sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Eleições 2024 registram menor número de candidatos das forças de segurança em duas décadas

 

Após auge em 2020, candidaturas de profissionais da segurança pública caem 24% no pleito municipal deste ano

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O cenário das eleições municipais de 2024 revela uma mudança significativa no perfil dos candidatos em comparação com pleitos anteriores. Pela primeira vez em duas décadas, o número de candidatos oriundos das forças de segurança, popularmente conhecidos como "candidatos da bala", atingiu o menor patamar desde 2004.

De acordo com levantamento realizado pelo Metrópoles com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram identificados 5.148 candidatos vinculados a profissões como bombeiros, policiais, militares reformados e membros das Forças Armadas.

Essa redução de 24% em relação às eleições municipais de 2020, quando foram registrados 6.802 candidatos, reflete uma mudança expressiva no cenário político. Em 2020, o número de candidaturas deste perfil foi o mais alto dos últimos 20 anos, contrastando com a tendência atual.

O TSE recebeu pouco mais de 458 mil pedidos de candidaturas para as eleições de 2024, uma diminuição em relação aos 557 mil registros de 2020. Esse declínio não apenas impacta o total geral de candidatos, mas também é particularmente evidente entre aqueles ligados às forças de segurança.

Dentre os partidos que mais apresentaram "candidatos da bala", o PL de Bolsonaro lidera com 766 registros, seguido por Republicanos (463), União Brasil (448), PP (414) e MDB (386). Na outra extremidade, partidos com menor número de candidatos desse perfil incluem PCO (1), PCdoB (12), PSOL (13), PV (20) e Rede (28). O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com 107 candidaturas de militares e policiais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Primeira vacina de mRNA para câncer de pulmão é testada em pacientes no Reino Unido

 

Vacina da BioNTech busca treinar o sistema imunológico para combater células cancerígenas sem os efeitos colaterais da quimioterapia

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

A BNT116, primeira vacina mundial contra o câncer de pulmão, começou a ser administrada em pacientes no Reino Unido, em fase experimental, informa a agência RTP. Desenvolvida pelo laboratório BioNTech, a vacina utiliza a mesma tecnologia de mRNA que foi aplicada na produção das vacinas contra a covid-19. Janusz Racz, de 67 anos, foi o primeiro paciente a receber seis doses consecutivas da BNT116, com cinco minutos de intervalo entre elas, no Instituto Nacional de Investigação em Saúde da UCLH Clinical Research Facility. Segundo ele, "é indolor. Muito melhor do que a quimioterapia".

Essa nova abordagem genética visa treinar cerca de 5 bilhões de células do sistema imunológico para reconhecer e atacar células tumorais específicas, sem os efeitos colaterais comuns da quimioterapia, que podem danificar células saudáveis.

Cerca de 130 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas participarão do estudo clínico em seis hospitais do Reino Unido. O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer em nível global, com 1,8 milhão de óbitos anuais.

O estudo de fase 1 ocorre em 34 centros de pesquisa em sete países, com o objetivo de preparar o sistema imunológico para combater as células cancerígenas de forma eficaz e segura. O oncologista Siow Ming Lee, que lidera o ensaio no Reino Unido, ressalta que essa tecnologia "é a próxima grande fase do tratamento da doença".

Fonte: Brasil 247 com informações da agência RTP

"Compras públicas devem impulsionar o desenvolvimento produtivo e tecnológico", diz Esther Dweck

 

Ministra Esther Dweck destaca a importância de estratégias inovadoras e sustentáveis nas compras públicas para fortalecer a economia e o SUS

(Foto: ABR)

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, abordou as novas diretrizes para contratações e compras públicas durante entrevista ao programa Bom Dia 247. Segundo Dweck, o governo está focado em utilizar o poder de compra do Estado como uma ferramenta para o desenvolvimento produtivo e tecnológico, destacando a importância de processos mais ágeis e íntegros, livres de corrupção.

"Sempre priorizei a área de compras públicas. Temos a área de compras públicas em uma lógica de melhorar o processo, para ser um processo mais ágil, mais correto, mais íntegro, sem nenhum risco de corrupção", afirmou a ministra. Ela destacou que, além de garantir a lisura nos processos, é essencial aproveitar o poder de compra do Estado para fomentar o desenvolvimento industrial e tecnológico do país. "Temos que garantir toda essa parte de lisura no processo de compras, mas também utilizar esse grande poder de compra do Estado para o desenvolvimento produtivo e tecnológico", acrescentou.

Dweck também mencionou as ações recentes do governo em relação aos acordos internacionais de compras públicas, criticando a gestão anterior por comprometer o mercado nacional. "O governo Bolsonaro estava assinando acordos internacionais de compras públicas que abririam nossas compras públicas a produtos importados, tanto no acordo com a União Europeia e Mercosul, quanto no acordo que o Brasil jamais assinou e quase nenhum país em desenvolvimento assina, que é o acordo na OMC", disse a ministra. Segundo ela, o governo anterior pretendia cumprir requisitos para a adesão à OCDE, o que incluía a entrada no grupo de compras públicas da OMC.

A ministra destacou ainda a mudança de estratégia promovida pelo atual governo. "Em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com outros ministérios, trouxemos a proposta de retirar a nossa oferta do grupo da OMC, que estava em análise, não era uma boa proposta, e mudar a proposta. Fizemos os europeus aceitar a nossa nova proposta", explicou Dweck, reforçando a intenção de proteger e fortalecer a indústria nacional.

Durante a entrevista, a ministra também ressaltou a importância da autonomia produtiva para enfrentar desafios sociais, especialmente em setores estratégicos como a saúde. "A pandemia demonstrou que, para além de uma questão econômica, existe uma discussão importantíssima que é um grau mínimo de autonomia produtiva para que a gente possa fazer frente a esse nosso desafio social", concluiu.

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

EUA e 10 Estados latino-americanos rejeitam validação da vitória de Maduro pelo Supremo Tribunal da Venezuela

 

Países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

(Sputnik) - Os Estados Unidos e um grupo de dez países latino-americanos emitiram uma declaração conjunta nesta sexta-feira, na qual rejeitaram categoricamente o anúncio do Supremo Tribunal da Venezuela, que validou os resultados da eleição de 2024, na qual Nicolás Maduro foi reeleito presidente, disseram os Estados em um comunicado conjunto.

"Os governos da Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitam categoricamente o anúncio feito pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que ontem indicou ter concluído uma suposta verificação do resultado do processo eleitoral de 28 de julho, emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral, e que pretende validar os resultados infundados emitidos pelo órgão eleitoral", disse o comunicado.

Os países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular, soberana e democrática do povo venezuelano, acrescentou o comunicado.

Além disso, os signatários continuarão a insistir na necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano, que se expressou de forma clara e pacífica, acrescentou a declaração.

Em 29 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral declarou que Nicolás Maduro assegurou 51% dos votos para o mandato presidencial de 2025-2031. O governo venezuelano afirmou que vários países estão interferindo na eleição do país e no direito do povo venezuelano à autodeterminação.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

A mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB, diz Paulo Nogueira Batista

 

Economista diz que a provável chegada de Gabriel Galípolo será muito positiva para a economia brasileira

(Foto: Brasil247 | ABR)

Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. abordou o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos e discutiu a importância de mudanças na política do Banco Central. Paulo Nogueira afirmou que "o último ano do governo Bolsonaro foi de crescimento de 3%" e destacou que "essa taxa se repetiu em 2023, no primeiro ano do governo Lula" e que "tudo indica que o número será próximo a esse em 2024". Sobre os investimentos, ele observou que "o investimento está melhorando, mas ainda está baixo" e que "é preciso que a taxa suba de 17% para cerca de 20% do PIB".

O economista chamou a atenção para o fato de que "é surpreendente que esta taxa de crescimento esteja sendo alcançada com um Banco Central adversário, sob o comando de Roberto Campos Neto". Segundo ele, "a taxa de juros real no Brasil é de 6%, altíssima", questionando: "Como se pode investir, com esse custo de crédito?"

Ele também comentou que "a economia brasileira não está próxima do pleno emprego" e destacou que "a mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB". Ele explicou que "não apenas o presidente, que provavelmente será o Gabriel Galípolo, vai mudar, mas a maioria dos novos diretores". Batista acredita que "uma coordenação entre o Banco Central e o governo será muito positiva".

Por fim, Paulo Nogueira sugeriu que "o mandato do presidente do Banco Central deve coincidir com o do ministro da Fazenda" e criticou a PEC 65, afirmando que "é ruim porque não só mantém a autonomia existente, como a amplia, com novas dimensões dessa autonomia". Por fim, Batista enfatizou que "a estabilização da dívida pública brasileira deve ser buscada pelo aumento da arrecadação tributária" e que "cabe ao governo Lula 3 aumentar a progressividade do sistema tributário". Assista: 

Fonte: Brasil 247

Moraes liga vazamento de mensagens de ex-auxiliar aos "reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao STF"

 

Segundo o ministro, "o vazamento deliberado das informações teria o objetivo de criar uma narrativa fraudulenta sobre a atuação dos servidores"

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: STF)

Ao determinar a abertura de um inquérito para apurar o vazamento de conversas de seus auxiliares no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes conectou a divulgação dessas mensagens ao “contexto de reiterados ataques ao Judiciário”. Segundo a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, o magistrado também ressaltou que “o vazamento deliberado das informações teria o objetivo de criar uma narrativa fraudulenta sobre a atuação dos servidores nos tribunais”.

O ministro, que é relator do inquérito das fake news, mencionou que o grupo envolvido busca atacar a democracia, com foco especial no STF, pedindo a cassação dos ministros do Supremo e o fechamento da Corte, além de defender o “retorno da ditadura”.

Ainda conforme a reportagem, dois crimes foram mencionados por Moraes como alvo da investigação da Polícia Federal: divulgação de segredo e violação de sigilo funcional, “no contexto de reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao STF”.

As considerações do ministro foram reforçadas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em um parecer que apoiou a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes. Gonet argumentou que o vazamento seletivo de informações protegidas por sigilo constitucional tinha o claro propósito de “tentar questionar a legitimidade e a integridade de investigações importantes que estão em andamento no STF, como parte de uma estratégia para incitar atos antidemocráticos e desestabilizar as instituições republicanas”.

As primeiras ações do inquérito envolveram Tagliaferro, ex-assessor do TSE. A Polícia Federal coletou seu depoimento nesta quinta-feira (22), no qual ele negou ter divulgado as mensagens e se recusou a entregar o celular que usa atualmente. Após ordem de Moraes, o aparelho foi confiscado. Segundo Tagliaferro, o celular antigo, que continha as mensagens vazadas, foi destruído.

Tagliaferro também relatou como ocorreu a apreensão de seu celular. O aparelho estava com seu ex-cunhado, que foi escoltado até a Polícia Civil para entregá-lo. O incidente aconteceu no ano passado, enquanto Tagliaferro participava de uma audiência de custódia, após ser preso por violência doméstica. A PF também investiga a suspeita de que o vazamento das mensagens tenha ocorrido durante o período de seis dias que o aparelho ficou retido pela Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

PF prende 3º suspeito de invadir sistema de pagamentos do governo federal

 

A invasão desviou R$15 milhões em dinheiro público

Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (23) o terceiro suspeito de ter invadido o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), responsável pelos pagamentos do governo federal, informa o G1. A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (23) e inclui três mandados de prisão preventiva, mas apenas dois foram cumpridos no primeiro dia.

A PF informou que o terceiro alvo, que não teve seu nome divulgado, é dono de uma empresa que emite certificados digitais e foi preso em Vitória da Conquista, na Bahia. A invasão foi registrada em abril deste ano e conseguiu furtar R$15 milhões em dinheiro público. Os outros alvos foram presos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

A operação Gold Digger teve ainda 19 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo agentes ouvidos pela Globo, será difícil reaver o valor desviado pelo grupo criminoso em razão dos meses passados desde a invasão. Um dos alvos é servidor do INSS, o que pode ter facilitado o acesso ao Siafi. A PF vai pedir o afastamento dele.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Se tem gente que vota no Pablo Marçal, isso é uma doença da sociedade”, diz Pedro Serrano

 

Jurista discute o papel da soberania popular, critica intervenção do Judiciário na política e alerta sobre o impacto de figuras como Pablo Marçal

(Foto: Divulgação)

Durante entrevista ao programa Boa Noite 247, o jurista Pedro Serrano abordou temas relacionados à soberania popular exercida pelo voto e à atuação do Judiciário na política brasileira. Serrano destacou que a solução para problemas como a ascensão de figuras controversas, como Pablo Marçal, não se encontra nas instituições judiciais, mas sim na política. "Se tem gente que vota no Pablo Marçal, isso é uma doença da sociedade. Essa doença não é resolvida no Judiciário, é resolvida na política”, afirmou.

Serrano também criticou a tendência de limitar a soberania popular no sistema político, mencionando a influência dos Estados Unidos. "Os Estados Unidos sempre se deram mal com a democracia e a soberania popular. Nós estamos importando isso de alguma forma. A gente está limitando, a meu ver, excessivamente a soberania popular no sistema. E não há modo de transformar o país sem ser pela soberania popular. Pela vontade das elites burocráticas de Estado e econômica não vamos longe, historicamente está demonstrado isso. Então, eu acho que, com todos os ônus que tem, tem que deixar o povo decidir o máximo que der porque é o nosso único caminho de transformação", declarou.

Para o jurista, é fundamental que haja mobilização popular para enfrentar questões sociais e políticas. "Não dá pra confiar só em uma solução institucional. Nós precisamos de movimento popular organizado, precisamos de povo articulado, precisamos produzir consciência social, precisamos denunciar os abusos e mostrar que são abusos, precisamos mudar essa afetividade. Aliás, francamente, precisamos recuperar o papel de revolta pra esquerda. Nós não somos sistema. Não somos nós que somos sistema. E é isso que eu acho que é o caminho de disrupção que a gente tem."

Serrano defendeu que o Judiciário pode conter avanços autoritários, mas que a solução definitiva é política. "A solução é política. É o mesmo problema que nós temos hoje: a solução do bolsonarismo é política, ela não tá no Judiciário. O Judiciário consegue conter e nós temos que aplaudir o Judiciário por ter contido. Mas não vamos resolver a questão enquanto a gente não resolver lá na sociedade, na rua que a gente resolve. Rua no sentido simbólico, na sociabilidade que nós vamos resolver isso", explicou.

Ao abordar a soberania popular, Serrano criticou a Lei da Ficha Limpa, defendendo que o povo deve ter a última palavra nas eleições. "Só tem um caminho de transformar o país, que é a soberania popular. Às vezes traz problemas, como a gente está vendo, mas eu acho melhor conviver com os problemas que uma soberania popular plena traz do que com a soberania popular amesquinhada. [...] Lei da Ficha Limpa, sou contra. Sempre fui. Quer dizer, é inconstitucional, o sujeito tem uma decisão de segundo grau condenando-o em um crime e ele está impedido de participar da eleição? Deixa o povo decidir. Não teve nem trânsito em julgado, é uma decisão que pode estar errada. O Lula foi impedido de participar desse tipo de coisa."

Serrano concluiu enfatizando que "Quem tem que transformar a realidade é a soberania popular, é o povo, é a política. É esse ambiente que deve transformar a realidade. [...] Hoje, a gente está a favor porque acontece com o nosso adversário, mas isso vai se voltar contra a gente, essencialmente. Os nossos adversários estão no poder há 500 anos no Brasil, eles não precisam de eleição para manter seu poder. Quem precisa de eleição para conseguir transformar um pouco essa estrutura de poder somos nós." Assista: 

Fonte: Brasil 247

"O Flávio Dino deu uma tacada genial ao proibir emendas", diz Bresser Pereira

 

Ex-ministro da Fazenda analisou o sistema eleitoral brasileiro e elogiou a intervenção de Flávio Dino na governabilidade do País

(Foto: Brasil247 | STF)

Em entrevista ao Boa Noite 247, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira discutiu os desafios da governabilidade no Brasil, destacando a intervenção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino como um ponto crucial para a manutenção do equilíbrio entre os poderes. "O Flávio Dino deu uma tacada genial, a meu ver. Devolveu uma certa governabilidade ao país", afirmou.

Bresser Pereira explicou que o sistema eleitoral brasileiro, baseado em listas abertas e proporcionais, contribui para a dificuldade de governabilidade em um país de grande extensão como o Brasil. "Nós temos um sistema eleitoral proporcional de listas abertas. Isso significa que, em princípio, para um país grande como o Brasil, é um sistema ingovernável", declarou.

Segundo o ex-ministro, em um sistema mais racional, como o distrital, seria mais fácil para o presidente eleito formar uma maioria no Congresso e, assim, governar de forma mais eficiente. "No entanto, a Constituição de 1988 estabeleceu esse sistema absurdo", observou.

Bresser Pereira ressaltou que, apesar do sistema atual, o Brasil conseguiu ser governável por um período devido ao chamado presidencialismo de coalizão. "O presidente ficava com a maioria, mas como ele tinha o orçamento, ele podia negociar com os deputados", explicou.

No entanto, ele apontou mudanças cruciais feitas pelo Congresso, como a imposição das emendas ao orçamento em 2015 e 2016, que tornaram o Parlamento mais independente e dificultaram a capacidade do governo de aprovar seus projetos. "Agora eles começaram a capturar o orçamento da República, e as emendas somam mais de 50 bilhões de reais", destacou.

Bresser-Pereira elogiou a recente intervenção de Flávio Dino, que conseguiu frear esse processo e abrir espaço para negociações entre os poderes. "O Flávio Dino parou esse assunto, o que foi ótimo. E agora estão negociando", afirmou, reconhecendo a habilidade política do presidente Lula em gerenciar a situação sem confrontos diretos entre os poderes.

Ele concluiu observando que o acordo estabelecido entre o STF, o Executivo e o Legislativo ainda requer ajustes, mas que foi um passo importante para a governabilidade do país. Assista: 

Fonte: Brasil 247

Lula detona condução da pandemia pelo governo Bolsonaro: "um dia a história vai julgar"

 

Presidente inaugurou fábrica da indústria farmacêutica em São Paulo e lembrou dos mais de 700 mil mortos pela Covid no Brasil

Lula durante inauguração da fábrica da EMS em Hortolândia (SP) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) participou nesta sexta-feira (23), em Hortolândia (SP), da inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS. A fábrica trabalha com tecnologia de ponta para produzir no Brasil e comercializar no país e no mundo as moléculas de liraglutida e semaglutida, destinadas ao tratamento de obesidade e diabetes.

Durante seu discurso, Lula lembrou da pandemia de Covid-19 para salientar a importância do fortalecimento do complexo industrial da saúde do Brasil e detonou a condução da pandemia pelo governo Jair Bolsonaro (PL). “Não tem nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes no planeta Terra que tem um sistema de saúde como o SUS, e vocês sabem como é que esse SUS era atacado todo santo dia pela imprensa, sobretudo pela iniciativa privada. E o SUS mostrou que se não fosse ele enfrentar aquela pandemia e o negacionismo, não seriam 700 mil pessoas que teriam morrido. Quem sabe tivéssemos ultrapassado 1 milhão de pessoas, porque o governo não sabia como tratar”. 

“Não é que um presidente deveria entender de pandemia. Deveria entender de bom senso. Se eu não sei, eu convido quem sabe, monto um gabinete de crise e vamos fazer o que tem ser feito. Não vamos ficar brigando de inventar remédio, de produzir o que não sabe, de envolver as Forças Armadas para produzir remédio que não servia para nada. Quantas pessoas morreram tomando remédios imprestáveis? Quantas?”, questionou o presidente, afirmando que “um dia a história vai julgar” o que ocorreu durante a pandemia no governo passado. 

“O Brasil não é o maior país do mundo, mas aqui foi o país onde mais morreu gente pela Covid, mais de 700 mil pessoas. E eu posso dizer para vocês que destas, pelo menos metade o governo tem responsabilidade, pelo descaso com o tratamento da doença e até pela qualidade dos ministros da Saúde que ele indicava. Ele tinha um ministro aí que era general que era visível, quando ele falava na televisão, que ele não entendia o que estava falando. Por falta de sensibilidade, esse país sofreu muito, e nós não vamos permitir mais que isso aconteça. Esse país será do tamanho da qualidade do pensamento e do tamanho do sonho que a sociedade brasileira tiver”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Ministério Público venezuelano irá convocar Edmundo Gonzáles para depor em investigação sobre site que divulgou dados de votação

 

Autoridade eleitoral nacional da Venezuela e seu tribunal superior nomearam o presidente Nicolás Maduro como o vencedor da eleição de 28 de julho

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

Reuters - O ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González será convocado a depor sobre um site da oposição onde são publicados dados de votação, disse o procurador-geral Tarek Saab nesta sexta-feira.

A medida é a mais recente de uma série de ações do partido governista que a oposição e grupos de direitos humanos caracterizaram como uma repressão à dissidência após uma eleição presidencial contestada.

"Nas próximas horas, o cidadão Edmundo González Urrutia será citado por este Ministério Público com base na investigação em andamento, para que ele possa prestar depoimento sobre sua responsabilidade, em que ele se declara responsável pela página da web que está usurpando... o mérito e a jurisdição que só correspondem às autoridades eleitorais", disse Saab a jornalistas em uma entrevista coletiva em Caracas.

A autoridade eleitoral nacional da Venezuela e seu tribunal superior nomearam o presidente Nicolás Maduro como o vencedor da eleição de 28 de julho com pouco mais da metade dos votos, mas as apurações das urnas publicadas pela oposição mostram uma vitória retumbante de González.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Jornalista demitida da Record por vazar ao mercado entrevista com Lula chega à CNN

 

Vazamento de Renata Varandas gerou repercussão no mercado

Lula e Renata Varandas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A CNN Brasil anunciou a contratação de Renata Varandas, jornalista que foi demitida da Record em julho após o vazamento de trechos de uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renata, que atuará na cobertura política em Brasília, começará na nova emissora no início de setembro. Antes de sua demissão, a jornalista integrava uma empresa de análise política voltada ao mercado, que divulgou informações da entrevista aos agentes financeiros antes da transmissão oficial pela Record.

A entrevista com o presidente Lula, gravada em 16 de julho, foi exibida pela Record no mesmo dia à noite, mas trechos da conversa sobre temas fiscais e o Banco Central foram compartilhados antecipadamente. O vazamento gerou repercussão no mercado, com impacto direto no câmbio e avaliações sobre incertezas fiscais no Brasil. Renata não comentou publicamente o ocorrido na época.

Agora na CNN, Renata se desligou de sua antiga empresa no mercado financeiro e se dedicará exclusivamente à emissora norte-americana. Com mais de 20 anos de experiência no jornalismo, ela cobriu importantes eventos políticos, como o golpe contra Dilma Rousseff e as eleições presidenciais de 2022. A CNN destacou que sua contratação enriquecerá a cobertura política da emissora, especialmente em Brasília.

Fonte: Brasil 247

Lula é aplaudido enquanto cumprimenta funcionários de nova fábrica da indústria farmacêutica em SP (vídeo)


Presidente participa da inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS

Lula e funcionários da indústria farmacêutica (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula está nesta sexta-feira (23) em Hortolândia (SP) para a inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS. A fábrica trabalha com tecnologia de ponta para produzir no Brasil e comercializar no país e no mundo as moléculas de liraglutida e semaglutida, destinadas ao tratamento de obesidade e diabetes.

Em vídeo divulgado pelo Metrópoles é possível ver o presidente cumprimentando funcionários da fábrica, enquanto é aplaudido. Assista:


Fonte: Brasil 247

Duda Salabert disputa apoio de Lula em BH e diz que o presidente "torce por uma vitória do campo progressista"

 

Candidata a prefeita também negou ter "qualquer inimizade” com Rogério Correia, candidato do PT

Duda Salabert (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Na primeira semana de campanha eleitoral em Belo Horizonte, a deputada federal Duda Salabert (PDT) fez uma declaração significativa ao mencionar, pela primeira vez, o apoio do presidente Lula (PT). Concorrendo à prefeitura com uma chapa puro-sangue, a parlamentar afirmou que não se considera uma candidata independente, destacando seu papel como vice-líder do governo no Congresso Nacional. "Eu tenho total apoio do presidente Lula e represento o presidente em Belo Horizonte e Minas Gerais. Sou vice-líder dele, temos um diálogo bom e uma relação próxima", afirmou Duda em entrevista ao jornal O Globo.

Ao comentar sobre a disputa eleitoral contra o também candidato Rogério Correia (PT), aliado de primeira hora de Lula, Salabert fez questão de sublinhar o respeito mútuo que existe entre ambos. “Tenho total certeza de que o presidente Lula torce por uma vitória do campo progressista em BH, que também é representado por mim. A relação (com o PT e Rogério Correia) foi construída com muito respeito e diálogo, e longe de qualquer inimizade”, completou.

A esquerda enfrenta uma divisão significativa na capital mineira, com candidaturas pulverizadas entre Rogério Correia e Duda Salabert. Durante meses, Correia tentou articular uma aliança com a pedetista para unificar as forças progressistas em torno de uma única chapa, mas as negociações não chegaram a um consenso. No entanto, é amplamente esperado que, em um eventual segundo turno, ambos estejam do mesmo lado, fortalecendo o campo progressista na cidade.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22), a disputa em Belo Horizonte está acirrada. Duda Salabert e Rogério Correia aparecem tecnicamente empatados com outros três candidatos, embora a pedetista esteja numericamente à frente com 10% das intenções de voto. O líder na corrida eleitoral é o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), que possui 27% das intenções de voto e conta com o apoio do ex-prefeito Alexandre Kalil e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Brasil deixa de girar US$ 30 bi anuais por falta de regulamentação do cultivo de cannabis

 

Ministro da Agricultura defende visão contemporânea, que permita o desenvolvimento, geração de renda e acesso a produtos que hoje são importados

Plantas de cannabis dentro de estufa da Universidade Federal de Viçosa (MG)18/08/2021 (Foto: REUTERS/Washington Alves)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e Ana Paula Porfírio, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério, se reuniram nesta quinta-feira (22) com o desembargador Marcos Machado, coordenador da Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para debater a regulamentação do plantio de cannabis no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), a falta de regulamentação impede o país de movimentar cerca de US$ 30 bilhões anuais no setor. A Abicann ressalta também que a agroindústria brasileira tem potencial para produzir cerca de 50 mil produtos derivados da planta, incluindo itens têxteis e materiais de construção, além dos produtos medicinais já viabilizados por meio de importação.

O cânhamo industrial é um exemplo de versatilidade, podendo ser utilizado em diversos setores, como o de biocombustíveis e construção civil. Em apenas um hectare, é possível cultivar até 560 mil plantas, gerando uma produção expressiva de fibras, sementes e flores medicinais.

No encontro, Fávaro reforçou a importância de um Ministério da Agricultura "contemporâneo", capaz de atender às necessidades do setor produtivo e criar oportunidades de renda para a população, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento do país. Os participantes da reunião também discutiram as experiências internacionais bem-sucedidas no cultivo de cannabis e seus possíveis impactos no sistema produtivo brasileiro.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula pede investigação de refinarias e distribuidoras de combustíveis privatizadas

 

"Há uma tendência de aumento persistente de margens no setor de distribuição e de revenda", disse o ministro Alexandre Silveira aos órgãos de controle

Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam) (Foto: Saulo Cruz/MME)

Vinicius Konchinski, Brasil de Fato - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu "contra-atacar" empresas privadas do setor de combustíveis pedindo que elas sejam investigadas por conta do alto preço da gasolina, diesel e gás no Brasil. Em 2019, foi uma investigação realizada a pedido das empresas que acabou obrigando a Petrobras a privatizar parte dos seus ativos para produção e distribuição de combustíveis no Brasil.

Naquela época – já durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – a estatal fez um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pôs à venda parte do seu patrimônio para, em tese, aumentar a concorrência no mercado nacional de derivados do petróleo. A ideia da venda partiu das empresas concorrentes da Petrobras. Segundo elas, isso reduziria o preço da gasolina e outros produtos no Brasil.

Por conta desse acordo, três refinarias foram privatizadas: a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia; a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; e a SIX, no Paraná. Na esteira de um processo de desmonte da estatal, a Petrobras também se desfez de BR Distribuidora e Liquigás, distribuidoras de combustíveis e gás, respectivamente.

Cinco anos depois, o Ministério de Minas e Energia (MME) encaminhou ao próprio Cade e também à Agência Nacional do Petróleo (ANP) um estudo técnico que afirma que a maior participação do setor privado no mercado não trouxe benefícios à população.

No caso do setor de revenda e distribuição de combustíveis – no qual a Petrobras atuava por meio da BR e da Liquigás –, houve na verdade um aumento da margem de lucro das companhias sobre os preços dos produtos. No caso da gasolina, por exemplo, a margem da revenda cresceu 82% de maio de 2019 para maio de 2024, enquanto nenhum outro componente do preço final do combustível subiu mais que 42%.

No caso do gás de cozinha, a margem da revenda cresceu 90% em cinco anos. No mesmo período, o preço do gás que é envasado, o gás liquefeito de petróleo (GLP), subiu 25%.

"Observa-se que há uma tendência de aumento persistente no incremento de margens no setor de distribuição e de revenda desses combustíveis", informa o ministro Alexandre Silveira (PSD), pedindo providências aos órgão de controle.

Refinarias - Silveira pede no mesmo ofício atenção aos preços dos combustíveis vendidos por refinarias que foram privatizadas pela Petrobras. "As refinarias privatizadas, em especial a Refinaria da Amazônia, têm praticado preços significativamente superiores não apenas dos demais fornecedores primários, como também do preço de paridade de importação [PPI]."

O PPI é o preço da gasolina e do diesel produzido fora do Brasil e vendido internamente. De acordo com o ministro, as refinarias privatizadas vendem no país a gasolina e o diesel que produzem aqui por um preço mais caro do que se os produtos tivessem sido importados.

Silveira destaca ainda que a Atem, que comprou a Refinaria da Amazônia, interrompeu sua produção de derivados. A partir deste ano, apesar da capacidade da fábrica, a empresa a utiliza só como um terminal para distribuição de combustíveis trazidos até lá por outras companhias.

"A única refinaria do Norte do país sequer está processando petróleo, o que faz com que a região ficar à mercê da importação", acrescentou o economista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), Eric Gil Dantas, que há anos monitora o preço dos combustíveis no país e denuncia os malefícios das privatizações sobre eles.

Nova postura - Durante o governo Bolsonaro, as denúncias de Dantas e outras entidades, como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), nunca levaram o Executivo a tomar qualquer atitude. Bolsonaro nunca se importou, disse Dantas.

Já sob gestão de Lula, o governo percebeu como a alta do preço dos combustíveis compromete o poder de compra da população. Percebeu também que, apesar das reduções de preços promovidas pela Petrobras, a queda não chegava ao valor cobrado do consumidor final já que distribuidores e revendedores aproveitam para aumentar seus ganhos.

"A margem de distribuição e revenda hoje do gás de cozinha passou de R$ 30 para R$ 50. Se essa tivesse sido corrigida pela inflação, ela seria R$ 40", disse Dantas. "O gás poderia ser R$ 10 mais barato. Isso faz diferença."

Após o MME pedir investigação sobre o preço dos combustíveis, a FUP reforçou que já identificou "aumentos abusivos" de derivados. "Há uma série de irregularidades flagrantes praticadas pelas refinarias privatizadas no governo passado", disse o advogado Ángelo Remédio, que representa a FUP em vários processos na ANP, no Tribunal de Contas da União (TCU) e junto ao Ministério Público Federal (MPF).

A FUP defende a reestatização das refinarias privatizadas. A Petrobras negocia a recompra da Rlam, da Bahia. Não há prazo para uma decisão sobre o assunto.

Empresas respondem - A Associação Brasileira de Refino Privado (Refina Brasil) declarou que o pedido de investigação do governo "inverte a lógica" do problema do preço. Segundo as refinarias, a Petrobras não vende a elas petróleo a preços competitivos. Por isso, as empresas privadas não conseguem vender combustíveis a preços parecidos com os da Petrobras.

A Petrobras já rebateu as queixas da Refina Brasil. Disse que "o cenário de produção de petróleo no Brasil é bastante dinâmico, com a presença de mais de 60 produtores" e que, portanto, os "refinadores independentes podem suprir todo seu requerimento de petróleo sem dependência da produção da estatal".

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Assessor de Bolsonaro defende que Nunes adote ‘mais ideologia e mais bolsonarismo’ para não afundar

 

Fabio Wajngarten diz que o prefeito deve trazer pautas como ideologia de gênero e armas para não ser superado por Pablo Marçal

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, defende que a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) adote pautas ideológicas para frear o avanço de Pablo Marçal (PRTB) na campanha pela prefeitura de São Paulo, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. Segundo ele, já havia um diagnóstico que, se Nunes não mergulhasse em pautas bolsonaristas, seria alcançado pelo ex-coach.

A pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (22) mostra que Marçal cresceu e está tecnicamente empatado com o prefeito e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). "Se Nunes não levar temas caros ao bolsonarismo, vai afundar ainda mais. É mais ideologia. Mais bolsonarismo ou afundará", disse Wajngarten.

O assessor defende que Ricardo Nunes traga pautas como ideologia de gênero, segurança, armas e educação, temas sempre abordados em campanhas bolsonaristas. Ele também afirmou que Bolsonaro participará da campanha quando for chamado. "Bolsonaro, se demandado, sempre estará à disposição", afirmou. Os estrategistas de Nunes têm buscado convencer o ex-presidente de que Nunes é o aliado ideal, e que Marçal pode ser um risco e fazer o bolsonarismo perder a dominância na direita.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1