"A compensação vai na forma de uma medida
provisória", disse o ministro da Fazenda
Reuters - O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que as medidas de
compensação à desoneração da folha de pagamentos estão prontas e que o governo
avalia se as enviará ao Congresso nesta semana, que é mais curta devido a um
feriado na quinta, ou na semana que vem.
Em conversa com jornalistas em Brasília, Haddad disse que
as medidas serão encaminhadas por meio de uma medida provisória.
"Estou vendo se é o caso de mandar nesta semana, que não
tem sessão, ou se nós combinamos de mandar na semana que vem. Mas estão prontas
as medidas", disse ele aos repórteres.
"A compensação vai na forma de uma medida
provisória", acrescentou.
Produto a preços subsidiados será destinado ao
varejo nacional, incluindo hipermercados e atacarejos, para limitar uma alta
nos preços
Reuters - O governo
brasileiro publicou medidas provisórias que ampliam os recursos destinados a
viabilizar importações de até 1 milhão de toneladas de arroz, com vistas a
ofertar o produto a preços subsidiados ao varejo nacional, incluindo
hipermercados e atacarejos, para limitar uma alta nos preços do produto básico
em meio às enchentes no Rio Grande do Sul.
Inicialmente, o governo havia separado cerca de 416
milhões de reais para uma primeira operação de compra de 104,03 mil toneladas
de arroz importado, na tentativa de evitar uma escalada de preços do produto.
A aquisição das mais de 100 mil toneladas seria realizada na
semana passada por meio de um leilão pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), mas o certame foi suspenso, enquanto o governo buscava aperfeiçoar o
programa.
Com a definição do valor adicional de cerca de 6,7 bilhões
de reais, conforme medida provisória publicada em edição extra do Diário
Oficial da União na noite de sexta-feira, a expectativa é de que a Conab
divulgue em breve as regras do edital do novo leilão, cujo volume inicial ainda
não foi definido.
A ideia é de que a Conab compre o arroz importado por terceiros,
e que estes comprovem que a importação tenha sido feita após definição do
leilão, para que o governo tenha garantia do ingresso de oferta nova ao país.
O preço do arroz em casca posto na indústria do Rio Grande
do Sul, maior produtor brasileiro do cereal, subiu quase 13% no acumulado do
mês até a última sexta-feira, para 120,95 reais a saca de 50 kg, segundo
indicador levantado pelo centro de estudos Cepea.
Com os estoques formados a partir das aquisições, a Conab
venderá o arroz diretamente para "supermercados, hipermercados, atacarejos
e outros estabelecimentos comerciais, incluindo equipamentos públicos de
abastecimento, que disponham de ampla rede de pontos de venda nas regiões
metropolitanas", segundo a MP.
Anteriormente, a Conab havia afirmado que o arroz
viabilizado pelas operações do governo deveria chegar ao consumidor brasileiro
por no máximo 4 reais o quilo.
No final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
reiterou a intenção do governo de estimular a importação de arroz para manter a
oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar
os preços.
Ele citou que o preço do arroz no supermercado está
"muito caro".
Para facilitar a importação, no último dia 20 o comitê gestor da
Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução a zero do imposto de
importação de três tipos de arroz. Dois tipos de arroz não parboilizado é um
tipo polido foram incluídos na lista de exceções à Tarifa Externa Comum do
Mercosul.
DESNECESSÁRIO?
- Para representantes do setor
produtivo, a importação de arroz é desnecessária, considerando que o Rio Grande
do Sul já havia colhido mais de 80% da safra quando as enchentes devastaram o
Estado.
Por mais que alguns silos e lavouras tenham sido afetados pelas
inundações, o Estado vinha colhendo uma safra com produtividade boa, argumentam
os representantes dos produtores.
O consultor privado Carlos Cogo, cuja consultoria tem sede
no Rio Grande do Sul, reafirmou nesta segunda-feira que o Estado tem condições
de atender a demanda brasileira, apesar de algumas quebras registradas pelas
enchentes.
"É muito dinheiro por uma operação completamente
desnecessária", afirmou ele sobre a MP publicada pelo governo.
A definição do valor, contudo, não quer dizer que todo o
montante será gasto. A Conab costuma fazer as operações dentro da necessidade
do mercado.
Cogo acrescentou que, ao final, os supermercados estarão
vendendo arroz a preços subsidiados e a preços inferiores aos custos de
mercado. Isso pode desestimular produtores de arroz na próxima temporada,
avaliou.
De acordo com previsão de maio da Conab, o Brasil deverá
produzir 10,5 milhões de toneladas de arroz, alta de 4,6% ante a temporada
passada, com a safra do Rio Grande do Sul crescendo 4,9%, para 7,2 milhões de
toneladas.
A Conab revisou para baixo em apenas 200 mil toneladas os
números da safra de arroz do Rio Grande do Sul, frisando em relatório no último
dia 14 que os prejuízos pelas enchentes ainda estavam sendo mensurados.
O consumo interno é estimado pela Conab em 11 milhões de
toneladas, com as importações e estoques mais do que suficientes para compensar
a diferença em relação à safra, segundo os números da estatal.
A Conab havia estimado estoques iniciais de 1,8 milhão de
toneladas na atual temporada, enquanto a estimativa de importação, após as
enchentes, acabou sendo revisada para 2,2 milhões de toneladas. Já a previsão
de exportação de arroz do país caiu para 1,2 milhão de toneladas, 300 mil
abaixo da previsão de abril.
Deputado André Janones enfrenta análise de
denúncia por suposto esquema em seu gabinete
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados
analisará nesta terça-feira (28) o caso do deputado André Janones (Avante-MG),
suspeito de promover um esquema de "rachadinha" em seu gabinete. A
avaliação, que havia sido adiada na última quarta-feira (22), será baseada no
parecer do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
Boulos, que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo,
defende que Janones não era parlamentar na época em que foi gravado
supostamente solicitando a devolução de parte dos salários de seus auxiliares.
No entanto, o áudio da gravação sugere o contrário, contradizendo a defesa
apresentada, diz o jornal Folha de S. Paulo.
O parecer de Boulos será submetido à
votação no Conselho de Ética, onde os membros decidirão se o processo contra
Janones prosseguirá ou não. A denúncia de "rachadinha" implica a
prática de exigir a devolução de parte dos salários de funcionários do gabinete
para uso pessoal do deputado, uma infração que, se comprovada, pode resultar em
penalidades severas.
Fonte: Brasil 247 com informações da
Folha de S. Paulo
Ministro da Fazenda espera que assunto que “vai
acabar sendo planejado por mais do que um ator, para chegar a um denominador
comum”
O ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (27) que o debate sobre a
tributação de compras internacionais está "polarizado". Segundo ele,
a questão deve ser tratada em conjunto com o Congresso Nacional, onde tramita
um projeto de lei que pode reintroduzir o Imposto de Importação para compras de
até US$ 50 feitas por pessoas físicas.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
indicou que a "tendência" é vetar o projeto, que deveria ter sido
votado pela Câmara dos Deputados, mas foi adiado a pedido do governo. Haddad
enfatizou a importância de um debate técnico e amplo sobre o tema.
"Isso não pode ser responsabilidade de uma pessoa. É um
assunto que está polarizado, e o que nos importa é que o debate técnico se
estabeleça, para saber o que é melhor para o país. Mas isso é um assunto que
vai acabar sendo planejado por mais do que um ator, para chegar a um
denominador comum", afirmou Haddad a jornalistas no Ministério da Fazenda.
A Receita Federal, que faz parte do Ministério da Fazenda,
defende a manutenção da isenção dentro do programa Remessa Conforme, lançado em
agosto de 2023, que zerou o Imposto de Importação para compras até esse valor.
O fim da isenção tem o apoio do
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que já defendeu a medida em
plenário, argumentando que não se trata de um "jabuti". Na semana
passada, Lula afirmou que está aberto para discutir o assunto com Lira, mas
destacou que o debate deve considerar as necessidades dos consumidores de baixa
renda.
Segundo o BC, mesmo com a entrada em vigor da lei
que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a
taxa pactuada no momento da concessão do crédito
Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil - A taxa média de juros das concessões de crédito para famílias
teve pequena redução no mês de abril, enquanto os juros do cartão de crédito
rotativo continuaram subindo, com aumento de 2,2 pp (pontos percentuais),
atingindo 423,5% ao ano. Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito
divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC).
O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor
quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão de crédito. Ou seja,
contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu
quitar.
A modalidade é uma das mais altas do mercado. Segundo o BC,
mesmo com a entrada em vigor, em janeiro, da lei que limita os juros do
rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a taxa de juros pactuada
no momento da concessão do crédito. Como ela só se aplica a novos
financiamentos, não houve impacto na apuração estatística de abril.
Por outro lado, considerando os 12 meses encerrados em
abril, houve recuo de 23,8 pp nos juros do cartão rotativo.
Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida
do cartão de crédito. Nesse caso do cartão parcelado, os juros caíram 8,7 pp no
mês e 18,5 pp em 12 meses, indo para 128% ao ano.
Crédito livre - No total, a taxa média de juros das concessões de crédito livre,
para famílias, teve redução de 0,4 pp em abril e de 6,6 pp em 12 meses,
chegando a 53% ao ano.
Também compõem essas estatísticas os juros do cheque especial,
que subiram 1,8 pp no mês e caíram 3,6 pp em 12 meses, alcançando 129,9% ao
ano. Contribuindo para a queda dos juros médios, houve reduções em menor
magnitude no crédito consignado, aquisições de outros bens e arrendamento
mercantil.
Já nas operações com empresas, os juros médios no crédito
livre tiveram aumento de 0,4 pp em abril e redução de 2,2 pp em 12 meses, indo
para 21,3% ao ano. Destacaram-se os aumentos das taxas de capital de giro com
prazo superior a 365 dias (1 pp) e de cartão de crédito rotativo (39,7 pp).
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o
dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.
Já no crédito direcionado, as regras são definidas pelo governo, e se destina,
basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao
microcrédito.
Taxa média - No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas
físicas ficou em 9,9% ao ano em abril, aumento de 0,1 pp no mês e redução de
1,2 pp em 12 meses. Para as empresas, a taxa caiu 2 pp no mês e 3 pp em 12
meses, para 11,3% ao ano.
Com isso, considerando recursos livres e direcionados, para
famílias e empresas, a taxa média de juros das concessões em abril diminuiu 0,2
pp no mês e 3,9 pp em 12 meses, alcançando 28% ao ano.
O comportamento dos juros bancários médios ocorre em um
momento em que a taxa básica de juros da economia, a Selic, vem sendo reduzida.
A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação e está
definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Entretanto,
a alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o BC diminuir o
ritmo do corte de juros, que vinham sendo de 0,5 ponto percentual, para 0,25
ponto.
Além disso, com as expectativas de inflação acima da meta e, em
meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto
anteriormente, o Copom decidiu não prever novos cortes na Selic na última
reunião, no início de maio.
Saldos das operações
- Em abril, as concessões de crédito
tiveram queda de 1,6%, chegando a R$ 562,2 bilhões, resultado da alta de 4%
para as pessoas físicas e da queda de 8% para empresas.
Com isso, o estoque de todos os empréstimos concedidos
pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em R$ 5,893 trilhões,
um crescimento de 0,2% em relação a março. O resultado refletiu a redução de
0,9% no saldo das operações de crédito pactuadas com pessoas jurídicas (R$
2,249 trilhões) em contraposição ao incremento de 0,9% no de pessoas físicas
(R$ 3,644 trilhões). Na comparação interanual, o crédito total cresceu 8,7% em
abril.
Já o crédito ampliado ao setor não financeiro, que é o
crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da
fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa), alcançou R$ 16,711
trilhões, com aumento de 0,9% no mês e 10,4% em 12 meses. O principal fator
dessa alta foram os títulos da dívida pública e dos empréstimos externos, que
subiram 1,4% e 2,2%, respectivamente.
Endividamento das
famílias - Segundo o Banco Central, a
inadimplência - atrasos acima de 90 dias - tem se mantido estável há bastante
tempo, com pequenas oscilações e registrou 3,2% em abril. Nas operações para
pessoas físicas, ela está em 3,6%, e para pessoas jurídicas em 2,6%.
O endividamento das famílias - relação entre o saldo das
dívidas e a renda acumulada em 12 meses - ficou em 48% em março, aumento de 0,2
ponto percentual no mês e queda de 0,6% em 12 meses. Com a exclusão do
financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o
endividamento ficou em 30,1% no quarto mês do ano.
Já o comprometimento da renda - relação entre o valor
médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período - ficou em
26,5% em março, aumento de 0,8 ponto percentual na passagem do mês e redução de
1,1% em 12 meses.
Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma
defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
As famílias desalojadas e desabrigadas de 369 municípios do Rio
Grande do Sul podem confirmar, a partir desta segunda-feira (27), as
informações do responsável de cada uma das famílias cadastradas pelas
prefeituras gaúchas no site do Auxílio Reconstrução.
O valor de R$ 5.100,00 será pago em uma única parcela pelo
governo federal, limitado a um recebimento por família afetada pelas cheias.
Esta ajuda financeira servirá para a compra de móveis,
eletrodomésticos e utensílios que as famílias perderam em decorrência das
enchentes.
Após a confirmação das informações pelo cidadão, os dados
da família beneficiária serão enviados à Caixa Econômica Federal para
conferência e pagamento, em 48 horas, na conta do responsável familiar
cadastrado.
A previsão dada pelo governo federal é que o sistema para confirmação dos dados do
responsável familiar cadastrado entre no ar
nesta segunda-feira. Porém, até o fechamento desta reportagem, o site ainda não estava disponível.
A assessoria de imprensa confirmou à Agência
Brasil que a página virtual será ativada nesta
segunda-feira, ainda sem horário previsto.
Passo
a passo
As famílias contempladas são aquelas residentes em áreas
urbanas e rurais atingidas pelas enchentes no estado e identificadas pelas
prefeituras. O auxílio é destinado às que tiveram perdas de bens e/ou que
deixaram suas casas, de forma temporária ou definitiva. O benefício não alcança
proprietários de comércios que sofreram danos.
Até o momento, estão contemplados pelo Auxílio
Reconstrução 369 municípios gaúchos, que tiveram o estado de calamidade pública
ou a situação de emergência reconhecido pelaDefesa Civil Nacional até 15 de maio,
conforme a lista divulgada pelo órgão.
Se a família atender a estes critérios, o responsável por
aquele núcleo familiar terá que acessar osite do Auxílio Reconstruçãoe
clicar na aba Sou Cidadão e entrar com a conta registrada no do portal do
governo federal Gov.br, com o login e senha cadastrados.
O responsável familiar deverá conferir e atestar os nomes
completos e os CPFs [Cadastros de Pessoa Física] próprio e dos integrantes
daquela família, endereço completo de residência e telefone de contato.
Caso haja erro de cadastro, os cidadãos deverão procurar
com brevidade a prefeitura para corrigir dados, como CPF, endereço ou nome.
A agilidade do órgão municipal fará com que o Auxílio
Reconstrução chegue mais rapidamente às famílias atingidas pela tragédia.
Pagamento
Com os dados conferidos, as informações serão cruzadas com
outras bases de dados do governo federal, como as da Previdência e de programas
de assistência social, para confirmar endereços e CPFs. Só então o pagamento
será autorizado.
O governo federal estima que o repasse do valor
emergencial ocorra em até 48 horas. O pagamento do benefício será realizado
pela Caixa Econômica Federal (CEF).
As pessoas que têm conta poupança ou corrente na Caixa
receberão o dinheiro nesta conta. Para quem não tem, será aberta
automaticamente uma conta poupança no nome do responsável pela família nesse
mesmo banco, que acessará o dinheiro com o aplicativo Caixa Tem, disponível
para smartphones nos sistemas Android e iOS, sem a necessidade de se digerir a
uma agência bancária.
Para verificar se o pagamento único já foi liberado, o
responsável pela família deve acessar periodicamente o linkAuxílio Reconstrução, usando login e
senha nosite Gov.Br.
Regras
Cada família pode ter apenas um Auxílio Reconstrução. O
recebimento de mais de um deste benefício é considerado crime de falsidade
ideológica, previsto no art. 299 do Código Penal, sujeito a sanções penais e
cíveis cabíveis. O fraudador ainda terá que ressarcir à União o valor recebido
irregularmente.
Em carta enviada aos prefeitos das cidades gaúchas, a
Controladoria Geral da União (CGU) notificou que tanto o gestor municipal
quanto o responsável familiar devem prestar informações verídicas.
Os beneficiários do programa federal Bolsa Família e quem
estiver recebendo o Seguro-Desemprego que também tiveram residência atingida
pelo desastre climático no Rio Grande do Sul poderão receber o Auxílio
Reconstrução, pois não há restrição para acumular o benefício federal com outro
auxílio federal ou estadual, nesta situação.
Dúvidas
As dúvidas da população sobre o processo de cadastro podem
ser esclarecidas com o setor responsável da prefeitura daquele município ou nosite do MIDRcriado para isso.
A possibilidade
ainda está sendo negociada e depende da aprovação do presidente da Câmara,
Arthur Lira
O relator do projeto que retoma a taxação federal de compras
internacionais de até US$50, o deputado federal Átila Lira (PP-PI), defende que
o projeto seja votado ainda nesta segunda-feira (27), informa Camila Bonfim, do G1. A possibilidade ainda está sendo negociada, e o relator
espera um posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), ainda durante a tarde.
"A ideia é a gente votar hoje, mas preciso ainda da
decisão dos líderes. Mas já conversei internamente que o ideal seria votar
hoje, ou, no máximo, amanhã [terça-feira]”, disse Átila Lira.
O fim da isenção do imposto de importação para remessas de até
US$ 50 foi incluída em projeto que institui o Programa Mobilidade Verde e
Inovação (Mover). No entanto, governistas defendem que a votação seja feita
separadamente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que pode
vetar a medida caso ela seja aprovada.
O Ministério da Fazenda anunciou a extinção da isenção de
imposto para pessoas físicas em compras internacionais em abril de 2023. A
iniciativa visava combater o uso dessa regra de maneira irregular por
varejistas internacionais, já que a isenção não era válida para o comércio.
Após a medida ser criticada, a Fazenda anunciou um programa para solucionar a
questão no final de junho. Determinou a isenção da cobrança do imposto de
importação sobre compras de até US$ 50 para as empresas que aderissem voluntariamente
ao Remessa Conforme, da Receita Federal.
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim,
do G1
Segundo o assassino
de Marielle, os irmãos Brazão teriam infiltrado espiões no Psol para monitorar
a vida de políticos do partido
A delação homologada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) de Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora
Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, trouxe à tona detalhes
alarmantes sobre espionagem de figuras do Psol. Segundo Lessa, o plano de vigilância
não visava apenas Marielle, mas também outros membros importantes do partido.
Durante seu depoimento à Polícia Federal, obtido pelo
Fantástico, da TV Globo, Lessa afirmou que os irmãos Domingos e Chiquinho
Brazão foram os responsáveis por infiltrar Laerte Silva de Lima e sua esposa,
Erileide Barbosa da Rocha, no Psol. O casal, descrito como um “braço armado” da
milícia de Rio das Pedras, atuava diretamente para obter informações sobre as
atividades internas do partido, explica o g1.
“O Domingos, por exemplo, não tem papas na língua. Ele
simplesmente fala que colocou, digamos assim, um espião no Psol, no partido da
Marielle. E o nome desse espião seria Laerte, que é uma pessoa do Rio das
Pedras, que depois eu soube se tratar de um miliciano. Uma pessoa responsável
por várias atividades da milícia lá. E essa pessoa trazia informações para os
irmãos com relação ao Psol em si,” declarou Ronnie Lessa em depoimento.
Além de Marielle, a espionagem se estendia a outros
políticos do Psol. Nomes como Marcelo Freixo, Renato Cinco e Tarcísio Motta
também eram alvos de interesse. "Ele falava sempre do Marcelo Freixo.
Falava do Renato Cinco. Tarcísio Motta... E demonstrava, assim, um interesse
diferenciado por essas pessoas," continuou Lessa.
Em resposta às revelações, Marcelo Freixo declarou que Ronnie
Lessa “é um psicopata.” “Quantas pessoas ele matou antes da Marielle? A
psicopatia dessa pessoa, bem como sua covardia, se somam a um Rio de Janeiro
onde crime, polícia e política não se separam,” afirmou.
A filiação de Laerte e Erileide ao Psol ocorreu em abril
de 2017, coincidindo com o período em que Lessa começou a pesquisar na internet
sobre Marcelo Freixo, uma das figuras mais proeminentes do partido. Em 2019,
Lessa admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ter buscado
informações sobre o então deputado federal.
O Psol, por sua vez, declarou que o casal
foi expulso do partido em dezembro de 2020. “Sua real atuação já era de
conhecimento do partido desde meados de 2019, mas não foram tomadas iniciativas
por estarem sob investigação. Os fatos mostram que as milícias não possuem
limites em sua atuação criminosa e contam, por muitas vezes, com o apoio de
agentes do Estado, quando eles próprios não o são,” disse o partido em nota
oficial.
Os manifestantes
reivindicam a instalação de bombas para drenagem do alagamento, o que havia
sido prometido pela prefeitura
Após cerca de 24 dias
de inundação, moradores da Vila Farrapos e do bairro Humaitá, na Zona Norte de
Porto Alegre, bloquearam uma das faixas da BR-290 em protesto contra a
inoperância da prefeitura de Sebastião Melo (MDB) em promover medidas para
ajudar no escoamento da água na região. Os manifestantes reivindicam a
instalação de bombas para drenagem do alagamento.
A prefeitura havia prometido a instalação de uma bomba
transportada da cidade de Nova Santa Rita para retirar a água, o que acabou não
acontecendo. A nova previsão é de que a bomba seja instalada ainda nesta
segunda-feira (27). “Nossas casas estão submersas desde o dia 3 de maio. Não
vamos sair daqui até a instalação da bomba. Estamos colocando as mãos na água
suja, apesar de recomendarem para não fazer, porque cansamos de esperar.
Perdemos tudo o que tínhamos, não há mais nada a perder”, afirmou o motorista
de aplicativo Everton Dutra Nogueira ao jornal Correio do Povo.
De forma simbólica, os manifestantes retiram a água da inundação
com baldes e despejam na rodovia. “Esse ato simbólico mostra a indignação
dessas comunidades que estão com a casa alagada e só escutam da prefeitura que
a bomba para drenagem do local será instalada ‘em breve’”, disse a deputada
federal Reginete Bispo (PT-RS) em publicação no Instagram.
Regime sionista de
Netanyahu matou dezenas de palestinos em ataque a campo de refugiados. Idosos,
mulheres e crianças foram gravemente feridas
Presidente do PT, a
deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) reagiu com indignação nesta segunda-feira
(27) pelo X, antigo Twitter, ao bombardeio disparado por Israel contra um campo
de refugiados palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza, durante o final de semana.
O ataque feito pelo regime sionista de Israel, comandando pelo
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, matou mais de 40 pessoas. Idosos,
mulheres e crianças foram gravemente feridas - algumas tiveram membros
amputados.
Gleisi apontou que a extrema direita é o "maior
obstáculo" para a obtenção da paz e alertou para sua 'insensibilidade'
crescente. "Bombardear abrigos de refugiados e matar palestinos deslocados
em Rafah foi a resposta do governo de extrema direita de Israel à Corte
Internacional de Haia, que havia determinado a suspensão das operações
militares. É mais uma demonstração de crueldade e arrogância do governo de
Netanyahu, que desafia a civilização e a humanidade para se manter no poder. A
paz merece uma chance, palestinos e israelenses merecem viver em Estados
soberanos e seguros. Está claro, há muito tempo, que a extrema direita é o
maior obstáculo, cada vez mais isolada, porém cada vez mais insensível.
Escolheram a barbárie".
Apucarana aplicou 677 doses no quinto sábado (25) consecutivo de vacinação contra a gripe. A estratégia da prefeitura de ofertar o imunizante da influenza nos finais de semana em diferentes regiões da cidade atingiu o objetivo de elevar a cobertura vacinal no município que hoje está em quase 45%.
“No dia “D” de mobilização nacional registramos 2.151 doses aplicadas. Com a campanha de vacinação por região, em parceria com os CMEIS, iniciativa privada e UBS’s alcançamos um total de 4.576 pessoas imunizadas”, avalia o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.
“O resultado dessa campanha por região apoiada pela Autarquia Municipal de Saúde, em parceria com as Unidades Básicas de Saúde, Autarquia Municipal de Educação e iniciativa privada obteve o dobro no número de aplicações quando comparado com o dia D de mobilização nacional”, complementa Bachiega.
A vacina da gripe está à disposição da população acima de 6 meses. A Autarquia Municipal de Saúde reitera que as doses do imunizante da influenza continuam regularmente à disposição da população em 27 Unidades Básicas de Saúde, de segunda-feira a sexta-feira, de 8h30 horas as 16h30 e ainda na Central de Atendimento da Dengue, no ginásio Lagoão, de 8 horas as 20h30, todos os dias da semana.
Vale destacar que algumas UBSs estão vacinando contra a gripe em um horário mais estendido. A UBS Bolivar Pavão, no Jardim América, oferta às doses todos os dias da semana de 8 horas às 20h30. Já as UBSs Antônio Sachelli, no Jardim Colonial; Raul Castilho, no Núcleo João Paulo; Takaiti Miyadi, Núcleo Dom Romeu; e Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa aplicam a vacina de segunda-feira a sexta-feira, entre 8 horas e 20h30. As gestantes e puérperas também têm acesso ao imunizante na Casa da Gestante.
As crianças menores
de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o
esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina
Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732
crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos (578.183 crianças),
deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
O Paraná inicia nesta segunda-feira (27) a Campanha Nacional de
Vacinação Contra a Poliomielite para crianças menores de cinco anos. A ação
deve seguir até 14 de junho, sendo 8 de junho o Dia D de mobilização. A
estimativa é que 717.915 crianças nesta faixa etária recebam essa vacina no
Estado. A meta é atingir 95% de cobertura da vacina durante o ano.
As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas
conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e
seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta
faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de
um a quatro anos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral
Poliomielite (VOP).
“A imunização será feita pelos municípios paranaenses e as
salas de vacina estarão à disposição para fazer esse grande movimento durante a
campanha. A vacina contra a poliomielite é um avanço que permitiu que
conseguíssemos fazer com que essa doença não existisse mais e por isso contamos
com a participação da população para continuarmos protegidos”, disse o
secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A poliomielite também conhecida como pólio ou paralisia
infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida
causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os
membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. No Paraná, o último
registro da doença foi em 1986, em São José dos Pinhais. Já no Brasil, o último
caso foi registrado em 1989, na Paraíba. A poliomielite está erradicada no País
desde 1994.
A transmissão acontece diretamente de uma pessoa para
outra através de gotas muito pequenas que saem da nossa boca e nariz quando
falamos, tossimos ou espirramos. A transmissão também pode acontecer quando a
pessoa tem contato direto com fezes contaminadas ou bebe água ou come alimentos
contaminados. O vírus da pólio se desenvolve na garganta ou no intestino e se
espalha pela corrente sanguínea. Ao chegar ao sistema nervoso central (medula e
cérebro), o vírus ataca os neurônios e pode provocar paralisia.
A principal forma de prevenção contra essa doença é a
vacina. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2016 as coberturas vacinais têm
apresentado uma queda progressiva em todo o País. De acordo com dados do
LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil fechou em 84,95%
de cobertura da VIP, sendo que o Paraná atingiu 90,18%. Já com relação a VOP,
em 2023 o Brasil atingiu 76,99% e o Paraná 83,38%.