sábado, 24 de agosto de 2024

Marçal apaga comentário após ameaçar Sâmia Bomfim com processo

 

Deputada federal Sâmia Bomfim. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou que irá acionar a Justiça contra parlamentares do PSOL que o chamaram de “bandido” em uma publicação nas redes sociais.

O comentário foi feito em um vídeo compartilhado pela deputada federal Sâmia Bomfim e pela vereadora Luana Alves no Instagram.

No comentário, que foi excluído depois, Marçal escreveu: “Faz o M [de Marçal] e se for chorar manda áudio. E vocês vão pagar na Justiça por essas mentiras”.

Na gravação, as parlamentares chamam Marçal de “bandido” e afirmam que a verdade sobre o empresário “não pode ficar escondida”, além de citaram reportagens que mostram que Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária.

Pablo Marçal. Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2005, o ex-coach foi preso durante a Operação Pegasus, considerada na época como uma das maiores ações contra quadrilhas especializadas em invadir contas bancárias pela internet. Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, mas o caso prescreveu.

No X (antigo Twitter), Sâmia disse que Marçal também é “covarde”. “BANDIDO! E, além de tudo, covarde. Sabem porque ele apagou o comentário? Porque tudo que dissemos no vídeo é verdade, com ampla repercussão na imprensa e provas fornecidas pela Justiça. Faz o M de Meliante e Mentiroso! Derrotar a extrema direita em SP é tarefa pra ontem!”, escreveu a deputada.

Fonte: DCM

Malafaia diz que Bolsonaro vai a ato pró-impeachment de Moraes no 7 de setembro


Bolsonaro e Malafaia em ato no Rio de Janeiro. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua presença na manifestação marcada para o dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, organizado por figuras como o pastor Silas Malafaia, tem como principal objetivo protestar contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o religioso, Bolsonaro não apenas comparecerá, mas também gravará um vídeo para convocar seus apoiadores, aumentando a expectativa de grande adesão ao evento.

O pastor declarou, na última sexta-feira (23), que a manifestação desta vez será mais contundente do que a ocorrida em 25 de fevereiro, quando milhares de pessoas se reuniram na mesma avenida. “Agora o pau vai torar em cima desse cara”, afirmou.

Na ocasião, Bolsonaro e Malafaia haviam pedido moderação aos líderes políticos e seus seguidores, solicitando que evitassem ataques diretos ao magistrado e até mesmo que não levassem cartazes com referências ao STF. No entanto, Malafaia afirmou que, para o próximo ato, “todos vão falar o que quiser”, indicando que o tom será muito mais agressivo.

Malafaia, conhecido por seu discurso inflamatório, adiantou que pedirá o impeachment e até mesmo a prisão de Moraes durante seu discurso no evento. “Vai ser um discurso veemente”, garantiu. Ele ainda garantiu que não pretende “caluniar nem injuriar” o ministro, embora o ato seja pautado por uma matéria distorcida da Folha de S.Paulo, que tratou uma ação não protocolar de Moraes como ilegal, o que não é de acordo com juristas.

Ele também enfatizou que o foco da manifestação será exclusivamente no Ministro. Outros nomes de peso no cenário bolsonarista, como os parlamentares Nikolas Ferreira (PL-MG) e Magno Malta (PL-ES), também estão confirmados para discursar no ato.

Sobre a postura de Bolsonaro durante a manifestação, Malafaia foi cauteloso, dizendo que não pode prever exatamente o que o ex-presidente dirá, mas que, em sua opinião, ele provavelmente não entrará em confronto direto com o ministro. “Não mando no que ele fala. Mas, pelo que conheço, o Bolsonaro não vai entrar em conflito com o Alexandre”, afirmou o pastor.

Mas nem todos os bolsonaristas foram convidados para o ato. Malafaia deixou claro que o influenciador e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), não é bem-vindo na manifestação. Apesar de Marçal ter crescido entre eleitores bolsonaristas, ele tem sido progressivamente isolado pelo núcleo próximo a Bolsonaro.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia criticou duramente Marçal, afirmando que “não é lugar para ele” e sugerindo que o coach deveria participar de eventos de apoiadores de Moraes. “Ele tentou desqualificar as denúncias gravíssimas e verdadeiras da Folha, então lá não é o lugar para ele”, disse Malafaia, explicando que essa foi sua única manifestação pública sobre a campanha eleitoral até o momento.

Fonte: DCM

Policiais desmentem perito e negam exigência de Moraes para confisco de celular de ex-assessor

 

Eduardo Tagliaferro e Alexandre de Moraes. Foto: reprodução

Policiais civis desmentiram na última sexta-feira (23) a alegação feita por Celso Luiz de Oliveira, cunhado do perito Eduardo Tagliaferro, de que um delegado da Seccional de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, teria ordenado a entrega do celular de Tagliaferro ao “gabinete do ministro Alexandre de Moraes”, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os investigadores afirmam que o vazamento das mensagens do celular de Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo, classificando a versão apresentada por Celso Luiz à Polícia Federal, em depoimento na quinta-feira (22), como uma “grande mentira”, conforme informações do Estadão.

De acordo com Celso Luiz, o delegado teria afirmado: “O pessoal do gabinete do ministro (Alexandre de Moraes) está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília.”

Um policial destacou que é “impensável” pensar que, conforme sugerido pelo cunhado de Tagliaferro, um funcionário do gabinete do ministro teria entrado em contato com a Seccional de Franco da Rocha para solicitar o envio do celular a Brasília.

Segundo ele, se fosse o caso, Moraes teria feito isso de maneira oficial, através de um ofício encaminhado ao comando da Polícia de São Paulo. Além disso, foi ressaltado que o celular apreendido era de uso pessoal, e não institucional.

Outros policiais envolvidos no caso afirmam que foi o próprio Celso Luiz quem levou o celular até a Seccional de Franco da Rocha, onde assinou um termo de entrega voluntária. No entanto, o cunhado de Tagliaferro sustenta que policiais civis foram até a casa do perito e exigiram que o aparelho fosse entregue.

Eduardo Tagliaferro publicou foto expondo processos sigilosos no gabinete de Alexandre de Moraes no STF. Reprodução Instagram

Os policiais afirmam que o celular foi devolvido lacrado, em um envelope plástico da perícia, devidamente numerado, e que o sigilo do conteúdo não foi comprometido durante os seis dias em que permaneceu sob custódia da Seccional.

Segundo o relato dos policiais, quando Tagliaferro foi buscar o celular na Seccional, ele afirmou que o aparelho era de uso pessoal e que o dispositivo institucional já estava no STF. Tagliaferro, acompanhado de um advogado, teria aberto o envelope em que o celular estava guardado.

O perito assinou um documento de recebimento, e os policiais enfatizam que ninguém na delegacia tinha a senha do aparelho, o que impossibilitaria qualquer acesso ao conteúdo. Entretanto, Tagliaferro alega que o celular estava desbloqueado.

Os investigadores afirmaram ainda que Tagliaferro recebeu o celular “nas mesmas condições em que o deixou na Seccional” e que ele assinou um termo de responsabilidade pela confidencialidade do conteúdo. Além disso, reforçam que “não houve nenhum telefonema do gabinete do ministro Alexandre de Moraes” para a Seccional de Franco da Rocha.

Vale destacar que o episódio ocorreu em maio do ano passado, quando Tagliaferro foi preso em flagrante na Delegacia de Caieiras, que é subordinada à Seccional de Franco da Rocha, acusado de ameaçar sua esposa e disparar uma arma de fogo dentro de sua residência.

No dia seguinte à sua prisão, Tagliaferro foi demitido do cargo no TSE, encerrando sua assessoria ao ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: DCM


Deputados enviam mais de R$ 135 milhões em emendas para cidades onde disputam eleições


Câmara dos Deputados em Brasília. Foto: reprodução

Em 2024, a destinação de emendas parlamentares aos redutos eleitorais, que pode ser visto como uma prática para aumentar apoio nas bases, foi intensificada. Parte significativa do Orçamento foi destinado para as cidades onde os deputados são candidatos nas eleições municipais. Um levantamento do Metrópoles identificou mais de R$ 135 milhões em emendas individuais, que têm execução obrigatória, já pagas e destinadas a esses municípios.

O Congresso reservou R$ 25,1 bilhões para emendas individuais neste ano, dos quais o Executivo já pagou pouco mais de R$ 14 bilhões antes do período vedado pela legislação eleitoral. O Orçamento de 2024, aprovado pelo Legislativo, atingiu um valor recorde para emendas parlamentares, destacando-se pelo volume de recursos destinados conforme a orientação dos deputados e senadores.

Entre os parlamentares que concorrem nas eleições municipais deste ano, 28 destinaram emendas para as cidades onde são candidatos.

O deputado bolsonarista  Bebeto (PP-RJ), por exemplo, direcionou R$ 24,7 milhões para São João de Meriti, no Rio de Janeiro, onde concorre ao cargo de vice-prefeito. Já o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) destinou R$ 22,6 milhões para Maceió, em Alagoas, onde também é candidato a vice-prefeito. O deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR), por sua vez, indicou R$ 13,9 milhões para Londrina, no Paraná, onde disputa a prefeitura.


A equipe do senador Rodrigo Cunha afirmou que é natural o parlamentar destinar emendas para a capital de seu estado, destacando que ele sempre alocou recursos para Maceió durante seus cinco anos no Senado.

O deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) também enfatizou a importância de garantir recursos para Jataí e de aderir a programas federais, como o PAC. Já o também bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), candidato em Niterói, no Rio, destacou que o valor destinado para sua cidade foi para a construção de um centro de referência para atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

O deputado Diego Garcia defendeu suas ações, afirmando que, ao longo de 10 anos de mandato, enviou mais de R$ 83 milhões para Londrina, principalmente para a área da saúde. Ele ressaltou que Londrina é a segunda maior cidade do Paraná e um importante polo regional.

Apesar dos esforços dos parlamentares, o uso dessas emendas gerou atritos entre os poderes. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da execução das emendas impositivas ao Orçamento da União, decisão referendada por unanimidade pelo plenário da Corte.

A medida causou descontentamento no Legislativo, levando à interrupção da votação da regulamentação da reforma tributária e à rejeição de uma medida provisória que destinava R$ 1,3 bilhão ao Judiciário.

Para resolver o impasse, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, convocou uma reunião com representantes dos três poderes. Após o encontro, Barroso informou que houve consenso em relação à necessidade de rastreabilidade e transparência nas emendas parlamentares, com a presença de integrantes do STF, dos presidentes da Câmara e do Senado, do advogado-geral da União e do procurador-geral da República. 

Fonte: DCM

Juiz determina suspensão de perfis de Pablo Marçal nas redes sociais


Liminar que suspendeu os perfis atende a um pedido a um pedido da campanha de Tabata Amaral, que acusa Marçal de abuso de poder econômico

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram)

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz emitiu uma liminar a favor do PSB, determinando a suspensão das contas de redes sociais do candidato do PRTB, Pablo Marçal. Apesar da decisão, o perfil de Marçal no Instagram ainda permanece ativo. Segundo a coluna da jornalista Raquel Landim, do UOL, em sua decisão, o juiz justificou a medida afirmando ser necessário “coibir flagrante desequilíbrio na disputa eleitoral e estancar dano decorrente da perpetuação do 'campeonato', defiro o pedido de liminar, sob pena de imposição de multa diária no valor de R$ 10 mil."

Os perfis de Marçal no Instagram, YouTube e TikTok, assim como o site de sua campanha, foram suspensos. Além disso, ele está proibido de pagar os "cortadores" de conteúdo que promovem sua candidatura a prefeito de São Paulo.

A liminar atende resposta a um pedido da campanha de Tabata Amaral (PSB), que acusa Marçal de abuso de poder econômico, alegando que ele estaria remunerando seguidores de maneira indevida para promover sua campanha. Marçal nega as acusações, afirmando que os seguidores agem espontaneamente, beneficiando-se de sua imagem. Ele deverá recorrer da decisão. 

"Com essa decisão, o que a Justiça Eleitoral está apontando é que há suspeitas concretas de que Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições. É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping", disse a campanha de Tabata. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Dívida dos EUA avança e supera US$ 35 trilhões

 

Situação foi agravada pelos efeitos do aumento das taxas de juros no último ano e meio, que aumentaram o custo do serviço da dívida nacional

(Foto: REUTERS/Jo Yong-Hak)

A situação fiscal dos EUA está mais perigosa e assustadora do que nunca, ameaçando a economia americana e a próxima geração, avaliou o diretor-executivo da Fundação Peter G. Peterson.

"Esse não é o futuro que nenhum de nós deseja, e não é uma maneira de governar uma grande nação como a nossa", disse Michael Peterson em declarações ao canal Fox Business.

Citando números do Departamento do Tesouro, ele informou que a dívida nacional dos EUA chegou a US$ 35 trilhões (R$ 192,04 trilhões) na tarde de quarta-feira (21).

"Em comparação, há apenas quatro décadas, a dívida nacional girava em torno de US$ 907 bilhões [R$ 4,98 trilhões]", notou a mídia.

Somente em setembro de 2022, Biden aprovou quase US$ 4,8 trilhões (R$ 26,34 trilhões) em empréstimos, incluindo US$ 1,85 trilhão (R$ 10,15 trilhões) para o American Bailout e US$ 370 bilhões (R$ 2,03 trilhões) para o projeto de lei de infraestrutura bipartidário. A situação é agravada pelos efeitos do aumento das taxas de juros no último ano e meio, que aumentaram o custo do serviço da dívida nacional.

"De fato, os pagamentos de juros sobre a dívida nacional devem ser a parte do orçamento federal de maior crescimento nas próximas três décadas, de acordo com o CRFB [Comitê para um Orçamento Federal Responsável, em inglês]", diz o Fox Business.

Assim, acrescentou, até 2032, os pagamentos deverão triplicar para US$ 1,4 trilhão (R$ 7,68 trilhões) e, até 2053, os pagamentos de juros deverão subir para US$ 5,4 trilhões (R$ 29,63 trilhões).

"Para colocar isso em perspectiva, isso será mais do que os EUA gastam com a Previdência Social, Medicare, Medicaid e todos os outros programas de gastos obrigatórios e discricionários", destaca o canal.

Fonte: Brasil 247 

Ministério Público do Trabalho investiga Prefeitura de São Paulo por suposta pressão a servidores em campanha de Ricardo Nunes

 

Inquérito civil foi na última terça-feira (20) e tem como objetivo apurar se houve assédio eleitoral e político no ambiente de trabalho

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) está sendo investigada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) após relatos de servidores municipais que teriam sido convocados para participar de atos de campanha do prefeito, que busca reeleição. Segundo a Folha de S. Paulo, mensagens de texto teriam sido enviadas por diretores e gerentes da Prefeitura de São Paulo aos subordinados, questionando sua participação em reuniões de partidos aliados e solicitando que respondessem um questionário sobre sua disponibilidade para participar de eventos em apoio a Nunes.

O inquérito civil, aberto na última terça-feira (20), tem como objetivo apurar se houve assédio eleitoral e político no ambiente de trabalho. A gestão municipal afirmou, em nota, que não autoriza o uso de recursos públicos para fins eleitorais e que qualquer participação de servidores deve ocorrer fora do horário de trabalho, conforme determina a legislação vigente. "A gestão reforça, portanto, que não autoriza ou compactua com eventual uso de equipamento público por qualquer agente público para fins eleitorais."

Funcionários relataram que se sentiram pressionados a participar dos eventos de campanha, temendo represálias por parte de seus superiores. Um dos servidores afirmou, sob condição de anonimato, que foi convocado verbalmente para comparecer a um evento antes do horário estipulado e foi instruído a postar nas redes sociais sobre o evento.

A reportagem teve acesso a prints de mensagens enviadas pelo WhatsApp a funcionários comissionados, que, ao contrário dos servidores concursados, não possuem a mesma estabilidade no cargo. Além disso, foi identificado que funcionários da prefeitura costumam comentar positivamente sobre Nunes em transmissões ao vivo de debates ou sabatinas durante o horário comercial.

Procurados pela reportagem, os servidores não se manifestaram. A prefeitura reiterou que a participação eleitoral é livre, desde que respeitada a legislação que impede o uso de recursos públicos para fins eleitorais e que “eventuais ocorrências serão analisadas e possíveis correções serão aplicadas em caso de descumprimento da lei".

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (22), Nunes apresentou uma oscilação negativa de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, marcando 19% das intenções de voto. Ele está tecnicamente empatado com Pablo Marçal (PRTB), que subiu para 21%, e Guilherme Boulos (PSOL), que lidera com 23%.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Policiais civis de SP refutam versão de cunhado de perito sobre vazamento de mensagens de ex-auxiliar de Moraes

 

Investigadores afirmam que o vazamento de mensagens do celular de Eduardo Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Policiais civis de São Paulo refutaram, nesta sexta-feira (23), a alegação de Celso Luiz de Oliveira, cunhado do perito Eduardo Tagliaferro, de que um delegado da Seccional de Franco da Rocha teria ordenado a entrega do celular do ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, os investigadores, que falaram sob condição de anonimato, afirmaram que o vazamento de mensagens do celular de Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo. Eles classificaram a versão de Celso Luiz como uma “grande mentira”.

Em seu depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (22), Celso Luiz relatou que o delegado da Polícia Civil teria dito que “o pessoal do gabinete do ministro (Alexandre de Moraes) está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília”.

Ainda segundo a reportagem, um policial observou que é “impensável” imaginar que algum funcionário do gabinete do ministro ligaria para a Seccional de Franco da Rocha ordenando o envio do celular para Brasília. Se isso fosse verdade, argumentam, Moraes agiria de forma oficial, via ofício de seu gabinete à Polícia de São Paulo.

Outro ponto destacado pelos policiais é que o telefone apreendido de Tagliaferro , apreendido quando ele foi preso em flagrante por violência doméstica, era pessoal, não institucional. Além disso, afirmam que Celso Luiz levou o aparelho à Seccional de Franco da Rocha e assinou um termo de entrega “espontânea”. O cunhado, por sua vez, alega que policiais civis foram até a casa do perito e exigiram o aparelho.

Os policiais também ressaltaram que o celular lacrado foi devolvido a Tagliaferro e que o sigilo do conteúdo não foi violado. A versão do perito é que o celular foi entregue “fora de qualquer procedimento oficial”.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Fausto Macedo. no jornal O Estado de S. Paulo

Após acusações, Marçal defende prisão de aliados e dirigentes do PRTB suspeitos de ligação com o PCC

 

“Que prenda todo mundo que tiver envolvimento com crime. Que, no futuro, qualquer candidato consiga registrar sua candidatura sem partido político", disse

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

O coach de extrema direita e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal se pronunciou sobre as alegações que conectam integrantes de seu partido à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). “Que prenda todo mundo que tiver envolvimento com crime. Quero que, no futuro, qualquer candidato consiga registrar sua candidatura sem partido político”, disse Marçal à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Na sexta-feira (23), durante uma sabatina na Record, Marçal afirmou que o "PCC está infiltrado em quase tudo", sugerindo que a facção criminosa atua em várias esferas do país. A declaração veio após a candidata Tabata Amaral (PSB) divulgar um vídeo associando membros do PRTB à organização criminosa, intensificando as críticas em torno da candidatura de Marçal, que acusa seus adversários de serem usuários de cocaína

Segundo reportagens da Folha de S. Paulo e do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente nacional do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como "Avalanche", e outras lideranças, como Tarcísio Escobar de Almeida, além de articuladores da legenda, estão entre os suspeitos.

Áudios divulgados pela Folha mostram Avalanche admitindo contatos com membros do PCC, enquanto o jornal O Estado de S. Paulo expôs acusações contra Tarcísio Escobar por trocar carros de luxo por cocaína, financiando o tráfico de drogas. Ambos negam qualquer envolvimento com a facção.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bolsonaristas definem estratégia para atacar Moraes e o STF em ato do 7 de Setembro

 

Com Bolsonaro investigado, ataques contra o ministro do STF serão feitos por deputados e senadores, aproveitando-se da imunidade parlamentar

Alexandre de Moraes, Bolsonaro e ato golpista (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Lucas Landau |)

O grupo político de Jair Bolsonaro (PL) já definiu a estratégia que será utilizada nas manifestações de 7 de Setembro na Avenida Paulista, onde o ex-mandatário estará presente para fortalecer sua base de apoio. Assim como em anos anteriores, o evento terá o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como alvo principal, com a militância focada na tentativa de impeachment do ministro do STF. No entanto, Bolsonaro não deverá fazer ataques diretos ao ministro e ao Judiciário..

Segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, aliados de Bolsonaro acreditam que, por estar envolvido em inquéritos sob a jurisdição de Moraes, como o caso das joias sauditas e os atos antidemocráticos, Bolsonaro deve evitar confrontos diretos com o magistrado. Esse papel será desempenhado pelos deputados e senadores presentes, que poderão intensificar as críticas ao STF e a Moraes, aproveitando-se da imunidade parlamentar.

Ainda conforme a reportagem, a estratégia não é vista como uma mera bravata. Segundo o grupo, caso haja apoio popular, Moraes poderia sentir a pressão, especialmente após as recentes revelações de mensagens de seus auxiliares divulgadas pela "Folha de S.Paulo". apontando que ele, supostamente, teria atuado “fora do rito” em investigações envolvendo o ex-mandatário e seus aliados Até agora, contudo, os impactos sobre o ministro têm sido limitados.

Além de Bolsonaro, estarão presentes seus filhos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e outros aliados, como Nikolas Ferreira, Magno Malta, Bia Kicis, Júlia Zanatta, Silas Malafaia e Gustavo Gayer. Candidatos a prefeito e vereador pelo PL também são esperados, já que o ato será uma oportunidade para angariar apoio entre o eleitorado bolsonarista.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Maioria dos brasileiros acredita que Maduro perdeu a eleição presidencial venezuelana, diz pesquisa

 

Pesquisa Vox Populi aponta que 63% dos brasileiros acreditam que Nicolás Maduro perdeu o pleito para o opositor Edmundo González

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro 03/08/2024 REUTERS/Maxwell Briceno (Foto: Maxwell Briceno)

Pesquisa Vox Populi, encomendada pela Action for Democracy, revelou que 63% dos brasileiros acreditam que Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, perdeu a eleição presidencial em 28 de julho para o opositor Edmundo González.

Segundo a coluna do jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL, a pesquisa aponta que essa desconfiança é compartilhada por 62% dos brasileiros que se identificam como de esquerda, 64% daqueles que se posicionam no centro e 77% dos que se consideram de direita. A pesquisa foi realizada presencialmente entre 10 e 15 de agosto, com uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Apesar do apoio militar a Maduro e da decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, que validou sua vitória, os brasileiros mostram uma ampla rejeição à ideia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apoiar Maduro, mesmo com sua origem popular e alinhamento à esquerda. Entre os que se identificam à esquerda, 76% rejeitam tal apoio; no centro, 79% são contrários; e, na direita, 81% discordam.

Ainda conforme o levantamento, a maioria dos entrevistados também expressa ceticismo quanto aos argumentos do governo venezuelano para justificar a vitória de Maduro: 73% dos que se dizem à esquerda, 75% dos centristas e 79% dos direitistas não acreditam na narrativa oficial.

Fernando Neisser, professor de direito eleitoral da FGV-SP e porta-voz da pesquisa no Brasil, destacou que "a fraude nas eleições da Venezuela é percebida por todos os segmentos políticos dentre os brasileiros". Segundo ele, é um erro supor que pessoas de esquerda apoiariam a manipulação da vontade popular.

A pesquisa também mostra que 71% dos entrevistados consideram muito importante que Lula trabalhe com outros líderes latino-americanos para assegurar o respeito à democracia na Venezuela. Mais da metade (52%) apoiaria totalmente Lula se ele adotasse uma posição firme para pressionar Maduro, enquanto apenas 7% se oporiam fortemente a essa ação.

Quando questionados sobre a possibilidade de ficarem desapontados com Lula caso ele não pressionasse Maduro, 33% dos entrevistados que se identificam com a esquerda disseram que ficariam muito desapontados. Entre os de direita, esse número sobe para 54%. Por fim, 64% dos brasileiros acreditam que o Brasil deveria apoiar a validação das evidências coletadas pela oposição venezuelana por especialistas independentes.

Fonte: Brasil 247

Judiciário é quem deve avaliar se atuação de Moraes pode anular provas, diz Pacheco sobre vazamento de mensagens

 

"Esse é um entendimento que caberá ao Judiciário decidir, ao Ministério Público aferir isso", disse o presidente do Senado

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que cabe ao Poder Judiciário avaliar possíveis nulidades nas provas referentes ao caso das mensagens vazadas que revelaram supostas ações irregulares na produção de relatórios para inquéritos contra bolsonaristas, solicitados pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF).

“É muito difícil a partir da leitura de uma matéria de jornal nós temos a aferição exata de se há repercussão jurídica para o processo em termos de nulidade de prova ou não. Esse é um entendimento que caberá ao Judiciário decidir, ao Ministério Público aferir isso", disse Pacheco, de acordo com a Folha de S. Paulo. Pacheco também defendeu a liberdade de imprensa sobre o caso. "É muito importante garantir e preservar algo que é muito sagrado para os jornalistas, que é a fonte", enfatizou.

Pacheco também se posicionou contra os pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes, feitos por grupos bolsonaristas, alegando que tais demandas desviam o foco das discussões mais urgentes para a sociedade. Ele relembrou que já rejeitou pedidos semelhantes em 2021, quando Jair Bolsonaro (PL) era presidente, e afirmou que tratará o tema com prudência para evitar rupturas institucionais. "Não tenho problema nenhum em decidir no momento oportuno e eu vou decidir de acordo com a minha consciência, com a viabilidade jurídica e com a viabilidade política do pedido", disse  O presidente do Senado, porém, ressaltou que abordará o tema com prudência para não permitir, segundo ele, "que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele".

“Qualquer medida drástica de ruptura entre Poderes, nesse momento, afeta a economia do Brasil, afeta a inflação, afeta o dólar, afeta o desemprego, afeta o nosso desenvolvimento. É muito ruim que essas divisões políticas pautadas para enriquecer segmentos, para ter voto, engajamento em rede social, possa pautar a vida na nação”, destacou. 

Por fim, o presidente do Senado comentou sobre os atos organizados por parlamentares bolsonaristas e de extrema direita contra Moraes, programados para o dia 7 de setembro, inclusive em sua base eleitoral, Belo Horizonte. Pacheco deixou claro que não se deixará pressionar. "O que for para me sensibilizar vai ser muito bem-vindo. Não adianta querer me pressionar, porque na base da pressão não vai em lugar nenhum. Eu tenho responsabilidade com o meu cargo, eu sei o que eu represento", afirmou. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

A melhor homenagem a Getúlio é continuar sua luta, diz Gleisi Hoffmann

 

Presidente do PT diz que ex-presidente deu à vida para fazer do Brasil um país soberano

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Setenta anos após o suicídio de Getúlio Vargas, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para relembrar o legado do ex-presidente. Em uma declaração contundente, publicada na plataforma X (antigo Twitter), Gleisi afirmou: "Há 70 anos Getúlio Vargas pagou com a vida pela ousadia de fazer do Brasil um país soberano. Nossa homenagem é continuar sua luta!"


As palavras de Gleisi ecoam as ideias centrais de uma narrativa cuidadosamente construída ao longo das últimas décadas, que enaltece Getúlio como o líder que moldou a estrutura social e econômica do Brasil. A frase é uma reafirmação do compromisso do PT em dar continuidade aos ideais de soberania e justiça social que Vargas defendeu até seus últimos dias.

A narrativa sobre Getúlio Vargas foi consolidada ao longo dos anos através de uma extensa pesquisa histórica, como exemplificado pelo livro "A Era Vargas", publicado há mais de duas décadas, em 2001. Escrita sob a sugestão de Leonel Brizola, essa obra, composta por três volumes, tornou-se uma referência obrigatória para quem deseja entender a complexa trajetória política de Vargas.

Recentemente, uma versão atualizada e condensada desse trabalho foi lançada, agora em um único volume, em comemoração aos 70 anos da morte de Vargas. Esta nova edição busca não apenas recontar a história do ex-presidente, mas também contextualizá-la nos dias de hoje, onde as questões de soberania nacional e direitos trabalhistas, tão defendidas por Vargas, continuam a ser pontos de debate.

Ao traçar um paralelo entre os desafios enfrentados por Vargas e os do Brasil contemporâneo, Gleisi Hoffmann reforça a importância de manter viva a luta por um país mais justo e independente. Vargas, que enfrentou forte resistência das elites econômicas e militares, foi o responsável por importantes avanços, como a criação do salário mínimo, a fundação da Petrobras, e a consolidação das leis trabalhistas. Ele é lembrado não apenas como o "pai dos pobres", mas como o líder que ousou desafiar os poderes estabelecidos para garantir uma vida digna para todos os brasileiros.

Em sua mensagem, Gleisi destaca que a melhor forma de homenagear Vargas não é apenas relembrar seus feitos, mas continuar a luta por um Brasil soberano e socialmente justo. Ela sugere que, assim como Vargas previu a chegada de uma era em que os trabalhadores tomariam o poder, o Brasil de hoje deve continuar essa caminhada, enfrentando novos desafios, mas com o mesmo compromisso com o povo.

A história mostra que os ideais de Vargas influenciaram gerações de líderes, incluindo João Goulart, que como presidente, deu continuidade às políticas trabalhistas de Getúlio, culminando com a criação do Estatuto do Trabalhador Rural. Esses avanços, no entanto, foram interrompidos pelo golpe militar de 1964, mas a luta por justiça social e soberania nacional continuou a ser uma bandeira, especialmente durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Ao reverenciar a memória de Getúlio Vargas, Gleisi Hoffmann também faz um chamado para a continuidade da resistência contra as forças que tentam reverter as conquistas sociais e trabalhistas no Brasil. Sua mensagem é um lembrete de que a luta por um país mais justo e soberano, que Getúlio iniciou e pagou com a própria vida, ainda não terminou.

Fonte: Brasil 247

Getúlio Vargas, presente! Leia o manifesto dos sindicalistas em defesa do ex-presidente que morreu há 70 anos

 

Todo trabalhador e trabalhadora do Brasil que tem carteira profissional, jornada regulamentada, férias, licença maternidade,é herdeiro do legado de Getúlio

Getúlio Vargas (Foto: Divulgação)

Getúlio Vargas, presente!
Neste 24 de agosto de 2024 completam-se 70 anos da trágica morte do presidente Getúlio Vargas. Como estadista, modernizador, comprometido com o povo e com o país, sua memória deve ser reverenciada.

Todo trabalhador e trabalhadora do Brasil que tem carteira profissional, jornada regulamentada, férias, licença maternidade, representação e benefícios das convenções coletivas é herdeiro do legado de Getúlio. Todos os filhos e filhas de trabalhadores, criados sob a segurança proporcionada pela CLT, é herdeiro deste legado.

Como sindicalistas lutamos para que este patrimônio do povo brasileiro se fortaleça.

Getúlio rompeu com a oligarquia de fazendeiros que controlava o país antes de 1930 e conseguiu implementar um projeto de desenvolvimento que contemplava lutas sindicais, reformulando as relações de trabalho.

Em seu governo foi criado o Ministério do Trabalho e Emprego, regulamentada a sindicalização das classes operárias e patronais, criado o Primeiro Código Eleitoral do país, a carteira profissional e consolidadas diversas leis trabalhistas em 1º de maio de 1943.

Através da criação de grandes empresas nacionais como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale) e a Petrobras, estabeleceu-se o protagonismo de um sistema industrial na economia estimulando a mobilidade social. Com diferentes arranjos políticos e institucionais, o Brasil mudou de sociedade agrário exportadora de base rural para uma sociedade urbano-industrial.

Isso exigiu uma mudança de mentalidade contra a qual a elite de perfil escravocrata reagiu de forma contundente e violenta. Sobre sistemática pressão, em 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas decidiu tirar a própria vida ao invés de ceder às chantagens da elite golpista.

Seu suicídio desencadeou uma grande comoção nacional, como registrou o escritor Araken Távora :

“Homens e mulheres, velhos e moços, caíam ao chão, sob fortes choques emocionais, enquanto outros não continham o pranto convulso. Os vivas a Getúlio misturavam-se aos versos do Hino Nacional, cantado por um côro de milhares de vozes. Cumpria-se, dramaticamente, a promessa de Vargas: ‘Só morto sairei do Palácio’”.

Quando a Carta-Testamento deixada pelo presidente foi transmitida pela Rádio Nacional, a comoção cresceu ainda mais.

Na Carta, Vargas enfatizou a soberania e a valorização do povo trabalhador, não deixou dúvida sobre as pressões políticas que precipitaram sua morte e disse que seus detratores se revoltavam “contra o regime de garantia do trabalho”. “Não querem que o trabalhador seja livre”, sentenciou.

Ao final, através de palavras carregadas de emoção, exaltou a população que quis libertar: “Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém” (...) “Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.

A perseguição ao legado getulista adentrou os governos seguintes até consagrar-se no golpe de 1964. A ditadura militar e os anos subsequentes, de aprofundamento do neoliberalismo, foram marcados pela tentativa de dilapidar o que foi construído em termos de legislação trabalhista, patrimônio e soberania nacional.

Mas as mudanças protagonizadas por Getúlio Vargas foram sólidas e profundas e, mesmo com as investidas udenistas, mesmo com a ditadura militar e mesmo com a lógica dominante do mercado, o conjunto de leis consolidado em 1º de maio de 1943 ainda é o porto seguro da classe trabalhadora.

É por isso que lutamos, e é por isso que estamos aqui hoje prestando esta homenagem a este grandioso estadista brasileiro: Getúlio Dornelles Vargas!

Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Moacyr Tesch Auersvald, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor.

Aires Ribeiro, presidente da Confederação dos Servidores Públicos Municipais do Brasil (CSPB).

Alberto Broch, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Aldo Amaral de Araujo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Obras de Terraplenagem no Estado de Pernambuco.

Alex Santos Custódio, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim.

Alvaro Egea, secretário geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Antonieta Dorledo Farias, presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Sisipsemg).

Antonio Vitor, presidente da Federação dos Trabalhadores em Alimentação de São Paulo.

Aprígio Guimarães, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI).

Artur Bueno de Camargo Junior, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA).

Assis Melo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul.

Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancário da Bahia.

Canindé Pegado, secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Clarice Inês Mainardi, presidente da Federação dos Municipários do Rio Grande do Sul (Femergs).

Cláudio Figueroba Raimundo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e Cultura (Cnteec).

Cristina Helena Silva Gomes, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapira.

Diany Dias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas do Mato Grosso (Sintap).

Eduardo Annunciato (Chicão), presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.

Eliseu Silva Costa, presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo.

Emerson Silva Gomes, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (Sintepav) da Bahia

Eusébio Pinto Neto, presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro.

Francisco Moura, presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará (Sinditaxi).

Francisco Pereira (Chiquinho), presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo.

Gilberto Almazan (Ratinho), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

Gilberto Dourado, presidente do Sindicato dos Telefônicos do Estado de São Paulo (Sintetel).

Gustavo Walfrido, presidente da Federação dos Bancários de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Gustavo Walfrido, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) de Pernambuco.

Jefferson Caproni, presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de São Paulo.

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário geral da Força Sindical.

Jose Avelino Pereira (Chinelo), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba.

Jose Ferreira da Silva (Frei Chico), vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.

José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio do Para e Amapá

José Ribamar Frazão Oliveira, presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios do Maranhão.

Lucia Maria Pimentel, diretora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo (Fecomerciarios).

Marcelo Lavigne, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) Bahia.

Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

Marcio Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Borracha de São Paulo (Sintrabor).

Maria Auxiliadora dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Instrumentos musicais e Brinquedos do Estado de São Paulo.

Maria Bárbara, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Rio de Janeiro.

Maria Lúcia Nicacio, presidente do Sindicato Trabalhadores Rurais de Manaus e Região.

Milton Baptista de Souza (Cavalo), presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos.

Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.

Nilson Duarte da Costa, presidente Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada do Rio de Janeiro.

Nilton Neco da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Porto Alegre.

Nivaldo Santana, secretário de relações internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Oswaldo Mafra, presidente dos Trabalhadores em Alimentação de Itajaí.

Paulo Ferrari, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo.

Paulo Oliveira, presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio (Seaac) de Presidente Prudente.

Pedro Francisco Araújo, presidente da Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada do Estado de São Paulo.

Raimundo Firmino dos Santos, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral

Renê Vicente, primeiro tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema).

Ricardo Pereira de Oliveira, presidente interino do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.

Rogério Fernandes, presidente da Federação dos Empregados em Serviços de Saúde de Minas Gerais.

Rosa de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados da Bahia.

Rui Oliveira, primeiro secretário da Associação dos Professores Licenciados do Brasil, Secção da Bahia (APLB/Sindicato).

Ruth Coelho Monteiro, secretária nacional de cidadania e direitos humanos da Força Sindical.

Sérgio Arnaud, presidente da Federação dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul.

Sérgio Butka, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

Sergio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias. Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (FEQUIMFAR).

Severino Ramos de Santana, presidente do Sindicato dos Comerciários de Recife.

Ubiraci Dantas, vice-presidente Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Valdir de Souza Pestana, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestre (CNTTT).

Valéria Morato, presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro).

Vicente Selistre, vice-presidente do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom.

Wilson Pereira, presidente Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh).

Fonte: Brasil 247