domingo, 17 de março de 2024

Presidente do STM critica Bolsonaro: “Um erro um governo com tantos militares”

 

Francisco Joseli Parente Camelo. (Foto: Reprodução)

Francisco Joseli Parente Camelo, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), expressou sua opinião sobre a presença de militares no governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, chamando-a de erro. Ele fez esses comentários durante uma entrevista ao programa CNN Entrevistas no sábado (16).

“Acho [que foi um erro], não podemos ter um governo com tantos militares”, afirmou.

Parente Camelo enfatizou a importância de os militares estarem subordinados ao poder civil e destacou que o ministro da Defesa deve ser civil. Ele ressaltou que os militares têm competências específicas, como garantir os poderes constitucionais e a ordem pública, e não devem se envolver na política.

O presidente do STM afirmou que os militares devem trabalhar dentro de suas competências, protegendo as fronteiras terrestres, marítimas e aeroespaciais, além de ajudar a população em momentos de desastres e calamidades, desempenhando essas funções com excelência.

“Nós, militares, temos que estar subordinados ao poder civil. O ministro da Defesa tem que ser civil. Nós temos a nossa competência como prevê a Constituição, a garantia dos poderes constituições e da lei da ordem. É para isso que temos que nos preparar e não se misturar com a política”, disse.

“Quando necessário, ajudando a população em momentos de desastres, em momentos de calamidades. É isso que nós fazemos e fazemos com muita maestria”.

Atos terroristas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023. (Foto: Reprodução)

Ele também mencionou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de trazer para Tribunal a competência de julgar crimes como a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram alvo de terroristas em Brasília.

“O ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão e fundamentou de maneira brilhante que o crime era da Justiça comum”, declarou.

“Estamos ao lado do STF, não estamos contra”.

Fonte: DCM com programa CNN Entrevistas

Gilmar Mendes: “Lava Jato terminou como uma organização criminosa”


O ministro Gilmar Mendes em entrevista. (Foto: Valter Campanato)

 Em seu gabinete, na cobertura do prédio anexo do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes despacha cercado de fotos com jogadores e personalidades do futebol brasileiro. Os livros jurídicos dividem espaço nas paredes com bolas, troféus, medalhas e dezenas de camisetas de times autografadas. “Pelezista” declarado, o ministro também ostenta diversos quadros com fotos tiradas ao lado do eterno Camisa 10 da seleção brasileira.

Decano do STF, com 22 anos de toga, Mendes recebeu as equipes da Agência Brasil e da TV Brasil nesse espaço depois das 20h de uma terça-feira. Ainda terminava seu jantar, na mesma mesa de reuniões usada para o trabalho, mas não se perturbou ao perceber a entrada de jornalistas e da equipe de imagem. “Tudo bem, como vai?”, cumprimentou, antes de retomar a refeição.

Pouco avesso a sorrisos, como de costume, retirou-se para uma sala anexa após o jantar para, minutos depois, retornar para a entrevista. Sentou-se calmamente na cadeira de seu gabinete, já sabedor do tema da conversa.

A história acabou por lhe dar razão, após ser criticado nos primeiros anos de Operação Lava Jato. E foi assim que discorreu sobre o tema, com a tranquilidade de quem não se perturbou diante dos mitos e heróis sem capa surgidos durante esse período. Essas mesmas figuras seriam destronadas com o passar do tempo.

O início da operação completa dez anos neste domingo, dia 17 de março e, para o ministro, o balanço é “marcadamente negativo”. Em sua opinião, a única lição aprendida pelo país foi a de não combater o crime praticando outros crimes. Gilmar Mendes afirma ter sido ele a primeira voz a se levantar contra os abusos da operação, como as prisões alongadas em Curitiba e as delações inconsistentes.

O ministro estabelece uma relação contraditória entre a Lava Jato e as atividades que a operação buscava combater.

“Na verdade, a Lava Jato terminou como uma verdadeira organização criminosa, ela envolveu-se em uma série de abusos de autoridades, desvio de dinheiro, violação de uma série de princípios e tudo isso é de todo lamentável”.

Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Reprodução)

Durante a operação, Gilmar Mendes foi figura central em decisões importantes para os rumos da Lava Jato. Entre elas, a que declarou a incompetência da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba e anulou as ações penais contra Luiz Inácio Lula da Silva. O magistrado também votou para considerar o ex-juiz Sergio Moro parcial em processos da operação.

Confira os principais trechos da entrevista:  

Agência Brasil: Ministro, a Operação Lava Jato completa dez anos no dia 17 de março, o senhor acha que a Lava Jato foi boa ou ruim para o Brasil? Qual é o saldo?
Gilmar Mendes: Eu acho que a Lava Jato fez um mal enorme às instituições. Bem inspirada talvez, no início, ela acabou produzindo uma série de distorções no sistema jurídico político. Por isso, o meu balanço é marcadamente negativo. Mas é claro que nós aprendemos da história, inclusive dos fatos negativos na vida dos povos, na vida das nações. Então, alguém sempre poderá dizer algo positivo. Nós aprendemos como não fazer determinadas coisas. E, nesse sentido, se pode até extrair aspectos positivos. O que a gente aprendeu? Eu diria em uma frase: não se combate o crime cometendo crimes. Na verdade, a Lava Jato terminou como uma verdadeira organização criminosa, ela envolveu-se em uma série de abusos de autoridades, desvio de dinheiro, violação de uma série de princípios e tudo isso é de todo lamentável.

Agência Brasil: Hipoteticamente: temos uma suspeita de corrupção no Brasil. Como agir corretamente, como proceder?
Mendes: A primeira coisa é não inventar a roda, é fazer aquilo que se tem que fazer, deixar que as autoridades policiais façam as investigações, que o Ministério Público faça o seu acompanhamento. Hoje, o país dispõe de uma série de instrumentos para isso. E não imaginar que nós vamos ter heróis voadores, que vamos ter pessoas que resolvem com um milagre a questão da corrupção no país. E fazer as coisas com o devido processo legal. Acho que isso é extremamente importante. Investigações espetaculares, tonitruantes, a gente tem aí aos montões e depois nós temos apenas um resto de lixo em anulações, em não há aproveitamento de provas, como acabou ocorrendo aqui na Lava Jato. Acho que o que a Lava Jato vai ensinar ao sistema jurídico processual brasileiro é como não se fazer determinadas coisas e ensinar que nós devemos ser extremamente cautelosos em relação a essas questões, aos procedimentos jurídicos, para não produzirmos situações estapafúrdias.

Agência Brasil: A punição às empresas e às pessoas foi além da conta?
Mendes: Tudo o que é excessivo e tudo que é indevido, certamente, é além da conta. Nós vamos ter que discutir isso agora. Certamente, muitos vão dizer: ‘ah, tem réus confessos que estão sendo isentados de culpa por conta de falhas processuais’, mas é assim no Estado de Direito em qualquer lugar. Então, não há nenhuma surpresa em relação a isso e vamos ter que fazer também um exame caso a caso, isso não se resolve em um juízo completo, direto. E é isso que nós estamos fazendo e temos feito, tivemos o processo do Lula e outros. Então, me parece que nós fomos de uma euforia quase alcoólica a uma depressão, e os dois estados não são bons. É importante que nós estejamos atentos para fazermos o trabalho de maneira correta e acho que é isso que nós temos que inculcar nos agentes policiais, nos agentes de Receita, nos agentes investigadores todos, do Ministério Público e os próprios juízes.

Agência Brasil: Muito antes da Vaza Jato, o senhor já dizia que o STF teria um encontro marcado com a Operação Lava Jato, o que que havia? O que o senhor ouvia nas audiências com os advogados, qual era a percepção na época?
Mendes: Já se disse que o problema do diabo não é que ele seja o diabo, né? É que ele é velho, ele é experiente. Então, a gente aprende a fazer essas leituras e colhe também experiências. A primeira coisa que eu vi, acho que foi em 2015, foram as prisões alongadas de Curitiba. E, claro, os advogados passaram a dizer que as prisões alongadas eram utilizadas como uma forma de tortura para obter delações. E delações que muitas vezes se mostraram inconsistentes. Delações que muitas vezes se transformaram em acordos de leniência, por isso os questionamentos de agora. Então, nós tivemos toda a essa situação e eu fui talvez a primeira voz a levantar contra essa situação.

E depois ganhei a convicção de que não se tratava apenas de uma irregularidade procedimental ou processual e que na verdade nós estávamos diante de um movimento político, como depois se revelou no contexto geral: [Sergio] Moro [virou] o ministro da Justiça de Bolsonaro, Deltan Dallagnol, um ativista político. E a gente também descobriu, isso é uma coisa bastante peculiar, que o volume de dinheiro com o qual eles se envolviam também os estimulou a ter suas próprias empresas ou participar disso. Aí surge a tal Fundação Dallagnol lá em Curitiba. Aqui em Brasília surge também algo semelhante com a tal Operação Greenfield. A gente descobre que esses nossos ‘combatentes da corrupção’ gostavam muito de dinheiro, o que é uma contradição nos próprios termos. O ministro Salomão [Luis Felipe Salomão, corregedor Nacional de Justiça] está encerrando um trabalho sobre essa questão e diz que há uma quantia perto de R$ 1 bilhão que não se sabe para onde foi, do dinheiro que estava depositado na vara em Curitiba. Então, isso precisa ser esclarecido.

Agência Brasil: O senhor já disse anteriormente que todo o sistema político e o governo na época da Lava Jato foram ingênuos. Como o senhor avalia o comportamento do STF nesse período?
Mendes: A Operação Lava Jato não era uma operação puramente judicial, policial ou de investigação administrativa, eles fizeram uma força-tarefa e lograram um apoio público muito grande, um apoio de mídia. E eu tenho a impressão que esse apoio de mídia teve também um efeito inibitório sobre o Supremo Tribunal Federal. Eu acompanhei os primeiros habeas corpus desde 2014, que começaram a chegar, o ministro Teori  [ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF] era o ministro relator e havia já essa força não só de Moro e de sua equipe, mas também da Procuradoria-Geral, Janot [Rodrigo Janot, então PGR]. E é capaz que o Tribunal naquele momento não tenha tido a leitura devida de todas as questões envolvidas do ponto de vista político, e isso demorou a se consolidar. Tanto é que quando eu mesmo assumo um papel de mais crítico do sistema fico também um pouco isolado e a mídia toda dizia: “essa decisão parece contrariar a Lava Jato”, como se a gente estivesse contrariando Roma ou falando mal do papa. Então, havia um domínio em relação a isso. E houve até operações que foram feitas nesse espírito, ainda que não conduzidas pela Lava Jato, por exemplo, aquela operação do Joesley [Batista, ex-presidente da JBS] vis-à-vis ao presidente da República Michel Temer em que, obviamente, o que o presidente disse foi uma coisa, o que foi divulgado foi outra. E isso foi divulgado pela Globo, portanto em uma combinação certamente do procurador-geral Janot com a direção da Globo ou setores de mando na instituição. Depois se viu que aquilo era falso.

Agência Brasil: Ministro, se a Vaza Jato não tivesse acontecido, qual teria sido desfecho da Operação Lava Jato, na sua avaliação?
Mendes: Eu tenho impressão, por exemplo, que no meu processo, que foi talvez um turning point nessa questão, que foi o processo do presidente Lula sobre a suspeição, eu até disse isso no voto: nós tínhamos uma perspectiva já de afirmação da suspeição com os elementos existentes nos autos. Acho que teríamos chegado ao mesmo resultado, mas é inegável que a Vaza Jato mostrou que o rei estava nu. Mostrou como eram feitos os pastéis e como eles eram malfeitos. Então, tudo aquilo que nós supúnhamos ou intuíamos foi confirmado.

Agência Brasil: Houve desvio, mas também houve muito prejuízo para dezenas de empresas que foram prejudicadas. Como combater a corrupção sem a derrocada da economia?
Mendes: Eu acho que esse também é um aprendizado. Naquele momento, me parece que o Brasil estava vivendo uma fase muito peculiar: o governo Dilma débil, fraco, vem o governo Temer também acusado, envolto naquelas mesmas circunstâncias. O sistema político estava no chão, e os procuradores e o próprio Moro eram como se déspotas esclarecidos, ou nem tanto, podiam fazer o que quisessem. Acho que é um modelo de difícil reaplicação hoje. Então, dificilmente todas essas circunstâncias históricas vão se consolidar para uma tal situação. Mas eu me pergunto se não é o caso de, de fato, nós mudarmos a legislação e eventualmente separarmos a empresa e pensarmos inclusive em modelos de direito comparado para eventualmente punirmos os agentes empresariais e separamos a empresa. Há empresas que empregavam 150 mil pessoas hoje empregam 14, empresas que foram destruídas. E há também todo um discurso de que isso também se fez atendendo a interesses internacionais. E nem isso a gente pode negar peremptoriamente.

Fonte: DCM com Agência Brasil

Cidade de SP: 88% são a favor das câmeras corporais da PM, diz pesquisa


Uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares do estado de São Paulo para registro das suas ações, implementada em 18 unidades, ajudou a reduzir violência policial. (Foto: Reprodução)

 Uma pesquisa do Datafolha revelou que 88% dos moradores da cidade de São Paulo apoiam o uso de câmeras corporais pela polícia. O estudo, realizado nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 pessoas e apontou que oito em cada dez entrevistados defendem o uso generalizado desses equipamentos, destacando sua eficácia na prevenção de ações violentas.

Apenas 8% dos entrevistados se mostraram contrários ao uso das câmeras corporais, enquanto 3% se mostraram indiferentes. A pesquisa abrangeu diversos segmentos da sociedade, revelando que tanto brancos quanto pretos, ricos e pobres, homens e mulheres, além de apoiadores de diferentes correntes políticas, concordam com a medida.

No estado de São Paulo, cerca de 10.125 câmeras já estão em uso, distribuídas entre os policiais militares ativos, o que corresponde a aproximadamente 12% do total de profissionais. Os dados mais recentes da SSP indicam que esses equipamentos estão presentes em metade dos batalhões estaduais.

Apesar do amplo apoio da população e dos benefícios evidenciados por estudos, como a redução de mortes e o aumento da produtividade policial, o programa de câmeras corporais enfrenta desafios. Desde o início do governo Tarcísio de Freitas, houve estagnação no número de câmeras e redução no orçamento, mesmo diante de resultados positivos.

Fonte: DCM

Quem é o deputado que defendeu Gleisi da agressão de membro do MBL


O deputado Fernando Mineiro. (Foto: Marcos Oliveira

 Na última sexta-feira (15), a líder nacional do PT Gleisi Hoffmann foi agredida por um influenciador ativista do MBL durante seu desembarque no Aeroporto Internacional de Natal, no Rio Grande do Norte.

Durante a confusão, ela foi defendida pelo deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Fernando Mineiro (PT).

Fernando Mineiro: atuação política

Fernando Mineiro, 67, é natural de Curvelo, Minas Gerais e foi o terceiro candidato mais votado em Natal (RN) para a Câmara dos Deputados, com 98.070 votos. Formado em Biologia pela UFRN e professor da Rede Estadual de Educação, atualmente, cumpre seu quarto mandato. Além de sua atuação como deputado, ele já cumpriu outras quatro atuações como vereador na Câmara Municipal de Natal.

Mineiro também tem forte participação em movimentos estudantis, populares e sindicais na cidade de Natal e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores – PT e da Central Única dos Trabalhadores – CUT no Estado.

Seus principais eixos de atuação são as áreas de educação, saúde, finanças públicas, política urbana, meio ambiente, economia solidária, agricultura familiar, cultura, juventude, além de acompanhar e participar da luta por direitos das mulheres, indígenas e dos movimentos pela igualdade racial e diversidade sexual.

No final de 2023, o parlamentar participou de uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente para discutir providências a serem tomadas no enfrentamento de uma provável intensificação da estiagem na região Nordeste neste ano. Fernando, na ocasião, conduziu o debate.

Para ele, a seca nordestina é um fenômeno natural e não pode mais continuar sendo tratada como uma questão emergencial, havendo a necessidade de medidas estruturais. Ele destacou como problema grave a política de acesso à água, acrescentando que a questão não é de falta do recurso natural, mas de acesso desigual da população.

Mineiro defendeu Gleisi Hoffmann de agressão

Após a confusão, Gleisi publicou um vídeo nas redes sociais para agradecer as mensagens de apoio. A presidente do PT também disse que Polícia Federal (PF) já está investigando o caso, e que tomará todas as medidas cabíveis contra o agressor.

“O elemento que me agrediu já é denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais, e também por agressão a outras pessoas. Ele serve a essa turma bolsonarista. É um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas”, afirmou.

No vídeo da agressão, compartilhado nas redes, é possível observar o momento em que o homem bate com o celular no rosto da parlamentar.

Fonte: DCM

Pesquisa eleitoral mostra disputa acirrada pela Prefeitura de Curitiba, com empate técnico entre cinco pré-candidatos

 

Pesquisa da Radar Inteligência mostra empate técnico entre Eduardo Pimentel, Beto Richa, Luciano Ducci, Deltan Dallagnol e Ney Leprevost

Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba: quem será o novo prefeito? (Foto: Luiz Costa/SMCS)

Foi divulgada neste domingo (17 de março) a primeira pesquisa eleitoral registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tendo em vista a disputa pela Prefeitura de Curitiba na eleição municipal deste ano. E o cenário que se apresenta é de uma disputa acirrada, com empate técnico (por conta da margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos) na liderança entre cinco pré-candidatos.

Quem aparece como tendo maior intenção de voto na pesquisa é o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com 15,8%, seguido pelos ex-prefeitos Beto Richa (PSDB), com 13,1%, e Luciano Ducci (PSB), com 12,3%. Na sequência aparecem ainda (e também empatados na liderança, tecnicamente) o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo), com 11,5%, e o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), com 10,9%.


Mais atrás estão Paulo Martins (PL), com 4,7%; Maria Victoria (PP), com 3,3%; Luizão Goulart (Solidariedade), com 3,2%; Carol Dartora (PT), com 2,6%; e Goura (PDT), com 2,5%.

Além disso, entre os entrevistados, 7,8% disseram que votariam em nenhum, branco ou nulo; e 12,3% não sabem ou não opinaram.


O levantamento, feito e contratado pelo Instituto Radar Inteligência, tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, 816 eleitores curitibanos foram ouvidos nos dias 11, 12 e 13 de março. O intervalo de confiança é de 95% e o registro no TRE é PR-07339/2024.


Outros cenários

Num segundo cenário, com menos candidatos, Eduardo Pimentel tem 24%, sendo seguido de Ney Leprevost (19,2%), Luciano Ducci (17%), Carol Dartora (3,9%) e Goura (3,3%). Nenhum totaliza 13,4% e não sabe ou não respondeu 19,2%.


No terceiro cenário, Pimentel aparece com 21,5% das intenções de voto, Ducci tem 17,4%, Leprevost 16,4%, Dallagnol 12% e Paulo Martins 4,4%. Nenhum totaliza 10,9% e não sabe ou não respondeu 17,4%.


No quarto e último cenário de primeiro turno, Pimentel tem 28,3%, Ducci 23%, Dartora 4,4% e Goura 3,4%. Nenhum totaliza 18,4% e não sabe ou não respondeu 22,5%.


Segundo turno


No primeiro cenário de simulação de segundo turno, a pesquisa registrou empate técnico, com Pimentel numericamente à frente com 30,6% enquanto Ducci aparece com 28,8%.


No segundo cenário, o atual vice-prefeito aparece com 31,6% e o deputado Ney Leprevost registra 29,4% das intenções de voto.


No último cenário, Eduardo Pimentel lidera a disputa com 35,1% contra 20,5% de Deltan Dallagnol.


Rejeição


A pesquisa também mediu os candidatos com maior rejeição entre o eleitorado de Curitiba. Em primeiro lugar Beto Richa com 36,7%, seguido de Goura 4,9%, Deltan 4,5%, Maria Victoria 4%, Ney Leprevost 4,5%, Ducci 3,3%, Carol Dartora 3,1%, Eduardo Pimentel 2,2%, Paulo Martins 1,8% e Luizão Goulart 1,3%. Não sabe ou não opinou 34,6%.


Fonte: Bem Paraná

La Niña deve sustituir El Niño intenso; confira quando o fenômeno deverá chegar ao Brasil

 Ondas de calor e chuvas intensas em regiões já castigadas serão atenuadas no Brasil

População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro
População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Ondas de calor e chuvas intensas em regiões já castigadas serão atenuadas no Brasil, mas a seca pode piorar a situação em regiões como Pantanal. Depois de uma temporada de superaquecimento, as águas do oceano Pacífico dão sinais de que vão ficar mais geladas que o normal. Quase sem interrupção, o fenômeno El Niño será substituído por seu oposto, La Niña, após uma temporada de temperaturas recordes e eventos extremos em todo o Brasil. As informações são do G1.

La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, especialmente na região central e leste. Esse resfriamento das águas contrasta com o fenômeno El Niño, que é caracterizado pelo aquecimento anormal dessas mesmas águas. A previsão inicial é que a influência do La Niña, a partir de junho, causará chuvas acima da média em parte da região Norte, Minas Gerais e Bahia. Na região Sul, que registrou enchentes recordes em algumas localidades influenciado pelo El Niño, as chuvas agora devem ficar abaixo da média.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo

 

As conclusões constam de dois estudos que analisaram o impacto econômico da Lava Jato, que completa 10 anos

 

Sergio Moro e Deltan Dallagnol
Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Marcos Corrêa/PR | Pedro de Oliveira/ALEP)


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - A operação que prometia combater a corrupção no setor de petróleo e gás custou caro à economia e deixa o desafio da reconstrução de setores . A Lava Jato resultou na destruição de 4,44 milhões de empregos entre 2014 e 2017 e reduziu o Produto Interno Bruto (PIB) em 3,6% no mesmo período. De 2015 a 2018, as maiores construtoras brasileiras perderam 85% da receita.

As conclusões constam de dois estudos que analisaram o impacto econômico da Lava Jato, que completa 10 anos. O primeiro, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), rastreou os efeitos de 2014 a 2017 dos setores afetados diretamente e indiretamente pela operação. O segundo, das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mensurou as consequências sobre as construtoras e a indústria pesada.

O estudo da UFRJ e da Uerj estimou em R$ 142 bilhões as perdas nos setores de construção civil, indústria naval, engenharia pesada e indústria metalmecânica. Os efeitos, no entanto, vão além dos segmentos diretamente investigados pela operação e que tiveram de fechar delações premiadas e acordos de leniência.

Segundo o Dieese, dos 4,44 milhões de postos de trabalho perdidos, 2,05 milhões ocorreram nos setores e nas cadeias produtivas diretamente afetadas pela Lava Jato. Os 2,39 milhões de empregos restantes foram destruídos em setores prejudicados pela queda da renda e do consumo, como comércio, transporte e alimentação.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

 

Mega Sena acumula e prêmio vai a R$ 67 milhões

 

A quina teve 72 apostadores e cada um vai receber R$ 59.349,01. Os 5.712 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.068,70

(Foto: Ag. Brasil)


Agência Brasil - Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.701 da Mega Sena, sorteadas nesse sábado (16) à noite em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, na terça-feira (19), será de R$ 67 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 06 - 15 - 18 - 31 - 32 - 47.

A  quina teve 72 apostadores e cada um vai receber R$ 59.349,01. Os 5.712 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.068,70.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

 

Dados da economia surpreendem e projeções do PIB são revisadas para cima em 2024

 Economistas do J.P. Morgan projetam agora um crescimento de 2,2% para o PIB deste ano

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

A economia brasileira iniciou o ano de forma surpreendente, com indicadores que superaram as expectativas do mercado. Os dados referentes a janeiro revelaram um desempenho robusto no comércio varejista, nos serviços prestados e na geração de empregos formais. Esses resultados inesperadamente positivos estão alimentando uma perspectiva otimista para o crescimento econômico de 2024, levando alguns analistas a revisarem suas projeções para cima, aponta reportagem do Valor.

Os números divulgados esta semana contrariaram as previsões iniciais, indicando uma tendência de crescimento mais forte do que se esperava. As vendas no varejo restrito apresentaram um aumento significativo de 2,5%, enquanto o volume de serviços prestados registrou uma alta de 0,7%, ambos os casos surpreendendo os agentes do mercado. Além disso, a geração de empregos formais em janeiro superou em muito as estimativas, com a criação de 180 mil novas vagas, mais que o dobro do previsto.

Economistas do J.P. Morgan projetam agora um crescimento de 2,2% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, enquanto a Novus Capital indica uma expansão de 0,8% no primeiro trimestre. Essas projeções mais otimistas refletem a percepção de uma atividade econômica mais forte do que o esperado inicialmente. Além disso, alguns bancos, como o Natixis e o C6 Bank, já aumentaram suas estimativas de crescimento para o PIB de 2024, com base na análise de uma demanda interna saudável e potenciais impulsos nas despesas do governo e nas exportações.

Diante desses resultados inesperados, o mercado financeiro está reavaliando suas previsões e adotando uma postura mais otimista em relação ao crescimento econômico do Brasil para este ano. As revisões para cima nas projeções de crescimento do PIB refletem a confiança renovada na força da economia brasileira e nas perspectivas de recuperação após um período de estagnação.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

 

Ministro Mauro Vieira desembarca em Ramala, na Cisjordânia

 

O Ministro manterá reuniões com o chanceler da Autoridade Palestina e com outras autoridades, e participará de evento na Fundação Arafat

(Foto: Itamaraty )


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, desembarcou neste domingo (17) em Ramala, na Cisjordânia, procedente de Amã. O Ministro manterá reuniões com o chanceler da Autoridade Palestina e com outras autoridades, e participará de evento na Fundação Arafat.

De acordo com o Itamaraty, Vieira irá se encontrar com os representantes de cada nação e “passará em revista os principais pontos da agenda bilateral do Brasil com os respectivos países, sobretudo em temas como cooperação técnica, comércio e investimentos”.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro volta a contestar decisão do TSE que o condenou: ‘Por que me tornaram inelegível?’, perguntou a apoiadores

 Ele esteve em evento na Zona Oeste do Rio para oficializar a candidatura de Alexandre Ramagem (PL) à Prefeitura

Durante o evento político realizado no Rio de Janeiro, neste sábado (16), para oficializar a candidatura de Alexandre Ramagem (PL) à prefeitura do Rio, Jair Bolsonaro voltou a contestar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos, após acusações de disseminação de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. Questionando seus apoiadores, Bolsonaro perguntou: “Por que me tornaram inelegível?”.

Durante o discurso, Bolsonaro relembrou eleições passadas e afirmou que “decisões equivocadas têm suas consequências”. Ele também reiterou sua jornada até a Presidência, destacando seu governo entre 2019 e 2022, bem como a ascensão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao cargo de governador de São Paulo.

Ao lado do governador Cláudio Castro (PL) e do senador Flávio Bolsonaro (PL), o evento combinou elementos políticos e religiosos. Bandeiras de Israel foram vistas entre as do Brasil, assim como ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo.

Enquanto Bolsonaro participava desse evento de hoje, um dia antes o ministro Alexandre de Moraes, do STF, levantava o sigilo de depoimentos relacionados a um inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Utilizando trios elétricos e com uma multidão vestida de verde e amarelo, Bolsonaro percorreu seis cidades do litoral do Rio de Janeiro, apresentando candidatos a vereador e prefeito nessas localidades.

A divulgação de 27 depoimentos dados por militares, políticos e ex-assessores de Bolsonaro na sexta-feira reforçou as suspeitas investigadas pela Polícia Federal sobre o envolvimento do ex-presidente em uma trama para manter-se no poder e evitar a posse de Lula (PT).

Depoimentos-chave dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, sugerem não apenas o envolvimento de Bolsonaro, mas também de seu ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira, e do então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos.

Bolsonaro já foi condenado pelo TSE por disseminação de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, e enfrenta diversas outras investigações no STF. Como resultado, está inelegível até pelo menos 2030.

Caso seja processado e condenado por crimes como tentativa de golpe de Estado, tentativa de subversão do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro pode enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos. No entanto, ele ainda não foi formalmente acusado desses delitos.

Após a finalização da investigação pela PF, a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a decisão do STF sobre a transformação de Bolsonaro em réu, uma eventual prisão só ocorreria após a última etapa, caso ele seja condenado.

O objetivo do evento deste sábado foi apoiar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à prefeitura do Rio de Janeiro. A presença de Bolsonaro tinha como intuito reunir seus apoiadores em torno de Ramagem, cuja indicação para a disputa foi questionada após ele se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal.

O evento ocorreu na quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel, na zona oeste da capital. Esta área foi uma das que favoreceram a vitória de Bolsonaro sobre o presidente Lula na cidade.

A presença de Bolsonaro neste evento serviu como uma forma de pressão sobre Cláudio Castro para decidir se irá ou não apoiar o indicado pelo ex-presidente para a disputa.

A pré-candidatura de Ramagem se tornou incerta após ele ser alvo de investigação por suspeita de participação em monitoramentos ilegais durante sua gestão na Abin.

A ala mais próxima de Bolsonaro busca retratar Ramagem como um perseguido político, sugerindo uma conspiração entre o STF e o governo Lula. Esta estratégia visa a polarizar ainda mais a disputa com o prefeito Eduardo Paes (PSD), pré-candidato à reeleição, de forma a beneficiar o parlamentar do PL.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.