De acordo com a presidente do PT, 'o
general, parceiro de chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar
muita coisa sobre o assassinato de Marielle'
A presidente nacional do PT,
deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o ex-ministro Braga Netto nesta
segunda-feira (25) por ter indicado o delegado Rivaldo Barbosa para ser o chefe
da Polícia Civil do Rio - o investigador foi preso junto com o deputado federal
Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) e com o conselheiro do Tribunal de Contas
do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão - os três são acusados de serem os
mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).
"Braga Netto diz que não tem nada a ver com os
policiais bandidos e joga as nomeações no colo do general Richard Neves, colega
que ele mesmo indicou secretário de Segurança. Repete o comportamento de
Bolsonaro, que joga a culpa nos parceiros sempre que é apanhado numa
investigação", escreveu a parlamentar na rede social", escreveu a
parlamentar na rede social X.
"O general Braga Netto, parceiro de
chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar muita coisa sobre o
assassinato de Marielle e Anderson. Quando o crime ocorreu, em março de 2018,
ele era o todo-poderoso interventor federal na Segurança Pública do Rio. Foi
Braga Netto quem assinou a nomeação do chefe de Polícia Rivaldo Barbosa, mesmo
ciente de que ele era investigado pela própria polícia. De acordo com a PF,
Rivaldo ajudou a planejar o crime e, junto com o delegado de Homicídios,
Giniton Lages, também nomeado na intervenção, desviou a investigação para
proteger os irmãos Brazão".
O advogado Ubiratan Guedes afirmou que Domingos Brazão afirmou
que ele é inocente. "Ele não conhecia a Marielle. Não tinha nenhuma
ligação com a Marielle. Agora, cabe a defesa provar que ele é inocente. Estamos
surpresos. Nunca teve nenhuma ligação com a Marielle", disse em uma das
entradas da Superintendência da Polícia Federal (PF), no centro do Rio.
O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que
seu cliente não obstruiu as investigações das mortes de Marielle e Anderson.
"Ao contrário. Foi exatamente durante a administração dele que o Ronnie
Lessa foi preso" afirmou o advogado. O relato foi publicado no portal G1.
Chiquinho Brazão também negou
envolvimento no assassinato.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1