segunda-feira, 27 de maio de 2024

Haddad diz que compensação à desoneração da folha deve ir ao Congresso nesta semana ou na próxima

 

"A compensação vai na forma de uma medida provisória", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Jefferson Rudy/Agência Senado)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que as medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos estão prontas e que o governo avalia se as enviará ao Congresso nesta semana, que é mais curta devido a um feriado na quinta, ou na semana que vem.

Em conversa com jornalistas em Brasília, Haddad disse que as medidas serão encaminhadas por meio de uma medida provisória.

"Estou vendo se é o caso de mandar nesta semana, que não tem sessão, ou se nós combinamos de mandar na semana que vem. Mas estão prontas as medidas", disse ele aos repórteres.

"A compensação vai na forma de uma medida provisória", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Brasil amplia para R$ 7,2 bi recursos para estimular importação de arroz após enchentes no RS

 

Produto a preços subsidiados será destinado ao varejo nacional, incluindo hipermercados e atacarejos, para limitar uma alta nos preços

Brasil vai importar arroz para segurar preço
Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

Reuters - O governo brasileiro publicou medidas provisórias que ampliam os recursos destinados a viabilizar importações de até 1 milhão de toneladas de arroz, com vistas a ofertar o produto a preços subsidiados ao varejo nacional, incluindo hipermercados e atacarejos, para limitar uma alta nos preços do produto básico em meio às enchentes no Rio Grande do Sul.

Inicialmente, o governo havia separado cerca de 416 milhões de reais para uma primeira operação de compra de 104,03 mil toneladas de arroz importado, na tentativa de evitar uma escalada de preços do produto.

A aquisição das mais de 100 mil toneladas seria realizada na semana passada por meio de um leilão pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas o certame foi suspenso, enquanto o governo buscava aperfeiçoar o programa.

Com a definição do valor adicional de cerca de 6,7 bilhões de reais, conforme medida provisória publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de sexta-feira, a expectativa é de que a Conab divulgue em breve as regras do edital do novo leilão, cujo volume inicial ainda não foi definido.

A ideia é de que a Conab compre o arroz importado por terceiros, e que estes comprovem que a importação tenha sido feita após definição do leilão, para que o governo tenha garantia do ingresso de oferta nova ao país.

O preço do arroz em casca posto na indústria do Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro do cereal, subiu quase 13% no acumulado do mês até a última sexta-feira, para 120,95 reais a saca de 50 kg, segundo indicador levantado pelo centro de estudos Cepea.

Com os estoques formados a partir das aquisições, a Conab venderá o arroz diretamente para "supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais, incluindo equipamentos públicos de abastecimento, que disponham de ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas", segundo a MP.

Anteriormente, a Conab havia afirmado que o arroz viabilizado pelas operações do governo deveria chegar ao consumidor brasileiro por no máximo 4 reais o quilo.

No final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a intenção do governo de estimular a importação de arroz para manter a oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar os preços.

Ele citou que o preço do arroz no supermercado está "muito caro".

Para facilitar a importação, no último dia 20 o comitê gestor da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução a zero do imposto de importação de três tipos de arroz. Dois tipos de arroz não parboilizado é um tipo polido foram incluídos na lista de exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul.

DESNECESSÁRIO? - Para representantes do setor produtivo, a importação de arroz é desnecessária, considerando que o Rio Grande do Sul já havia colhido mais de 80% da safra quando as enchentes devastaram o Estado.

Por mais que alguns silos e lavouras tenham sido afetados pelas inundações, o Estado vinha colhendo uma safra com produtividade boa, argumentam os representantes dos produtores.

O consultor privado Carlos Cogo, cuja consultoria tem sede no Rio Grande do Sul, reafirmou nesta segunda-feira que o Estado tem condições de atender a demanda brasileira, apesar de algumas quebras registradas pelas enchentes.

"É muito dinheiro por uma operação completamente desnecessária", afirmou ele sobre a MP publicada pelo governo.

A definição do valor, contudo, não quer dizer que todo o montante será gasto. A Conab costuma fazer as operações dentro da necessidade do mercado.

Cogo acrescentou que, ao final, os supermercados estarão vendendo arroz a preços subsidiados e a preços inferiores aos custos de mercado. Isso pode desestimular produtores de arroz na próxima temporada, avaliou.

De acordo com previsão de maio da Conab, o Brasil deverá produzir 10,5 milhões de toneladas de arroz, alta de 4,6% ante a temporada passada, com a safra do Rio Grande do Sul crescendo 4,9%, para 7,2 milhões de toneladas.

A Conab revisou para baixo em apenas 200 mil toneladas os números da safra de arroz do Rio Grande do Sul, frisando em relatório no último dia 14 que os prejuízos pelas enchentes ainda estavam sendo mensurados.

O consumo interno é estimado pela Conab em 11 milhões de toneladas, com as importações e estoques mais do que suficientes para compensar a diferença em relação à safra, segundo os números da estatal.

A Conab havia estimado estoques iniciais de 1,8 milhão de toneladas na atual temporada, enquanto a estimativa de importação, após as enchentes, acabou sendo revisada para 2,2 milhões de toneladas. Já a previsão de exportação de arroz do país caiu para 1,2 milhão de toneladas, 300 mil abaixo da previsão de abril.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Conselho de Ética avalia acusação de rachadinha contra Janones nesta terça-feira

 

Deputado André Janones enfrenta análise de denúncia por suposto esquema em seu gabinete

André Janones
André Janones (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados analisará nesta terça-feira (28) o caso do deputado André Janones (Avante-MG), suspeito de promover um esquema de "rachadinha" em seu gabinete. A avaliação, que havia sido adiada na última quarta-feira (22), será baseada no parecer do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Boulos, que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, defende que Janones não era parlamentar na época em que foi gravado supostamente solicitando a devolução de parte dos salários de seus auxiliares. No entanto, o áudio da gravação sugere o contrário, contradizendo a defesa apresentada, diz o jornal Folha de S. Paulo.

O parecer de Boulos será submetido à votação no Conselho de Ética, onde os membros decidirão se o processo contra Janones prosseguirá ou não. A denúncia de "rachadinha" implica a prática de exigir a devolução de parte dos salários de funcionários do gabinete para uso pessoal do deputado, uma infração que, se comprovada, pode resultar em penalidades severas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Haddad critica polarização sobre tributação das compras internacionais: “não pode ser responsabilidade de uma pessoa”

 

Ministro da Fazenda espera que assunto que “vai acabar sendo planejado por mais do que um ator, para chegar a um denominador comum”

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Reprodução | Reuters/Ueslei Marcelino)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (27) que o debate sobre a tributação de compras internacionais está "polarizado". Segundo ele, a questão deve ser tratada em conjunto com o Congresso Nacional, onde tramita um projeto de lei que pode reintroduzir o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 feitas por pessoas físicas.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que a "tendência" é vetar o projeto, que deveria ter sido votado pela Câmara dos Deputados, mas foi adiado a pedido do governo. Haddad enfatizou a importância de um debate técnico e amplo sobre o tema.

"Isso não pode ser responsabilidade de uma pessoa. É um assunto que está polarizado, e o que nos importa é que o debate técnico se estabeleça, para saber o que é melhor para o país. Mas isso é um assunto que vai acabar sendo planejado por mais do que um ator, para chegar a um denominador comum", afirmou Haddad a jornalistas no Ministério da Fazenda.

A Receita Federal, que faz parte do Ministério da Fazenda, defende a manutenção da isenção dentro do programa Remessa Conforme, lançado em agosto de 2023, que zerou o Imposto de Importação para compras até esse valor.

O fim da isenção tem o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que já defendeu a medida em plenário, argumentando que não se trata de um "jabuti". Na semana passada, Lula afirmou que está aberto para discutir o assunto com Lira, mas destacou que o debate deve considerar as necessidades dos consumidores de baixa renda.

Fonte: Brasil 247

Juros recuam, mas rotativo do cartão sobe, atingindo 423,5% ao ano

 

Segundo o BC, mesmo com a entrada em vigor da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a taxa pactuada no momento da concessão do crédito

(Foto: Pexels - Pixabay)

Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil - A taxa média de juros das concessões de crédito para famílias teve pequena redução no mês de abril, enquanto os juros do cartão de crédito rotativo continuaram subindo, com aumento de 2,2 pp (pontos percentuais), atingindo 423,5% ao ano. Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC).

O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão de crédito. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar.

A modalidade é uma das mais altas do mercado. Segundo o BC, mesmo com a entrada em vigor, em janeiro, da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito. Como ela só se aplica a novos financiamentos, não houve impacto na apuração estatística de abril.

Por outro lado, considerando os 12 meses encerrados em abril, houve recuo de 23,8 pp nos juros do cartão rotativo.

Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito. Nesse caso do cartão parcelado, os juros caíram 8,7 pp no mês e 18,5 pp em 12 meses, indo para 128% ao ano.

Crédito livre - No total, a taxa média de juros das concessões de crédito livre, para famílias, teve redução de 0,4 pp em abril e de 6,6 pp em 12 meses, chegando a 53% ao ano.

Também compõem essas estatísticas os juros do cheque especial, que subiram 1,8 pp no mês e caíram 3,6 pp em 12 meses, alcançando 129,9% ao ano. Contribuindo para a queda dos juros médios, houve reduções em menor magnitude no crédito consignado, aquisições de outros bens e arrendamento mercantil.

Já nas operações com empresas, os juros médios no crédito livre tiveram aumento de 0,4 pp em abril e redução de 2,2 pp em 12 meses, indo para 21,3% ao ano. Destacaram-se os aumentos das taxas de capital de giro com prazo superior a 365 dias (1 pp) e de cartão de crédito rotativo (39,7 pp).

No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já no crédito direcionado, as regras são definidas pelo governo, e se destina, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

Taxa média - No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 9,9% ao ano em abril, aumento de 0,1 pp no mês e redução de 1,2 pp em 12 meses. Para as empresas, a taxa caiu 2 pp no mês e 3 pp em 12 meses, para 11,3% ao ano.

Com isso, considerando recursos livres e direcionados, para famílias e empresas, a taxa média de juros das concessões em abril diminuiu 0,2 pp no mês e 3,9 pp em 12 meses, alcançando 28% ao ano.

O comportamento dos juros bancários médios ocorre em um momento em que a taxa básica de juros da economia, a Selic, vem sendo reduzida. A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação e está definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Entretanto, a alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o BC diminuir o ritmo do corte de juros, que vinham sendo de 0,5 ponto percentual, para 0,25 ponto.

Além disso, com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, o Copom decidiu não prever novos cortes na Selic na última reunião, no início de maio.

Saldos das operações - Em abril, as concessões de crédito tiveram queda de 1,6%, chegando a R$ 562,2 bilhões, resultado da alta de 4% para as pessoas físicas e da queda de 8% para empresas.

Com isso, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em R$ 5,893 trilhões, um crescimento de 0,2% em relação a março. O resultado refletiu a redução de 0,9% no saldo das operações de crédito pactuadas com pessoas jurídicas (R$ 2,249 trilhões) em contraposição ao incremento de 0,9% no de pessoas físicas (R$ 3,644 trilhões). Na comparação interanual, o crédito total cresceu 8,7% em abril.

Já o crédito ampliado ao setor não financeiro, que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa), alcançou R$ 16,711 trilhões, com aumento de 0,9% no mês e 10,4% em 12 meses. O principal fator dessa alta foram os títulos da dívida pública e dos empréstimos externos, que subiram 1,4% e 2,2%, respectivamente.

Endividamento das famílias - Segundo o Banco Central, a inadimplência - atrasos acima de 90 dias - tem se mantido estável há bastante tempo, com pequenas oscilações e registrou 3,2% em abril. Nas operações para pessoas físicas, ela está em 3,6%, e para pessoas jurídicas em 2,6%.

O endividamento das famílias - relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses - ficou em 48% em março, aumento de 0,2 ponto percentual no mês e queda de 0,6% em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 30,1% no quarto mês do ano.

Já o comprometimento da renda - relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período - ficou em 26,5% em março, aumento de 0,8 ponto percentual na passagem do mês e redução de 1,1% em 12 meses.

Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Brasil 247

 

Auxílio Reconstrução: famílias devem confirmar dados a partir de hoje

 

Até o momento, estão contemplados com o auxílio 369 municípios gaúchos

Porto Alegre, RS, Brasil - 04/05/2024 - Prefeito Sebastião Melo realiza vistoria nos abrigos do Teatro Renascença e CETE. Fotos: Cesar Lopes/ PMPA

As famílias desalojadas e desabrigadas de 369 municípios do Rio Grande do Sul podem confirmar, a partir desta segunda-feira (27), as informações do responsável de cada uma das famílias cadastradas pelas prefeituras gaúchas no site do Auxílio Reconstrução.

O valor de R$ 5.100,00 será pago em uma única parcela pelo governo federal, limitado a um recebimento por família afetada pelas cheias. Esta ajuda financeira servirá para a compra de móveis, eletrodomésticos e utensílios que as famílias perderam em decorrência das enchentes.

Após a confirmação das informações pelo cidadão, os dados da família beneficiária serão enviados à Caixa Econômica Federal para conferência e pagamento, em 48 horas, na conta do responsável familiar cadastrado.

A previsão dada pelo governo federal é que o sistema para confirmação dos dados do responsável familiar cadastrado entre no ar nesta segunda-feira. Porém, até o fechamento desta reportagem, o site ainda não estava disponível. A assessoria de imprensa confirmou à Agência Brasil que a página virtual será ativada nesta segunda-feira, ainda sem horário previsto.

Passo a passo

As famílias contempladas são aquelas residentes em áreas urbanas e rurais atingidas pelas enchentes no estado e identificadas pelas prefeituras. O auxílio é destinado às que tiveram perdas de bens e/ou que deixaram suas casas, de forma temporária ou definitiva. O benefício não alcança proprietários de comércios que sofreram danos.

Até o momento, estão contemplados pelo Auxílio Reconstrução 369 municípios gaúchos, que tiveram o estado de calamidade pública ou a situação de emergência reconhecido pela Defesa Civil Nacional até 15 de maio, conforme a lista divulgada pelo órgão.

Se a família atender a estes critérios, o responsável por aquele núcleo familiar terá que acessar o site do Auxílio Reconstrução e clicar na aba Sou Cidadão e entrar com a conta registrada no do portal do governo federal Gov.br, com o login e senha cadastrados.

O responsável familiar deverá conferir e atestar os nomes completos e os CPFs [Cadastros de Pessoa Física] próprio e dos integrantes daquela família, endereço completo de residência e telefone de contato.

Caso haja erro de cadastro, os cidadãos deverão procurar com brevidade a prefeitura para corrigir dados, como CPF, endereço ou nome.

A agilidade do órgão municipal fará com que o Auxílio Reconstrução chegue mais rapidamente às famílias atingidas pela tragédia.

Pagamento

Com os dados conferidos, as informações serão cruzadas com outras bases de dados do governo federal, como as da Previdência e de programas de assistência social, para confirmar endereços e CPFs. Só então o pagamento será autorizado.

O governo federal estima que o repasse do valor emergencial ocorra em até 48 horas. O pagamento do benefício será realizado pela Caixa Econômica Federal (CEF).

As pessoas que têm conta poupança ou corrente na Caixa receberão o dinheiro nesta conta. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma conta poupança no nome do responsável pela família nesse mesmo banco, que acessará o dinheiro com o aplicativo Caixa Tem, disponível para smartphones nos sistemas Android e iOS, sem a necessidade de se digerir a uma agência bancária.

Para verificar se o pagamento único já foi liberado, o responsável pela família deve acessar periodicamente o link Auxílio Reconstruçãousando login e senha no site Gov.Br.  

Regras

Cada família pode ter apenas um Auxílio Reconstrução. O recebimento de mais de um deste benefício é considerado crime de falsidade ideológica, previsto no art. 299 do Código Penal, sujeito a sanções penais e cíveis cabíveis. O fraudador ainda terá que ressarcir à União o valor recebido irregularmente.

Em carta enviada aos prefeitos das cidades gaúchas, a Controladoria Geral da União (CGU) notificou que tanto o gestor municipal quanto o responsável familiar devem prestar informações verídicas.

Os beneficiários do programa federal Bolsa Família e quem estiver recebendo o Seguro-Desemprego que também tiveram residência atingida pelo desastre climático no Rio Grande do Sul poderão receber o Auxílio Reconstrução, pois não há restrição para acumular o benefício federal com outro auxílio federal ou estadual, nesta situação.

Dúvidas

As dúvidas da população sobre o processo de cadastro podem ser esclarecidas com o setor responsável da prefeitura daquele município ou no site do MIDR criado para isso.

Os procedimentos para concessão e acesso ao pagamento estão descritos na Medida Provisória nº 1.219/2024 e na Portaria nº 1.774/2024, ambas do governo federal

Fonte: Agência Brasil

 

Projeto que retoma taxação de compras internacionais de até US$ 50 pode ser votado nesta segunda

 

A possibilidade ainda está sendo negociada e depende da aprovação do presidente da Câmara, Arthur Lira

Presidente Lula
Presidente Lula (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

O relator do projeto que retoma a taxação federal de compras internacionais de até US$50, o deputado federal Átila Lira (PP-PI), defende que o projeto seja votado ainda nesta segunda-feira (27), informa Camila Bonfim, do G1. A possibilidade ainda está sendo negociada, e o relator espera um posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda durante a tarde.

"A ideia é a gente votar hoje, mas preciso ainda da decisão dos líderes. Mas já conversei internamente que o ideal seria votar hoje, ou, no máximo, amanhã [terça-feira]”, disse Átila Lira.

O fim da isenção do imposto de importação para remessas de até US$ 50 foi incluída em projeto que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). No entanto, governistas defendem que a votação seja feita separadamente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pode vetar a medida caso ela seja aprovada. 

O Ministério da Fazenda anunciou a extinção da isenção de imposto para pessoas físicas em compras internacionais em abril de 2023. A iniciativa visava combater o uso dessa regra de maneira irregular por varejistas internacionais, já que a isenção não era válida para o comércio. Após a medida ser criticada, a Fazenda anunciou um programa para solucionar a questão no final de junho. Determinou a isenção da cobrança do imposto de importação sobre compras de até US$ 50 para as empresas que aderissem voluntariamente ao Remessa Conforme, da Receita Federal. 

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim, do G1

 

Além de Marielle, Freixo, Renato Cinco e Tarcísio Motta eram monitorados, diz Ronnie Lessa

 

Segundo o assassino de Marielle, os irmãos Brazão teriam infiltrado espiões no Psol para monitorar a vida de políticos do partido

Ronnie Lessa e Marielle Franco
Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA)

A delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, trouxe à tona detalhes alarmantes sobre espionagem de figuras do Psol. Segundo Lessa, o plano de vigilância não visava apenas Marielle, mas também outros membros importantes do partido.

Durante seu depoimento à Polícia Federal, obtido pelo Fantástico, da TV Globo, Lessa afirmou que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram os responsáveis por infiltrar Laerte Silva de Lima e sua esposa, Erileide Barbosa da Rocha, no Psol. O casal, descrito como um “braço armado” da milícia de Rio das Pedras, atuava diretamente para obter informações sobre as atividades internas do partido, explica o g1.

“O Domingos, por exemplo, não tem papas na língua. Ele simplesmente fala que colocou, digamos assim, um espião no Psol, no partido da Marielle. E o nome desse espião seria Laerte, que é uma pessoa do Rio das Pedras, que depois eu soube se tratar de um miliciano. Uma pessoa responsável por várias atividades da milícia lá. E essa pessoa trazia informações para os irmãos com relação ao Psol em si,” declarou Ronnie Lessa em depoimento.

Além de Marielle, a espionagem se estendia a outros políticos do Psol. Nomes como Marcelo Freixo, Renato Cinco e Tarcísio Motta também eram alvos de interesse. "Ele falava sempre do Marcelo Freixo. Falava do Renato Cinco. Tarcísio Motta... E demonstrava, assim, um interesse diferenciado por essas pessoas," continuou Lessa.

Em resposta às revelações, Marcelo Freixo declarou que Ronnie Lessa “é um psicopata.” “Quantas pessoas ele matou antes da Marielle? A psicopatia dessa pessoa, bem como sua covardia, se somam a um Rio de Janeiro onde crime, polícia e política não se separam,” afirmou.

A filiação de Laerte e Erileide ao Psol ocorreu em abril de 2017, coincidindo com o período em que Lessa começou a pesquisar na internet sobre Marcelo Freixo, uma das figuras mais proeminentes do partido. Em 2019, Lessa admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ter buscado informações sobre o então deputado federal.

O Psol, por sua vez, declarou que o casal foi expulso do partido em dezembro de 2020. “Sua real atuação já era de conhecimento do partido desde meados de 2019, mas não foram tomadas iniciativas por estarem sob investigação. Os fatos mostram que as milícias não possuem limites em sua atuação criminosa e contam, por muitas vezes, com o apoio de agentes do Estado, quando eles próprios não o são,” disse o partido em nota oficial.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Moradores de Porto Alegre protestam contra inoperância da prefeitura após 24 dias de inundação

 

Os manifestantes reivindicam a instalação de bombas para drenagem do alagamento, o que havia sido prometido pela prefeitura

Chuvas no Rio Grande do Sul
Chuvas no Rio Grande do Sul (Foto: Gustavo Mansur/GOV RS)

Após cerca de 24 dias de inundação, moradores da Vila Farrapos e do bairro Humaitá, na Zona Norte de Porto Alegre, bloquearam uma das faixas da BR-290 em protesto contra a inoperância da prefeitura de Sebastião Melo (MDB) em promover medidas para ajudar no escoamento da água na região. Os manifestantes reivindicam a instalação de bombas para drenagem do alagamento.

A prefeitura havia prometido a instalação de uma bomba transportada da cidade de Nova Santa Rita para retirar a água, o que acabou não acontecendo. A nova previsão é de que a bomba seja instalada ainda nesta segunda-feira (27). “Nossas casas estão submersas desde o dia 3 de maio. Não vamos sair daqui até a instalação da bomba. Estamos colocando as mãos na água suja, apesar de recomendarem para não fazer, porque cansamos de esperar. Perdemos tudo o que tínhamos, não há mais nada a perder”, afirmou o motorista de aplicativo Everton Dutra Nogueira ao jornal Correio do Povo.

De forma simbólica, os manifestantes retiram a água da inundação com baldes e despejam na rodovia. “Esse ato simbólico mostra a indignação dessas comunidades que estão com a casa alagada e só escutam da prefeitura que a bomba para drenagem do local será instalada ‘em breve’”, disse a deputada federal Reginete Bispo (PT-RS) em publicação no Instagram.

 

Fonte: Brasil 247

'Extrema direita está cada vez mais isolada e cada vez mais insensível', diz Gleisi após bombardeio de Israel contra Rafah

 

Regime sionista de Netanyahu matou dezenas de palestinos em ataque a campo de refugiados. Idosos, mulheres e crianças foram gravemente feridas

(Foto: ABR | Reuters)

 Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) reagiu com indignação nesta segunda-feira (27) pelo X, antigo Twitter, ao bombardeio disparado por Israel contra um campo de refugiados palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza, durante o final de semana. O ataque feito pelo regime sionista de Israel, comandando pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, matou mais de 40 pessoas. Idosos, mulheres e crianças foram gravemente feridas - algumas tiveram membros amputados.

Gleisi apontou que a extrema direita é o "maior obstáculo" para a obtenção da paz e alertou para sua 'insensibilidade' crescente. "Bombardear abrigos de refugiados e matar palestinos deslocados em Rafah foi a resposta do governo de extrema direita de Israel à Corte Internacional de Haia, que havia determinado a suspensão das operações militares. É mais uma demonstração de crueldade e arrogância do governo de Netanyahu, que desafia a civilização e a humanidade para se manter no poder. A paz merece uma chance, palestinos e israelenses merecem viver em Estados soberanos e seguros. Está claro, há muito tempo, que a extrema direita é o maior obstáculo, cada vez mais isolada, porém cada vez mais insensível. Escolheram a barbárie".

Fonte: Brasil 247

 

Vacinação aos sábados somam 4.576 doses aplicadas da gripe em Apucarana

 

Apucarana aplicou 677 doses no quinto sábado (25) consecutivo de vacinação contra a gripe. A estratégia da prefeitura de ofertar o imunizante da influenza nos finais de semana em diferentes regiões da cidade atingiu o objetivo de elevar a cobertura vacinal no município que hoje está em quase 45%.

“No dia “D” de mobilização nacional registramos 2.151 doses aplicadas. Com a campanha de vacinação por região, em parceria com os CMEIS, iniciativa privada e UBS’s alcançamos um total de 4.576 pessoas imunizadas”, avalia o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

“O resultado dessa campanha por região apoiada pela Autarquia Municipal de Saúde, em parceria com as Unidades Básicas de Saúde, Autarquia Municipal de Educação e iniciativa privada obteve o dobro no número de aplicações quando comparado com o dia D de mobilização nacional”, complementa Bachiega.

A vacina da gripe está à disposição da população acima de 6 meses. A Autarquia Municipal de Saúde reitera que as doses do imunizante da influenza continuam regularmente à disposição da população em 27 Unidades Básicas de Saúde, de segunda-feira a sexta-feira, de 8h30 horas as 16h30 e ainda na Central de Atendimento da Dengue, no ginásio Lagoão, de 8 horas as 20h30, todos os dias da semana.

Vale destacar que algumas UBSs estão vacinando contra a gripe em um horário mais estendido. A UBS Bolivar Pavão, no Jardim América, oferta às doses todos os dias da semana de 8 horas às 20h30. Já as UBSs Antônio Sachelli, no Jardim Colonial; Raul Castilho, no Núcleo João Paulo; Takaiti Miyadi, Núcleo Dom Romeu; e Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa aplicam a vacina de segunda-feira a sexta-feira, entre 8 horas e 20h30. As gestantes e puérperas também têm acesso ao imunizante na Casa da Gestante.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Paraná inicia Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite nesta segunda-feira

 

As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).

-Paraná inicia Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite nesta segunda-feira (Foto: Venilton Kücler/SESA-PR/Arquivo AEN)

O Paraná inicia nesta segunda-feira (27) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite para crianças menores de cinco anos. A ação deve seguir até 14 de junho, sendo 8 de junho o Dia D de mobilização. A estimativa é que 717.915 crianças nesta faixa etária recebam essa vacina no Estado. A meta é atingir 95% de cobertura da vacina durante o ano.

As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).

“A imunização será feita pelos municípios paranaenses e as salas de vacina estarão à disposição para fazer esse grande movimento durante a campanha. A vacina contra a poliomielite é um avanço que permitiu que conseguíssemos fazer com que essa doença não existisse mais e por isso contamos com a participação da população para continuarmos protegidos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A poliomielite também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. No Paraná, o último registro da doença foi em 1986, em São José dos Pinhais. Já no Brasil, o último caso foi registrado em 1989, na Paraíba. A poliomielite está erradicada no País desde 1994.

A transmissão acontece diretamente de uma pessoa para outra através de gotas muito pequenas que saem da nossa boca e nariz quando falamos, tossimos ou espirramos. A transmissão também pode acontecer quando a pessoa tem contato direto com fezes contaminadas ou bebe água ou come alimentos contaminados. O vírus da pólio se desenvolve na garganta ou no intestino e se espalha pela corrente sanguínea. Ao chegar ao sistema nervoso central (medula e cérebro), o vírus ataca os neurônios e pode provocar paralisia.

A principal forma de prevenção contra essa doença é a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2016 as coberturas vacinais têm apresentado uma queda progressiva em todo o País. De acordo com dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil fechou em 84,95% de cobertura da VIP, sendo que o Paraná atingiu 90,18%. Já com relação a VOP, em 2023 o Brasil atingiu 76,99% e o Paraná 83,38%.

 

Fonte: AEN