domingo, 14 de julho de 2024

"Deus abençoe a América", diz Trump, após sofrer suposto atentado

 

Ex-presidente dos Estados Unidos diz ter sido atingido a bala em sua orelha direita

A foto de Trump após o suposto atentado (Foto: Reprodução)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou em sua rede social Truth Social Media, após um suposto atentado a bala durante um comício na Pensilvânia. "Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as autoridades policiais pela sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante ainda, quero apresentar as minhas condolências à família da pessoa que morreu no Rally e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida", disse Trump.

"É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso País. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que já está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMERICA!", acrescentou.

A despeito do post de Trump, há muita controvérsia sobre o que efetivamente ocorreu. Especialmente porque depois do suposto atentado, os seguranças permitiram que ele ficasse com o rosto exposto e de peito aberto para um foto já se tornou peça de propaganda de sua campanha política. Nos Estados Unidos, muitos falam em encenação, enquanto outros culpam a esquerda pelo suposto atentado. 


Fonte: Brasil 247

"Será a facada estadunidense?", questiona Erundina

 

A parlamentar fez uma alusão com a suposta facada sofrida por Jair Bolsonaro

Luiza Erundina (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) comentou sobre o suposto atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano) e fez uma alusão à suposta facada em Jair Bolsonaro (PL), durante evento na cidade de Juiz de Fora (MG), em 2022.

"Será a facada estadunidense? O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi retirado do palco em um comício na Pensilvânia, após barulhos que aparentavam ser disparos de tiros. Agentes do Serviço Secreto retiraram o ex-presidente do local, enquanto Trump sangrando gritava 'Lutem', escreveu a parlamentar na rede social X.

Na América Latina, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Nicolás Maduro (Venezuela), Javier Milei (Argentina) e Gabriel Boric (Chile) expressaram solidariedade a Trump. O presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-presidente americano Barack Obama também comentaram o suposto atentado.

Fonte: Brasil 247

Kakay aponta encenação e diz que suposto tiro em Trump mirou nas eleições

 

Advogado compara o suposto atentado contra Trump ao evento de Juiz de Fora com Jair Bolsonaro

Kakay (Foto: Diego Bresani/Divulgação)

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, manifestou-se sobre o suposto atentado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia. Em suas declarações, Kakay fez uma comparação provocativa entre o incidente envolvendo Trump e o suposto atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, em 2018.

"É muito cedo para avaliar o tiro na orelha do Trump. Podemos, por enquanto, afirmar que Adélio Bispo está preso e não pode ser considerado suspeito do 'atentado'. A facada dois é uma hipótese a ser considerada, mas com outro participante. Resta registrar que a facada 1 não teve sangue, algo surpreendente. Agora, nos EUA, na matriz, a 'facada 2' resultou em um sangue na orelha", afirmou Kakay, destacando sua desconfiança sobre a veracidade dos eventos.

A história dos Estados Unidos é repleta de atentados a figuras políticas importantes, incluindo presidentes que marcaram a longa trajetória democrática do país. Casos como os de Abraham Lincoln e John F. Kennedy são exemplos de incidentes que chocaram o mundo. No entanto, Kakay ressalta que o cenário atual nos Estados Unidos está em decadência, refletido na candidatura de Trump. "O país está numa decadência tal que o candidato é, de novo, o Trump, e que nem como alvo serve. Aquele topete enorme não consegue atrair um atirador. Talvez este que acertou a orelha seja um craque: mirou nas eleições. A foto já está feita."

O ex-presidente Donald Trump, por sua vez, usou sua rede social Truth Social Media para comentar o suposto atentado. "Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as autoridades policiais pela sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante ainda, quero apresentar as minhas condolências à família da pessoa que morreu no Rally e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida," disse Trump.

"É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso País. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que já está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMERICA!", acrescentou o ex-presidente.

Apesar da manifestação de Trump, há muita controvérsia sobre o que efetivamente ocorreu. Após o suposto atentado, os seguranças permitiram que ele ficasse com o rosto exposto e de peito aberto para uma foto que já se tornou peça de propaganda de sua campanha política. Nos Estados Unidos, muitos falam em encenação, enquanto outros culpam a esquerda pelo suposto atentado.

A comparação feita por Kakay traz à tona a questão da instrumentalização de eventos trágicos para fins eleitorais. A "facada" em Bolsonaro, que contribuiu para sua vitória eleitoral, agora é evocada para questionar o episódio envolvendo Trump. Será que o suposto tiro em Trump pode ter um efeito similar nas eleições americanas? A controvérsia está lançada.

Fonte: Brasil 247

Suposto atentado: apoiador de Trump relata que atirador foi visto pelos agentes secretos, que nada fizeram

 

Thomas Matthew Crooks, um homem da Pensilvânia de 20 anos, foi identificado como o "sujeito envolvido" na suposta tentativa de assassinato

(Foto: Reprodução)

Um apoiador de Donald Trump que participou do comício na Pensilvânia relatou à rede BBC News que o suposto atirador  foi visto muito antes dos tiros. 

No entanto, algo estranho ocorreu, de acordo com o seu relato. Ele alega que a posição do homem com o rifle foi indicada a policiais e agentes do serviço secreto no local, que nada fizeram para contornar a situação.

O Federal Bureau of Investigation (FBI) identificou Thomas Matthew Crooks, um homem da Pensilvânia de 20 anos, como o "sujeito envolvido" na suposta tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, conforme divulgado em um comunicado no domingo. Crooks, que era de Bethel Park, Pensilvânia, estava registrado como republicano, de acordo com os registros eleitorais do estado.


Fonte: Brasil 247

Itamaraty diz que 'acompanha com atenção o pleno esclarecimento' de suposto atentado contra Trump

 

Um membro da plateia e o atirador morreram após o tiroteio

Donald Trump (Foto: Reprodução (Redes))

O Itamaraty divulgou um comunicado, na noite deste sábado, no qual condena o suposto ataque contra o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à Casa Branca Donald Trump. O governo brasileiro afirma que "acompanha com atenção o pleno esclarecimento dos fatos".

"O governo brasileiro condena o atentado ocorrido hoje, 13 de julho, contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Ao manifestar veemente repúdio ao atentado e desejo de pronta recuperação do ex-presidente, o Brasil reafirma ser inaceitável qualquer forma de violência política em sociedades democráticas e acompanha com atenção o pleno esclarecimento dos fatos", afirma a nota.

Um membro da plateia e o atirador,  morreram após um tiroteio. Ele foi identificado Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o suspeito da tentativa de assassinato.

Fonte: Brasil 247

O que já se sabe sobre Thomas Matthew Crooks, apontado como o atirador em suposto atentado contra Trump

 

Os dados de eleitores estaduais mostram que Crooks era um republicano registrado

(Foto: Reprodução)


Reuters - O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o suspeito da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald Trump em um comício de campanha no sábado. O suspeito foi baleado e morto pelo Serviço Secreto segundos depois de supostamente disparar tiros em direção a um palco onde Trump estava falando em Butler, Pensilvânia. O FBI disse que estava trabalhando para determinar o motivo do ataque, no qual um participante do comício morreu e dois outros espectadores ficaram gravemente feridos. Trump levou um tiro na orelha.

Os dados de eleitores estaduais mostram que Crooks era um republicano registrado. A próxima eleição de 5 de novembro teria sido a primeira vez que Crooks teria idade suficiente para votar em uma corrida presidencial.

Crooks morava a cerca de uma hora de distância de onde o tiroteio ocorreu em Butler. A Administração Federal de Aviação disse no domingo que fechou o espaço aéreo sobre Bethel Park por "razões especiais de segurança".

Quando Crooks tinha 17 anos, ele fez uma doação de US$ 15 para o ActBlue, um comitê de ação política que arrecada dinheiro para políticos de esquerda e democratas, de acordo com um registro da Comissão Eleitoral Federal de 2021. A doação foi destinada ao Progressive Turnout Project, um grupo nacional que reúne democratas para votar. Os grupos não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

O pai de Crooks, Matthew Crooks, 53, disse à CNN que estava tentando descobrir o que aconteceu e esperaria até falar com a polícia antes de falar sobre seu filho.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Internautas apontam comportamento diferente de equipe de segurança de Trump quando desconfiaram de atentado em 2016 (vídeo)

 

Durante a campanha de 2016, num comício em Nevada, Trump foi retirado do palco pelos agentes do Serviço Secreto por ameaça de atentado

(Foto: Reprodução)

Durante a campanha de 2016, num comício em Nevada, Trump foi retirado do palco pelos agentes do Serviço Secreto por ameaça de atentado, no entanto, internautas indicaram um comportamento diferente de sua equipe de segurança.

“Repare como os agentes o levam, protegido, e como ele, rápido, corre para se esconder. E nem teve tiro. Bem diferente de hoje”, indicou o internauta que postou o vídeo. 

Em uma entrevista coletiva, Kevin Rojek, agente especial do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, disse que é “surpreendente” que o atirador tenha conseguido disparar vários tiros durante o comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, na Pensilvânia. As informações são da CNN Brasil. 

Um apoiador de Donald Trump que participou do comício na Pensilvânia relatou à rede BBC News que o suposto atirador foi visto muito antes dos tiros. No entanto, algo estranho ocorreu, de acordo com o seu relato. Ele alega que a posição do homem com o rifle foi indicada a policiais e agentes do serviço secreto no local, que nada fizeram para contornar a situação.

Assista ao vídeo de 2016: 

Fonte: Brasil 247

Após o suposto atentado contra Trump, Felipe Neto diz que o evento de Juiz de Fora não pode ser questionado

 

Segundo o influenciador digital, quem questiona o ocorrido em 6 de setembro de 2018 ou delira ou é burro

Youtuber Felipe Neto durante apresentação na Conferência da Unesco Internet for Trust, em Paris, na quarta-feira (22) (Foto: Divulgação)

O influenciador digital Felipe Neto usou suas redes sociais para criticar qualquer questionamento sobre o evento de Juiz de Fora, ocorrido em 6 de setembro de 2018, quando Jair Bolsonaro teria sido alvo de um atentado a faca cometido por Adélio Bispo de Oliveira. Segundo Felipe Neto, a família Bolsonaro seria incapaz de organizar a farsa. Ele diz ainda que levantar questionamentos sobre aquele evento ajuda a extrema-direita.

Quando ocorreu tal episódio, a segurança de Jair Bolsonaro foi montada pelo policial Marcelo Bormevet, que foi preso na semana passada como um dos líderes da chamada "Abin paralela", estrutura utilizada pelo bolsonarismo para produzir dossiês contra seus adversários políticos. Embora tenha "falhado" na segurança de Jair Bolsonaro, Bormevet conquistou a confiança da família e se tornou uma peça central no esquema de espionagem ilegal, conforme foi demonstrado pelo jornalista Joaquim de Carvalho, que realizou investigações independentes sobre o caso. Confira, abaixo, a postagem de Felipe Neto sobre o evento de Juiz de Fora:

Fonte: Brasil 247

Carlos Bolsonaro compara incidente com Trump ao evento de Juiz de Fora

 

Segundo ele, aqueles que "lutam contra o sistema são atingidos"

Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, utilizou as redes sociais para comentar o recente incidente no comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, onde o ex-presidente apareceu com o rosto ensanguentado, após ter sido supostamente atingido por um tiro de raspão na orelha.

Carlos comparou o episódio ao ataque sofrido por seu pai, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, em 2022. Na postagem, ele criticou a imprensa e a esquerda, antecipando que o incidente seria minimizado e descrito como obra de um "lobo solitário" ou até mesmo um ato forjado. Ele também expressou solidariedade a Trump, enfatizando a importância do ex-presidente norte-americano no cenário global. 
Confira:

Fonte: Brasil 247

Berzoini questiona suposto atentado contra Trump, assim como o evento de Juiz de Fora

 

"Acreditar no 'atentado' contra Trump é o mesmo que crer na facada (fake ada) de Juiz de Fora em 2018", disse

Berzoini (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 "Acreditar no 'atentado' contra Trump é o mesmo que crer na facada (fake ada) de Juiz de Fora em 2018. Foi uma encenação mal ensaiada. O golpista fascista quer derrotar o genocida do povo palestino com essa canastrice?", questionou  o ex-ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, em suas redes.

Em uma entrevista coletiva, Kevin Rojek, agente especial do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, disse que é “surpreendente” que o atirador tenha conseguido disparar vários tiros durante o comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, na Pensilvânia.

Internautas também apontam dúvidas no suposto atentado e relembram nas redes o evento de Juiz de Fora com Jair Bolsonaro, também às vésperas das eleições, em 2018.


Fonte: Brasil 247

É “surpreendente” que suposto atirador tenha disparado sem que as autoridades soubessem de sua posição, diz FBI

 

Thomas Matthew Crooks, um homem da Pensilvânia de 20 anos, foi identificado como o "sujeito envolvido" na suposta tentativa de assassinato

Trump é auxiliado por agentes de segurança depois de disparos serem ouvidos em comício (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

Em uma entrevista coletiva, Kevin Rojek, agente especial do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, disse que é “surpreendente” que o atirador tenha conseguido disparar vários tiros durante o comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, na Pensilvânia. As informações são da CNN Brasil. 

Um repórter perguntou: “Parece que a polícia só sabia (que o atirador estava no telhado) quando os tiros foram disparados. É isso que você está ouvindo?”

Rojek respondeu: “Essa é a avaliação no momento.”

O Federal Bureau of Investigation (FBI) identificou Thomas Matthew Crooks, um homem da Pensilvânia de 20 anos, como o "sujeito envolvido" na suposta tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, conforme divulgado em um comunicado no domingo. Crooks, que era de Bethel Park, Pensilvânia, estava registrado como republicano, de acordo com os registros eleitorais do estado.

O incidente ocorreu a 44 milhas ao sul de Butler, onde o tiroteio aconteceu. Na sequência dos eventos, a Administração Federal de Aviação anunciou no domingo que o espaço aéreo sobre Bethel Park foi fechado "com efeito imediato" por razões de segurança especial.

Um apoiador de Donald Trump que participou do comício na Pensilvânia relatou à rede BBC News que o suposto atirador  foi visto muito antes dos tiros. 

No entanto, algo estranho ocorreu, de acordo com o seu relato. Ele alega que a posição do homem com o rifle foi indicada a policiais e agentes do serviço secreto no local, que nada fizeram para contornar a situação.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Analista geopolítico indiano aponta furos na história oficial sobre o suposto atentado contra Trump

 

Vídeo mostra que os barulhos de tiros partiram dos snipers que mataram o suposto atirador

Comíssio com apoiadores de Donald Trump (Foto: Reprodução (X))

O analista geopolítico indiano S.L. Kanthan indicou em suas redes sociais algumas incoerências referentes ao suposto atentado contra Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia, neste sábado. O atirador foi baleado e faleceu e uma pessoa no público foi atingida fatalmente.

“O atirador com um rifle sobe no topo de um prédio bem próximo ao palco de onde Trump estava falando. Lugar óbvio que deveria ter sido visto, o edifício deveria ter sido protegido .E o atirador do serviço secreto mata o assassino DEPOIS que ele atirou em Trump”, indica.

“Até alguns participantes do comício viram o atirador subir no prédio, mas a polícia e o serviço secreto não conseguiram?”, questionou.

“O atirador vê o assassino, mas não avisa os outros?? Parece um trabalho totalmente interno”, aponta.

Fonte: Brasil 247

Atirador usou um fuzil AR-15 para disparar contra Trump de “uma posição elevada”; Serviço Secreto diz que ele foi morto (veja vídeo do atentado)

 Uma segunda pessoa morreu e outra ficou ferida gravemente

O Serviço Secreto informou que um franco-atirador tentou matar o ex-presidente Donald Trump e foi morto na sequência. Além dele, outra pessoa morreu e uma terceira ficou ferida, disse o porta-voz Anthony Guglielmi.


Segundo policiais confirmaram à CNN, esse atirador estava no telhado de um galpão à direita do local do evento, em uma “posição elevada”. O caso é investigado como tentativa de assassinato.


“Durante o comício de campanha do ex-presidente Trump em Butler, Pensilvânia, na noite de 13 de julho, aproximadamente às 18h15, o suposto atirador disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada do lado de fora do local do comício”, disse Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto.


Como ocorreu o ataque?


No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava.


Logo em seguida, as autoridades instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.


Houve mortos e feridos?


Até o momento, sabe-se apenas que o suspeito dos disparos foi “neutralizado” pelos agentes do Serviço Secreto e que um espectador morreu. Entre os feridos, além do próprio Trump, há também um outro espectador, esse com ferimentos graves. Ainda não se sabe a identidade de nenhum deles.


O incidente está sendo investigado como “tentativa de assassinato” pelo FBI, o Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA, juntamente com outras agências de segurança americanas, afirmou a Associated Press citando fontes familiarizadas com o assunto.


A arma utilizada pelo franco-atirador era um fuzil modelo AR-15 e, segundo a imprensa americana, foi recuperada pelo Serviço Secreto.


Qual o contexto político do momento?


O incidente ocorre dois antes antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump será confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra o presidente Joe Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso em um debate em 27 de junho.


Com o impasse no lado democrata, pesquisas indicam que Kamala Harris começa a despontar em pesquisas de opinião como a opção mais viável para enfrentar o republicano na votação.


O  que disse Trump?


Poucas horas depois do ocorrido, Trump se manifestou por meio de uma mensagem em sua rede social, Truth Social, “Nada se sabe ainda sobre o atirador, que está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu sabia que havia algo de errado no momento que ouvi um som de assobio, disparos e imediatamente senti a bala acertando a minha pele. Vi muito sangue, e então percebi o que estava acontecendo. Deus abençoe a América.”


Ele também acrescentou condolências aos familiares dos espectadores, um morto e um ferido, e expressou gratidão pela rapidez do Serviço Secreto ao agir segundos depois dos disparos.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo


Trump se manifesta pela primeira vez após ataque em comício: “Bala perfurou minha orelha direita”

 “Foi um momento assustador, mas estou bem e me recuperando”, afirmou Trump

O ex-presidente Donald Trump se pronunciou pela primeira vez após o ataque ocorrido durante um comício na Pensilvânia, no último sábado (13). Em uma declaração oficial, Trump revelou que foi atingido por uma bala que perfurou sua orelha direita.


“Quero agradecer a todos pelo apoio e pelas orações. Fui atingido por uma bala que perfurou minha orelha direita. Foi um momento assustador, mas estou bem e me recuperando”, afirmou Trump.


O incidente aconteceu enquanto Trump discursava para uma multidão. Sons de tiros foram ouvidos, e o ex-presidente foi imediatamente cercado por seguranças e retirado do local, sangrando.


Trump expressou sua gratidão aos socorristas e ao Serviço Secreto por sua rápida ação durante o ataque. “Estou extremamente grato ao Serviço Secreto e aos socorristas pela sua resposta rápida e eficiente. Eles salvaram vidas naquela noite”, disse.


O ex-presidente também aproveitou a oportunidade para criticar a violência política e pediu união. “Não há lugar para esse tipo de violência em nosso país. Devemos nos unir e condenar tais atos. Continuarei a lutar pelo povo americano, sem medo e com determinação”, concluiu.


O comício fazia parte da campanha de Trump para as eleições presidenciais de 2024.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo