Especialistas, no entanto, dizem que a nova
mudança ainda é insuficiente. Entenda
Em resposta aos protestos da
população, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
decidiu incluir na PEC 3/2022, conhecida como PEC das Praias, um artigo que
classifica as faixas de areia como "bens públicos de uso comum",
informa o portal UOL. A mudança tem como objetivo afastar preocupações sobre a
brecha aberta para a privatização das praias que a proposta possui.
A nova redação proposta por Flávio, que ainda precisa ser
formalmente adotada, estabelece que "as praias são bens públicos de uso
comum, sendo assegurado o livre acesso a elas e ao mar, ressalvadas as áreas
consideradas de interesse de segurança definidas em legislação específica.
Parágrafo único: Não será permitida a utilização do solo que impeça, ou
dificulte, o acesso da população às praias."
Especialistas consultados pelo UOL, no entanto, apontaram a
necessidade de prever punições para quem descumprir a legislação. "A
mudança é positiva, mas não corrige o problema. Se não tiver uma legislação que
vai trazer sanções, algo já engatilhado para quem descumprir, vai ser só uma
letra no papel", disse Wagner Gundim, advogado e doutor em Direito
Constitucional pela USP, para o UOL.
Gundim também criticou o enfoque na reparação financeira
de danos ambientais, sugerindo que a PEC deveria priorizar a prevenção.
Além dessa alteração, Bolsonaro planeja outras três mudanças na
PEC, ainda sem texto definitivo, para: permitir que o setor portuário utilize
terrenos de marinha; eliminar o prazo de dois anos para a compra dos terrenos
de marinha pelos ocupantes; e criar um fundo de proteção ambiental costeira.
Vale lembrar que, no domingo (9), manifestantes
reuniram-se na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, para protestar contra a
PEC. Com cartazes e slogans como "a praia é do povo", simularam a
privatização de parte da areia. Carlos Minc (PSB-RJ), deputado estadual e um
dos organizadores do protesto, alertou para os impactos negativos da PEC,
afirmando que ela restringe o acesso público às praias e traz riscos
ambientais.
Ministro diz que medida não deve impactar inflação
Agência Brasil - A medida
provisória que restringe as compensações do Programa de Integração Social (PIS)
e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) será
negociada com o Congresso, disse nesta segunda-feira (10) o ministro da
Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o governo está disposto a negociar itens
como os prazos para adaptação às novas regras.
“Sei que o clima político melhora, piora, a gente está
sempre à mercê desse tipo de humor. Mas nosso papel é construir uma agenda
suprapartidária e ir corrigindo as contas públicas, lembrando que esse problema
não foi criado pelo governo. Na verdade, é a compensação de uma decisão que foi
tomada pelo Congresso Nacional [prorrogação da desoneração da folha de
pagamento] sem a participação do Executivo", disse.
O ministro lembrou que o acordo com o Supremo Tribunal Federal
que permitiu estender a desoneração da folha de pagamento até 2027. “Não excluo
a possiblidade também de, no diálogo com o Congresso, em virtude da decisão do
Supremo, construirmos alternativas”, acrescentou.
Explicações: De acordo com Haddad, muitas das dúvidas serão esclarecidas
quando o ministro explicar aos empresários que pretende instituir o sistema
aprovado na reforma tributária para compensar os créditos do futuro Imposto
sobre Valor Adicionado (IVA).
“A preocupação maior que eu ouvi dos empresários é com relação
ao prazo. E isso estamos dispostos a sintonizar com a reforma tributária. Teve
o mesmo problema, e foi resolvido na negociação”, disse Haddad.
“Como operar a devolução do crédito exportação de
PIS/Cofins? Isso está pacificado, muito bem encaminhado no âmbito da reforma
tributária. Vamos procurar aderir essa MP em relação ao que já foi de certa
maneira pactuado no Congresso Nacional sobre esse tema na regulamentação da
emenda constitucional”, acrescentou o ministro.
Inflação: Apesar de
advertências de entidades da indústria e dos combustíveis, Haddad descartou que
a medida provisória traga impacto sobre a inflação. Isso porque, afirmou o
ministro, a devolução dos créditos tributários (impostos pagos a mais ao longo
da cadeia produtiva) continua assegurada.
Na semana passada, a medida provisória recebeu fortes
críticas de várias entidades. Segundo a Confederação Nacional da Indústria
(CNI), a medida terá impacto negativo de R$ 29 bilhões até o fim deste ano e de
R$ 60,8 bilhões em 2025. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo (CNC) informou que a medida afeta as empresas, ao eliminar incentivos
fiscais.
O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) estima que as
distribuidoras de combustíveis não terão como compensar todos os créditos de
PIS/Cofins no pagamento de impostos. Segundo a entidade, isso resultaria em uma
alta de 4% a 7% na gasolina e de 1% a 4% no diesel, porque o setor teria de
repassar os créditos não compensados aos preços.
Exportações: A principal preocupação dos empresários, ressaltou Haddad, está
em relação ao impacto da medida provisória sobre as empresas exportadoras. “Vou
explicar, ao longo da semana, a proposta ao setor produtivo para diluir
determinados questionamentos que não conferem com a intenção da MP, sobretudo
sobre no que diz respeito à exportação”, rebateu o ministro.
“Estamos preparando um material. Vamos tentar uma reunião com
algumas lideranças empresariais, sobretudo as confederações. Passei de sexta a
domingo conversando com alguns líderes empresarias para esclarecer algumas das
medidas”, disse Haddad a jornalistas.
Com a previsão de reforçar o caixa do governo em R$ 29,2
bilhões, a medida provisória do PIS/Cofins pretende acabar com exceções para
determinados setores que permitiam abusos no pagamento das compensações,
principalmente o uso de créditos tributários de PIS/Cofins para compensar o
pagamento de Imposto de Renda. Nos últimos três anos, essas compensações
saltaram de R$ 5 bilhões para R$ 22 bilhões.
O ministro informou que a Receita Federal deve lançar, na
próxima semana, um sistema eletrônico em que as empresas listem todos os
benefícios fiscais que aproveitam. A iniciativa, justificou, pretende aumentar
a transparência e fazer o Fisco verificar se todos os incentivos estão de
acordo com a legislação.
“Há alguma coisa que precisa ser esclarecida em relação à
sistemática. O que a Receita quer é fazer um sistema mais transparente, em que
se possa, por meio de um sistema operacional, identificar se a compensação de
crédito está sendo feita na forma da lei. Porque a impressão que dá é que isso
não está acontecendo. Ou isso está acontecendo de forma indevida. Até por
desentendimento do contribuinte”, afirmou Haddad.
A Cúpula do G7 reúne os sete membros do grupo
(Alemanha, França, EUA, Itália, Reino Unido, Japão e Canadá), além de convidados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já recebeu oito
pedidos para reuniões bilaterais durante a reunião de Cúpula do G7 na Itália. O
encontro reúne os sete membros do grupo (Alemanha, França, EUA, Itália, Reino
Unido, Japão e Canadá), além de convidados. Neste ano, Volodymyr Zelensky
também participará do evento, porém ainda não há confirmação de uma reunião
entre o presidente ucraniano e Lula.
Até o momento, o Itamaraty divulgou somente os quatro
convites de reuniões bilaterais já aceitos por Lula: o primeiro-ministro da
Índia, Narendra Modi; e os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, da
França, Emmanuel Macron, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Quanto à agenda de Zelensky, espera-se que nos próximos dias ele
se reúna com o presidente dos EUA, Joe Biden, em dois encontros para discutir a
guerra da Ucrânia contra a Rússia.
Ucrânia e Brasil: Em maio, o presidente ucraniano declarou que não consegue
compreender a posição do governo brasileiro em relação ao conflito envolvendo
Kiev e Rússia.
"Não entendo, não entendo. Diga: por acaso, o presidente
Lula, por acaso não quer ter essa aliança? Por acaso o Brasil está mais
alinhado com a Rússia do que com a Ucrânia? […]", disse durante um
encontro para jornalistas da América Latina na capital ucraniana.
Em resposta às críticas de Zelensky, o assessor-chefe da
Assessoria Especial do presidente Lula, Celso Amorim, afirmou que o governo
brasileiro tem dialogado sobre a guerra na Ucrânia com diversos interlocutores,
incluindo os ocidentais, visando contribuir para uma "paz
alcançável".
Fonte: Brasil 247 com informações da Agência
Brasil e da AFP
Debate foi iniciado na manhã de hoje no STF e
conta com representantes de instituições públicas e privadas, advogados,
acadêmicos, especialistas e profissionais liberais
Empresas israelenses desenvolvedoras de ferramentas de
monitoramento secreto de celulares e outros dispositivos eletrônicos rejeitaram
o convite do ministro Cristiano Zanin para participar de uma audiência pública
no Supremo Tribunal Federal (STF), informa o
jornal O Tempo. O encontro, iniciado na manhã desta segunda-feira (10), tem
como objetivo discutir a regulamentação dos chamados softwares espiões.
Em sua abertura, Zanin lamentou a ausência das empresas,
informando que todos os convites enviados foram recusados. “Enviei convite a
todas as empresas mencionadas na petição inicial, mesmo sabendo que foram
nominadas apenas para fins exemplificativos. Porém, infelizmente, todas
declinaram”, afirmou o ministro. A audiência contou com a presença de
especialistas, representantes do poder público e da sociedade civil.
A discussão foi convocada no contexto da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1143, proposta pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro de 2023. A PGR busca a
regulamentação de ferramentas de espionagem digital, como o spyware Pegasus do
NSO Group, que intercepta dados ao infectar dispositivos, e dispositivos de
escuta como o Pixcell (NSO Group) e o GI2 (Cognyte/Verint).
Elizeta Ramos, subprocuradora-geral da República, destacou
na audiência a urgência de se debater o “direito fundamental informático” no
contexto da defesa dos direitos humanos, ressaltando os riscos de tecnologias
avançadas serem utilizadas pelo crime organizado devido à falta de
regulamentação.
A AUDIÊNCIA - Durante a
audiência, entre hoje e amanhã, serão ouvidos, ao todo, 33 participantes, entre
representantes de instituições públicas e privadas, advogados, acadêmicos, e
especialistas. O objetivo central, segundo Zanin, é reunir informações diversas
e qualificadas para auxiliar na construção de um entendimento abrangente sobre
o tema. “Esta audiência é uma oportunidade de colher manifestações diversas em
um tema de interesse público”, explicou o ministro.
Representantes da OAB manifestaram preocupação com o
monitoramento e invasão de dispositivos eletrônicos. Marcelo Turbay, da OAB,
frisou a importância de buscar soluções para o problema atual. Laura Schertel
Mendes, também da OAB, reforçou a defesa dos direitos à privacidade e proteção
de dados pessoais.
Samara Castro, da Secretaria de Políticas Digitais da
Presidência da República, abordou as implicações da vigilância no exercício do
jornalismo e na democracia, defendendo que jornalistas não devem ser alvo
dessas ferramentas. Wesley Vaz, do Tribunal de Contas da União (TCU), falou
sobre a necessidade de transparência e auditabilidade nos sistemas usados pelo
TCU.
Pedro José Nasser Saliba, da Associação Data Privacy
Brasil, alertou para o risco de tecnoautoritarismo e a vigilância de
jornalistas e ativistas. Raquel Saraiva, do Instituto de Pesquisa em Direito e
Tecnologia do Recife, defendeu a aprovação de uma lei geral de proteção de
dados e medidas restritivas ou o banimento dessas ferramentas.
Bárbara Simão, da INTERNETLAB, criticou o uso dessas ferramentas
sem regulamentação específica, argumentando que elas são altamente invasivas e
não deveriam ser equiparadas a interceptações telefônicas. Hugo Alberto Lazar,
da ABIN (INTELIS), defendeu a necessidade de um controle judicial prévio para
ações de inteligência, destacando a diferença entre atividades de inteligência
e investigação criminal.
Apesar da ausência das empresas de software espião, a
audiência pública prossegue, buscando construir uma regulamentação equilibrada
que proteja a privacidade e garanta a segurança pública.
Fonte: Brasil 247 com
informações do jornal O Tempo e do portal do Supremo Tribunal Federal
Em uma das publicações, a magistrada Maria Youssef
Murad Venturelli sugeriu que o presidente tinha interesses políticos ao indicar
Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal
O Conselho Nacional de Justiça suspendeu,
por 60 dias, o trabalho da juíza Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (TJ/MG) por conta de postagens nas redes sociais para
atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em uma das publicações, a magistrada sugeriu que Lula tinha
interesses políticos ao indicar Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal
Federal. "Revoltante, PT propõe projeto Zanin para garantir a impunidade
no Brasil".
De acordo com o CNJ, "demonstrar
apreço ou desapreço a candidatos, lideranças políticas e partidos políticos
também são condutas vedadas".
O filho de Bolsonaro sugeriu que o ex-procurador
pode se complicar ainda mais na política e na Justiça
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) criticou o
ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) por defender o
distanciamento de Jair Bolsonaro (PL), mas sem perder os votos dos eleitores do
ex-mandatário. A mensagem do ex-procurador da Operação Lava Jato, de 2019, é
parte das conversas da "Vaza Jato".
"Falou Bozo no escurinho com os 'colegues' você pode
anotar que pega fogo mais rápido que balão caseiro de festa junina. As
'evoluções' estão avançadas e escancaradas!", afirmou o vereador na rede
social. X
Na Lava Jato, Dallagnol era do Ministério Público Federal no
Paraná. Procuradores do MPF-PR faziam as denúncias que eram julgadas pelo então
juiz Sergio Moro quando o atual senador do União Brasil-PR fica responsável
pelos processos em primeira instância jurídica.
O ex-juiz aceitou ser ministro da Justiça do governo de
Jair Bolsonaro, mas deixou o cargo alegando que o então mandatário queria
interferir na Polícia Federal. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a
suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), que teve seus direitos políticos devolvidos.
Atualmente, Moro é réu no STF. Ele pode ser preso e perder o mandato em caso de
uma eventual condenação por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes.
Quanto a Dallagnol, o STF manteve no ano passado a decisão do
Superior Tribunal de Justiça que obrigou o ex-lavajatista a indenizar Lula em
R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando o então
procurador denunciou o petista sem provas no processo do triplex em Guarujá
(SP).
No caso de Jair Bolsonaro, o ex-mandatário está inelegível
após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. Ele fez uma acusação sem
provas e afirmou, em 2022, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança
contra fraudes.
Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas,
pediu recentemente ao Conselho que convoque uma sessão extraordinária após um
novo massacre
Os membros do Conselho de Segurança da ONU votarão uma resolução
sobre Gaza, redigida pelos Estados Unidos, esta tarde, disse uma fonte do
Conselho de Segurança da ONU à Sputnik nesta segunda-feira (10).
"O Conselho realizará a reunião de adoção do projeto
de resolução hoje à tarde, após a reunião de adoção da resolução dos comitês
1267/1989/2253 às 15h", disse a fonte do Conselho de Segurança da ONU.
No último sábado (8), o presidente da
Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu ao Conselho que convoque uma sessão
extraordinária após a morte em massa de palestinos no campo de refugiados de
Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, causada por fogo israelense. O
número de mortos chegou a 274.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e um conjunto de joias vendidas no exterior. Foto: Reprodução
A Polícia Federal descobriu uma nova joia cravejada de pedras preciosas
que pode ter sido negociada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro nos
Estados Unidos. A peça foi encontrada há poucas semanas, durante uma viagem de
investigadores para diligências no país. A informação é da CNN Brasil.
Um depoente
ligado a uma joalheria que foi interrogado pelos policiais federais afirmou que
o objeto é valioso e suas pedras podem ser extraídas e comercializadas. Ele
relatou, no entanto, que o negócio acabou não sendo concluído.
A suspeita é que
a joia também faça parte dos presentes recebidos pelo ex-presidente de um país
do Oriente Médio. O objetivo dos investigadores agora é descobrir o paradeiro
do item e apurações preliminares apontam que a joia está no mesmo estojo da
escultura de palmeira entregue para Bolsonaro durante um encontro entre
empresários brasileiros e árabes no Bahrein.
Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Reprodução
Por não ter comprovações da existência das joias por parte do depoente,
a PF deve voltar a ouvir o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de
Bolsonaro que fechou delação com a corporação.
Investigadores apuraram que a nova peça não foi alvo da
“operação resgate” feita por aliados do ex-presidente para recomprar joias
vendidas no exterior após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU)
para devolver os itens.
Além do inquérito da joias, Bolsonaro ainda é
investigado no esquema de fraude em cartões de vacinação e no planejamento de
golpe de Estado para mantê-lo no poder. A PF se aproxima da conclusão das
apurações e a Procuradoria-Geral da República (PGR) planeja apresentar
denúncias contra ele até agosto, antes do início da campanha eleitoral.
A Justiça autorizou 209 prisões, mas muitos quebraram tornozeleiras eletrônicas e escaparam para país vizinho
Na operação deflagrada semana passada, em uma nova etapa da Lesa Pátria, a Polícia Federal não pôde cumprir 47 prisões autorizadas pela Justiça. Isso porque todos fugiram para a Argentina, onde alguns querem obter o status de refugiados políticos.
A Justiça autorizou 209 prisões na megaoperação da semana passada. Muitos foram condenados mas conseguiram progressão de pena e estavam em liberdade. No entanto, precisavam usar tornozeleiras eletrônicas. No entanto, esses equipamentos foram quebrados para que os foragidos conseguissem escapar para o país vizinho.
Em solenidade realizada na manhã desta segunda-feira, no Palácio Iguaçu, Apucarana concretizou a parceria com o Governo do Estado, por meio do Programa Infância Feliz. No ato, o Governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário Rogério Carbone, anunciaram a contemplação de Apucarana com dois novos Centros Municipais de Educação Infantil, ao prefeito Junior da Femac.
As duas unidades para Apucarana foram indicadas pelo deputado Anibelli Neto, junto ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e da Família. Os recursos para custear o “Infância feliz” vieram da devolução de recursos da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná ao Governo do Estado.
O prefeito Junior da Femac participou do ato acompanhado do secretário de Assistência Social, Juliano Dalla Costa; da vereadora e ex-secretária, professora Jossuela Pirelli; e da superintendente de assistência Social, Soraia Braga de Souza. “Agradecemos ao governador Ratinho Junior e ao secretário Rogério Carbone, além do deputado Anibelli Neto pela inclusão de Apucarana no Programa infância Feliz”, citou Junior da Femac.
Conforme explicou o prefeito, o ato marcou a formalização oficial do convênio entre o estado e o município. “Nossa gestão já vinha trabalhando nestes projetos, diante da demanda crescente das regiões do Residencial Interlagos e do Núcleo Habitacional Solo Sagrado”, lembrou.
Os terrenos para a construção dos dois novos CMEIs já estão disponibilizados pela Prefeitura de Apucarana. “Vamos lançar em breve a licitação das duas obras e queremos iniciá-las em algumas semanas”, adiantou ele, acrescentando que o investimento previsto para as duas unidades será de R$ 2,6 milhão.
“Agradecemos muito ao governador Ratinho Junior por ter instituído este programa tão importante e por ter o olhar voltado para o Paraná. Agradeço também ao Secretário Rogério Carboni, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família do Paraná, e ao deputado estadual Anibelli Neto”, assinalou Junior da Femac.
As obras que vão atender muitas crianças nas regiões do Interlagos e do Solo Sagrado. “São duas grandes regiões populosas e que ainda não possuem CMEIs. As novas unidades irão suprir a demanda existente nos dois bairros e adjacências”, avalia Junior das Femac. Ele reitera que a prefeitura também estuda implantar, com recursos próprios, um CMEI no Distrito de Correia de Freitas.
As equipes das modalidades de futsal masculino e de voleibol feminino de Apucarana foram destaques nesse final de semana pelo fechamento da 36ª edição da fase regional dos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP´s), competição que aconteceu em Rolândia com a presença de vários times de 22 municípios da região.
O time de futsal, com o comando técnico de Maikon Gaburro, obteve a segunda colocação na disputa e se classificou para a macrorregional, que será realizada de 15 a 18 de agosto em Cornélio Procópio. Treinada pelo professor Adilson Franco de Souza, o Sassá, a agremiação de voleibol conquistou a medalha de bronze.
O prefeito Junior da Femac acompanhou as partidas decisivas nesse final de semana em Rolândia e ficou satisfeito com as atuações dos dois times. “As duas equipes fizeram boas campanhas na fase regional, com o futsal avançando para a macrorregional e o time de voleibol ficando entre os três melhores colocados, formando uma base forte para as próximas competições”, destaca o prefeito Junior da Femac.
“É Apucarana mostrando o seu potencial no esporte, revelando talentos e conseguindo boas colocações nessa competição tão tradicional do nosso Estado”, disse o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.
O futsal apucaranense realizou cinco jogos, com quatro vitórias e uma derrota. Na primeira etapa dos JOJUP´s, Apucarana goleou Alvorada do Sul por 7 a 0 e Bom Sucesso por 5 a 1. Nas quartas de final ganhou de Rolândia por 4 a 3, na semifinal venceu Sabáudia por 3 a 2 e nesse domingo (09/06), na final, no Ginásio de Esportes Tancredo Neves, perdeu para Ibiporã por 3 a 1.
Fonte: Prefeitura de Apucarana
O principal artilheiro da equipe foi o pivô Cauã Sabão com seis gols, seguido por João Manoel (5), Vitor Jamiuk, Leozinho e Dolfini (2 gols cada), Leonardo, Gabriel e João Victor (1 gol cada). Também fizeram parte do elenco vice-campeão os goleiros Guilherme Ribeiro e Matheus Gameiro.
A equipe de voleibol feminino de Apucarana conquistou três vitórias e sofreu uma derrota na fase regional dos JOJUP´s. As vitórias por 2 sets a 0 foram contra os times de Ibiporã e Bom Sucesso (primeira etapa) e Porecatu (disputa de terceiro lugar). Na semifinal, as apucaranenses foram derrotadas por 2 sets a 0 pela agremiação de Londrina, em partida realizada no Complexo Esportivo Emílio Gomes.
O treinador Sassá utilizou as atletas Ana Beatriz, Anna Dourado, Anna Muquiuti, Annelise, Elisa Martins, Elisa Santos, Gabriela Marques, Gabriela Consalter, Giulia, Isadora, Keyla, Maysa, Nathalia Martins e Nathalia Ventrilho.
O time de handebol masculino de Apucarana também competiu em Rolândia e terminou em quarto lugar.
A competição, que também foi disputada na modalidade de basquetebol, teve a promoção do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Secretaria da Educação, em parceria com as federações desportivas e a Prefeitura de Rolândia.
No Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite, no último sábado, em Apucarana, imunizou 813 crianças menores de 5 anos contra paralisia infantil. A Autarquia Municipal de Saúde ofertou as doses no período da manhã na Praça Rui Barbosa, com a presença do Zé Gotinha, e ainda durante todo o dia em 27 Unidades Básicas de Saúde.
Muitos pais aproveitaram o dia de mobilização para atualizar a carteira de vacinação de seus filhos. “Fechamos o sábado com 1.643 vacinas aplicadas”, acrescenta o médico da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Odarlone Orente.
A AMS reforça que a vacina da pólio continua à disposição da população em 27 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda-feira a sexta-feira, de 8 horas às 16h30.
A Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite, realizada de 27 de maio a 14 de junho, visa reduzir o número de crianças não vacinadas e o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, além de reforçar medidas para a erradicação da doença. “Reforço o apelo para os pais levarem seus filhos para se proteger dessa doença”, destaca o prefeito Junior da Femac.
A poliomielite, que não tem cura, é uma doença contagiosa em que o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisias irreversíveis em questão de horas nas pernas ou braços. A vacinação é a principal forma de prevenção.
A vacinação contra pólio tem 6.291 crianças menores de 5 anos como público-alvo em Apucarana. Foram 1.243 imunizados desde o início da campanha no dia 27 de maio, o que corresponde a 19,76% e cobertura vacinal. “É a 3ª maior cobertura vacinal entre os 20 maiores municípios do Paraná, atrás apenas de Pinhais e São José dos Pinhais”, informa o coordenador da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Luciano Simplício Sobrinho.
"O texto do jornal tenta, por meio de
ilações, criminalizar ações de gestão e serve ao único propósito de dar munição
à oposição", diz a nota da Comunicação do governo
O governo Lula (PT) publicou nesta segunda-feira (10) uma nota
desmentindo reportagem publicada pelo Estado de S. Paulo tratando de uma suposta "réplica petista do 'gabinete
do ódio' da gestão Jair Bolsonaro (PL)". "Integrantes da Secretaria
de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República fazem uma reunião
diária com equipes do PT para definir assuntos e abordagens que os canais e
perfis petistas devem usar para tentar 'pautar as redes que o partido alcança'.
Influenciadores governistas são chamados eventualmente para briefings sobre os
temas que interessam ao governo. A estratégia conta com a participação do time
de redes sociais do partido que na campanha eleitoral de 2022 atuava sob o nome
de 'gabinete da ousadia'".
Leia a nota da Secom: Não é verdade que a Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República promova reuniões com uma versão
petista do “gabinete do ódio”, como afirma a manchete do jornal o Estado de S.
Paulo de hoje. O jornal faz uma abordagem sensacionalista e enviesada que
distorce os fatos.
O que acontece eventualmente são reuniões de integrantes da
Secom com as áreas de comunicação das lideranças do governo na Câmara e no
Senado, bem como do PT e dos partidos da base, para informar sobre as ações e
os programas prioritários de governo
O objetivo é fazer
fluir as informações da gestão, incluindo novos lançamentos e entregas, para
qualificar o trabalho das lideranças e da base do governo no Congresso. Não há
a participação de influenciadores nessas reuniões com a Secom, muito menos a discussão
sobre “ataques a críticos e desqualificação da imprensa”.
O texto do jornal
tenta, por meio de ilações, criminalizar ações de gestão e serve ao único
propósito de dar munição à oposição.
Governador de São Paulo possui bom trânsito com
ministros do Supremo e defende internamente que o bolsonarismo deve
"esquecer o Judiciário e o STF"
- Jair Bolsonaro (PL) autorizou o governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a se aproximar do Judiciário,
buscando evitar derrotas judiciais para bolsonaristas e, em última instância,
barrar uma possível prisão do ex-mandatário.
De acordo com a jornalista Andréia Sadi, do g1, "a articulação ganhou força em 25 de
janeiro, durante um ato bolsonarista na Avenida Paulista. Bolsonaro temia ser
preso dependendo do desfecho do evento, e foi Tarcísio quem negociou com
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para definir o tom do ato. Com uma
linha direta com ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Tarcísio
vem defendendo internamente que o bolsonarismo deve 'esquecer o Judiciário e o
STF'".
A estratégia de Tarcísio envolve convencer os bolsonaristas a
diminuir as tensões com o Judiciário, uma movimentação que ele garante estar
alinhada com Bolsonaro. “Podem até não confirmar oficialmente - até porque o
ex-presidente gosta de manter inflamado o grupo radical que o apoia e quer
briga com o STF - mas essa costura tem como objetivo final salvar Bolsonaro de
uma eventual prisão. Essa, pela via do Judiciário”, destaca a reportagem.
Paralelamente, há uma segunda via em curso através do
Congresso, com projetos como o da delação premiada. A estratégia de Tarcísio
envolve reafirmar sua lealdade a Bolsonaro, enquanto se apresenta como um
bolsonarista que não concorda com todas as ações do ex-mandatário, buscando
assim atrair o eleitorado de centro. Nesta linha, no último fim de semana,
Tarcísio elogiou publicamente Dilma Rousseff, ressaltando seu respeito pela
ex-presidente.
Aliados bolsonaristas observam que Tarcísio está se posicionando
como alguém que não vê adversários como inimigos, uma postura contrastante com
a de Bolsonaro. Tarcísio, no entanto, garante que jamais será desleal a
Bolsonaro, reforçando sua subordinação a ele. O governador afirma que, se for
candidato, será por ordem de Bolsonaro.
“Apesar de Tarcísio negar pretensões eleitorais para 2026,
no campo progressista, há uma avaliação de que está em curso articulações de
pré-campanha, como aproximação cada vez maior de Tarcísio com Campos Neto,
visto como nome forte da Economia num eventual governo de Tarcísio. Hoje, por
exemplo, tem o jantar entre os dois”, destaca a colunista.
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do
G1