segunda-feira, 8 de julho de 2024

Jogadores da França celebram derrota da extrema-direita: “Vitória do povo”

 

Jogadores da Seleção Francesa na Eurocopa. Foto: Divulgação

Os jogadores da Seleção da França celebraram a derrota da extrema-direita no segundo turno das eleições legislativas do país neste domingo (7). Os atletas, que já vinham se manifestado sobre a disputa eleitoral no país, foram às redes para comemorar após a divulgação do resultado.

Jules Koundé, defensor do Barcelona, afirmou sentir “alívio” depois do partido de Marine Le Pen, o Reagrupamento Nacional (RN), não conseguir maioria no parlamento. “O alívio é igual à preocupação das últimas semanas, é imenso. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para que este lindo país que é a França não se veja governado pela extrema-direita”, escreveu no X (ex-Twitter).

Meio-campista do Real Madrid, Aurélien Tchouameni chamou a derrota do partido de Le Pen de “vitória do povo”. Ibrahima Konate, zagueiro do Liverpool, publicou uma série de emojis com a bandeira da França, uma espécie de barreira e mãos aplaudindo.

Pelo Instagram, Marcus Thuram, atacante do Inter de Milão, parabenizou os eleitores franceses por votarem contra a extrema-direita. “Parabéns a todos aqueles que responderam ao perigo que pairava sobre nosso belo país. Viva a diversidade, viva a República, viva a França. A luta continua”, escreveu.

Marcus Thuram celebra derrota da extrema-direita na França. Foto: Reprodução

Thuram foi o primeiro atleta da Seleção da França a se manifestar sobre a disputa. “Temos que dizer a todos para irem votar e que lutem diariamente para evitar uma vitória do RN”, afirmou no último dia 15. Ele foi seguido posteriormente por Kylian Mbappé, capitão do time, o ex-jogador e treinador da seleção olímpica, Thierry Henry, e o colega Ousmane Dembélé, que também celebrou o resultado.

Também por meio do Instagram, Dembéle, que é atacante do Paris Saint-Germain (PSG), não comentou a eleição diretamente, mas publicou uma foto sorrindo e, pouco tempo depois, o resultado da votação.

Sua foto acabou virando um meme entre os outros jogadores, que republicaram a imagem. Youssouf Fofana, meio-campista do AS Monaco, se inspirou em Dembélé e também publicou uma imagem sorrindo.

Youssouf Fofana após eleição na França. Foto: Reprodução

No segundo turno das eleições legislativas na França, realizadas neste domingo (7), a Nova Frente Popular, de esquerda, saiu vencedora, conquistando 182 assentos na Assembleia Nacional. O Juntos, coalizão governista, de centro, teve 168 assentos, e o RN, 132.

Os jogadores, que atualmente disputam a Eurocopa, estavam engajados na eleição do país e fizeram várias manifestações. Na última semana, Mbappé chegou a brincar com o tema durante coletiva de imprensa após um jornalista dizer que estava posicionado “à esquerda” dele. “Menos mal que não está do outro lado”, disse o atleta.

Fonte: DCM

Assessor de Carlos diz que família Bolsonaro “sempre sacava salários em espécie”


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

 Jorge Fernandes, chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), afirmou que a família do parlamentar “sempre sacava” os salários de suas contas bancárias integralmente. A declaração foi dada em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A informação é da coluna de Juliana Dal Piva no ICL Notícias.

“Carlos Bolsonaro sempre sacava seus proventos em espécie, porque toda a família assim o faz”, diz trecho de seu depoimento ao MP. A oitiva foi realizada no dia 26 de outubro de 2023, meses depois de um relatório do órgão mostrar que o assessor pagava contas pessoais do vereador.

Segundo a investigação do MP, Fernandes fazia os pagamentos de faturas de cartão de crédito, plano de saúde, impostos e multas de trânsito de Carlos. Ao ser questionado sobre o tema pelo MP, ele se atrapalhou ao responder.

“Nunca pagou qualquer boleto referente a Carlos Bolsonaro; que, melhor dizendo, não se recorda de ter pago boletos em nome de qualquer outra pessoa que não sejam aqueles de sua família, que nunca pagou qualquer boleto de aluguel em nome de Carlos Bolsonaro, que não tem conhecimento do pagamento de boletos do plano de saúde de Carlos Bolsonaro”, diz trecho de sua oitiva.

Carlos Bolsonaro e seu chefe de gabinete, Jorge Fernandes. Foto: Reprodução

O chefe do gabinete de Carlos é investigado como suposto operador do esquema de rachadinha do vereador. Segundo dados obtidos com quebras de sigilo, ele recebeu mais de R$ 2 milhões em sua conta de seis outros auxiliares do parlamentar na Câmara Municipal.

Ao MP, Fernandes alegou que “como chefe de gabinete não tinha responsabilidade de controlar o ponto dos funcionários” e que essa fiscalização seria feita pelo próprio gabinete. Ele ainda informou ao órgão que “seu cunhado trabalhava” com o ex-presidente e ex-deputado federal Jair Bolsonaro.

A suspeita do MP é de que Carlos entregasse os valores para o pai, em um esquema mais amplo que também incluída seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Fonte: DCM

Moraes retira sigilo do inquérito das joias de Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto/TSE

 Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do inquérito das joias nesta segunda (8) e determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) analise o documento em até 15 dias. A investigação apura se o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias recebidas de presente no exterior durante seu governo.

Bolsonaro e outras 11 pessoas foram indiciadas no caso. Moraes avalia que, com a conclusão do inquérito e os indiciamentos, não há mais motivos para manter os documentos sob sigilo. Agora, a PGR terá que decidir se pede um aprofundamento nas investigações, se apresenta denúncia contra os citados no relatório final ou se arquiva o caso.

Com a decisão do ministro, os advogados poderão acessar os autos da investigação integralmente. Os documentos que pedem o indiciamento do ex-presidente e seus aliados foram protocolados pela Polícia Federal (PF) na última sexta (5). Os autos ainda não foram disponibilizados no sistema da Corte.

A apuração da PF apontou que Bolsonaro e seus aliados agiram para desviar presentes oficiais recebidas em viagens ao exterior, itens pertencentes ao patrimônio público que deveriam fazer parte do acervo nacional da Presidência.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Foto: Isac Nóbrega/PR

O ex-presidente foi indiciado por peculato (apropriação de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro. Todos os nomes na lista foram indiciados por associação criminosa, sete por peculato, nove por lavagem de dinheiro e um por advocacia administrativa (o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes). Veja a lista:

  • Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
  • José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
  • Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);
  • Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro);
  • Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque (peculato e associação criminosa);
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
  • Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Frederick Wassef, advogado do ex-presidente (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
  • Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro e associação criminosa).
Fonte: DCM

CGU lança projeto para criar novo índice internacional de corrupção

 Objetivo é buscar alternativa ao Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, alvo de críticas por sua imprecisão


A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou um edital para selecionar pesquisadores com o objetivo de desenvolver um novo índice internacional de corrupção. Esta iniciativa visa a produzir um relatório no formato de “proposta de política” (policy paper) sobre os principais indicadores internacionais que medem corrupção, integridade pública, boa governança e transparência pública.


O estudo, que deverá ser concluído em 90 dias, informa Fernando Teixeira, no Consultor Jurídico. Buscará apresentar uma cesta de índices internacionais sobre corrupção, em contraste com o controverso Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional (TI). O IPC tem sido alvo de críticas de especialistas por sua imprecisão e inconstância, além da falta de transparência na metodologia utilizada pela TI. A CGU destaca que essas falhas podem levar a manipulações políticas e oportunismos.


Seis meses atrás, uma polêmica eclodiu entre a CGU e a Transparência Internacional após a divulgação do IPC de 2023, que indicou uma queda de dez posições para o Brasil no ranking global da corrupção. Membros da TI sugeriram que o governo federal estava “falhando” no controle da corrupção, citando interferências nas indicações para o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República, além de criticar decisões do STF que limitaram acordos de leniência da Operação Lava Jato.


Posteriormente, essas alegações foram desmentidas, revelando que a TI usava o IPC para manipular a opinião pública. A entidade está sob investigação por supostas ligações entre seus dirigentes e membros da Lava Jato, em um possível conluio para desvio de recursos dos acordos de leniência.


O IPC baseia-se em pesquisas de opinião com empresários, usando dados antigos e sem refletir eventos recentes. O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, criticou publicamente essas falhas, apontando a necessidade de cuidado ao comparar as notas do IPC.


Outros indicadores mais sofisticados mostram uma posição melhor para o Brasil no combate à corrupção. O Índice de Previsão de Risco de Corrupção (Corruption Risk Forecast), criado em 2015, avalia critérios como organização estatal, acesso à informação, transparência orçamentária, governo eletrônico e modelo de licitações.


Neste índice, o Brasil se destaca em transparência orçamentária e governo eletrônico, estando próximo dos dez primeiros colocados globais, e em transparência administrativa, ocupando a segunda posição entre 119 países, com uma pontuação de 8,88 em dez possíveis. No ranking geral de integridade pública, o Brasil está em 34º lugar e, em transparência, na 30ª posição.


A iniciativa da CGU visa a criar um índice mais preciso e confiável, que reflita melhor a realidade do combate à corrupção no Brasil, proporcionando uma ferramenta eficaz para políticas públicas e maior transparência.


Fonte: Agenda do Poder 

Polícia Federal investiga se venda de joias financiou despesas de Bolsonaro nos EUA

 Ex-presidente foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro


A Polícia Federal (PF) enviou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o suposto esquema de venda de joias recebidas pela Presidência pode ter custeado as despesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos.


O relatório aponta que “os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após atos de lavagem, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”.


A investigação, concluída na semana passada, resultou no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas também foram indiciadas.


Outro trecho do documento menciona que o general da reserva Mauro Lourena Cid “recebeu, em nome e em benefício de Jair Messias Bolsonaro, pelo menos 25 mil dólares, que teriam sido repassados em espécie para o ex-presidente”. Segundo a PF, o objetivo era “de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal”.


A defesa de Bolsonaro não comentou o relatório. No entanto, durante a apuração da PF, os advogados do ex-presidente alegaram que ele agiu dentro da lei e declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens. Na visão da defesa, esses itens deveriam compor seu acervo privado e poderiam ser levados por ele ao fim de seu mandato.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo    

Sem citar Milei, Lula critica políticas “ultraliberais” que “agravaram as desigualdades em nossa região”

 Ao discursar no Mercosul, presidente também condenou o “nacionalismo arcaico e isolacionista”, outra referência a Milei, que faltou ao evento


Durante a 64ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada nesta segunda-feira (8) no Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alfinetou o presidente argentino Javier Milei, que não compareceu ao evento. Lula citou a luta contra o “nacionalismo arcaico e isolacionista” em seu discurso, destacando a importância do Estado como planejador e indutor do desenvolvimento na América Latina.


Milei, que esteve no Brasil no fim de semana para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) 2024 em Balneário Camboriú, não se encontrou com Lula. Em Santa Catarina, o presidente argentino se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi recebido pelo governador Jorginho Mello (PL).


Durante o evento desta segunda-feira, Lula afirmou: “Quem conhece a história da América Latina reconhece o valor do Estado como planejador e indutor do desenvolvimento. No mundo globalizado não faz sentido recorrer ao nacionalismo arcaico e isolacionista”. Ele também criticou as políticas ultraliberais, dizendo que elas “apenas agravaram as desigualdades em nossa região”.


Na campanha eleitoral, Milei ameaçou diversas vezes deixar o Mercosul e chamou Lula de “corrupto” e “presidiário comunista”. Duas semanas atrás, Lula cobrou um pedido de desculpas do presidente argentino, que afirmou não ver motivos para se retratar: “Qual é o problema que o chamei de corrupto? Por acaso ele não foi preso por isso? E o que eu disse… Comunista? Por acaso não é comunista?”, questionou.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

“É preciso permanecer vigilante”: no Mercosul, Lula diz que ameaças à democracia pairam sobre o continente

 Presidente lembrou recente tentativa de golpe na Bolívia, novo integrante do grupo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou nesta segunda-feira (8) a necessidade de manter-se “vigilante” na defesa da democracia no Mercosul. As declarações foram feitas durante a cúpula do bloco, após uma tentativa de golpe na Bolívia, que agora integra o grupo.


— A reação unânime ao 26 de junho na Bolívia e ao 8 de janeiro no Brasil demonstram que não há atalhos na democracia em nossa região, mas é preciso permanecer vigilantes — afirmou Lula.


Lula mencionou diretamente a tentativa de golpe na Bolívia, destacando a união do Mercosul em prol da “plena vigência do estado de direito”.


— Há menos de 15 dias, um membro do nosso bloco sofreu uma tentativa de golpe. A democracia prevaleceu graças à firmeza do governo boliviano, à mobilização de seu povo e ao repúdio da comunidade internacional. O Mercosul permaneceu mais uma vez unido pela plena vigência do estado de direito — ressaltou Lula.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Carrinhos cheios: famílias aumentam consumo nos mercados com queda na inflação e desemprego


Pessoas fazendo compras em mercado brasileiro – Foto: Reprodução

 Famílias brasileiras aumentaram o volume de produtos nos carrinhos de compra em 7,8% a cada ida ao supermercado nos últimos 12 meses. As informações foram levantadas no recente estudo ”Consumer Insights Q1 2024”, realizado pela Kantar. A análise comparou o consumo entre março de 2023 e março de 2024, e identificou um crescimento expressivo nas categorias de “sabor e prazer”.

Os itens de bazar, entre os analisados, apresentaram um crescimento de 9,9%, seguidos por bebidas e doces, com aumentos de 9,4% e 9,3%, respectivamente. Produtos salgados (7,7%) e de higiene e beleza (5,3%) também tiveram crescimento significativo.

O diretor de contas da Kantar, Renan Morais, apontou dois fatores principais para o aumento do consumo doméstico. Primeiro, houve uma mudança no comportamento de compra, com menos idas ao supermercado, mas carrinhos mais cheios em cada visita: “As pessoas estão espaçando mais as compras, enchendo mais o carrinho a cada visita em intervalos maiores”.

Cenário macroeconômico favorável

Para o especialista, além dos fatores já citados, um cenário macroeconômico mais favorável, com menor inflação, baixo desemprego e iniciativas para fortalecimento de renda das classes mais baixas, tem contribuído para o aumento do consumo.

“Estamos observando que as classes C, D e E estão acessando mais categorias como chocolates, salgadinhos, refrigerantes e cervejas. Há uma maior busca por essas categorias, que anteriormente tinham um papel mais complementar na cesta de compras”, afirmou.

Busca por bebidas alcoólicas aumentou após a melhora econômica – Foto: Reprodução

Vale ressaltar, no entanto, que, apesar do aumento geral no consumo, as dificuldades enfrentadas pela população vulnerável persistem.

Alimentos de sabor e prazer

O estudo também revela que o consumo de alimentos de “sabor e prazer” ganhou relevância desde o fim da pandemia, representando 17,1% das escolhas de consumo em 2024, comparado a 8,4% em 2020.

No entanto, essa mudança não substituiu os produtos básicos de alimentação. “O consumidor não está abdicando do arroz e do feijão. Ele está ousando consumir novos sabores e priorizando a praticidade”, disse Morais.

Fonte: DCM

Após derrota eleitoral, Reunião Nacional da França vai liderar novo grupo de direita no Parlamento da União Europeia

 

Partido de extrema-direita de Marine Le Pen vai liderar a terceira maior aliança do Parlamento Europeu, Patriotas pela Europa, criada pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán

Marine Le Pen (Foto: Reuters/Sarah Meyssonnier)

Reuters - O Reunião Nacional (RN) da França vai liderar a terceira maior aliança do Parlamento Europeu, Patriotas pela Europa, forjada pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, anunciou o grupo nesta segunda-feira.

O RN, partido de extrema-direita de Marine Le Pen, juntou-se à aliança no Parlamento Europeu mais cedo nesta segunda-feira, um dia depois de ter sofrido um golpe em suas ambições ao terminar em terceiro lugar nas eleições para a Assembleia Nacional Francesa.

O Partido da Liberdade, de extrema-direita, da Áustria, o Fidesz e o partido populista tcheco ANO, liderado por Andrej Babis, já haviam concordado em unir forças, citando a luta contra a imigração ilegal, bem como a transferência de mais poderes de Bruxelas para os Estados-membros como os objetivos da nova aliança.

Com a adição dos 30 membros do RN, o Patriotas representará um desafio para o Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, que apoia Ursula von der Leyen para um segundo mandato como presidente da Comissão Europeia.

"Como forças patrióticas, vamos trabalhar juntos para retomar nossas instituições e reorientar as políticas para servir nossas nações e povos", disse Jordan Bardella, membro proeminente do RN e novo presidente do grupo, em um comunicado.

No total, os Patriotas têm 84 membros, incluindo 11 do húngaro Fidesz e 8 da Liga italiana. Kinga Gál, do Fidesz, e Roberto Vannacci, da Liga, serão os vice-presidentes.

Para formar um novo grupo político, são necessários 23 eurodeputados que representem pelo menos um quarto dos Estados-Membros da UE.

"Depois de muito trabalho, nasce o grande grupo Patriotas, juntamente com a Liga, em Bruxelas, que será decisivo para mudar o futuro desta Europa", escreveu o líder da Liga, Matteo Salvini, no X.

Em terceiro lugar, atrás do PPE, de centro-direita, e dos Socialistas e Democratas, de centro-esquerda, o Patriotas ultrapassou o grupo rival de extrema-direita ECR, liderado pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, que é aliada da Liga na política interna da Itália.

Fonte: Brasil 247 com Reuters