quarta-feira, 17 de julho de 2024

TSE decide enviar técnicos para monitorar eleições na Venezuela

 

Corte eleitoral havia anunciado que não enviaria observadores para o pleito de 28 de julho

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reviu sua decisão anterior e agora enviará dois técnicos para observar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para 28 de julho. A decisão inicial, anunciada em junho, era de não participar como observadores, mas o TSE aceitou o convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. As informações são do Metrópoles

A mudança na postura do TSE ocorreu após uma troca de comando, com a ministra Cármen Lúcia assumindo o cargo do ministro Alexandre de Moraes. A resposta oficial ao convite foi enviada nos últimos dias através do Itamaraty. Os dois técnicos designados são Sandra Damiani e José de Melo Cruz, especialistas em sistemas eleitorais.

A participação do TSE é vista como importante por diplomatas brasileiros, que celebraram a decisão. Além do TSE, técnicos do Centro Carter e das Nações Unidas também observarão o pleito. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve discussões com Nicolás Maduro sobre a presença de observadores internacionais, ressaltando a importância da transparência nas eleições venezuelanas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Francês é preso por suspeita de planejar ataque às Olimpíadas de Paris

 

Jovem da região da Alsácia era administrador de um grupo neonazista no Telegram

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 (Foto: Reuters/Benoit Tessier)

PARIS (Reuters) - Os serviços de segurança franceses prenderam na quarta-feira um simpatizante da direita no leste da França sob suspeita de planejar ataques durante os Jogos Olímpicos de Paris, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin.

"Bravo para os agentes do Ministério do Interior que prenderam um indivíduo membro da ultradireita, suspeito de querer cometer uma ação violenta durante os Jogos Olímpicos. Continuaremos nossa luta constante pela segurança do povo francês", afirmou Darmanin no X.

O jovem da região da Alsácia, que era o administrador de um grupo do Telegram chamado "Divisão Ariana Francesa", onde fazia ameaças contra as Olimpíadas, estava sendo interrogado pela polícia antiterrorista, informou anteriormente o jornal francês Le Parisien.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lindbergh critica campanha contra Haddad nas redes e diz que a carga tributária está caindo no Brasil

 

Deputado protestou contra os ataque que o ministro da Fazenda tem recebido nas redes sociais

Lindbergh Farias e Fernando Haddad (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em meio a críticas e ataques virtuais ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) saiu em defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a redução da carga tributária no Brasil. Em sua recente postagem no X, o deputado contestou as narrativas negativas e ressaltou o sucesso das políticas fiscais atuais.

Lindbergh Farias destacou que a carga tributária bruta caiu para 32,44% do PIB em 2023, comparando-a com a marca de 33,07% durante a administração anterior de Jair Bolsonaro com Paulo Guedes. Além disso, o deputado projetou uma redução ainda maior para 27% após a implementação da reforma tributária proposta por Haddad, ressaltando que "os números não mentem":

Essa defesa de Lindbergh ocorre em um momento onde a inflação tem sido um tema quente nas redes sociais, gerando críticas ao ministro da Fazenda e dando origem ao termo pejorativo "Taxad". Contudo, informações do Tribunal de Contas da União (TCU) revelaram que o governo implementou 32 novas desonerações de impostos em 2023, resultando em uma economia de R$ 68 bilhões em arrecadação.

Os dados da Receita Federal e do Ministério da Fazenda mostram que em 2023 foram arrecadados R$ 3,521 trilhões em tributos, impostos e contribuições, representando 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Este índice é o menor registrado desde 2020 e reflete uma diminuição de 0,64 ponto percentual em relação ao ano anterior.

Lindbergh e outros defensores do governo argumentam que as mudanças estão alinhadas com um esforço para tornar o sistema tributário brasileiro mais justo e menos oneroso, incentivando o crescimento econômico e a justiça social em um período econômico desafiador. A campanha contra o ministro Haddad, segundo eles, ignora os progressos significativos feitos na reestruturação fiscal do país.

Fonte: Brasil 247


Homem é condenado na Espanha por ataques racistas a Vini Jr e Rüdiger

 

Condenação a oito meses de prisão é a segunda na Justiça do país

Agência Brasil - O Real Madrid divulgou nesta quarta-feira (17) que um homem foi condenado pela Justiça da Espanha a oito meses de prisão por racismo, após ter proferido insultos na internet contra o atacante brasileiro Vinicius Júnior e o zagueiro alemão Antonio Rüdiger. De acordo com o clube, a sentença do Tribunal de Instrução número 5 de Parla, afirma que o acusado - cuja identidade não foi revelada – adotou vários pseudônimos para fazer os ataques racistas e insultos contra Vini e Rüdiger no fórum da edição digital do jornal Marca. Esta é a segunda condenação por racismo na Espanha.

“O acusado foi considerado culpado, especificamente, de dois crimes contra a integridade moral cometidos contra Vinicius Junior e Antonio Rüdiger, ambos agravados por terem agido com motivações racistas e, no caso de Antonio Rüdiger, também desprezando sua religião”, diz um trecho da nota oficial publicada pelo Real Madrid.

Além da prisão, o Tribunal proibiu o condenado de participar do fórum do jornal por 20 meses. De acordo com a sentença, “a suspensão da pena de prisão ficou sujeita à participação do acusado em um programa de igualdade de tratamento e não discriminação”.

A primeira condenação por racismo na Espanha ocorreu no mês passado, referente ao ataque racista contra Vini Jr no estádio Mestalla em maio de 2023, quando o brasileiro foi xingado de “macaco” durante o confronto entre Real e Valência. A Justiça condenou três torcedores do Valência a oito meses de prisão, a pagamento de multas e também os proibiu de frequentar estádio de futebol por dois anos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

A polarização política afasta o debate real nas eleições municipais

 


"O debate público, as ideias e os problemas dos bairros são colocados em segundo plano"

Requião Filho (Foto: Eduardo Matysiak)

O baixo nível do debate contribui para que a esquerda e a direita se mantenham no poder. A conversa rasa chega ao ponto de relembrar os medos de bicho-papão e tentar assustar adultos que odeiam qualquer coisa que não lhes dê razão.

No caso petista, o medo remete ao bolsonarismo e às crises democráticas que assolam a América Latina de tempos em tempos: golpes de Estado, regimes ditatoriais e muita repressão. No caso bolsonarista, o medo trata do comunismo que nunca existiu por aqui, da repressão ao direito “de falar o que quiser sem represálias” e de um esquerdismo petista que apenas fica na propaganda.

Vejam, qual é o motivo para isso? Alguém realmente acredita que o Bolsonaro é capaz de alguma coisa por conta própria? Que tem capacidade para isso? Só observar a trapalhada com o relógio e verão que ele não consegue dar conta nem de seus próprios problemas. Por outro lado, alguém acredita que o Lula é um comunista? Que ele pegará as propriedades e as repartirá entre todos? Observem os afagos ao mercado, os benefícios para as empresas de sempre, o ajuste fiscal e a ausência de reformas de muitas coisas que criticaram quando eram oposição. Alguém mais falou sobre reforma da previdência? Reforma trabalhista? Ou a coisa ficou do jeito que Temer e Bolsonaro deixaram?

Introduzo esse contexto para debater um pouco nossas eleições municipais deste ano. Em Curitiba e em outras cidades do país, já existe esse sentimento renovado de “nós contra eles”. Enquanto isso, o debate público, as ideias e os problemas dos bairros são colocados em segundo plano nesses conchavos, que servem para aglutinar e evitar uma discussão real.

Já perceberam isso? O candidato da situação adapta seu discurso conforme a ideologia predominante na cidade, fala o quanto ele é ótimo e atribui a si realizações que muitas vezes não são dele, tentando unir candidatos de perfis semelhantes para que a migração de votos aconteça naturalmente.

Enquanto a oposição torce para que o candidato governista não tenha maioria, também tenta aglutinar perfis parecidos para se tornar viável. Reparou que, nessa história, não falei dos problemas da cidade? É um jogo simplista: me aproximo dos iguais e separo os que são diferentes de mim. Reduzo as opções do meu campo para que você, eleitor, não tenha escolha. O jogo é esse e não trata do problema real.

Nos permitirmos entrar nessa dicotomia de Lula X Bolsonaro faz com que deixemos eles ganharem a narrativa. Autoriza que façam contas em vez de tratar do problema de saneamento de um bairro mais afastado, que tratem de negócios e vendas de cargos na prefeitura em vez de resolverem o problema de trânsito do centro. Você, eleitor, passa a ser apenas um padrão de comportamento que serve como boiada.

Esses dias, postei em minhas redes sociais um comentário sobre esse “8 ou 80" eleitoral. Resultado: comentários me taxando de ‘isentão’, dizendo que faço o jogo de quem quer ficar no poder e que contribuo para o outro lado. Mas não é exatamente isso que a polarização faz?

Não é a negação da polarização que estou fazendo neste texto, é o contrário. Nossa cidade, estado e nação merecem ser tratados com políticas públicas, pensando no povo. Afinal, a manutenção das coisas, de um lado para o outro, sem atender ao povo, serve a quem?

Fonte: Brasil 247

Biden diz que sairá da corrida presidencial se médicos revelarem problemas de saúde

 

Presidente dos EUA disse acreditar que a única coisa que a idade traz é sabedoria

Joe Biden (Foto: Elizabeth Frantz / Reuters)

(Sputnik) - O presidente dos EUA, Joe Biden, disse em uma entrevista à BET News que se retiraria da corrida presidencial se os médicos revelassem que ele tinha problemas de saúde.

Biden disse anteriormente que sua condição de saúde não exigia verificações adicionais, mas ele estava pronto se os médicos solicitassem.

"Se eu tivesse algum tipo de condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem 'você tem esse problema, aquele problema'", disse Biden, respondendo sobre o que poderia fazê-lo deixar a corrida.

Um trecho da entrevista à BET News, programada para ir ao ar às 22h ET em 17 de julho (02:00 GMT em 18 de julho), foi fornecido pela CBS News.

O presidente dos EUA acredita que a única coisa que a idade traz é sabedoria.

Há crescentes apelos entre os democratas para nomear outro candidato para substituir Biden após seu fracasso no debate com Donald Trump. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade no congresso em agosto, mas, na prática, será difícil remover o candidato vencedor das primárias da corrida se ele não se recusar a participar. Ao mesmo tempo, Biden diz que pretende continuar na corrida.

O segundo debate entre Biden e Trump está programado para 10 de setembro. A eleição presidencial dos EUA ocorrerá em 5 de novembro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Partido Democrata quer antecipar nomeação de Biden como candidato em meio à resistência de parlamentares

 

Oficialização da candidatura de Joe Biden à reeleição ocorreria de maneira virtual no início de agosto

Joe Biden em evento de campanha na Carolina do Norte 28/6/24 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O Comitê Nacional Democrata (DNC) está avançando com seus planos de nomear virtualmente o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nas próximas semanas visando oficializar sua candidatura à reeleição , conforme comunicado por e-mail aos seus membros na manhã desta quarta-feira (17). A medida, considerada "a abordagem mais sábia" pelo comitê, enfrenta forte resistência de alguns legisladores democratas.

De acordo com um e-mail obtido pela CNN, enviado aos membros do comitê de regras da convenção, o DNC prosseguirá com uma reunião previamente agendada para sexta-feira. O objetivo da reunião é deliberar sobre as etapas e o cronograma para a nomeação virtual de Biden. O comunicado destaca que "nenhuma votação virtual começará antes de 1º de agosto".

Nossa discussão na sexta-feira sobre como a Convenção funcionará incluirá a discussão sobre um elemento de votação virtual, que terminará antes da Convenção presencial”, destaca o comunicado, de acordo com a reportagem. “Descreveremos o raciocínio abaixo sobre por que uma votação virtual é a abordagem mais sábia e explicaremos como funcionaria uma votação virtual”, ressalta o texto. 

Uma ala crescente dos democratas, convencidos de que Biden está muito fragilizado politicamente para derrotar o republicano Donald Trump em novembro, está apelando ao DNC para abandonar os planos de antecipação e um projeto de carta já está circulando entre os legisladores democratas visando reduzir a velocidade do processo.

Fonte: Brasil 247 com CNN

Inteligência dos EUA diz que não descarta possibilidade de tentativas de assassinato contra Trump nas próximas semanas

 

Segundo o site Politico, a administração dos EUA recebeu informações de várias fontes sobre ameaças de Teerã

Trump aparece com curativo na orelha na convenção republicana (Foto: Mike Segar/REUTERS)

TASS - Pode haver mais tentativas de assassinato contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump nas próximas semanas, informou o jornal Politico, com referência a dois altos funcionários dos EUA familiarizados com a inteligência.

Segundo a publicação, a administração dos EUA recebeu informações de várias fontes sobre ameaças de Teerã.

“O Irã tem considerado por anos um plano para se vingar de Trump pela morte do principal general iraniano Qassem Soleimani em 2020”, diz o jornal.

No entanto, de acordo com os dois altos funcionários dos EUA, as autoridades americanas não têm evidências de que a tentativa de assassinato contra Trump durante um comício em 13 de julho na Pensilvânia esteja direta ou indiretamente relacionada ao Irã.

Segundo a publicação, a inteligência dos EUA continua preocupada com as capacidades do Irã, pois elas supostamente permitem “realizar ataques em grande escala contra americanos.”

Em 16 de julho, a CNN informou que as autoridades americanas receberam informações por várias semanas sobre o Irã planejando uma tentativa de assassinato contra Trump. Isso foi algumas semanas antes do comício na Pensilvânia. Posteriormente, a missão permanente do Irã na ONU rejeitou as acusações contra Teerã de envolvimento na tentativa de assassinato contra Trump. A missão afirmou que o Irã considera as acusações infundadas e tendenciosas, embora veja Trump como um criminoso que deveria ser julgado e punido por ordenar a morte do general Soleimani.

A tentativa de assassinato contra Trump ocorreu em 13 de julho, em um comício eleitoral em Butler, Pensilvânia. Uma bala arranhou a orelha do ex-presidente, mas ele está em condição estável. Como resultado do tiroteio, um de seus apoiadores foi morto. O agressor, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes do Serviço Secreto. Os motivos do perpetrador ainda são desconhecidos.

Fonte: Brasil 247 com Agência TASS

Estadão nega direito de resposta à FUP, após acusar a entidade de gestão paralela na Petrobras

 

Federação Única dos Petroleiros reage a acusações de gestão paralela na Petrobras feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo em seu editorial

Deyvid Bacelar (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) se encontra em um embate com o jornal O Estado de São Paulo após a publicação de um editorial no dia 8 de julho, no qual o periódico acusou a entidade sindical de exercer uma "gestão paralela" dentro da Petrobrás. Em resposta, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, solicitou um direito de resposta, que foi negado pelo jornal uma semana após o envio de uma carta pela federação corrigindo as alegações consideradas infundadas.

Na última segunda-feira, dia 15, a assessoria de comunicação da FUP recebeu um e-mail do Estadão informando que a carta havia sido analisada pela Diretoria de Opinião, mas que não seria publicada, sem fornecer maiores explicações.

Confira a nota na íntegra:

Em editorial publicado no dia 08 de julho, o jornal O Estado de São Paulo fez uma série de acusações infundadas à Federação Única dos Petroleiros, afirmando, levianamente, que uma das mais respeitadas entidades sindicais do país exerce uma "gestão paralela" dentro da Petrobrás.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, também citado no editorial, imediatamente solicitou direito de resposta, que foi negado pelo jornal nesta segunda-feira, 15, uma semana após a federação ter enviado à redação uma carta corrigindo as informações inverídicas publicadas pelo Estadão.

Sem maiores explicações, o jornal respondeu por e-mail a cobrança da assessoria de comunicação da FUP, afirmando que: "A carta foi analisada pela Diretoria de Opinião, mas não será publicada".

Ao negar o direito legítimo de resposta à FUP, o Estadão viola uma garantia constitucional, regulamentada pela Lei 13.188/2015, que determina: "Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo”.

Veja a seguir a resposta da FUP ao editorial acusatório do Estadão:

Carta da FUP ao jornal O Estado de S.Paulo

Causou-nos surpresa e indignação o editorial “O poder paralelo da FUP na Petrobras” publicado nesta segunda-feira (8/7). O texto insinua, sem provas, que existe uma “gestão paralela” da Federação Única dos Petroleiros na Petrobrás.

Tenta criar ilegalidade onde não há.

Desde a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022 a FUP voltou a participar de fóruns de debates sobre a Petrobrás que são transparentes, públicos e conhecidos. Isso ocorreu após a federação ser alijada das discussões sobre os rumos da empresa no governo anterior. Que, como é sabido, visava apenas resultados de curto prazo que estavam comprometendo a perenidade da maior empresa brasileira e atendiam a interesses de “acionistas de plantão”, preocupados apenas em ganhar dinheiro com a volatilidade dos papéis da empresa nas bolsas de valores.

As posições da FUP no atual governo são as mesmas que historicamente sempre defendeu. Queremos uma Petrobrás forte, produtora de lucros e distribuidora de dividendos para seus acionistas – que incluem seus trabalhadores. Mas que também cumpra seu estatuto, que estabelece um papel social para a empresa que vai além do rentismo de curto prazo.

Fonte: Brasil 247

Fufuca diz que governo e Câmara vão se unir para indicar sucessor de Lira

 

“Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse o ministro do Esporte

André Fufuca (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), disse em entrevista ao jornal O Globo que haverá um consenso entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Câmara dos Deputados para a indicação do sucessor de Arthur Lira na presidência da Casa. “Governo e o Legislativo vão se unir em relação a apoiar apenas um nome. Não vejo clima nem porque esse tipo de cisão na relação entre os dois. Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse.

Fufuca também foi questionado sobre a dificuldade do seu partido, o PP, em entregar votos favoráveis ao governo. Quando foi nomeado para o Ministério dos Esportes, ele esperava entregar até 80% dos votos da bancada da sigla, o que acabou não se confirmando, principalmente em votações das chamadas pautas de costumes.  “Na pauta de costume, qualquer governo vai ter dificuldade. Se tiver um governo com 99% de aprovação, vai ter dificuldade em pauta de costume. Não dá para avaliar uma base política, consolidada no Congresso, em cima de pauta de costume”, afirmou.

O ministro também disse que votará em Lula nas eleições de 2026 independentemente da posição do PP. O presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, é um crítico do governo e é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O meu apoio em 2026 será ao presidente Lula. Já falei várias vezes. O partido tem seu posicionamento, e eu tenho o meu posicionamento pessoal, que é de apoio ao presidente Lula. Eu vou votarei no presidente Lula. A não ser que ele não queira meu voto”, esclareceu.

André Fufuca também comentou sobre questões relacionadas ao Ministério do Esporte e falou sobre as suas expectativas em relação às Olimpíadas de 2024. “Em 2004, em Atenas, o Brasil conseguiu 10 medalhas, e só tinha dois anos de Bolsa Atleta. Na época, em torno de 1 mil beneficiados. Hoje estamos com mais de 9 mil beneficiados. Em Tóquio, o Brasil já teve 21 medalhas. Acredito que o Brasil vai conseguir bater o recorde agora em Paris. Acho que vamos chegar a 25 medalhas, e tenho certeza que o Brasil vai ficar entre os cinco no Paraolímpico”, projetou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula vê dívida social do Brasil "impagável" e questiona custo de país não ter tomado medidas na hora certa

 

Presidente também disse que sempre que o governo decide realizar algum programa surgem artigos em jornais apontando que o governo está gastando

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que a dívida social do Brasil é "impagável" e questionou qual foi o custo de o país não ter tomado medidas sociais, como para melhoria da educação e de reforma agrária, no tempo certo.

Em discurso durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Lula também reclamou que sempre que o governo decide realizar algum programa surgem artigos em jornais apontando que o governo está gastando.

As falas do presidente vêm em um momento de contínua preocupação de agentes do mercado financeiro com o compromisso de Lula com o equilíbrio das contas públicas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

'Antibrasileiro' e 'desprezível', diz Kajuru sobre Roberto Campos Neto

 

Críticas do parlamentar ao presidente do Banco Central foram feitas durante sessão sobre a PEC que prevê dar autonomia financeira e orçamentária ao BC

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) qualificou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de “antibrasileiro” e “ser desprezível” durante uma discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê dar autonomia à instituição. A análise da proposta, que é defendida por Campos Neto, foi adiada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (18).

"Comigo não tem entendimento, não tem acordo. Meu voto já está antecipado, ele é público. Enquanto estiver no Banco Central um antibrasileiro, um ser desprezível como Roberto Campos Neto, eu não teria coragem de assinar autonomia nenhuma a ele", disse Kajuru, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Segundo a PEC, o Banco Central passaria de autarquia especial para empresa pública de natureza especial. Essa mudança proporcionaria maior poder sobre o próprio orçamento do BC, semelhante ao modelo de gestão adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A votação da PEC que concede autonomia financeira e orçamentária ao Banco Centra deverá ser retomada em agosto, após o recesso parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PL e Queiroga viram piada por comemorarem “liderança” em 2º lugar de pesquisa eleitoral

 

Ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, Marcelo Queiroga é pré-candidato a prefeito de João Pessoa

Marcelo Queiroga e Michelle Bolsonaro (Foto: Myke Sena/MS)

O ex-ministro da Saúde Marcelo Quiroga (PL) e o diretório do PL de João Pessoa viraram piada após comemorar nas redes sociais a “liderança” de pesquisa eleitoral em que ele aparece no segundo lugar, informa o Terra. No levantamento, feito pelo Instituto Veritá, Queiroga aparece com 19,5% das intenções de voto, atrás do atual prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PP), que tem 27,9%.

"Marcelo Queiroga lidera 2º lugar nas pesquisas", diz a legenda da postagem, mesmo com a diferença de oito pontos percentuais para o primeiro colocado. Queiroga e o PL também comemoram a presença do ex-ministro em um eventual segundo turno. Entretanto, ele aparece empatado dentro da margem de erro com o terceiro colocado na pesquisa, o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT), que tem 14,8%.

A margem de erro da pesquisa do instituto Veritá, que entrevistou 1.202 eleitores de João Pessoa, é de 3,5 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95% e o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PB-07225/2024.

Wassef diz a aliados que teria alertado Bolsonaro sobre participação de 'infiltrada' em reunião para blindar Flávio

 

A gravação da reunião foi feita pelo então chefe da Abin do governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem

(Foto: Reuters/Adriano Machado/Reuters)

Frederick Wassef, ex-advogado do clã Bolsonaro, teria tido um papel fundamental na decisão de gravar a reunião realizada entre Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (Pl-RJ) e as advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo  a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, Wassef diz a aliados que ele teria sido o responsável por alertar que uma das defensoras do senador supostamente teria relações com o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, adversário de Bolsonaro.

A gravação da reunião em que foi discutida a blindagem de Flávio Bolsonaro de uma investigação da Receita Federal sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) veio à tona durante a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a "Abin Paralela" do governo Bolsonaro. A gravação foi feita por Ramagem. 

Wassef, em conversas com pessoas próximas, afirmou que havia avisado Bolsonaro sobre a presença de uma pessoa ligada a Witzel na reunião. O advogado sustentou que a gravação foi uma medida preventiva, uma versão corroborada por Alexandre Ramagem em um vídeo publicado nas suas redes sociais. No vídeo, Ramagem explica que "a gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria contato com o governador do Rio à época e poderia vir com uma proposta nada republicana. A gravação seria, portanto, para registrar um crime contra o presidente da República. Só que isso não aconteceu e a gravação foi descartada." O nome Wassef, contudo, não foi mencionado pelo ex-chefe da Abin. 

Durante a gravação, Jair Bolsonaro mencionou que Witzel prometeu resolver o problema de Flávio Bolsonaro na investigação das rachadinhas em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Witzel negou as acusações, afirmando que "jamais ofereceu qualquer tipo de 'auxílio’ a qualquer um" durante o seu governo e disse que o ex-mandatário teria “se confundido” ao fazer a afirmação. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Comissão do Senado adia para agosto análise da PEC da autonomia financeira do Banco Central

 

Adiamento atendeu pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que avaliou que o texto ainda "não está completo"

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reuters - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou, em sessão nesta quarta-feira, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central, prevendo retomada do debate sobre o tema em agosto, após o recesso parlamentar.

O adiamento ocorreu após pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para quem houve avanço nas negociações sobre o tema nos últimos dias, mas o texto ainda “não está completo”.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

 

Presidente da CCJ tem dificuldades para definir relator da proposta

A proposta que perdoa multas de partidos políticos que não cumpriram as cotas de gênero e raça nas eleições anteriores segue sem relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O presidente da comissão, senador Davi Alcolumbre (União-AP), informou nesta quarta-feira (17) que está com dificuldades para encontrar um senador disposto a relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2023.

“Quase que eu sou relator para ver se aprova logo”, disse Alcolumbre. Quando questionado por jornalista se teria interesse na pauta, respondeu que “confusão só presta grande” e riu. O presidente da CCJ informou que a PEC será votada na primeira sessão da comissão na volta do recesso, em agosto.

Aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada por ampla maioria, a chamada PEC da Anistia ainda permite o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos e suas fundações nos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros acumulados.

Segundo a PEC, fica proibida a aplicação de multas ou a suspensão do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha aos partidos que não tiveram o número mínimo de candidatas mulheres ou negros em pleitos anteriores. As legendas também ficam isentas de punições por prestações de contas com irregularidades antes da promulgação da PEC.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não pretende acelerar a tramitação da PEC. “Não há de minha parte nenhum tipo de compromisso de ir imediatamente ao plenário do Senado, com qualquer tipo de açodamento [pressa], em relação a essa matéria”, destacou.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Brasil apresenta proposta de aliança global contra a fome e a pobreza

 

Iniciativa prevê promoção de segurança alimentar e aumento de renda

Aproveitando a viagem que fazem aos Estados Unidos, onde participam do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável, na Organização das Nações Unidas (ONU) integrantes do governo brasileiro promoveram encontros paralelos com outras autoridades, a quem apresentaram uma proposta de criação de uma aliança global de combate à fome e à pobreza.

A ideia é agregar conhecimentos, finanças e parcerias que, tendo este objetivo comum, consigam melhores condições para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda mundial estabelecida em 2015 pela ONU com o propósito de construir e implementar políticas públicas para guiar a humanidade até 2030.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza “é uma das principais iniciativas do Brasil à frente do G20 [grupo das 20 maiores economias do planeta]”. No evento paralelo, realizado para discutir meios de aplicação das políticas nos países, o ministro Wellington Dias informou que, entre as ações planejadas, estão a promoção da segurança alimentar, o aumento de renda e o enfrentamento das desigualdades.

“A realidade que vivemos, de múltiplas crises, incluindo a climática e ambiental, a situação econômica e os conflitos, faz crescer novamente a fome, a insegurança alimentar e a pobreza. Há muitos eixos e muitas ações necessárias para enfrentar esse desafio complexo”, disse o ministro.

“Não queremos criar um novo foro internacional para debater o que precisa ser feito e trocar experiências coletivamente, pois já temos muitos foros multilaterais legítimos para isso”, acrescentou Dias, ao apresentar as diretrizes da proposta, visando a mobilização de recursos financeiros e conhecimento, de forma a canalizá-los para onde são mais necessários.

Ainda segundo o ministro, o desenho dessa aliança ficará a cargo de uma força-tarefa do G20, que já vem trabalhando na composição de uma “cesta de políticas públicas que reunirá toda a expertise acumulada, ao longo de décadas, com programas de transferência de renda, proteção social, alimentação escolar, entre outros, a partir da experiência de diversos países e organizações internacionais”.

Fonte: Agência Brasil