segunda-feira, 13 de maio de 2024

Requião ingressa com ação popular contra privatização da Eletrobras por Bolsonaro

 

Ex-governador contesta privatização da elétrica na Justiça do Paraná

Roberto Requião
Roberto Requião (Foto: Eduardo Matysiak/Divulgação)

 

O ex-governador do Paraná Roberto Requião ingressa nesta segunda-feira (13) com uma ação popular contestando a privatização da Eletrobras, realizada no governo de Jair Bolsonaro.

Em vídeo nas redes sociais na última quinta-feira (9), Requião classificou a privatização da elétrica como um "escândalo" e "roubo'', citando problemas como a perda do poder de voto da União no conselho e os elevados salários pagos aos diretores da companhia. 

"Os salários dos diretores eram razoáveis antes. Nas mãos privadas os salários de cada diretor subiram para mais de 680 mil reais ao mês,", disse Requião. "Estou trabalhando nisso. Com informações do eletricitário Victor Costa e com o apoio inteligente e competente Cláudio Neto, advogado de Brasília, vamos ingressar na segunda-feira com uma ação popular", complementou. 

No início de abril, a pedido da Advocacia-Geral da União, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais 90 dias o prazo dado à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) para buscar uma solução consensual na demanda proposta ao STF pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), envolvendo o poder de voto da União na Eletrobras.

Na ação direta de inconstitucionalidade, o presidente da República sustenta que, após o processo de desestatização da Eletrobras e a alteração de seu estatuto social, a União manteve cerca de 42% das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que teve reduzido o direito de exercício de voto a menos de 10% do capital votante. 

Na ação, o presidente argumenta que a limitação é desnecessária, já que não condiciona o êxito da desestatização. Ele alega ainda que é desproporcional o ônus imposto à União quando contraposto ao patrimônio público investido e ao interesse social em jogo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

 

Bairros de Gramado e Pelotas são evacuados com as fortes chuvas no RS


Prefeitura de Pelotas já havia solicitado que moradores de áreas de riscos deixassem suas casas. Foto: Michel Corvello/Divulgação

 As cidades de Gramado e Pelotas, ambas do Rio Grande do Sul, tiveram que ser evacuadas em meio às fortes chuvas que atingem o estado. A Prefeitura do primeiro município emitiu um alerta para que os moradores deixassem suas casas no último sábado (11).

Na ocasião, o alerta foi enviado a 16 pontos do município, sendo quatro deles em estado de monitoramento permanente: os bairros de Três Pinheiros e Piratini, o loteamento Orlandi e o condomínio Alphaville. A cidade registrou sete mortos até o momento e uma rua desmoronou por conta de infiltrações.

A Defesa Civil realizou contato prévio com moradores de áreas de risco e 751 pessoas estão desalojadas na cidade, em casas de familiares e amigos, enquanto outros 223 estão em abrigos do poder público.

Rua desmoronou por uma infiltração de água, segundo a Prefeitura de Gramado. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Pelotas afirmou que 24 áreas do município, que fica na região da Lagoa dos Patos e é uma das que mais possuem preocupações com as chuvas. A previsão é que o canal São Gonçalo ultrapasse o maior nível já registrado e a gestão municipal tem mantido um mapa de risco que traz um alerta em tempo real das regiões com potencial de enchente.

O canal chegou a 2,88m na noite deste domingo (12), maior nível registrado desde 1941, quando o nível de enchente chegou ao mesmo patamar. A previsão de especialistas da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) é que o recorde seja ultrapassado com a maré alta e a continuidade das chuvas.

O estado passa por uma catástrofe causada com as fortes chuvas desde a semana passada. No total, são 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados no estado.

Fonte: DCM

VÍDEO – Voluntário encontra o próprio cachorro durante resgate no RS: “É o Pouca Pata”

 

Gilvânio Abreu da Silva encontrou seu cão, o “Pouca pata”, enquanto resgatava animais em Novo Hamburgo (RS). Foto: Reprodução

Um voluntário de resgate de animais em Novo Hamburgo (RS) encontrou seu próprio cachorro enquanto buscava animais que foram deixados na cidade em meio à catástrofe. Gilvânio Abreu da Silva é socorrista e se emocionou ao encontrar o “Pouca pata”.

“O meu cachorro está ali. Eu vou pegar ele. É o Pouca Pata. Pouca pata, vem”, afirmou o socorrista. O nome do animal se dá por ele não ter uma das patas. O próprio dono do pet, Gilvânio, usa prótese em uma das pernas.

“Ele é que nem o dono, esse é o legítimo, que nem o dono”, brincou o voluntário após encontrar o animal, que estava perdido há sete dias. Ele estava junto de um grupo que saiu de Belo Horizonte (MG) para ajudar nos resgates.

Veja o momento:


Fonte: DCM

Lula vai suspender dívida do RS por três anos e zerar taxa de juros


O presidente Lula e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Foto: Ricardo Stuckert/PR

 O governo Lula vai suspender a dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos e zerar a taxa de juros cobrada sobre as parcelas no período. O projeto deve dar um alívio de R$ 11 bilhões ao governo gaúcho e também auxiliar os municípios que estão em situação de calamidade que possuem dívida com o Estado.

A medida deve ser anunciada oficialmente na tarde desta segunda (13), quando o presidente se reúne virtualmente com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O estado tem somado prejuízos bilionários em meio à catástrofe causada pelas fortes chuvas.

A proposta do governo prevê que o dinheiro economizado pelo estado com a suspensão da dívida deve ser integralmente destinado a um fundo público específico, que será criado para financiar ações de enfrentamento e mitigação dos danos causados pelos temporais.

As ações devem incluir obras de reconstrução, melhoria ou ampliação da infraestrutura afetada, mitigação de efeitos dos fenômenos que causaram a calamidade, contratação de mão de obra temporária, financiamento para remoção de famílias e empresas de áreas de risco, aquisição de materiais e equipamento, e a contratação de serviços necessários para enfrentar a tragédia.

Vista aérea de Montenegro (RS) inundado. Foto: Reprodução/Prefeitura de Montenegro

O governo Lula vem estudando a medida desde a semana passada. O objetivo é evitar que o Executivo estadual retome os pagamentos devendo um valor ainda maior à União. A ideia da gestão petista é criar um arcabouço permanente para permitir a suspensão de dívidas de estados em casos de calamidade reconhecida pelo Congresso nacional.

Com isso, o Rio Grande do Sul poderá acionar o gatilho imediatamente, mas outros estados poderão ser beneficiados futuramente, caso eventos dessa natureza se repitam. A proposta será feita por meio de um projeto de lei complementar e enviada ao Congresso Nacional.

O texto ainda estabelece regras para que o ente beneficiado dê publicidade à aplicação dos recursos, comprovando a relação entre o alívio da dívida e as ações desenvolvidas pelo Executivo, e prevê um prazo para que os governos estaduais ou municipais apresentem um plano de trabalho ao Ministério da Fazenda.

Até o momento, a catástrofe deixou 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados no estado. Técnicos do governo gaúcho calculam que a restauração só da infraestrutura pública atingida pelas chuvas deve custar ao menos R$ 19 bilhões.

Fonte: DCM

Bolsonaro segue internado sem previsão de alta, diz hospital


O ex-presidente Jair Bolsonaro no hospital Vila Nova Star, em SP. Foto: Reprodução

 Internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde a última segunda-feira (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem previsão de alta, conforme afirmou a equipe médica nesta segunda-feira (13). Ele trata uma erisipela na perna esquerda, apresentando evolução clínica favorável, sem febre.

Com compromissos cancelados para o mês de maio devido aos problemas de saúde, Bolsonaro foi transferido às pressas para a capital paulista durante agenda em Manaus, devido à doença de pele e uma obstrução intestinal. Desde 2018, quando foi esfaqueado, o ex-presidente enfrenta problemas de saúde e já passou por cinco cirurgias.

Apesar do período hospitalizado, Bolsonaro tem compartilhado vídeos caminhando e realizando fisioterapia. Ele também afirmou que tem participado, de forma remota, de eventos políticos além de receber visitas, como a do governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fonte: DCM

Governo compra 1 milhão de toneladas de arroz porque Bolsonaro zerou estoques; entenda

 

Armazenamento de arroz. Foto: reprodução

Na última quarta-feira (8), o governo Lula autorizou a compra 1 milhão de toneladas de arroz após produtores do Rio Grande do Sul serem prejudicados pelas cheias que atingem o estado. O gasto poderia ser minimizado se houvesse estoque suficiente de grãos armazenados para ocasiões como esta além do controle do preço, mas a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou a quantidade dos mantimentos até 2022, impedindo o reabastecimento durante 2023 e o início de 2024.

As reservas públicas de arroz foram zeradas oficialmente em dezembro de 2022, o último mês do governo Bolsonaro, uma medida que data da última década e que esvaziou não apenas o arroz, mas também outros alimentos essenciais, como feijão, trigo e café.

Esses estoques, considerados fundamentais para controlar preços e garantir abastecimento em emergências, são mantidos desde os anos 1960, mas foram reduzidos drasticamente ao longo dos anos.

Apesar das preocupações com a oferta após as cheias no RS, o governo assegura que não há previsão de falta de arroz. Mais de 80% da safra atual já foi colhida, minimizando os riscos imediatos. A autorização para importação na última sexta-feira (10) foi justificada como uma medida preventiva para evitar altas nos preços, uma das funções dos estoques públicos.

Estoques de arroz foram zerados em 2022. Foto: reprodução

Especialistas destacam que a ausência de estoques públicos de alimentos representa uma falha do Estado, especialmente em situações de emergência como as atuais cheias. “Os estoques públicos foram pensados exatamente para eventos como essa enchente, ou seja, situações que possam gerar um problema de oferta interna”, destacou Izete Bagolin, professora titular de Economia do Desenvolvimento e Serviço Social da PUC-RS, em entrevista ao Uol.

Embora o governo tenha anunciado a intenção de retomar a formação dos estoques desde junho do ano passado, até o momento, apenas o milho teve uma reposição significativa. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) explica que a ausência de reposição no caso do arroz se deve ao preço de mercado, que não atingiu o patamar mínimo estabelecido por lei.

“É possível, porém, formar estoques públicos sem depender da queda do preço. Em geral, a Conab não repõe estoques durante as altas de preço porque, ao comprar do agricultor, estaria reduzindo a oferta do produto no mercado e estimulando ainda mais inflação”, explicou a Conab em nota ao UOL.

“A não existência de estoques governamentais de outros produtos, além do estoque de milho formado em 2023, deve-se ao fato de os preços de mercado, neste caso, os do arroz, terem se apresentado superiores aos preços mínimos estabelecidos, impedindo a ação governamental no âmbito da política [de formação de estoques públicos]”, finalizou.

Fonte: DCM

VÍDEO – Rua desmorona em Gramado em meio às chuvas no RS

 

Rua desmoronou por uma infiltração de água, segundo a Prefeitura de Gramado. Foto: Reprodução

Em Gramado (RS), uma rua no bairro Piratini desmoronou após as fortes chuvas que atingem o estado e provocam uma catástrofe. Segundo a Prefeitura da cidade o asfalto da Rua Henrique Bertoluci cedeu por conta de uma infiltração causada pela água.

Moradores tiveram que sair de casa por questões de segurança das casas. Sete pessoas morreram até o momento em Gramado por conta de deslizamentos de terra e a Defesa Civil afirmou que seis bairros já foram evacuados.

Segundo boletim divulgado pela Prefeitura de Gramado no último sábado (11), 974 pessoas estão fora de casa por conta dos temporais. Foram identificados diversos problemas em casas no município, como infiltrações em imóveis, deslizamentos de terra e casas que desmoronaram.

Um caso similar ocorreu em novembro de 2023 em Gramado. Na ocasião, rachaduras gigantes apareceram em diferentes áreas da cidade e um edifício, o Ana Carolina, chegou a desabar. Mais de 500 pessoas foram tiradas dos locais afetados e o caso causou duas mortes.

À época, o solo teve movimentações incomuns após fortes chuvas, diversas regiões foram isoladas por autoridades e alguns bairros foram evacuados.

Gramado é um dos 447 municípios gaúchos afetados pelos temporais que ocorrem há mais de 10 dias no estado. Até o momento, a catástrofe deixou 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados.

Fonte: DCM

Por que Moraes mudou postura sobre Bolsonaro e aliados no STF

 

Bolsonaro e Moraes em evento no TST. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem adotado uma postura mais cautelosa em relação aos casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados nos últimos meses, indicam fontes próximas à corte. Essa abordagem visa reduzir os atritos com o Congresso e os ataques contra o Judiciário por parte dos apoiadores de Bolsonaro, além de evitar a percepção pública de que o ex-presidente está sendo perseguido pelo STF.

De acordo com pessoas com conhecimento dos bastidores do STF, essa mudança de tom não é exclusiva de Moraes, mas também é observada em outras autoridades ligadas a tribunais superiores, como o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano de Azevedo Marques, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O episódio que exemplifica essa nova abordagem ocorreu em fevereiro, quando o passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes, como parte da operação Tempus Veritatis. Apesar disso, não foram tomadas medidas mais drásticas contra o ex-presidente desde então.

Outro momento que despertou atenção foi a revelação de que Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria após a apreensão do passaporte, levantando a possibilidade de que Moraes determinasse sua prisão.

No entanto, o ministro alegou que “não há elementos concretos que indiquem —efetivamente— que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”, apesar do aceno com a possibilidade de escapar do alcance da PF.

Bolsonaro na embaixada húngara. Foto: reprodução

Recentemente, Moraes decidiu pela soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que estava preso desde março. Além disso, o acordo de colaboração premiada do militar foi mantido integralmente, após análise da Polícia Federal e manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República.

No TSE, tribunal presidido por Moraes, também houve uma situação favorável aos bolsonaristas, com a suspensão do julgamento sobre o senador Jorge Seif (PL-SC), que corria o risco de perder o mandato. O ministro Marques, relator do caso, pediu mais provas no processo e suspendeu o julgamento, contando com a concordância da maioria do tribunal.

Fonte: DCM

Rio Grande do Sul tem queda brusca de temperatura nesta segunda-feira


Previsão traz alerta sobre possível formação de ciclone extratropical


A previsão do tempo para esta segunda-feira (13) indica a passagem de uma nova frente fria mais intensa sobre o Sul do Brasil, incluindo a possível formação de um ciclone extratropical nas proximidades da costa da região, o que pode causar o aumento da intensidade dos ventos.

A informação sobre o evento extremo no Rio Grande do Sul consta de nota técnica conjunta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada no sábado (11).

Nos dias seguintes, somada à frente fria, uma massa de ar frio e seco vai provocar queda da temperaturas e possibilidade de chuva na próxima semana. O alerta laranja do Inmet sobre a queda de temperatura atinge 100% do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e boa parte do Paraná (noroeste, sudoeste, sudeste, nordeste e centro-sul do estado), além do centro-sul do Mato Grosso.

As mais baixas temperaturas no Rio Grande do Sul ficam entre 0°C e 5°C no centro-sul e na Serra Gaúcha. Na capital, Porto Alegre, nesta terça-feira (14), a temperatura vai variar de 10°C a 16°C, e haverá poucas nuvens.

A nova massa de ar frio deve tornar a quarta-feira (15) o dia mais frio deste ano no Rio Grande do Sul. Há previsão de geada ao amanhecer na Campanha, no Planalto e na Serra, informou o site de meteorologia Climatempo.

Chuvas

Apesar do frio, as chuvas e a nebulosidade devem dar uma trégua no Rio Grande do Sul neste início de semana. O Rio Grande do Sul tem sofrido com as consequências dos temporais que caem no estado há duas semanas. No entanto, as autoridades gaúchas alertam a população para o risco de novas enchentes, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, e para a iminente queda de temperatura.

De acordo com o Climatempo, a chuva cai com menos intensidade nesta segunda-feira em parte do Rio Grande do Sul, nas Missões, no noroeste do estado. Na Grande Porto Alegre, no período da tarde, deve chover fraco, e o tempo começa a se firmar na noite de hoje. Situação semelhante na região de Santa Maria, Bagé e a Campanha Gaúcha, região que se estende ao longo da fronteira com o Uruguai, onde haverá chuviscos, mas nuvens durante todo o dia.

Porém, ainda tem previsão de chuva forte na região de planalto gaúcho (Passo Fundo, Cruz Alta), noroeste e litoral norte gaúcho. Na região mais elevada da serra gaúcha, a chuva ainda deve cair forte e volumosa, prevê o Clima Tempo.

A volta da chuva está prevista para quinta-feira (16).

Ventos

Nesta segunda-feira, o Inmet emitiu aviso amarelo, que representa perigo em potencial, devido aos ventos costeiros, que podem até movimentar dunas sobre construções na orla. As áreas afetadas pela intensificação dos ventos podem ser a região metropolitana de Porto Alegre e o sudeste do Rio Grande do Sul, o sul de Santa Catarina e a grande Florianópolis. O alerta é válido até 10h desta terça-feira (14).

As rajadas de vento continuarão partindo do setor sul e dificultando o escoamento das águas da Lagoa dos Patos para o Oceano Atlântico, com a consequente possibilidade de alagamentos dos municípios da região mais ao sul do estado.

Os ventos sudoeste/sul que sopram constantemente na costa do Rio Grande do Sul, podem chegar a 90 quilômetros horários (km/h). Com o mar agitado, a Marinha do Brasil alerta para ressaca no litoral gaúcho. As ondas podem variar de 2,5m a 3,0m de altura.

Fonte: Agência Brasil

CPI ouve ex-árbitro suspeito de interferir em resultados de jogos


Glauber do Amaral Cunha falará em sessão secreta no Senado


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga manipulação de resultados do futebol e fraudes de apostas esportivas terá nesta segunda-feira (13) uma sessão secreta para ouvir o ex-árbitro de futebol Glauber do Amaral Cunha.

Há suspeitas de que o ex-árbitro tenha cobrado propina após interferência no resultado de um jogo do campeonato carioca. As suspeitas ganharam força com depoimento (também em sessão secreta) do dono do Botafogo, o empresário John Textor, em abril.

“A convocação de uma sessão secreta se faz necessária para proporcionar um ambiente no qual o depoente se sinta confortável para compartilhar detalhes cruciais sem receio de represálias ou comprometimento de sua segurança pessoal ou profissional. A confidencialidade é fundamental para garantir a cooperação total do depoente e para preservar a integridade do processo de investigação”, justificou o senador Carlos Portinho (PL-RJ), autor do requerimento em que é pedida a reunião secreta para ouvir o ex-árbitro.

Manipulação

Em depoimento, Textor reiterou aos parlamentares que tem provas sobre manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de futebol de 2022 e 2023. As denúncias constam, segundo ele, em análises de jogos da Good Game!, empresa francesa que avalia arbitragem com ajuda de inteligência artificial.

Durante a sessão secreta, o dono do Botafogo teria apresentado nomes de possíveis envolvidos, entre jogadores, árbitros e dirigentes. “Não venho com evidências de pagamentos em dinheiro. A nossa evidência diz como os jogos são manipulados e não o porquê, a motivação”, afirmou Textor sobre o tipo de denúncia.

"Não venho aqui para ganhar um troféu ou ser congratulado. O que nós descobrimos não é nada diferente do restante do mundo, Bélgica, França, toda a Europa. A manipulação de resultados [no esporte] é uma realidade, e devemos deixar nossa paixão de lado e o que ocorreu no ano passado pode ter ocorrido outras vezes", acrescentou.

Textor também falou sobre a existência de um áudio que comprometeria um árbitro. O dono do Botafogo já havia declarado que clubes como São Paulo e Palmeiras teriam sido beneficiados, mas reforçou que não fazia acusação aos times nem aos seus dirigentes.

Fonte: Agência Brasil com informações da Agência Senado

RS repassará parte de doações por Pix a cerca de 45 mil famílias


Campanha de doação arrecadou R$ 93,47 milhões


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou nesta segunda-feira (13) que a maior parte dos R$ 93,47 milhões doados por pessoas de todo o Brasil e do exterior via Pix serão distribuídos na forma de um auxílio emergencial de R$ 2 mil para 45 mil famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril.

“Estamos estimando ajudar cerca de 45 mil famílias”, informou Leite, durante coletiva de imprensa, na manhã de hoje. Segundo ele, parte do valor recebido será dividido entre famílias desabrigadas ou desalojadas de cidades em situação de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil estadual.

“Os recursos irão diretamente para as mãos das pessoas. Para estimulá-las a reconstruir suas vidas”, comentou Leite, acrescentando que também poderão requerer o auxílio as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

Para ser contemplada, a família não pode ter renda superior a três salários-mínimos, nem ser beneficiária do programa estadual Volta Por Cima, que destina R$ 2,5 mil para famílias pobres e extremamente pobres – e para o qual o governo gaúcho afirma já ter liberado cerca de R$ 50 milhões.

Para acelerar a chegada de recursos às vítimas de enchentes, o critério de distribuição começará pelas áreas mais afetadas que já tenham condições de iniciar o processo de recuperação e reconstrução.

“Claro que R$ 2 mil reais não resolve tudo, mas é uma ajuda importante para muita gente que perdeu tudo. E haverá outros programas feitos em parceria com o governo federal e com as prefeituras para podermos atender pessoas com renda familiar até 3 salários-mínimos.”

Leite prometeu que a aplicação dos recursos será feita com total transparência, com a publicação de informações nos portais oficiais, incluindo a relação das famílias atendidas. Além disso, a empresa de consultoria Ernest Young vai auditar a prestação de contas do comitê gestor.

O auxílio será creditado em um cartão pré-pago, emitido pela Caixa Econômica Federal, em nome do responsável familiar. O valor poderá ser sacado em agências ou pontos de atendimento da Caixa, além de ser utilizado para pagamentos em lojas através da função débito.

A decisão de dividir o valor arrecadado por meio da campanha de doações Pix, destinando R$ 2 mil para cada família, foi tomada pelo Comitê Gestor dos recursos, que reúne representantes do governo estadual e da sociedade civil organizada, como a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado, Rotary e Lions Club, além da Central Única das Favelas (Cufa) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), entre outras entidades.

O Comitê Gestor também decidiu que uma pequena parte do dinheiro já arrecadado será usado para a compra de 30 mil cobertores, que ajudarão os atingidos pelas chuvas a enfrentar o frio. As peças estão sendo adquiridas por R$ 660 mil, de um fornecedor de Três Lagoas (MS), e devem ser entregues no estado entre hoje e amanhã (14).

Fonte: Agência Brasil

Itamaraty confirma adiamento de viagem de Lula ao Chile em virtude das enchentes no RS

 

Lula planejava embarcar para o país vizinho para uma reunião bilateral com o presidente do Chile, Gabriel Boric, e retornar ao Brasil no dia seguinte

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por adiar a sua viagem ao Chile, devido à catástrofe climática no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pelo Itamaraty. “A visita do presidente, inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução. Novas datas para a visita, e também para o briefing a respeito da agenda da viagem, serão comunicadas oportunamente”, diz a nota.

Lula planejava embarcar para o país vizinho para uma reunião bilateral com o presidente do Chile, Gabriel Boric, e retornar ao Brasil no dia seguinte.

Ultimas atualizações - Dados divulgados pela Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura) do Rio Grande do Sul, dão conta que o lago Guaíba registrou 4,70 metros na manhã desta segunda-feira (13), muito acima da cota de alerta de 2,5 metros. Esta situação é resultado das chuvas intensas que assolaram o estado neste final de semana. 

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Equipe de reportagem é expulsa por voluntários no RS ao som de “Globo Lixo”



Equipe de reportagem é escoltada ao som de xingamentos. Foto: Reprodução

 O fotógrafo e estrategista digital Felipe Nogs, voluntário que auxilia no resgate de pessoas no Rio Grande do Sul, publicou no X, antigo Twitter, neste domingo (12), um vídeo em que uma equipe de reportagem da TV Globo é hostilizada por outros ajudantes. Os repórteres precisaram ser escoltados pela Polícia Militar após as críticas.

Nas imagens, um grupo de agentes protege o carro com a equipe da televisão enquanto a multidão enfurecida entoava vaias em direção ao automóvel e gritava “Globo Lixo”. Um policial que protegia a equipe exclamou: “Só não pode atirar nada neles”.

O veículo foi manobrado e deixou o local ao som de comemorações dos voluntários. Um indivíduo fardado com o uniforme da Polícia Civil gaúcha se aproximou de uma das presentes e disse: “Fez bem!”. “Gostou né?!”, respondeu ela.

Nogs revelou que auxiliou a saída do grupo de jornalistas no local e, por isso, também sofreu ameaças. Ele contou que decidiu deixar o local logo em seguida. “Ontem, após auxiliar na saída da equipe da Globo por segurança, sofri algumas ameaças e também decidi ir embora”, disse. “É difícil de compreender a importância da imprensa neste momento. Ela pode cometer erros, mas é fundamental que ela siga fazendo seu trabalho. É através dela que o Brasil poderá entender que o pior ainda não passou”

Confira o vídeo:

Fonte: DCM