Crescimento foi
impulsionado por um acréscimo de R$ 5,4 bilhões em ativos no ano passado,
alimentado pelos dividendos provenientes dos negócios de banco e mineração da
família
O
império financeiro da família Moreira Salles continua a expandir, com seu
family office, a BW Gestão de Investimentos, aumentando seus ativos sob gestão
para R$ 54,1 bilhões, informa o Bloomberg Línea. Este
crescimento foi impulsionado por um acréscimo de R$ 5,4 bilhões em ativos no
ano passado, alimentado pelos dividendos provenientes dos negócios de banco e
mineração da família.
A BW Gestão de Investimentos, que se destaca
como uma das maiores gestoras de uma única família no Brasil, revelou em seu
relatório anual divulgado recentemente que também expandiu sua equipe, elevando
o número de funcionários para 78, em comparação com os 69 do ano anterior.
Destaque especial foi dado ao crescimento do time de tecnologia, essencial para
sustentar o crescimento e implementar novos recursos tecnológicos.
A BWGI atualmente está sob a liderança de João
Moreira Salles, de 42 anos, ex-executivo do JPMorgan e membro da quarta geração
de uma família com uma longa tradição no setor financeiro. Além de serem parte
do grupo de controle do Itaú Unibanco, a família também detém participações em
diversos setores, incluindo mineração, energia, agricultura e até mesmo
fabricação de chinelos.
De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, a
terceira geração da família, liderada por Pedro Moreira Salles, tem patrimônio
líquido total de US$ 27,9 bilhões, distribuídos entre quatro irmãos. A BWGI
atende familiares até o terceiro grau de parentesco.
Desde o encerramento do relatório anual em 31 de
dezembro, a BWGI acumulou ainda mais recursos com os altos dividendos do Itaú,
que totalizaram R$ 11 bilhões, distribuídos em 8 de março. Com a participação
da família Moreira Salles no banco em torno de 9%, esses dividendos representam
uma injeção significativa de capital no já vasto portfólio da BWGI.
Fonte: Brasil 247 com informações do Bloomberg Línea
Trata-se de Corina Yoris, doutora em história de 80 anos. María
Corina Machado está impedida de concorrer após ser acusada pela Suprema Corte
venezuelana de esquema de corrupção
Reuters - A líder da
oposição venezuelana, María Corina Machado, disse nesta sexta-feira que, diante
dos obstáculos colocados pelo governo, o bloco oposicionista decidiu por
unanimidade nomear uma renomada intelectual para ser registrada como candidata
nas eleições presidenciais de julho próximo.
A nomeação de Corina Yoris, uma doutora em história de 80
anos, ocorre em face da desqualificação de María Corina Machado e depois que o
gabinete da procuradoria anunciou no início desta semana a prisão de dois
aliados próximos da líder da oposição e também disse que havia mandados de
prisão para outros sete, incluindo a suposta substituta de Machado, Magalli
Meda.
Com o prazo final para as indicações de candidatos até 25 de
março, Machado e a Plataforma Unitária tiveram que decidir qual candidatura
registrar no Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Machado, uma engenheira industrial de 56 anos que está
impedida de buscar um cargo eletivo, falou em Caracas após uma reunião com
representantes de pelo menos 10 partidos que compõem a chamada Plataforma
Unitária, ou a coalizão de oposição que busca derrotar o presidente Nicolás
Maduro nas eleições de 28 de julho.
A líder da oposição disse que continuará a buscar sua
qualificação, mas "para não dar desculpas" ao governo, eles
registrariam Yoris em um dos dois partidos de oposição autorizados pelo CNE.
Meia dúzia de outros grupos políticos de oposição foram vetados pelo órgão
eleitoral, visto pelos críticos e pela oposição como um braço do governo.
"Encontramos uma pessoa da minha total confiança,
honrada, que irá concluir este processo com o apoio e a confiança de todos”,
disse María Corina Machado. “Minha luta pela desqualificação não para.”
“Vou continuar a percorrer a Venezuela e aqui vamos nós juntos”,
disse a líder da oposição com Yoris ao seu lado enquanto os apoiadores gritavam
“outra Corina, outra Corina!”
Yoris disse que, se ganhar a Presidência nas eleições de
28 de julho, sua primeira medida seria libertar pelo menos 250 presos
políticos, incluindo militares e civis.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Matthew Miller
criticou nesta sexta-feira as últimas ações de Maduro.
"A decisão de Maduro e seus representantes de prender
dois membros da campanha da principal candidata da oposição e emitir mandados
para outros sete representa uma escalada perturbadora da repressão", disse
Miller em um comunicado.
(Relatório de Vivian
Sequera, Mayela Armas e Deisy Buitrago)
Documento que orienta a execução do Orçamento, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado nesta sexta-feira (22), em Brasília, reduziu em R$ 9,49 bilhões a previsão de receitas com a nova lei que limita a utilização de incentivos fiscais estaduais por empresas. A projeção caiu de R$ 35,35 bilhões para R$ 25,86 bilhões neste ano.
Durante a votação no Congresso, a lei foi parcialmente desidratada, com a autorização para que não apenas a indústria, mas também o comércio e os serviços, utilizem o mecanismo. Em troca, o Congresso instituiu uma renegociação especial para que as empresas quitem os cerca de R$ 90 bilhões que deixaram de pagar nos últimos anos. Na época da aprovação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha mantido a estimativa de arrecadação em torno de R$ 35 bilhões.
Por meio de subvenções, as empresas deduzem incentivos fiscais do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), concedidos pelos estados, da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A lei limitou o uso do mecanismo apenas para investimentos pelas empresas, não dos custeios.
O relatório também eliminou a previsão de arrecadação de R$ 10,5 bilhões em Imposto de Renda com a manutenção parcial dos Juros sobre Capital Próprio (JCP). O governo havia editado uma medida provisória propondo a derrubada do mecanismo no ano passado, mas o Congresso manteve parcialmente o benefício, apenas reduzindo a possibilidade de que empresas usem o mecanismo de forma abusiva.
Por meio do JCP, as empresas deduzem a distribuição de lucros aos acionistas como despesa. Isso na prática reduz o lucro e o pagamento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPF) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O governo queria extinguir o benefício, sob o argumento de que o mecanismo está defasado porque grandes empresas têm usado a ferramenta para buscarem brechas na lei e pagarem menos tributos.
Remessa Conforme
O governo também derrubou a previsão de arrecadar R$ 2,86 bilhões com a definição de uma alíquota federal sobre o Remessa Conforme, regime especial da Receita Federal que tributa compras pela internet de produtos importados de até US$ 50. Em agosto do ano passado, o governo federal zerou o Imposto de Importação para as compras de empresas que aderiram ao programa. Os compradores pagam apenas 17% de ICMS, tributo administrado pelos estados.
A secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, informou que os valores de receitas do Remessa Conforme foram retirados porque o governo federal trabalha com projeções conservadoras. No entanto, ela afirmou que as próximas edições do relatório podem retomar as projeções caso o governo tome alguma decisão sobre o tema.
Compensação
O governo precisa de R$ 168 bilhõespara cumprir a meta de zerar o déficit primário – resultado das contas federais sem os juros da dívida pública – neste ano. Por enquanto, o relatório mantém a estimativa de receitas extras por causa de R$ 24 bilhões de limitações de compensações tributárias da medida provisória (MP) que reonerou a folha de pagamentos.
A reoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia já foi retirada da medida provisória. Outros pontos como a revogação da diminuição da contribuição para a Previdência Social por pequenas prefeituras e o fim do Perse, programa de ajuda para empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia, foram retirados da MP. Do texto original, sobrou apenas a limitação das compensações tributárias.
A manutenção da expectativa de arrecadação de R$ 168 bilhões extras enfrenta desafios. O relatório incluiu, em diversas rubricas, a previsão de cerca de R$ 6 bilhões em arrecadação com o fim do Perse. No entanto, o programa pode ser retomado pelo Congresso Nacional com um processo de transição.
O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos (foto), afirmou que a revisão de R$ 9 bilhões a R$ 14 bilhões com gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode ajudar a compensar uma eventual queda de receitas. O relatório incluiu a estimativa mais baixa, de R$ 9 bilhões, por conservadorismo.
Confira como ficaram as previsões de arrecadação dos R$ 168 bilhões:
Fontes: Ministério do Planejamento e Orçamento e Receita Federal
A defesa do ex-jogador de futebol Robinho entrou nesta sexta-feira (22) com novo pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Robinho foi preso ontem (21) pela Polícia Federal em Santos para dar início ao cumprimento da pena de nove anos definida pela Justiça da Itália, onde o ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão pelo envolvimento em um estupro, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013.
Na petição, os advogados reafirmaram que é ilegal a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata dele.
"O STJ fere de morte o inarredável princípio constitucional do devido processo legal, atuando não como uma Corte de Justiça, mas sim como parte interessada na demanda, o que não se pode admitir, com renovadas vênias", afirmaram os advogados.
O ex-jogador está preso no complexo penitenciário de Tremembé, conhecida como a “penitenciária dos famosos”. Entre os detentos do local está Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, o ex-médico Roger Abdelmassih entre outros.
Um total de 87.368 chaves Pix de clientes da Sumup Sociedade de Crédito Direto S.A. (Sumup SCD) teve dados vazados, informou nesta sexta-feira (22) o Banco Central (BC). Este foi o sétimo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.
Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 28 de setembro de 2023 e 16 de março de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.
O vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento, informou o BC, destacando que a exposição ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.
Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.
Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que estes serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu que os clientes desconsiderem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.
Histórico
Foi o sétimo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.
Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.
Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados . Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.
O caso mais recente foi na última segunda-feira (18), quando 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Israel Leal Bandeira Neto, de 41 anos, pode receber uma pena
de 1 a 5 anos de prisão se for denunciado pelo Ministério Público e, depois,
condenado por algum tribunal
A Polícia Civil do Ceará
indiciou por importunação sexual o homem identificado como Israel Leal Bandeira
Neto, de 41 anos, que apalpou a nutricionista em um elevador em Fortaleza (CE),
no dia 15 de fevereiro. Ele também é investigado por assédio a mais duas outras
mulheres. A pena é de 1 a 5 anos de reclusão em caso de denúncia pelo
Ministério Público e, posteriormente, de condenação por algum tribunal.
A nutricionista disse ter chamado o elevador no térreo do
edifício, e que, na sequência, o suspeito entrou com ela no equipamento. Ela
apertou o botão para o subsolo, onde estava o carro dela. A jovem teve as
partes íntimas tocadas no momento em que saía do elevador.
A vítima disse: "Você está louco?". O homem foi para
outra garagem e fugiu. A mulher começa a pedir ajuda para os funcionários do
prédio comercial, segundo um dos advogados da vítima, Raphael Bandeira.
A M7 investimentos, associada da XP, anunciou o
afastamento de Israel. O homem era um dos agentes autônomos de investimentos.
Atos em resposta ao bolsonarismo, neste sábado (23), marcam
repúdio aos 60 anos do golpe militar e cobram punição aos golpistas do 8 de
janeiro
Rede Brasil Atual - As
Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, as centrais sindicais e movimentos
sociais e populares saem às ruas de mais de 19 cidades, neste sábado (23), em
defesa da democracia e para que o Brasil não retroceda em seu processo
democrático. O ato faz referência a uma série de efemérides, entre elas, o
aniversário de 60 anos do golpe civil-militar de 1964, no próximo dia 1º de
abril (Confira a agenda completa de manifestações confirmadas no final da
matéria).
O
objetivo da organização é refletir, em uma jornada de mobilização nacional, a
voz da sociedade em favor dos valores democráticos e da liberdade e contra
qualquer tentativa de retrocesso autoritário. Nesse sentido, além de exigir
“ditadura nunca mais”, os manifestantes também cobram punição aos golpistas que
invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, para que os
atos, como esse de 8 de janeiro de 2023, “nunca mais aconteçam”.
O ato do
campo progressista marca ainda um mês da manifestação do ex-presidente Jair
Bolsonaro, que aglutinou diversas bandeiras antidemocráticas e pediu anistia
aos criminosos do 8 de janeiro. Na cidade de São Paulo, o protesto em prol da
democracia está confirmado para este sábado, às 15h, no Largo São Francisco, no
centro, em frente a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O
local é um palco histórico de atos de resistência desde o golpe de 64 à
leitura, em 2022, da Carta pela Democracia, em resposta às ameaças
bolsonaristas.
Golpe nunca mais - Em
Salvador uma grande manifestação também é esperada no Largo do Pelourinho, em
horário simultâneo. O secretário-geral da CUT, Renato Zulato, destaca que os
atos neste sábado são fundamentais para “mostrar e conversar com a população do
porquê o que aconteceu em 8 de janeiro não pode se repetir”. Perseguido na
época da ditadura, ele observa que hoje os mais jovens só sabem do retrocesso
que foi esse período pelo que é contado da história.
“Nós não
podemos estar ameaçados a cada momento por um golpe, porque alguém não
concordou com o resultado das urnas, com a eleição de um presidente. Nós não
queremos golpe militar nunca mais no Brasil. (…) E uma das nossas bandeiras é o
‘sem anistia’, porque o nosso objetivo é estar sempre defendendo a democracia
contra qualquer golpe judicial, midiático, porque esses golpes são para calar a
boca do povo. Tem muita gente grande envolvida nisso. Então, nós queremos que
essas pessoas, que financiaram o golpe, sejam punidas, porque senão houver
punição elas vão tentar de novo”, afirma Zulato.
O
ato progressista também afirma solidariedade internacional e preocupação com os
direitos humanos, em especial com o genocídio em curso na Palestina promovido
pelo governo sionista de Israel. E dá sequência aos protestos do dia 8 de
março, Dia Internacional da Mulher, e que no último dia 14 homenageou a
vereadora Marielle Franco, assassinada há seis anos.
Confira
os locais com atos confirmados:
Aracaju
(SE) – O ato será na sexta-feira (22). A saída é da porta da Deso, a partir das
7h da manhã. Clique aqui para mais informações.
Boa Vista
(RR) – Praça Germano Sampaio (Pintolândia), às 17h
Belém
(PA) – Escadinha do Cais, às 9h
Belo
Horizonte (MG) – Praça Afonso Arinos, às 9h
Brasília
(DF) – Funarte, às 16h
Campo
Grande (MS)- Praça do Rádio, às 9h
Curitiba
(PR) – Praça Santos Andrade até a Boca Maldita, às 9h
Florianópolis
(SC) – O ato será na sexta-feira (22), com concentração em frente à Catedral e
início às 16h
Fortaleza
(CE) – Praça do Ferreira , às 8h30
Goiânia
(GO) – Praça Cívica, Setor Central, às 14h
João
Pessoa (PB) – Praça da Lagoa, às 15h
Osasco
(SP) – Calçadão em frente ao Shopping, às 13h
Porto
Alegre (RS) – Largo Glênio Peres, com caminhada até usina do Gasômetro, às 15h
Recife
(PE) – Praça do Derby, às 10h
Rio
de Janeiro (RJ), na Rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas, às 10h
Salvador
(BA) – Largo do Pelourinho, às 15h
São
Luís (MA) – Praça Deodoro, às 9h
São
Paulo (SP) – Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP,
Centro, às 15h
Comissão de Ética Pública da Presidência
puniu com "censura ética" o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães e
o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga
Por Andreia Verdelio, repórter da Agência Brasil - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República puniu o
ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o ex-ministro da
Saúde, Marcelo Queiroga. A penalidade foi uma “censura ética”, aplicável a
autoridades que já deixaram o cargo, conforme o Código de Conduta da Alta
Administração Federal.
A reunião ordinária da comissão, para julgamento de
processos, ocorreu na última terça-feira (20). Para autoridades no exercício do
cargo, a penalidade é a advertência, com a possibilidade de sugestão de
demissão, conforme o caso.
Em março do ano passado, Pedro Guimarães virou réu na Justiça
Federal por denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do
banco estatal. A ação tramita sob sigilo e a defesa do executivo nega as
acusações. A comissão de ética da Presidência, entretanto, entendeu que há um
“robusto acervo probatório” e constatou a infração ética.
Já o ex-ministro Marcelo Queiroga foi julgado por infração
ética decorrente de pronunciamento público indevido. Uma defesa por escrito foi
apresentada por Queiroga, mas a comissão constatou a “ocorrência de infração às
normas éticas”.
Outros processos - No total,
39 processos constavam na pauta da reunião, para deliberação da comissão, sendo
17 consultas sobre conflito de interesses no âmbito do Poder Executivo federal,
e 20 processos éticos. Dois processos de apuração ética foram instaurados, oito
arquivados, sete retirados de pauta e três tiveram aplicações de censura ética,
entre eles os de Guimarães e Quiroga.
A terceira censura ética foi aplicada ao ex-secretário
Nacional de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual do Ministério do
Turismo, Felipe Carmona Cantera, por desvio ético decorrente de manifestação
indevida em rede social, com ofensa pública a outra autoridade. O ex-secretário também apresentou defesa escrita.
Os conselheiros também julgaram supostos desvios éticos de
ministros de Estado do governo atual. Os processos foram arquivados por
ausência de materialidade. Os ministros citados foram Juscelino Filho
(Comunicações), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Fernando Haddad (Fazenda),
Flávio Dino (ex-Justiça e Segurança Pública), Nísia Trindade (Saúde), Marina
Silva (Meio Ambiente) e Ana Moser (ex-Esportes).
Ainda foi arquivado o processo contra a secretária
Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério
da Mulher, Família e Direitos Humanos, Symmy Larrat Brito de Carvalho. A
denúncia indicava suposto desvio ético decorrente de utilização de termo chulo
em seu mini currículo nas redes sociais, com possível dano para a imagem do
órgão público ao qual representa. A comissão arquivou o processo diante da
ausência de materialidade.
Tenente-coronel foi ouvido no Supremo
após criticar atuação da Corte e da PF
Agência Brasil - O
ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a
prisão do tenente-coronel Mauro Cid. A prisão ocorreu após ele prestar
depoimento por uma hora nesta sexta-feira (22), na sala de audiências do STF. O
ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi chamado a prestar depoimento após a
revista Veja publicar áudios em que o militar critica a atuação do magistrado e
da Polícia Federal.
O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo
desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também
esteve presente um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR), além
de sua defesa.
A prisão foi determinada por descumprimento de cautelares
impostas contra Cid e por obstrução de Justiça. Após ser comunicado da prisão,
ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames.
De acordo com a reportagem da Veja, Cid afirmou que foi
pressionado pela PF a delatar acontecimentos dos quais não tinha conhecimento
ou “o que não aconteceu”.
O ex-ajudante também afirmou, segundo a publicação, que a
Procuradoria-Geral da República e Alexandre de Moraes, relator das
investigações sobre o militar no STF, têm uma “narrativa pronta” e estariam
aguardando somente o momento certo de “prender todo mundo”.
Delação premiada
- Mauro Cid fechou acordo de
colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura
fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às
vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de
Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.
Defesa - Após a divulgação da matéria, em comunicado, a
defesa de Mauro Cid não negou a autenticidade dos áudios. Os advogados disseram
que as falas “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a
angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos
da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e
colegas de farda”.
Motivos citados foram descumprimento de
medidas e obstrução de Justiça
O ministro Alexandre
de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta sexta-feira (22) a
prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair
Bolsonaro.
A decisão ocorre após o vazamento de
áudios em que Cid faz ataques à Polícia Federal e ao ministro
Moraes. Nas gravações divulgadas pela revista Veja, Cid acusa o magistrado e
agentes da PF de estarem com a "narrativa pronta" nas investigações
sobre a tentativa de golpe de Estado.
Cid foi preso pela primeira vez em maio
de 2023, nas investigações sobre a falsificação de cartões de vacinação de
Bolsonaro. Em setembro, após seis meses de detenção, o ex-auxiliar fechou um
acordo de delação premiada, e foi solto.
Ex-policial penal bolsonarista Jorge
Guaranho será levado ao Tribunal do Júri no dia 4 de abril, em Foz do Iguaçu
O ex-policial penal
bolsonarista Jorge Guaranho, preso por matar a tiros o guarda municipal e
tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, durante sua festa de
aniversário em 2022, está sem advogado de defesa após o Escritório Dalledone e
Advogados Associados renunciar ao caso por falta de pagamento.
"A renúncia foi motivada pelo inadimplemento
contratual. Ressaltamos que não está relacionada ao mérito do caso em si, mas
sim a questões contratuais específicas", disse o escritório em nota, de
acordo com a coluna Painel,
da Folha de S. Paulo.
Na terça-feira (19), o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Ricardo Lewandowski, demitiu Guaranho do cargo de servidor da
Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) no âmbito de um Processo
Administrativo Disciplinar (PAD).
Com o julgamento marcado para o dia 4 de abril, o juiz
Hugo Michelini Júnior determinou a intimação do réu para que ele constitua um
novo defensor no prazo de cinco dias.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo