O influenciador Felipe Neto desmentiu as matérias da Globo e Folha de S.Paulo que afirmam que o desemprego subiu para 7,9%. Ele afirma que “o dado é enganoso” e diz que as publicações são “sensacionalistas”.
Ele explica que esse é o menor índice de desemprego para o 1º semestre do ano em 10 anos e elogia o texto publicado pelo portal UOL, que deixa claro que a taxa de desemprego caiu e destaca que é o melhor número no período.
“Basta ler as matérias e você descobre a má intenção das chamadas de Globo e Folha”, diz o influenciador no X (ex-Twitter). Leia o texto na íntegra:
É verdade q o desemprego SUBIU para 7,9%?
O dado é enganoso.
As chamadas gigantescas na Globo e Folha são sensacionalistas. É puro suco de mau jornalismo.
Esse é o menor índice de desemprego para o 1° trimestre do ano desde 2014! Isso mesmo.
Globo diz que desempregou “subiu” 7,9%. Foto: Reprodução
A chamada do UOL foi honesta e pautada no bom jornalismo.
Como pode? Globo e Folha falam “desemprego sobe”, já o UOL fala “desemprego cai”. Quem está certo?
Para isso, basta ler as matérias e você descobre a má intenção das chamadas de Globo e Folha…
Portal UOL deixa claro que desemprego “caiu”. Foto: Reprodução
O desemprego é avaliado por trimestre.
O último trimestre (outubro, novembro e dezembro) é sempre o de maior oferta de empregos, pq é o maior movimento do comércio disparado. Natal, Black Friday, etc.
O 1° trimestre (janeiro, fevereiro e março) é sempre o pior.
Texto explica oscilações na taxa de desemprego. Foto: Reprodução
O Brasil ter atingido 7,9% de desemprego no 1° trimestre de 2024 é um número EXCELENTE!
É o menor desemprego pro 1° trimestre desde 2014.
O mercado previa 8,1%!
No último ano de Bolsonaro (2022) o desemprego no 1° trimestre foi de 11,1%!!! Hoje é 7,9%! Vcs têm noção disso?
g1 noticia que desempregou ficou “estável” no 1º semestre de 2024. Foto: Reprodução
Agora, pq não noticiar q “Desemprego tem o menor índice desde 2014”?
Qual a intenção por trás desses veículos? Isso é claramente intencional. Então por quê?
Parabéns ao UOL por ter feito a chamada e a matéria falando a verdade.
UOL foi o único a destacar que essa é a menor taxa em 10 anos. Foto: Reprodução
Dado consta do Caderno do Clima, divulgado nesta terça-feira
A Petrobras anunciou redução de 41% nas emissões de gás carbônico (CO2), no período de 2015 a 2023. O dado consta da mais recente edição do Caderno do Clima, divulgada nesta terça-feira (30). O CO2, também chamado dióxido de carbono, é um dos principais gases causadores do efeito estufa.
Na avaliação do diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, esse foi um “resultado excepcional”. No Caderno do Clima publicado no ano passado, a redução das emissões absolutas operacionais alcançou 39% de 2015 a 2022.
Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Tolmasquim afirmou que o resultado significa que a Petrobras produziu a mesma quantidade de gás e petróleo, emitindo menos CO2, mesmo com novas plataformas que entraram em operação em 2023. Esse foi também o melhor resultado da história da empresa em termos de diminuição de emissões.
A publicação revela também que a emissão de metano (segundo, dentre os três gases que agravam o efeito estufa) foi reduzida em 68%.
“Isso é relevante porque, porque apesar de o CO2 ser mais abundante, o metano tem maior impacto sobre o aquecimento global. Para ter uma ideia, no período de 100 anos, uma molécula de metano tem um poder de aquecimento 25 vezes maior que o de CO2. Então, você reduzir o metano tem um benefício para o clima bastante importante”.
A publicação mostra ainda que, na área de exploração e produção (EP) de petróleo, a companhia atingiu a menor intensidade de emissão – que é a relação de quanto se emite por barril de petróleo. A intensidade de emissão foi de 14,2 quilos de CO2 por barril. A média mundial é em torno de 18 quilogramas.
Resiliência
Outro tema comentado pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade foi a resiliência do planejamento da expansão de petróleo, ou seja: adaptar o planejamento diante do cenário mundial. Isso porque a Agência Internacional de Energia prevê chegar a 2050 com meta mundial de produção de 57 milhões de barris diários. Atualmente, o mundo consome 100 milhões de barris/dia, mas com a transição energética, a tendência é de queda na demanda pelo recurso.
“A Petrobras tem que se preparar para esse mundo com demanda menor”, disse. Segundo Tolmasquim, com esse cenário, o aquecimento global chegaria a 1,7 graus Celsius (°C), próximo à meta ideal de 1,5 °C.
Para fazer parte desse mundo futuro, é preciso produzir petróleo a um custo competitivo e que emita menos gases de efeito estufa, porque esse será o produto mais demandado no futuro, indicou. “A gente não vai fazer investimentos de que vai se arrepender no futuro. O que a gente está fazendo são investimentos em que há confiança de que serão rentáveis, mesmo em um mundo que demanda menos petróleo”.
Para o diretor, esse é um elemento importante para os investidores da Petrobras, porque significa que a empresa está sendo cautelosa e que o seu portfólio se adapta ao cenário futuro.
Diversificação
Segundo Maurício Tolmasquim, para reduzir a pegada de carbono, a empresa está diversificando o portfólio de produtos que emitem menos gases de efeito estufa. Para isso, o Plano Estratégico 2024/2028 prevê investimentos da ordem de US$ 11,5 bilhões, dos quais US$ 5,5 bilhões destinados a investimentos em fontes renováveis, ou energias de baixo carbono. Nesse conjunto estão usinas eólicas em terra e biocombustíveis.
Em paralelo, a Petrobras está estudando as áreas de captura e armazenamento de carbono, de hidrogênio verde e de éolicas ‘offshore’ (no mar). Com relação ao hidrogênio, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade disse estar entusiasmado, porque a empresa consome e produz a maior quantidade de hidrogênio cinza do país, produzido a partir de gás natural.
Estudos indicam que, em 2030, o hidrogênio verde, feito a partir de renováveis, pode ser mais competitivo que o cinza e que o Brasil poderá ser um dos países do mundo com menor custo para o hidrogênio verde.
“Isso abre um potencial enorme para a Petrobras não só produzir para a sua própria atividade, mas para outras atividades que são difíceis de eletrificar, como siderurgia, cimento, petroquímica, fertilizantes. E é o que a Petrobras sabe fazer. Está dentro do seu business.”
Segundo o diretor, no entanto, os investimentos em geração de energia por usinas eólicas em alto mar são planos de longo prazo, por algumas razões.
“Pode ser que no futuro ela seja interessante para edificar nossas plataformas. Além disso, ainda não tem marco regulatório, porque a lei não foi votada. Mas a gente tem que se preparar porque a empresa é offshore, trabalha no mar. Existe uma sinergia entre a exploração e produção de petróleo e a atividade da geração eólica offshore. A gente tem que se preparar agora para quando for mais viável”.
Captura de CO2
O diretor também demonstrou entusiasmo também captura e armazenamento de CO2. A companhia descobriu que, ao longo da costa brasileira, existem reservatórios salinos que podem armazenar quantidades gigantescas de CO2. Hoje, a Petrobras já é a empresa que mais captura CO2 do mundo: 25% de CO2 reinjetados no mundo foram injetados pela Petrobras, no ano passado.
“A gente pode reinjetar os reservatórios salinos próximos à costa, o que permite capturar o CO2 das refinarias, descarbonizar as refinarias ainda mais, mas não apenas isso. A gente pode vender serviços para outras empresas, capturando CO2 delas”.
A ideia, segundo Tolmasquim, é construir bases operacionais para descarbonização ao longo da costa. “Vejo isso como um grande negócio para a Petrobras. A gente vai continuar estudando como tirar petróleo no mundo do mar e, aqui, vai botar CO2 no fundo do mar. E o geólogo vai ter o seu trabalho. Tem a ver com a nossa atividade e é uma área bastante promissora”.
Em relação aos biocombustíveis, Maurício Tolmasquim salientou que a companhia já tem plantas de coprocessamento em que entra óleo vegetal ou gordura animal e sai diesel com 5% de conteúdo renovável. A Petrobras já tem duas plantas operando e planeja construir mais duas.
A companhia está construindo duas outras plantas para produção de combustível renovável para aviação, denominado SAF, que pode reduzir a emissão de CO2 entre 70% e 90%, em comparação com o querosene de aviação. No processo de produção entram 100% de óleo vegetal ou gordura animal e sai o SAF, combustível avançado para aviação. “As perspectivas são muito boas”, concluiu o diretor.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil.
No acumulado do ano, saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos 3 primeiros meses de 2023
O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2010. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.
Números
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.
O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.
O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.
A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.
Regiões
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.
Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.
Fonte: Agenda do Poder com informações daAgência Brasil.
A diária da suíte onde a cantora está instalada começa em R$ 8.226, mas o valor pode variar de acordo com a temporada
Com a pompa e o luxo dignos de sua fama, Madonna ocupa o sexto andar do icônico Copacabana Palace, um dos mais tradicionais hotéis do Rio de Janeiro, até o próximo domingo (5). A cantora e sua equipe desfrutam de uma série de mimos, incluindo uma piscina exclusiva para o andar, apelidada de “black pool”.
A suíte de Madonna, com aproximadamente 100 metros quadrados, oferece uma cama king size, um banheiro revestido de mármore, serviço de mordomo e uma variedade de mimos personalizados, adaptados à personalidade do cliente.
O sexto andar do Copacabana Palace abriga sete suítes-coberturas, que já hospedaram nomes como Katy Perry, Gisele Bündchen, Brigite Bardot e Richard Gere.
A diária da suíte onde a cantora está instalada começa em R$ 8.226, mas o valor pode variar de acordo com a temporada. Ao todo, a equipe de Madonna ocupa 90 quartos em todo o hotel.
O Copacabana Palace, reconhecido com quatro estrelas no guia de viagens da Forbes, destaca-se entre os hotéis do Rio de Janeiro. Outros três estabelecimentos da cidade foram mencionados na mesma publicação na categoria “recomendados”: Fairmont, Fasano e Santa Teresa Hotel.
Experiência Gastronômica
O café da manhã, incluso na diária, oferece uma seleção de pães frescos, ovos, bacon, cereais e frutas da estação, acompanhados de café, chá e chocolate. No entanto, essa seleção pode ser personalizada para atender ao gosto do hóspede, desde uma simples torrada até uma refeição mais elaborada.
No cardápio do hotel, uma garrafa de água mineral custa R$ 16, uma lata de cerveja R$ 22 e uma garrafa de espumante chega a custar R$ 6.500.
Opções mais leves incluem queijo cottage e peito de peru, enquanto os hóspedes com alergias ou restrições alimentares podem solicitar um menu personalizado.
Outros itens disponíveis são suco verde, granola caseira e panquecas. E para uma experiência mais autenticamente brasileira, o hotel também oferece açaí e pão de queijo, caso Madonna queira provar um toque local durante sua estadia.
Levantamento do Paraná Pesquisas indica
ainda que 49,9% dos entrevistados na capital fluminense reprovam a
administração do presidente
A mais recente
pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas revela que a maioria dos eleitores do
Rio de Janeiro desaprova o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como
presidente da República. Divulgado nesta terça-feira (30), o estudo indica que
49,9% dos entrevistados na capital fluminense reprovam a administração do
presidente, enquanto 46,6% aprovam seu desempenho. Além disso, 3,5% dos
participantes optaram por não responder ou não opinar.
Comparativamente, em novembro do ano anterior, Lula obteve
uma aprovação de 48,4% e uma reprovação de 48,3% entre os eleitores cariocas,
indicando um empate técnico na ocasião.
As avaliações negativas ('ruim' ou 'péssima') foram expressas
por 40,7% dos eleitores, enquanto 34% deram notas 'ótima' ou 'boa'. Outros
22,8% classificaram a gestão como 'regular'.
A pesquisa entrevistou 800 eleitores na cidade do Rio de
Janeiro entre os dias 24 e 29 de abril, com uma margem de erro de 3,5 pontos
percentuais e um nível de confiança de 95%.
Texto abrirá espaço para que o governo gaste mais R$ 15 bilhões. Artigo faz parte da negociação entre o governo e o Congresso por emendas parlamentares
O presidente da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP),
decidiu nesta terça-feira (30) adiar mais uma vez a votação do projeto que
determina a volta da cobrança do DPVAT, o seguro para cobrir indenizações a
vítimas de acidentes de trânsito.
A votação, que já havia sido adiada anteriormente, foi
postergada novamente, concedendo mais tempo para que os senadores analisem o
texto proposto, informa o g1. Se aprovado na comissão, o projeto
ainda terá que passar pelo plenário.
O projeto em questão prevê que o pagamento do DPVAT ocorra uma
vez ao ano e seja obrigatório para os proprietários de carros e motos. No
entanto, o valor da taxa ainda não foi definido.
Este adiamento ocorre em meio a um contexto político
marcado por negociações e acordos. Na votação da matéria na Câmara dos
Deputados, um acordo entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o
ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), resultou na aprovação de um artigo que
terá impacto significativo nos gastos do governo. Este artigo, na prática,
possibilitará um aumento de gastos governamentais em R$ 15 bilhões. A mudança
será realizada na lei do novo regime fiscal, em vigor desde 2023. O dispositivo
permite que o governo, caso registre crescimento na receita em relação ao ano
anterior, abra créditos suplementares no orçamento.
Os R$ 15 bilhões adicionais serão
direcionados para diversas finalidades, incluindo a recomposição de bloqueios
no orçamento e o financiamento de cerca de R$ 3 bilhões em emendas de comissão
do Congresso.
Evento na Neo Química Arena começará com
discursos de líderes sindicais
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (1º) da cerimônia em
comemoração ao 1º de Maio Unificado, em São Paulo (SP), às 12h, na Neo Química
Arena.
Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as pautas
de luta são o emprego decente, a correção da tabela de Imposto de Renda, juros
mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos,
salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna.
O evento começará com discursos de líderes sindicais,
representantes do movimento popular, membros da sociedade civil organizada,
parlamentares, líderes partidários, ministros e outras autoridades federais.
Na sequência, o Festival Cultura e Direitos oferecerá uma
variedade de apresentações artísticas e musicais, com destaque para artistas
como Paula Lima, Quesito Melodia, Afonsinho BV, Pagode dos Meninos, Trio da Lua
- Na trilha do Xaxado, Taty Dantas, Dexter, Roger Deff, Bateria Show da Gaviões
da Fiel, Afro-X, Arnaldo Tiffu, Almirzinho, Arlindinho, Ivo Meirelles, Doce
Encontro, e Sérgio Loroza e Pameloza como apresentadores.
Além das atrações culturais, o evento
também contará com diversas ações de cidadania ao longo do dia, incluindo
serviços de saúde, orientação jurídica, segurança alimentar, meio ambiente e
direitos humanos. Haverá também um espaço dedicado à recreação infantil,
garantindo atividades para todas as idades.
Deputados que representam os interesses
dos policiais militares são contra o projeto que visa obrigar a ida para a
reserva daqueles que se candidatarem a cargos eletivos
Nos corredores
políticos, o clima é de expectativa em relação à possível votação da Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) dos militares no Senado nas próximas semanas. A
proposta visa obrigar a ida para a reserva daqueles que se candidatarem em
eleições. Embora haja confiança por parte de integrantes do governo Lula e dos
comandantes das Forças Armadas, favoráveis à medida, o principal ponto de
preocupação reside na Câmara dos Deputados.
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, “o ministro da
Defesa, José Múcio Monteiro, tem recebido alertas de que os deputados que
representam os interesses dos policiais militares na Casa estão frontalmente
contra o projeto. O temor é que a PEC avance para uma proposta que também atinja
diretamente os PMs. Com isso, eles seriam obrigados a deixar a carreira se
forem candidatos a algum cargo eletivo”.
Um fato que evidencia a crescente influência política das forças
de segurança é o aumento significativo do número de deputados eleitos
provenientes das Polícias Civil ou Militar, ou das Forças Armadas. Em 2022,
esse número alcançou 48, enquanto em 2002 eram apenas 13 com esse perfil. A
politização das polícias e seu impacto nas esferas de poder foram discutidos em
uma reunião ocorrida na semana passada no Quartel General do Exército, em
Brasília.
Nesse encontro estiveram presentes os comandantes das
Forças Armadas, o ministro José Múcio, o líder do governo no Senado, Jaques
Wagner (PT-BA), e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Embora Mourão
tenha expressado sua oposição ao projeto, ele concordou que o mesmo deve ser
submetido a votação.
Fonte: Brasil 247 com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo
"O TSE julga fatos, não impactos ou
gestos. Fatos", diz um aliado do ministro ao falar sobre o julgamento que
decidirá sobre a cassação do senador bolsonarista
Aliados do presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, indicaram a
Daniela Lima, do g1, a tendência da corte de ser linha-dura
com o senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), no julgamento que decidirá nesta
terça-feira (30) sobre sua cassação.
"O TSE julga fatos, não impactos ou gestos.
Fatos", disse um aliado de Moraes em relação aos cálculos políticos sobre
um eventual revés de Seif no TSE. "Integrantes de cortes superiores
avaliam que a provável cassação de Seif poderá alavancar propostas de
restrições ao Judiciário [no Congresso] -- ou mesmo de retaliação, como mandato
a integrantes do Supremo ou um projeto que revise as atribuições
constitucionais da corte", relata a reportagem.
O senador é acusado de abuso de poder
econômico durante a campanha eleitoral de 2022. Seif teria sido beneficiado por
empresários, como Luciano Hang, das lojas Havan, durante a campanha. A
estrutura da empresa, como transporte aéreo, canais oficiais e sala de
gravação, por exemplo, teria sido utilizada pela campanha de Seif.