi feita após González ter deixado a Venezuela com destino à Espanha, em meio à polêmica eleição presidencial no país sul-americano.

Entenda: Este desenvolvimento político segue a eleição de 28 de julho. Democracias em todo o mundo criticaram o manejo do voto pelo governo venezuelano, que, segundo autoridades eleitorais e o tribunal superior do país, foi vencido por Maduro. A oposição venezuelana afirma que a eleição resultou em uma vitória ressonante para Gonzalez, publicando totais de votos online que afirmam mostrar sua vitória.Esta semana, promotores emitiram um mandado de prisão contra Gonzalez em conexão com a publicação online dos totais, acusando-o de usurpar funções, falsificar documentos públicos e conspiração, entre outras acusações. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Lula se reúne com Mauro Vieira e nº 2 do Itamaraty para discutir tensão na Venezuela

 

Governo Maduro revogou a autorização para que o Brasil represente os interesses da Argentina em Caracas, mas o Itamaraty anunciou que permanecerá no posto

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) reuniu-se neste domingo (8) com a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, no Palácio da Alvorada, para discutir o agravamento da crise diplomática com a Venezuela, informa o g1. O encontro ocorreu após o governo de Nicolás Maduro revogar a autorização para que o Brasil represente os interesses da Argentina em Caracas.

Maria Laura substitui o chanceler Mauro Vieira, que participou da reunião remotamente enquanto cumpre agenda oficial no Oriente Médio. O assessor especial da Presidência, Audo Faleiro, também esteve presente. A reunião, que durou cerca de duas horas, ocorreu em meio à crescente tensão diplomática entre Brasil e Venezuela.

A decisão do governo Maduro surpreendeu o Itamaraty, que declarou que a medida não pode ser tomada unilateralmente. A chancelaria brasileira garantiu que continuará representando a Argentina na capital venezuelana até que um novo representante seja designado por Buenos Aires.

A embaixada argentina em Caracas, sob a responsabilidade do Brasil, abriga atualmente seis opositores ao governo de Maduro. Segundo relatos, o prédio foi cercado por forças de segurança venezuelanas e a energia elétrica foi cortada, obrigando a missão diplomática a operar com um gerador próprio.

Em viagem à Rússia, o assessor especial da Presidência Celso Amorim se disse "chocado" com a decisão de Maduro. "Eu acho extremamente estranha a atitude da Venezuela, figura corrente do direito internacional é a proteção internacional de interesses. Para mim, é uma coisa que me chama a atenção, e me choca muito. Não tem cabimento isso. Eu acho que esse é um assunto tipicamente diplomático. Claro que tem repercussões políticas. O Itamaraty respondeu corretamente e lamentamos muito a situação".

O governo argentino agradeceu ao Brasil pelo compromisso em manter a custódia da embaixada em Caracas, reconhecendo a responsabilidade do país em proteger os interesses argentinos. A decisão brasileira também recebeu apoio de outras nações, como Estados Unidos, Panamá e Costa Rica.

A oposição venezuelana relatou que forças de segurança têm monitorado o entorno da embaixada, com agentes encapuzados circulando pela área e um veículo da polícia estacionado em frente ao prédio.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

"De vagabundagem e ditadura o Bolsonaro conhece bem", diz Florestan Fernandes Jr.

 

Bolsonaro e aliados chamaram Moraes de "vagabundo, ditador e psicopata" em ato no sábado. 'Psicopata tem na família Bolsonaro', ironizou Florestan

Florestan Fernandes Jr., Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Roberto Jayme/Ascom/TSE)

O jornalista Florestan Fernandes Júnior, em participação no Bom Dia 247, da TV 247, neste domingo (8), reagiu aos xingamentos proferidos por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em ato na Avenida Paulista no sábado (7).

Para Florestan, os bolsonaristas acusaram Moraes de praticar tudo aquilo que eles mesmos fazem ou defendem. “O Bolsonaro e alguns dos seus falaram que o Alexandre [de Moraes] é vagabundo. De vagabundagem o Bolsonaro é campeão. Não tem ninguém mais vagabundo do que ele. Passou quatro anos andando de jet ski e fazendo motociata, fazendo algazarra, inclusive em viagem internacional, comendo pizza em Nova York em um encontro importante na ONU. Enfim, não precisamos nem lembrar de tudo que ele fez na questão vagabundagem. Não trabalhava, não tinha equipe. O governo dele foi um desastre”.

“Ele também fala que o Alexandre é um ‘ditador’. De ditadura ele [Bolsonaro] conhece bem, porque ele era do grupo dos porões da ditadura. Ele andava com aqueles que torturavam e perseguiam. Ele é aquele que falava antes da eleição, inclusive através da voz do filho, que para fechar o Supremo era [preciso] só um soldado e um cabo. Ele fez de tudo para impedir a eleição do Lula, inclusive armando um golpe de Estado, terminando com aquela cena do 8 de janeiro. Tentou dar um golpe e não conseguiu e fala que o outro é ditador? O outro, ao contrário, conseguiu, de certa maneira, preservar o Estado Democrático de Direito junto com o presidente Lula e junto com o Pacheco, porque foram eles que no dia 8 de janeiro estavam lá vendo a destruição que o grupo dele [Bolsonaro] fez na Praça dos Três Poderes”, lembrou.

Sobre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ter chamado Moraes de “psicopata”, Florestan destacou: “olha, nessa família Bolsonaro o que tem de psicopata é brincadeira”. “Psicopata e genocida, porque ele [Jair Bolsonaro] é genocida. Mais de 700 mil mortes pela Covid e ele falando aquilo tudo era um ‘mimimi’, ficava imitando a pessoa sem ar, foi contra a vacina, não levou oxigênio para os hospitais, aumentou o número de mortes falando que não era para usar máscara, botando criancinha brincando de dar tido. Então o psicopata é o Alexandre?”, questionou.

Sobre a falsa defesa da liberdade, o jornalista pontuou a aliança internacional do bolsonarismo contra o Brasil e sua soberania. “Falam que é uma defesa da liberdade e da democracia mas eles nunca defenderam a liberdade. Ao contrário. Tanto que se aliam a pessoas de fora do Brasil para manter um esquema de submissão do Brasil ao Elon Musk e aos Estados Unidos”.

Para Florestan Fernandes Júnior, o ato de sábado serviu para provar que Bolsonaro “está murchando”. A manifestação reuniu cerca de 45,4 mil pessoas, de acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP). Em comparação, protestos semelhantes chegaram a atrair mais de 180 mil pessoas. “Está claro que o Bolsonaro não está tendo mais aquele apelo junto às massas. Esse vazio na Avenida Paulista mostra que ele é descartável. Ao invés de mostrar força para o STF, mostrou fragilidade, mostrou que ele não tem mais condições de grandes mobilizações. Essa manifestação foi péssima para a extrema direita, porque eles foram lá, atacaram o Supremo e fecharam portas para qualquer negociação com grupos políticos. Ficou mais fácil para o ‘Xandão’ e para o [Paulo] Gonet [procurador-geral da República] começarem a fazer o que tem que ser feito”.

Fonte: Brasil 247

Brasil garante dobradinha nos 200 metros classe VL2 da canoagem

 

Fernando Rufino conquistou o ouro e Igor Tofalini a prata

O Brasil garantiu uma dobradinha na prova dos 200 metros da classe VL2 (para atletas que usam tronco e braços na remada) com a conquista, neste domingo (8), da medalha de ouro com o sul-mato-grossense Fernando Rufino e a prata com o paranaense Igor Tofalini.

Fernando completou a prova em 50s47, melhor tempo na história dos Jogos, conquistando o bicampeonato paralímpico (ele foi ouro na mesma prova nos Jogos de Tóquio). Já Tofalini fez 51s78 e ficou com o segundo lugar, em chegada emocionante contra o norte-americano Blake Haxton, bronze com o tempo de 51s81.

“Galera de casa, minha família de Itaquiraí [cidade do Mato Grosso do Sul], o meu Brasil, que eu representei, remaram todos juntos. Eu carrego uma bandeira verde e amarela. Então aqui ainda não temos a dimensão, porque a alegria que vou receber depois será maior do que a emoção que estou vivendo aqui hoje”, declarou o campeão paralímpico.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência de Notícias

Com direito a recorde paralímpico, Tayana Medeiros conquista o ouro

 

Carioca brilhou na categoria até 86 quilos do halterofilismo

Com direito a recorde paralímpico, a carioca Tayana Medeiros levantou 156 quilos neste domingo (8) para conquistar a medalha de ouro da categoria até 86 quilos do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). Completaram o pódio a chinesa Feifei Zheng, prata com a marca de 155 quilos, e a chilena Marion Alejandra Serrano, bronze ao levantar 134 quilos.

“Nunca tinha feito [156 quilos], meu máximo hoje era 150 quilos. Quando analisamos tudo, meu técnico perguntou: ‘está preparada?’. Respondi: ‘estou mais que preparada’. Estou me preparando por três anos. Foram três anos de mudanças radicais, pelas quais hoje agradeço a Deus: ter largado o Rio, ter ido para Uberlância, ter deixado minha casa para ir morar em outro estado. Valeu a pena, pois estou levando ela [a medalha] para casa”, declarou a atleta de 31 anos de idade.

A medalha de Tayana, que é nascida e criada no Morro da Fé, uma das favelas do Complexo da Penha, no Rio, é a quarta do Brasil no halterofilismo nos Jogos de Paris. Mariana D’Andrea foi ouro na categoria até 73 quilos, Lara Lima bronze na categoria até 41 quilos e Maria Fátima de Castro bronze na categoria até 67 quilos.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

FUTSAL SÉRIE PRATA: Terra Boa e Itaipulândia vencem e esquenta a briga pela classificação no grupo do Apucarana

 Manoel Ribas e Medianeira, no grupo"A" e Missal, no grupo "B" já estão classificadas para os play offs da terceira fase. 

A equipe de Terra Boa venceu Guaíra por 3 a 1 e mantém chance de classificação para fase seguinte


Os resultados dos jogos da 8ª rodada,  realizados neste sábado (7) esquentou a briga pela classificação para os play offs da terceira fase da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal.

Pelo grupo "A", Paraná Clube e Medianeira empataram em 4 a 4. O resultado bastou para a classificação do Medianeira. A equipe do oeste se junta a Manoel Ribas que também se garantiu com empate em 2 a 2 em Palmas. No outro jogo do grupo, Santa Helena bateu o Loss ABF por 5 a 4 e ficou bem próximo da classificação. Santa Helena, Paraná Clube, Loss ABF e Palmas brigam pelas duas vagas restantes.

Pelo grupo "B", onde está o Apucarana Futsal, as equipes de Terra Boa e Itaipulândia venceram seus jogos e esquentaram a briga pela classificação. 

Em Terra Boa, a equipe local venceu Guaíra por 3 a 1. Matter abriu o placar para o time visitante, mas Custelinha (2) e Ferro viraram o jogo para o time da casa. 

Na cidade de Fazenda Rio Grande a equipe do Fazenda Futsal perdeu de 2 a 1 para o Itaipulândia. Everton marcou os dois gols do time do oeste do estado e Jaison descontou para o time da região metropolitana de Curitiba. 

A rodada será completada nesta segunda-feira (9) com jogo entre Missal e Apucarana Futsal. Uma vitória praticamente garante o Apucarana na próxima fase. O confronto acontece às 19h30, no Ginásio 25 de Julho na cidade de Missal no extremo oeste do estado. A equipe da casa já está classificada para os play offs da terceira fase. As outras cinco equipes brigam pelas três vagas restantes. Guaíra, só por milagre

Classificação

Grupo "A"

Manoel Ribas            16

Medianeira                16

Santa Helena            12

Paraná Clube            10

Loss ABF                    9

Palmas                        7


Grupo "B"

Missal                        16

Apucarana                11

Itaipulândia             11

Fazenda Futsal        9

Terra Boa                  9

Guaíra                        4


Próxima rodada (13 e 14/9)

Palmas x Santa Helena (13/9 - 13/9 - 20h15)

Loss ABF x Paraná Clube (14/9 - 20h15)

Manoel Ribas x Medianeira (14/9 - 20h00)

Apucarana x Itaipulândia (14/9 - 19h30)

Terra Boa x Fazenda Futsal (14/9 - 20h00)

Missal x Guaíra (14/9 - 20h30)


Argentina pede ao Tribunal Penal Internacional que emita mandado de prisão contra Maduro

 

Pedido foi encaminhado na sexta-feira, antes da nova crise entre os países em torno da custódia brasileira sobre a embaixada argentina em Caracas

Nicolás Maduro e Javier Milei (Foto: Reuters)

(Sputnik) – Buenos Aires solicitou ao promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) que emita um mandado de prisão contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou o Ministério das Relações Exteriores da Argentina.

"Diante do agravamento da situação na República Bolivariana da Venezuela desde o último dia 28 de julho e a ocorrência de novos atos que podem ser considerados crimes contra a humanidade, a República Argentina insta o Promotor do Tribunal Penal Internacional a solicitar à Câmara de Pré-Julgamento a emissão de mandados de prisão contra Nicolás Maduro e outros líderes do regime", disse o ministério na sexta-feira.

Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, na qual Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos. A oposição alegou uma vitória esmagadora, com base em atas obtidas de centros de votação em todo o país, o que levou a protestos em massa da oposição. Mais de 2.000 pessoas foram detidas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

A vitória de Maduro foi questionada pelos Estados Unidos, Canadá e vários países latino-americanos. Os presidentes da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai emitiram uma declaração conjunta exigindo uma recontagem dos votos por observadores eleitorais independentes. Em resposta, Caracas retirou seus diplomatas desses países e ordenou que seus representantes diplomáticos deixassem a Venezuela.

Fonte: Brasil 247 

Antes da demissão de Silvio Almeida, Lula tentou confirmar denúncias de assédio que já circulavam no governo

 

Ministro Vinicius Carvalho, da CGU, tentou apurar as denúncias

Lula e Silvio Almeida (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou medidas para verificar a veracidade das denúncias de assédio sexual envolvendo Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, antes de sua demissão. Após ser alertado sobre rumores de assédio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, Lula enviou o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Carvalho, para confrontar Almeida sobre as alegações, segundo informa a Folha de S. Paulo.

Lula, que foi informado das acusações junto com a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, uma semana antes da crise eclodir, tentou diretamente averiguar os fatos. Durante uma reunião, Almeida negou veementemente as acusações, enquanto Anielle Franco não havia ainda formalizado a denúncia, optando por não prosseguir com o caso. Em uma entrevista a uma rádio em Goiânia, Lula mencionou que só foi totalmente informado sobre os detalhes das acusações recentemente.

A demissão de Almeida ocorreu rapidamente após as alegações se tornarem públicas, destacando a reação do governo às suspeitas de comportamento inapropriado dentro de seu quadro. Almeida, em sua defesa, negou as acusações publicamente, através de vídeos e notas, reiterando seu compromisso com os direitos humanos e a proteção à família. O caso continua sob investigação para um esclarecimento completo dos fatos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Edmundo González deixa a Venezuela após ser alvo de mandado de prisão

 

Político que disputou a eleição presidencial saiu rumo à Espanha

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

Reuters – O ex-candidato presidencial da oposição venezuelana, Edmundo González, deixou a Venezuela rumo à Espanha após a controversa eleição presidencial no país sul-americano, informaram autoridades venezuelanas e espanholas na noite de sábado, após um dia de crescentes tensões diplomáticas. O anúncio foi feito em 7 de setembro, segundo a Reuters, em Brasília e Caracas.

Gonzalez, de 75 anos, que concorreu contra o presidente Nicolás Maduro em julho, partiu depois de "buscar refúgio voluntariamente na embaixada espanhola em Caracas há vários dias", postou no Instagram a vice-presidente venezuelana Delcy Rodriguez. "Edmundo Gonzalez partiu de Caracas rumo à Espanha em um avião da Força Aérea Espanhola", postou no X o Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmando que Madrid estava respondendo a um pedido de Gonzalez.

Este desenvolvimento político segue a eleição de 28 de julho. Democracias em todo o mundo criticaram o manejo do voto pelo governo venezuelano, que, segundo autoridades eleitorais e o tribunal superior do país, foi vencido por Maduro. A oposição venezuelana afirma que a eleição resultou em uma vitória ressonante para Gonzalez, publicando totais de votos online que afirmam mostrar sua vitória.

Esta semana, promotores emitiram um mandado de prisão contra Gonzalez em conexão com a publicação online dos totais, acusando-o de usurpar funções, falsificar documentos públicos e conspiração, entre outras acusações.

Mais cedo no sábado, o governo da Venezuela revogou a autorização do Brasil para representar os interesses argentinos no país, incluindo a administração da embaixada onde seis figuras da oposição estão abrigadas. A Venezuela rompeu relações com a Argentina após a eleição presidencial. Brasil, como Colômbia e México, pediu ao governo venezuelano para publicar os resultados completos da votação.

O governo não o fez e a autoridade eleitoral do país disse que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato. Em uma declaração, a Venezuela disse que a decisão, efetiva imediatamente, foi devido a provas de que a embaixada estava sendo usada para planejar tentativas de assassinato contra Maduro e Rodriguez.

O Brasil disse ter recebido a comunicação de que sua autorização havia sido revogada "com surpresa". A Argentina disse que rejeitava a decisão "unilateral". Ambos os países instaram Maduro a respeitar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro volta a criticar Marçal: 'quer fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros'

 

Após um período de trégua entre o clã Bolsonaro e Pablo Marçal, o candidato voltou a ser alvo de críticas após o ato na Av. Paulista neste 7 de setembro

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, após o ato de 7 de setembro na Avenida Paulista. Bolsonaro acusou Marçal de tentar “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros” ao tentar se aproximar do público durante o evento, do qual não participou desde o início.

Bolsonaro, em mensagens enviadas a aliados por WhatsApp e obtidas por Igor Gadelha, do Metrópoles, ressaltou o comportamento de outros candidatos presentes, como o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Maria Helena (Novo). Segundo Bolsonaro, ambos demonstraram “conduta exemplar e respeitosa” durante o ato, em contraste com Marçal.

“Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’. O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, escreveu Bolsonaro.

Chegando já no fim da manifestação, após uma viagem internacional, Marçal foi impedido de subir no trio elétrico onde Bolsonaro estava, o que gerou insatisfação. Em resposta, Marçal divulgou uma nota à imprensa na qual lamentou a situação, afirmando que seu impedimento foi uma tentativa de silenciá-lo. “Voltei para o Brasil e fui direto para o ato patriótico na Avenida Paulista, para o qual fui convidado pelo próprio presidente Bolsonaro. Fui surpreendido com o impedimento do acesso ao caminhão. Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, declarou Marçal.

O episódio marca uma nova tensão entre Bolsonaro e Marçal, interrompendo um breve período de trégua nas críticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Pablo Marçal adota tom messiânico e invoca "guerra espiritual pelo país"

 

Candidato a prefeito de São Paulo diz que a religião deve "contaminar a sociedade inteira", inclusive a política, a educação, a Justiça e os negócios

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, voltou a adotar um tom profético e polêmico em suas falas. Ao participar do evento comemorativo de 25 anos da Igreja Videira, em Goiânia, Marçal destacou a necessidade de uma "guerra espiritual" pelo Brasil, segundo a Folha de S. Paulo, apontando que a influência religiosa deve se estender a todas as esferas da sociedade, como política, educação, Justiça e negócios.

"Até 2025 nós seremos a nação mais próspera da Terra. E esse movimento da graça e do reino vai expandir, vai entrar na política, que vai entrar na educação, que vai entrar na Justiça, que vai entrar na empresarização e vai contaminar a sociedade inteira do Brasil", declarou. A fala ecoou um chamado à militância religiosa, pedindo que os fiéis se engajem em uma "guerra espiritual pelo país".

"Eleição não é um negócio que o cristão tem que sair", disse o candidato, reforçando sua visão de que política e religião devem se misturar. 

A relação de Marçal com a igreja tem nuances. Apesar de rejeitar o rótulo de evangélico, o candidato destaca que vê o cristianismo como um estilo de vida. Ele se mantém próximo de líderes religiosos, como o pastor Aluízio Silva, da Igreja Videira, a quem chama de mentor. No evento, Aluízio relatou o impacto das declarações de Marçal: "agora tem jornalista do Brasil inteiro na minha cola". Em resposta, Marçal sugeriu que a mídia também deveria se converter: "jornalistas do Brasil, ao invés de perguntar o que o Aluízio acha de mim, vocês precisam converter seus corações à palavra do reino e da graça que o Senhor me prega".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Raquel Dodge quer ajuda de Alckmin para ocupar vaga no STJ

 

Dodge tem buscado estreitar laços com aliados próximos ao presidente Lula

Procuradora-geral da República Raquel Dodge. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF (12/09/2019))

Ex-chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) durante o governo Michel Temer (MDB), a subprocuradora Raquel Dodge tem intensificado suas articulações em Brasília em busca de apoio para se tornar ministra de um tribunal superior. Nas últimas semanas, Dodge se reuniu com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para pleitear sua indicação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A pedido de Dodge, o encontro com Alckmin ocorreu no dia 28 de agosto, no Palácio do Planalto, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles. Durante a conversa, a subprocuradora solicitou o apoio do vice-presidente para ser indicada pelo presidente Lula (PT) a uma das vagas no STJ, destinada ao Ministério Público. Atualmente, duas vagas estão abertas na Corte, após as aposentadorias das ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães — uma para a Justiça Federal e outra reservada ao MP.

Os ministros do STJ devem votar em duas listas tríplices no dia 15 de outubro, que serão posteriormente enviadas ao presidente Lula para a escolha dos novos integrantes da Corte.

Além da aproximação com Alckmin, Dodge tem se esforçado para estreitar laços com aliados próximos ao governo Lula. No dia 30 de agosto, a subprocuradora esteve presente na posse da advogada Gabriela Araújo como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), em São Paulo. Gabriela é uma figura próxima à primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, que marcou presença no evento. Além disso, a nova desembargadora é integrante do Prerrogativas, um grupo de advogados progressistas críticos da Operação Lava Jato.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles