segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Avião da Boeing faz pouso de emergência por pneu estourado e pista é fechada em Viracopos (vídeo)

 

Decolagens em Viracopos estão sofrendo atrasos, e os pousos serão desviados para outros aeroportos

Boeing faz pouso de emergência em Viracopos (Foto: Reprodução/X)

Confira o momento em que um avião 737-400 da Modern Logistics cargueiro realiza um pouso de emergência no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), após um pneu estourar. Felizmente, ninguém se feriu.

Segundo informações do Metrópoles, a aeronave com destino a Belo Horizonte (MG) sofreu o primeiro incidente durante a decolagem em Viracopos, quando um dos pneus estourou. Diante da situação, o piloto declarou emergência e seguiu o procedimento padrão para queimar combustível antes de retornar ao aeroporto. No momento do pouso, outro pneu estourou, causando danos ao trem de pouso.

A pista foi fechada às 15h33 e, até o momento, não há previsão de reabertura. De acordo com a assessoria do Aeroporto de Viracopos, as decolagens estão sofrendo atrasos, e os pousos serão desviados para outros aeroportos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministério Público derruba 31 perfis suspeitos de aplicar golpes relacionados ao acidente aéreo da Voepass

 

A queda do avião resultou na morte de todas as 62 pessoas a bordo

Avião cai em Valinhos, interior de São Paulo (Foto: Reprodução X)

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que, até o momento, derrubou pelo menos 31 perfis nas redes sociais que supostamente estavam aplicando golpes utilizando imagens das vítimas da queda do avião da Voepass, ocorrida na sexta-feira (9). A aeronave havia partido de Cascavel (PR) com destino a São Paulo.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, a promotoria afirmou que a investigação está focada em identificar contas falsas que alegam arrecadar dinheiro em favor das famílias das vítimas do acidente aéreo. A queda do avião em Vinhedo (SP) resultou na morte de todas as 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e quatro comissários.

O MP-SP declarou que está mobilizado para oferecer apoio psicológico, social e jurídico às famílias das vítimas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Gleisi rebate Folha por pressão para aumento de juros e corte de gastos: 'no país desse pessoal não tem lugar para pobre'

 

"Querem que o presidente Lula reduza os salários e faça o desemprego voltar?", questionou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o editorial da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (12) por pressionar pela elevação da taxa de juros, apesar da inflação estar no limite da meta, e por defender o corte de recursos dos setores de saúde, Previdência e educação, prejudicando a parcela mais pobre da população.  

“Diante dos dados positivos da economia, com mais emprego, salário e renda, a mídia mercadista volta a pressionar por um aumento ainda maior na taxa de juros, mesmo com a inflação nos limites da meta. Afinal de contas, querem que o presidente Lula reduza os salários e faça o desemprego voltar? E o editorial da Folha insiste no corte de recursos da saúde, educação e previdência. No país desse pessoal não tem lugar para pobre, trabalhador e aposentado. Só para ricos e especuladores”, postou Gleisi no X, antigo Twitter. 

Em seu editorial, o jornal paulista defende “desvincular o valor das aposentadorias e outros benefícios, que devem apenas acompanhar a inflação de modo a proteger o poder de compra”, além de afirmar que “outra inconsistência é a indexação dos aportes em saúde e educação, que acompanham a expansão das receitas, em desalinho com a regra básica do marco fiscal”. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Razoável, proporcional e adequada", diz Moraes sobre prisão de ex-assessor de Jair Bolsonaro

 

Filipe Martins ficou preso por seis meses pela suspeita de envolvimento em uma suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro no poder

Alexandre de Moraes e Filipe Martins (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Arthur Max/MRE)

A prisão preventiva de seis meses de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL), foi uma “medida razoável, proporcional e adequada” segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

“A restrição da liberdade do investigado foi medida razoável, proporcional e adequada para garantia da devida colheita probatória, na busca por delimitar todas as condutas criminosas apontadas pela Polícia Federal e a responsabilidade penal dos diversos núcleos da organização criminosa”, disse o ministro na decisão de soltura, de acordo com a coluna do jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil. 

Martins ficou preso preventivamente por seis meses por supostamente ter deixado o país no avião presidencial de Jair Bolsonaro que deixou Brasília rumo aos Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022. Ele é investigado no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de estado para manter o ex-mandatário no poder. .

Ao longo do período, porém, a defesa juntou diversos documentos que apontavam que Martins não deixou o Brasil junto com Bolsonaro. Os pedidos de soltura foram seguidamente negados por Alexandre de Moraes. O ministro determinou que ele fosse colocado em liberdade na sexta-feira (9).

Moraes também disse na decisão que “o essencial em relação às liberdades individuais, em especial a liberdade de ir e vir, não é somente sua proclamação formal nos textos constitucionais ou nas declarações de direitos, mas a absoluta necessidade de sua pronta e eficaz consagração no mundo real, de maneira prática e eficiente, a partir de uma justa e razoável compatibilização com os demais direitos fundamentais da sociedade, de maneira a permitir a efetividade da Justiça Penal”.

Ele cita ainda o jurista Maurice Hauriou, que ensinou a importância de compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade, ressaltando a consagração do direito à segurança, ao salientar que, em todas as declarações de direitos e em todas as Constituições revolucionárias, figura a segurança na primeira fila dos direitos fundamentais, inclusive apontando que os publicistas ingleses colocaram em primeiro plano a preocupação com a segurança, pois, conclui o Catedrático da Faculdade de Direito de Toulouse, que, por meio do direito de segurança, se pretende garantir a liberdade individual contra o arbítrio da justiça penal, ou seja, contra as jurisdições excepcionais, contra as penas arbitrárias, contra as detenções e prisões preventivas, contra as arbitrariedades do processo criminal”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Comissão de Mortos e Desaparecidos será reinstalada no dia 30 de agosto

 

Data escolhida faz alusão ao Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2010

(Foto: Reprodução)

A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) será reinstalada no próximo dia 30 de agosto, em Brasília, na sede do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Aberta à imprensa e à sociedade civil, a cerimônia pela manhã contará com a abertura das atividades do colegiado com o ministro Silvio Almeida e representantes de parlamentares, familiares, integrantes do sistema de justiça e os sete membros do colegiado presidido pela procuradora regional da República, Eugênia Gonzaga.

Durante a reabertura dos trabalhos, estão previstas assinaturas de documentos orientadores do colegiado. Pela tarde, haverá a primeira reunião ordinária da Comissão Especial, interrompida no fim de 2022 e recriada por meio de despacho presidencial no último dia 3 de julho.

A data escolhida faz alusão ao Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2010.

Composição - A composição da CEMDP terá a prevalência de mulheres entre os sete membros, e contará com uma representante da juventude, a parlamentar Natália Bastos Bonavides (PT), como representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Integram a CEMDP, além de Gonzaga, que a preside, as representantes da sociedade civil Vera Paiva, como professora, e Maria Cecília de Oliveira Adão, historiadora e primeira mulher negra a compor a Comissão Especial; a representante dos familiares de desaparecidos políticos, Diva Santana; e os representantes do Ministério Público Federal, Ivan Cláudio Marx, e do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta.

Histórico - Instituída pela Lei nº 9.140, de 04 de dezembro de 1995, a Comissão Especial é vocacionada  ao reconhecimento de pessoas desaparecidas que tenham participado ou foram acusadas de participação em atividades políticas, no período entre os anos de 1961 e 1988.  O colegiado, que é fruto de uma demanda da sociedade civil, historicamente teve o papel de efetivar políticas de memória e verdade no país.

Ao longo de quase três décadas, a CEMDP concentrou esforços em atividades de buscas em locais como como Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e Araguaia, além do apoio aos trabalhos de identificação dos remanescentes ósseos oriundos da Vala Clandestina do Cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, São Paulo.

Em suas atividades, o colegiado dedicou-se a cumprir a 7ª recomendação do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), de 2014, que propõe a “Retificação da anotação da causa de morte no assento de óbito de pessoas mortas em decorrência de graves violações de direitos humanos”. 

Fonte: Brasil 247

Avião de transporte militar da FAB deve levar caixões com corpos das vítimas da queda de avião para Cascavel (PR)

 

O acidente ocorreu na última sexta-feira (9) em Vinhedo

Destroços de avião da Voepass após queda da aeronave em Vinhedo (SP) (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou o avião de transporte militar KC-390 Millennium, o maior da frota da FAB, para realizar o transporte dos caixões das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo (SP), ocorrido na última sexta-feira (9). Conforme relatou a Folha de S. Paulo, o cargueiro está estacionado na Base Aérea de São Paulo aguardando a liberação dos corpos,  que serão levados para Cascavel (PR). 

Nesta segunda-feira (12), os investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluíram a apuração no local do acidente.

"Desse modo, a investigação do acidente aeronáutico segue sendo realizada, com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes", afirmou a FAB.

O Cenipa informou que o relatório preliminar sobre a queda do avião da Voepass deverá ser divulgado dentro de 30 dias. No sábado (10), o Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Voo (Labdata) do Cenipa começou a examinar as caixas-pretas da aeronave, e no domingo (11), os motores do avião foram encaminhados ao IV Seripa, Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, para análise detalhada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Folha de S. Paulo muda formato do jornal impresso em busca de novos leitores

 

Mesmo insistindo no impresso, o jornal busca se conectar com uma nova geração de leitores, apresentando o mesmo conteúdo em um formato diferente

(Foto: Divulgação)

O jornal Folha de S. Paulo anunciou mudanças em sua edição impressa, saindo do "formato tradicional dos jornais (standard)" para o "modelo berliner" a partir de 1 de setembro, informa o Meio & Mensagem. As mudanças foram reveladas durante evento promovido pelo veículo na sexta-feira (9) para o mercado publicitário.

Mesmo insistindo no formato impresso, o jornal busca se aproximar das novas gerações de leitores e, para isso, vai adicionar 16 páginas ao periódico físico, totalizando 64 páginas. O veículo também aposta na retomada de alguns cadernos, como o Guia da Folha. Por outro lado, as editorias Veículos e Folhainvest serão integradas à editoria Mercado.

Ainda no objetivo de estabelecer alguma conexão com novas gerações, a edição infantojuvenil da Folha de S. Paulo, a Folhinha, passará a ter também uma edição impressa mensal.

fonte: Brasil 247 com  informações do Meio & Mensagem

Fazenda deve rever crescimento do PIB para acima de 2,5%, diz Haddad

 

No mês passado, o ministro da Fazenda já havia afirmado que a projeção deveria ser revista para cima

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que a pasta deve elevar em breve sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto em 2024, atualmente em 2,5%.

A afirmação foi feita em evento da Warren Investimentos, do qual Haddad participou virtualmente.

No mês passado, o ministro já havia afirmado que a projeção deveria ser revista para cima, mas o ministério atualizou seus parâmetros macroeconômicos em seguida mantendo o dado em 2,5%, após Haddad ter dito que pediu cautela à área técnica, apesar de dados econômicos que considerava positivos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo nega interferência em ação sobre "emendas Pix" após reação do Congresso a decisão do STF

 

Alexandre Padilha entrou em campo para acalmar o Congresso e explicar que o governo Lula não interfere em decisões do STF

Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tentou acalmar os ânimos no Congresso Nacional, após parlamentares se incomodarem com a suspensão das "emendas Pix", por decisão do Supremo Tribunal (Federal), ameaçando a agenda legislativa do governo do presidente Lula. 

"Não tem qualquer digital ou participação do governo, do Executivo, qualquer ministro do governo, naquilo que é uma decisão da Suprema Corte. O que cabe ao governo, e nós sempre faremos, é quando tiver uma decisão da Suprema Corte, cumprir", disse Padilha nesta segunda-feira (12) no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demais autoridades do governo federal e do Congresso.  

"Não cabe ao governo influenciar em uma decisão do STF", afirmou o ministro. Segundo ele, o importante é não paralisar as obras prioritárias. As declarações foram citadas pela agência O Estado de S. Paulo. 

O Senado e a Câmara dos Deputados questionam a decisão de Dino limitando a execução das chamadas emendas Pix. Os advogados do Congresso Nacional pedem a revogação das liminares dadas pelo ministro do Supremo.

As emendas Pix são repasses do orçamento público, determinadas pelos parlamentares, com transferência direta a estados e municípios, sem qualquer indicação de destinação. Elas somam, hoje, cerca de R$ 8 bilhões.

Esse dispositivo foi criado por meio de Emenda Constitucional em 2019, durante o governo Bolsonaro. Assim, para o Congresso Nacional, elas só poderiam ser questionadas caso houvesse afronta a cláusula pétrea da Constituição.

O Parlamento defende que as emendas Pix não violam a publicidade ou o controle da administração pública e que irregularidades devem ser sanadas por medidas de fiscalização.

Os advogados da Câmara e do Senado ainda apontam que as decisões do STF violam a autonomia financeira e patrimonial de estados e municípios.

Na última semana, Dino atendeu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e reafirmou a necessidade das emendas Pix seguirem critérios de transparência e serem rastreáveis.

No entanto, autorizou de forma excepcional, a continuidade da execução dessas emendas nas hipóteses de obras em andamento e de calamidade pública.

O ministro reforçou que pode rever as determinações caso o Executivo e o Legislativo apresentem medidas concretas para corrigir falhas de transparência dessas emendas.

Dino já havia tomado outra decisão sobre o tema na semana passada, determinando ainda, nessa mesma deliberação, que o TCU e a CGU fiscalizem os repasses dessas emendas.

A liminar de Dino deve ser avaliada pelo plenário do STF em sessão virtual entre os dias 23 a 30 de agosto. 

De olho na questão, o Congresso Nacional inicia, nesta segunda-feira, uma semana de “esforço concentrado” para analisar algumas pautas prioritárias para o governo no segundo semestre às vésperas do início do período de campanhas para as eleições municipais  

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Galípolo diz que alta da Selic “está na mesa, sim, do Copom”

 

A declaração foi feita em evento promovido pela consultoria Warren Rena, em São Paulo

Gabriel Galípolo (Foto: Washington Costa/MF)

SÃO PAULO (Reuters) - A possibilidade de alta na taxa Selic está, sim, sobre a mesa do Comitê de Política Monetária (Copom), disse nesta segunda-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Em evento promovido pela consultoria Warren Rena, em São Paulo, Galípolo, ele disse que a autarquia fez uma transição de comunicação, saindo de um ciclo de corte nos juros e passando a afirmar a possibilidade de conviver com uma taxa mais restritiva por mais tempo. Mas, segundo ele, essa mensagem foi lida como uma retirada da possibilidade de alta nos juros.

“Isso não é a realidade do diagnóstico do Copom. A alta está na mesa, sim, do Copom e a gente quer ver como isso vai se desdobrar”, disse.

O diretor reafirmou, no entanto, que o BC não forneceu nenhum tipo de indicação sobre o que será feito nas próximas reuniões do Copom.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Secretaria do Consumidor pede explicações da Voepass sobre o atendimento prestado aos familiares de vítimas do acidente aéreo

 

A Senacon apontou a insuficiência dos meios de comunicação oferecidos pela empresa após o incidente

Voepass (Foto: Divulgação)

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, requisitou nesta segunda-feira (12) explicações da Voepass sobre o atendimento prestado aos familiares das vítimas do acidente aéreo ocorrido em Vinhedo (SP), na última sexta-feira (9), envolvendo um avião da empresa. 

De acordo com O Globo, a Senacon apontou a insuficiência dos meios de comunicação oferecidos pela empresa após o incidente como o motivo para a solicitação. O órgão exigiu que a companhia informe, em até 24 horas, detalhes sobre os canais de atendimento disponibilizados aos parentes das vítimas, ressaltando a urgência de uma “resposta rápida e eficaz por parte da companhia". 

O acidente envolveu um avião modelo ATR-72, que partiu de Cascavel (PR) com destino a São Paulo. Além disso, a Voepass foi notificada para fornecer informações detalhadas sobre as aeronaves em operação, incluindo modelo, ano de fabricação e frequência das revisões. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Haddad defende ajuste sem afetar crescimento e mira grau de investimento em 2026

 

"Estamos no bom caminho de recuperar as finanças públicas, reconhecido por 3 agências de risco: S&P, Fitch, Moody’s", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Marcos Mortari, Infomoney O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu, nesta segunda-feira (12), a agenda de recomposição da base fiscal implementada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em busca de um equilíbrio das constas públicas sem necessidade de “choques” para o cumprimento dos objetivos de política fiscal estabelecidos.

“Não haverá nenhum choque, porque não entendíamos e não entendemos que precisa de choque. Precisa de credibilidade e consistência”, afirmou. O ministro participou, por videoconferência, da abertura de evento realizado pela Warren Investimentos.

“Estamos em um processo negocial de reconstrução da higidez do orçamento federal, nos moldes em que se deu nos dois mandatos de Lula (2003 a 2010)”, destacou. Para ele, tal agenda pode ser conduzida “sem comprometer o crescimento e com reformas microeconômicas que fortalecem nosso PIB potencial”.

Durante sua fala, Haddad disse que a economia brasileira estava crescendo e pontuou que poderia superar a projeção de avanço de 2,5% do Produto interno Bruto (PIB) apontada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do próprio Ministério da Fazenda.

No mês passado, o ministro já havia afirmado que a projeção deveria ser revista para cima, mas a pasta atualizou seus parâmetros macroeconômicos em seguida mantendo o dado em 2,5%, após ele ter dito que pediu cautela à área técnica, apesar de dados econômicos que considerava positivos.

No início do discurso pelo 2º Warren Institutional Day, Haddad fez uma digressão sobre os desafios enfrentados pela atual administração na seara fiscal desde a vitória nas urnas, com críticas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Lei Orçamentária Anual herdada por Lula em seu primeiro ano de governo.

“O PLOA encaminhado ao Congresso para 2023 previa receita primária de apenas 17% do PIB. Quase 2% a menos de receita do que nos anos que precederam a crise pós-reeleição de Dilma e que desbalancearam o Orçamento da União durante 10 anos”, criticou o ministro.

Neste período, Haddad destacou a aprovação de medidas importantes pelo Congresso Nacional (a quem agradeceu pela parceria), como o novo marco fiscal e iniciativas para frear gastos tributários. “Queríamos recuperar isso e tomamos uma série de medidas”, disse. “O Congresso nos deu sustentação para aprovar quase todas as medidas necessárias para voltar ao equilíbrio fiscal.”

Segundo ele, no entanto, faltou uma medida: a revisão das desonerações para 17 setores econômicos e milhares de municípios, concedidas pelo Congresso Nacional no fim do ano passado. Somado a isso, o ministro chamou atenção para a prorrogação, ainda que com ajustes, do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Sobre as desonerações, Haddad mencionou a importância da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu o apontamento de fontes de compensação para a renúncia fiscal gerada pelos parlamentares. E salientou vitórias recentes do Poder Executivo na Corte em matérias com impactos fiscais, a despeito da derrota na chamada “tese do século”, com impacto estimado em mais de R$ 1 trilhão em 10 anos.

“Estamos no bom caminho de recuperar as finanças públicas, reconhecido por 3 agências de risco: S&P, Fitch, Moody’s”, afirmou.

“Se continuarmos nesse passo, vamos melhorar ainda mais nossa condição, tanto em relação às agências de risco quanto em relação ao futuro”, pontuou. O ministro disse, ainda, ver condições para o país “chegar em 2026, se não com grau de investimento, muito próximo a isso”.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

'Não fizemos nenhuma oferta de anistia a Maduro', diz Departamento de Estado dos EUA

 

"Os Estados Unidos estão considerando opções para pressionar Maduro a devolver a Venezuela a um caminho democrático", disse o vice-porta-voz, Vedant Patel

Nicolás Maduro (Foto: Presidência da Venezuela )

O Departamento de Estado dos Estados Unidos negou categoricamente ter oferecido anistia ao presidente venezuelano Nicolás Maduro. “Isso não é verdade. Não fizemos nenhuma oferta de anistia a Maduro ou a outros desde essa eleição”, afirmou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, nesta segunda-feira (12), de acordo com a CNN.

“Como disse o secretário (Antony) Blinken, agora é o momento para as partes venezuelanas iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”, ressaltou Patel.

Ainda segundo ele, “os Estados Unidos estão considerando opções para pressionar Maduro a devolver a Venezuela a um caminho democrático e continuarão a fazê-lo. Mas a responsabilidade de esclarecer os resultados eleitorais recai sobre Maduro e sobre as autoridades eleitorais da Venezuela”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Ex-funcionário diz que avião da Voepass “só voava pela fé”

 

“A empresa colocava a segurança em segundo ou terceiro plano. Visava mais o lucro", afirmou

Acidente de avião em Vinhedo (Foto: Reprodução X)

Ex-funcionários da Voepass, companhia aérea responsável pelo avião que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9), causando a morte de todas as 62 pessoas a bordo, denunciaram a falta de manutenção nas aeronaves da empresa.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, um ex-funcionário que preferiu não se identificar afirmou que um dos aviões da companhia era chamado de “Maria da Fé” porque só voava "pela fé".

“A empresa colocava a segurança em segundo ou terceiro plano. Visava mais o lucro, e a gente tinha um avião que apelidava de Maria da Fé, pra você ter ideia”, relatou. “Porque não tinha explicação de como um avião daquele estava voando”.

Henrique Hacklaender, diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, relatou ao Fantástico que as reclamações sobre a companhia aérea aumentaram após a pandemia de coronavírus.

“Os tripulantes têm percebido níveis de fadiga ainda maiores. Os relatos mais recentes da Passaredo [nome antigo da VoePass] com relação à área de manutenção são por conta do sistema de ar-condicionado, que vinha apresentando algumas precariedades”, declarou.

Em publicação nas redes sociais, a jornalista Daniela Arbex revelou que havia voado no mesmo avião da Voepass que caiu, um dia antes do acidente. Na postagem, ela anexou um vídeo que mostra passageiros passando mal de calor dentro da aeronave, que operava sem ar-condicionado.

fonte: Brasil 247

Ex-funcionário relata uso de "palito de fósforo" para manutenção de sistema antigelo de avião

 

O caso ocorreu em 2019, quando o funcionário trabalhou por um mês na então Passaredo, que no mesmo ano passou a se chamar Voepass

Acidente de avião em Vinhedo (Foto: Reprodução X)

O comandante Ruy Guardiola, ex-funcionário da companhia aérea Voepass, revelou em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que a equipe de manutenção da empresa já utilizou um palito de fósforo para resolver um problema no botão que aciona o sistema antigelo da aeronave. 

A Voepass é a responsável pelo avião modelo que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9), resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo. Uma falha no sistema de anticongelamento é uma das hipóteses investigadas para o acidente.

Guardiola relatou que o caso ocorreu em 2019, quando ele trabalhou por um mês na então Passaredo, que no mesmo ano passou a se chamar Voepass. “O problema foi detectado no nível de aquecimento de um dos sistemas. A solução encontrada pela manutenção foi a colocação de um palito de fósforo, ou sei lá, um palito de dente. Eu vi com esses olhos que a terra há de comer”, contou.

Outro ex-funcionário da companhia, que preferiu não se identificar, afirmou que havia um avião na empresa apelidado de “Maria da Fé”, porque só voava "pela fé".

“A empresa colocava a segurança em segundo ou terceiro plano. Visava mais o lucro, e a gente tinha um avião que apelidava de Maria da Fé, pra você ter ideia”, relatou. “Porque não tinha explicação de como um avião daquele estava voando”.

Fonte: Brasil 247

Haddad rebate "memes" e reitera: governo Lula não aumenta imposto de quem já paga

 

Ministro da Fazenda também falou sobre as articulações com o Congresso, que vem prejudicando a arrecadação da União

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 03/07/2024 (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu nesta segunda-feira (12) as críticas propagadas nas redes sociais, associando o titular da pasta a um suposto aumento da carga tributária, e afirmou que quem paga imposto no Brasil não passou a pagar mais no governo do presidente Lula. Além disso, ele afirmou que o governo não está criando novos impostos. 

"Não estamos aumentando imposto de quem paga e nem criando novos impostos. Estamos simplesmente combatendo aquilo que o próprio Congresso determinou que seja feito pela Emenda Constitucional 103, que nem é do governo atual, e por recomendação do TCU [Tribunal de Contas da União]", afirmou Haddad ao participar virtualmente de evento da Warren, em São Paulo. A declaração foi citada pelo Valor Econômico

Haddad enfatizou que "várias medidas" foram tomadas em 2023 para reduzir o gasto tributário e "recompor a base fiscal do Estado brasileiro", agradecendo ao Congresso Nacional por "aprovar quase todas as medidas para sustentabilidade fiscal".

"Entendo que estamos no bom caminho de recuperar as finanças públicas", acrescentou. 

O titular da Fazenda ainda pediu colaboração do Congresso para encontrar uma solução para o impasse em torno da desoneração da folha de pagamentos e decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando uma compensação financeira para o benefício. Governo federal e parlamentares negociam um acordo, que vem sendo dificultado pela intransigência do Congresso em aumentar a arrecadação via receitas. 

"Estamos ajudando o Congresso a cumprir determinação do STF [Supremo Tribunal Federal] que, de forma inédita, passou a exigir do Congresso o mesmo compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal que tem o Executivo", disse. Para Haddad, "é importante virarmos a página desses dez anos de muito dispêndio, pouca receita e baixo crescimento".

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor Econômico

Pablo Marçal descumpre decisão judicial e faz publicações insinuando que Boulos é usuário de drogas

 

De acordo com a campanha do candidato do Psol, a divulgação dessas desinformações viola a legislação eleitoral brasileira

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura da capital paulista, descumpriu uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), emitida na última sexta-feira (9), que determinou a remoção de conteúdos de suas redes sociais que insinuavam que o candidato Guilherme Boulos (Psol) seria “usuário de cocaína”.

A ação, apresentada pela campanha de Boulos, solicitou direito de resposta nas redes sociais de Marçal e também a manifestação do Ministério Público Eleitoral. De acordo com a campanha do candidato do Psol, a divulgação dessas desinformações viola a legislação eleitoral brasileira e constitui um ataque à democracia.

Apesar da ordem judicial, Marçal continua publicando conteúdo alusivo ao tema nas plataformas digitais.. Em uma das publicações, ele questiona: “quem você prefere que governe São Paulo? O bonitão ou o aspirador de pó?”.

Fonte: Brasil 247

Com 709 casos de mpox no Brasil, ministério convoca reunião

 

Meta é atualizar serviços de emergência e assistência médica

Em meio ao aumento de casos de mpox e à circulação de uma nova variante do vírus no continente africano, o Ministério da Saúde do Brasil convocou para esta terça-feira (13) uma reunião para tratar da doença.

Em nota, a pasta informou que a proposta é atualizar as recomendações e o plano de contingência para a doença no país. “Será realizada reunião com especialistas nesta terça-feira para atualização dos serviços de vigilância e assistência médica”.

Ainda de acordo com o comunicado, o ministério “acompanha com atenção” a situação da mpox no mundo e monitora informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

“A avaliação é que o evento apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, destacou a pasta. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado.

Sobre vacinas contra a mpox, a pasta lembrou que, em 2023, a imunização contra a doença foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com o uso das doses liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de forma provisória.

“Caso novas evidências demonstrem a necessidade de alterações no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas oportunamente”, concluiu o ministério.

Comitê de emergência

Na semana passada, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que havia convocado um comitê de emergência para avaliar o cenário de surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus.

Em seu perfil na rede social X, Tedros detalhou que a decisão levou em conta o registro de casos de mpox fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos.

O cenário se agravou ao longo dos últimos meses em razão do uma mutação que levou à transmissão da doença de pessoa para pessoa, além da notificação de casos suspeitos na província de Kivu do Norte.

Vacinação

A OMS publicou documento oficial solicitando a fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. O processo foi desenvolvido especificamente para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, mas necessários em situações de emergência em saúde pública.

“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada numa abordagem de risco-benefício”, destacou a entidade. No documento, a organização solicita que fabricantes das vacinas apresentem dados que possam atestar que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.

A concessão de uma autorização para uso emergencial, segundo a organização, deve acelerar o acesso às vacinas, sobretudo para países de baixa renda e que ainda não emitiram sua própria aprovação regulamentar em relação às doses em questão.

A autorização para uso emergencial também permite que parceiros como a Aliança para Vacinas (Gavi, na sigla em inglês) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses contra a mpox para distribuição.

“Existem, atualmente, duas vacinas em uso contra a doença, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage, na sigla em inglês)”, destacou a entidade.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, a mpox requer tratamento de suporte, de forma a controlar os sintomas da forma mais eficaz possível e evitar mais complicações. A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode ser fatal quando não tratada. Na República Democrática do Congo, onde a taxa de mortalidade da cepa existente é muito maior do que na África Ocidental, mais de 479 pessoas morreram desde o início do ano.

Primeira emergência

Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.

“Assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de resposta robusta, proativa e sustentável”, declarou, à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

“Casos relacionados a viagens, registrados em todas as regiões, demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham sua capacidade de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, alertou Tedros em 2023.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil