terça-feira, 9 de abril de 2024

“Frouxonaro”: bolsonaristas e até Carluxo atacam Flávio por “afinar” para Moraes


Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em entrevista no “Roda Viva”. Foto: reprodução

 Nas redes sociais, a entrevista do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na última segunda-feira (8), gerou uma onda de críticas por parte dos bolsonaristas. O motivo principal foi a declaração de Flávio contra o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Os ataques partiram até do seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

Entre as milhares de reclamações contra o senador, se destacou o termo “frouxonaro”, que ficou entre os assuntos mais comentados do X, citando o filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um político que não tem pulso firme e teria afinado para Moraes.

No X, antigo Twitter, Carluxo não citou diretamente Flávio, mas mencionou os “isentões”, termo usado para descrever políticos que não se posicionam firmemente por algum tipo de medo. Na crítica, o vereador ainda seguiu dizendo que só resta a parte biológica da família, pois não há “um pingo de dignidade”.

Na entrevista, ao ser questionado sobre o tema, Flávio destacou a importância do diálogo e argumentou que o pedido de impeachment não é o caminho correto a ser seguido. Para ele, o episódio envolvendo o empresário Elon Musk oferece uma oportunidade para o STF “voltar à normalidade” e arquivar inquéritos como o das milícias digitais.

Um dos críticos foi o ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP), mais conhecido como Mamãe Falei. Ele ressaltou o histórico de Flávio Bolsonaro em relação à CPI da Lava Toga, que investigaria abusos do STF, e criticou a mudança de postura do senador.

“Lá atrás, Flávio Bolsonaro fez de tudo para enterrar a CPI da Lava Toga que investigaria os abusos do STF. Agora, ele diz que um impeachment do Alexandre de Moraes ‘não resolveria os problemas do país’. Tá aí o verdadeiro isentão”, pontuou Arthur do Val.

Veja a repercussão:

Fonte: DCM

Vera Magalhães exclui conta no X e detona Elon Musk: “Arma para fazer política”


A jornalista Vera Magalhães excluiu sua conta no X (ex-Twitter) após ataques de Elon Musk a Alexandre de Moraes, do STF. Foto: Reprodução

 A jornalista Vera Magalhães excluiu seu perfil no X (ex-Twitter) após os ataques do dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais cedo, ela anunciou que desativaria a conta para não “ser engrenagem desse mecanismo” criado pelo empresário.

“A partir do momento que uma rede social vira uma arma para o dono fazer política, falar em liberdade é piada. Quem está aqui está topando as regras do jogo de Elon Musk e usando sua expertise, seu trabalho para alavancar sua arma política. Por isso, a partir de hoje, não estarei”, escreveu a jornalista.

Ela diz que o X se tornou um ambiente “tóxico e perigoso”. “Acredito que minha responsabilidade como jornalista é me retirar de um ambiente que se tornou tóxico e perigoso. E deixar de ser engrenagem desse mecanismo. Nos vemos por aí”, completou Vera.

Pouco depois da publicação ela desativou a conta. Ao pesquisar o perfil @vergamagalhaes na rede social, a plataforma informa que “Essa conta não existe”. 

A decisão da jornalista se deu após ataques, ameaças e provocações de Musk ao magistrado no último fim de semana. Ele acusou Moraes de promover “censura no Brasil”, pediu sua renúncia ou impeachment e disse que não iria mais cumprir decisões da Corte.

As publicações geraram uma ofensiva bolsonarista contra o ministro e a Corte, além da inclusão do nome do bilionário no inquérito das milícias digitais. Caso seja condenado na investigação, sua entrada no Brasil pode ser inviabilizada e o X pode parar de operar no Brasil.

Veja as publicações de Vera Magalhães antes da exclusão da conta:

Vera Magalhães anuncia que vai excluir perfil no X (ex-Twitter). Foto: Reprodução

Jornalista diz que X se tornou um ambiente “tóxico e perigoso”. Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Santander pede bloqueio dos bens de Jair Renan por dívida de R$ 360 mil


Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

 O banco Santander apresentou um pedido à Justiça do Distrito Federal para realizar uma pesquisa de ativos financeiros em nome de Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), com o objetivo de identificar bens que possam ser confiscados para liquidar uma dívida no valor de R$ 360 mil.

O pedido foi feito após a Justiça enfrentar dificuldades para entregar uma intimação ao filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele pagasse a dívida. Segundo informações do Tribunal de Justiça do DF, oficiais tentaram contatá-lo três vezes em pouco mais de um mês, sem sucesso em todas as ocasiões.

Jair Renan estava sendo procurado no Distrito Federal, e o endereço fornecido para a intimação era o Estádio Mané Garrincha, listado como a sede da empresa RB Eventos e Mídia, também alvo da solicitação do banco. Porém, desde março de 2023, ele reside em Santa Catarina, onde trabalha como assessor do senador Jorge Seif (PL-SC) e se candidatará para disputar uma vaga como vereador em Balneário Camboriú.

O advogado Admar Gonzaga, que anteriormente defendeu Jair Renan quando ele se tornou réu por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, alegou que seu cliente foi vítima de um golpe. Gonzaga não forneceu nomes, mas destacou que o suposto golpista é conhecido pela polícia.

As acusações contra “04” remontam a um esquema envolvendo falsificação de relatórios de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter empréstimos bancários.

Suspeita-se que ele tenha conseguido um empréstimo de R$ 157 mil em 2022, seguido por outros dois em 2023, nos valores de R$ 251 mil e R$ 291 mil. A dívida total que o banco Santander alega que Jair Renan deve é de R$ 360.241,11.

Jair Renan e seu sócio, Maciel. Foto: Reprodução

Um inquérito da Polícia Civil apontou Jair Renan teria utilizado uma declaração de faturamento falso de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Com o documento fraudulento, ele e seu sócio, Maciel Alves buscaram um empréstimo bancário.

“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material (…) quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, diz o inquérito.

Segundo as investigações, o filho do ex-presidente e seu sócio contraíram ao menos três empréstimos no Banco Santander. Jair Renan ainda teria sido beneficiado por parte dos valores obtidos de forma ilícita por meio do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa.

Fonte: DCM

Simone Tebet diz que dossiê preparado por aliados de ministro das Minas e Energia tem mentiras contra o presidente da Petrobras

 “É mentira que Jean Paulo foi contra reinvestimento de fertilizantes no Brasil”, diz ministra do Planejamento

A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, contestou um trecho de um dossiê que tem sido compartilhado por aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, envolvendo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O documento em questão, especificamente o item 6, alega que Prates não incluiu no livro de projetos a conclusão de uma planta de fertilizantes em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, a pedido do vice-presidente Geraldo Alckmin e da própria Tebet.

Tebet afirmou categoricamente: “É exatamente o contrário. Posso atestar que essa parte do dossiê é absolutamente equivocada, errada e distorce os fatos. É mentira que Jean Paulo foi contra reinvestimento de fertilizantes no Brasil”.

A ministra assegurou que o presidente da Petrobras atuou em consonância com seus interesses, demonstrando apoio aos planos de investimento na conclusão da usina de Três Lagoas, local onde Tebet foi prefeita.

Fonte: Agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Julgamento de Moro: desembargador vota por cassar senador, mas placar está 3 a 2 pela absolvição

 “O que vejo aqui é uma série de gastos que estão muito, muito longe de acessíveis a qualquer candidato considerado médio”, afirmou Jacob durante a sessão desta terça-feira.

O desembargador Julio Jacob, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), deu início há pouco à leitura de seu voto pela cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por abuso de poder econômico, durante o julgamento de duas ações que investigam abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022.

Segundo Malu Gaspar, de O Globo, Jacob baseará sua decisão na consideração apenas das despesas da pré-campanha de Moro ao Senado no Paraná, concluindo que o ex-juiz federal da Lava-Jato gastou 20,65% do limite permitido para a campanha durante esta fase.

Essa abordagem segue a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considera que gastos que ultrapassem 10% desse referencial configuram abuso de poder econômico, de acordo com o entendimento do desembargador.

“O que vejo aqui é uma série de gastos que estão muito, muito longe de acessíveis a qualquer candidato considerado médio”, afirmou Jacob durante a sessão desta terça-feira.

“No caso concreto, entendo que há uma forte evidência nos autos de que o acesso desmedido a recursos financeiros em favor de Sergio Moro possui aspectos quantitativos capazes de desequilibrar a igualdade do pleito, ao mesmo tempo em que estão presentes aspectos qualitativos de reprovabilidade da conduta, especialmente decorrentes da utilização de recursos do Fundo Partidário em benefício exclusivo de sua candidatura”, acrescentou.

Jacob, que foi indicado ao TRE paranaense pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril do ano passado, apresentou seu voto em aproximadamente 90 páginas, no qual condena Moro, alinhando-se à divergência aberta na semana passada pelo desembargador José Rodrigo Sade, também indicado ao cargo por Lula.

Com o voto do desembargador Jacob, o placar agora está em 3 votos a favor da absolvição de Moro e 2 pela sua cassação.

Fonte: Agenda do do Poder com informações da colunista Malu Gaspar, no jornal O Globo

Em manifestação a Moraes, X Brasil diz não ter controle da operação da plataforma no país

 

Advogados dizem que a gestão da rede social é conduzida pelas empresas X Corp. e Twitter International Company, sediadas nos Estados Unidos e na Irlanda, respectivamente

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters | ABR)

 

Em meio ao embate público entre o bilionário Elon Musk, CEO do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a representação da rede social no Brasil enviou uma manifestação ao magistrado afirmando não possuir autoridade direta sobre o cumprimento de decisões judiciais emitidas pelo STF. Musk tem usado a plataforma para atacar Moraes e para defender o descumprimento das ordens do ministro.

Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a petição, assinada por advogados do escritório Pinheiro Neto e enviada a Moraes na madrugada desta terça-feira (9), destaca que a empresa é “autônoma e independente das operações do X”. “Os negócios da X BRASIL se restringem à comercialização, monetização e promoção da rede de informação Twitter, além da veiculação de materiais de publicidade na internet e de outros serviços e negócios relacionados”, diz um trecho da manifestação, de acordo com a reportagem. 

No texto,os advogados ressaltam que a gestão da rede social é conduzida pelas empresas X Corp. e Twitter International Company, sediadas nos Estados Unidos e na Irlanda, respectivamente, e que o Twitter Brasil atua “em regime de cooperação” com as duas operadoras “para atender às ordens judiciais e requerimentos administrativos que lhe são destinados”, dentro de “limites jurídicos, técnicos e físicos”.

A empresa argumenta, ainda, que “não detêm capacidade alguma para interferir na administração e operação da plataforma, tampouco autoridade para a tomada de decisões relativas ao cumprimento de ordens judiciais nesse sentido", sendo esta uma prerrogativa “exclusiva” das operadoras da plataforma. 

“A representação da rede social no Brasil afirmou ainda que sua única atuação quanto às decisões direcionadas ao X é a de ‘imediata comunicação’ e encaminhamento às operadoras, às quais cabe cumprir a ordem”, ressalta o colunista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gleisi Hoffmann: 'ditadura é o que Musk quer impor ao Brasil'

 Presidente do PT apontou para a articulação internacional de extrema-direita voltada a atacar o sistema democrático brasileiro

Gleisi Hoffmann e Elon Musk
Gleisi Hoffmann e Elon Musk (Foto: ABr | REUTERS/Gonzalo Fuentes)

 

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais renovar suas críticas ao bilionário de extrema-direita Elon Musk, que nos últimos dias tem se dedicado a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

Musk, que tem entre seus aliados Jair Bolsonaro, vem divulgando em sua conta na plataforma social X, de sua propriedade, uma série de ataques a Moraes, acusando-o de aplicar um 'regime de censura'. Na realidade, Musk está se insurgindo contra as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, que estão cada vez mais próximas de chegar a Jair Bolsonaro. Sem provas, Musk também disse que Moraes 'colocou dedo na balança para eleger Lula'.

Para a dirigente política, o objetivo de Musk é impor uma "ditadura" no Brasil, tendo como aliados Jair Bolsonaro e os filhos do ex-capitão. "O dono da rede X age em sintonia com a extrema-direita global para ameaçar a democracia em nosso país. O Brasil tem leis que todos devem respeitar", escreveu Gleisi em postagem no X. 

Elon Musk, Bolsonaro e seu filhote falam a mesma língua: a mentira. Ditadura é o que Musk quer impor ao Brasil, passando por cima do estado de direito e das instituições em nosso país. O dono da rede X age em sintonia com a extrema-direita global para ameaçar a democracia em nosso país. O Brasil tem leis que todos devem respeitar. Desde a eleição de Lula, voltamos a ser um país soberano, não temos mais presidente que bate continência pra bandeira dos Estados Unidos nem de qualquer outro país. 

Fonte: Brasil 

Lula assina MP que promete reduzir conta de luz em até 4%

 

Inflação para energia elétrica residencial acumulou alta de 7,30% no período de 12 meses encerrado em fevereiro

(Foto: Reuters)


Por Marcos Mortari (InfoMoney) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina, nesta terça-feira (9), uma medida provisória com o objetivo de reduzir em até 4% a conta de luz para consumidores de baixa tensão − ou seja, residenciais. A cerimônia está marcada para as 16h (horário de Brasília), no Palácio do Planalto.

Um dos caminhos apontados pelo texto para a redução nos preços consiste na possibilidade de o Poder Executivo antecipar futuros pagamentos devidos pela Eletrobras (ELET3) à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que custeia subsídios a consumidores e geradores de energia.

A ideia é que, com a publicação, o governo possa levar a mercado os recebíveis, que somam R$ 26 bilhões, em busca de recursos imediatos a taxas de juros mais baixas.

Os recursos captados com garantia de recebimentos futuros a serem pagos pela Eletrobras (contrapartida exigida à época da privatização da empresa) deverão ser usados pela União para pagar empréstimos tomados por distribuidoras durante a pandemia de Covid-19 e por conta da seca que prejudicou os reservatórios em 2021 e 2022, através da chamada Conta de Escassez Hídrica.

Tais empréstimos são um dos motivos para o custo mais alto das tarifas cobradas dos consumidores. E os preços mais altos na conta de luz são vistos pelo Palácio do Planalto como um dos motivos para a piora recente de popularidade de Lula.

Conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação para energia elétrica residencial acumulou alta de 7,30% no período de 12 meses encerrado em fevereiro − variação com forte impacto sobre o bolso dos consumidores, em especial de famílias de baixa renda.

Pesquisas recentes de Genial/Quaest, Atlas/Intel e Ipec mostraram que a avaliação do eleitorado sobre o atual governo atingiu os piores patamares desde que Lula tomou posse para seu terceiro mandato presidencial, em janeiro do ano passado.

A expectativa do Ministério de Minas e Energia é que a medida provisória provoque uma redução na conta de luz de pelo menos 3,5% já em 2024. No longo prazo, no entanto, o uso da antecipação dos valores a serem recebidos da Eletrobras reduz a entrada de recursos na CDE no futuro − o que pode gerar pressão por reajustes maiores daqui a alguns anos, caso não haja revisão de subsídios.

A MPV da Redução dos Impactos Tarifários, que será encaminhada para deliberação do Congresso Nacional, autoriza que investimentos a serem feitos por concessionárias de energia − como na revitalização de rios e na redução de custos de geração na Amazônia Legal − sejam redirecionados a cortes nas tarifas cobradas na conta de luz. O dispositivo foi incluído por parlamentares durante a discussão da desestatização da Eletrobras e são tratados por integrantes do governo como uma espécie de “jabuti”.

O texto também estende por 36 meses o prazo para que projetos de geração de energia renovável com subsídios do governo entrem em operação − o que também pressiona os valores pagos pelos consumidores. O prazo original, estabelecido na aprovação da privatização da Eletrobras, em 2021, era de 48 meses, vencendo em 2025.

Um dos defensores da matéria, o deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) diz que a MPV permitirá que investimentos em torno de R$ 169 bilhões sejam feitos pela iniciativa privada, gerando algo em torno de 400 mil empregos e incentivando o avanço do uso de energias renováveis no país − em especial na região Nordeste.

Nos cálculos do governo federal, há um estoque de geração de cerca de 88 gigawatts cujas obras ainda não foram iniciadas por ausência de linhas de transmissão suficientes para conectar a rede.

Fonte: Brasil 247

Canal bolsonarista de fake news de Allan dos Santos recebe selo dourado do X

 

“Terça Livre”, do blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos, recebeu selo dourado de certificação de Elon Musk, mesmo bloqueado por decisão judicial de Moraes desde 2021

 

(Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil | Reprodução)

 

O perfil do “Terça Livre”, site ligado ao blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, recebeu nesta segunda-feira (8), o cobiçado selo dourado no X, antigo Twitter. Apesar de estar bloqueado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes desde setembro de 2021, ainda é possível acessar algumas informações da conta quando utilizando um smartphone.

Após Elon Musk anunciar que não obedeceria uma ordem do Judiciário brasileiro que ordenava o bloqueio de contas disseminadoras de fake news na plataforma, Allan dos Santos fez uma transmissão ao vivo para quase 10 mil usuários do X entre 22h e 23h deste domingo, em sua conta oficial do canal "Terça Livre". O extremista é foragido da Justiça brasileira desde outubro de 2021 e hoje vive nos EUA.

O selo dourado do X indica que o perfil é de uma organização verificada pela plataforma, fazendo parte de um programa direcionado para empresas. Para obter esse status, é necessário assinar e pagar uma mensalidade considerável de R$ 5.300.

Fonte: Brasil 247

Governo suspeita de participação de deputados bolsonaristas em ataques de Musk

 

Autoridades investigam possível aliança entre Elon Musk e parlamentares brasileiros para ataques contra autoridades

Bolsonaro e Elon Musk
Bolsonaro e Elon Musk (Foto: Reprodução/Twitter)

 

O governo brasileiro está investigando a possível coordenação entre os recentes ataques proferidos por Elon Musk contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula, com a participação de deputados bolsonaristas.

De acordo com reportagem da CNN, entre os deputados bolsonaristas supostamente envolvidos estariam Eduardo Bolsonaro, Marcel Van Hattem, Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer, Bia Kics, entre outros.

As investigações revelam um padrão de ataques simultâneos, como ocorreu enquanto o senador Flavio Bolsonaro dava entrevista ao programa Roda Viva, no qual Musk intensificava seus ataques ao presidente Lula.

Embora Musk tenha acusado Moraes de manter Lula sob controle, as evidências concretas são escassas, e os deputados negam qualquer coordenação.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

PGR diz não haver motivos para prender Bolsonaro por estadia em embaixada da Hungria

 

Procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou em sua manifestação encaminhada ao STF que não houve tentativa de asilo político por parte de Bolsonaro

Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro
Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X)


A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu que não há motivos para a prisão ou imposição de sanções mais severas contra Jair Bolsonaro (PL), após ele passar duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília. Segundo o Metrópoles, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou em sua manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não houve tentativa de asilo político por parte de Bolsonaro, após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal (PF).

O teor da manifestação, que ainda é sigiloso, foi divulgado por Basília Rodrigues, da CNN, e confirmado posteriormente pelo Metrópoles. “A estada pelo próprio relatado não caracteriza infringir nenhuma das medidas de cautela a que está sujeito”, disse Gonet no texto, de acordo com a reportagem.

A PF investiga a estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria, em fevereiro deste ano, e as visitas que ele recebeu durante esse período. O caso veio à tona após uma reportagem do jornal New York Times revelar que Bolsonaro permaneceu escondido na embaixada por dois dias, após ter seu passaporte apreendido.

Imagens publicadas pelo jornal americano mostram que o ex-mandatário esteve na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro. A Hungria, governada pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, conhecido por suas posições de extrema-direita, é um dos poucos países aliados de Bolsonaro no exterior.

Em 8 de fevereiro, o passaporte de Bolsonaro foi apreendido por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura o suposto planejamento de um golpe de Estado por parte do ex-mandatário e seus aliados.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles