segunda-feira, 25 de março de 2024

Correia: 'Bolsonaro tem que ser preso, pois queria usar neonazistas para desestabilizar o Brasil'

 

O parlamentar criticou a posição emitida pelo ex-mandatário, que tentou se esconder na embaixada da Hungria, em Brasília

 

Rogério Correia e Jair Bolsonaro
Rogério Correia e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

 O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez um alerta nesta segunda-feira (25) por tentar fugir do Brasil mesmo com o andamento das investigações da Polícia Federal sobre a trama golpista. 

O parlamentar criticou a posição do ex-mandatário, que tentou se esconder na embaixada da Hungria, em Brasília (DF). Bolsonaro disse que o seu objetivo era "manter contatos com autoridades do país amigo".

O petista cobrou a prisão do ex-mandatário. "Bolsonaro tem de ser preso pois a intenção é se exilar e tentar desestabilizar o país com seu grupo de neonazistas radicais", escreveu o parlamentar na rede social X. 

Fonte: Brasil 247

Gleisi denuncia nova tentativa de fuga de Bolsonaro: "o judiciário precisa ficar de olho"

 

"Medo é tudo que resta para o inelegível", disse a deputada federal após a revelação de que o ex-ocupante do Palácio do Planalto se abrigou na embaixada da Hungria em fevereiro

Jair Bolsonaro e Gleisi Hoffmann
Jair Bolsonaro e Gleisi Hoffmann (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) levantou preocupações sobre as ações de Jair Bolsonaro (PL) em meio às denúncias sobre uma nova tentativa de fuga do ex-ocupante do Palácio do Planalto. Em um tweet publicado nesta segunda-feira (25), Hoffmann apontou para as recentes revelações de que Bolsonaro buscou refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil, sugerindo uma repetição de comportamento anteriormente observado quando ele fugiu para Miami após a derrota nas eleições de 2022.

"E não é que o Bolsonaro estava querendo fugir outra vez? Primeiro ele se escondeu em Miami e agora ficamos sabendo que foi se hospedar na Embaixada da Hungria, por cortesia do extrema direita Orbán. Que papelão aparecer assim no New York Times", afirmou Hoffmann.

A deputada comentou a exposição de Bolsonaro no cenário internacional, observando que "Medo é tudo que resta para o inelegível". Ela delineou os medos percebidos do ex-presidente, afirmando: "Medo de ser julgado por seus crimes, de ser condenado, medo de ser preso."

Hoffmann ressaltou a necessidade de vigilância do judiciário diante desses eventos, declarando: "O judiciário precisa ficar de olho no fujão", implicando uma responsabilidade das autoridades judiciais em monitorar e agir diante de possíveis tentativas de evasão da justiça.

Fonte: Brasil 247

Defesa diz que Bolsonaro ficou em embaixada para “manter contato com país amigo”

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus advogados, Paulo da Cunha Bueno (esq.) e Daniel Tesser (dir.). Foto: Reprodução

 A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre os dois dias em que ficou escondido na embaixada da Hungria no Brasil após ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal. Em nota, Paulo da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser afirmaram que ele foi convidado pelo embaixador e foi ao local “manter contatos com autoridades do país amigo”.

“Como é do conhecimento público, o ex-mandatário do país mantém um bom relacionamento com o premier húngaro [Viktor Orban], com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires”, diz o comunicado divulgado por sua defesa.

Os advogados alegam que ele teve encontro com autoridades do “país amigo” nos dois dias em que esteve no local e discutiu atualizações sobre “os cenários políticos das duas nações”. “Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, diz a nota.


Imagens divulgadas pelo jornal americano New York Times mostram que o ex-presidente chegou na embaixada da Hungria no dia 12 de fevereiro, quatro dias depois de ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal na operação Tempus Veritatis. Ele deixou o local dois dias depois, na quinta (14), durante a tarde.

Um oficial da embaixada afirmou que ele pediu “asilo político” na ocasião. Outros funcionários do órgão relatam que foram orientados a trabalhar em casa e não receberam nenhuma explicação no período.

Mesmo com as alegações dos advogados, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm discutido determinar a prisão preventiva do ex-presidente ou o uso de tornozeleira eletrônica. Para magistrados, o episódio pode sinalizar uma tentativa de evasão do país.

Fonte: DCM

“É caso de prisão de preventiva”, diz Kakay sobre Bolsonaro na embaixada da Hungria

 


“Se comprovado que Bolsonaro dormiu dois dias na na embaixada da Hungria, será muito fácil para a Polícia Federal levantar os motivos dessa possibilidade de fuga”, diz o jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

New York Times revelou que o ex-presidente dormiu na embaixada da Hungria entre 12 e 14 de fevereiro, governada por seu amigo de extrema direita Viktor Orbán. “Não vou negar”, admitiu Bolsonaro.

“Hoje a jurisprudência é toda favorável à prisão preventiva, se comprovada essa possibilidade de fuga”, reforça Kakay.

“Se quiserem, podem prender Bolsonaro hoje”, diz fonte da PF ao DCM. Um funcionário da embaixada da Hungria confirmou o plano de receber Bolsonaro, segundo o New York Times.

Caso permanecesse dentro da missão diplomática, Bolsonaro não poderia ser alvo de uma ordem de prisão, por exemplo, por tratar-se de prédio protegido pelas convenções diplomáticas.

No dia 8 de fevereiro, a Polícia Federal brasileira apreendeu o passaporte de Bolsonaro e deteve dois de seus antigos assessores, acusados de conspirar para um golpe após a derrota nas eleições presidenciais de 2022. Até o momento, a embaixada da Hungria não se pronunciou sobre o assunto.

Bolsonaro tem laços estreitos com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, há vários anos. Durante uma visita à Hungria em 2022, referiu-se a Orbán como seu “irmão”. Mais tarde, naquele ano, o ministro das Relações Exteriores húngaro sondou um membro do governo Bolsonaro sobre possíveis maneiras de auxiliar na campanha pela reeleição de Bolsonaro, conforme indicado por fontes do governo brasileiro.

Em dezembro, Bolsonaro encontrou-se com Orbán em Buenos Aires, por ocasião da cerimônia de posse do novo presidente de direita da Argentina, Javier Milei. Nesse encontro, Orbán elogiou Bolsonaro, chamando-o de “herói”.

Fonte: DCM

Mandantes da morte de Marielle estão em celas separadas e sem visitas de familiares

 As tomadas elétricas nas celas são controladas, e a energia do chuveiro e das lâmpadas é regulada em horários específico

Os suspeitos presos preventivamente como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, encontram-se em celas individuais de seis metros quadrados na Penitenciária Federal de Brasília, segundo informações divulgadas pelas autoridades.

Nessas celas, os irmãos Brazão e Barbosa têm acesso a uma cama, sanitário, pia, chuveiro e mesa. Não estão autorizadas visitas presenciais ou virtuais de familiares. As tomadas elétricas nas celas são controladas, e a energia do chuveiro e das lâmpadas é regulada em horários específicos. Além disso, são servidas seis refeições diárias adequadas às necessidades nutricionais dos detentos.

Durante as duas primeiras semanas, os presos passam pelo processo de inclusão e triagem, que inclui entrevistas com enfermeiros e assistentes sociais para identificar eventuais problemas de saúde e cadastrar os parentes que desejam manter contato. Neste período inicial, apenas advogados têm acesso à unidade, mediante agendamento prévio, para encontros por meio de parlatórios em dias úteis, das 8h às 17h. As duas horas de banho de sol diárias são realizadas dentro das próprias celas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os suspeitos fossem encaminhados para uma unidade federal ao decretar a prisão. Há expectativa de que Barbosa permaneça em Brasília, enquanto Chiquinho seja transferido para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Domingos para Porto Velho, em Rondônia, como medida para evitar contato entre eles.

Essas medidas foram tomadas para garantir a segurança e a integridade dos envolvidos, enquanto prosseguem as investigações sobre o caso Marielle.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Organizadores esperam 1 milhão de pessoas em show de Madonna na Praia de Copacabana; esquema será semelhante ao do réveillon

 A apresentação está prevista para começar entre 21h30 e 21h45 e terá uma duração de aproximadamente 2 horas

A organização do show da cantora norte-americana Madonna na Praia de Copacabana, em 4 de maio, trabalha com um público de um milhão de pessoas e planeja um esquema de segurança semelhante ao do réveillon. Essa será a única apresentação da artista na América do Sul na atual turnê.

Detalhes sobre o espetáculo foram revelados durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (25). A apresentação contará com transmissão pela Rede Globo.

Para garantir a segurança do evento, o esquema será semelhante ao do réveillon, incluindo revistas e pontos de bloqueio. A apresentação está prevista para começar entre 21h30 e 21h45 e terá uma duração de aproximadamente 2 horas.

A área reservada para imprensa e patrocinadores garantirá um espaço exclusivo durante o show. O evento conta com o apoio de empresas privadas e dos governos estadual e municipal.

A confirmação da vinda de Madonna ao Brasil foi feita na semana passada pelo Itaú, banco do qual a cantora é garota propaganda. Em um teaser divulgado no Instagram, Madonna anunciou sua chegada ao país com a legenda “Brasil, estou indo”.

A secretária de turismo municipal, Daniela Maia, destacou a importância do evento para a cidade: “O prefeito Eduardo Paes me deu carta branca e a gente começou a fazer esse projeto em 2022. Mandamos para Los Angeles uma carta para a Madonna a convidando para cantar em Copacabana. Tivemos energia e sorte em estar com o Itaú nessa campanha. Vamos realizar o maior evento da história na música pop. Para a cidade, é um impacto gigantesco na economia e turismo. Só com o zumzumzum os hotéis lotaram. Vai ser espetacular pra a cidade, será a nossa imagem para o mundo inteiro.”

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Gleisi: 'Braga Netto repete Bolsonaro, que joga a culpa nos parceiros sempre que apanha numa investigação'

 

De acordo com a presidente do PT, 'o general, parceiro de chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar muita coisa sobre o assassinato de Marielle'

 

Gleisi Hoffmann e Walter Braga Netto
Gleisi Hoffmann e Walter Braga Netto (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | ABr)

 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o ex-ministro Braga Netto nesta segunda-feira (25) por ter indicado o delegado Rivaldo Barbosa para ser o chefe da Polícia Civil do Rio - o investigador foi preso junto com o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) e com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão - os três são acusados de serem os mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

"Braga Netto diz que não tem nada a ver com os policiais bandidos e joga as nomeações no colo do general Richard Neves, colega que ele mesmo indicou secretário de Segurança. Repete o comportamento de Bolsonaro, que joga a culpa nos parceiros sempre que é apanhado numa investigação", escreveu a parlamentar na rede social", escreveu a parlamentar na rede social X.

"O general Braga Netto, parceiro de chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar muita coisa sobre o assassinato de Marielle e Anderson. Quando o crime ocorreu, em março de 2018, ele era o todo-poderoso interventor federal na Segurança Pública do Rio. Foi Braga Netto quem assinou a nomeação do chefe de Polícia Rivaldo Barbosa, mesmo ciente de que ele era investigado pela própria polícia. De acordo com a PF, Rivaldo ajudou a planejar o crime e, junto com o delegado de Homicídios, Giniton Lages, também nomeado na intervenção, desviou a investigação para proteger os irmãos Brazão".

O advogado Ubiratan Guedes afirmou que Domingos Brazão afirmou que ele é inocente. "Ele não conhecia a Marielle. Não tinha nenhuma ligação com a Marielle. Agora, cabe a defesa provar que ele é inocente. Estamos surpresos. Nunca teve nenhuma ligação com a Marielle", disse em uma das entradas da Superintendência da Polícia Federal (PF), no centro do Rio.

O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que seu cliente não obstruiu as investigações das mortes de Marielle e Anderson. "Ao contrário. Foi exatamente durante a administração dele que o Ronnie Lessa foi preso" afirmou o advogado. O relato foi publicado no portal G1.

Chiquinho Brazão também negou envolvimento no assassinato.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Esconderijo em embaixada aumenta chance de prisão preventiva de Bolsonaro, diz Pedro Serrano

 

Jurista avalia que a estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria após operação da PF pode configurar "fuga da Justiça brasileira"

 

Pedro Serrano e Jair Bolsonaro
Pedro Serrano e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Evelyn Hockstein)

 A estadia de Jair Bolsonaro (PL) por duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro, sequente a uma operação da Polícia Federal, eleva a possibilidade de o ex-mandatário vir a ser objeto de um mandado de prisão preventiva. Esta é a avaliação do jurista Pedro Serrano, professor de direito constitucional.

“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse Serrano à CartaCapital, nesta segunda-feira (25).

“Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão preventiva", acrescenta.

A revelação, pelo jornal The New York Times, de que Jair Bolsonaro teria, após a megaoperação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de estado, se escondido na Embaixada da Hungria, em Brasília, repercutiu fortemente entre políticos nesta segunda-feira (25). Uma série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano de fuga" de Jair Bolsonaro.

De acordo com as informações do New York Times, Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

 

Bolsonaro buscou refúgio na embaixada da Hungria poucas horas após convocar apoiadores para ato na Avenida Paulista

 

Vídeos mostram o ex-mandatário entrando na representação diplomática às 21h37 do dia 12 de fevereiro, menos de 3 horas após ele convocar apoiadores para um ato em sua defesa

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)


Jair Bolsonaro (PL) buscou refúgio na embaixada da Hungria, em Brasília, poucas horas após convocar seus apoiadores para um ato em sua defesa na Avenida Paulista. Uma reportagem do jornal New York Times, veiculada nesta segunda-feira (25), mostra que vídeos do sistema de segurança da embaixada capturaram as imagens do ex-mandatário entrando na representação diplomática às 21h37 do dia 12 de fevereiro. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, “por volta das 19h, Bolsonaro começou a divulgar um vídeo convocando apoiadores para manifestação na avenida Paulista”. O ex-mandatário permaneceu no interior da embaixada por um período de dois dias.

Bolsonaro entrou na embaixada da Hungria acompanhado por seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe. A estadia de Bolsonaro no local sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras.

Quatro dias antes da manifestação em que buscou se defender das investigações que é alvo, realizada no dia 25 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu o passaporte de Bolsonaro no âmbito da investigação que apura uma suposta trama golpista liderada por ele para manter-se no poder, apesar da derrota eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caso seja condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá ter que cumprir uma sentença de até 23 anos de prisão, além de ficar inelegível por mais de 30 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Bolsonaro ter se escondido em embaixada é "clássico motivo para prisão preventiva", diz Augusto de Arruda Botelho

 "É uma daquelas situações usadas como exemplo em livros e nas salas de aula", afirmou o ex-Secretário Nacional de Justiça

Augusto de Arruda Botelho e Jair Bolsonaro
Augusto de Arruda Botelho e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)

O advogado e ex-Secretário Nacional de Justiça Augusto de Arruda Botelho analisou que a atitude de Jair Bolsonaro (PL) de ter se refugiado na embaixada da Hungria após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal (PF) configura um caso "clássico" para decretação de prisão preventiva.

O ex-mandatário brasileiro ficou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro, apenas quatro dias após entregar seu passaporte à PF por estar envolvido em investigações de golpe de Estado. O território de uma embaixada de outro país é inviolável, então, enquanto abrigado naquele local, Bolsonaro não poderia ter sido preso por autoridades brasileiras sem autorização das autoridades húngaras.

Sobre o caso, Botelho se manifestou por meio da rede social X, afirmando que "a ação de Bolsonaro de se esconder na embaixada é um clássico motivo para decretação de prisão preventiva.  É uma daquelas situações usadas como exemplo em livros e nas salas de aula."

Vale apontar que, apesar de a atitude de Bolsonaro abrir margem para prisão preventiva, ministros do STF estão tratando o caso com "cautela", para evitar reforçar a narrativa bolsonarista de que o ex-ocupante do Planalto é perseguido pelo Judiciário.

Fonte: Brasil 247

 


Deputada pede reavaliação das investigações da Polícia Civil do Rio sob gestão de Rivaldo Barbosa, preso pela morte de Marielle

 Barbosa foi preso como mandante da morte da vereadora Marielle Franco, em 2018

 

Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP)
Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP) (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

 A deputada Luciene Cavalcante (Psol-SP) pediu ao Ministério Público Federal que reavalie as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro durante o período em que Rivaldo Barbosa esteve à frente da instituição.

“São inúmeros os indícios de embaraçamento de investigação enquanto Rivaldo dirigia a Divisão de Homicídios da PCERJ, assim como quando assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro quando da intervenção federal no Rio de Janeiro no ano de 2018″, afirma Luciene Cavalcante na representação enviada ao Ministério Público Federal.

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Paralelamente, parlamentares do Psol propuseram uma Emenda Constitucional (PEC) destinada a transferir as investigações relacionadas a milícias para a competência da Justiça Federal. 

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo


Operação Murder Inc., da PF, deixou Polícia Civil "no escuro" para prender suspeitos do crime de Marielle

 

No domingo, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos sob suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco

Marielle Franco
Marielle Franco (Foto: Câmara Municipal do Rio)

 

Após a Operação Murder Inc., que prendeu no domingo (24) o delegado Rivaldo Barbosa e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, fontes da cúpula da segurança pública no estado afirmaram que a Polícia Civil só descobriu na hora do cumprimento dos mandados quem eram os alvos.

De acordo com o blog de Pedro Duran, a decisão da Polícia Federal foi provocada pelo envolvimento de integrantes da polícia fluminense no crime. Manter a corporação "no escuro" poderia evitar que evidências fossem destruídas e que os suspeitos escapassem. Isso porque entre aqueles que estavam na mira dos mandados constavam um delegado, um comissário e um ex-chefe da Polícia Civil.

Com a estratégia, o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro foi limitado ao deslocamento de viaturas e acompanhamento do trabalho desempenhado pelos agentes federais.

Rivaldo Barbosa

O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Pedro Duran

 

Bolsonaro admite que pediu abrigo na embaixada da Hungria após apreensão do passaporte

 

Ex-presidente admite permanência de dois dias na representação diplomática em Brasília após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal

Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília
Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou, em declaração ao Metrópoles segunda-feira (25), ter passado dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, logo após ter seu passaporte apreendido em uma operação da Polícia Federal, ocorrida em fevereiro.

A revelação, inicialmente reportada pelo jornal americano The New York Times, teve acesso a vídeos do sistema de segurança da representação diplomática no Brasil, mostrando Bolsonaro chegando à embaixada em 12 de fevereiro. "Não vou negar que estive na embaixada sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação", afirmou Bolsonaro.

As câmeras da embaixada registraram a presença do ex-presidente brasileiro acompanhado por dois seguranças, onde teria permanecido do dia 12 ao dia 14 de fevereiro. A apreensão de seu passaporte pela PF ocorreu apenas quatro dias antes, como parte de uma investigação sobre uma suposta trama golpista liderada por Bolsonaro após sua derrota nas eleições de 2022.

Bolsonaro, que mantém uma relação amistosa com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, já havia se reunido com o líder conservador em dezembro, durante uma visita à Argentina para a posse de Javier Milei.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministros do STF adotam cautela após flagrante de Bolsonaro na embaixada da Hungria

 

Avaliação inicial de ministros é de que já prender Bolsonaro por se abrigar na embaixada da Hungria poderia alimentar a narrativa de que ele é perseguido pelo Judiciário

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

 

"A palavra de ordem no STF é cautela", afirma o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles nesta segunda-feira (25), após a divulgação da notícia de que Jair Bolsonaro se refugiou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano para evitar uma possível prisão, apenas quatro dias após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal. 

A manobra do ex-ocupante do Palácio do Planalto, de buscar abrigo em um local que autoridades brasileiras não poderiam entrar, abre margem para a decretação de sua prisão preventiva. No entanto, a avaliação inicial de ministros da Suprema Corte é de que prendê-lo por este motivo poderia insuflar a base bolsonarista mais radical e alimentar a narrativa de que Bolsonaro é perseguido pelo Judiciário.

“O tribunal não pode cair na pilha e cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito do 8 de Janeiro”, afirmou um dos ministros ao jornalista do Metrópoles.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles