quarta-feira, 22 de maio de 2024

Testamento de Olavo de Carvalho exclui filha; veja quem fica com a herança

 


Olavo de Carvalho foi mentor de Bolsonaro. Foto: reprodução

O testamento do guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, que morreu em 2022, revela a distribuição de seus bens e direitos autorais, divididos entre várias pessoas. Datado de 5 de fevereiro de 2018, antes da eleição de Jair Bolsonaro (PL), do qual foi mentor ideológico, o documento foi registrado na Justiça da Virginia, nos Estados Unidos e exclui a filha Heloísa de Carvalho, considerada “esquerdista”.

Olavo garantiu à sua última esposa, Roxane de Carvalho, direitos sobre duas residências nos Estados Unidos, situadas em Petersburg e North Dinwiddie, ambas na Virginia. Roxane também recebeu 30% dos direitos autorais das obras do escritor. Os filhos Leilah e Pedro Luiz de Carvalho, frutos da união com Roxane, garantiram 20% dos direitos autorais cada um e percentuais das residências.

No total, Olavo teve oito filhos, sendo que Maria Inês, Luiz, Davi, Tales e Percival receberam 0,5% e 0,3% dos direitos autorais cada. A única filha excluída do testamento foi Heloísa, desafeta do pai desde 2017 e conhecida por suas opiniões políticas contrárias às dele. A relação entre Olavo e Heloísa foi marcada por conflitos, incluindo ações judiciais.

Em 2017, Olavo a acusou de fazer parte de uma organização criminosa apoiada por partidos de esquerda, mas o caso foi arquivado. Heloísa apresentou uma ação em agosto de 2023 pedindo a abertura do inventário do pai e reivindicando o direito de ser inventariante dos bens e produções intelectuais. O caso ainda aguarda decisão judicial.

Fonte: DCM

Moraes diz que "brevemente" STF deve regulamentar responsabilidade de big techs

 

"Para mim, bastaria um artigo da lei ou uma interpretação, que o Supremo Tribunal Federal brevemente, ao julgar o artigo 19, deve dar", disse o ministro do STF

Ministro do STF Alexandre de Moraes
Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

Reuters - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse nesta quarta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve regulamentar "brevemente" a eventual responsabilidade de plataformas de redes sociais, ao destacar que elas não podem mais negar que estão sendo instrumentalizadas e que acabam lucrando com o impulsionamento de informações.

Ao discursar em evento sobre inteligência artificial, o magistrado, que também é ministro do STF, referiu-se indiretamente ao julgamento de um artigo do Marco Civil da Internet que condiciona a responsabilidade civil dos provedores de internet por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros à necessidade de ordem judicial prévia e específica que determine a remoção do conteúdo ilícito.

"Para mim, bastaria um artigo da lei ou uma interpretação, que o Supremo Tribunal Federal brevemente, ao julgar o artigo 19, deve dar", disse ele, durante discurso de encerramento do Seminário Internacional: Inteligência Artificial, Democracia e Eleições no TSE.

No início do mês passado, o ministro Dias Toffoli, relator no STF da ação que discute o Marco Civil da Internet, afirmou que o caso deve retornar à pauta de julgamentos da corte até o final de junho. Isso ocorreu em meio à polêmica envolvendo o dono do X, o bilionário Elon Musk, que atacou Moraes, desafiou decisões judiciais que determinavam o bloqueio de contas da plataforma no Brasil e tornou-se alvo de investigação no próprio Supremo.

A responsabilização dessas empresas por conteúdos publicados e impulsionados também tem gerado polêmica no Congresso. No ano passado, uma proposta nesse sentido acabou não avançando na Câmara por pressão de representantes das plataformas sobre os parlamentares.

Na terça-feira, representantes das principais big techs, como são conhecidas, firmaram um acordo com o governo Lula para garantir a integridade da informação e evitar a propagação de desinformação após a tragédia climática no Rio Grande do Sul.

OPACO - Na fala, Moraes afirmou não ser possível que um único setor na história da humanidade não seja regulamentado, valendo-se de um discurso opaco e falho de que seriam meros depósitos de livre manifestação das pessoas.

"Hoje as big techs não podem dizer que não sabem que estão sendo instrumentalizadas; se é que havia alguma dúvida tempos atrás, hoje não há a mínima possibilidade de as big techs, redes sociais, alegarem ignorância", disse.

"Sabem e lucram com isso, é necessário hoje uma regulamentação", ressaltou.

Moraes afirmou que atualmente há método, finalidade e ideologia na forma de atuação das empresas. Para ele, não é só um projeto de ganhos econômicos, mas um projeto de poder político.

O ministro citou que o uso das plataformas recentemente levou a eventos extremos como os ataques ao Capitólio nos EUA, em 6 de janeiro em 2021, e aos prédios dos Três Poderes brasileiros, em 8 de janeiro de 2023, ressaltando que o alcance que usuários podem ter usando essas empresas é muito maior do que a mídia tradicional.

O presidente do TSE também abordou a atuação do Poder Judiciário no enfrentamento do que chamou de "novo populismo". Em tom de ironia, Moraes lembrou, sem citar nominalmente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de fala dele sobre a possibilidade de se fechar o Supremo.

"Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto, e funcionando. Mas se disse que bastaria um cabo e um soldado", afirmou.

"Como não foi um cabo e um soldado, foram milhares de pessoas que destruíram o prédio do Supremo Tribunal Federal, se foi para o confronto ao Judiciário, para tentar, exatamente, garantir esse novo populismo", emendou.

Tido como um dos principais alvos do bolsonarismo, Moraes deixará o comando do TSE no dia 4 de junho, e será substituído pela ministra Cármen Lúcia. Durante seus dois anos de presidência na Corte Eleitoral, ele comandou o julgamento que levou à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro até 2030 por abuso de poder político nas eleições de 2022.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

“Hoje nós temos um governo por nós, olhando a nação brasileira e atendendo a emergência do nosso povo”, diz Maria do Rosário

 

Deputada critica governo anterior e destaca comprometimento do atual com a soberania e as questões ambientais

(Foto: ABR | Divulgação)

 A deputada federal Maria do Rosário participou do programa Boa Noite 247, onde discutiu diversos temas relacionados à política nacional e às questões ambientais. Durante a entrevista, a deputada destacou a importância de um governo comprometido com a soberania nacional e criticou a gestão anterior.

"O projeto de soberania foi muito atacado por essa lógica de perseguição política dos setores democráticos da esquerda brasileira, que em cada momento tem sofrido todos os ataques. Isso culminou, de um lado, naquele momento trágico para nós, quando a presidenta Dilma foi afastada do poder sem nenhum crime. É algo bárbaro, o que aconteceu contra a nação brasileira, contra o nosso povo," afirmou a deputada.

Maria do Rosário também mencionou a prisão do presidente Lula e seu impacto nas eleições de 2018. "A prisão do presidente Lula, para ele não poder participar do processo eleitoral de 2018, nos traz uma elite, que não se sente bem quando o Brasil está bem, que não olha quando o país inteiro vai bem, porque, ela prefere a desigualdade," disse.

A deputada fez duras críticas às ações do governo anterior, que, segundo ela, prejudicaram empresas públicas e o meio ambiente. "Temos no Brasil hoje em disputa, de um lado quem não tem compromisso com a soberania nacional, que vestiu a bandeira do Brasil nas costas durante um período mas ao mesmo tempo queria privatizar os Correios, atacou a Petrobras, atacou todas as empresas públicas, privatizou a Eletrobrás, atacou o meio ambiente," declarou.

Ela também comentou sobre os desafios ambientais enfrentados pelo Rio Grande do Sul e sua ligação com a destruição ambiental mais ampla no país. "O que nós estamos vivendo aqui no RS também é ligado à Amazônia, o que aconteceu no Pantanal. Nós somos um estado que vai se acostumando a lidar com essas expressões, nós temos um rio, que passa por cima estado, com todas as correntes de ar que vêm da Amazônia, além daquelas que vêm da Patagônia e que se entrechocam de uma forma a produzir efeitos climáticos extremamente complexos e com continuidade e isso tudo tem a ver com a destruição que o país estava vivendo, não deu tempo ainda de recuperar tudo isso," explicou.

Maria do Rosário expressou otimismo com a ajuda do governo federal ao Rio grande do Sul, seu estado: "Eu penso, que essa situação que a gente está vivendo no Rio Grande do Sul já mostra de imediato um aspecto, hoje nós temos um governo, nós temos um governo por nós, temos um governo olhando a nação brasileira e pensando em atender a emergência do nosso povo," finalizou.

 

Fonte: Brasil 247

 

Haddad desafia Kim Kataguiri a ter coragem e falar mal de Tarcísio

 “Pega o microfone e fala mal do Tarcísio [governador de São Paulo]. Fala! O varejo brasileiro é honrado, feito de empresário honrado, a indústria é honrada", disse o ministro da Folha

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A decisão do governo de acabar com a isenção para compras de até US$ 50 em sites internacionais resultou em uma discussão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o deputado bolsonarista Kim Kataguiri (União Brasil-SP) durante sessão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, realizada nesta quarta-feira (22). Após ser questionado se o governo pretende aumentar a arrecadação por meio da alta de impostos, Haddad disse que Kataguiri estava querendo "ideologizar" o debate e rebateu o parlamentar. 

"Pega o microfone e fala mal do Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]. Fala! O varejo brasileiro é honrado, feito de empresário honrado, a indústria é honrada. As pessoas que mandaram esse documento para nós são honradas, merecem ser ouvidos. Feche a porta para ouvir e parar de lacrar na rede", disse Haddad, de acordo com o Metrópoles

Ainda conforme o ministro, o governo precisa de mais tempo para decidir sobre a retomada do imposto federal sobre as compras internacionais, mas defendeu a elevação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) estadual, adotada pelos governadores, como uma decisão correta. Atualmente, as compras internacionais de até US$ 50 são taxadas apenas pelo ICMS estadual, com uma alíquota de 17%. 

As entidades do setor varejo divulgaram uma nota nesta semana apoiando a tributação nas compras em e-commerce, argumentando que isso corrigiria uma "grave desigualdade tributária". No entanto, Kataguiri rebateu que Haddad estava evitando responder perguntas diretas sobre o imposto de 60% para compras em sites internacionais. 

"Ele [Haddad] também disse que eu não recebo representantes [do setor industrial], que é [uma fala leviana], que eu não teria feito questionamento, que estaria lacrando. De três questionamentos que eu fiz, ele não respondeu, sobre privilégios, elite do funcionalismo público, paternalismo. E que o ministro está fugindo de responder é qual o posicionamento do Ministério da Fazenda da imposição de imposto de importação em 60% para as compras on-line", disse o parlamentar. 

A isenção está presente no Projeto de Lei (PL) nº 914/2024, que institui o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O relator da proposta, deputado Átila Lira (PP-PI), contudo, disse que pretende manter a taxação no texto. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

"A Terra é redonda o tempo todo", diz Haddad ao ser chamado de negacionista

 A declaração ocorreu durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

MInistro da Fazenda, Fernando Haddad
MInistro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

 “Defendi a vacina o tempo todo, a Terra é redonda o tempo todo”, respondeu o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, após ser chamado de negacionista pelo deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) durante uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação nesta quarta-feira (22).

"Me chama de negacionista? Defendi a vacina o tempo todo [durante a pandemia de Covid], a Terra é redonda o tempo todo. Vocês negam que a Terra é redonda, vocês negam que a vacina previne. Negam que deram um calote em precatório, negam que deram calote em governador e eu que sou negacionista?", criticou Haddad, associando o parlamentar ao bolsonarismo.

Em fala inicial, Brunini questionou o panorama econômico brasileiro apresentado pelo ministro na Comissão. O deputado argumentou, por exemplo, que o preço do arroz estava alto antes mesmo das chuvas atingirem o Rio Grande do Sul.

"O senhor é um negacionista? O senhor não queria estar no Ministério da Fazenda, queria estar no Ministério da Cultura tocando 'Blackbird'?", disse Brunini. O parlamentar fez referência a uma entrevista concedida pelo o chefe da pasta econômica em julho do ano passado, na qual Haddad tocou parte de uma música da banda Beatles.

Ao assumir a palavra, o ministro rebateu: “o deputado Abílio me acusa de gostar de filme, livro e música. Gosto da cultura, sei que o bolsonarismo tem dificuldade com as artes."

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha

Haddad confronta extrema-direita na Câmara e afirma que déficit é herança de Bolsonaro

 

Calote dos precatórios no governo de Jair Bolsonaro pressionou as contas do atual governo

Fernando Haddad e Jair Bolsonaro
Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (22) que o déficit frequentemente atribuído pela extrema-direita ao governo do presidente Lula é herança do governo de Jair Bolsonaro, que deixou, segundo o titular da pasta, mais de R$ 130 bilhões em "calote". 

Ao rebater o deputado Filipe Barros (PL-PR) durante audiência na Câmara, Haddad afirmou: “Se nós não estabelecermos a verdade, não vamos andar. É fácil, o senhor vai colocar o vídeo da sua fala nas redes sociais e vai parecer que o senhor ganhou um debate. O senhor perdeu o debate. Foi isso que aconteceu aqui”. 

Ele prosseguiu, atribuindo a questão do déficit à irresponsabilidade fiscal do último governo. “Os dados que o senhor trouxe estão equivocados, nós pagamos o calote que foi dado aos governadores e aos credores do estado. Estou falando de mais de R$ 130 bilhões de calote que pagamos. O senhor vai botar na conta do presidente Lula?”, questionou. 

“Esse déficit não é nosso, o filho é teu, tem que assumir. Tem paternidade. Faz um exame de DNA que você vai saber quem deu o calote”, finalizou Haddad. 

Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, o governo central apurou déficit primário de R$ 1,527 bilhões em março. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, entretanto, há superávit de R$ 19,431 bilhões. 

Fonte: Brasil 247

Justiça nega pedido de Arthur do Val, o 'Mamãe Falei', para recuperar direitos políticos

 O ex-parlamentar foi cassado após a divulgação de áudios nos quais afirmava que refugiadas ucranianas seriam “fáceis porque são pobres”

Mamãe Falei
Mamãe Falei (Foto: Reprodução)

A Justiça de São Paulo negou o pedido feito pelo ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, para recuperar seus direitos políticos. Do Val, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), foi cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por infração ao Código de Ética e permanece inelegível até 2030.

O ex-parlamentar enfrentou o processo de cassação após a divulgação de áudios nos quais afirmava que refugiadas ucranianas seriam “fáceis porque são pobres”. 

Além de ter a solicitação rejeitada, Arthur do Val foi condenado a pagar R$ 5 mil em honorários advocatícios e custos processuais. Na decisão, o juiz Otavio Tioiti Tokuda, da 10ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que não cabe ao Poder Judiciário analisar eventual nulidade do processo de cassação, um instrumento que pertence ao Poder Legislativo. 

“Ainda que se analise eventual falha na interpretação de dispositivos legais ou regimentais, adentraríamos no mérito administrativo, o que seria inviável, por também ofender o Princípio da Separação de Poderes”, diz trecho do documento.

Mesmo diante da repercussão negativa dos áudios, nos quais sexualizava mulheres em situação de vulnerabilidade, o ex-parlamentar continuou alegando que o processo foi resultado de uma perseguição política.

Fonte: Brasil 247 com informações de CartaCapital

Valdemar Costa Neto nega que PL irá recorrer da decisão do TSE de manter Moro como senador

 

"Fizemos a nossa parte, se a Justiça entendeu assim, está liquidado", disse o presidente nacional do PL

 Valdemar Costa Neto e Sergio Moro
Valdemar Costa Neto e Sergio Moro (Foto: Reprodução/X PL | Agência Senado)

 O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quarta-feira (22) que o partido não recorrerá contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que absolveu o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) das acusações de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2022 . "Fizemos a nossa parte, se a Justiça entendeu assim, está liquidado", disse Costa Neto em entrevista à CNN Brasil

A avaliação da cúpula do PL é que um recurso ao STF poderia não ser vantajoso, dado que uma nova vitória para Moro é vista como uma possibilidade real. Por outro lado, a federação formada pelo PT, PCdoB e PV, que também moveu a ação contra Moro, ainda tem a opção de recorrer ao STF. Uma decisão sobre esse possível recurso ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o advogado do PL Guilherme Neto havia dito que estava avaliando recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão da Corte Eleitoral, mas que uma decisão sobre o caso dependia da cúpula da legenda. “Talvez o STF seja o caso do VAR (o árbitro de vídeo nas partidas de futebol). Hoje foi o segundo tempo, fazendo paralelo com jogo de futebol. Hoje foi o segundo tempo, o STF pode ser a prorrogação. Mas precisamos analisar primeiro e ver qual a posição do PL, se vai optar por recorrer ou não”, disse ele.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Moraes tira sarro de frase de Eduardo Bolsonaro: 'cabo e soldado estão presos e o STF continua aberto' (vídeo)

 

Ironia faz alusão aos atos golpistas do 8/1 e à declaração feita pelo parlamentar em 2018, de que bastariam apenas "um cabo e um soldado" para fechar o STF

Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | LR Moreira/Secom/TSE)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ironizou uma fala antiga do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em que ele afirmava que bastariam apenas um “cabo e um soldado” para fechar a Suprema Corte. “Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto e funcionando. Mas se disse que bastaria um cabo e um soldado”, disse Moraes sem se referir diretamente ao parlamentar, durante um seminário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizado nesta quarta-feira (22), de acordo com o jornal O Globo

A frase de Eduardo Bolsonaro foi proferida durante a campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, o deputado federal declarou, em um curso para aspirantes a concursos públicos, que "se quiser fechar o STF, você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo". 

Para o ministro, o confronto com o Judiciário foi uma das estratégias do "novo populismo" que culminou nos atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado. “Como não foi um cabo e um soldado, foram milhares de pessoas que destruíram o prédio do Supremo Tribunal Federal. Se foi para o confronto ao Judiciário, para tentar, exatamente, garantir esse novo populismo”, disse Moraes.

Assista: 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo federal cria canal de Whatsapp contra notícias falsas

 

Iniciativa da Secretaria de Comunicação amplia combate à desinformação com novo canal de comunicação direta

(Foto: Reprodução)

 A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM/PR) lançou uma nova ferramenta no combate à desinformação sobre políticas públicas e órgãos do Governo Federal: um canal no WhatsApp. A iniciativa, parte do projeto Brasil Contra Fake, visa distribuir conteúdos confiáveis e oficiais diretamente aos celulares dos cidadãos que se inscreverem no serviço.

Desde seu lançamento no início da atual gestão, o Brasil Contra Fake tem se destacado no enfrentamento das fake news, alcançando mais de 1 milhão de acessos em pouco mais de um ano. O projeto atua desmentindo informações falsas que podem representar riscos à população e à democracia, sempre utilizando fontes oficiais para garantir a veracidade dos dados divulgados.

O novo canal no WhatsApp faz parte do Sistema de Comunicação Governamental na plataforma, que já inclui diversos canais do Governo Federal, da SECOM, da Presidência da República e de órgãos regionais. Esse sistema integrado atinge mais de 4 milhões de pessoas diariamente, fornecendo informações específicas por estado e facilitando o acesso a conteúdos verificados.

Os assinantes do canal Brasil Contra Fake no WhatsApp receberão atualizações em tempo real, com respostas claras e objetivas para desmentir fake news. Os conteúdos são baseados em fatos extraídos dos sites do Governo Federal, incluindo documentos e leis que comprovam a veracidade das informações. A iniciativa visa promover a integridade da informação e combater a deturpação promovida por produtores de desinformação.

Para se inscrever no canal de WhatsApp do Brasil Contra Fake, basta acessar o link disponibilizado. Caso deseje parar de receber os conteúdos, é possível cancelar a inscrição diretamente no aplicativo.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Junior da Femac e Anibelli Neto anunciam a conquista de dois novos CMEIs


O prefeito Junior da Femac anunciou nesta quarta-feira (22/05) a conquista de recursos para a construção de dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). As unidades serão edificadas no Residencial Solo Sagrado e no Residencial Interlagos, atendendo a demanda das famílias destas regiões

O prefeito Junior da Femac afirma que os novos CMEIs serão construídos por meio de convênio com o governo do Estado. “O investimento em cada unidade será de R$ 1,3 milhão, sendo que o investimento total nas duas unidades será de R$ 2,6 milhão”,  informa Junior da Femac, acrescentando que o município cederá os terrenos onde os CMEIs serão edificados.

As unidades serão construídas através do Programa Infância Feliz Paraná.  “Agradecemos muito ao governador Ratinho Junior por ter instituído este programa tão importante e por ter o olhar voltado para o Paraná. Agradeço ao Secretário Rogério Carboni, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família do Paraná”, assinala Junior da Femac.

“Quero destacar também o trabalho do deputado estadual Anibelli Neto. Anibelli viabilizou a vinda destas obras junto ao governo do estado. Obras que vão atender muitas crianças na nossa educação municipal. Foi o deputado Anibelli que atuou junto ao governo do Estado nesta conquista e tem ajudado Apucarana em várias situações”, reitera Junior da Femac.

Junior da Femac afirma que a conquista dos CMEIs será muito importante para as regiões contempladas. “São duas grandes regiões, com grandes aglomerações e que ainda não possuem CMEI. As novas unidades atenderão dezenas de crianças, suprindo a demanda que existe nestas duas regiões”, completa o prefeito de Apucarana.

Junior da Femac afirma ainda que o Município avalia permanentemente as necessidades na área da educação e também estuda implantar, com recursos próprios, um CMEI no Distrito de Correia de Freitas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Milhares de trabalhadores se reúnem em Brasília em ato em defesa dos seus direitos

 

Confira a pauta de reivindicação dos manifestantes

(Foto: CUT-SP)

 Trabalhadores e trabalhadoras de todas as regiões do Brasil se reúnem nesta quarta-feira (22) em Brasília em um ato em defesa da classe trabalhadora. A manifestação, que foi organizada pelas centrais sindicais CUT, CTB, CSOL, Força Sindical, Intersindical e Pública, promete reunir milhares de pessoas que partiram de diversas cidades do país.

Delegações de todo o Brasil se deslocaram longas distâncias para participar do ato. Do Nordeste, a CUT-RN e suas entidades filiadas percorreram mais de 2.500 quilômetros em uma viagem de mais de 31 horas. Já os trabalhadores do Rio de Janeiro enfrentaram uma viagem de quase 16 horas de ônibus. A mobilização também contou com a presença de representantes de diversas categorias, como motoristas, cobradores, trabalhadores em empresas de transportes coletivos, professores, servidores públicos e outros.

A pauta de reivindicações é extensa e contempla temas como:

  • Reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e medidas de proteção aos trabalhadores;
  • Revogação do Novo Ensino Médio;
  • Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;
  • Defesa da Convenção 151 e da negociação coletiva;
  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais;
  • Salário igual para trabalho igual;
  • Reforma agrária e alimentação para todos;
  • Redução de impostos para os trabalhadores;
  • Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
  • Transição justa e ecológica;
  • Direitos dos motoristas por aplicativos.

 

Fonte: Brasil 247

Paulo Pimenta define equipe da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do RS

 

Equipe contará com o ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia e com o ex-deputado Ronaldo Zulke, entre outros nomes

Paulo Pimenta, Lula e outras lideranças
Paulo Pimenta, Lula e outras lideranças (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

 O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), está montando a equipe que vai auxiliá-lo na nova pasta. Um dos nomes escolhidos foi o do ex-deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados entre 2010 e 2013, Marco Maia (PT-RS). Ele ficará responsável pela relação do ministério com as bancadas estaduais e federais, informa o Metrópoles.

A equipe montada por Pimenta também conta com o ex-deputado federal Ronaldo Zulke (PT-RS). Ele atuará na relação com o setor empresarial, focando em linhas de crédito e financiamento. Outros cinco nomes também já foram definidos. O ex-prefeito de Taquari, Maneco Hanssen será o número 2 do ministério.

Para a interlocução com a área acadêmica, a escolhida foi Fernanda Corezola. A diretora jurídica será a servidora da Advocacia-Geral da União, Mônica Casartelli. Maister Freitas da Silva será o responsável pela interlocução com movimentos sociais e João Ferrer será o chefe de gabinete.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Liderança feminina colabora para maior inovação e lucratividade

 

Especialista explica como empresas que praticam a equidade de gênero conseguem se sair melhor no mercado

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As empresas já entenderam que inclusão e diversidade são pautas essenciais para que estejam alinhadas com as melhores práticas ESG e se destaquem no mercado como um todo. Aliado a isso, o pilar inovação vem formando a base dos novos negócios e a liderança feminina tem se mostrado um componente crucial para esse sucesso e transformação das organizações. 

Este é o caso de Bia Nóbrega, uma executiva com quase 30 anos de experiência, cuja carreira multifacetada como palestrante, mentora, conselheira, escritora e professora reflete e impulsiona a evolução do papel das mulheres em posições de liderança. "Em um mundo líquido, onde as mudanças são rápidas e constantes, a capacidade de adaptação e inovação das lideranças femininas tem sido fundamental”, explica a especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional. 

Ela conta que as mulheres trazem uma perspectiva única que enriquece a cultura organizacional, ampliando a capacidade das equipes em entender e atender às diversas demandas do mercado. Dados da segunda edição do estudo "Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil", realizado pelo IBGE, revelam que as mulheres ocupam 37,4% dos cargos gerenciais, ainda uma minoria em comparação aos homens, que detêm 62,6% desses postos. No entanto, elas são maioria no ensino superior, acumulando conhecimento teórico, técnico e científico que são essenciais para inovar e liderar no ambiente corporativo.

O impacto da liderança feminina no desempenho das empresas é também tema do relatório "Women in Business and Management: The Business Case for Change", da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que conecta a redução da desigualdade de gênero no trabalho a um aumento significativo no PIB. Estudos mostram que uma redução de 50% na disparidade de gênero pode elevar o PIB em até 6% e que, se países como Alemanha e Estados Unidos alcançassem níveis de participação feminina no mercado de trabalho comparáveis aos da Suécia, o PIB global poderia aumentar em mais de 6 trilhões de dólares.

“As empresas que investem em igualdade de gênero não só veem um aumento na rentabilidade, mas também benefícios em produtividade, criatividade e inovação, especialmente em áreas com maior diversidade”, pontua a especialista. Segundo outro estudo, que avaliou mais de 70 mil organizações em 13 países, foi constatado que as empresas com maior presença feminina na liderança registram aumentos de 10% a 15% na rentabilidade.

“Nós, mulheres, fomos ensinadas a cuidar, o que pode ser a matriz de disparidades de gênero. Por outro lado, esse contexto nos ajudou a desenvolver soft skills importantes quando em comparação aos homens. Características distintas da liderança feminina, como evolução no trabalho em equipe, melhoria na comunicação interna e otimização dos resultados financeiros, contribuem para o desenvolvimento sustentável das empresas”, explica Bia. Além disso, a inteligência emocional e a nova perspectiva que as mulheres trazem para os negócios permitem uma gestão mais inclusiva e inovadora.

Encorajar a liderança feminina e combater a discriminação no ambiente de trabalho são passos fundamentais para promover uma verdadeira transformação nas empresas. O Fórum Econômico Mundial sugere medidas práticas como a melhoria dos processos de recrutamento e a definição de políticas salariais justas e transparentes para garantir que as lideranças femininas não apenas prosperem, mas também impulsionem suas organizações para novos patamares de sucesso e inovação. 

Fonte: Brasil 247

Haddad: 'primeiro quadrimestre de 2024 atendeu às expectativas em relação à inflação, ao crescimento e à área fiscal'

 

"Estamos com o nosso desejo de terminar este ano com as contas equilibradas", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou nesta quarta-feira que a equipe econômica deseja terminar o ano com as contas públicas "equilibradas", e disse que o primeiro quadrimestre de 2024 atendeu às expectativas do governo em relação à inflação, ao crescimento e à área fiscal.

Falando em audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, Haddad argumentou que os indicadores econômicos positivos deste ano se devem aos esforços e medidas do Executivo.

"Estamos com o nosso desejo de terminar este ano com as contas equilibradas", disse o ministro.

"O primeiro quadrimestre cumpriu as nossas expectativas, que eram consideradas exageradas até outro dia... Está acontecendo aquilo que nós entendíamos que ia acontecer", acrescentou.

A Receita Federal informou na terça-feira que a arrecadação do governo federal teve alta real de 8,26% em abril sobre o mesmo mês do ano anterior, marcando o quinto recorde para o mês consecutivo. A meta do governo é zerar o déficit primário ao fim do ano.

Mais tarde nesta quarta, o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos; o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron; e o secretário da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas, concederão entrevista coletiva para apresentar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre.

Haddad também exaltou a trajetória de queda da inflação no país, com elogios ao trabalho do Banco Central na gestão da política monetária. Ele disse que a inflação de 2023 foi exacerbada pela desoneração dos combustíveis estabelecida pelo governo anterior.

"O trabalho que foi feito de política monetária para fazer a inflação cair foi muito melhor do que a gente imagina", afirmou o ministro.

Ele indicou que um segundo projeto sobre a regulamentação da reforma tributária do consumo deve ser enviado ao Congresso na próxima semana, afirmando que a entrega depende ainda de negociações com Estados e municípios.

Haddad disse ainda que a equipe econômica do governo federal deseja fazer ajustes na economia brasileira o mais rápido possível, mas ponderou que esse ritmo muitas vezes depende da atuação do Congresso.

Ele apontou que está satisfeito com o andamento da agenda econômica do governo, argumentando que todas as medidas enviadas pelo Executivo ao Congresso receberam um tratamento digno.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prefeito de Porto Alegre culpa esquerda pela falta de manutenção do sistema de contenção de cheias

 

Sebastião Melo disse que as denúncias feitas fazem parte de uma “narrativa mentirosa” criada pela esquerda

Sebastião Melo
Sebastião Melo (Foto: Giulian Serafim/PMPA)

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou em entrevista coletiva na última terça-feira (21) que as denúncias feitas sobre a falta de manutenção no sistema de contenção de cheias da cidade fazem parte de uma “narrativa mentirosa” criada pela esquerda.  “Nos últimos dias, pessoas de esquerda e extrema esquerda tentam montar uma narrativa mentirosa sobre a questão das enchentes em Porto Alegre. Essas pessoas governaram a cidade por 16 anos”, afirmou em referência ao período em que o PT governou a cidade, de 1989 a 2004.

Melo também afirmou que o problema ocorreu na concepção do projeto. “O sistema de proteção vem de 68, 69, quando o Thompson Flores era prefeito. Eu sou o 13º de lá pra cá, o sistema, suas manutenções, seu tempo. Ele precisa ser revisitado”, disse. 

No entanto, documentos divulgados pelo deputado Matheus Gomes (PSOL) apontam que engenheiros do Departamento Municipal de água e Esgotos (Dmae) alertaram a gestão atual sobre os riscos de inundações em bairros de Porto Alegre. Os profissionais teriam constatado necessidade de reparos “urgentes” nas casas de bombas que compõem o sistema contra enchentes da cidade após chuvas que causaram a elevação do Guaíba em novembro de 2023. Os reparos evitariam alagamentos na área central, uma das mais afetadas pela cheia atual.

Questionado pelos jornalistas sobre o alerta, Melo afirmou se tratar de uma “narrativa irresponsável” e minimizou o papel das casas de bombas na prevenção dos alagamentos. “Vocês acham realmente que o problema das enchentes em Porto Alegre foi duas casas de bomba? Será que as pessoas não se dão conta que choveu milhões de metros cúbicos no RS e Porto Alegre está no meio?”, perguntou. 

Quando as águas começaram a invadir os bairros de Porto Alegre, apenas quatro das 23 casas de bombas estavam funcionando. Com o religamento de outras seis estações, o nível da água baixou e impediu que a situação piorasse após o repique do Guaíba e superar os 5 metros na semana passada.

Fonte: Brasil 247